AULA 10 Materiais e Tratamento 1 - Rev.02

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Materiais e Tratamento I

Curso Superior de Tecnologia em


Gestão da Produção Industrial
Aula 10
Prof. Jeferson
Agosto 8, 15, 22, 29
Setembro 5, 12, 19, 26 - P1 (26/09/23)
Outubro 3, 10, 17, 24, 31 - P2 (21/11/23)
Novembro 7, 14, 21, 28 - P3 (05/12/23)
Dezembro 5, 12, 19

HORÁRIO
1900 - 2230 – 3ª Feira 3 H 30 M

➢ Média (P1 + P2 + T): 3 >= 6,0 1 slide = 3 à 4 minutos


20 DIAS X
➢ Trabalho em Aula x HORAS
3 H 30 15 x 4 = 1 hora
Plano de Aula
Dia Aula Conteúdo
08/08/23 Aula 1 Introdução à ciência e à engenharia dos materiais
15/08/23 Aula 2 Imperfeições nos Arranjos Atômicos e Iônicos I
22/08/23 Aula 3 Introdução à Seleção de Materiais par Engenharia
29/08/23 Aula 4 Imperfeições nos Arranjos Atômicos e Iônicos II
05/09/23 Aula 5 Propriedades Mecânicas dos Materiais I
12/09/23 Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais II
19/09/23 Aula 7 Propriedades Mecânicas dos Materiais III
26/09/23 Aula 8 Avaliação P1
03/10/23 Aula 9 Vista de P1/Utilização de Materiais Metálicos Ferrosos em Aplicações
de Engenharia
10/10/23 Aula 10 Utilização de Materiais Metálicos Não Ferrosos em Aplicações de
Engenharia
Plano de Aula
Dia Aula Conteúdo
17/10/23 Aula 11 Equilíbrio de Fases e Diagramas de Fases – VISTAS DE PROVA
24/10/23 Aula 12 Encruamento e Recozimento
31/11/23 Aula 13 Tratamento Térmico de Aços e Ferros Fundidos I
07/11/23 Aula 14 Tratamento Térmico de Aços e Ferros Fundidos II
14/11/23 Aula 15 Materiais Cerâmicos
21/11/23 Aula 16 Avaliação P2
28/12/23 Aula 17 Vistas de Prova P2
05/12/23 Aula 18 Avaliação P3/Vistas de Prova 3/Revisão de Faltas
12/12/23 Aula 19 Polímeros /Atividades e exercícios
19/12/23 Aula 20 Revisão de Avaliações e Fechamento de Notas
Objetivo da Disciplina

Identificar e conhecer as características dos principais materiais,


proporcionando o conhecimento necessário para sua seleção mais
adequada para o processo produtivo.
Ementa
Classificação dos materiais: metálicos, poliméricos, cerâmicos,
compósitos e naturais. Características e aplicações de materiais
e tratamentos na produção industrial. Definições, propriedades
e processamentos de materiais. Seleção econômica de
materiais.
Grupos de Trabalho
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6
Critérios de Avaliação

Fórmula :
IIF((P1+P2)/2<6,MAX(MAX((P1+P3)/2,(P2+P3)/2),(P1+P2)/2),(P1+
P2)/2)
Legendas :
Avaliação P3 - Avaliação teórica relativa aos temas abordados
em sala de aula e em atividades extra classe. - Avaliação P3
Avaliação P2 - Avaliação teórica relativa aos temas abordados
em sala de aula e em atividades extra classe. -Avaliação P2
Avaliação P1 - Avaliação teórica relativa aos temas abordados
em sala de aula e em atividades extra classe. - Avaliação P1

➢ Média (P1 + P2 + T): 3 >= 6,0


➢ Trabalho em Aula
Conteúdo Programático
➢Objetivo da aula
➢Conteúdo programático
➢Introdução
➢Definições
➢Atividade 1:
➢Conclusão
➢Bibliografia
Objetivo da Aula
Apresentar e desenvolver com os alunos os conceitos
para:
- Equifíbrio de Fases e Diagramas de Fases ->
- Estabelecer as condições nas quais é possível ocorrer a formação de soluções
sólidas.
- Explicar os efeitos da formação de uma solução sólida nas propriedades
mecânicas de materiais metálicos.
- Desenhar um diagrama de fases isomorfo indicando a temperatura de fusão de
cada elemento puro e das fases presentes em cada região.
- Calcular as quantidades e a composição de cada fase presente para cada ponto
em um diagrama de fases isomorfo.
- Explicar os efeitos do endurecimento por dispersão nas propriedades mecânicas
dos materiais metálicos.
- Desenhar um diagrama de fase eutético indicando a temperatura de fusão de
cada elemento puro, a temperatura eutética e as fases presentes em cada região.
- Calcular as quantidades e a composição de cada fase presente para qualquer
ponto em um diagrama
Introdução

A compreensão dos diagramas de fases para sistemas


de ligas é extremamente importante, pois existe uma
forte correlação entre a microestrutura e as
propriedades mecânicas; e o desenvolvimento da
microestrutura de uma liga está relacionado com as
características de seu diagrama de fases.
Diagrama de Fases
Diagrama de Fases
Introdução

Limite de Solubilidade
Para muitos sistemas de liga em uma temperatura
específica existe uma concentração máxima de átomos
de soluto que pode se dissolver no solvente para
formar uma solução sólida, isso é chamado de Limite
de Solubilidade.
Introdução

Limite de Solubilidade
Para muitos sistemas de liga em uma temperatura
específica existe uma concentração máxima de átomos
de soluto que pode se dissolver no solvente para
formar uma solução sólida, isso é chamado de Limite
de Solubilidade. A adição de soluto em excesso, além
desse limite de solubilidade, resulta na formação de
uma outra solução sólida ou outro composto, com uma
composição marcadamente diferente.
Diagrama de Fases
Limite de Solubilidade
Esse limite de solubilidade
do açúcar na água depende
da temperatura da água e
pode ser representado na
forma de um gráfico, no
qual a temperatura é
traçada ao longo da
ordenada (y), e a
composição (%p de açúcar)
é traçada ao longo da
abscissa.
Limite de solubilidade
A longo do eixo da
composição, o aumento na
concentração do açúcar, se dá
da esquerda para a direita, e a
porcentagem de água é lida da
direita para esquerda. Uma
vez que apenas dois
componentes estão envolvidos
(açúcar e água), a soma da
concentração em qualquer
composição será igual a 100%.
Fases

Uma fase pode ser definida como uma porção


homogênea de um sistema que possui características
físicas e químicas uniformes. Todo material puro é
considerada uma fase; da mesma forma, também o são
todas as soluções sólidas, líquidas e gasosas.
Fases
Por exemplo, a 20°C, a
solubilidade máxima do
açúcar na água é de 65%p.
Na Figura, o limite da
solubilidade aumenta
ligeiramente com a
elevação da temperatura.
Fases

Quando uma substância pode existir em duas ou mais


formas polimórficas (por exemplo, possuindo tanto a
estrutura CFC quanto a CCC), cada uma dessas
estruturas será uma fase separada, pois suas
características físicas são diferentes.
Fases
Fases

Um sistema monofásico é denominado homogêneo. A


maioria das ligas metálicas e, dentro deste contexto, os
sistemas cerâmicos, poliméricos e compósitos são
heterogêneos.
Microestrutura

As propriedades físicas e, em particular, o


comportamento mecânico de um material dependem
da microestrutura. Nas ligas metálicas, a
microestrutura é caracterizada pelo número de fases
presentes, por suas proporções e pela maneira segunda
a qual elas estão distribuídas ou arranjadas.
Microestruturas - Micrografias
A figura apresenta o aspecto geral das microestruturas de ligas Al-
Si com 7 e com 11% Si, ambas no estado modificado com
estrôncio.

Figura 2 – Microestruturas típicas de liga A356 (Al-7%Si-0,3%Mg-0,14%Fe) (a) e de liga


A413 (Al-11%Si-0,13%Fe) no estado modificado com estrôncio. A fração volumétrica de
dendritas é de cerca de 50% na liga A356 (a) e de cerca de 20% na liga A413 (b).
Microestruturas
A microestrutura de uma
liga depende de variáveis
tais como os elementos de
liga presentes, suas
concentrações e, ainda, o
tratamento térmico da liga
(isto é, a temperatura, o
tempo de aquecimento a
essa temperatura, e a taxa
de resfriamento até a O gráfico da figura é um exemplo aproximado
temperatura ambiente). para um aço eutetóide, considerado
inicialmente em temperatura na região da
austenita (acima de 727°C, linha A) e
posteriormente arrefecido. – Curva TTT
Equilíbrio de Fases
O termo equilíbrio de fases,
refere-se ao equilíbrio na
medida em que este se
aplica a sistemas nos quais
pode existir mais que uma
única fase. O equilíbrio de
fase se reflete por uma
constância nas
características das fases de
um sistema ao longo do
Ponto Eutético: Trata-se do ponto de mais
tempo. baixa temperatura de fusão ou solidificação,
600°C. Ligas dessa composição são
denominadas ligas eutéticas.
Equilíbrio de Fases
Em muitos sistemas metalúrgicos e de materiais de
interesse, o equilíbrio de fases envolve apenas fases sólidas.
Nesse sentido, o estado do sistema é refletido nas
características da microestrutura, o que inclui
necessariamente não apenas as fases presentes e suas
composições, mas, também, a quantidade relativa das
fases e seus arranjos ou distribuições espaciais.
Diagrama de Fases

https://www.youtube.com/watch?v=jjIbBalZ5d8&t=1s
Diagrama de Fases
Muitas das informações sobre o controle da estrutura das
fases de um sistema específico são mostradas de maneira
conveniente e concisa no chamado diagrama de fases,
que também é denominado, com frequência, diagrama
de equilíbrio. Existem três parâmetros que podem ser
controlados externamente e que afetarão a estrutura das
fases: temperatura, pressão e composição.
Diagrama de Fases Binários

Outro tipo de Diagrama de Fases extremamente comum é


aquele em que a temperatura e a composição são os
parâmetros variáveis, enquanto a pressão é mantida
constante – normalmente em 1 atm.
Diagrama de Fases Binários
Os Diagramas de Fases
Binários são mapas que
representam as relações
entre a temperatura e as
composições e
quantidades das fases em
equilíbrio, as quais
influenciam a
microestrutura de uma
liga.
Interpretação dos Diagramas
de Fases
Para um sistema binário com composição e temperatura
conhecida e que esteja em equilíbrio, pelo menos três tipos
de informações são disponíveis: (1) as fases que estão
presentes, (2) as composições destas fases, e (3) as
porcentagens ou frações das fases.
Fases presentes

Estabelecer quais
fases estão presentes
é relativamente
simples. Deve-se
apenas localizar o
ponto temperatura-
composição no
diagrama e observar as
fases correspondentes
ao campo de fases
identificado.
Determinação da Composição das Fases
A primeira etapa na
determinação das composições
das fases, é localizar o ponto
temperatura composição no
diagrama de fases. Se apenas
uma fase estiver presente, a
composição dessa fase é
simplesmente a mesma que a
composição global da liga.
Nesta composição e temperatura,
A
onde encontra-se o ponto A,
apenas a fase α está presente
(60%p Ni – 40%p Cu a 1100°C).
Determinação
da Composição
das Fases

• Para uma liga com


composição e temperatura
localizada na região bifásica,
(ponto B) a situação é mais
complicada. Em todas as
regiões bifásicas, pode-se
imaginar a existência de
uma série de isotérmicas.
Essas linhas se estendem
pela região bifásica e
terminam, em ambas as
extremidades, nas curvas de
fronteiras entre fases.
Determinação da Composição
das Fases

Para calcular as concentrações de equilíbrio das duas


fases, usa-se o seguinte procedimento:
1. Uma linha de amarração é contruída pela região
bifásica na temperatura e que a liga se encontra.
2. São anotadas as interseções, em ambas as
extremidades, da linha de amarração com as fronteiras
entre as fases.
3. A partir dessas interseções, são traçadas linhas
perpendiculares à linha de amarração, até o eixo
horizontal das composições, onde é lida a composição
de cada uma das respectivas fases.
Determinação da Composição
das Fases
Determinação das
Quantidades das Fases
As quantidades relativas das fases presentes em equilíbrio,
também podem ser calculadas com o auxílio do Diagrama
de Fases. As regiões monofásicas e bifásicas devem ser
tratadas separadamente.
Para o cálculo em uma regiao bifásica deve-se utilizar a
linha de amarração em combinação com a Regra da
Alavanca.
Determinação das
Quantidades das Fases
Aplicar o seguinte procedimento para cálculo em região
bifásica:
1. A linha de amarração é contruída pela região bifásica
na temperatura em que se encontra a liga.
2. A composição global da liga é localizada sobre a linha
da amarração.
3. A fração de uma fase é calculada, tomando-se o
comprimento da linha de amarração desde a
composição global da liga até a fronteira entre as fases
para a outra fase e, então dividindo-se esse valor pelo
comprimento total da linha de amarração.
Determinação das
Quantidades das Fases
Aplicar o seguinte procedimento para cálculo em região
bifásica:
...
4.A fração da outra fase é determinada de maneira
análoga.
5.Se forem desejadas as porcentagens das fases, a fração
de cada fase é multiplicada por 100. Quando o eixo da
composição tem sua escala em porcentagem em peso, as
frações das fases calculadas usando a regra da alavanca
são as frações mássicas – a massa (ou peso) de uma fase
específica dividida pela massa (ou peso) total da liga.
Regra da Alavanca
A primeira coisa que precisamos fazer
é traçar uma isotérmica que se inicia
na linha liquidus passa pelo ponto B e
termina na linha solidus. Essa
isotérmica é conhecida como linha de
amarração. A partir dessa linha
traçamos três retas perpendiculares a
ela. A primeira, iniciando-se na
intersecção da isotérmica com a linha
liquidus e, estendendo-se até o eixo x;
a segunda, iniciando-se na intersecção
da isotérmica com o ponto B; e por
fim, a terceira, iniciando-se na
interseção da isotérmica com a linha
solidus:
Depois de traçar as retas, vamos agora
identificar cada ponto no eixo x;
CL é a composição da fase líquida
Cα é a composição da fase sólida
R é a porcentagem da fase sólida
S é a porcentagem da fase líquida
Determinação da Quantidade
das Fases
Considere o exemplo da figura anterior, em que a 1250°C ambas as
fases, α e líquido , estão presentes na liga com 35%p Ni – 65%p Cu.
Calcular a fração de cada uma das fases, α e líquido. Será usada a
linha de amarração construída para determinação das
composições das fases α e L. A composição global da liga é
localizada ao longo da linha de amarração das composições como
C0, enquanto as frações mássicas são representadas por WL e Wα
para as respectivas fases α e L. A partir da Regra da Alavanca pode
ser calculado como:
𝑆
𝑊L=
R+S
Ou pela subtração das composições
Cα − C0
𝑊L= C − C
α L
Determinação da Quantidade
das Fases
Para uma liga binária, a composição precisa ser especificada
apenas em termos de um dos seus constituintes; para o cálculo
acima, a porcentagem em peso de níquel será considerada (C0 =
35%p Ni, Cα = 42,5%p Ni e CL = 31,5%p Ni), e:

42,5 − 35
𝑊L= = 0,68
42,5 − 31,5
De maneira semelhante, para a fase α:

𝑅
𝑊α=
R+S
Ou pela subtração das composições
C − CL 35 − 3 1 ,5
𝑊L= C0 − C = 42,5 − 3 1 ,5 = 0,32
α L
Regra da alavanca

Cα − C0
𝑊L=
Cα − CL

C0 − CL
𝑊a=
Cα − CL
Comportamento Mecânico de
Ligas Ferro-Carbono
Devemos agora examinar o comportamento mecâncio das
ligas ferro-carbono com as microestruturas discutidas até o
momento – quais sejam a perlita fina e grossa, esferoidita, a
baianita e a martensita. Para todas as microestruturas, à
exceção da martensita, duas fases estão presentes (ferrita e
cementita); assim é possível explorar as várias relações entre
as propriedades mecânicas e as microestruturas que existem
para essas ligas.
Comportamento Mecânico de
Ligas Ferro-Carbono
Comportamento Mecânico de
Ligas Ferro-Carbono
Perlita
A cementita é muito mais dura, porém muito mais frágil, que
a ferrita. Assim, o aumento da fração de Fe3C em um aço,
enquanto outros elementos microestruturais são mantidos
constantes, resultará em um material mais duro e mais
resistente.
Atividade 1
Objetivo
1) Descrever as fases do Diagrama de Ferro-Carbono, os
pontos eutéticos e sua estrutura em função das
temperaturas e concentrações de Fe-C.
2) Fazer os cálculos abaixo:
Considere o exemplo da figura a seguir, em que a 1250°C
ambas as fases, α e líquido , estão presentes nas ligas com:
1) 37,5%p Ni – 62,5%p Cu – Ponto C
2) 41%p Ni – 59%p Cu – Ponto D.
Calcular a fração mássica de cada uma das fases, α e
líquido.
Gráfico

C D
1250

37,5 41
Conclusão

Podemos concluir que a composição,


temperatura e pressão são variáveis que
influenciam as microestruturas e
consequentemente as propriedades mecânicas
dos materiais.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia básica:
ASKELAND, D. R. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo: EditoraCengage, 2015.
FERRANTE, M. Seleção de Materiais. 3ªed. São Carlos: Editora UFSCAR, 2013.
CALLISTER, W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma introdução. 8ªEdição. Rio de
Janeiro: LTC, 2012.
Bibliografia complementar:
CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. 2ªed. Vol. III. São Paulo: Ed. Makron,2013.
CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. 2ªed. Vol. II. São Paulo: Ed. Makron,2013.
CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica.2ªed. Vol. I. São Paulo: Ed. Makron, 2013.
VAN VLACK, L. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. Rio de Janeiro:Elsevier,
2003.
SMITH, W. F.; HASHEMI, J. Fundamentos de Engenharia e Ciência dosMateriais. 5ªed.
Porto Alegre: McGraw-Hill, 2012.
SHACKELFORD, J.F. Ciência dos Materiais.6ªed. Brasília: Pearson PracticeHall, 2008.
CANEVAROLO, S.V. Ciência dos Polímeros.2ªed. São Paulo: ArtLiber Editora,2006.
Bibliografia Referencia
SMITH, W.; HASHEMI, J. Fundamentos de Engenharia e Ciências dos Materiais. 5ª
Edição. Editora AMGH. 2012.
ASHBY, M. Seleção de Materiais no Projeto Mecânico. 1ª Edição. Editora Elsevier -
Campus. 2011.
Problema – Exemplo 9.4
Determinação da quantidade Relativa dos Microconstituintes
Ferrita, Cementita e Perlita

Para uma liga com 99,65%p Fe-0,35%p C em uma temperatura


imediatamente abaixo da eutetoide, determine o seguinte:
(a) As frações da fase ferrita total e cementita.
(b) As frações de ferrita proeutetoide e perlita.
(c) A fração de ferrita eutetoide.
Problema – Exemplo 9.4
Solução

(a) Essa parte do problema é resolvida pela aplicação das


expressões para a regra da alavanca, com o emprego de
uma linha de amarração que se estende ao longo de todo
o campo das fases α + Fe3C. Assim, C’0 é igual a 0,35%pC,
e
6,70 −0,35
𝑊α = 6,70 −0,022 = 0,95
e
0,35 −0,022
Fe3C= 6,70 −0,022 = 0,05
Problema – Exemplo 9.4
Solução

(b) As frações de ferrita proeutetoide e de perlita são


determinadas usando a regra da alavanca e uma linha de
amarração que se estende apenas até a composição eutetoide

0,35 − 0,022
𝑊𝑃 = = 0,44
0,76 − 0,022
e
0,76 − 0,35
𝑊α′ = = 0,56
0,76 − 0,022
Problema – Exemplo 9.4
Solução

(c) Toda a ferrita está como preeutetoide ou como eutetoide


(na perlita). Portanto a seoma destas duas frações de ferrita
será igual à fração total da ferrita, ou seja,

𝑊α′ + 𝑊α𝑒 = 𝑊α
Em que 𝑊α𝑒 representa a fração da totalidade da liga
composta por ferrita eutetoide os valores para 𝑊α e 𝑊α′ foram
determinados nos itens (a) e (b) como 0,95 e 0,56,
respectivamente. Portanto:
𝑊α𝑒 = 𝑊α - 𝑊α′ = 0,95 – 0,56 = 0,39

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