Seminário (Caxumba, Sarampo, Rubéola e Varicela) - Compressed
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CAXUMBA, RUBÉOLA,
SARAMPO, VARICELA
DISCIPLINA: IMUNIZAÇÃO COMPONENTES:
PROFESSOR (A): DANIELA SOUZA SANTOS ANA CAROLINA ROCHA CAETANO DA SILVA
CURSO: TÉCNICO EM ENFERMAGEM JAQUELINE RODRIGUES MOREIRA
MÓDULO: AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE MARIA ELISA FERREIRA CHAGAS
(ACS)
Caxumba
OU PAROTIDITE INFECCIOSA
DESCRIÇÃO DA DOENÇA:
É mais comum em crianças no período escolar e
em adolescentes, mas também pode afetar
adultos em qualquer idade. Normalmente, a
caxumba tem evolução benigna, mas em alguns
raros casos pode apresentar complicações
resultando em internações e até mesmo em
morte.
Caxumba
OU PAROTIDITE INFECCIOSA
AGENTE ETIOLÓGICO:
A caxumba é causada por vírus da família
Paramyxoviridae, gênero Rubulavírus.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
O período de incubação
(até o aparecimento dos
sintomas) é de 12 a 25 dias,
sendo, em média, 16 a 18
dias.
TRANSMISSIBILIDADE
TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre por via aérea, por meio
da disseminação de gotículas, ou por contato
direto com saliva de pessoas infectadas. Já a
transmissão indireta é menos frequente, mas
pode ocorrer pelo contato com objetos e/ou
utensílios contaminados com secreção do
nariz e/ou boca.
FORMAS DE TRANSMISSÃO
DESCRIÇÃO DA DOENÇA:
A rubéola é uma doença aguda, de alta
contagiosidade, que é transmitida pelo vírus
Rubivirus, da família Togaviridae. A doença
também é conhecida como Sarampo Alemão.
No campo das doenças, infectocontagiosas está
representada pela ocorrência da Síndrome da
Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o
recém-nascido cujas mães de infectaram
durante a gestação.
Rubéola
ou rubella vírus
DESCRIÇÃO DA DOENÇA:
A rubéola é uma doença aguda, de alta
contagiosidade, que é transmitida pelo vírus
Rubivirus, da família Togaviridae. A doença
também é conhecida como Sarampo Alemão.
No campo das doenças, infectocontagiosas está
representada pela ocorrência da Síndrome da
Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o
recém-nascido cujas mães de infectaram
durante a gestação.
Rubéola
OU rubella virus
AGENTE ETIOLÓGICO:
A rubéola é uma doença aguda, de alta
contagiosidade, que é transmitida pelo vírus do
gênero Rubivirus, da família Togaviridae.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação
médio do vírus, ou seja,
tempo em que os primeiros
sinais levam para se
manifestar desde a infecção,
é de 17 dias, variando de 14 a
21 dias conforme cada caso.
TRANSMISSIBILIDADE
TRANSMISSÃO
EXANTEMA (ERUPÇÕES
VERMELHAS PELO CORPO)
TRATAMENTO
Em 2006 surtos de rubéola passaram a ocorrer nos estados de MG, RJ, CE, PB, MT e MS. Em 2007
foram confirmados surtos em 19 estados, perfazendo um total de 6.753 casos. A faixa etária mais
acometida é a de 20 – 39 anos de idade e 70% dos casos confirmados ocorreram no sexo
masculino. Em 2008 foi realizada a Campanha de Vacinação para Eliminação da rubéola para
homens e mulheres de 20 a 39 anos.
Nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Maranhão foi
acrescida a população de 12 a 19 anos no grupo alvo para vacinação. A cobertura vacinal geral foi
de 97%. Neste ano foram confirmados 2.155 casos em 22 estados. Após 2009 aos dias atuais não
foram confirmados mais casos de rubéola no Brasil, indicando a interrupção da transmissão
autóctone do vírus da rubéola, denominado 2B.
Sarampo
DESCRIÇÃO DA DOENÇA:
Saranpo é uma doença infecciosa grave, causada
por um vírus, e pode ser fatal.
AGENTE ETIOLÓGICO:
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O períoo de incubação, da
exposição até o surgimento
dos primeiros sintomas, é,
em média, de 17 dias (14 a 21
dias).
TRANSMISSIBILIDADE
TRANSMISSÃO
A trasnmissão do vírus do sarampo ocorre de
pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir,
falar ou respirar. O sarampo é tão contagioso
que uma pessoa infectada pode transmitir
para 90% das pessoas próximas que não
estejam imunes.
SINAIS E SINTOMAS
Após o registro dos últimos casos de sarampo no ano de 2015, o Brasil recebeu em 2016 a
certificação da eliminação do vírus. Nos anos de 2016 e 2017 não foram confirmados casos da
doença, no entanto, em 2018 o vírus voltou a circular, e em 2019, após um ano de franca circulação
do vírus, o Brasil perdeu a certificação de “país livre do vírus do sarampo”, dando início a novos
surtos da doença.
Nos anos de 2018 a 2022 foram confirmados 9.325, 20.901, 8.100, 676 e 44 casos de sarampo, nos
anos respectivamente. Em 2022, os estados que confirmaram casos foram: Rio de Janeiro, Pará,
São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado foi registrado no estado do Amapá, em
05/06/2022.
Varicela ou catapora
DESCRIÇÃO DA DOENÇA E
AGENTE ETIOLÓGICO:
PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
O período de incubação do
vírus Varicela, causador da
Catapora, é de 4 a 16 dias.
TRANSMISSIBILIDADE:
A transmissão se dá entre 1
a 2 dias antes do
aparecimento das lesões de
pele e até 6 dias depois,
quando todas as lesões
estiverem na fase de
crostas.
TRANSMISSÃO
A catapora é facilmente transmitida para outras
pessoas. O contágio acontece por meio do contato
com o líquido da bolha ou pela tosse, espirro,
saliva ou por objetos contaminados pelo vírus, ou
seja, contato direto ou de secreções respiratórias.
Indiretamente, é transmitida por meio de objetos
contaminados com secreções de vesículas e
membranas mucosas de pacientes infectados.
PERÍODO PRODÔMICO
inicia-se com febre baixa, cefaleia, anorexia e vômito, podendo durar de horas
até 3 dias. Na infância, esses pródromos não costumam ocorrer, sendo o
exantema o primeiro sinal da doença. Em crianças imunocompetentes, a
varicela geralmente é benigna, com início repentino, apresentando febre
moderada durante 2 a 3 dias, sintomas generalizados inespecíficos e erupção
cutânea pápulo vesicular que se inicia na face, couro cabeludo ou tronco
(distribuição centrípeta).
PERÍODO EXANTREMÁTICO
As lesões comumente aparecem em surtos sucessivos de máculas que evoluem
para pápulas, vesículas, pústulas e crostas. Tendem a surgir mais nas partes
cobertas do corpo, podendo aparecer no couro cabeludo, na parte superior das
axilas e nas membranas mucosas da boca e das vias aéreas superiores.
ATENÇÃO!
A varicela está associada à síndrome de Reye, que
ocorre especialmente em crianças e adolescentes
que fazem uso do ácido acetilsalicílico (AAS)
durante a fase aguda. Essa síndrome se caracteriza
por um quadro de vômitos após o pródromo viral,
seguido de irritabilidade, inquietude e
diminuição progressiva do nível da consciência,
com edema cerebral progressivo. A síndrome de
Reye é resultado do comprometimento hepático
agudo, seguido de comprometimento cerebral.
Portanto, está contraindicado o uso de AAS por
pacientes com Catapora (Varicela).
COMPLICAÇÕES
As principais complicações da catapora, nos casos severos ou
tratados inadequadamente, são:
encefalite;
pneumonia;
infecções na pele e ouvido.
Vacinação.
Isolamento: crianças com varicela não complicada só devem retornar à escola após
todas as lesões terem evoluído para crostas. Crianças imunodeprimidas ou que
apresentam curso clínico prolongado só deverão retornar às atividades após o
término da erupção vesicular.
Em 2013, o Ministério da Saúde introduziu a vacina tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela
(catapora), na rotina de vacinação de crianças entre 15 meses e 2 anos de idade que já tenham sido vacinadas com a primeira
dose da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
DOENÇAS VIRAIS:
AGRADECEMOS A
ATENÇÃO!