8 - Ensaios Mecânicos

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ANÁLISE DE FALHAS – Capítulo Oito

Ensaios Mecânicos
2014

1
“ANÁLISE DE FALHAS”

Capítulo 8 – Ensaios mecânicos


 Tração
 Dureza
 Impacto
 Tenacidade à fratura
 Fadiga
 Corrosão sob tensão

2
Objetivo:

Este Capítulo apresenta os principais ensaios mecânicos


empregados para a avaliação de propriedades mecânicas,
visando à caracterização dos materiais para prevenção e/ou
análise de falhas.

Os ensaios estão distribuídos em três grupos:

 Ensaios relacionados com a resistência à deformação


plastica: tração e dureza;
 Ensaios relacionados com a tenacidade à fratura: impacto,
Kc, CTODc, integral Jc , curva de resistência;
 Ensaios específicos dependentes do tempo: fadiga,
corrosão sob tensão.

3
“ANÁLISE DE FALHAS”

Capítulo 8 – Ensaios mecânicos


 Tração
 Dureza
 Impacto
 Tenacidade à fratura
 Fadiga
 Corrosão sob tensão

4
ENSAIO DE TRAÇÃO

Objetivo:

O ensaio de tração é comumente utilizado em


engenharia para fornecer informações básicas sobre
a resistência mecânica dos materiais, para aplicação
em projeto estrutural e seleção de materiais.

Neste ensaio, um corpo de prova é submetido a um


carregamento uniaxial continuamente crescente,
enquanto observações simultâneas são feitas em seu
alongamento.
5
Ensaio de tração : equipamentos - GESFRAM

Eletromecânica
6
Ensaio de tração : equipamentos - GESFRAM

Servo-hidráulica
7
Ensaio de tração: medidas de alongamento

8
Ensaio de tração: Corpos de prova padronizados

Comprimento total
Comprimento
Distância entre cabeças
Comprimento
da cabeça Parte útil da cabeça
Diâmetro
Largura Cabeça Largura

Raio de concordância
Seção reduzida

Ressaltado Rosqueado Com pino

Nomenclatura para um corpo de prova típico de tração, com tipos de cabeças.

9
Corpos de prova proporcionais:
Corpos de prova de:
Lo = k √Ao
a) Ferro fundido;
b) Alumínio;
c) Aço 1020.

Geometrias padronizadas para os


corpos de porva de tração. 10
Ensaio de tração: Corpos de prova padronizados

Efeito do tamanho do corpo de prova na medida da ductilidade.


11
Ensaio de tração - Curvas Tensão-Deformação :

Comportamentos característicos em tração: (a) frágil; (b) dúctil;


(c) elástico não linear. 12
Ensaio de tração - Curvas Tensão-Deformação :

13
Determinação da (a) deformação total e da Determinação do limite de escoamento (curva
(b) redução de área. contínua).

14
Módulo de elasticidade
Graphite
Metals Composites
Ceramics Polymers
Alloys /fibers
Semicond
1200
10 00 Diamond
800
600
Si carbide
400 Tungsten Al oxide Carbon fibers only
Molybdenum Si nitride
E(GPa) 200
Steel, Ni
Tantalum <111>
C FRE(|| fibers)*
Platinum Si crystal
Cu alloys <100> Aramid fibers only
10 0 Zinc, Ti
80 Silver, Gold
Glass -soda A FRE(|| fibers)*
Aluminum Glass fibers only
60
Magnesium, G FRE(|| fibers)*
40 Tin
Concrete
Composite data based on
109 Pa 20 GFRE*
CFRE *
reinforced epoxy with 60 vol%
G raphite G FRE( fibers)* of aligned
10
8 C FRE( fibers) *
carbon (CFRE),
6 AFRE( fibers) * aramid (AFRE), or
Polyester
4 PET glass (GFRE)
PS
PC Epoxy only fibers.
2
PP
1 HDP E
0.8
0.6 Wood( grain)
PTFE
0.4

0.2 LDPE 15
Tensão limite de escoamento
Graphite/
Metals/ Composites/
Ceramics/ Polymers
Alloys fibers
Semicond
20 00
Steel (4140) qt

10 00
Yield strength, sy (MPa)

Ti (5Al-2.5Sn) a

in ceramic matrix and epoxy matrix composites, since


700 W (pure)

since in tension, fracture usually occurs before yield.

in tension, fracture usually occurs before yield.


600 Cu (71500) cw
500 Mo (pure)
400 Steel (4140) a
Steel (1020) cd
300
Room T values
Hard to measure ,

Al (6061) ag

Hard to measure,
200 Steel (1020) hr ¨
Ti (pure) a
Ta (pure)
Cu (71500) hr a = annealed
hr = hot rolled
100 ag = aged
dry
70 PC
cd = cold drawn
60 Al (6061) a Nylon 6,6 cw = cold worked
50 PET
qt = quenched & tempered
40 PVC humid
PP
30 HDPE

20

LDPE
Tin (pure) 16
10
Tensão limite de resistência
Graphite/
Metals/ Composites/
Ceramics/ Polymers
Alloys fibers
Semicond
5000 C fibers
Aramid fib
3000 E-glass fib
Tensile strength, TS (MPa)

2000 Steel (4140) qt


A FRE(|| fiber)
1000 W (pure) Diamond GFRE(|| fiber)
Ti (5Al-2.5Sn)aa CFRE(|| fiber)
Steel (4140)cw Si nitride
Cu (71500)
Cu (71500) hr Al oxide
Steel (1020)
300 ag
Al (6061) a
Ti (pure)
200 Ta (pure) Room Temp. values
Al (6061) a
100 Si crystal wood(|| fiber) a = annealed
<100> Nylon 6,6
Glass-soda PC PET hr = hot rolled
40 PVC GFRE( fiber) ag = aged
Concrete PP
30 CFRE( fiber) cd = cold drawn
A FRE( fiber)
HDPE cw = cold worked
20 Graphite
LDPE qt = quenched & tempered
AFRE, GFRE, & CFRE =
10 aramid, glass, & carbon
fiber-reinforced epoxy
composites, with 60 vol%
fibers.
wood ( fiber)

1 17
Aço AISI/SAE 4140 – efeito de têmpera e revenido. Aplicação: parafusos de bomba de mineroduto.
18
Ensaio de tração : escoamento descontínuo

Limite superior

Alongamento de
escoamento

Limite
inferior

Bandas de
Luders

Metal não deformado

Alongamento

Bandas de Lüders na superfície de um aço 1008.


19
Ensaio de tração : Instabilidade plástica e estricção

Comprimento da parte útil

Variação do alongamento local


com a posição ao longo da parte Distribuição de tensões na
útil do corpo de prova de tração. estricção do corpo de prova de
tração.

20
Evolução de danos até a estricção.
21
 = 10%  = 12%

 = 14%  = 16%
22
Ensaio de tração : tenacidade

baixa tenacidade (cerâmicos)


Tensão, s
grande tenacidade (metais)

baixa tenacidade
(polímeros)

Deformação, 

23
Ensaio de tração : curva real

sreal = seng ( 1 + eng )

real = ln (1 + eng ) 24
Aço ASTM A-36: ensaio de tração; T = 25oC; v = 5mm/min

25
Variáveis
externas

Concentração Taxa de Máquina de


Temperatura
de tensões deformação ensaios

26
Ensaio de tração com entalhe :

27
Ensaio de tração com entalhe :

Curvas tensão x deformação para aços bifásicos.


Aplicação: rodas de automóveis.
28
s net
NSR 
s uts

Para o corpo de prova entalhado, como vai ocorrer restrição plástica na


região do entalhe, o valor de snet será superior ao valor de sLR , caso o
material possua alguma ductilidade. Assim, se NSR for maior do que a
unidade, o material apresenta comportamento dúctil, caso contrário será
frágil.

s net
NYR 
s ys

Um baixo valor para NYR reflete a fragilidade do material, enquanto que


um valor elevado, isto é, maior do que 2, indica sua elevada tenacidade.

29
Ensaio de tração: Variáveis externas que afetam a curva tensão-
deformação - TEMPERATURA

Efeito da temperatura na
tensão limite de resistência
de vários materiais.
30
31
32
Ensaio de tração: Variáveis externas que afetam a curva
tensão-deformação – TAXA DE DEFORMAÇÃO

Resistência Ductilidade
mecânica

Velocidade do ensaio

Faixa de taxas
Condição ou tipo de ensaio
de deformação
Ensaio de fluência para carga ou
10-8 a 10-5 s-1
tensão constante
Ensaio “estático” de tração em
10-5 a 10-1 s-1 máquinas eletro-mecânicas ou servo-
hidráulicas
Ensaio “dinâmico” de tração ou
10-1 a 102 s-1
compressão
Ensaio de elevada velocidade, usando
102 a 104 s-1
ferramenta de impacto
Impacto em hipervelocidade, usando
104 a 108 s-1
um explosivo 33
Ensaio de tração: Variáveis externas que afetam a curva
tensão-deformação – TAXA DE DEFORMAÇÃO

Efeito da taxa de deformação na tensão limite de resistência do


34
cobre, para várias temperaturas de ensaio.
Ensaio de tração: efeito da máquina de teste

35
Ensaio de tração: efeito da máquina de teste

Interação corpo de prova – maquina: durante o ensaio, o corpo de


prova deforma-se plasticamente, e a máquina deforma-se
elasticamente.

Máquina com taxa de deformação constante:

vt s P
 pl   
L E KL

deformação plástica do CP
deformação elástica
da máquina
deformação elástica do CP

deformação total indicada pela máquina


36
Ensaio de tração:
efeito da máquina de teste

37
Índice de anisotropia
Anisotropia: variação de propriedades conforme a direção de medida.

Causas: fibramento mecânico, textura.

Índices de anisotropia:
a) Índice r : relação entre a deformação real na largura pela
deformação real na espessura

b) Anisotropia planar: corpos de prova tirados num mesmo plano,


mas com orientações diferentes

c) Anisotropia normal: direção normal à superfície do plano.

38
Em um material isotrópico, r = 1. Por outro lado, para materiais convencionais de
engenharia, r pode ser tanto maior quanto menor do que a unidade. Um elevado
valor para r significa que existe uma elevada resistência para redução de espessura,
portanto uma elevada resistência à tração biaxial no plano da chapa e à compressão
através de sua espessura.
A medição direta da deformação ao longo da espessura para materiais delgados é
imprecisa. Desta forma, a deformação t é geralmente deduzida a partir das
deformações ao longo da largura e do comprimento do corpo de prova de tração,
admitindo-se constância de volume. Para evitar influência da deformação na
determinação de r, sugere-se que as medidas sejam efetuadas para um
alongamento percentual de 15%, naturalmente se este valor for menor do que a
estricção.
O valor de r geralmente depende da orientação de retirada do corpo de prova da chapa
metálica. Assim, são definidos dois outros índices:

 r0  r90  2 r45    r0  r90  2 r45 


r    r   
 2   4 

Um material isotrópico tem r = 1 e r = 0. Nos materiais para estampagem profunda, um


alto valor de r é desejado (maior resistência ao afinamento da chapa). Por outro lado, um
valor de r maior ou menor do que 0 aumenta a tendência para “orelhamento da chapa”.

“Orelhamento”: efeito do desenvolvimento de textura


em três chapas de cobre. A seta indica a direção de
laminação original.
Se o material exibe diferentes valores para o limite de
escoamento ao longo de diferentes direções, a
orientação para a qual a chapa for mais macia
deforma-se mais rapidamente do que a orientação
mais resistente, resultando na formação de orelhas.

41
Corpos de prova de tração retirados de juntas soldadas

Amostra transversal à junta soldada.

Amostras retiradas de junta muito espessa.

Amostra plana retirada de junta circunferencial. 42


“ANÁLISE DE FALHAS”

Capítulo 8 – Ensaios mecânicos


 Tração
 Dureza
 Impacto
 Tenacidade à fratura
 Fadiga
 Corrosão sob tensão

43
ENSAIO DE DUREZA

Objetivo:

Este ensaio consiste na medição da resistência que


o material oferece à penetração de uma ferramenta
padronizada em sua superfície.

Conforme a magnitude do carregamento imposto


no penetrador, podemos classificar o ensaio de
duas formas: macropenetração (carga maior do
que 200gf) ou micropenetração (carga menor que
200gf).
44
Ensaio de dureza : equipamento GESFRAM

45
Dureza
• Resistência à indentação permanente da superfície.
• Valor elevado de dureza significa:
--resistência à deformação plástica ou trincamento em
compressão.
--melhor resistência ao desgaste.

apply known force measure size


e.g., of indent after
10 mm sphere removing load

Smaller indents
D d mean larger
hardness.

most brasses easy to machine cutting nitrided


plastics Al alloys steels file hard tools steels diamond

increasing hardness
46
Ensaio de dureza : técnicas

47
48
Ensaio de dureza : dureza ROCKWELL

Princípio do ensaio Rockwell. 49


Cone de diamante para ensaio Rockwell:
a) Cone perfeito;
b) Cone danificado por sobrecarga.

keV

50
Ensaio de dureza : dureza ROCKWELL

Suportes de corpos de prova para o ensaio Rockwell. 51


Ensaio de dureza : dureza ROCKWELL

Suportes de corpos de prova para o ensaio Rockwell.

52
Ensaio de dureza : dureza ROCKWELL

Suportes de corpos de prova para o ensaio Rockwell.


(a) correto. (b) incorreto.
53
Ensaio de dureza : dureza ROCKWELL

54
Ensaio de dureza : dureza BRINELL

Princípio de funcionamento:
(a) obtenção da impressão;
(b) medida da impressão.

55
Ensaio de dureza : dureza BRINELL

Impressão causada por um


penetrador esférico numa
placa metálica.

P 2P
 
HB  
D x profundidade  D D  D2  d 2

P
 cons tan te
D2 56
Impressão Brinell no computador. 57
Ensaio de dureza : dureza e microdureza VICKERS

Princípio de funcionamento:  
2 P sen 
(a) obtenção da impressão; 2 1,8544 P
(b) medida da impressão. HV  
d2 d2

58
Impressão Vickers no computador. 59
Evolução da dureza Vickers com o envelhecimento de um
aço inox duplex 2304, T = 475oC.
60
Análise de falha em pinhão redutor, bomba
de mineroduto.

61
Indentações Vickers na ferrita (clara) e na martensita (escura) em uma
versão com alto carbono de um aço inoxidável AISI 430 martensítico.
62
Indentações Vickers na matriz (escura) e na fase beta intergranular
(clara) em uma liga cobre-berílio fundida.
63
Indentações Vickers na matriz (escura) e na fase beta intergranular
(clara) em uma liga cobre-berílio envelhecida.
64
Ensaio de dureza : microdureza KNOOP

14,228 P
KHN 
d2

65
Microimpressões (a) Vickers
e (b) Knoop na fase ferrítica
de um aço inoxidável AISI
430 martensítico.
Da esquerda para a direita,
carga de 500, 300, 100, 50 e
10gf.

66
Indentações Knoop na austenita (clara) e na ferrita (escura) em um aço
inoxidável duplex.

67
Indentações Knoop na fase alfa (clara) e na fase beta (escura) em um latão.

68
Ensaios de dureza com equipamentos portáteis

69
Ensaio de dureza : correlações usuais

70
Relações aproximadas entre diversas escalas de dureza. 71
72
Relações entre dureza e resistência mecânica por tração.
73
“ANÁLISE DE FALHAS”

Capítulo 8 – Ensaios mecânicos


 Tração
 Dureza
 Impacto
 Tenacidade à fratura
 Fadiga
 Corrosão sob tensão

74
ENSAIO DE IMPACTO

Objetivo:

Para antecipar o pior conjunto de circunstâncias


que poderiam provocar uma falha, este ensaio
emprega condições experimentais que suprimem
a capacidade do material de se deformar
plasticamente, através do aumento de sua
resistência mecânica : baixa temperatura, elevada
taxa de deformação, e um estado multiaxial de
tensões causado pela presença de um entalhe ou
um defeito no corpo de prova.
75
A.G.A.Charpy.

Ensaios de impacto
Charpy e Izod.
76
Ensaio de impacto – GESFRAM

Registro da energia
absorvida pelo CP

Pêndulo

Ensaio de impacto – CDTN/CNEN

77
Curvas esquemáticas de energia absorvida por
impacto e aspecto da fratura em função da
temperatura.

Energia de impacto Charpy em função da temperatura para diversas ligas de engenharia. 78


140

Settling curve: 80 Settling curve:


120 y=57,717+59,939*tanh[(x+2,166)/60]
y=34,094+33,801*tanh[(x+34,094)/45]
Correlation coefficient (R)=0,97398
100 Correlation coefficient (R)=0,9882
60
Energy (J)

Energy (J)
80

40
60

40
20
20

0
0

-250 -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 -250 -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200
Temperature (ºC) Temperature (ºC)

Junta soldada de aço USI-SAC 50


(a) Entalhe ao longo da espessura;
(b) Entalhe ao longo do cordão. 79
Fratografia de impacto, junta Fratografia de impacto, junta
soldada. Entalhe na ZTA, ao soldada. Entalhe na ZTA, ao
longo do cordão, -1970C. longo do cordão, 00C.

80
Duto de aço API X60, fraturado. Microestrutura do aço fraturado, seção longitudinal.

Superfície de fratura de corpo-de-prova Superfície de fratura de corpo-de-prova


de impacto, direção longitudinal, de impacto, direção tangencial,
temperatura ambiente. E = 207 J. temperatura ambiente. E = 122 J. 81
Eixo de aço AISI 1045, fraturado. Microestrutura do aço fraturado, seção transversal.

Superfície de fratura de corpo-de-prova de impacto, direção longitudinal, temperatura ambiente. E = 6 J.


82
Energia de impacto Charpy em função da orientação
do corpo-de-prova.
83
Expansão lateral do corpo de prova

84
Comparação entre energia absorvida e
expansão lateral em ensaios de
impacto. Envelhecimento de um aço
inox duplex 2304, T = 475oC.

85
Ensaio de Impacto : Teste CHARPY

86
Análise de fratura
Ensaio de Impacto : métodos adicionais

Pêndulo

Cordão de
solda entalhado Dispositivo para o ensaio
CP
de queda de peso.
Parada da
deflexão

Base

Exemplos de comportamento
do material, como quebrado
e não quebrado.
Não fraturado Fraturado Fraturado
87
Resultados do ensaio de queda de peso para determinação da temperatura NDTT podem ser utilizados
para se encontrar a temperatura mínima de serviço Tmin para estruturas contendo trincas agudas. De
acordo com Pellini (1969), tem-se :
Tmin  NDTT : permitida quando a tensão aplicada s for menor do que 35-55MPa;
Tmin  NDTT + 17oC : permitida quando s  sys/2 ;
Tmin  NDTT + 33oC : permitida quando s  sys ;
Tmin  NDTT + 67oC : permitida desde que a falha não ocorra abaixo do limite de resistência do material.

88
Fonte: C.Ruggieri – Mecânica de Fratura Elasto-Plástica, ABM
Ensaio de Impacto : limitações para a filosofia da temperatura de
transição

Dimensões
aumentadas

Dimensões
reduzidas

Aumento
na taxa de
carregamento

Temperatura Temperatura

Aumento de
espessura

Temperatura 89
Ensaio de Impacto : correlações entre a energia de impacto e
a tenacidade à fratura

90
Ensaio Charpy instrumentado :

91
Ensaio Charpy instrumentado :

Esquema de uma curva carga-tempo em um ensaio de impacto


Charpy instrumentado. 92
Partição de energia e correspondência com a superfície de fratura.
93
Et = Ei + Ep
Energia
calculada
pela área
t (J)
E1 V0  Pdt
da curva
Pxt
0

Et  E1 (1   )

Energia determinada pelo pêndulo (J)

Comparação entre a energia à fratura medida pelo pêndulo do ensaio


Charpy e pela instrumentação.
94
“ANÁLISE DE FALHAS”

Capítulo 8 – Ensaios mecânicos


 Tração
 Dureza
 Impacto
 Tenacidade à fratura
 Fadiga
 Corrosão sob tensão

95
ENSAIOS DE MECÂNICA DE FRATURA

• Ensaio de KIC e KC
• Ensaio de JC e C
• Ensaio de curva J-R
• Ensaio de curva -R

96
97
Máquinas de ensaios - GESFRAM
98
Compact Tension C(T) specimen

Tipos de corpos de prova


segundo ASTM E1820.

Single edge notched bend SENB specimen

99
Tipos de corpos de prova
100
1 < W/B < 4

Tipos de corpos de prova, ensaio de flexão – ASTM E 1820-01


101
2 < W/B < 4

102
Tipos de corpos de prova, ensaio de tração – ASTM E 1820-01
Tipos de corpos de prova, ensaio de tração – ASTM E 1820-01
103
Orientação dos
corpos de prova

104
Geometria do entalhe – ASTM E 1820-01
105
Entalhe “chevron” Entalhe lateral

Seção retangular Seção circular

B - BN < 0,25 B

Tipos de entalhe
106
Carga
Entalhe
usinado Dobramento

Trinca de
fadiga

Tempo

C(T)

Pré-trincamento por fadiga:


Uma pré-trinca de fadiga é produzida a partir de carregamento cíclico do
corpo de prova, por um número de ciclos entre 104e 106, dependendo do
tamanho do corpo de prova, preparação do entalhe, e nível de intensidade
de tensões.
O tamanho final de trinca (entalhe + pré-trinca) deverá estar entre 0,45 W e
0,70 W, para determinação de J e , sendo restrito entre 0,45 W e 0,55 W
para determinação de K1c .
O comprimento da extensão da pré-trinca não deve ser menor do que 5% do
tamanho total da trinca, e não menor do que 1,3mm.
107
Pré-trinca de fadiga e entalhe “chevron”

Corpo-de-prova de Al-7475 com entalhe “chevron”:


a) Face lateral; b) fratura por fadiga, R=0,1; c) fratura por fadiga, R=0,5; d) fratura por tração.
108
Entalhe lateral

Corpo-de-prova de aço SAE-4130 com entalhe lateral


109
Instrumentação
110
111
Ensaio para determinação de KIC
Procedimento Básico

Registra-se um gráfico, com a carga no eixo vertical e o


deslocamento da boca do entalhe no eixo horizontal.

Traça-se uma secante com inclinação igual a 95% da


inclinação da tangente à curva, a partir da origem.

A carga PQ é definida da seguinte forma: se todas cargas


anteriores a P5 são menores do que P5 , então P5 = PQ ; se
existe alguma carga anterior a P5 que seja maior do que P5 ,
então esta carga será igual a PQ .

112
Ensaio para determinação de KIC
Procedimento Básico

113
Ensaio para determinação de KIC

A partir da carga PQ determina-se KQ com a seguinte


expressão:
a) Corpo de prova de dobramento

b) Corpo de prova C(T)

Para KQ ser considerado igual a K1c deve-se atender aos


seguintes requisitos:
2
 KQ 
B, a  2.5  Pmax  1,10 PQ
s 
 ys 
114
Tenacidade à fratura
Graphite/
Metals/ Composites/
Ceramics/ Polymers
Alloys fibers
Semicond
100
C-C (|| fibers) 1
70 Steels
60 Ti alloys
50
40
Al alloys
30 Mg alloys Composite reinforcement geometry is: f
K Ic (MPa · m0.5 )

= fibers; sf = short fibers; w = whiskers;


20 p = particles. Addition data as noted
Al/Al oxide(sf) 2 (vol. fraction of reinforcement):
Y2 O 3 /ZrO 2 (p) 4 1. (55vol%) ASM Handbook, Vol. 21, ASM Int.,
Materials Park, OH (2001) p. 606.
10 C/C( fibers) 1 2. (55 vol%) Courtesy J. Cornie, MMC, Inc.,
Al oxid/SiC(w) 3 Waltham, MA.
Diamond Si nitr/SiC(w) 5 3. (30 vol%) P.F. Becher et al., Fracture
7 Al oxid/ZrO 2 (p) 4
6 Mechanics of Ceramics, Vol. 7, Plenum Press
Si carbide Glass/SiC(w) 6 (1986). pp. 61-73.
5 Al oxide PET
4. Courtesy CoorsTek, Golden, CO.
4 Si nitride
5. (30 vol%) S.T. Buljan et al., "Development of
PP
Ceramic Matrix Composites for Application in
3 PVC Technology for Advanced Engines Program",
ORNL/Sub/85-22011/2, ORNL, 1992.
2 PC 6. (20vol%) F.D. Gace et al., Ceram. Eng. Sci.
Proc., Vol. 7 (1986) pp. 978-82.

1 <100>
Si crystal PS Glass 6
<111>
0.7 Glass -soda
0.6 Polyester
Concrete 115
0.5
Ensaio para determinação de KIC
200

150
P (kgf)

100

50

0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25
COD (mm)

Aço AISI/SAE 498 martensítico. GESFRAM 116


Ensaio para determinação da curva de resistência

Curva de resistência e curvas de força-motriz.

117
Curva de resistência para liga de alumínio, e determinação de Kc

250
Curva de resistência CDP SPa
P = 614 kgf
P = 1000 kgf
200 P = 1247 kgf
P = 1500 kgf

K-R (MPa.m. )
1/2
150

100 Kc = 83,4 MPa.m


1/2

50

0
20 30 40 50 60
a (mm) 118
Curva de resistência para ferro fundido austemperado, e determinação de Kc
3000 500

KR x a
2500 P = 2000 kgf
400
P = 2500 kgf

KR, Kaplic, (MPa.m )


P = 2700 kgf

1/2
2000 P = 5000 kgf Kc = 94,2 MPa.m
1/2

300
P (kgf)

1500
200
1000

100
500
ADI TT3 CP-01

0 0
0,0 0,5 1,0 1,5 15 20 25 30
a (mm)
COD (mm)

119
Ensaio para determinação de J e Curva J-R

A determinação da tenacidade à fratura a partir da norma ASTM-1820 , seja como


valor de instabilidade ou de início de crescimento estável de trinca, se faz
geralmente em corpos de prova C(T) ou SE(B).

Podem ser utilizados diversos corpos de prova (cada um com um incremento


diferente de trinca), ou então um único corpo de prova (descarregamentos
múltiplos).

Os seguintes valores críticos para J são considerados:


 Jc: valor da tenacidade à fratura quando a fratura ocorre sem trincamento
estável;
 Ju: valor da tenacidade à fratura quando a fratura ocorre após certo trincamento
estável, mas o traçado da curva de resistência é limitado;
 JIC: valor da tenacidade à fratura obtido a partir de uma curva de resistência.

120
CP do tipo SE(B):

 pl  1,9

CP do tipo C(T):

W  a 
 pl  2  0,522  
 W 
121
Para um material com comportamento de fratura instável, um valor JQ será
determinado no ponto final do ensaio, correspondente à instabilidade.

Qualifica-se JQ como Jc, isto é, uma medida da tenacidade à fratura na


instabilidade sem significativa extensão de trinca, se as seguintes condições forem
satisfeitas:

Quando a fratura ocorre após uma extensão estável de trinca maior do que
previsto pela equação anterior, o valor JQ no ponto onde a instabilidade ocorre
será qualificado como Ju, caso a seguinte condição seja satisfeita:

122
Tenacidade à fratura de um aço do tipo DIN 1740.
Aplicação: mandril de bobinadeira de LTQ. GESFRAM.

123
Tenacidade à fratura de um aço do tipo API X-52 temperado a partir de 910oC
GESFRAM.

124
Ensaio para determinação da Curva J-R
Procedimento da curva de resistência

Curva de resistência J-R

Método dos descarregamentos


parciais, um único corpo de
prova
125
Capacidade máxima do corpo de prova

126
Ensaio para determinação da Curva J-R

Traçado das retas de exclusão – determinação de JQ


ASTM E 1820. 127
J lim 
W  as Y
7,5

J  C1  a
C2

10 J Q
B, W  a  
sY

128
1200
Linha de exclusao 1,50mm
Reta de embotamento
1000 Linha de exclusao 0,15mm

Reta 0,20mm
J (kJ/m )

800
2

600
JIC
400
JIC
2
200 API-5L-X70 ; JIC = 356 kJ/m
2
API-5L-X80 ; JIC = 491 kJ/m

0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
a (mm)

Efeito de variáveis de processamento termomecânico. Aços API. 129


Efeito de tratamento térmico. Aços API.

Lam. Norm. Temp/Rev

130
Efeito de tratamento térmico. Aços API.

131
Relação entre a tenacidade e o limite de escoamento, aços bifásicos.
Efeito de pré-deformação e de tratamento de “bake hardening”.
400

DP Cr
EE DP Si
300
JQ (kJ/m )
2

EE BH CM
200

BH
100
EE = estado de entrega CM
CM = estirado + bake hardening
BH = bake hardening
0
300 400 500 600 700
sLE (MPa)

132
Efeito do tamanho da trinca. Aço API X-70.

133
Efeito da espessura. Aço API X-70.

134
Ocorrência de delaminação. Aço API X-70.

135
Ensaio para determinação de δ e Curva δ-R

Diferença entre CMOD e CTOD


136
A determinação experimental do CTOD () é efetuada pela norma ASTM 1820 por meio do
método  (analogamente ao citado no item anterior para a integral J). O modelo da rótula
plástica, apresentado no Capítulo Três desta publicação, foi abandonado pela referida
norma.

Os corpos de prova geralmente adotados para o ensaio de CTOD são o C(T) e o SE(B).

Os seguintes valores críticos para CTOD são considerados:


• c: valor da tenacidade à fratura quando a fratura ocorre sem trincamento estável;
• u: valor da tenacidade à fratura quando a fratura ocorre após certo trincamento estável,
mas o traçado da curva de resistência é limitado;
• IC: valor da tenacidade à fratura obtido a partir de uma curva de resistência,
representando o valor de CTOD no início de crescimento estável.

Até recentemente, a norma ASTM 1820 considerava também o valor m, que corresponde
ao valor de CTOD de carga máxima, e está associado ao comportamento de materiais com
fratura dúctil. Por outro lado, este parâmetro foi retirado da norma, porque ele não está
associado com nenhuma medida de tamanho de trinca e, portanto, não deve ser considerado
como uma avaliação da tenacidade à fratura. Em seu lugar, a norma ASTM 1290 propõe a
adoção do valor de eot, valor da tenacidade à fratura no ponto final do ensaio, para
crescimento estável de trinca.
137
Ensaio para determinação de 
Procedimento Básico

Diversos valores para C

138
a) Corpo de prova SE(B):
A0 = 3,18 – 0,22(a/W)
A1 = 4,32 – 2,23(a/W)
A2 = 4,44 – 2,29(a/W)
A3 = 2,05 – 1,06(a/W)
b) Corpo de prova C(T):
A0 = 3,62; A1 = 4,21; A2 = 4,33; A3 = 2,00

139
140
Curvas obtidas em ensaio de máx com um aço do tipo AISI/SAE 4140.
Aplicação: parafusos de bomba de mineroduto. GESFRAM.
141
X-60

X-70

Curvas obtidas em ensaio de máx com aços do tipo API.


Aplicação: mineroduto. GESFRAM.
142
4000
3000

2500
3000

2000

Carga (kgf)
2000
Carga (kgf)

1500

1000
1000

500
METAL DE BASE METAL DE SOLDA
USI SAC-50 0 USI SAC-50
0

0 1 2 3 4 0 1 2 3 4
COD (mm) COD (mm)

3000

Região do CTOD max


2500
entalhe (mm)
2000

Metal de base 0,24


Carga (kgf)

1500

1000
ZTA 0,25
500
ZTA
0 USI SAC-50
Metal de 0,40
0 1 2 3 4 solda
COD (mm)

Resultados de ensaio CTOD em junta soldada de aço patinável


USI-SAC-50. GESFRAM.

143
Determinação de Q a partir da curva de resistência.
144
 lim 
W  a
7,5 m

  C1 a C2

W  a   10 m  Q

145
1,0
Linha de exclusão
Linha de exclusão 1,50mm
Reta de 0,15mm
0,8 embotamento
Reta 0,20mm

0,6
 (mm)

0,4
IC

0,2 
IC DP-Cr, IC = 0,21mm
DP-Si, IC = 0,26mm

0,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
a (mm)

Curvas de resistência e determinação de IC para dois aços bifásicos


ao cromo (DP-Cr) e ao silício (DP-Si).
146
Proposta de novos corpos de prova
Source : C.Ruggieri: Revista Metalurgia & Materiais, ABM, 2003.

Dependence of
fracture toughness on
plastic constraint.

•C(T) and SE(B) specimens: conditions of high plastic constraint at the crack tip
 conservative values for fracture toughness.
•Challenge: use of specimens SE(T) for simulating the behavior of pressure vessels
and pipes with thin wall.
147
Influência do tipo de corpo de
prova na tenacidade à fratura de
um aço do tipo API X70.
a/W = 0,5.
Flores/Santos/Godefroid/Donato
Congresso da ABM, 2012.

148
Efeito de presença de junta soldada

Source : G.H.B.Donato, Tese de Doutorado, Escola Politécnica da USP, Brasil, 2008.

•The conceptual foundations of Fracture


Mechanics are built on assumptions
strictly valid for application to
structures made of homogeneous
materials.

•Challenge: weld strength mismatch.

ML: mismatch level

Representation of the fracture process zone in specimen


SE(B), a/W = 0.5 for the same load conditions, with crack
positioned at the center of the weld and different levels of
WSM.
149
“ANÁLISE DE FALHAS”

Capítulo 8 – Ensaios mecânicos


 Tração
 Dureza
 Impacto
 Tenacidade à fratura
 Fadiga
 Corrosão sob tensão

150
ENSAIOS DE FADIGA

Objetivo:
Os ensaios de fadiga têm por objetivo a
determinação da vida do material submetido a
carregamento cíclico.
Abordagens:
a) Ensaio com carga constante;
b) Ensaio com deformação constante;
c) Ensaio de propagação de trinca.

151
Filosofia de Metodologia de Tipo de
projeto projeto ensaio

Vida-segurança, Tensão-Vida S-N


vida-infinita

Vida-segurança, Deformação-Vida ε-N


vida-finita

Tolerância de Mecânica de Fratura da/dN-ΔK


danos

152
Ensaios de fadiga : nomenclatura utilizada

s max  s min
sm 
2

s  s max  s min

s
sa 
2

s min
R 
s max Ntotal = Ni + Np

153
Ensaios de fadiga : tipos
de carregamento

154
Ensaios de fadiga : simulação no laboratório das etapas
de trincamento

155
Ensaios de fadiga : equipamentos GESFRAM

156
157
Ensaio de fadiga - CDTN/CNEN
Garras para o CP Motor Contador
de ciclos

CP

Aplicação da carga

158
Ensaios de fadiga : abordagem pela curva de Wöhler

Ensaio de fadiga por flexão rotativa. August Wöhler

159
Resultados de Wöhler, aço para setor ferroviário; efeito de concentração de tensões.

sa  A N f  sa  C  D log N f
B

160
Várias configurações para corpos de prova utilizadas em um ensaio
de fadiga

161
Determinação do limite de fadiga:
Método “staircase” ou “up-and-down”.

162
Aço AISI/SAE 4340 –
Aplicação: eixo de spindle de
laminador.

163
1200
sem entalhe
entalhe em U
1000 entalhe em V

800
smax (MPa)

600

400

200

0
3 4 5 6 7 8
10 10 10 10 10 10
NF (ciclos)

Aço AISI/SAE 4340 – Efeito de entalhe. Aplicação: eixo de spindle de laminador.

164
Efeito de história de carregamento.

900

R = constante
800 4140

sm = constante
smax (MPa)

700 s = constante

sm = constante
600
1080
R = constante
s = constante
500
4 5 6 7
10 10 10 10
N (ciclos)

Aço AISI/SAE 4140 e 1080 – Efeito da história de carregamento. Aplicação: eixo de carro tripper de aciaria.
165
Efeito de microestrutura. Aços inox duplex.

166
167
168
500

409A
430E
450 439A
441A
F17T

400
Smáx (MPa)

350

300

log (Nf) = A - B log (Smáx - C)


250
4 5 6 7 8
10 10 10 10 10
Nf (ciclos)

Curvas S x N para aços inoxidáveis. Aplicação: sistema de escapamento de automóveis


169
Ensaios de fadiga-corrosão.

170
Degradação por fadiga-corrosão de aços inoxidáveis ferríticos.

171
Ensaios de fadiga térmica.

172
ciclo 1700 ciclo 850 Força em 250°C ciclo 9360 ciclo 10707
Força em 250°C ciclo 6000 ciclo 3500
ciclo 4285 ciclo 4321 (daN)
(daN) ciclo 1700
ciclo 3500 20
20 18
18 16
16 14
14
12 12
10 10
8 8
6 6
4 4
2 16Cr4Nb 2 16Cr5Ti
0 0
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000
Numero de ciclos Numero de ciclos

ciclo 6443 ciclo 6088


ciclo 7718 ciclo 7201
o
Força em 250 C ciclo 4623 ciclo 3500 Força em 250°C
ciclo 6000 ciclo 3500
(daN) (daN) ciclo 1700
ciclo 1701
20 20
18
16
15 14
12
10
10 8
6
4
5
2
18Cr1Ti6Nb
17Cr2Ti2Nb 0
0 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 Numero de ciclos
Numero de ciclos 173
1200
Aço AISI-4140
R = 0,3
1100

, [ MPa ]
1000

900

máx
Tensão Máxima, S
800
1

700 1

600 2

500 Equação de melhor adjuste:


Log N = 13,92 - 3,42 Log (S máx - 486)

400
3 4 5 6 7 8
10 10 10 10 10 10
Vida em Fadiga, [ N ]

Aço AISI/SAE 4140. Aplicação: parafusos de bomba de mineroduto.

174
100

90

80
Pmax ( % PLR )
70

60 4140 tt1
4140 tt2
4140 tt3
50 4140 tt1 c/e
4140 tt4
40
2 3 4 5 6 7 8
10 10 10 10 10 10 10
Nf (ciclos)

Aço AISI/SAE 4140 – efeito de têmpera e revenido. Aplicação: parafusos de bomba de mineroduto.
175
700

Bainítico
600
C-Mn-Nb
C-Mn

500
smax (MPa)

400

300

200
5 6 7
10 10 10
Nf (ciclos)

Vida em fadiga de aço C-Mn, de aço C-Mn-Nb e de aço bainítico. Aplicação: roda de automóvel.
176
177
Vida em fadiga de aços ferrita/bainita e ferrita/martensita. Aplicação: roda de automóvel.
Fadiga de juntas soldadas

Curvas S/N para amostras


solddas e não soldadas.

Efeito de concentração de tensões


na vida por fadiga. 178
Efeito do aumento da
resistência mecânica na
vida por fadiga.

Efeito de tensões residuais


na faixa de tensões. 179
Efeito da classificação de juntas soldadas
na vida por fadiga.

Exemplo de classificação de juntas soldadas, de acordo


com a Norma BS 7608.

180
Esmerilhamento da base da junta soldada.

Ferramentas para esmerilhamento.

Efeito do
esmerilhamento na vida 181
por fadiga.
Ensaios de fadiga : abordagem pelas curvas de
Coffin/Manson

 t  e  p sf
 2N   
b c
   f   f 2N f
2 2 2 E
182
Ensaios de fadiga :
abordagem pelas Coeficiente de resistência à fadiga

curvas de
Coffin/Manson Expoente de resistência à fadiga
= inclinação = b = -0,09

Coeficiente de ductilidade em fadiga

Expoente de ductilidade em fadiga


= inclinação = c = -0,57

Reversões para fratura, 2Nf

183
Ensaios de fadiga :
abordagem
pelas curvas de
Coffin/Manson
Elástico

Plástico

Reversões para fratura, escala log

Amplitude de
deformação

Controle de carga

Elástico

Plástico

Reversões para fratura, 2Nf

184
Várias configurações para corpos de prova utilizadas em um ensaio
de fadiga. 185
Extensômetro para ensaio de
fadiga por controle de
deformação, com corpo de
prova de seção circular.

186
Ensaios de fadiga : aplicação da Mecânica de Fratura

187
Ensaios de fadiga : aplicação da Mecânica de Fratura

da

 C1 K  m1

dN 188
189
Ensaios de fadiga : aplicação da Mecânica de Fratura

Corpo de prova para ensaio de


propagação de trinca de fadiga.

Determinação da carga máxima de


ciclagem, a partir do tamanho de trinca
inicial e final do ensaio de fadiga.
190
Ensaios de fadiga : aplicação da Mecânica de Fratura

Corpo de prova C(T)


com clip on gage.

Gráfico carga aplicada versus COD. Note a


mudança de inclinação da reta, à medida
que aumenta o número de ciclos.
191
Ensaios de fadiga : aço inoxidável AISI-439

28

27

26
a (mm)

25

24
Aço AISI/SAE 439
Região I
23

22
6 6 6 7 7
4,0x10 6,0x10 8,0x10 1,0x10 1,2x10
N (ciclos)

38 0,01

Aço AISI/SAE 439


36 Aço AISI/SAE 439
Regiões II e III 1E-3
34 Região III de

da/dN (mm/ciclo)
propagação de trinca
a (mm)

1E-4
32 Região II de
propagação de trinca

30 1E-5

28
1E-6
16400000 16500000 16600000 Região I de
propagação de trinca
N (ciclos)
1E-7
10 1/2 100
K (MPa.m )

192
Ensaio de propagação de trinca de fadiga em superliga de níquel. Aplicação: indústria nuclear.
193
0,1
DP-Cr TL R=0.1
0,01
DP-Cr TL R=0.3
DP-Cr TL R=0.6
1E-3

da/dN (mm/cycle)
1E-4

1E-5

1E-6
 da 
   f  K 
1E-7  dN 
1E-8
10 1/2 100
K (MPa.m )
12

DP-Cr TL
10
Ensaio de propagação de trinca de fadiga em
Kth (MPa.m )
1/2

8
um aço bifásico. Aplicação: rodas de
automóveis.
6

4
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
R
194
Ensaio de propagação de trinca de fadiga em ligas de alumínio. Aplicação: indústria aeronáutica.
195
-3
10

Sobrecarga
-4
10
da/dN (mm/ciclo)

-5
10

-6
10
7475 T-7351
7050 T-7451
2024 T-351
-7
10
19,0 19,5 20,0 20,5 21,0

a (mm)

Taxa de propagação de trinca em função do tamanho de trinca; três ligas de


alumínio que sofreram sobrecarga de 100%.
Aplicação: indústria aeronáutica. 196
1
Al-7475 T7351 R=0,1
0,1 Paris
Forman
Elber
Priddle
0,01 Collipriest
da/dN (mm/ciclos)

Walker
Hall
1E-3 NASGRO

1E-4

1E-5

1E-6

1E-7
1 10 100
1/2
K (MPa.m )

Aplicação de alguns modelos empíricos de previsão da propagação de trinca de fadiga numa


liga de alumínio Al-7475. Aplicação aeronáutica.
197
1
Aço inox PH 13 8Mo R=0,1
0,1 Paris
Forman
Elber
0,01 Priddle
Walker
da/dN (mm/ciclo)

Hall
1E-3 NASGRO
Collipriest
1E-4

1E-5

1E-6

1E-7

1E-8
1 10 100
1/2
K (MPa.m )

Aplicação de alguns modelos empíricos de previsão da propagação de trinca de fadiga numa


liga de aço inox PH 13 8Mo. Aplicação aeronáutica.
198
“ANÁLISE DE FALHAS”

Capítulo 8 – Ensaios mecânicos


 Tração
 Dureza
 Impacto
 Tenacidade à fratura
 Fadiga
 Corrosão sob tensão

199
ENSAIO DE CORROSÃO SOB TENSÃO

Objetivo:

O ensaio de corrosão sob tensão tem por


objetivo a determinação da vida do material
submetido a carregamento e a um ambiente
agressivo.

200
Caracterização do fenômeno

Tensão Material
(tração) susceptível

CST

Meio
corrosivo

Figura 4.92 - Três condições simultâneas requeridas para ocorrer CST,


além
Três condições simultâneas requeridas parado tempo
ocorrer CST, além do tempo.

201
T
Transição
a P
m r
a o Início da CST Propagação CST
n f
X Fratura do CP
h u tens ionado

o n A B C
d
i Estágio III
d
d
e Estágio II
a
Estágio I
t d
r e
CP s em tens ão
i
d T empo
n e s K ou J
c Forç as
a p Mec ânic a impulsoras
i
t
Eletroquímic a
e

93 - Influência de fatores
Influência de fatoresmecânicos e eletroquímicos
mecânicos e eletroquímicos na corrosão sob
na corrosão sob tensão.

202
(a) (b) (c)

(d) (e) (f)

Figura 4.95 - Corpos-de-prova trincados por corrosão sob tensão; (a,b,c) – sistema: aço inoxidável
austenítico AISI 304/soluções contendo cloretos (pH  0,0), temperatura ambiente; (d,e,f)
– sistema: aço inoxidável duplex 2205/soluções com 42% (peso) MgCl2 (143oC); CPs:
(a,b) tração liso; (c) tração com entalhe; (d) em U; (e) tração-compacto - C(T) -; (f) duplo
entalhe (TN-DCB)
203
Ensaio de Corrosão sob Tensão :
equipamento GESFRAM
LVDT

Célula de
corrosão
com CP
Braço de
carregamento Pesos

204
205
Ensaio de corrosão sob tensão : determinação do tempo de
falha
6M
K f (a / W )
 BB 
1
W  a
2 3
2
n

CP não fraturado

Seco Tempo para fratura, min

Variação do fator de intensidade de tensão KI em função do tempo de falha no ensaio de


corrosão sob tensão para o metal titânio.
206
Ensaio de corrosão sob tensão : determinação do
tempo de falha

Tempo, min

Não
fraturado

Variação do fator de intensidade de tensão KI com o tempo de realização do ensaio de corrosão


sob tensão.

207
Ensaio de corrosão sob tensão : determinação do
tempo de falha

Parafuso para pré-carregamento a um dado nível de K I

Pré-trinca de fadiga a um dado nível baixo de K I

Clip-gage Entalhe lateral

Corpo de prova C(T) modificado para ensaio de corrosão com deslocamento constante.

208
Ensaio de corrosão sob tensão : propagação
de trinca

Efeito do valor do fator K aplicado no material no tempo de fratura.


Aço inoxidável duplex, meio rico em cloretos. 209
Ensaio de corrosão sob tensão : propagação
de trinca

Taxa de crescimento de trinca em função da força motriz para o crescimento


de trinca. Aço inoxidável duplex, meio rico em cloretos. 210
Ensaio de corrosão sob tensão : propagação de trinca

Crescimento de trinca por corrosão sob tensão transgranular. Aço inoxidável duplex,
meio rico em cloretos.

211
Ensaio de corrosão sob
tensão : propagação de
Entalhe
Pré-trinca trinca
Pré-trinca por
fadiga

TCST
TCST Macrofratografias de fratura por corrosão sob
tensão: (a) e (b). Microfratografias através de análise
Ruptura mecânica
Ruptura
por tração
mecânica
no MEV: (c) região de TCST (fratura completamente
(tração) frágil), 3000X. (d) região final de fratura (fratura
dúctil – presença de dimples), 3000X.

212

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