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PETY TRANSPORTES LTDA

PCA

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA

10/01/2022 à 10/01/2024
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SUMÁRIO

1 - OBJETIVO E ABRANGÊNCIA...........................................3
2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA........................................3
3 - DEFINIÇÕES........................................................3
4 - RESPONSABILIDADES................................................3
5 - CONDIÇÕES GERAIS.................................................4
5.1 Princípios e Procedimentos Básicos para a Realização do Exame
Audiométrico..........................................................4
5.2 Aferição Acústica Anual...............................................4
5.3 Periodicidades dos Exames Audiométricos................................5
5.4 Tipos de Exames Audiométricos........................................5
5.5 Vias, Freqüências e outros Testes Complementares.........................5
5.6 Interpretação dos resultados do Exame Audiométrico Admissional.............6
5.7 Interpretação dos resultados do Exames Audiométricos Seqüenciais...........6
5.8 Diagnóstico da perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevada
e a Definição..........................................................7
5.9 Condutas Preventivas Gerais...........................................7
6 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS.............................................8
6.1 Condutas preventivas específicas:......................................8
6.2 Mapeamento do Ruído nos Locais de Trabalho.............................8
6.3 Exame Médico de Capacidade Auditiva...................................9
6.4 Equipamentos de Proteção Individual....................................9
6.5 Treinamento........................................................9
6.6 Manutenção e Higienização............................................9
6.7 Comparação entre os Dois Tipos de Protetores Auriculares...................9
7 - DESCRIÇÃO.......................................................10
7.1 Ações do Programa de Conservação e Controle Auditivo....................10
7.2 Roteiro de Procedimentos a serem seguidos para o acompanhamento da
audição de um trabalha.................................................11
7.2.1 Rastreamento....................................................11
7.1.2 Diagnóstico Preliminar.............................................11
7.1.3 Diagnóstico Conclusivo............................................11
7.1.4 Definição de PAIR.................................................12
7.1.5 Avaliação da Capacidade Laborativa...................................12
7.1.6 Situação da Audição...............................................13
7.1.7 Procedimentos Médico-Legais.......................................13
8 - ENCERRAMENTO...................................................13
9 - ANEXO I..........................................................15
10 - ANEXO II.........................................................16

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Telefone: 21 99286-0053 E-mail: [email protected]
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1 - OBJETIVO E ABRANGÊNCIA

O Programa de Conservação Auditiva (PCA) objetiva estabelecer diretrizes e parâmetros mínimos para a avaliação e
acompanhamento da audição dos trabalhadores, através da realização de exames audiológicos de referência e
seqüenciais; fornecer subsídios para a adoção de programas que visem a prevenção da perda auditiva por níveis de
pressão sonora elevados e a conservação da saúde auditiva dos trabalhadores;
Conhecer as condições auditivas de nossos colaboradores e traçar metas de conservação e prevenção de sua
acuidade, estabelecendo procedimentos que possibilitem esta conservação auditiva;
Estabelecer atitudes prevencionistas incluindo treinamento e conscientização, a utilização de EPC's e de EPI's.
O Programa de Conservação Auditiva (PCA) torna-se obrigatório para todos os trabalhadores da empresa que exercem
atividade laboral expostos ao ruído. Este documento será revisado sempre que houver necessidade.
O Programa de Conservação Auditiva (PCA) terá apoio incondicional em todos os níveis hierárquicos da empresa,
sendo de vital importância o papel dos superiores imediatos.
Este programa se aplica a PETY TRANSPORTES LTDA.

2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil – PCMAT


Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
Norma Regulamentador No 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

3 - DEFINIÇÕES

• PAIR: Perda Auditiva Induzida por Ruído.


• PAIR-RT (PAIRO): Perda Auditiva Induzida por Ruído Relacionada ao Trabalho.
• Perda Auditiva: entende-se por perda auditiva devido níveis de pressão sonora elevada as alterações dos
limiares auditivos, do tipo neurosensorial, decorrentes da exposição ocupacional sistemática a níveis de pressão
sonora elevados. Tem como características principais a irreversibilidade e a progressão gradual com o tempo de
exposição ao ruído. A sua história natural mostra inicialmente, o acometimento dos limiares auditivos em uma ou
mais freqüências da faixa de 3000 a 6000 Hz. As freqüências mais altas e mais baixas poderão levar mais tempo
para serem afetadas. Uma vez cessada a exposição, não haverá progressão da redução auditiva.
• Exame Audiológico de Referência: entende-se como exame audiológico de referência o primeiro exame
realizado pelo funcionário na empresa (admissional) e exames audiológicos seqüenciais os exames posteriores;
no momento que algum exame audiométrico seqüencial preencher algum dos critérios apresentados neste PCA.
Este exame passará a ser o novo exame audiométrico de referência do funcionário. Os exames anteriores
passaram a constituir o histórico evolutivo da audição do trabalhador.
• Exames Audiológicos: os exames audiológicos são o conjunto de procedimentos necessários para a avaliação
da audição do trabalhador ao longo do tempo de exposição ao ruído, incluindo: Anamnese clínico-
ocupacional; Exame otológico; Exame audiométrico; Outros exames audiológicos complementares.

4 - RESPONSABILIDADES

Dos Líderes (Técnico de Segurança do Trabalho e Mestre de Obras):


a)Fazer com que os colaboradores utilizem adequadamente os EPI’s indicados;
b)Orientar seus subordinados no cumprimento do Programa de Conservação Auditiva;
c)Encaminhar seus comandados aos treinamentos programados;
d)Fornecer os protetores auditivos.

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Da Equipe de Saúde:
a) Cumprir e fazer cumprir este Programa de Conservação Auditiva;
b) Ministrar e assessorar os treinamentos de conscientização;
c) Enfatizar a necessidade do uso dos EPIs indicados;
d) Registrar as classificações dos audiogramas alterados neste PCA e arquivá-los nos
prontuários correspondentes;
e) Avaliar a capacidade auditiva (audiometria);
f) Analisar as perdas ou estabilidade da capacidade auditiva.
Do Setor de Treinamentos (Técnico de Segurança do Trabalho):
a) Programar e desenvolver os treinamentos necessários ao atendimento deste programa.
b) Controlar a freqüência dos treinamentos e reprogramar treinamentos complementares.

Do Engenheiro de Segurança do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho :


a) Indicar os EPI’s;
b) Monitorar o cumprimento deste programa;
c) Fiscalizar e registrar o uso correto dos EPI’s;
d) Avaliar os níveis de pressão sonora dos setores;
e) Analisar o mapeamento dos níveis de ruído;
f) Conscientizar quanto a necessidade de uso de protetor auditivo.

Dos Colaboradores:
a) Cumprir este programa.
b) Sugerir medidas que acarretem em melhoria deste programa.
c) Comunicar qualquer incompatibilidade referente ao uso de EPIs.

5 - CONDIÇÕES GERAIS

5.1 Princípios e Procedimentos Básicos para a Realização do Exame


Audiométrico
Devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e seqüenciais, no mínimo, todos os trabalhadores
que exerçam ou exercerão suas atividades em ambientes cujos níveis de pressão sonora ultrapassem os limites
de tolerância estabelecidos nos anexos 1 e 2 da NR 15 da Portaria 3.214 do MTb, independente do uso de
protetor auditivo.

O audiômetro será submetido a procedimentos de verificação e controle periódico de seu funcionamento.

O exame audiométrico será realizado em cabine audiométrica, cujos níveis de pressão sonora não ultrapassem os
níveis máximos permitidos.

5.2 Aferição Acústica Anual

Realizar a calibração acústica anual, ou sempre que a aferição acústica indicar alteração. Aferição biológica é
recomendada precedendo a realização dos exames audiométricos. Em caso de alteração, submeter o
equipamento à aferição acústica.

Os procedimentos constantes dos itens 3.2.1 e 3.2.2 do Anexo I, da NR-7, devem seguir o preconizado na norma
ISO 8253-1, e os resultados devem ser incluídos em um certificado de aferição e/ou calibração que acompanhará
o equipamento.

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O exame audiométrico será executado por profissional habilitado, ou seja, médico ou fonoaudiólogo, conforme
resoluções dos respectivos conselhos federais profissionais.

5.3 Periodicidades dos Exames Audiométricos

O exame audiométrico, do integrante da PETY TRANSPORTES LTDA será realizado, no mínimo, no momento da
admissão, no 6o (sexto) mês após a mesma, anualmente a partir de então, e na demissão.

No momento da demissão, do mesmo modo como previsto para a avaliação clínica no item 7.4.3.5 da NR -7,
poderá ser aceito o resultado de um exame audiométrico realizado até 90 (noventa) dias retroativos em relação à
data do exame médico demissional. O intervalo entre os exames audiométricos poderá se reduzido a critério do
médico coordenador do PCMSO.

O resultado do exame audiométrico deve ser registrado em uma ficha que contenha, no mínimo:

- Nome, idade e número de registro de identidade do integrante;


- Nome da empresa e a função do integrante;
- Tempo de repouso auditivo cumprido para a realização do exame audiométrico;
- Nome do fabricante, modelo e data da última aferição acústica do audiômetro;

- Traçado audiométrico e símbolos conforme o modelo constante do Anexo I, da NR-7;

- Nome, número de registro no conselho regional e assinatura do profissional


responsável pelo exame audiométrico.

5.4 Tipos de Exames Audiométricos

O integrante da PETY TRANSPORTES LTDA deverá ser submetido a exame audiométrico de referência e a
exame audiométrico seqüencial na forma abaixo descrita. Exame audiométrico de referência, aquele com o qual
os seqüenciais serão comparados deve
ser realizado:

a)Quando não se possua um exame audiométrico de referência prévio;


b)Quando algum exame audiométrico seqüencial apresentar alteração significativa em
relação ao de referência.

O exame audiométrico será realizado em cabina audiométrica, cujos níveis de pressão sonora (NPS) não
ultrapassem os níveis máximos permitidos, de acordo com a norma ISO 8253.1.

O integrante permanecerá em repouso auditivo por um período mínimo de 14 horas até o


momento de realização do exame audiométrico;

O responsável pela execução do exame audiométrico inspecionará o meato acústico externo de ambas as
orelhas do integrante e anotará os achados na ficha de registro. Se identificada alguma anormalidade,
encaminhará ao médico responsável.

5.5 Vias, Freqüências e outros Testes Complementares

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O exame audiométrico, para os integrantes da PETY TRANSPORTES LTDA, será realizado, sempre, pela via
aérea nas freqüências de 500, 1.000, 2.000. 3.000, 4.000, 6.000 e 8.000 Hz. No caso de alteração detectada no
teste pela via aérea ou segundo a avaliação do profissional responsável pela execução do exame, o mesmo será
feito, também, pela via óssea nas freqüências de 500, 1.000, 2.000, 3.000 e 4.000 Hz.

Na impossibilidade da realização do exame audiométrico, o responsável pela execução do exame avaliará a


viabilidade de sua realização em um ambiente silencioso, através do exame audiométrico em 2 (dois)
integrantes, cujos limiares auditivos, detectados em exames audiométricos de referência atuais, sejam
conhecidos. A diferença de limiar auditivo, em qualquer freqüência e em qualquer um dos 2 (dois) integrantes
examinados, acima de 5 dB(NA) (nível de audição em decibel) inviabiliza a realização do exame no local
escolhido.

O responsável pela execução do exame audiométrico inspecionará o meato acústico externo de ambas as
orelhas do integrante e anotará os achados na ficha de registro.

O exame audiométrico será feito pela via aérea nas freqüências de 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, 6.000 e
8.000 Hz.

5.6 Interpretação dos resultados do Exame Audiométrico Admissional

Serão considerados dentro dos limites da normalidade, os casos cujos audiogramas mostrarem limiares auditivos
menores ou iguais a 25 dB, em todas as freqüências examinadas;

Serão considerados inaptos os candidatos à função, os casos em que os audiogramas mostrarem limiares
auditivos superiores a 70 dB, em ambas as orelhas, em qualquer uma das freqüências examinadas ou a critério
do médico coordenador do PCMSO;

Serão considerados sugestivos de perda auditiva por níveis de pressão sonora elevados, os casos cujos
audiogramas, nas freqüências de 3000 e/ou 4000 e/ou 6000 Hz, apresentarem limiares auditivos acima de 25 dB
e mais elevados do que nas outras freqüências testadas,
estando estas comprometidas ou não, tanto no teste da via aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os
lados.

5.7 Interpretação dos resultados do Exames Audiométricos Seqüenciais

Serão considerados sugestivos de desencadeamento de perda auditiva por níveis de pressão sonora elevados,
os casos em que os limiares auditivos em todas as freqüências testadas no exame audiométrico admissional e
no seqüencial permanecerem menores ou iguais a 25 dB, mas a comparação do audiograma seqüencial com o
admissional mostra uma evolução dentro dos moldes definidos acima e preenche os critérios abaixo:

A diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de freqüências de 3000, 4000 e
6000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB;
A piora em pelo menos uma das freqüências de 3000, 4000 e 6000 Hz iguala ou ultrapassa 15dB.

Serão considerados, também sugestivos de desencadeamento de perda auditiva por níveis de pressão sonora
elevados, os casos em que apenas o exame audiométrico admissional apresenta limiares auditivos em todas as
freqüências testadas menores ou iguais a 25 dB, mas a comparação do audiograma seqüencial com o
admissional mostra uma evolução dentro dos moldes definidos acima e preenche os critérios abaixo:

A diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de freqüências de 3000, 4000 e
6000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB;

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A piora em pelo menos uma das freqüências de 3000, 4000 e 6000 Hz iguala ou ultrapassa 15dB.

Serão considerados sugestivos de agravamento da perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora
elevados, os casos já confirmados em exame audiométrico de referência, e nos quais a comparação de exame
audiométrico seqüencial com o de referência mostra uma evolução dentro dos moldes definidos acima, e
preenche um dos critérios abaixo:

a) A diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de freqüências de 500, 1000 e 2000
Hz, ou no grupo de freqüências de 3000, 4000 e 6000 Hz iguala ou ultrapassa 10 dB;
b) A piora em uma freqüência isolada iguala ou ultrapassa 15 dB.

5.8 Diagnóstico da perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora


Elevada e a Definição
O diagnóstico conclusivo, diagnóstico diferencial e a aptidão para o trabalho, na suspeita de perda auditiva por
níveis de pressão sonora elevados, estão a cargo do médico coordenador do PCMSO da empresa, este poderá
requerer exames complementares e avaliações de
fonoaudiólogos e/ou otorrinolaringologistas para elucidação de cada caso. Deverão ser levados em conta os
seguintes fatores:

a) A história clínica e ocupacional do trabalhador;


b)O resultado da otoscopia e de outros testes audiológicos complementares;
c) A idade do trabalhador;
d)O tempo de exposição pregressa e atual a níveis de pressão sonora elevada;
e)Os níveis de pressão sonora a que o trabalhador estará estão ou esteve exposto no
exercício do trabalho;
f) A demanda auditiva do trabalho ou da função;
g)A exposição não ocupacional a níveis de pressão sonora elevada;
h)A exposição ocupacional a outro(s) agente(s) de risco ao sistema auditivo;
i)A exposição não ocupacional a outro(s) agente(s) de risco ao sistema auditivo;
j) A capacitação profissional do trabalhador examinado;
k)Os programas de conservação auditiva aos quais tem ou terá acesso o trabalhador.

5.9 Condutas Preventivas Gerais

a) Detectar os setores e funções que colocam em risco a audição dos trabalhadores;


b) Conhecer as fontes geradoras de níveis de pressão sonora elevados;
c) Identificar os funcionários com maior predisposição à perda auditiva induzida por
níveis de pressão sonora elevados evitando a exposição prolongada e sistemática
deste funcionário com as fontes conhecidas de pressão sonora elevada;
d) Implementar medidas de proteção coletiva aos trabalhadores com fins de atenuar
os níveis de pressão sonora no ambiente de trabalho (lubrificação adequada de
equipamentos, isolamento das fontes de ruído, isolamento acústico de paredes,
etc.);
e) Fornecer equipamento de proteção individual (EPI) mediante recibo a todos os
funcionários da empresa;
f) Orientar quanto ao uso correto e obrigatório do EPI;
g) Fiscalizar o uso do EPI;
h) Reduzir o tempo de exposição do trabalhador às fontes conhecidas de pressão
sonora elevada;
i) Limitação do número de horas extras em locais de pressão sonora elevada;

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j) Alternância de funcionários em áreas de risco.

6 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 Condutas preventivas específicas:

Em presença de trabalhador cujo exame audiométrico de referência seja sugestivo de perda auditiva por níveis
de pressão sonora elevados ou algum dos exames audiométricos seqüenciais se enquadre em
desencadeamento ou agravamento de perda auditiva por níveis de pressão sonora elevados, o médico
coordenador do PCMSO da empresa, deverá:

a) Definir a aptidão do trabalhador para a função;


b) Incluir o caso no relatório anual do PCMSO;
c) Participar da implantação, aprimoramento e controle de programas que visem a prevenção da progressão da
perda auditiva do trabalhador acometido e de outros
expostos ao risco, levando em consideração o disposto no item 9.3.6 da NR 9 do MTb;
d) Disponibilizar cópias dos exames audiométricos aos trabalhadores.

Em presença de trabalhador cujo exame audiométrico de referência esteja alterado, mas não se
enquadre como perda auditiva por níveis de pressão sonora elevada ou que algum dos exames
seqüenciais seja sugestivo de desencadeamento ou agravamento de perda auditiva, mas não se
enquadre como perda auditiva por níveis de pressão sonora elevada, o médico coordenador do
PCMSO da empresa, deverá:

a) Verificar a possibilidade da presença concomitante de mais de um tipo de agressão ao sistema auditivo;


b) Orientar e encaminhar o trabalhador para avaliação especializada;
c) Definir sobre a aptidão do trabalhador para a função;
d) Participar da implantação, aprimoramento e controle de programas que visem a prevenção da progressão da
perda auditiva do trabalhador acometido e de outros expostos ao risco, levando em consideração o disposto no
item 9.3.6 da NR 9 do MTb;

Os exames seqüenciais serão estatisticamente analisados utilizando-se os critérios estabelecidos pela Portaria n.
o 19, de 9 de abril de 1998.

6.2 Mapeamento do Ruído nos Locais de Trabalho

A verificação dos níveis de pressão sonora existente nos diversos setores de trabalho deverá ser realizada no
mínimo uma vez por ano, obtendo-se dados reais para sabermos qual ou quais medidas deverão ser adotadas.
De posse destes dados serão definidas medidas de engenharia e/ou administrativas para eliminar ou minimizar
os efeitos do ruído sobre o trabalhador.

Para confiabilidade dos resultados dos monitoramentos os instrumentos utilizados estarão devidamente
calibrados.

Preconizamos que o monitoramento de níveis de ruído seja feito com dosímetro, instrumento este que nos dará
resultados precisos da pressão sonora a que nossos funcionários estão expostos. O dosímetro será posicionado
junto ao corpo do trabalhador, que o portará durante toda a jornada de trabalho, registrando os diversos níveis de
ruído a que ele e os demais trabalhadores estão expostos, nas áreas monitoradas.

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Este procedimento será realizado por profissional habilitado, registrando-se os resultados. Baseando-se nestes
dados o SESMT após análise, agilizará as medidas necessárias para eliminar ou minimizar os níveis de pressão
sonora dos locais onde se constatou as fontes de ruído elevado.

6.3 Exame Médico de Capacidade Auditiva

O médico solicitará exames de avaliação de capacidade auditiva – AUDIOMETRIA - no exame admissional para
qualquer que seja a função a que se candidate o funcionário que servirá de referência para as próximas
audiometrias que serão realizadas por ocasião dos exames médicos periódicos ou quando surgirem queixas
auditivas com diminuição de acuidade auditiva ou de zumbidos.

Estas audiometrias também serão realizadas em todos os funcionários mesmo naqueles que estejam lotados em
áreas administrativas, pois entendemos que indistintamente, quer trabalhemos em setores produtivos ou
administrativos estamos todos sujeitos á perdas auditivas sociais ou por outras causas que não sejam laborais.
Tal medida se faz necessário pelo caráter preventivo que
reveste a medicina do trabalho.

As diretrizes para a realização das audiometrias bem como suas avaliações deverão se seguir o
anexo I da NR7, transcrita abaixo.

6.4 Equipamentos de Proteção Individual

Cabe ao empregador fornecer aos funcionários, submetidos á níveis de ruídos acima de 80dB, o equipamento de
proteção individual será o protetor auricular de inserção, moldáveis ou pré-moldáveis ou os protetores de ruído
tipo circum auricular em situações que o protetor auricular de inserção não seja recomendado.

Ao estar exposto a níveis de ruído acima dos 100 dB, deve usar dupla proteção, ou seja, o uso de protetor
auricular de inserção e protetores de ruído tipo circum auricular ao mesmo tempo.

6.5 Treinamento

O funcionário deverá ser conscientizado quanto aos riscos da exposição ao ruído e seus malefícios á saúde, na
integração, por ocasião da sua integração. O uso adequado e a técnica de colocação dos protetores auriculares
de inserção devem ser explanados na integração pelo instrutor. Orientações quanto a higienização, manutenção
e guarda dos protetores auditivos de inserção pré-moldáveis e protetores circum auricular também será orientada
pelo instrutor.

6.6 Manutenção e Higienização

Os protetores auricular de inserção não descartáveis devem ser lavados com água e sabão, enxutos e
guardados em lugar limpo. Não lavar protetor auricular de inserção do tipo descartável. As conchas do protetor
circum auricular quando estiverem sujas deverão ser lavadas com água morna e sabão neutro.

Quando usar protetor auricular de inserção do tipo esponja e eles não tiverem mais a capacidade
de se expandir, trocá-los por novos.

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6.7 Comparação entre os Dois Tipos de Protetores Auriculares

CIRCUM AURICULAR INSERÇÃO


Eliminam ajustes complexos de colocação. Devem ser adequados a cada diâmetro e
Podem ser colocados perfeitamente por qualquer longitude do canal auditivo externo.
pessoa.
São grandes e não podem ser levados São fáceis de carregar. Mas são fáceis de esquecer
facilmente nos bolsos das roupas. Não podem ou perder.
ser guardados junto com as ferramentas, e sim em
lugares apropriados.
Podem ser observados à grande distância, Não são vistos ou notados facilmente e criam
permitindo tomar providências para realizar a dificuldades na comunicação verbal normal.
comunicação verbal.
Interferem no uso dos óculos pessoais ou EPI’s. Não dificultam o uso dos óculos pessoais ou EPI’s.

Podem ajustar-se, mesmo quando se usam Deve-se tirar as luvas para poder colocá-los.
luvas.
Podem acarretar problemas de espaço em locais Não produzem problemas por limitações de
pequenos e confinados. espaços.
Podem produzir contágio somente quando Podem infectar ou lesar ouvidos sãos.
usados coletivamente.
Podem ser confortáveis em ambientes frios, Não são afetados pela temperatura ambiente.
mas muito desagradáveis em ambientes quentes.
Sua limpeza deve ser feita em locais Devem ser esterilizados freqüentemente.
apropriados.
Podem ser usados por qualquer pessoa de Devem ser inseridos somente em ouvidos
ouvidos sadios ou enfermos. saudáveis.
O custo inicial é grande, mas sua vida útil é O custo inicial é baixo, mas sua vida útil é
longa. curta.

O uso do EPI não implica a eliminação do risco de o trabalhador vir a sofrer diminuição da capacidade auditiva.
Os protetores auriculares, para serem eficazes, deverão ser usados de forma correta e obedecer aos requisitos
mínimos de qualidade representada pela capacidade de atenuação. Devem ser capazes de reduzir a intensidade
do ruído abaixo do limite de tolerância.

7 - DESCRIÇÃO

7.1 Ações do Programa de Conservação e Controle Auditivo

• Reconhecimento
A identificação dos postos de trabalho onde há possível exposição ao ruído é o primeiro passo para iniciar as
ações preventivas.

• Avaliação Ocupacional do Ruído


Efetua-se a avaliação sistemática e repetitiva dos níveis variáveis de ruído a que estes postos de serviços estão
expostos, definindo a dose e o LEQ (nível equivalente de ruído em decibéis) o que nos possibilita definir em

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decibéis o nível equivalente ao ruído constante durante toda a jornada de trabalho.

• Dose Entre > 0,5 <1,0


Esse nível exige ações preventivas, de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a ruído
ultrapassem os limites. Efetua-se monitoramento periódico da exposição à intensidade e controle audiométrico.

• Dose > 1,0


Tomar medidas de controle da fonte do ruído e na trajetória do som.

Sendo estas medidas eficazes para reduzir a intensidade do ruído abaixo do limite (dose <0,5), se fará o
monitoramento dos riscos periodicamente.
Se estas medidas não forem suficientes para reduzir a dose <1, 0, tomamos medidas de controle do homem, tais
como: limitação do tempo de exposição e o uso de EPI’s.
No caso dos EPI’s, após a sua seleção, deve-se calcular a sua atenuação que deverá reduzir a pressão sonora
abaixo do limite de tolerância, para serem implantados.
O controle audiométrico também se impõe.

7.2 Roteiro de Procedimentos a serem seguidos para o acompanhamento


da audição de um trabalha
7.2.1 Rastreamento

Realizar audiometria de referência por via aérea, e se necessário, por via óssea, com repouso auditivo mínimo de
14 horas, em cabine acústica.

7.1.2 Diagnóstico Preliminar

a) Audiometria única:

a.1) Compatível com a normalidade;


a.2) Compatível com PAIR;

a.3) Possivelmente compatível com PAIR;


a.4) Não compatível com PAIR.

b) Audiometrias seqüenciais:

b.1) Estabilidade auditiva;


b.2) Sugestivo de desencadeamento de PAIR;
b.3) Sugestivo de agravamento de PAIR;
b.4) Não sugestivo de PAIR.

Se a.1 ou b1 = reavalie o caso na próxima audiometria seqüencial;


Se a.4 ou b.4 = encaminhe o trabalhador a um especialista e, posteriormente, retome o roteiro a partir do item 4.1.
Se a.2, a.3, b.2, b.3 = continue a seqüência proposta por este roteiro.

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7.1.3 Diagnóstico Conclusivo


Analise a história atual e pregressa de exposição ocupacional e extra-ocupacional ao ruído e assinale o que
representa a verdade da situação que está sendo apreciada:

( ) A exposição ocupacional sozinha explica a perda auditiva


( ) A exposição extra-ocupacional sozinha explica a perda auditiva.
( ) A exposição concomitante, ocupacional e extra-ocupacional, explica a perda auditiva.

Outros ototóxicos/otoagressivos podem explicar sozinhos a perda auditiva?

( ) Sim ( ) Não

Outros ototóxicos/otoagressivos podem estar modificando a evolução auditiva?

( ) Sim ( ) Não

A idade pode explicar sozinha a perda auditiva?

( ) Sim ( ) Não

A idade pode estar modificando a evolução da perda auditiva?

( ) Sim ( ) Não

Outro fator individual pode explicar sozinho a perda auditiva?

( ) Sim ( ) Não

7.1.4 Definição de PAIR

Após pesar todos os fatores que podem estar ligados à perda auditiva encontrada, definir:

a) Trata-se de uma PAIR, como entidade isolada;


b) Trata-se de PAIR associada a outra causa de perda auditiva;
c) Trata-se de PAIR cuja evolução foi modificada pala ação concomitante de outro fator de risco;
d) Não se trata de PAIR, mas de outra patologia não relacionada ao ruído.

7.1.5 Avaliação da Capacidade Laborativa

Diante de um portador de PAIR ou perda auditiva de outra natureza:

Existe comprometimento funcional da audição?

( ) Sim ( ) Não

A demanda auditiva do trabalho influencia a capacidade laborativa?

( ) Sim ( ) Não

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A capacitação profissional é importante no caso avaliado?

( ) Sim ( ) Não

A empresa possui PCA implantado e funcionando bem?

( ) Sim ( ) Não

Há indícios de exposição ocupacional a outros ototóxicos/otoagressivos?

( ) Sim ( ) Não

Há indícios de outra doença ou fator de risco individual?

( ) Sim ( ) Não

Há indícios de repercussões psicossociais da perda auditiva?

( ) Sim ( ) Não

7.1.6 Situação da Audição

Após pesar todos os fatores ligados à limitação da capacidade laborativa, definir:

a) O trabalhador apresenta comprometimento auditivo funcional que limita a sua capacidade laborativa, e que
corre risco de agravar com a permanência na mesma atividade na empresa.
b) O estado atual da audição limita o desempenho profissional do trabalhador em função da demanda auditiva do
trabalho.
c) O trabalhador não apresenta sinais de incapacidade ou inaptidão para o trabalho proposto, nesta função, neste
setor, desta empresa, no momento atual.

7.1.7 Procedimentos Médico-Legais

Diante de alterações que se encaixam nos itens 7.4.1.a, 7.4.1.b ou 7.4.1.c:

a) Emitir ASO assinalando a inaptidão para o trabalho, nos casos dos itens 7.1.6.a e 7.1.6.b;
b) Emitir ASO assinalando a aptidão para o trabalho, no caso do item 7.1.6.c;
c) Incluir os casos de PAIR no relatório anual do PCMSO.

Diante de alterações que se encaixam no item 7.4.1.d:

a) Emitir ASO assinalando a inaptidão para o trabalho, nos casos dos itens 7.1.6.a e 7.1.6.b;
b) Emitir ASO assinalando a aptidão para o trabalho, no caso do item 7.1.6.c.

8 - ENCERRAMENTO

Este documento PCA – Programa de Conservação Auditiva foi elaborado por verificado por profissionaL
legalmente habilitado, está composto com 16 páginas incluindo os anexos, sendo todas rubricadas e assinadas

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abaixo.

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9 - ANEXO I

MONITORAMENTO AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA


EMPRESA: CNPJ:
CNAE: GRAU DE RISCO:
Funcionário Data de Audiometria Audiometri Audiometria Audiometria Audiometria Audiometria Observações
Admissão Admissiona a Periódica Periódica (12 Periódica (12 Periódica (12 Demissiona
l (N/A) (6o mês) meses) meses) meses) l (N/A)
(N/A) (N/A) (N/A) (N/A)

N - Normal

A - Alterado

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10 - ANEXO II

MONITORAMENTO EXPOSIÇÃO AO RUÍDO


EMPRESA: CNPJ:
CNAE: GRAU DE RISCO:
Setor/GHE Cargos No de Intensidade do Fonte Geradora Mínimo de NRRsf
Trabalhadores Ruído requerido
expostos (Intensidade do Ruído
dB(A) – 80 dB(A))

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