Importância Das Experiências
Importância Das Experiências
Importância Das Experiências
ISP-Soyo
Tema 2: A importância das experiências. Trabalho dos cientistas. Teoria das incertezas.
Aula 4: Importância das experiências.
Conteúdo
1. Tipos de experiências.
2. Concepção das experiências.
3. Importância das experiências para o desenvolvimento do conhecimento.
Objetivos:
1. Mostrar os tipos de experiências que existem e como elas devem ser planejadas.
2. Explicar a importância que tem as experiências para o desenvolvimento do conhecimento.
Introdução:
Na idade antiga, só faziam observação. Logo, na época do Renascimento apareceu o experimento da mão
do Galileo Galilei quem foi o primeiro que fez e demostrou a importância que tinha para o desenvolvimento
do conhecimento o fato de fazer experimentos quando se precisa conhecer ao detalhe alguma coisa.
É por isso que hoje nós vamos a estudar esse tema aqui.
Desenvolvimento:
1. Tipos de experiências.
O Planejamento de Experimentos (DOE - Design Of Experiments), segue o princípio da circularidade do
método cientifico.
Figura 1. Circularidade do Método Cientifico e Ciclo PDCA. (Imagem modificada da fonte “Adilson dos
Anjos. Curso de Planejamento de experimentos I. 2005”).
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SOYO
ISP-Soyo
Todo experimento deve começar com uma hipótese, ou seja, ´e preciso ter os objetivos do experimento
bem definidos. Normalmente quando isso não acontece, não raro, os experimentos não são conclusivos e
não fornecem informações de utilidade.
Dada uma hipótese, ela pode ser avaliada por meio de um experimento. No planejamento são definidas
a(s) variável(eis) resposta(s), as unidades de medida etc. Um experimento planejado incorretamente pode
resultar na invalidade das informações obtidas e consequentemente invalidar as conclusões, além da perda
de recursos.
Após a obtenção dos dados, um Teste de Hipótese pode ser utilizado. Nessa fase entra a análise estatística
propriamente dita.
Testada a hipótese, o pesquisador interpreta o resultado, fazendo inferências sobre os resultados. A partir
daí, pode-se decidir pela elaboração de uma teoria (conclusões) ou por um novo experimento, completando
o ciclo.
Por outro lado, a circularidade do método cientifico pode ser vista como o Ciclo PDCA (Plan, Do, Check
and Action). De fato, o ciclo ou método PDCA, ´e uma adaptação do princípio da circularidade do método
cientifico. Tanto em um como em outro, busca-se uma resposta para um problema. Na indústria, isso pode
ser visto como o desenvolvimento de um novo processo (produto) ou a melhoria de um processo já
existente.
Conceito de experimento
Um experimento ou ensaio é um procedimento planejado para obter novos fatos, negar ou confirmar
hipóteses ou resultados obtidos anteriormente.
Em geral, experimentos são conduzidos de forma que se possa ter um alto grau de controle sobre as
variáveis experimentais. Em muitas situações, em função da natureza das variáveis e da forma de
instalação e condução do experimento, não existe a possibilidade de um controle efetivo de tais variações.
Neste caso, existem procedimentos experimentais adequados a situações especificas, que tentaremos
apresentar.
Na investigação, são utilizados diferentes tipos de métodos, que se dividem livremente em três tipos de
experiências: laboratório, campo e natural.
Os três tipos de experiências têm características em comum. Todos eles têm:
1. Uma variável independente (IV).
2. Uma variável dependente (VD).
3. Existem pelo menos duas condições em que os participantes produzem dados.
Experiências laboratoriais
São conduzidas em condições controladas, nas quais o investigador altera deliberadamente algo (IV) para
ver o efeito dessa alteração noutra coisa (VD).
As experiências laboratoriais têm um elevado grau de controlo sobre o ambiente e outras variáveis
estranhas, o que significa que o investigador pode avaliar com precisão os efeitos do IV, pelo que têm maior
validade interna.
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SOYO
ISP-Soyo
Experiências no terreno
São realizadas em que o investigador faz algo (IV) para ver o efeito desse algo noutra coisa (DV). As
experiências no terreno têm um certo grau de controlo, mas também são realizadas num ambiente natural,
pelo que podem ser consideradas como tendo uma validade interna e externa razoável.
Experiências naturais/quase-naturais
São aquelas em que o investigador mede o efeito de algo para ver o efeito desse algo noutra coisa (DV).
Não há manipulação libertada de uma variável, tenha isso em mente neste caso. Isto já está a mudar
naturalmente, o que significa que a investigação mede simplesmente o efeito de algo que já está a
acontecer.
Agora bem, o que é um tratamento?
Um tratamento é uma condição imposta ou objeto que se deseja medir ou avaliar em um experimento.
Normalmente, em um experimento é utilizado mais de um tratamento. Como exemplo de um tratamento,
pode-se citar: equipamentos de diferentes marcas, diferentes tamanhos de peças, dose de um nutriente
em um meio de cultura, quantidade de lubrificante em uma máquina, temperatura de armazenamento de
um alimento.
Os tratamentos que podem ser postos em uma ordem, como por exemplo, doses de nutrientes, quantidade
de lubrificante, níveis de temperatura, são ditos tratamentos quantitativos. Já, os tratamentos que não
podem ser agrupados numa ordem, são ditos tratamentos qualitativos, por exemplo, variedades de
plantas, método de preparação de alimento, marcas de equipamentos e outros.
Cada tipo de tratamento também pode ser chamado de um fator. Só serão estudados experimentos com
um fator de interesse.
O tipo de tratamento tem importância na forma como os dados serão analisados. Quando os tratamentos
são quantitativos, pode-se usar, por exemplo, técnicas de análise de regressão.
Conclusões:
Se apresentaram os tipos de experiências que existem, também foram mostrados alguns conceitos
importantes e se falou sobre como desenhar uma experiência e a importância que elas têm para o
desenvolvimento do conhecimento.