Resolucoes Passo A Passo Rumo À Química

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RUMO À QUÍMICA 10

Resoluções PASSO A PASSO

DOMÍNIO: Elementos Químicos e sua organização


SUBDOMÍNIO 1: Massa e tamanho dos átomos

Exercícios propostos pág. 13

12
1. 6C − n. ° protões = 6; n. ° neutrões = 6; n. ° eletrões = 6
40
20Ca − n. ° protões = 20; n. ° neutrões = 20; n. ° eletrões = 20
80
35Br − n. ° protões = 35; n. ° neutrões = 45; n. ° eletrões = 35
197
79Au − n. ° protões = 79; n. ° neutrões = 118; n. ° eletrões = 79

14
2. 6C

n. ° protões = n° atómico = 6
n. ° neutrões = (𝐴 − 𝑍) = 14 – 6 = 8
n. ° eletrões = n. ° protões = 6
Opção (B).

40
3. 19X
n. ° protões = n. ° atómico = 19
n. ° neutrões = (𝐴 − 𝑍) = 40– 19 = 21
n. ° eletrões = n. ° protões = 19
Opção (D).

89 3+
4. 39Y

n. ° protões = n. ° atómico = 39
n. ° neutrões = (𝐴 − 𝑍) = 89 − 39 = 50
O átomo Y, que tem 39 eletrões, perde 3 eletrões para se transformar no ião Y 3+ , pelo
que este tem 36 eletrões.
Opção (A).

5. a) 𝐴 = 30
b) Carga nuclear = carga dos protões = +13
c) n. ° de eletrões = n° de protões = (35 − 18) = 17

6. a) O número atómico do césio é 55, pelo que n. ° protões = n. ° eletrões = 55.


b) O número atómico do estrôncio é 38, pelo que n. ° protões = 38
c) O número atómico do iodo é 53 e como n. ° neutrões = (A − Z)
n. ° neutrões = 131– 53 = 78 neutrões.

7. Os isótopos são caracterizados por terem igual número atómico (mesmo elemento), ou
seja, igual número de protões no núcleo, mas diferente número de neutrões e, por isso,
diferente número de massa, o que acontece com o primeiro par, mas não com o segundo.

1
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28
8. Consultando a Tabela Periódica, o número atómico do Si é 14, pelo que o número de
protões no átomo de silício é 14 e o número de neutrões é (28 − 14) = 14. O átomo
referido terá então 7 protões e 8 neutrões.
15
A representação do referido átomo é, então, 7N.

Exercícios propostos pág. 17


9. A. 22 μm = 22 × 10−6 m = 2,2 × 10−5 m, logo, é da ordem de grandeza 10−5 m
B. 1,7 m = 1,7 × 100 m, logo, é da ordem de grandeza 100 m
C. 6371 km = 6371 × 103 m = 6,371 × 106 m, logo, é da ordem de grandeza 107 m
D. 1,39 Gm = 1,39 × 109 m, logo, é da ordem de grandeza 109 m

10. 0,2 mm = 2 × 10−4 m = 200 000 × 10−9 m =


= 200 000 nm
Opção (C).

11. 0,1 nm = 1 × 10−10 m


o
1,5 A = 1,5 × 10−10 m
Tendo em conta que os dois valores são da mesma ordem de grandeza, mas que o átomo
de carbono é ligeiramente inferior em tamanho, então, o átomo consegue passar.

12. A bola de futebol tem 22 cm = 0,22 m = 2,2 × 10−1 m, logo, é da ordem de grandeza
10−1 .
A molécula de “futeboleno” tem 1 nm = 1 × 10−9 m, logo, é da ordem de grandeza 10−9 .
A bola de futebol é 108 vezes superior.
Opção (C).

13.
1 nm
13.1. n. ° átomos = = 10
0,1 nm

13.2. Opção (D).


13.3. 0,00001 nm = 0,00001 × 10−9 m = 1 × 10−14 m, logo, a ordem de grandeza da
dimensão do núcleo de um átomo é 10−14 m.
100 000 nm
13.4. = 106 vezes superior
0,1 nm

Opção (D).

Exercícios propostos pág. 22

14.
14.1. Porque se referem a átomos com o mesmo número atómico (14) e números de massa
diferentes (números de neutrões diferentes).

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14.2. Representando por X a abundância relativa do isótopo 14Si:

𝑋% + 92,32% + 4,57% = 100%


Logo, 𝑋 = 3,20%

14.3. Considerando a massa isotópica relativa aproximadamente igual ao seu número de


massa:
𝐴r (Si) = 09223 × 28 + 0,0457 × 29 + 0,0320 × 30 ⇔
⇔ 𝐴r (Si) = 28,1

15.
15.1. Enquanto o número de massa corresponde ao número total de partículas no núcleo
(protões + neutrões), a massa isotópica relativa (que, apesar do nome, não é uma
massa) indica o número de vezes que a massa do isótopo de um elemento é maior
1
que da massa do átomo de carbono-12.
12

15.2. A massa de um átomo está praticamente toda concentrada no núcleo, uma vez que a
massa dos eletrões é desprezável quando comparada com a massa dos protões e
dos neutrões. Como os isótopos de um elemento apresentam número de massa
diferente, isto é, distinguem-se pelo diferente número de neutrões no núcleo, então,
também a sua massa isotópica relativa deverá ser diferente.

16. 𝐴r (Cr) = 50 × 0,043 + 52 × 0,838 + 53 × 0,095 + 54 × 0,024


𝐴r (Cr) = 52,1

17. Como a massa atómica relativa média de um elemento é uma média ponderada, isto é,
tem em conta as massas isotópicas relativas, mas também a sua abundância relativa,
essa média ficará mais próxima da massa isotópica relativa do elemento mais
abundante. Como as massas isotópicas relativas têm valores próximos do número de
39
massa, então, no caso do potássio, o isótopo mais abundante deverá ser o K.

18.
18.1. A massa atómica relativa média de um elemento é uma média ponderada que tem em
conta as massas isotópicas relativas e as abundâncias relativas. Como, neste caso,
as abundâncias relativas dos dois isótopos são semelhantes, a massa atómica
relativa do bromo é praticamente igual à média aritmética das massas isotópicas
relativas.
18.2. Opção (B).

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Exercícios propostos pág. 27


19.
19.1. Numa mole existem 6,02 × 1023 entidades.
𝑁 𝑁
19.2. a) 𝑛 = ⇒ 1,20 = ⇔
𝑁A 6,02×1023

⇔ 𝑁 = 1,20 × 6,02 × 1023 ⇔


⇔ 𝑁 = 7,22 × 1023 moléculas

𝑁 𝑁
b) 𝑛 = ⇒ 2,36 = ⇔
𝑁A 6,02×1023

⇔ 𝑁 = 2,36 × 6,02 × 1023 ⇔


⇔ 𝑁 = 1,42 × 1024 moléculas de O3
𝑁(O) = 3 × 𝑁(moléculas) =
= 4,26 × 1024 átomos

𝑁 𝑁
c) 𝑛 = ⇒ 5,03 = ⇔
𝑁A 6,02×1023

⇔ 𝑁 = 5,03 × 6,02 × 1023 ⇔


⇔ 𝑁 = 3,03 × 1024 moléculas de NH3
𝑁(H) = 3 × 𝑁(moléculas) =
= 9,08 × 1024 átomos

𝑁 𝑁
d) 𝑛 = ⇒ 6,78 = ⇔
𝑁A 6,02×1023

⇔ 𝑁 = 6,78 × 6,02 × 1023 ⇔


⇔ 𝑁 = 4,08 × 1024 entidades de Ca(OH)2
𝑁(OH − ) = 2 × 𝑁(moléculas) =
= 8,16 × 1024 iões hidróxido

𝑁 𝑁
e) 𝑛 = ⇒ 9,40 = ⇔
𝑁A 6,02×1023

⇔ 𝑁 = 9,40 × 6,02 × 1023 ⇔


⇔ 𝑁 = 5,65 × 1024 entidades de (NH4 )2 SO4
𝑁(iões) = 3 × 𝑁(moléculas) =
= 1,70 × 1025 iões
𝑁 1,82×1024
19.3. a) 𝑛 = ⇒𝑛= ⇔
𝑁A 6,02×1023

⇔ 𝑛 = 3,02 mol

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𝑁 2,04×1023
b) 𝑛 = ⇒𝑛= ⇔
𝑁A 6,02×1023

⇔ 𝑛 = 0,339 mol
De acordo com a fórmula química de trióxido de enxofre, a quantidade de átomos
de oxigénio é 3 vezes superior à quantidade de moléculas, ou seja:
𝑛(O) = 3 × 𝑛(SO3 ) = 3 × 0,339 ⇔
⇔ 𝑛(O) = 1,02 mol

𝑁 2,93×1024
c) 𝑛 = ⇒𝑛= ⇔ 𝑛 = 4,87 mol
𝑁A 6,02×1023
1 1
𝑛(CO2 ) = × 𝑛(O) = × 4,87 ⇔
2 2

⇔ 𝑛(CO2 ) = 2,43 mol

20. O recipiente B, pois a quantidade de átomos em A é 3 × 3,00 = 9,00 mol de átomos,


enquanto em B é 2 × 5,00 = 10,0 mol de átomos, ou seja, o número total de átomos em
A é 9,00 × 6,02 × 1023 = 5,42 ×× 1024 átomos. Em B é 10,0 × 6,02 × 1023 =
= 6,02 × 1024 átomos.
21.
21.1. 𝑀(C6 H8 O6 ) = 6 × 𝐴r (C) + 8 × 𝐴r (H) + 6 × 𝐴r (O) = 176,14 g mol−1
𝑚 0,500 0,500
21.2. 𝑀 = ⇒ 176,14 = ⇔𝑛= = 2,84 × 10−3 mol
𝑛 𝑛 176,14
𝑁 𝑁
21.3. 𝑛 = ⇒ 2,84 × 10−3 = ⇔
𝑁A 6,02×1023

⇔ 𝑁 = 2,84 × 10−3 × 6,02 × 1023


𝑁 = 1,71 × 1021 moléculas de ácido ascórbico

22.
22.1. Seja Z o gás que se pretende identificar.
𝑚 1,44
𝑀= ⇒ 𝑀(Z) = = 48,0 g mol−1
𝑛 0,0300
𝑁 𝑁
22.2. 𝑛 = ⇒ 0,0300 = ⇔
𝑁A 6,02×1023

⇔ 𝑁 = 0,0300 × 6,02 × 1023 ⇔


⇔ 𝑁 = 1,81 × 1022 moléculas
22.3. Se o gás é formado só por oxigénio, a sua fórmula química é Oy.
𝑀(Z) = 𝑦 × 𝑀(O)
48,0 g mol−1 = 𝑦 × 16,00 g mol−1 ⇔
⇔𝑦=3
O gás cuja fórmula química é O3 é o ozono.

23.
23.1. As substâncias que apresentam maior número de átomos por molécula são a glicose
e o butano. No entanto, para massas iguais de substâncias diferentes, quanto menor

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a massa molar, maior será a quantidade química, pelo que o butano é a substância
que apresenta maior número total de átomos.
23.2. a) A substância que apresenta maior massa molar é a X pois o declive da reta
corresponde à massa molar da substância e o declive da reta da substância X é
superior. Além disso, a massa molar é a massa por mole de quantidade de matéria
de uma dada substância e, no gráfico, facilmente se verifica que a massa de uma
dada quantidade de matéria de X é superior à massa da mesma quantidade de
matéria de Y.
b) A prata será a substância X pois, de acordo com o gráfico, a massa de 1 mol de X
corresponde, por leitura gráfica, a 107 g, o que coincide com a massa molar da
prata.

+exercícios rumo ao exame págs. 30 a 33


1.
O átomo de carbono-14 é constituído por 6 protões, 6 eletrões e 8 neutrões enquanto o
átomo de oxigénio-16 é constituído por 8 protões, 8 eletrões e 8 neutrões, logo, têm
igual número de neutrões. O átomo de oxigénio-14 tem 8 protões, 8 eletrões e 6
neutrões, logo, tem igual número de protões e eletrões que o átomo de oxigénio-16.
Em relação ao carbono-14, o oxigénio-14 tem apenas em comum o número de massa,
ou seja, o número de nucleões.
1.2. Estão representados dois elementos químicos, carbono e oxigénio, uma vez que o
oxigénio-16 e o oxigénio-14 são isótopos do mesmo elemento.
1.3. Carga nuclear = + 8
1.4. O número de eletões de um anião monoatómico é numericamente igual ao número de
protões mais o número de eletrões que o átomo ganha (8 + 2), logo possui 10 eletrões.

2. Opção (C).

3.
Ordem de grandeza
−9 −10
0,8 nm = 0,8 × 10 m = 8 × 10 m 10−9 m
90 nm = 90 × 10−9 m = 9,0 × 10−8 m 10−7 m
−4
300 m = 300 × 10−6
m = 3,00 × 10 m 10−4 m
24 cm = 24 × 10−2 m = 2,4 × 10−1 m 10−1 m
6m = 6 × 100 m 101 m
3
8,6 km = 8,6 × 10 m 104 m
2700 km = 2700 × 103 m = 2,700 × 106 m 106 m
21,196 Mm = 21,196 × 106 m = 2,1196 × 107 m 107 m

4.

6
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4.1. 𝑑 = 100 nm ⇔ 𝑑 = 100 × 10−9 m ⇔


⇔ 𝑑 = 1,00 × 10−7 m
A ordem de grandeza do diâmetro do coronavírus SARS-COV-2 é 10−7 m.

4.2.O diâmetro do coronavírus SARS-COV-2 é 100 nm = 1,00 × 10−7 m, logo é da ordem


de grandeza 10−7 ;
Os espinhos de glicoproteínas têm um comprimento de 23 nm = 23 × 10−9 m =
2,3 × 10−8 m, logo, da ordem de grandeza 10−8 ;
Logo, o diâmetro do coronavírus é 101 vezes superior.
Opção (D).
100 nm
4.3. = 1000 átomos
0,1 nm

5.
5.1. Numa figura com 6,1 cm de largura, o comprimento da ligação C–C é,
aproximadamente, 1,0 cm, logo a ampliação seria cerca de:
comprimento da ligação C−C na figura
Ampliação =
comprimento real da ligação C−C

1,0×10−2
⇒ Ampliação = = 7 × 107
1,42×10−10
diâmetro do anel na figura
5.2. Ampliação = ⇔
diâmetro real do anel
1,7×10−2
⇔ 7 × 107 = ⇔ 𝑥 = 2,4 × 10−10 , assim, o diâmetro de um anel seria da ordem
𝑥

de grandeza 10−10 m.
5.3. 1,42Å = 1,42 × 10−10 m, logo, a ordem de grandeza do comprimento de uma ligação
carbono-carbono numa camada de grafeno é 10−10 m;
335 pm = 335 × 10−12 m = 3,35 × 10−10 m, logo, a ordem de grandeza da distância
entre duas camadas de grafeno é 10−10 m.
Assim, as ordens de grandeza são iguais.

6.
6.1. Engenharia que se dedica ao estudo da manipulação da matéria à escala atómica e
molecular e permite o desenvolvimento de novos materiais, produtos e processos
revolucionários.
6.2. Na área da saúde e na área da construção e arquitetura.
6.3. Vantagens: o desenvolvimento de materiais ou componentes em diversas áreas, como
a medicina, a eletrónica, a informática ou a engenharia dos materiais, que promovam
a melhoria da qualidade de vida e que atendam às necessidades das atuais gerações
e das gerações vindouras.
Implicações e/ou riscos: riscos ambientais, sanitários e de segurança da
nanotecnologia.
7.

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7.1.A massa atómica relativa média de um elemento corresponde à média ponderada das
massas isotópicas relativas dos vários isótopos naturais desse elemento. Sendo a
massa atómica relativa média do cloro 35,45, significa que a massa atómica do cloro
1
é, em média, 35,45 vezes maior do que da massa do isótopo carbono-12.
12

7.2.A abundância relativa do segundo isótopo será 100%−75,77% = 24,23%


35,45 = 34,97 × 0,7577 + 𝐴r ( 𝑥Cℓ) × 0,2423 ⇔
⇔ 𝐴r ( 𝑥Cℓ) = 36,95
Considerando que a massa isotópica relativa do isótopo é aproximadamente igual ao
seu número de massa, o outro isótopo deverá ser o 37Cℓ.

8.
8.1. Opção (A).
8.2. O carbono-12 e o carbono-13 são isótopos porque são átomos do mesmo elemento,
uma vez que possuem o mesmo número atómico, mas diferem no número de massa,
ou seja, apresentam diferente número de neutrões no núcleo
8.3. 𝑋 = 100 − 98,93 = 1,07%
8.4. 𝐴r (C) = 12,0000 × 0,9893 + 13,0033 × 0,0107 ⇔ 𝐴r (C) = 12,01
8.5. A massa atómica relativa média de um elemento resulta de uma média ponderada das
massas isotópicas relativas que, por sua vez, são medidas em relação a um padrão. A
massa atómica relativa média é adimensional pois corresponde ao número de vezes
1
que a massa do átomo é, em média, maior do que da massa do átomo do carbono-
12

12 (padrão escolhido).

9.
1
9.1. O declive da reta corresponde ao inverso da constante de Avogadro ( ).
𝑁A

𝑁(átomos He) 4,50×6,02×1023


9.2. = = 3,5
𝑁(átomos N) 2×0,65×6,02×1023

O número de átomos existentes num balão cheio de hélio é cerca de 3,5 vezes maior
que o número de átomos presentes no balão cheio de dinitrogénio, nas mesmas
condições de pressão e de temperatura.

10.
10.1. Para o composto A:
28,02
𝑀 = 2 × 𝐴r ⇔ 𝐴r = = 14,01, logo a fórmula química do composto A é N2;
2

Para o composto B:
62,01−14,01
𝑀 = 14,01 + 𝑥 × 16,00 ⇔ 𝑥 = = 3, logo, a fórmula química do composto B
16,00

éNO3− .

10.2.

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Composto 𝑴/𝐠 𝐦𝐨𝐥−𝟏 𝒎/𝐠 𝒏/𝐦𝐨𝐥


A 28,02 6,4 e) 0,23
HBr a) 80,91 c) 3,4 0,042
CH3 Cℓ b) 50,49 6,4 f) 0,13
B 62,01 d) 2,6 0,042

A afirmação é falsa, pois, como se pode observar nos resultados, massas iguais
(6,4 g) de substâncias diferentes apresentam quantidades de matéria diferentes e,
para a mesma quantidade de matéria (0,042 mol) também correspondem massas
diferentes por se tratar de substâncias diferentes. Essas diferenças verificam-se
porque cada substância apresenta um valor de massa molar diferente.

11.Opção (C).

12.
12.1. 𝑀(C4 H9 N3 O2 ) = 131,16 g mol−1
𝑚 2,0
12.2. 𝑀 = ⇒ 131,16 = ⇔
𝑛 𝑛
2,0
⇔𝑛= = 0,015 mol
131,16
𝑁 𝑁
12.3. 𝑛 = ⇒ 0,015 = ⇔
𝑁A 6,02×1023

⇔ 𝑁 = 0,015 × 6,02 × 1023 ⇔


𝑁 = 9,0 × 1021 moléculas de creatina
2,0
12.4. 𝑚 = = 2,2 × 10−22 g⁄molécula de creatina
9,0×1021

13.
13.1. Numa mole de moléculas de sacarose existem 12 mol de átomos de carbono, 22 mol
de átomos de hidrogénio e 11 mol de átomos de oxigénio o que corresponde a
7,22 × 1024 átomos de carbono, 1,32 × 1025 átomos de hidrogénio e 6,62 ×
1024 átomos de oxigénio.
13.2. 𝑀(C12 H22 O11 ) = 342,34 g mol−1 e significa que a massa de sacarose por cada mole
de sacarose presente é 342,34 g.
𝑚 4,0
13.3. 𝑀 = ⇒𝑛= = 0,012 mol
𝑛 342,34

13.4. Opção (C).


𝑛(C) = 12 × 𝑛(moléculas de sacarose) = 12 × 0,012 = 0,14 átomos C
𝑁 𝑁
𝑛= ⇒ 0,012 = ⇔ 𝑁 = 0,012 × 6,02 × 1023
𝑁A 6,02×1023

𝑁 = 7,2 × 1021 moléculas de sacarose


𝑁(O) = 11 × 𝑁(moléculas de sacarose) = 7,9 × 1022 átomos

Rumo ao Laboratório págs. 40 e 41

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MEDIÇÃO EM QUÍMICA

1. a) 4 algarismos significativos
b) 5 algarismos significativos
c) 3 algarismos significativos

2. a) 1,23 b) 0,30 c) 5,00 d) 10,6

3. a) 0,0519 + 0,138 = 1,90 × 10−1


b) 15,38 − 2,533 = 1,285 × 101
25,32×2,38
c) = 2,95 × 100
20,43

37,65×10−4 ×2,789×106
d) = 2,27 × 103
4,63

4.
4.1. A sensibilidade da proveta é 1 mL.
4.2. Opção (D).
4.3. 𝑉 = (45,0 ± 0,5) mL

5.
5.1. A incerteza absoluta de leitura da massa é 0,01 g, da largura do bloco é 0,01 cm e da
temperatura é 0,05 C.
5.2. A medição da massa e da temperatura tem 4 algarismos significativos e a medição da
largura do bloco tem 3 algarismos significativos.
5.3. 𝑚 = 7,243 × 10−2 kg
ℓ = 2,05 × 10−2 m
5.4. a) 𝑚 = (72,43 ± 0,01) g
b) ℓ = [2,04; 2,06] cm
0,05
c) 𝐼r = × 100 ⇔ 𝐼r = 0,3%
18,65

𝑇 = 18,65 °C ± 0,3%
𝑚 𝑚 72,43
5.5. 𝜌 = ⇒𝜌= ⇒𝜌= = 8,41 g cm−3
𝑉 ℓ3 2,053
𝑒a
𝑒r (%) = × 100 ⇒
𝑑r
|8,41−8,92|
⇒ 𝑒r (%) = × 100 ⇔
8,92

⇔ 𝑒r (%) = 5,7%

6.
𝐼a,ℓ 𝐼a,ℓ
6.1. a) 𝐼r (%) = × 100 ⇒ 0,5 = × 100 ⇔
𝑥̅ 1,021

⇔ 𝐼a,ℓ = 0,005 g cm−3


b) 𝑋 = [1,016; 1,026] g cm−3

Rumo ao Laboratório pág. 45


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A.L. VOLUME E NÚMERO DE MOLÉCULAS DE UMA GOTA DE ÁGUA

1.
1.1. 𝑉(4,75 ± 0,05) mL
1.2. Como a escala do instrumento é digital, a incerteza absoluta de leitura corresponde ao
valor mínimo que a balança é capaz de medir, ou seja, 0,01 g.
1.3. 𝑚gotas = 35,95 − 31,10 = 4,85 g
𝑚gotas 4,85
𝑚1 gota = ⇔ 𝑚1 gota = = 4,41 × 10−2 g
𝑛gotas 110

𝑀(H2 O) = 18,02 g mol−1


𝑚 𝑚
𝑀= ⇔𝑛= ⇒
𝑛 𝑀
4,41×10−2
⇒𝑛= = 2,45 × 10−3 mol
18,02
𝑁
𝑛= ⇔ 𝑁 = 𝑛 𝑁A ⇒
𝑁A

⇒ 𝑁 = 6,02 × 1023 × 2,45 × 10−3 =


= 1,47 × 1021 moléculas de água
1.4. Opção (B).
1.5. 1) Medir a massa e um gobelé vazio;
2) Colocar a água numa bureta e registar o volume inicial;
3) Deitar cerca de 100 gotas da bureta para o gobelé;
4) Registar o número de gotas, o volume final na bureta e a massa do gobelé com
água, em conjunto.

2.
2.1. 15 μm = 15 × 10−6 m = 1,5 × 10−5 m, logo, a ordem de grandeza é 10−5 .
2.2. 1,0 mm de pluviosidade = 1,0 dm3 de água
𝑉total 1,0
N. ° gotas = = = 2,4 × 105 gotas
𝑉1 gota 4,19×10−6

2.3. 𝐼a,ℓ = 0,01 g

2.4. 𝑀(H2 O) = 18,02 g mol−1

𝑚(1 gota) = 4,19 × 10−3 × 1,0 = 4,2 × 10−3 g


𝑚 𝑚
𝑀= ⇔𝑛= ⇒
𝑛 𝑀
4,2×10−3
⇒𝑛= = 2,3 × 10−4 mol
18,02
𝑁
𝑛= ⇔ 𝑁 = 𝑛𝑁A ⇒
𝑁A

⇒ 𝑁 = 2,3 × 10−4 × 6,02 × 1023 ⇔


⇔ 𝑁 = 1,4 × 1020 moléculas de água

11
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

SUBDOMÍNIO 2: Energia dos eletrões nos átomos

Exercícios propostos págs. 52 e 53

1.
1.1. a) Radiação micro-ondas.
b) Ondas rádio
c) Raios X
1.2. Ondas rádio, micro-ondas, raios X.

2. As radiações  e UV são mais energéticas do que as visíveis, as radiações ondas rádio e


infravermelho apresentam menor frequência do que as visíveis, pois a frequência é
diretamente proporcional à energia e as radiações ondas rádio e infravermelho têm
menor energia do que as visíveis.

3.
3.1. A luz verde corresponderá à radiação eletromagnética de maior energia.
3.2. 𝐸feixe = 𝑁 𝐸fotão ⇒
⇒ 𝐸feixe = 2,50 × 1020 × 3,62 × 10−19 J ⇔
⇔ 𝐸feixe = 90,5 J
4.
4.1. Opção (C).
4.2. 𝐸feixe = 𝑁 𝐸fotão
𝐸1 = 𝐸2 ⇔ 𝑁1 𝐸fotão,1 = 𝑁2 𝐸fotão,2
Como a energia e a frequência de um fotão são diretamente proporcionais:
𝑁1 𝐸fotão,2 𝑓fotão,2 𝑁1 4,0×1014 1
= = ⇒ = = ⇔
𝑁2 𝐸fotão,1 𝑓fotão,1 𝑁2 8,0×1014 2

1
⇔ 𝑁1 = 𝑁2
2

5. a) Espetro de emissão descontínuo.


b) Espetro de emissão contínuo.
c) Espetro de emissão descontínuo.
d) Espetro de absorção descontínuo.

6.
6.1. Opção (A).
6.2. Os espetros que poderão corresponder a um mesmo elemento químico são o A e o B
porque são, respetivamente, espetros de emissão e absorção complementares. As
riscas coradas de A surgem exatamente para as mesmas frequências das riscas
negras de B.

12
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

Exercícios propostos pág. 61

7. Opção (D).

8.
8.1. O espetro apresenta um conjunto de riscas na zona do ultravioleta (A), outro na zona
do visível (B) e outro na zona do infravermelho (C).
Cada risca corresponde a uma radiação emitida pelo átomo quando o eletrão sofre um
processo de desexcitação (para o nível 1 na zona A; para o nível 2 na zona B; para o
nível 3 na zona C).
8.2. Opção (B).

9. a) 𝐸𝑛,f = 𝐸𝑛,i + 𝐸absorvida ⇒


⇒ 𝐸𝑛,f = −2,18 × 10−18 + 1,805 × 10−18
⇔ 𝐸𝑛,f = 0,38 × 10−18 = −3,8 × 10−19 J
Não provocará excitação porque com a absorção da energia dessa radiação o eletrão
ficaria com uma energia entre as energias dos níveis 𝑛 = 2 e 𝑛 = 3, ou seja, esse nível
hipotético não corresponde a um nível permitido de energia.
b) 𝐸𝑛,f = 𝐸1 + 𝐸absorvida ⇒
⇒ 𝐸𝑛,f = −2,18 × 10−18 + 1,635 × 10−18 ⇔
⇔ 𝐸𝑛,f = 0,54 × 10−18 = −5,4 × 10−19 J
Provocará a excitação do átomo, fazendo transitar o eletrão do nível 𝑛 = 1 para o
nível 𝑛 = 2.

10.
10.1. Opção (C).
1
10.2. 𝐸𝑛,2 = −2,18 × 10−18 × = −5,45 × 10−19 J
22
1
𝐸𝑛,4 = −2,18 × 10−18 × = −1,36 × 10−19 J
42

Δ𝐸4→2 = 𝐸𝑛,2 − 𝐸𝑛,4 ⇒


⇒ Δ𝐸4→2 = −5,45 × 10−19 − (−1,36 × 10−19 ) =
= −4,09 × 10−19 J
O resultado é negativo pois corresponde à emissão de radiação.
𝐸rad = |Δ𝐸4→2 | = 4,09 × 10−19 J

Exercícios propostos pág. 67

11.
11.1. 𝐸remoção eletrónica = −𝐸eletrão no átomo
𝐸eletrão no átomo = −8,2 × 10−19 J

13
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

11.2. Opção (A), pois os eletrões mais internos encontram-se mais próximos do núcleo. A
interação com o núcleo é maior, o que lhes corresponderá um maior valor de energia de
remoção.
11.3. O eletrão mais externo, pois quanto mais afastado do núcleo, menor é a energia de
remoção, pelo que o eletrão é ejetado com maior energia cinética.

12.
12.1. Porque o espetro fotoeletrónico apresenta apenas um valor para a energia de remoção
de ambos os eletrões.
12.2. 𝐸remoção eletrónica = −𝐸eletrão no átomo
2,37×106
𝐸eletrão no átomo = − = −3,94 × 10−18 J
6,02×1023

13.
13.1. O átomo de flúor apresenta três valores de energias de remoção eletrónica (três picos),
com dois valores mais próximos, o que significa que os eletrões dos respetivos
átomos estão distribuídos por dois níveis de energia e, estando o segundo nível de
energia desdobrado em dois subníveis, três subníveis.
13.2. O 1.º nível de energia (maior valor de energia de remoção) comporta 2 eletrões; no 2.º
nível o 1.º subnível comporta 2 eletrões e o 2.º subnível 5 eletrões.
67,2×106
13.3. 𝐸remoção eletrónica = = 1,12 × 10−16 J
6,02×1023

14.
14.1. Opção (C).
14.2. A afirmação é falsa pois quanto mais próximo do núcleo, maior é a energia de
remoção, pelo que o eletrão mais interior é removido com menor energia cinética.

Exercícios propostos págs. 74 e 75

15. 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝5

16.
16.1. I. 𝑍 = 11
II. 𝑍 = 18
III. 𝑍 = 20
16.2.

14
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

16.3. Orbitais de valência:


I. 3𝑠
II. 3𝑠; 3𝑝𝑥 , 3𝑝𝑦 e 3𝑝𝑧
III. 4𝑠

17. I. Não viola nenhum dos princípios/regras estudados.


II. Viola o Princípio de Exclusão de Pauli e a Regra de Hund.
III. Viola a regra de Hund.
IV. Não viola nenhum dos princípios/regras estudados.

18. Opção (B).

19. 0pção (C).

20. Opção (C), pois os primeiros eletrões a serem removidos são os da 4𝑠.

21.
21.1.

21.2. Opção (A).

22.
22.1. N.º total de eletrões é 7: 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝3
𝑍 = 7: Nitrogénio
22.2. 𝐸 = 2,50 × 10−18 × 6,02 × 10−23 × 1 × 10−6 ⇔
⇔ 𝐸 = 1,51 MJ mol−1
A radiação tem energia suficiente para remover apenas os eletrões do subnível 2𝑝.
2,45×106
22.3. 𝐸eletrão = − = −4,07 × 10−18 J
6,02×1023

15
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

+exercícios rumo ao exame págs. 78 a 82

1.
1.1. f1→vermelho; f2→violeta;
1.2. Um fotão de luz violeta é sempre mais energético do que um fotão de luz vermelha, no
entanto, a energia de um feixe depende da energia do fotão, mas também do número
de fotões.

2.
2.1. Como a energia é diretamente proporcional à frequência, a ordem crescente de energia
é: vermelho, amarelo, verde e azul.
2.2. 𝐸feixe = 𝑁𝐸fotão ⇒
⇒ 7,98 × 105 = 𝑁 × 4,23 × 10−19 ⇔
⇔ 𝑁 = 1,89 × 1024 fotões

3.
3.1. A – espetro de emissão descontínuo.
B – espetro de absorção descontínuo.
3.2. Essas zonas são negras porque correspondem a energias de radiação que não são
emitidas pela fonte de emissão de radiação cujo espetro é apresentado.
3.3. Sim, porque são espetros de emissão e de absorção complementares. As riscas
coradas do primeiro surgem exatamente para as mesmas frequências que as riscas
escuras do segundo.
3.4. Há diversos valores de energia, associados às transições eletrónicas, que são
característicos de cada elemento, por isso, cada elemento apresenta um espetro com
um conjunto de riscas inconfundível, que permite a sua identificação mesmo em
quantidades vestigiais.

4. Opção (C).

5.
5.1. A energia do eletrão no átomo é menor (a partícula é mais estável) do que a energia de
um eletrão livre. Como, por convenção, à energia do eletrão livre é atribuído o valor
zero, então, a energia do eletrão no átomo terá que ser negativa.
5.2. O primeiro estado excitado é o estado de energia a seguir ao estado fundamental, que
no caso do hidrogénio é o 𝑛 = 2.
𝐸𝑛,f = 𝐸𝑛,2 + 𝐸absorvida ⇒
⇒ 𝐸𝑛,f = −0,54 × 10−18 + 3,0 × 10−19 ⇔
⇔ 𝐸𝑛,f = −2,4 × 10−19 J ⇒ 𝑛 = 3
5.3. Opção (D).

16
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

6.
6.1. Opção (D).
6.2. a) 𝐸𝑛,4 = −1,36 × 10−19 J
𝐸𝑛,1 = −2,18 × 10−18 J
Δ𝐸eletrão = −2,04 × 10−18 J
A energia do fotão emitido quando o eletrão transita do nível 𝑛 = 4 para o nível 𝑛 =
1 é o valor absoluto da diferença de energia entre os respetivos níveis: 𝐸rad =
2,04 × 10−18 J.
b) A transição do nível 𝑛 = 1 para 𝑛 = 2 (primeiro estado excitado) corresponde à
absorção de radiação ultravioleta, enquanto para a ionização do átomo a partir do
nível 𝑛 = 2 é necessária a absorção de radiação ultravioleta de baixa intensidade,
logo para a ionização é necessário absorção de radiação de menor energia. Apesar
de a transição 1 → 2 corresponder a uma transição entre dois níveis consecutivos,
como a diferença de energia entre níveis vai diminuindo, esta transição envolve
radiação mais energética, da zona do ultravioleta.

7.
7.1 𝐸A < 𝐸B < 𝐸C
7.2. Série C.
7.3. Opção (B).
7.4. De acordo com a figura, o espetro de absorção do átomo de hidrogénio na zona do
visível apresentaria um fundo corado com quatro riscas negras, que surgem
exatamente para as mesmas frequências das riscas coradas do espetro de emissão
representado na figura.
7.5. Tratando-se de uma emissão:
𝐸𝑛,1 = 𝐸𝑛,3 − 𝐸rad ⇒
⇒ −2,18 × 10−18 = 𝐸𝑛,3 − 1,94 × 10−18 ⇔
⇔ 𝐸𝑛,3 = −2,40 × 10−19 J
𝐸𝑛,2 = 𝐸𝑛,3 − 𝐸rad ⇒
⇒ 𝐸𝑛,2 = −2,40 × 10−19 − 3,03 × 10−19 ⇔
⇔ 𝐸𝑛,2 = −5,43 × 10−19 J

8.
8.1. O espetro estelar é usualmente caracterizado por ser constituído por um espetro
contínuo interrompido discretamente por riscas negras. A componente contínua
representa essencialmente a radiação produzida na parte superior do interior estelar,
que é descrita pela emissão de radiação do corpo negro (lei de Planck). Por esta razão,
a componente contínua do espetro estelar oferece uma indicação precisa da
temperatura na parte superior do interior estelar. Por sua vez, o conjunto discreto de

17
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

riscas negras é atribuído à absorção parcial daquela radiação pelos diferentes


elementos que fazem parte da composição química das zonas mais frias da atmosfera
estelar. Assim, as riscas negras de absorção vão dar informação sobre a composição
química das zonas mais frias da atmosfera estelar e a intensidade das riscas pode
ainda dar informação adicional sobre a abundância dos elementos químicos nessa
atmosfera.
8.2. É um espetro de absorção descontínuo. Comparando as riscas observadas no espetro
estelar com as riscas características dos espetros dos elementos químicos B e C é
possível concluir que os elementos B e C estão presentes na atmosfera da estrela.
Uma vez que as riscas negras do espetro de absorção encontram-se na mesma
frequência das riscas coradas do espetro de emissão dos elementos B e C.

9.
9.1. Os espetros das estrelas apresentam riscas negras que correspondem à absorção de
radiação pelas espécies químicas existentes nas suas atmosferas mais frias.
9.2. A estrela é constituída pelos elementos B e C.

10. Escala utilizada no espetro:


5 MJ mol−1 : 2 cm
Assim a energia de remoção de um dos eletrões de valência do berílio será:
0,4 cm×5
𝐸remoção = = 1 MJ mol−1
2 cm
1×106
𝐸eletrão = − = −2 × 10−18 J
6,02×1023

11.
11.1. Tanto o átomo de boro como o átomo de flúor apresentam três valores de energias de
remoção eletrónica (três picos), com dois valores mais próximos, o que significa que
os eletrões dos respetivos átomos estão distribuídos por dois níveis de energia e três
subníveis (estando o segundo nível de energia desdobrado em dois subníveis).
11.2. Como o flúor apresenta maior carga nuclear, a intensidade da força atrativa exercida
pelo núcleo é maior, logo menores serão os valores das energias do eletrão no átomo
e maiores os valores de energia de remoção do eletrão para os mesmos subníveis.
11.3. A altura do pico corresponde ao número relativo de eletrões em cada nível de energia
ou subnível de energia. Assim, um pico mais alto corresponde a um maior número de
eletrões nesse subnível de energia.

12.
12.1. Como apresenta quatro valores de energias de remoção eletrónica, com dois valores
mais próximos, significa que os eletrões do átomo de sódio estão distribuídos por 3

18
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

níveis de energia em que num desses níveis existem 2 subníveis de energia,


totalizando 4 subníveis.
12.2. Como, 𝐸remoção eletrónica = −𝐸eletrão no átomo , quanto menor a energia de remoção, maior
a energia do eletrão no átomo, o que indica que ele pertence a um nível de energia
superior, isto é, mais afastado do núcleo, pelo que o eletrão é ejetado com maior
energia cinética.
Deste modo, a energia do eletrão no átomo que é removido com maior energia
cinética é: 𝐸eletrão no átomo = −0,84 × 10−18 J
12.3. 𝐸𝑛,3 = −0,84 × 10−18 J
𝐸𝑛,1 = −172 × 10−18 J
Δ𝐸 = 𝐸𝑛,3 − 𝐸𝑛,1 ⇒
⇒ Δ𝐸 = −0,84 × 10−18 − (−172 × 10−18 ) ⇔
⇔ Δ𝐸 = 1,71 × 10−16 J
𝐸rad = 1,71 × 10−16 J

13.
13.1.

13.2. Opção (D).

14.
14.1. A – 1s; B – 2s; C – 2p
14.2. – Os picos no espetro fotoeletrónico do oxigénio devem aparecer à esquerda dos picos
do espetro fotoeletrónico do carbono, uma vez que o oxigénio apresenta maior carga
nuclear, a força atrativa exercida pelo núcleo é maior, logo menores serão os valores
das energias dos eletrões no átomo e maiores os valores de energia mínima de
remoção do eletrão para os mesmos subníveis.
– A altura do pico C correspondente ao subnível de energia superior (2p) teria o dobro
da altura para o átomo de oxigénio, pois os átomos deste elemento possuem 4
eletrões nesse subnível, enquanto os átomos de carbono possuem apenas 2 eletrões
na orbital 2p.

15.
15.1. 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2
15.2. 4 energias de remoção

19
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

16.
16.1.
I. Não obedece ao Princípio da Construção (preenchimento de orbitais 3p antes da 3s estar
completa) e o de Exclusão de Pauli (3 eletrões na orbital 2s).
II. Não obedece ao Princípio da Construção (a orbital 4s deve ser preenchida antes das
orbitais 3d).
III. Não obedece à Regra de Hund (as orbitais 2𝑝𝑥 ou 2𝑝𝑦 só poderão estar totalmente
preenchidas depois de a 2𝑝𝑧 estar semipreenchida).
16.2. I. 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝𝑥1 3𝑝𝑦1
II. 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝6 3𝑑1 4𝑠 2
III. 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝𝑥2 2𝑝𝑦1 2𝑝𝑧1 (por exemplo)

17.
17.1. Flúor: 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝5
Alumínio: 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝1
Enxofre: 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝4
Cálcio: 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝6 4𝑠 2
Fósforo: 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝3
17.2. P: 9 orbitais; Aℓ: 7 orbitais
17.3. Ca: [Ar] 4s2
17.4. Atendendo à Regra de Hund, a configuração eletrónica de valência do átomo de flúor
é 2𝑠 2 2𝑝𝑥2 2𝑝𝑦2 2𝑝𝑧1 e a configuração eletrónica de valência do átomo de fósforo é
3𝑠 2 3𝑝𝑥1 3𝑝𝑦1 3𝑝𝑧1 , logo, os eletrões de valência distribuem-se por quatro orbitais em
ambos os átomos.

18.
18.1. O subnível 3s do potássio tem 2 eletrões, enquanto o mesmo subnível do sódio tem
um só eletrão, o que faz com que a altura do pico referente ao subnível 3s do potássio
seja o dobro da altura do sódio para o mesmo subnível.
18.2. Opção (C).

Rumo ao Laboratório pág. 85


A.L. TESTE DE CHAMA

1.
1.1. A – amarelo
B – verde-azulado
1.2. Catião lítio.
1.3. Metais diferentes originam cores diferentes na chama. Como cada elemento químico
atribui à chama uma cor que lhe é característica, a análise espetral da chama permite

20
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

a rápida identificação dos elementos presentes numa amostra (embora de uma forma
grosseira) por comparação da cor do ensaio da amostra com as cores dos ensaios de
compostos de composição conhecida.
2.
2.1. Y; Z; X
2.2. Um método analítico é classificado como qualitativo quando identifica a espécie química
objeto de análise, mas não a quantifica. É o que acontece com os testes de chama,
que apenas identificam os elementos metálicos nas amostras ensaiadas, sem os
quantificar.
2.3. Opção (B).
2.4. Catião cobre (Cu2+ ).

21
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

SUBDOMÍNIO 3: Tabela Periódica

Exercícios propostos págs. 93 e 94

1.
1.1. 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝5 – pertence à família dos halogénios.
1.2. 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝6 4𝑠 2 3𝑑1 – pertence ao 4.º período e ao grupo 3.
1.3. Opção (B).

2. a) A configuração eletrónica é: 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝4


O elemento 16S pertence ao grupo 16, 3.º período e bloco p.
b) A configuração eletrónica é: 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝6 4𝑠 2
O elemento 20Ca pertence ao grupo 2, 4.º período e bloco s.
c) A configuração eletrónica é: 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝6 4𝑠 2 3𝑑 3
O elemento 23V pertence ao grupo 5, 4.º período e bloco d.

3. Verdadeiras: (B); (C); (G)


Falsas: (A); (D); (E); (F); (H)

4.
4.1. Opção (A).
4.2.

4.3.O elemento é o I, logo, pertence ao 3.º período, grupo 1 e bloco s.

Exercícios propostos pág. 101

5.
5.1. I. F < Cℓ, pois são elementos do mesmo grupo. O efeito predominante ao longo de um
grupo é o aumento do número de níveis de energia preenchidos, o que implica um
maior afastamento dos eletrões de valência ao núcleo e, consequentemente, um raio
atómico maior.
II. Cℓ < Mg, pois são elementos do mesmo período. Ao longo do período prevalece o
efeito do aumento da carga nuclear; os eletrões são cada vez mais atraídos para o

22
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

núcleo, há contração da nuvem eletrónica e, consequentemente, o tamanho dos


átomos diminui.
5.2. I. É o cloro, pois, ao longo de um grupo, os eletrões de valência vão ficando cada vez
mais afastados do núcleo, sendo necessária menor quantidade de energia para os
remover: a energia de ionização diminui ao longo do grupo.
II. É o magnésio, pois, ao longo de um período, prevalece, de uma forma geral, o efeito
do aumento da carga nuclear, o que faz com que os eletrões estejam mais fortemente
ligados ao núcleo. Para remover um eletrão, é necessário cada vez mais energia: a
energia de ionização aumenta ao longo do período.
5.3. Opção (C)

6.
6.1.
a) 197 pm
b) 160 pm
c) 98 pm
Quanto menor for o raio atómico, mais próximos estão os eletrões do núcleo, sendo mais
atraídos, portanto, maior é a energia necessária para os remover.
6.2. Opção (A).
6.3. Opção (D).
6.4 Raio do ião Y 2+ < raio do átomo Y.

7.
7.1. a) Elemento Q.
b) 3.º período; grupo 14; bloco p.
c) O elemento R possui a configuração eletrónica 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝3 , logo tem número atómico
7.
d) Elemento Q, pois possui tantos níveis de energia quanto X e T, mas possui menor
carga nuclear.
e) Elemento R, pois possui menor número de níveis de energia preenchidos.
f) O elemento Y localiza-se à direita do elemento R e acima do elemento T.
g) O elemento Z localiza-se imediatamente abaixo do elemento T.
7.2. O ião T2− e átomo de Ar possuem a mesma configuração eletrónica, são partículas
isoeletrónicas, pelo que, o efeito predominante no decréscimo do raio é o aumento da
carga nuclear. Tendo o átomo de Ar maior carga nuclear, a atração dos eletrões ao
núcleo é maior e o raio da partícula Ar é menor.

23
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

Exercícios propostos pág. 105

8.
8.1. O flúor é um elemento não metálico do grupo 17. Como apresenta 7 eletrões de valência
tem tendência a captar um eletrão, transformando-se num ião mononegativo (anião
monovalente), F − , de modo a ficar com a configuração eletrónica do gás nobre que o
sucede na Tabela Periódica: 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 .
8.2. O raio do ião fluoreto (F − ) é maior do que o raio do átomo de flúor. Os raios dos aniões
são maiores do que os raios dos respetivos átomos, uma vez que ocupam o mesmo
número de níveis de energia e a carga nuclear é a mesma, mas possuem mais eletrões,
aumentando as repulsões eletrónicas e o afastamento entre os eletrões.

9.
9.1.
Elemento Configuração Eletrões Grupo Período Ião Configuração
eletrónica de eletrónica do
valência ião
𝟏𝟗
𝟗𝐅 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝5 7 17 2 F− [Ne]
𝟐𝟒
𝟏𝟐𝐌𝐠 [Ne]3s 2 2 2 3 Mg 2+ [Ne]
𝟑𝟓
𝟏𝟕𝐂𝓵 [Ne]3𝑠 2 3𝑝5 7 17 3 Cℓ− [Ar]
𝟒𝟎
𝟐𝟎𝐂𝐚 [Ar]4𝑠 2 2 2 4 Ca2+ [Ar]

9.2. Os elementos Mg e Ca são metais alcalinoterrosos, pois possuem dois eletrões de


valência. Dos dois elementos, o Ca é o mais reativo pois a reatividade dos metais
alcalinoterrosos aumenta ao longo do grupo, à medida que aumenta o número atómico,
devido à diminuição da energia de ionização e à facilidade na remoção dos eletrões de
valência.
9.3. Os iões F − e Mg 2+ adquirem a mesma configuração eletrónica, são partículas
isoeletrónicas, pelo que, na comparação dos raios é determinante a diferença da carga
nuclear. Tendo o ião Mg 2+ maior carga nuclear, a atração dos eletrões ao núcleo é
maior e o raio da partícula Mg 2+ é menor.
9.4. É o flúor, pois apresenta energia de ionização mais elevada e, tendo menor número de
níveis preenchidos, o eletrão capturado ficará mais próximo do núcleo (maior atração).
10.
10.1. A. grupo 16; 2.º período; bloco p.
B. grupo 1; 2.º período; bloco s.
C. grupo 18; 1.º período; bloco s.

10.2. É o ião A2− : raio do ião A2− > raio do átomo A.

24
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

10.3. Raio do ião B + < raio do átomo C.


10.4. O elemento que apresenta a maior energia de ionização é o C, pois possui o único
nível de energia (com uma orbital s) completo sendo quimicamente inerte.
10.5. Possui 3 energias de remoção e 8 energias de ionização.

11.
11.1. Elemento A – grupo 2, 2.º período
Elemento B – grupo 2, 3.º período
11.2. Opção (C).

+ exercícios rumo ao exame págs. 108 a 111

1.a) E
b) J
c) I e H, ou A, D e C ou E, G e J
d) A e F ou H e C
e) D
f) A, E, F, G ou K
g) H
h) G ou K
i) I

2.
2.1. Opção (A).
2.2. Metais alcalinoterrosos.
2.3.
a) 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝1 – o elemento alumínio pertence ao 3.⁰ período, tal como o magnésio.
b) 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝3 – o elemento nitrogénio pertence ao 2.⁰ período, tal como o berílio.
c) 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝6 4𝑠 2 – o elemento cálcio pertence ao grupo 2, tal como todos os
elementos representados inicialmente.
d) 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝2 – o elemento carbono pertence ao 2.⁰ período, tal como o berílio.
3. a) Ao longo do período prevalece o efeito do aumento da carga nuclear, que tem como
consequência o aumento da força de atracão núcleo – eletrões de valência. Ficando os
eletrões mais fortemente ligados ao núcleo, as energias de ionização, de uma maneira
geral, aumentam ao longo do período.
b) Ao longo do período, prevalece o efeito do aumento da carga nuclear, os eletrões são
cada vez mais atraídos para o núcleo, com contração da nuvem eletrónica;
consequentemente, o raio atómico, de uma maneira geral, diminui.
c) O efeito predominante ao longo de um grupo é o aumento do número de níveis de energia
preenchidos, o que implica um maior afastamento dos eletrões de valência ao núcleo e,

25
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

consequentemente, um raio atómico maior. Assim, há uma diminuição da força de


atração núcleo – eletrões de valência; ficando os eletrões mais fracamente ligados ao
núcleo, as energias de ionização diminuem ao longo do grupo.

4.
4.1. Opção (A).
4.2.O livermório pertence ao 7.º período uma vez que o maior nível de energia preenchido
é 7 e ao grupo 16, uma vez que possui 6 eletrões de valência (devendo pertencer ao
bloco p).
4.3. Opção (A).

5. Opção (C).

6.

6.1. Designam-se partículas isoeletrónicas e possuem o mesmo número de eletrões.

6.2. Metais: A, B, C, D e E.

Não metais: F, G e H.

6.3. Elementos representativos: A, B, C, D, F, G e H

Metais de transição: E

6.4. A, B, C, D – bloco s

E – bloco d

F, G, H – bloco p

Elementos com propriedades químicas semelhantes: A, B e C; G e H

6.5. O elemento I localiza-se no grupo 18 e 5.º período.

6.6. Elemento F.

6.7. Opção (C).

7.
7.1. a) Cℓ
b) Na
c) K
d) Ca
7.2. Na < K, a reatividade dos metais alcalinos aumenta no sentido do aumento do período
pois, como o valor da 1.ª energia de ionização diminui à medida que se desce ao longo

26
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

do grupo, a remoção do eletrão de valência torna-se mais fácil, pelo que aumenta a
tendência para que se dê a reação.
7.3. Opção (D).

8.
8.1. Opção (C).
8.2. O Iodo, I, porque se trata de um elemento do grupo 17, com sete eletrões de valência.
O iodo tem, assim, tendência a captar um eletrão, transformando-se num ião
mononegativo (anião monovalente), de forma a adquirir a configuração eletrónica que
lhe garanta maior estabilidade.
8.3. 20Ca − 1𝑠 2 2𝑠 2 2𝑝6 3𝑠 2 3𝑝6 4𝑠 2
O elemento cálcio situa-se no grupo 2 e no 4.º período, pois o grupo é igual ao número
de eletrões de valência e o período coincide com o número do maior nível de energia
preenchido ou em preenchimento
8.4. Opção (A).
8.5. O cálcio, Ca. A reatividade dos metais alcalinoterrosos aumenta no sentido do aumento
do período pois, como o valor da energia de ionização diminui à medida que se desce
ao longo do grupo, a remoção do eletrão de valência torna-se mais fácil, pelo que
aumenta a tendência para que se dê a reação.

Rumo ao Laboratório págs. 116 e 117


A.L. DENSIDADE RELATIVA DE METAIS
1.
1.1. F, B, D, A, C e E
1.2. Opção (A).
𝑚 0,67
1.3. 𝑑 = ⇒ 𝑑1 = = 6,7
𝑚0 −𝑚1 80,48−80,38
𝑚 1,02
𝑑= ⇒ 𝑑2 = = 7,3
𝑚0 −𝑚1 81,52−81,38
𝑚 1,80
𝑑= ⇒ 𝑑1 = = 7,8
𝑚0 −𝑚1 81,74−81,51

1.4. Sendo a densidade relativa do ferro, a 20 ºC, 6,7 significa que a densidade do ferro a
essa temperatura é 6,7 vezes maior do que a densidade da água à temperatura de
4 C.
|𝑋−𝑋r |
1.5. 𝑒r (%) = × 100 ⇒
𝑋r
|7,3−7,87|
⇒ 𝑒r,2 (%) = × 100 ⇔ 𝑒r,2 (%) = 7%
7,87
|𝑋−𝑋r |
𝑒r (%) = × 100 ⇒
𝑋r
|7,8−7,87|
⇒ 𝑒r,3 (%) = × 100 ⇔ 𝑒r,2 (%) = 0,9%
7,87

Logo, o resultado obtido pelo grupo 3 é mais exato.

2.

27
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

2.1. A formação de bolhas de ar pode ser considerada um erro sistemático que conduzirá a
uma alteração sistemática do volume de líquido contido no picnómetro e, portanto, da
massa respetiva, manifestando-se sempre de forma diferente de ensaio para ensaio.
Para evitar a formação de bolhas de ar, deve deixar-se escorrer o líquido lentamente
pelas paredes do picnómetro, rodando o picnómetro enquanto se enche, e colocar a
tampa com um movimento vertical rápido, de modo que o excesso de líquido escorra
pelo capilar.
2.2. Opção (A).
2.3. Opção (C).
2.4. Consultando a tabela de densidades relativas, verifica-se que o valor mais próximo do
resultado obtido pelos alunos corresponde à densidade relativa do cobre, que é 8,9.
Logo os alunos terão concluído que o objeto metálico seria feito de cobre.
|𝑋−𝑋r |
𝑒r (%) = × 100 ⇒
𝑋r
|8,7−8,9|
⇒ 𝑒r (%) = × 100 ⇔ 𝑒r (%) = 2%
8,9

28
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

DOMÍNIO: Propriedades e transformações da matéria


SUBDOMÍNIO 1: Ligação química

Exercícios propostos pág. 125

1. Eletrões de valência

2.
2.1.

2.2. A nova configuração eletrónica apresenta o último nível de energia completamente


preenchido e semelhante a um gás nobre, que são elementos quimicamente inertes.

3. Opção (A).

4. Opção (B).

5.
5.1. O lítio é um elemento metálico e entre átomos de elementos metálicos estabelecem-se
ligações metálicas. O cloro é um não metal, sendo o Cℓ2 uma substância molecular em
que os átomos se ligam por ligações covalentes.
5.2.

6. I. ligação metálica.
II. ligação iónica.
III. ligação covalente.

Exercícios propostos pág. 134

7. Opção (D).
“No ponto de energia potencial mínima a estabilidade da molécula é máxima”, pois, no
ponto de energia potencial mínima, a molécula está formada, os átomos adquirem uma
configuração estável por partilha de eletrões e as forças atrativas e repulsivas equilibram-
se, pelo que a molécula tende a estar nessa posição que lhe confere maior estabilidade.

8.

29
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

8.1. N.º total de eletrões de valência na molécula: 𝐸𝑉 = 14


N.º total de eletrões de valência para que todos os átomos na molécula adquiram a
configuração do gás nobre seguinte: 𝐸𝐺𝑁 = 2 × 8 = 16
N.º de eletrões ligantes: 𝐸𝐿 = 16 − 14 = 2
N.º de eletrões não ligantes: 𝐸𝑁𝐿 = 14 − 2 = 12

Ligação covalente simples

N.º total de eletrões de valência na molécula: 𝐸𝑉 = 8


N.º total de eletrões de valência para que todos os átomos na molécula adquiram a
configuração do gás nobre seguinte: 𝐸𝐺𝑁 = 8 + 2 = 10
N.º de eletrões ligantes: 𝐸𝐿 = 10 − 8 = 2
N.º de eletrões não ligantes: 𝐸𝑁𝐿 = 8 − 2 = 6

Ligação covalente simples

8.2. Opção (A).


8.3. Um par de eletrões ligante e 3 pares de eletrões não ligantes.

9.
9.1.

𝐍𝟐
𝐸𝑉 = 10
𝐸𝐺𝑁 = 2 × 8 = 16
𝐸𝐿 = 16 − 10 = 6
𝐸𝑁𝐿 = 10 − 6 = 4

𝐍𝟐 𝐇𝟒
𝐸𝑉 = 14
𝐸𝐺𝑁 = 2 × 8 + 4 × 2 = 24
𝐸𝐿 = 24 − 14 = 10
𝐸𝑁𝐿 = 14 − 10 = 4

30
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

9.2. Como se trata de uma ligação entre átomos do mesmo elemento, o comprimento da
ligação depende da ordem de ligação. Como na molécula de dinitrogénio existem três
pares de eletrões partilhados, as forças atrativas são mais intensas aproximando mais
os núcleos dos átomos unidos. Pode, portanto, concluir-se que a ligação entre os
átomos de nitrogénio é mais curta na molécula de dinitrogénio do que na molécula de
hidrazina. Como a energia de ligação varia inversamente com o comprimento da
ligação, a energia da ligação N– N na molécula de N2 é superior à energia da ligação
N– N na molécula de N2 H4 .

10.
10.1. 𝐸𝑉 = 8
𝐸𝐺𝑁 = 8 + 2 × 2 = 12
𝐸𝐿 = 12 − 8 = 4
𝐸𝑁𝐿 = 8 − 4 = 4

𝐸𝑉 = 8
𝐸𝐺𝑁 = 8 + 4 × 2 = 16
𝐸𝐿 = 16 − 8 = 8
𝐸𝑁𝐿 = 8 − 8 = 0

𝐸𝑉 = 16
𝐸𝐺𝑁 = 3 × 8 = 24
𝐸𝐿 = 24 − 16 = 8
𝐸𝑁𝐿 = 16 − 8 = 8

𝐸𝑉 = 10
𝐸𝐺𝑁 = 2 × 8 = 16
𝐸𝐿 = 16 − 10 = 6
𝐸𝑁𝐿 = 10 − 6 = 4
10.2. A água possui dois pares de eletrões não ligantes, enquanto o metano não tem
eletrões não ligantes.
10.3. Para ligações entre os mesmos átomos, quanto maior o número de pares de eletrões
ligantes partilhados entre os átomos mais intensas são as forças atrativas o que leva
a uma maior aproximação dos átomos envolvidos na ligação química, menor
comprimento de ligação e uma maior energia de ligação. Como na molécula de
monóxido de carbono a ligação é covalente tripla, há três pares de eletrões
partilhados, enquanto na molécula de dióxido de carbono a ligação é covalente dupla,
só há dois pares de eletrões partilhados, a energia de ligação deve ser superior na
molécula de monóxido de carbono.

31
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

Exercícios propostos págs. 140 e 141


11.
11.1. A partir da estrutura de Lewis da molécula, é possível verificar que, em torno do átomo
central, existem quatro pares de eletrões (três ligantes e um não ligante), pelo que o
arranjo espacial que minimiza as repulsões desses pares e os mantém mais
afastados é o arranjo tetraédrico. Como um desses pares é não ligante, a geometria
será piramidal trigonal.
11.2. Os três átomos de hidrogénio localizam-se nos vértices da base triangular da pirâmide
e o átomo de nitrogénio localiza-se no vértice do topo da pirâmide.
11.3. Opção (B).

12. CCℓ4 / 109,5° / tetraédrica


CSe2 / 180° / linear
H2S / 92° / angular
PH3 / 93,5° / piramidal trigonal
13. A ligação na molécula é covalente, porque há partilha de eletrões, simples, porque
apenas um par de eletrões é partilhado, e com acentuado caráter polar porque se
verifica uma distribuição desigual de densidade eletrónica, o que significa que os
eletrões ligantes não são igualmente partilhados.

14. O difluoreto de oxigénio (OF2) apresenta uma estrutura de Lewis semelhante à da água,
pois os átomos de fluor, tal como os átomos de hidrogénio, partilham apenas um eletrão
de valência, existindo na molécula duas ligações covalentes simples. Como o átomo
de oxigénio possui dois pares de eletrões não ligantes e dois pares ligantes a repulsão
mínima entre os eletrões ocorre com a geometria angular. Sendo a ligação O − F polar,
a geometria angular propicia uma assimetria na distribuição da carga elétrica, pelo que,
a molécula e polar.

O fluoreto de berílio (BeF2) não obedece a regra do octeto pois o átomo de berílio
apenas partilha os dois eletrões de valência que possui estabelecendo duas ligações
covalentes simples. Como o átomo de berílio não possui pares de eletrões não ligantes,
adquire maior estabilidade com a geometria linear. Assim, apesar de possuir ligações
polares, a molécula e apolar pois a geometria molecular conduz a uma distribuição de
carga elétrica simétrica em torno do átomo de berílio.

15. Opção (D).

32
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

16.
16.1.

A estrutura de Lewis para a molécula de sulfureto de hidrogénio seria idêntica pois,


como o enxofre pertence ao mesmo grupo da Tabela Periódica que o oxigénio, possui
o mesmo número de eletrões de valência e estabelece o mesmo tipo de ligações
covalentes.
16.2. A partir da estrutura de Lewis é possível verificar que, em ambas as moléculas, em
torno do átomo central existem quatro pares de eletrões (dois ligantes e dois não
ligantes) pelo que o arranjo espacial que minimiza as repulsões desses pares e os
mantém mais afastados é o arranjo tetraédrico. Como dois desses pares são não
ligantes a geometria adotada é a angular.
16.3. As duas moléculas são polares pois, ambas possuem ligações polares e pares de
eletrões não ligantes no átomo central, pelo que, a geometria angular que minimiza
as repulsões eletrónicas conduz a uma assimetria na distribuição da carga elétrica.
16.4. O ângulo da ligação é menor na molécula de sulfureto de hidrogénio porque há dois
pares de eletrões não ligantes que, por efeito da sua mútua repulsão ser mais intensa,
vão exercer também uma maior repulsão sobre os pares de eletrões ligantes,
aproximando mais as ligações S−H.

17.
17.1. Forma-se uma ligação apolar quando os eletrões ligantes são igualmente partilhados
pelos átomos unidos, o que ocorre se a ligação se estabelecer entre dois átomos do
mesmo elemento.
17.2. Nas moléculas homonucleares N2 e I2, a ligação é, respetivamente, covalente tripla e
simples. Ambas são apolares porque os eletrões são igualmente partilhados pelos
dois átomos da ligação; nas moléculas heteronucleares HBr e CO, a ligação é,
respetivamente, covalente simples e tripla. Ambas são polares, porque os elementos
não metálicos que constituem as moléculas apresentam diferente tendência para
atrair para si os eletrões, fazendo com que ocorra uma distribuição desigual de
densidade eletrónica pelos dois átomos da ligação; no KF, como entre um átomo de
um elemento metálico (K) e um átomo de um elemento não metálico (F) há uma
grande diferença de capacidade em atrair os eletrões partilhados na ligação, há
transferência de eletrões, originando uma ligação iónica.
17.3. Opção (B).

33
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

Exercícios propostos pág. 149

18.
18.1. Trata-se de um hidrocarboneto acíclico, pois possui cadeia aberta e ramificado, pois
possui grupos substituintes ligados a uma cadeia principal.
18.2. Trata-se de um hidrocarboneto insaturado, porque existem ligações duplas entre
carbonos.
18.3. Não, as ligações simples terão maior comprimento de ligação do que as ligações
duplas e a energia da ligação C– C será menos do que a energia das ligações C = C.

19.
19.1. Carbono e hidrogénio.
19.2. I.

II. metilbutano
III.

IV. 3-etilpentano

20.
20.1. Opção (A).
20.2. Passa a pertencer à classe dos álcoois.

21.
21.1. A glicina possui o grupo característico (funcional) derivado do amoníaco (R − NH2 ) e
o grupo característico (funcional) carboxilo (−COOH) dos ácidos carboxílicos.
21.2. Etano.
21.3. Opção (B).

34
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

Exercícios propostos pág. 157

22.
22.1. Opção (A).
22.2. Entre as moléculas de água e as moléculas de amoníaco estabelecem-se,
predominantemente, ligações de hidrogénio, energeticamente semelhantes às que
existiam nas moléculas de água.

23. As moléculas de ácido gordo possuem uma parte polar, a parte do grupo característico
(funcional) (−COOH) (grupo carboxilo) da classe dos ácidos carboxílicos, que se pode
ligar à água por ligações de hidrogénio, mas também possui uma parte apolar, a parte
da longa cadeia de hidrocarbonetos, que se pode ligar ao benzeno por forças de
dispersão de London.

24. As duas moléculas são apolares pelo que as interações existentes entre as suas
moléculas são forças de dispersão de London (ligação dipolo instantâneo-dipolo
induzido). No entanto, como os átomos de enxofre são maiores que os átomos de
oxigénio, a molécula de dissulfureto de carbono é mais facilmente polarizável sendo as
interações entre estas moléculas mais intensas e o que lhes irá causar um aumento do
grau de coesão.

25.
25.1 Opção (D).
25.2. A glicose possui um grupo (−CHO) ligado a um átomo de carbono e vários grupos
hidroxilo (−OH), característicos dos aldeídos e dos álcoois, respetivamente.
25.3. Hexano.
25.4. Ligações de hidrogénio.

+ exercícios rumo ao exame págs. 160 a 165

1. A molécula de água é formada por átomos de elementos não metálicos sendo, por isso,
de prever que os seus átomos se liguem por ligações covalentes. De acordo com a Regra
do Octeto, como o átomo de oxigénio possui seis eletrões de valência, com a partilha de
dois eletrões adquire uma configuração eletrónica estável semelhante ao néon. Como
cada átomo de hidrogénio possui apenas um eletrão de valência, a partilha de um eletrão
permite-lhe completar o dupleto e adquirir uma configuração isoelétrónica do hélio.
Assim, o oxigénio partilha dois pares de eletrões, um com cada átomo de hidrogénio
confirmando-se a existência de ligações covalentes.

35
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

No caso do cloreto de sódio, o composto é formado por átomos de elementos metálicos


e não-metálicos sendo, por isso, de prever que se estabeleça uma ligação iónica. De
acordo com a Regra do Octeto, o átomo de sódio, que só possui um eletrão de valência,
tende a ceder esse eletrão para ficar com o nível de energia anterior completo enquanto
o átomo de cloro, com sete eletrões de valência tende a captar um eletrão para completar
o último nível de energia. A interação eletrostática entre o ião positivo do sódio e o ião
negativo do cloro, resultantes da transferência do eletrão do átomo de sódio para o átomo
de cloro, origina uma ligação iónica.

2.
2.1. Opção (B).

2.2. Como o flúor possui sete eletrões de valência a notação de Lewis fica .
Esse elemento tende a ganhar um eletrão numa ligação iónica com um átomo de um
elemento metálico ou a partilhar um eletrão numa ligação covalente com um átomo de
um elemento não metálico.
2.3. O ponteiro dos minutos aponta para o sódio, um elemento metálico que estabelece com
outros átomos iguais uma ligação metálica. Nessa ligação os eletrões de valência
encontram-se deslocalizados sendo partilhados pelos iões positivos da rede metálica.
O equilíbrio das interações eletrostáticas resultantes dessa partilha de eletrões é que
garante a ligação metálica e a estabilidade do composto.

3.
3.1. Opção (D).
3.2. Posição D.

4.
4.1.

4.2. Na molécula de dibromo os átomos de bromo estabelecem uma ligação covalente


simples entre si pois, como cada átomo possui sete eletrões de valência, a partilha de
um par de eletrões permite completar com oito eletrões a última camada tornando
ambos os átomos mais estáveis.
A molécula possui 6 pares de eletrões não ligantes (12 eletrões não ligantes).

5.
5.1. 𝐸𝑉 = 4 + 6 = 10
𝐸𝐺𝑁 = 8 + 8 = 16
𝐸𝐿 = 16 − 10 = 6
𝐸𝑁𝐿 = 10 − 6 = 4

36
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

A molécula possui 6 eletrões ligantes e 4 eletrões não ligantes.


5.2 A ligação que se estabelece é uma ligação covalente tripla, pois há partilha de três pares
de eletrões pelos dois átomos que se ligam.

6.
6.1. 𝐸𝑉 = 1 + 4 + 5 = 10
𝐸𝐺𝑁 = 2 + 8 + 8 = 18
𝐸𝐿 = 18 − 10 = 8
𝐸𝑁𝐿 = 10 − 8 = 2
Note-se que dois dos eletrões ligantes asseguram a ligação ao hidrogénio, que só pode
partilhar um par de eletrões, e os restantes a ligação C– N.

6.2.A ligação H − C é polar, bem como a ligação C ≡ N, pois são ligações que se
estabelecem entre átomos diferentes, com diferentes capacidades para atrair eletrões,
resultando numa partilha desigual dos eletrões de valência usados na ligação
covalente.
6.3. Opção (B).

7.
7.1. A – Tetraédrica.
B – Linear.
C – Angular.
D – Linear, por definição.
7.2. Os compostos A e B possuem ligações polares, mas as moléculas são apolares porque,
não existindo pares de eletrões não ligantes em torno do átomo central e sendo os
átomos das extremidades todos iguais, há uma distribuição simétrica de carga elétrica
em torno do átomo central. O composto C possui ligações polares e é uma molécula
polar porque, possuindo pares de eletrões não ligantes em torno do átomo central,
mesmo com átomos iguais nas extremidades, terá uma distribuição assimétrica de
carga elétrica. O composto D, sendo uma molécula diatómica heteronuclear possui
uma ligação polar, logo a molécula é polar.

8.
8.1.

37
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

8.2. Opção (B).


8.3. Trata-se de ligações covalentes, pois resultam da partilha de eletrões entre o átomo de
carbono e um átomo de cloro ou flúor, simples, uma vez que apenas um par de eletrões
é partilhado, e polar porque, sendo átomos diferentes, um dos átomos tem maior
tendência para atrair para si os eletrões, resultando numa partilha desigual de eletrões
ligantes.
8.4. As duas ligações são covalentes simples e estabelecem-se entre um átomo de carbono
e outro átomo diferente. Como o flúor e o cloro pertencem ao mesmo grupo da Tabela
Periódica, estando o cloro no terceiro período e o flúor no segundo, o raio atómico do
cloro será superior ao raio atómico do flúor. Isso fará com que o comprimento da ligação
C– F seja menor e a ligação seja mais forte, o que faz com que a energia da ligação
C– F seja superior à da ligação C– Cℓ. Assim, a ligação C– F tem uma energia
485 kJ mol−1 e a ligação C– Cℓ uma energia de 339 kJ mol−1 .
8.5. O átomo central de carbono possui quatro pares de eletrões à sua volta e nenhum
desses pares é não ligante. De acordo com o modelo VSEPR, os quatro pares de
eletrões tendem a afastar-se o máximo possível de forma a minimizar as repulsões e a
estabilizar a molécula. Este requisito é satisfeito quando os átomos periféricos da
molécula se orientam para os vértices de um tetraedro.

8.6. Os átomos de flúor e de cloro ocupam os quatro vértices do tetraedro e o átomo de


carbono fica no centro do tetraedro.
8.7. Todas as ligações são polares pois estabelecem-se entre átomos diferentes. Embora a
geometria tetraédrica permita uma distribuição simétrica da carga elétrica, isso só
acontece se todas as ligações em torno do átomo central forem iguais. Como as
ligações são polares e não são todas iguais, a assimetria na distribuição da carga
elétrica torna a molécula polar.

9.
9.1.

A molécula possui oito eletrões de valência ligantes.


9.2. Opção (B).

38
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

9.3. A molécula de dioxigénio é homonuclear, isto é, é formada por átomos do mesmo


elemento, logo a partilha de eletrões será feita de modo equitativo. Conclui-se, então,
que a molécula é apolar.
9.4. Opção (C).
9.5. Na molécula de O2 estabelece-se uma ligação covalente dupla enquanto na molécula
de N2 há uma ligação covalente tripla. Quanto maior é o número de pares de eletrões
partilhados, mais intensas são as forças atrativas e mais próximos ficam os núcleos
dos átomos ligados. Assim, a energia de ligação é maior na molécula de N2.
9.6. Opção (B).
9.7. Como a geometria molecular na molécula de metano é tetraédrica, os ângulos das suas
ligações são 109,5⁰. Na molécula de água, esse ângulo é semelhante, mas de valor
inferior porque as repulsões eletrónicas entre os pares de eletrões não ligantes e os
eletrões ligantes são mais intensos do que as repulsões eletrónicas entre os pares de
eletrões ligantes, obrigando à sua aproximação.

10.
10.1.

10.2. O etano é um hidrocarboneto saturado enquanto o eteno e etino são hidrocarbonetos


insaturados.
10.3. Como a ligação se estabelece entre átomos do mesmo elemento, quanto maior a
ordem de ligação, maior o número de pares de eletrões partilhados, mais forte e a
ligação e, portanto, menor e o seu comprimento e maior a energia de ligação. Assim,
a molécula de etino deve apresentar o menor comprimento e a maior energia,
enquanto a molécula de etano, pelo contrário, deve apresentar maior comprimento e
menor energia:
Etano: 153,5 pm e 345 kJ mol–1 ;
Eteno: 132,9 pm e 612 kJ mol–1 ;
Etino: 120,3 pm e 809 kJ mol–1 .

39
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

11.
11.1. Hidreto parental: CH3CH2CH2CH2CH3 – Pentano
Substituintes: –CH3 – Metil
Série mais baixa de localizadores: 2,2,4
Como são três substituintes iguais utiliza-se o afixo multiplicativo tri-, o nome IUPAC
será 2,2,4-trimetilpentano.
11.2. É o grupo hidroxilo (−OH) característico dos álcoois.

12. I. 2,4-dimetil-hexano
II.

13.
13.1. Quatro pares.
13.2. Grupos metilo
13.3. É o grupo carboxilo (−COOH) característico da classe dos ácidos carboxílicos.
13.4. Como os átomos envolvidos nas ligações são os mesmos, mas a ordem de ligação é
diferente, a ligação dupla C = O será mais curta que a ligação simples C − O pois o
número de pares de eletrões ligantes é maior aumentando a intensidade das forças
eletrostáticas atrativas e a aproximação dos núcleos atómicos.

14.
14.1. A vermelho está assinalado o grupo derivado do amoníaco característico das aminas
e a verde está assinalado o grupo carboxilo (−COOH) da classe dos ácidos
carboxílicos.
14.2. A molécula de sacarose tem uma estrutura cíclica, porque apresenta cadeias
carbonadas fechadas, e saturada, pois todas as ligações entre átomos de carbono
são simples.
14.3. É o grupo hidroxilo (−OH) característico dos álcoois.

15.
15.1. As ligações são polares porque há uma distribuição eletrónica desigual entre o átomo
central e os átomos das extremidades.
15.2. Triangular plana.
15.3. Como no total da molécula se verifica uma simetria na distribuição da carga elétrica, a
molécula é apolar.

40
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

15.4. Tratando-se de moléculas apolares, as ligações intermoleculares que se estabelecem


são forças de dispersão de London. A polarização momentânea de uma molécula
origina um dipolo instantâneo criando dipolos induzidos em moléculas vizinhas. As
interações eletrostáticas entre os dipolos instantâneos e os dipolos induzidos é que
explicam a existência de ligações intermoleculares em moléculas apolares.

16.
16.1. Opção (C).
16.2. O ponto de ebulição é a temperatura a que a substância passa do estado líquido ao
estado gasoso. Essa temperatura depende da energia que é necessário fornecer para
romper as ligações intermoleculares. Como a água possui pares de eletrões não
ligantes no oxigénio e átomos de hidrogénio ligados covalentemente ao oxigénio, um
átomo com muita tendência para atrair eletrões, pode estabelecer ligações de
hidrogénio. Como essas ligações de hidrogénio são intensas, o ponto de ebulição da
água é elevado.
16.3. Ligações de hidrogénio.

17. Tanto o metano como o tetraclorometano são moléculas apolares pois, apesar de
possuírem ligações polares, a geometria tetraédrica que adotam permite uma
distribuição simétrica da carga elétrica.
Assim sendo, as moléculas de tetraclorometano e as moléculas de metano ligam-se
através de forças de dispersão de London. Contudo, este tipo de interação depende do
tamanho da molécula e, como a nuvem eletrónica do tetraclorometano é maior e mais
polarizável, origina ligações intermoleculares mais intensas.

18.
18.1. A molécula de H2S, tal como a molécula de H2O, apresenta geometria angular sendo
polar, logo, como as moléculas se comportam como dipolos elétricos permanentes,
as ligações intermoleculares que predominam são as ligações dipolo-dipolo.
18.2. Embora sejam ambas moléculas polares, a molécula de HF estabelece, com outras
moléculas semelhantes, ligações de hidrogénio que têm uma intensidade superior às
ligações dipolo-dipolo que predominam entre as moléculas de HCℓ, pelo que a energia
necessária para romper as ligações intermoleculares em HF é superior e a
temperatura a que ocorre a mudança de estado físico também.
18.3. Opção (A).
18.4. Enquanto as ligações intermoleculares que predominam nas moléculas de NH 3 são as
ligações de hidrogénio, nas moléculas de PH3 e AsH3, que são polares, são as
ligações dipolo-dipolo. Como as ligações de hidrogénio são mais intensas é
necessário fornecer mais energia para romper as ligações e o ponto de ebulição do
NH3 é superior. Como as ligações intermoleculares são aditivas e podem coexistir,

41
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

nas moléculas de PH3 e AsH3, existem ainda forças de dispersão de London cuja
intensidade depende do tamanho da molécula. Como a nuvem eletrónica da molécula
de AsH3 é maior, é mais polarizável originando ligações intermoleculares mais
intensas que justificam o ponto de ebulição superior.

42
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

SUBDOMÍNIO 2: Gases e dispersões

Exercícios propostos pág. 173 e 174

1.
𝑉 𝑉 2𝑉
1.1. Como = 𝑘, então: = ⇒ 𝑛 = 2 mol
𝑛 𝑛 4

1.2. A lei aplicada foi a Lei de Avogadro que refere que volumes iguais de gases diferentes,
nas mesmas condições de pressão e temperatura, contêm o mesmo número de
partículas elementares e, como o número de partículas é diretamente proporcional à
quantidade de matéria, significa que, independentemente da natureza do gás, nas
mesmas condições de pressão e temperatura, o volume que o gás ocupa é diretamente
proporcional à quantidade de matéria.

𝑉
2. a) 𝑉m = ⇔ 𝑉 = 𝑛 𝑉m ⇒
𝑛

⇒ 𝑉 = 4,00 × 22,4 = 89,6 dm3


𝑉 𝑉 44,8
b) 𝑉m = ⇔𝑛= ⇒𝑛= = 2,00 mol
𝑛 𝑉m 22,4

c) 𝑀(SO3 ) = 80,07 g mol−1


𝑚 𝑚 320
𝑀= ⇔𝑛= = = 4,00 mol
𝑛 𝑀 80,07
𝑉
𝑉m = ⇔ 𝑉 = 𝑛𝑉m ⇒
𝑛

⇒ 𝑉 = 4,00 × 22,4 = 89,6 dm3


𝑁
𝑛= ⇒ 𝑁 = 4,00 × 6,02 × 1023 ⇔
𝑁A

⇔ 𝑁 = 2,41 × 1024 moléculas

3.
3.1. Opção (A).
𝑚CO2 = 381,01 − 380,41 = 0,63 g
𝑀(CO2 ) = 44,01 g mol−1
𝑚 𝑚 𝑉
Como 𝑀 = ⇔𝑛= e 𝑉m = ⇔ V = n 𝑉m , então:
𝑛 𝑀 𝑛
𝑚
𝑉= 𝑉
𝑀 m
𝑚 𝑛𝑀 𝑀
3.2. 𝜌 = ⇔𝜌= ⇔𝜌= ⇒
𝑉 𝑛 𝑉m 𝑉m
44,01
⇒𝜌= = 1,96 g dm−3
22,4

3.3.
𝑉 𝑉 0,56
3.3.1. 𝑉m = ⇔𝑛= ⇒𝑛= = 0,025 mol
𝑛 𝑉m 22,4
𝑚 0,80
𝑀= = = 32 g mol−1
𝑛 0,025

A massa molar obtida não corresponde à massa molar do dióxido de carbono, CO2 .

43
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

33.2. 𝑀(X2 ) = 32 g mol−1 , logo 𝐴r (X) = 16, pelo que se trata do gás dioxigénio, O2 .

4.
𝑉 𝑉
4.1. 𝑉m = ⇔𝑛= ⇒
𝑛 𝑉m

70,0×10−3
⇒𝑛= = 3,12 × 10−3 mol
22,4
𝑁
𝑛= ⇒ 𝑁 = 3,12 × 10−3 × 6,02 × 1023 ⇔
𝑁A

⇔ 𝑁 = 1,88 × 1021 moléculas de O2


4.2. Opção (C).
4.3. Opção (C).
4.4. 𝑀(O2 ) = 32,00 g mol−1
𝑚 𝑛𝑀 𝑀
𝜌= ⇔𝜌= ⇔𝜌= ⇒
𝑉 𝑛𝑉m 𝑉m
32,00
⇒𝜌= = 1,43 g dm−3
22,4
𝑚
𝜌= ⇔𝑚 =𝜌×𝑉 ⇒
𝑉

⇒ 𝑚 = 1,43 × 80,0 × 10−3 = 0,114 g

5.
𝑛N2 0,400
5.1. 𝑥N2 = ⇒ 𝑥N 2 = = 0,444
𝑛total 0,900
𝑉
5.2. Uma vez que𝑉m = , a fração molar de N2 é equivalente à fração volúmica:
𝑛
𝑉N2
𝑥N2 = ⇔ 𝑉N2 = 𝑥N2 × 𝑉total ⇒
𝑉total

⇒ 𝑉N2 = 0,444 × 10,0 = 4,44 dm3


𝑉 4,44
5.3. 𝑉m = ⇒ 𝑉m = = 11,1 dm3 mol−1
𝑛 0,400

Exercícios propostos págs. 178 e 179

6.
6.1. O dinitrogénio.
6.2. O vapor de água.
6.3. Por vezes omite-se, porque a sua concentração é muito variável (0,1% a 4%).
6.4. Lançado para a atmosfera em quantidades demasiado elevadas para serem
compensadas por processos naturais, conduz a variações significativas na sua
concentração na atmosfera, podendo originar efeitos nefastos, como por exemplo o
aumento do efeito de estufa e o aumento da acidez das águas superficiais.

7.
7.1. Queima de combustíveis fósseis em resultado da circulação automóvel e da produção
de energia em centrais térmicas.

44
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

7.2. O aumento do efeito de estufa e consequente aquecimento global, bem como o


aumento da acidez das águas superficiais.
7.3. Opção (A).

8.
8.1. O fumo de indústrias e veículos motorizados, o nevoeiro e as nuvens.
8.2. Opção (C).

Exercícios propostos pág. 185


9.
9.1. A indicação 1,1 mg L–1 informa-nos de que num litro de água mineral existe 1,1 mg de
catião cálcio.
𝑚
9.2. 𝑐m = ⇔ 𝑚 = 𝑐m × 𝑉 ⇒ 𝑚 = 2,3 × 0,75 = 1,7 mg
𝑉
𝑚 𝑚 135
9.3. 𝑐m = ⇔𝑉= ⇒𝑉= = 1,2 × 102 dm3
𝑉 𝑐m 1,1

O equivalente a 164 garrafas.

10.
10.1. 𝑐𝑚 = 8,0 mg L−1
𝑚
𝑐𝑚 = ⇔ 𝑚 = 𝑐𝑚 × 𝑉 ⇒ 𝑚 = 8,0 × 10,0 = 80 mg
𝑉

𝑚 = 8,0 × 10−2 g
10.2. Opção (D).
𝑀(O2 ) = 32,00 g mol−1
𝑚 𝑚 8,0×10−2
𝑀= ⇔𝑛= = = 0,0025 mol
𝑛 𝑀 32,00

𝑉 61,0×10−3
𝑉m = ⇒ 𝑉m = = 24,4 dm3 mol−1
𝑛 0,0025

10.3. 𝑐𝑚 = 14,0 mg L−1


Considerando um litro de água:
𝑚
𝑐𝑚 = ⇔ 𝑚 = 𝑐𝑚 × 𝑉 ⇒ 𝑚 = 14,0 × 1 = 14,0 mg
𝑉
𝑚 𝑚 14,0×10−3
𝑀= ⇔𝑛= = = 4,38 × 10−4 mol
𝑛 𝑀 32,00

𝑛 4,38×10−4
𝑐= ⇒𝑐= = 4,38 × 10−4 mol dm−3
𝑉 1

11.
𝑚 0,015
11.1. a) 𝑐𝑚 = ⇒ 𝑐𝑚 = = 0,15 g L−1
𝑉 100×10−3

45
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

𝑚
b) 𝜌 = ⇔𝑚=𝜌𝑉 ⇒
𝑉

⇒ 𝑚água = 1,00 × 100 = 100 g


𝑚s.dissolvidos
𝜔pm = × 106 ⇒
𝑚s.dissolvidos +𝑚s.suspensão +𝑚água

0,033
⇒ 𝜔pm = × 106 =
0,033+0,015+100

= 3,3 × 102 ppm


11.2. Opção (B).

12.
12.1. O valor apresentado refere-se à concentração em massa da albumina no sangue e
indica que em 1 dL de sangue existem 2,90 g de albumina.
𝑚
12.2. 𝑐𝑚 = ⇔ 𝑚 = 𝑐𝑚 × 𝑉 ⇒ 𝑚 = 8,69 × 4,5 = 39 mg
𝑉
𝑛paciente 𝑐p 𝑉 110,2
12.3. = = = 2,3
𝑛referência 𝑐R 𝑉 47

𝑛paciente = 2,3 × 𝑛referência

13.
13.1. Solutos: sal, NaCℓ, e sacarose, C12H22O11;
Solvente: água
𝑚 40,0
13.2. 𝑐𝑚 = ⇒ 𝑐𝑚 = = 40,0 g dm−3
𝑉 1,00

13.3. Opção (A).


𝑚NaCℓ
𝜔(%)NaCℓ = × 102
𝑚NaCℓ +𝑚sacarose +𝑚água

13.4. Não, pois, com o tempo, o solvente evapora, mas os solutos permanecem em solução,
tornando a solução mais concentrada do que deveria para poder ser administrada à
criança.

+ exercícios rumo ao exame págs. 188 a 193

1.
1.1. Opção (B).
𝑉 6,50×10−5 ×103
𝑉m = ⇒ 𝑉m = = 13,2 dm3 mol−1
𝑛 4,92×10−3

1.2. Não, pois o volume molar de qualquer substância no estado gasoso, em condições
PTN, é 22,4 dm3 mol−1 .
𝑉
1.3. 𝑉m = ⇒ 𝑉 = 4,92 × 10−3 × 22,4 = 1,10 × 10−1 dm3
𝑛

1.4. Opção (D).

46
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

2.
2.1. Opção (C).
𝑉 90,0
2.2. 𝑉m = ⇒ 𝑉m = = 22,4 dm3 mol−1
𝑛 4,02

2.3. Condições PTN: pressão 101,325 kPa e 273,15 K de temperatura.

3.
3.1. Segundo a Lei de Avogadro, volumes iguais de gases diferentes, medidos nas mesmas
condições de pressão e temperatura, contém a mesma quantidade de matéria
(substância) de unidades estruturais (moléculas ou átomos). Isto significa que,
independentemente da natureza do gás e do tamanho das suas unidades estruturais,
o volume que um gás ocupa é diretamente proporcional à quantidade de substância
(matéria), logo:𝑉B = 3 𝑉A .
3.2. Para gases em condições PTN:
𝑀
𝜌= ⇒ 𝑀 = 1,43 × 22,4 ⇔
22,4

⇔ 𝑀 = 32,03 g mol−1
Como o gás é constituído por moléculas diatómicas, a fórmula química será do tipo X2 ,
logo:
𝑀(X2 ) = 2 × 𝐴r (X) ⇒ 32,03 = 2 × 𝐴r (X) ⇔
⇔ 𝐴r (X) = 16,02
Pela massa atómica relativa, podemos concluir que o elemento é o oxigénio e que a
fórmula química da molécula é O2 .

4.
4.1. Opção (B).
4.2. 𝜌 = 1,08 g dm−3
Densidade do amoníaco, em condições PTN (101,325 kPa e 273,15 K):
𝜌 = 0,761 g dm−3
Logo, o amoníaco contido no balão não se encontra nas condições de pressão
101,325 kPa e temperatura 101,325 kPa.

5. Opção (D).
Se 𝑉A = 𝑉B , então, 𝑛A = 𝑛B
𝑀(H2 ) = 2,02 g mol−1
𝑀(O2 ) = 32,00 g mol−1
𝑚 𝑚 3,20
𝑀= ⇔𝑛= ⇒ 𝑛A = = 1,58 mol = 𝑛B
𝑛 𝑀 2,02

𝑚 = 𝑛 𝑀 ⇒ 𝑚B = 1,58 × 32,00 = 50,8 g

47
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

6.
6.1. Opção (A).
𝑀
6.2. Para gases em condições PTN: 𝜌 =
22,4

𝑀(CH4 ) = 16,05 g mol−1


𝑀(CO) = 28,01 g mol−1
MCH
4
𝜌CH4 22,4 𝜌CH4 𝑀CH4
= 𝑀CO ⇔ = ⇒
𝜌CO 𝜌CO 𝑀CO
22,4
𝜌CH4 16,05
⇒ = ⇔ 𝜌CH4 = 0,5730 𝜌CO
𝜌CO 28,01

7.
𝑉N2
𝑛N2 𝑉m 𝑉N2
7.1. 𝑥N2 = = 𝑉total ⇔ 𝑥N2 =
𝑛total 𝑉total
𝑉m

𝑉N2 = 𝑥N2 × 𝑉total ⇒ 𝑉N2 = 0,7748 × 50,0 = 38,7 dm3


𝑉O2
7.2. 𝑥O2 = ⇔ 𝑉O2 = 𝑥O2 × 𝑉total ⇒
𝑉total

⇒ 𝑉O2 = 0,2059 × 50,0 = 10,3 dm3


𝑉 𝑉 10,3
𝑉m = ⇔𝑛= ⇒𝑛= = 0,460 mol
𝑛 𝑉m 22,4

8.
𝑚C4 H10 𝑚C4 H10
8.1. 𝑀C4H10 = ⇔ 𝑛C4H10 = ⇒
𝑛C4 H10 𝑀C4 H10

13×103
⇒ 𝑛C4H10 = = 2,2 × 102 mol
58,14
𝑚C3 H8 𝑚C3 H8
𝑀C3H8 = ⇔ 𝑛C3H8 = ⇒
𝑛 C3 H 8 𝑀C3 H8

11×103
⇒ 𝑛C3H8 = = 2,5 × 102 mol
44,11
𝑛C4 H10 2,2×102
𝑥C4H10 = ⇔ 𝑥C4H10 = = 0,47
𝑛total 2,2×102 +2,5×102

𝑛C3 H8 2,5×102
𝑥C3H8 = ⇔ 𝑥C3H8 = = 0,53
𝑛total 2,2×102 +2,5×102
𝑉
8.2.𝑉m = ⇔ 𝑉 = 𝑛𝑉m ⇒
𝑛

⇒ 𝑉C4H10 = 2,2 × 102 × 22,4 = 4,9 × 103 dm3


𝑉C4 H10 𝑉C4 H10
𝑥C4H10 = ⇔ 𝑉total = ⇒
𝑉total 𝑥C4 H10

4,9×103
⇒ 𝑉total = ⇒ 𝑉total = 1,0 × 104 dm3
0,47

48
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

9.
9.1. I. óxidos de carbono (CO e CO2) e óxidos de nitrogénio (NO e NO2).
II. óxidos de carbono (CO e CO2) e óxidos de enxofre (SO2 e SO3)
III. monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO 2).
IV. metano (CH4).
9.2. Tornam-se poluentes porque as suas concentrações na atmosfera têm vindo a
aumentar, tendo ultrapassado desde há muito tempo, os seus valores normais, uma
vez que a libertação para a atmosfera é mais acelerada do que a sua remoção pelos
mecanismos naturais, provocando efeitos nefastos visíveis, tanto nos seres humanos,
como nos restantes animais e plantas.

10.
10.1. O componente mais abundante A corresponde ao dinitrogénio e o segundo
componente mais abundante B corresponde ao dioxigénio. Um dos componentes
vestigiais de C poderá ser o árgon.
10.2. O setor agrícola e de resíduos e o setor de combustíveis fósseis, ambos de origem
antropogénica.
10.3. Óxidos de enxofre (SO2 e SO3) da atividade industrial e óxidos de nitrogénio (NO, NO 2)
da queima de combustíveis em veículos motorizados, por exemplo.
10.4. Opção (B).

11.
11.1. 𝑐𝑚 = 0,190 mg L−1 = 0,190 × 10−3 g L−1
𝑚 𝑛𝑀
𝑐𝑚 = ⇔ 𝑐𝑚 = ⇔
𝑉 𝑉
𝑐𝑚 0,190×103
⇔ 𝑐𝑚 = 𝑐 𝑀 ⇔ 𝑐 = ⇒𝑐= ⇔
𝑀 94,97

⇔ 𝑐 = 2,00 × 10−6 mol dm−3


11.2. Considerando 𝑉água = 1 L = 1 × 103 cm3
𝑚
𝜌= ⇔ 𝑚 = 𝜌𝑉 ⇒
𝑉

⇒ 𝑚água = 1,00 × 1 × 103 = 1,00 × 103 g


𝑚fosfato
𝜔(%) = × 102 ⇒
𝑚fosfato +𝑚água

0,030×10−3
⇒ 𝜔(%) = × 102 ⇔
0,030×10−3 +1,00×103

⇔ 𝜔(%) = 3,0 × 10−6 %


11.3. Opção (C).
𝑐𝑚 ×𝑉
𝑛=
𝑀

49
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

12.
12.1. Significa que, em cada mL de suspensão, são ingeridas 20 mg da substância ativa
que constitui o medicamento.
12.2. Tendo em conta que o medicamento é uma suspensão, as partículas dispersas
deverão ter dimensão igual ou superior a 1 µm e poderão sofrer decantação por efeito
da gravidade quando o medicamento permanece em repouso, deixando a
concentração da substância ativa de ser uniforme em todo o medicamento. Para
contrariar este efeito, deve agitar-se o medicamento antes de o tomar.
12.3. Opção (B).

13.
13.1. Opção (C).
𝑚O2 𝑛𝑀
13.2. 𝜌O2 = ⇔ 𝜌gás = ⇔
𝑉O2 𝑛 𝑉m

𝑀 32,00
⇔ 𝜌O2 = ⇒ 𝜌O2 = ⇔
𝑉m 22,4

⇔ 𝜌O2 = 1,43 g dm−3


𝜙(%) = 1,23% = 1,23 dm3 O2 ⁄100 dm3 gás
𝑚O2 = 1,43 × 1,23 = 1,76 g
1,15 kg 1,15×103 g
𝜌gás = = = 1,15 g dm−3
1 m3 1×103 dm3
𝑚
𝜌gás = ⇔ 𝑚gás = 𝜌gás 𝑉 ⇒
𝑉

⇒ 𝑚gás = 1,15 × 100 = 115 g


𝑚O2
𝜔(%) = × 100 ⇒
𝑚gás

1,76
⇒ 𝜔(%) = × 100 = 1,53%
115

13.3. 𝜙(%) = 4,75% = 4,75 dm3 CO2 ⁄100 dm3 gás


𝑉 𝑉 4,75
𝑉m = ⇔𝑛= ⇒𝑛= = 0,212 mol
𝑛 𝑉m 22,4
𝑛 0,212
𝑐= ⇒𝑐= = 0,00212 mol dm−3
𝑉 100

14.
14.1. [9,0; 9,6] mg L−1
𝑚
14.2. 𝑐𝑚 = ⇔ 𝑚 = 𝑐𝑚 𝑉 ⇒
𝑉

⇒ 𝑚(Cℓ− ) = 9,3 × 0,75 = 7,0 mg


𝑛
14.3. a) 𝑐 =
𝑉

Mas como 𝑚 = 𝑛 𝑀, obtém-se:


𝑐𝑚
𝑐= ⇒
𝑀
1,62×10−3
⇒𝑐= = 2,61 × 10−5 mol dm−3
62,01

50
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

𝑚
b) 𝜌 =
𝑉

𝜌á𝑔𝑢𝑎 = 1,00 g cm−3 = 1,00 kg dm−3 ; então:


1,00 dm3 de água ⇔ 1,00 kg de água
𝑐𝑚 = 6,9 mg dm−3 = 6,9 mg kg −1
Na+

1 mg = 10−6 kg ⇔ 1 mg kg −1 = 1 ppm
Logo: 𝜔pm (Na+ ) = 6,9 mg kg −1 = 6,9 ppm

𝑉etanol
15. a) 𝜙(%) = × 100 ⇒
𝑉total
0,122
⇒ 𝜙(%) = × 100 = 12,2%
1,00
𝑚etanol
b) 𝜔(%) = × 100
𝑚total
𝑚
𝜌= ⇔𝑚 =𝜌𝑉
𝑉

𝑚etanol = 0,800 × 122 = 97,6 g


𝑉água = 1,00 × 103 − 122 = 878 cm3
𝑚água = 1,00 × 878 = 878 g
𝑚total = 878 + 97,6 = 976 g
97,6
𝜔(%) = × 100 = 10,0%
976
𝑚 𝑚 97,6
c) 𝑀 = ⇔𝑛= ⇒𝑛= = 2,12 mol
𝑛 𝑀 46,08
𝑛 2,12
𝑐= ⇒𝑐= = 2,12 mol dm−3
𝑉 1,00
𝑚 𝑚
d) 𝑀 = ⇔𝑛=
𝑛 𝑀
𝑛etanol
𝑥=
𝑛total

𝑛etanol = 2,12 mol


878
𝑛água = = 48,7 mol
18,02

𝑛total = 2,12 + 48,7 = 50,8 mol


2,12
𝑥etanol = = 0,0417
50,8
48,7
𝑥água = = 0,959
50,8

𝑚 𝑚
16. a) 𝑀 = ⇔𝑛= ⇒
𝑛 𝑀
0,00900
⇒ 𝑛NaCℓ = = 1,54 × 10−4 mol
58,44

Como NaCℓ(𝑠) ⟶ Na+ (aq) + Cℓ− (aq), então:


𝑛(Na+ (aq)) = 1,54 × 10−4 mol
𝑐(Na+ (aq)) = 1,54 × 10−4 mol dm−3

51
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

𝑚
b) 𝜔(%) = × 102
𝑚total

Considerando 1 dm3 de solução:


𝑚
𝜌= ⇔ 𝑚 = 𝜌𝑉 ⇒
𝑉

⇒ 𝑚solução = 1,00 × 1000 = 1000 g


𝑚
𝑀= ⇔ 𝑚 = 𝑛𝑀 ⇒
𝑛

⇒ 𝑚(Cℓ− ) = 1,54 × 10−4 × 35,45 = 5,46 × 10−3 g


5,46×10−3
𝜔(%) = × 102 = 5,46 × 10−4 %
1000
𝑛
c) 𝑥 =
𝑛total

𝑛(Cℓ− ) = 𝑛(Na+ ) = 1,54 × 10−4 mol


1000
𝑛H2 O = = 55,49 mol
18,02

𝑛total = 2 × 1,54 × 10−4 + 55,49 = 55,49 mol


1,54×10−4
𝑥Cℓ− = = 2,77 × 10−6
55,49

17. a) 𝜙(%) = 0,037% = 0,037 dm3 CO2 ⁄100 dm3 ar


𝑉 𝑉
𝑉m = ⇔𝑛= ; como 𝑉m = 22,4 dm3 mol−1 (condições PTN), então:
𝑛 𝑉m
0,037
𝑛= = 1,7 × 10−3 mol
22,4

Resulta:
𝑛soluto 1,7×10−3
𝑐= = = 1,7 × 10−5 mol dm−3
𝑉solução 100
𝑚soluto
b) 𝑐𝑚 =
𝑉solução
𝑚
Como 𝑀 = ⇔𝑚=𝑛𝑀⇒
𝑛

⇒ 𝑚 = 1,7 × 10−3 × 44,01 = 0,075 g


𝑚 0,075
𝑐𝑚 = ⇒ 𝑐𝑚 = = 7,5 × 10−4 g dm−3
𝑉 100

Ou
𝑛soluto 𝑀
𝑐𝑚 = ⇔ 𝑐𝑚 = 𝑐 𝑀 ⇒
𝑉solução

⇒ 𝑐𝑚 = 1,7 × 10−5 × 44,01 = 7,5 × 10−4 g dm−3


𝑚CO2
c) 𝜔(%) = × 100
𝑚ar

Considerando novamente como base de cálculo 100 dm3 de ar:


𝑚ar
𝜌ar = ⇒ 𝑚ar = 1,28 × 100 = 128 g
𝑉ar
0,075
Então: 𝜔(%) = × 100 = 0,057%
128

52
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

18.
𝑛
18.1. 𝑐 = ⇔𝑛=𝑐𝑉⇒
𝑉

⇒ 𝑛 = 0,200 × 0,2500 = 0,0500 mol


𝑀(Aℓ(OH)3 ) = 78,01 g mol−1
𝑚
𝑀= ⇔ 𝑚 = 𝑛𝑀 ⇒ 𝑚 = 0,0500 × 78,01 = 3,90 g
𝑛

18.2. 𝑛(Aℓ(OH)3 ) = 𝑛(Aℓ3+ ) = 0,0500 mol


𝑀(Aℓ) = 26,98 g mol−1
𝑚
𝑀= ⇔𝑚=𝑛𝑀 ⇒
𝑛

⇒ 𝑚 = 0,0500 × 26,98 = 1,35 g


𝑚 1,35
𝑐𝑚 = ⇔ 𝑐𝑚 = = 5,40 g dm−3
𝑉 0,2500

18.3. 𝑛(OH − ) = 3 × 𝑛(Aℓ(OH)3 ) = 3 × 0,0500 = 0,150 mol


𝑁
𝑛= ⇔ 𝑁 = 𝑛 𝑁A ⇒
𝑁A

⇒ 𝑁 = 0,150 × 6,02 × 1023 = 9,03 × 1022 iões OH −

19.
𝑛 𝑛1
19.1 𝑐 = ⇒ 5,50 = ⇔ 𝑛1 = 0,0550 mol
𝑉 10,0×10−3
𝑛 𝑛2
𝑐= ⇒ 2,30 = ⇔ 𝑛2 = 0,012 mol
𝑉 5,0×10−3
𝑛 𝑛1 +𝑛2
𝑐= ⇒ 𝑐f = ⇔
𝑉 𝑉1 +𝑉2
0,0550+0,012
⇔ 𝑐f = = 4,5 mol dm−3
10,0×10−3 +5,0×10−3
𝑛 𝑛
19.2. 𝑐 = ⇒ 3,40 = ⇔ 𝑛 = 0,024 mol
𝑉 7,0×10−3

𝑀(NaOH) = 40,00 g mol−1


𝑚
𝑀= ⇔ 𝑚 = 𝑛 𝑀 ⇒ 𝑚 = 0,024 × 40,00 = 0,95 g
𝑛
𝑚
𝑐𝑚 = ⇒
𝑉
0,95
⇒ 𝑐𝑚 = ⇔
10,0×10−3 +5,0×10−3 +7,0×10−3

⇔ 𝑐𝑚 = 43 g dm−3

Rumo ao Laboratório pág. 197


A.L. SOLUÇÕES A PARTIR DE SOLUTOS SÓLIDOS

1.
1.1. Espátula; balança semianalítica com sensibilidade ao miligrama; gobelé de 100 cm 3;
vareta; vidro de relógio; conta-gotas; esguicho com água destilada; balão volumétrico
de 500,0 cm3; funil.
1.2. 1.° Selecionar o material adequado.
2.° Efetuar os cálculos para determinar a massa de KMnO4 necessária.

53
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

3.° Com o auxílio de uma espátula e de um vidro de relógio, pesar o KMnO 4 (sólido) na
balança semianalítica.
4.° Transferir o sólido para o gobelé de 100 cm3, adicionar, através do esguicho de
água destilada, cerca de 50 cm3 de água destilada e agitar com uma vareta até o sólido
se dissolver completamente.
5.° Com a ajuda de uma vareta e de um funil, transferir quantitativamente a solução
para um balão volumétrico de 500,0 cm3 e completar o volume deste com água
destilada (usar o conta-gotas para o ajuste final até ao traço de referência).
6.° Tapar o balão e invertê-lo várias vezes para homogeneizar a solução.
1.3. 𝑉 = 500,0 cm3 = 0,5000 dm3
𝑛
𝑐= ⇔ 𝑛 = 𝑐𝑉 ⇒
𝑉

⇒ 𝑛 = 0,1000 × 0,5000 = 0,050000 mol


𝑚
𝑀= ⇔𝑚=𝑛𝑀⇒
𝑛

⇒ 𝑚 = 0,05000 × 158,04 = 7,902 g


1.4. Opção (D).
𝑚 𝑚 7,820
1.5. 𝑀 = ⇔𝑛= = = 0,04948 mol
𝑛 𝑀 158,04
𝑛 0,04948
𝑐= ⇒𝑐= = 0,09896 mol dm−3
𝑉 500,0×10−3

Os principais erros que poderão ter afetado a preparação das soluções são:
– erros sistemáticos de leitura, tanto por posição errada do observador (erro de
paralaxe), como por desconhecimento de escala de leitura, por movimentos bruscos
do operador ou má calibração da balança e do balão volumétrico de 250 cm 3.
– erros aleatórios, que surgem mesmo em situações de grande cuidado operacional e
resultam de causas desconhecidas e imprevisíveis, não se podendo quantificar a
forma como alteram o resultado final.
– erros de cálculo, aproximação com algarismos significativos.

2.

2.1. Soluto: tiocianato de ferro(III); solvente: água

2.2. 𝑉 = 250,0 cm3 = 0,2500 dm3

𝑚 10,0
𝑐𝑚 = ⇒ 𝑐𝑚 = ⇔ 𝑐𝑚 = 40,0 g dm−3
𝑉 0,2500

2.3. Opção (C).

54
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

Rumo ao Laboratório pág. 201


A.L. DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

1.
1.1. Opção (A).

f 𝑐
1.2. 𝑛inicial = 𝑛final ⇒ 𝑐i 𝑉i = 𝑐f 𝑉f ⇔ 𝑉i = 𝑐 𝑉f ⇒
i

0,0200
⇒ 𝑉i = × 50,0 × 10−3 ⇔ 𝑉i = 0,0143 dm3
0,0700

Para efetuar essa medição, os alunos deverão recorrer a uma pipeta graduada.

1.3. Opção (B).

2.
2.1. Considerando 𝑉solução = 1 dm3
𝑛
𝑐= ⇔ 𝑛 = 𝑐𝑉 ⇒ 𝑛 = 12,1 × 1 = 12,1 mol
𝑉
𝑚
𝑀= ⇔ 𝑚 = 𝑛𝑀 ⇒ 𝑚 = 12,1 × 36,46 = 441 g
𝑛
𝑚solução
𝜌solução = ⇔ 𝑚solução = 𝜌solução 𝑉solução ⇔
𝑉solução

⇔ 𝑚solução = 1,19 × 1 = 1,19 kg = 1,19 × 103 g


𝑚HCℓ
𝜔(%) = × 102 ⇒
𝑚solução

441
⇒ 𝜔(%) = × 102 = 37,1%
1,19×103

2.2.
2.2.1. Opção (B).
2.2.2. Opção (D).

55
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

SUBDOMÍNIO 3: Transformações químicas

Exercícios propostos pág. 211

1.
1.1. A combustão do gás natural e água a ferver são ambos exemplos de sistemas abertos.
1.2. Opção (D).
1.3. Opção (A).

2.
2.1. Uma vez que a energia dos átomos separados é superior à energia dos reagentes, para
que os átomos se separem terá de ser fornecida energia aos reagentes. Como o
processo envolve absorção de energia é considerado endoenergético.
Por outro lado, os produtos apresentam menor energia do que os átomos isolados, logo
o processo de formação dos produtos implica libertação de energia daí a designação
de exoenergético.

2.2. Como no balanço energético existe absorção de energia, uma vez que a energia dos
produtos é superior à energia dos reagentes, a reação química é endotérmica.

3.
3.1. Δ𝐻 = 2 × 2 × 𝐷(C=O) − (2 × 1 × 𝐷(C≡O) + 1 × 1 × 𝐷(O=O) )
Δ𝐻 = (4 × 799) − (2 × 1072 + 498) = 554 kJ
Reação endotérmica.
3.2. Opção (D).
𝑚 22,01 22,01
𝑀= ⇒ 44,02 = ⇔𝑛= = 0,5000 mol
𝑛 𝑛 44,02

No caso da reação de decomposição do dióxido de carbono, como a variação de


entalpia da equação termoquímica é apresentada em kJ, representa a entalpia da
reação de acordo com a proporção apresentada na equação química, o que significa
que existe absorção de 554 kJ de energia quando 2 moles de CO 2 (g) se decompõem
e originam 2 moles de CO(g) e 1 mole de O2(g).
554
Assim, na decomposição de 0,5000 mol de dióxido de carbono absorvem-se =
4

138 kJ de energia.
3.3. Como a reação descrita é endotérmica, a inversa será exotérmica e terá uma variação
de entalpia simétrica da reação descrita, ou seja, 𝛥𝐻 = −554 kJ.

56
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

4.
4.1. Como a variação de entalpia é positiva, a reação é endotérmica.
4.2. Opção (B).
4.3. A variação de entalpia para esta reação é obtida pela expressão:
Δ𝐻 = 2 × 2 × 𝐷(O−H) − (2 × 1 × 𝐷(H−H) + 1 × 1 × 𝐷(O−O) )
Substituindo os valores obtém-se:
482 = 4 × 463 − (2 × 436 + 𝐷(O−O) ) ⇔
⇔ 𝐷(O−O) = 498 kJ mol−1

Exercícios propostos pág. 220 e 221

5.
5.1. As reações químicas que se desencadeiam por ação da luz são designadas reações
fotoquímicas.
5.2. Como no primeiro caso há dissociação da molécula de peróxido de hidrogénio trata-se
de uma fotodissociação. No segundo caso liberta-se um eletrão com formação de um
ião logo trata-se de uma fotoionização.
5.3. De uma maneira geral, os processos de ionização requerem mais energia do que as
dissociações. Então, é de prever que a fotoionização do radical nitrogénio envolva mais
energia do que a fotodissociação do peróxido de hidrogénio.
5.4. Os dois processos são endoenergéticos.

6.
6.1. Desencadeou reações fotoquímicas designadas fotodissociações.
6.2. Uma vez que a variação de entalpia é positiva ambas absorveram radiação para
reagirem. No entanto, o dióxido de carbono necessitou de mais energia para o processo
de dissociação, o que faz com que a ligação OC − O da molécula de CO2 seja mais forte
do que a ligação ON − O da molécula NO2.
6.3. CO2 :
kJ 1000 J 1 mol
526 × × =
mol 1 kJ 6,02×1023 moléculas

= 8,74 × 10−19 J
NO2 :
kJ 1000 J 1 mol
305 × × =
mol 1 kJ 6,02×1023 moléculas

= 5,07 × 10−19 J
6.4. A radiação visível compreende valores de energia aproximadamente entre
2,7 × 10−19 J e 5,0 × 10−19 J, ou seja, inferiores aos valores necessários para
desencadear estas reações logo, a luz visível não possibilita a realização destas
dissociações. Teria de incidir radiação UV ou superior.

57
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

Luz
6.5. O• (g) → O•+ (g) + e−
6.6. O radical oxigénio é caracterizado por apresentar dois eletrões desemparelhados, o que
o torna uma espécie muito reativa.
7.
7.1. A camada de ozono funciona como filtro solar de radiação UVB e eventualmente das
radiações UVC que não são absorvidas pelo dioxigénio na mesosfera. As reações
responsáveis pelo fenómeno referido são a fotodissociação do dioxigénio no processo
de formação de ozono e a fotodissociação do ozono durante a sua decomposição.

7.2. Formação do ozono:


UVC
O2 (g) → O• (g) + O• (g)
Decomposição do ozono:
UVB
O3 (g) → O• (g) + O2 (g)

7.3. Apesar de o ozono estratosférico ter um efeito de filtro solar tão importante para a vida
na Terra, existe também ozono na troposfera que pode causar problemas respiratórios
e irritação ocular, ter um efeito corrosivo em diversos materiais e contribuir para a
formação do nevoeiro fotoquímico. Estes factos fazem do ozono troposférico um
poluente quando se encontra em concentração acima do recomendável.

8.
8.1. Opção (D).
8.2.
8.2.1. Os radicais cloro são provenientes da fotodissociação de uma ligação C − 𝐶ℓ de uma
molécula de CFC.
Luz
Exemplo: CCℓ3 F(g) → CCℓ2 F • (g) + Cℓ• (g)
8.2.2. O radical cloro viabiliza a decomposição do ozono, contribuindo para a sua drástica
diminuição, sem ser consumido.
Cℓ• (g) + O3 (g) ⟶ CℓO• (g) + O2 (g)
CℓO• (g) + O• (g) ⟶ Cℓ• (g) + O2 (g)

+ exercícios rumo ao exame págs. 224 a 227

1. Processo endotérmico uma vez que é acompanhado de uma diminuição de temperatura.

2.
2.1. Opção (D).
2.2. A variação de entalpia apresenta um sinal negativo.
2.3. Trata-se de uma reação exotérmica uma vez que a energia dos produtos é menor que
a energia dos reagentes.

58
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

3.
3.1. Reação exotérmica, pois, envolve libertação de energia uma vez que a variação de
entalpia é negativa.
3.2. Opção (B).
3.3. Opção (A).

4.
4.1. A afirmação é falsa pois a energia envolvida numa reação não depende apenas no
número de ligações quebradas e formadas, mas também da energia das ligações
envolvidas.
4.2. Opção (A).

5.
5.1. A variação de entalpia para esta reação é obtida pela expressão:
Δ𝐻 = 1 × 1 × 𝐷(C≡C) + 1 × 1 × 𝐷(H−Cℓ) − (1 × 1 × 𝐷(C−H) + 1 × 1 × 𝐷(C=C) + 1 × 1 ×
𝐷(C−Cℓ) )
Substituindo os valores obtém-se:
Δ𝐻 = 1 × 837 + 1 × 431 − (1 × 414 + 1 × 611 + 1 × 328) ⇔
⇔ Δ𝐻 = 1268 − 1353 = −85 kJ mol−1
Em termos de balanço energético, o resultado final não é alterado, considerando que
há rutura de duas ligações C − H e, consequentemente, a formação de 3 ligações
C − H, mas não traduz exatamente o que acontece.
5.2. Em sistema isolado, sendo uma reação exotérmica, a energia libertada no balanço da
quebra e formação de ligações químicas converte-se em energia térmica que conduz
a uma maior agitação das partículas do sistema reacional e, consequentemente, ao
aumento da temperatura.

6.
6.1. Opção (B).
𝑀(HCℓ) = 36,46 g mol−1
𝑚 𝑚 72,92
𝑀= ⇔𝑛= = = 2,000 mol
𝑛 𝑀 36,46

Como por cada 4 mol de cloreto de hidrogénio formado se libertam 432 kJ de energia,
sob a forma de calor, com 2,000 mol libertam-se 216 kJ.
6.2. A variação de entalpia para esta reação é obtida pela expressão:
Δ𝐻 = 1 × 4 × 𝐷(C−H) + 4 × 1 × 𝐷(Cℓ−Cℓ) − (1 × 4 × 𝐷(C−Cℓ) + 4 × 1 × D(H−Cℓ) )
Substituindo os valores das energias de ligação e da variação de entalpia da reação
obtém-se:
−432,0 = 4 × 414 + 4 × 𝐷(Cℓ−Cℓ) − (4 × 328 + 4 × 431) ⇔

59
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

948
⇔ 𝐷(Cℓ−Cℓ) = = 237 kJ mol−1
4

7.
7.1. CH4 (g) + 2 O2 (g) ⟶ CO2 (g) + 2 H2 O(g)
Δ𝐻 = −890,4 kJ mol−1
7.2. De acordo com a figura Δ𝐻 = −890,4 kJ mol−1
A variação de entalpia para esta reação é obtida pela expressão:
Δ𝐻 = 1 × 4 × 𝐷(C−H) + 2 × 1 × 𝐷(O=O) − (1 × 2 × 𝐷(C=O) + 2 × 2 × 𝐷(O−H) )
Substituindo os valores obtém-se:
−890,4 = 4 × 414 + 2 × 498 − (2 × 𝐷(C=O) + 4 × 463) ⇔
⇔ 2 × 𝐷(C=O) = 2652 − 890,4 − 1852 ⇔
⇔ 𝐷(C=O) = 845 kJ mol−1

8.
Luz
8.1. H2 O(g) → OH • (g) + H • (g) Δ𝐻 = 502 kJ mol−1
Luz
HNO2 (g) → OH • (g) + NO• (g) Δ𝐻 = 206 kJ mol−1
8.2. Quanto maior a energia necessária à dissociação da ligação mais forte é a ligação. Assim, a
ligação HO − H da molécula de água é mais forte do que a ligação HO − NO na molécula de
ácido nitroso.

9.
9.1. Designa-se fotodissociação.
1 kJ 6,02×1023
9.2. 𝐸ionização = 2,5 × 10−18 J × × ⇔
1000 J 1 mol

⇔ 𝐸ionização = 1,5 × 103 kJ mol−1


9.3. Para a fotodissociação:
Luz
N2 (g) → 2 N• (g)
Para a fotoionização:
Luz
N2 (g) → N2 •+ (g) +e−
9.4. Numa reação de fotodissociação, os reagentes têm menor energia do que os produtos
da reação. Por um lado, o dinitrogénio é uma molécula com uma elevada energia de
dissociação pois resulta de uma ligação covalente tripla entre os átomos de nitrogénio.
Por outro lado, os produtos da reação são radicais, espécies muito reativas por
possuírem eletrões desemparelhados. O processo ocorre com absorção de energia
porque os reagentes têm menor energia do que os produtos de reação.

10.
10.1. As espécies químicas resultantes da fotodissociação são radicais, e da fotoionização,
são um ião radical e um eletrão.

60
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

Luz
10.2. O2 (g) → O2 •+ (g) + e−
10.3. O valor de energia fornecido é superior para a molécula de dinitrogénio, logo, necessita
de maior energia para que o seu estado de estabilidade seja alterado pelo que é a
mais estável em situações em que as duas moléculas estão expostas a radiação
eletromagnética.
10.4. Opção (B).

11.
11.1. Formação de ozono: (2); decomposição do ozono: (3) e (4).
11.2. Radiação entre 6,2 × 10−19 J e 8,2 × 10−19 J, ou seja, radiação UVB e UVC.
A radiação UVA não é retida por este mecanismo porque essa radiação não possui
energia suficiente e por isso atinge a superfície terrestre. A dissociação da molécula
de ozono ocorre com radiação de energia superior a 6,2 × 10−19 J,ou seja, UVB e UVC
e a dissociação da molécula de dioxigénio ocorre com radiação UVC. Assim, a
camada do ozono funciona como filtro solar das radiações UVB e, eventualmente,
das radiações UVC não absorvidas pelo dioxigénio.
11.3. A reação (1) é endotérmica porque corresponde à quebra de ligações químicas, sendo
a energia que é necessário absorver proveniente da radiação solar. A reação (2) é
exotérmica porque nos reagentes encontram-se espécies radicalares extremamente
instáveis que vão formar espécies mais estáveis resultantes da formação de novas
ligações químicas.
11.4. A quebra da ligação entre dois átomos de oxigénio na molécula de dioxigénio envolve
maior energia que na molécula de ozono, o que significa que a ligação na molécula
de dioxigénio é mais forte e a molécula é mais estável.

12.
12.1. O fréon-11 é triclorofluorometano e o fréon-12 é diclorodifluorometano.
12.2. Trata-se de ligações covalente simples entre um átomo de carbono e um átomo de
halogéneo. Como o cloro possui mais um nível de energia preenchido do que o flúor
apresenta maior raio atómico, logo, a ligação C − Cℓ terá maior comprimento de
ligação e menor energia de ligação que a ligação C − F.
12.3. Radicais cloro, espécies muito reativas porque possuem eletrões desemparelhados.
12.4. Os CFC são substâncias gasosas, voláteis e quimicamente estáveis na troposfera
(chegam a durar várias dezenas de anos, em média, 45 anos o fréon-11 e 100 anos
o fréon-12) o que lhes permite chegar intactas à estratosfera. No entanto, a radiação
(UVC) que atinge a estratosfera tem energia suficiente para provocar a
fotodissociação de uma ligação carbono-cloro com formação de um radical cloro. Este
radical tem a capacidade de promover a decomposição de ozono por um mecanismo
alternativo provocando uma diminuição da concentração de ozono na estratosfera.

61
RUMO À QUÍMICA 10
Resoluções PASSO A PASSO

Além disso, tinham diversas aplicações por não apresentarem riscos de toxicidade
para os seres vivos ou de inflamabilidade nos sistemas de refrigeração ou aerossóis.
12.5. a) Os radicais cloro formam-se por fotodissociação de uma ligação carbono – cloro da
molécula de CFC:
Luz
CCℓ3 F(g) → CCℓ2 F • (g) + Cℓ• (g)
b) O radical cloro proporciona um mecanismo alternativo que viabiliza a
decomposição do ozono, contribuindo para a sua drástica diminuição, sem ser
consumido, pelo que destrói milhares de moléculas antes de ser eliminado.

Rumo ao Laboratório pág. 230


A.L. REAÇÃO FOTOQUÍMICA

1.
Luz
1.1. 2 AgCℓ(s) → 2 Ag(s) + Cℓ2 (g)
1.2. Designa-se reação fotoquímica.
1.3. O escurecimento do material deve-se à formação da prata, um metal de cor escura
(cinzento).
1.4. Intensidade da radiação incidente e tempo de exposição à radiação.
1.5. Deve ser mais intenso com a radiação azul, mais energética que a vermelha, pois, de
acordo com a informação presente no texto, quanto mais energética a radiação
utilizada, mais rápida é a reação e mais intenso é o escurecimento do material, como
resultado da formação de prata metálica.

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