2012 f2 Resolucao Matabs
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a fase)
Proposta de resolução
GRUPO I
1. Para calcular o número de códigos diferentes, de acordo com as restrições impostas, podemos começar por
escolher a posição do 2, e assim existem 7 posições possı́veis.
Por cada uma das 7 escolhas anteriores, escolhemos outras duas posições (de entre as 6 disponı́veis para
posicionar os 5, logo existem 6 C2 escolhas diferentes.
Como as restantes posições são todas ocupadas por a, a colocação dos a corresponde a uma única
hipótese de posicionamento. Assim temos que o número total de hipóteses possı́veis é
7 × 6 C2 × 1 = 105
Resposta: Opção A
35
2. Como o valor médio da variável aleatória X é , temos que:
24
35 35 35 7×5 7
= 0 × b3 + 1 × a + 2 × 2a ⇔ = 0 + a + 4a ⇔ = 5a ⇔ =a ⇔ =a
24 24 24 24 × 5 24
Também sabemos que:
b3 + a + 2a = 1 ⇔ b3 + 3a = 1 ⇔ b3 = 1 − 3a
Substituindo o valor de a, temos:
r
7 21 24 21 3 1 1 1
b3 = 1 − 3 × ⇔ b3 = 1 − ⇔ b3 = ⇔ b3 = ⇔ b3 =
3
− ⇔ b= ⇔ b=
24 24 24 24 24 8 8 2
Resposta: Opção C
3. Como o penúltimo elemento da linha do triângulo de Pascal é 111, sabemos que essa linha tem 112 ele-
mentos, todas da forma 112 Cn .
Logo só existem 6 elementos desta linha que são inferiores a 105 :
111
C0 = 111 C111 (= 1); 111 C1 = 111 C110 (= 111) e ainda 111 C2 = 111 C109 (= 6105)
Porque
111
C3 = 111 C108 = 221 815 e todos os restantes são superiores a estes.
Logo, sabemos que existem 112 − 6 = 106 elementos superiores a 105 , num total de 112, ou seja, o
106 53
valor da probabilidade é =
112 56
Resposta: Opção B
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5. Sabemos que o declive da reta tangente (m) por ser calculado por:
π
• a tangente da inclinação: m = tg =1
4
• o valor da derivada no ponto de abcissa a
Determinando a expressão da derivada, vem:
x 0 x 0 1
x 0 +2 + (2)0 +0 1
f 0 (x) = ln +2 = 3 = 3 = 3 =
3 x x 6 x+6 x+6
+2 +
3 3 3 3
1
Logo, m = f 0 (a) =
a+6
Desta forma temos que:
1
= 1 ⇔ 1 = a + 6 ∧ a 6= −6 ⇔ a = −5
a+6
Resposta: Opção D
6. Como lim f (x) = 3 podemos afirmar que a reta horizontal definida pela equação y = 3 é uma assı́ntota
x→−∞
do gráfico de f
Como lim+ f (x) = +∞ podemos afirmar que a reta vertical definida pela equação x = 1 é uma assı́ntota
x→1
do gráfico de f
Como y = mx + b é uma assı́ntota não vertical do gráfico de f se lim (f (x) − mx) = b, então como
x→+∞
lim (f (x)−2x) = 1, temos que a reta definida por y = 2x+1 é uma assı́ntota não vertical do gráfico de f
x→+∞
Assim, a única opção em que são indicadas duas das três assı́ntotas identificadas é a opção (B).
Resposta: Opção B
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7. Como z2 = 3 + ki temos:
Logo 6 − k = 0 ⇔ 6=k
Resposta: Opção D
8. Designado por z e w os números complexos que têm por imagens geométricas os pontos F e A, respetiva-
mente. Assim temos que |z| = |w| = 3, porque os pontos A e F estão a igual distância da origem.
4 8π
Sabemos que o ângulo F OA tem amplitude × 2π = , porque os vértices do polı́gono dividem o
9 9
ângulo giro em 9 partes iguais.
10π Im(z)
Logo arg (w) = arg (z) +
9 F
Como o ponto A está dobre a parte negativa do eixo
3π
imaginário temos que arg (w) = , pelo que, substituindo
2
na igualdade anterior, vem: 4 arg (z)
× 2π
9
3π 8π 3π 8π
= arg (z) + ⇔ − = arg (z) ⇔ 0 Re(z)
2 9 2 9
Resposta: Opção B A
GRUPO II
1.
1.1. Sabemos que i0 = 1 , i1 = i , i2 = −1 e i3 = −i, e que é válida a igualdade in = ik , onde k é o resto
da divisão inteira de n por 4.
Assim, como 4n − 6 = 4n − 8 + 2 = 4(n − 2)+2 temos que i4n−6 = i2 = −1
π
Devemos escrever 2 cis − na f.a. para podermos somar as parcelas do numerador:
6 √ !
π π π π π 3 1
2 cis − = 2 cos − + i sen − = 2 cos − i sen =2 − i
6 6 6 6 6 2 2
Assim temos que:
√ !
√ 3 1
√ π
3 × (−1) + 2 − i √ √ 2
3 × i4n−6 + 2 cis − 2 2 − 3+ 3− i −i
π 6 = π = π 2 = π =
2 cis 2 cis 2 cis 2 cis
5 5 5 5
π
cis − 1 π π 1
7π
1
13π
= 2
π = cis − − = cis − = cis
2 cis 2 2 5 2 10 2 10
5
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4/7
Assim,
iπ πh
• Re (z1 + z2 ) = cos α − sen α e como α ∈ , , logo
4 2
cos α < sen α ⇔ cos α − sen α < 0, logo temos que Re (z1 + z2 ) < 0
• Im (z1 + z2 ) = sen α + cos α e como α é um ângulo do 1o quadrante,
sen α > 0 ∧ cos α > 0 ⇒ sen α + cos α > 0, logo temos que Im (z1 + z2 ) > 0
Ou seja, a representação geométrica de z1 + z2 no plano complexo, pertence ao 2.o quadrante.
2.
2.1. Como a experiência Analisar um pacote de açucar se repete dez vezes, de forma independente, a
distribuição de probabilidades da variável X:Número de pacotes
em condições de serem comercia-
lizados , segue o modelo binomial P (X = k) = n Ck pk q n−k .
p = P (5,7 < Y < 7,3) = P (6,5 − 2 × 0,4 < Y < 6,5 + 2 × 0,4) = P (µ − 2σ < Y < µ + 2σ) ≈ 0,9545
2.2. A resposta (I) (500 C30 − 498 C28 ) pode ser interpretada como:
O número total de grupos de 30 funcionários que se podem escolher são 500 C30 . Naturalmente em
alguns destes estão presentes as duas irmãs.
Se ao número total destes grupos subtrairmos o número de grupos em que as duas irmãs estão presen-
tes, ou seja, os grupos de 30 elementos que incluem as duas irmãs e mais 28 de entre os restantes 498
funcionários (498 C28 ), restam apenas os grupos onde está apenas uma das irmãs ou então nenhuma
delas, o que significa que pelo menos uma delas não integrará o grupo de funcionários escolhidos.
A resposta (II) (2 ×498 C29 + 498 C30 ) pode ser interpretada como:
Os grupos de 30 funcionários, que respeitam a condição defina, podem ser de dois tipos:
• Apenas uma das irmãs pertence ao grupo.
Existem 2×498 C29 grupos deste tipo, pois resultam de incluir 1 das 2 irmãs e mais 29 funcionários,
escolhidos de entre os restantes 498.
• Nenhuma das irmãs pertence ao grupo. Existem 498 C30 grupos deste tipo, pois resultam da
escolha de 30 funcionários do grupo de 498 funcionários que não incluı́ as irmãs.
Assim, 2× 498 C29 + 498 C30 representa o número de grupos que incluı́ apenas uma das irmãs, adicionado
ao número de grupos que não incluı́ nenhuma das irmãs.
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3. Temos que:
P A∩B ∩B P (A ∩ B) P (X ∩ Y )
P A ∩ B|B + P (A|B) = + Definição: P (X|Y ) =
P (B) P (B) P (Y )
P A ∪ B ∩ B + P (A ∩ B)
= Leis de De Morgan: X ∩ Y = X ∪ Y
P (B)
P A ∩ B ∪ B ∩ B + P (A ∩ B)
=
P (B)
P A ∩ B + P (A ∩ B)
= B∩B =∅ e X ∪∅=X
P (B)
P (B) − P (A ∩ B) + P (A ∩ B)
=
Teorema: P X ∩ Y = P (X) − P (X ∩ Y )
P (B)
P (B)
=
P (B)
=1 Hipótese: P (B) 6= 0
Logo, se P (B) 6= 0 então P A ∩ B|B + P (A|B) = 1 q.e.d.
4.
4.1. Temos que f (0) = 1 − ek+1
+
1 − e4x 1 − e4(0 )
1−1 0
lim+ f (x) = lim+ = = = (Indeterminação)
x→0 x→0 x 0+ 0 0
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4.2. Como a função f é contı́nua em R\{0}, porque resulta de operações sucessivas entre funções contı́nuas,
só podem existir assı́ntotas verticais quando x → 0− ou quando x → 0+ .
Calculando os limites temos:
1 − e4x − e4x − 1 −4 e4x − 1 e4x − 1
• lim f (x) = lim = lim = lim = −4 lim = −4
x→0+ x→0+ x x→0+ 1 x→0+ 4x x→0+ 4x
× 4x
4
(fazendo y = 4x, se x → 0+ , então y → 0+ )
ey − 1
= −4 lim+ = −4 × 1 = −4
y→0 y
| {z }
Lim. Notável
√ √
sen x ( sen x)(1 + 1 − x3 ) ( sen x)(1 + 1 − x3 )
• lim f (x) = lim √ = lim √ √ = lim √ =
x→0− x→0− 1 − 1 − x3 x→0− (1 − 1 − x3 )(1 + 1 − x3 ) x→0− 12 − ( 1 − x3 )2
√ √ √
( sen x)(1 + 1 − x3 ) ( sen x)(1 + 1 − x3 ) ( sen x)(1 + 1 − x3 )
= lim− = lim− = lim− =
x→0 1 − (1 − x3 ) x→0 1 − 1 + x3 x→0 x3
√ √
sen x 1 + 1 − x3 1+ 1 2
= lim− × lim− = 1 × = + = +∞
x→0 x x→0 x2 (0− )2 0
| {z }
Lim. Notável
4.3. Para estudar o sentido o sentido das concavidades e a existência de pontos de inflexão, começamos
por determinar a expressão da segunda derivada:
e4x (4x − 1)
g 00 (x) = 0 ⇔ − = 0 ⇔ −e4x (4x − 1) = 0 ∧ x2 6= 0 ⇔
x2 | {z }
PV, x > 0
1
⇔ −e4x = 0 ∨ 4x − 1 = 0 ⇔ x =
| {z } 4
Eq Imp
Assim, estudando a variação de sinal de g 00 e relacionando com o sentido das concavidades do gráfico
de g, vem:
1
x 0 4 +∞
g 00 (x) n.d. + 0 −
g(x) n.d. Pt. I.
Logo, podemos concluir que o gráfico de g:
• tem um único ponto de inflexão (de abcissa x = 14 )
• tem a concavidade voltada para cima no intervalo 0, 14
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5. A bissetriz dos quadrantes pares, é a reta de equação y = −x, logo as coordenadas dos pontos A e B
podem ser determinadas através da interseção do gráfico da função f com a reta y = −x.
y
Assim, traçando, na calculadora gráfica, os gráficos da
função f e da reta, numa janela compatı́vel como o A
6,85
domı́nio da função f , (−7 ≤ x < 0) - reproduzidos na
figura ao lado - e recorrendo à função da calculadora para
determinar valores aproximados das coordenadas dos f
pontos de interseção de dois gráficos, obtemos valores,
aproximado às centésimas, para as coordenadas dos
pontos A(−6,85; 6,85) e B(−0,16; 0,16)
y = −x
Calculando
p a distância entre dois pontos pela fórmula
d = (xB − xA )2 + (yB − yA )2 ) vem que:
0,16
p
d≈ 2 2
p (−0.16 − (−6.85))√+ (0.16 − 6.85) ≈ B
2 2
≈ √ 6,69 + (−6,69) ≈ 44,756 + 44,756 ≈ x
−6,85 −0,16 0
≈ 89,512 ≈ 9,46
6.
6.1. Definindo o ponto P , como o ponto médio do lado [AB], a área da região D
sombreada pode ser cal- C
culada como a diferença entre a área do quadrado e a soma das áreas de 8 triângulos retângulos (o
triângulo [AEP ] e os restantes 7 semelhantes a este):
G
A[AEBF CGDH] = A[ABCD] − 8 × A[AEP ]
H E F
Como P é o ponto médio de [AB], temos que AP = 2, podemos deter-
minar EP , recorrendo à definição de tangente de um ângulo:
EP EP x
tg x = ⇔ tg x = ⇔ EP = 2 tg x
AP 2
A 2 P B
Assim, calculando a área da região sombreada, vem:
2 AP × EP 2 × 2 tg x
A[AEBF CGDH] = A[ABCD] − 8 × A[AEP ] = AB − 8 × = 42 − 8 × =
2 2
= 16 − 8 × 2 tg x = 16 − 16 tg x = 16(1 − tg x)
i πh
Logo, para cada valor de x ∈ 0, , a área da região sombreada é dada por a(x) = 16(1 − tg x)
4
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