Universidade Pedagogica de Maputo: Ensino de Educação Física e Desporto

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Universidade Pedagogica de Maputo

Ensino de Educação Física e Desporto

Cadeira:

Psicologia Geral

Tema:

Psicologia Evolutiva e da Personalidade

Estudantes:

Alda Mondlane
António Aguacheiro
Casimiro Machava
Efraime Macave
Ejoarda Mutumula
Filipe Chaimite
Inês Salvador
Valdez Mateus

Docente:

Jose Salinas Reginaldo

Maputo, 30 de Junho de 2021


ÍNDICE

Índice
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3

2. OBJECTIVO GERAL ............................................................................................... 4

2.1 OBJECTIVOS ESPECIFICOS ............................................................................... 4

2.2 METODOLOGIA..................................................................................................... 4

3. CONCEITOS DA PERSOBALIDADE .................................................................... 5

3.2 Neuroticismo ..................................................................................................... 7

3.3 Extroversão ........................................................................................................ 8

3.4 Agradabilidade .................................................................................................. 8

3.5 Conscienciosidade.............................................................................................. 8

3.6 Abertura para a experiência ............................................................................ 9

4. ESTRUTURA DA PERSONALIDADE ................................................................... 9

5. PROCESSOS DA PERSONALIDADE .................................................................. 10

6. FACTORES GERAIS QUE INFLUENCIAM A PERSONALIDADE ............... 11

7. CONCLUÃO ............................................................................................................. 12

8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................... 13

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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é uma actividade feita para fins de avaliação, á se
apresentado na turma por um grupo de estudantes. Com o seguinte tema: “Psicologia
Evolutiva e da Personalidade”, com o objectivo de descrever o mesmo. Este capítulo
deveria tratar de conceituar personalidade. Contudo, esta expressão “personalidade” é
tão ampla em seu significado ou, melhor, tão vaga, que praticamente cada psicólogo a
entende do seu modo, como, aliás, já Allport (1937) nos anos 30 comentava, ao dar as
50 diferentes definições do termo. Como a intenção do presente trabalho consiste na
análise de porque as pessoas são diferentes, apesar de serem todas seres humanos, me
pareceu que um conceito mais concreto pudesse melhor orientar a empreitada. Assim,
escolhi o conceito de temperamento, que, apesar de apresentar diferentes opiniões entre
os pesquisadores sobre seu significado, ele parece menos ambíguo que o de
personalidade; ele, aliás, é entendido por alguns autores (Eysenck, Gray) como
sinônimo de personalidade, com o qual a presente exposição está também de acordo,
como veremos. De fato, o temperamento tem sido considerado um sinônimo de
diferenças individuais no comportamento dos seres humanos. Esta linha de pensamento
é defendida sobretudo por pesquisadores na área da psicologia do desenvolvimento,
liderados por Chess e Thomas (1986).

Para a realização deste trabalho foram usados os seguintes metodos: livros e


artigos eletrónicos encontrados na internet. Assim, o trabalho está organizado da
seguinte forma:

➢ Introdução – apresenta o tema e o objectivo principal do trabalho;


➢ Os conceitos básicos - para orientar a nossa descrição;
➢ O desenvolvimento - descreve e fala do tema;
➢ A conclusão - apresenta aqui a síntese, a compreensão e o aproveitamento do
tema para o grupo.

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2. OBJECTIVO GERAL
➢ Descrever a Psicologia Evolutiva e da Personalidade

2.1 OBJECTIVOS ESPECIFICOS


➢ Caracterizar a estrutura da personalidade;
➢ Abordar os factores que influenciam a personalidade;
➢ Explicar das teorias da personalidade.

2.2 METODOLOGIA
➢ Livros eletrónicos;
➢ Artigos encontrados na internet.

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3. CONCEITOS DE PERSOBALIDADE
Personalidade vem da palavra latina persona, que se refere à máscara utilizada
pelos atores em uma peça de teatro. Nesse sentido, podemos perceber como persona se
refere à aparência externa que mostramos a quem nos rodeia. Se você pensar um pouco,
vai perceber que de fato usamos algumas máscaras na nossa vida, ou seja, dependendo
do momento e das pessoas que estão conosco, utilizamos máscaras diferentes. Imagine
você em um parque de diversões com seus primos; sua tendência é brincar no maior
número de brinquedos, rir bastante e lembrar dos tempos da infância;

Segundo Allport (1937), a personalidade define-se como uma ”organização


dinâmica, dentro do individuo, dos sistemas psicofísicos, que determina seu ajuste único
ao ambiente” (p.39);

Para Cattell (1965), a personalidade é um conjunto de traços que predispõe o


individuo a agir de determinada forma, nas mais diversas situações;

Personalidade é o conjunto das caracteristicas marcantes de uma pessoa, é a


força ativa que ajuda a determinar o relacionamento das pessoas, baseado em seu padrão
de individualidade pessoal e social, referente ao pensar e agir;

A personalidade é uma construção pessoal que decorre ao longo da nossa vida, e


uma elaboração da nossa história, da forma que sentimos e interiorizamos as nossas
experiências, acompanha e reflecte a maturação psicológica. Em suma, a personalidade
é um processo activo e que intervém em diferentes factores;

Diversos autores se dedicaram à pesquisa da personalidade, cada um com ênfases


teóricas e metodológicas diferentes, o que os levou muitas vezes a resultados
completamente distintos. Apesar de todas as diferenças, no entanto, todos os teóricos
procuram oferecer resposta a algumas perguntas básicas:

a. Estrutura da personalidade: Como a personalidade é estruturada e pode ser


estudada? Quais são suas unidades básicas?
b. Processos da personalidade: Quais são e como funcionam os aspectos dinâmicos da
personalidade?
c. Crescimento e desenvolvimento da personalidade: Como a personalidade se
desenvolve para formar a pessoa que somos hoje?

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3.1 Teorias da personalidade

3.1.1 Perspetiva Psicanalítica

A perspetiva psicanalítica é única, cujo seu autor é Freud. Os elementos mais


importantes desta teoria são: a personalidade é um conjunto dinâmico constituído por
componentes em conflito, dominadas por forças inconscientes e a sexualidade tem um
papel crucial nesta teoria. Refere também a existência da primeira tópica e da segunda
tópica, sendo o inconsciente, o pré-consciente, consciente e o Eu, Id, Supereu,
respetivamente.

3.1.2 Perspetiva Neo-analítica

Jung rejeita a teoria da sexualidade e realiza uma interpretação dos sonhos de


forma diferente. Um dos pontos essenciais da teoria de Jung é o de o inconsciente ser
dividido em duas entidades diferentes: o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo,
sendo este último constituído por arquétipos.

3.1.3 Perspetiva Humanista

De acordo com Rogers (1961 cit in Hansenne, 2003), considerava o sujeito na sua
totalidade, atribuindo grande importância à criatividade, intencionalidade, livre-arbítrio
e espontaneidade. Rogers concede um lugar importante à noção de “si”, e define o modo
como as experiências são vividas e a forma como se apreende o mundo. Tendo isto
como base, criou um teste intitulando-se Q-sort, e segundo o autor, a personalidade
desenvolve-se se no ambiente constar 3 fatores primordiais: a empatia, a visão positiva e
as relações congruentes.

3.1.4 Perspetiva da Aprendizagem

Skinner considerava que o ambiente determina a maior parte das nossas respostas
e que em função das suas consequências, as mesmas serão ou reproduzidas ou
eliminadas. Refere ainda que os comportamentos respondem a leis: é possível controla-
los através de manipulações do ambiente (Skinner, 1971 cit in Hansenne, 2003).

3.1.5 Perspetiva Cognitiva

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Kelly (1955 cit in Hansenne, 2003), considerava que os processos cognitivos
representam a característica dominante da personalidade. Para tal, o indivíduo formula
expectativas às quais chamou de construtos pessoais. Com base nisto criou o REP Test
que visa apreendê-los.

3.1.6 Perspetiva das Disposições

Allport (1937 cit in Hansenne, 2003), foi o primeiro a utilizar a noção de traço de
personalidade. Na sua opinião, cada indivíduo é único em função de uma configuração
específica de traços. Assim, o autor distingue traços comuns de traços individuais,
definindo 7 fases que terminam no final da adolescência.

Uma teoria da personalidade tem por objectivo organizar o conhecimento a


respeito da personalidade de tal maneira que (1), a grande quantidade de informação
gerada pela pesquisa científica seja organizada de maneira sistemática e coerente e (2),
novas hipóteses possam ser geradas para uma futura comprovação.

Os cinco traços amplos de personalidade descritos pela teoria são a extroversão


(também muitas vezes soletrada extraversão), a agradabilidade, a abertura, a
conscienciosidade e neuroticismo.

3.2 Neuroticismo
Neuroticismo é a tendência para experienciar emoções negativas, como raiva,
ansiedade ou depressão. Por vezes é chamada de instabilidade emocional. Aqueles com
um grau elevado de neuroticismo são emocionalmente reactivos e vulneráveis ao stress.
Estes estão mais predispostos a interpretar situações normais como sendo ameaçadoras,
e pequenas frustrações como dificuldades sem esperança. As suas reações emocionais
negativas tendem a persistir por períodos invulgarmente longos, o que significa que eles
estão usualmente com má disposição. Esses problemas na regulação emocional podem
diminuir a capacidade dessas pessoas para pensar claramente, tomar decisões e lidar de
forma apropriada com o stress.

No outro extremo da escala, indivíduos com baixo neuroticismo são mais difíceis
de serem perturbados e são menos reativos emocionalmente. Eles tendem a ser calmos,
emocionalmente estáveis, e livres de sentimentos negativos persistentes; no entanto, a
escassez de sentimentos negativos não significa necessariamente que estes indivíduos
experimentem muitos sentimentos positivos.

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3.3 Extroversão
Extroversão é caracterizada por emoções positivas e pela tendência para
procurar estimulação e a companhia dos outros. Este traço é marcado pelo profundo
envolvimento com o mundo exterior. Os extrovertidos gostam de estar com pessoas, e
são usualmente vistos como sendo cheios de energia. Eles tendem a ser indivíduos
entusiastas e virados para a ação, que provavelmente dizem “Sim!” ou “Vamos a isso!”
perante oportunidades de excitação. Em grupos eles tendem a ser faladores, assertivos e
a chamar as atenções para si.

Os introvertidos não têm a exuberância social e os níveis de atividade dos


extrovertidos. Eles tendem a parecer calmos, ponderados e menos envolvidos com o
mundo social. A sua falta de envolvimento social não deve ser interpretada como
timidez ou depressão. Os introvertidos simplesmente necessitam de menos estimulação
e de mais tempo sozinhos do que os extrovertidos. Eles podem ser bastante ativos e
enérgicos, mas não socialmente.

3.4 Agradabilidade
Agradabilidade é a tendência para ser compassivo e cooperante em vez de
suspeitoso e antagonista face aos outros. Este traço reflete diferenças individuais na
preocupação com a harmonia social. Indivíduos “amáveis” valorizam a boa relação com
os outros. Eles são geralmente respeitosos, amigáveis, generosos, prestáveis e dispostos
a fazer compromissos. Pessoas “amigáveis” têm também uma visão otimista da natureza
humana. Elas acreditam que as pessoas são basicamente honestas, decentes e dignas de
confiança. Indivíduos “não-amigáveis” põem o interesse próprio acima da boa relação
com os outros. Eles normalmente não se preocupam com o bem-estar dos outros, e por
vezes o seu ceticismo acerca dos motivos dos outros fá-los ser desconfiados e pouco
cooperativos.

3.5 Conscienciosidade
Conscienciosidade é a tendência para mostrar autodisciplina, orientação para
os deveres e para atingir os objetivos. Este traço mostra uma preferência pelo
comportamento planejado em vez do espontâneo. Influencia a maneira como
controlamos e dirigimos os nossos impulsos.

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3.6 Abertura para a experiência
Abertura é o interesse pela arte, emoção, aventura, ideias fora do comum,
imaginação, curiosidade, e variedade de experiências. Este traço distingue as pessoas
imaginativas das “terra-a-terra” e convencionais. As pessoas com elevada abertura são
intelectualmente curiosas, apreciadoras da arte, e sensíveis à beleza. Elas tendem a ser,
comparadas com as pessoas “fechadas”, mais criativas, a prestar mais atenção aos seus
sentimentos e a terem opiniões não convencionais.

As pessoas com baixo grau de abertura tendem a ter interesses mais convencionais e
tradicionais. Elas preferem o simples, claro e óbvio ao complexo, ambíguo e subtil. Elas
podem ver as artes e as ciências com suspeita ou achá-las desinteressantes

4. ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
A expressão "estruturas da personalidade" refere-se àquelas características
estáveis da personalidade. As diferentes teorias da personalidade se diferenciam quanto
às estruturas consideradas como base para o estudo:

Traços ou disposições referem-se à consistência das reações de um indivíduo a


diferentes situações. Por exemplo, quando se diz que uma pessoa é "aberta", quer-se
dizer que ela se comporta dessa maneira em diferentes situações. Em geral os traços
psicológicos são vistos como dimensões contínuas, ou seja, todas as pessoas têm mais
ou menos de determinada característica; exemplos de modelos que se baseiam neles são
a teoria pentafatorial do Big Five e a divisão das dimensões de temperamento e caráter
por C. Robert Cloninger no Inventário de Temperamento e Caráter.

Tipos psicológicos referem-se a um padrão estável de traços de personalidade.


Tipos psicológicos são considerados mais como categorias do que como dimensões. Por
exemplo os termos "introvertido" e "extrovertido" foram criados 1por Carl G. Jung
como descrição de dois tipos psicológicos, ou seja, algumas pessoas são extrovertidas e
outras introvertidas. Posteriormente os termos foram tomados por Hans Eysenck para
descrever os dois extremos de uma dimensão, de tal forma que qualquer pessoa pode ser
classificada como mais ou menos extrovertida. O construto de Eysenck, apesar de
baseado em tipos psicológicos de Jung, é na verdade um traço de personalidade.

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Outros autores preferem ver personalidade como sistema ou conjunto de sistemas,
ou seja, eles não procuram características isoladas de uma pessoa (abertura,
extroversão) mas procuram observar como tais características, e mesmo a pertinência a
determinado tipo psicológico, são geradas através da interação entre diferentes
processos mentais (emoções, pensamento, cognições etc.). Tais autores, assim, não vêm
"extroversão" como algo que uma pessoa tem ou que uma pessoa é, mas uma descrição
da forma como a pessoa se comporta e é resultado da interação entre as formas de
pensar e sentir do indivíduo.

5. PROCESSOS DA PERSONALIDADE
As diversas teorias da personalidade diferenciam-se também quanto à maneira
como explicam a dinâmica da personalidade, ou seja, a motivação e outros aspectos que
levam à ação observável. Algumas teorias, ditas hedonistas, afirmam que o
comportamento humano tem dois objetivos principais: a busca de prazer e evitar
sensações desagradáveis. Assim as necessidades humanas surgem de um aumento da
pressão interna (desagradável) que exige uma solução (ver pulsões) ou ainda da busca
de um estado de maior prazer, por exemplo, de fama, dinheiro, poder, reconhecimento,
etc. Outras teorias, pelo contrário, partem do princípio de que o ser humano busca
sobretudo sua autorrealização, ou seja, seu desenvolvimento pleno enquanto pessoa.
Segundo tais teóricos, o desenvolvimento de si-mesmo possui um valor tão importante
para o ser humano, que ele estaria disposto aceitar uma aumento de tensão e estresse
para atingi-lo. Outras teorias dão ainda maior ênfase aos processos cognitivos, ao
esforço do indivíduo de compreender a si mesmo e ao mundo que o cerca. Para tais
autores o maior esforço do ser humano não está tanto direcionado ao hedonismo ou à
autorrealização, mas à busca de consistência interna e compreensão do mundo. Isso
significa aqui, que o ser humano está empenhado a construir (cognitivamente) uma
autoimagem e uma imagem do mundo que o cerca consistentes, mesmo que à custa de
dores e desprazeres.

No correr do desenvolvimento da psicologia da personalidade a pesquisa deu


ênfase maior ora a uma tipo de motivação ora a outro. No entanto a pesquisa recente
parece apontar para um quadro mais complexo, em que os diferentes tipos de motivação
desempenham um papel de importância variada, mas sempre em interação.

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6. FACTORES GERAIS QUE INFLUENCIAM A PERSONALIDADE

As diferentes teorias da personalidade se diferenciam também, quanto à maneira


com que explicam crescimento e desenvolvimento e ao valor que dão aos diferentes
fatores que desempenham um papel nesse processo.

Quais são os fatores reais que influenciam a personalidade?

a. Fatores genéticos e biológicos


b. Fatores psicológicos - a história pessoal do indivíduo, experiências de vida, etc.
c. Fatores ambientais - cultura, classe social, família, contato com coetâneos, etc.

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7. CONCLUÃO
Com este trabalho pode-se constatar e avançar na ideia que a personalidade é um
conjunto de processos cognitivos e automáticos que nos fazem reagir sobre uma
determinada forma, tendo em conta os diversos contextos. Penso que atualmente, a
personalidade deve ser entendida como um misto de fatores biológicos e ambientais,
estando ambos intimamente relacionados.

É não menos importante de referir que ao longo dos tempos a personalidade começa
a ser considerada importante noutros domínios da psicologia, como na inteligência e nas
emoções (Hansenne, 2003).

É também necessário promover a formação universitária neste âmbito, para que se


tenha uma maior preocupação relativamente ao tema de avaliação, associando-o a uma
abordagem do counselling, tendo por objetivo o respeito do homem em todos os seus
componentes (Bernaud, 1998). Pretendo com este trabalho apelar a todos os possíveis
interessados nesta temática a avança r deste modo num estudo mais extenso e profundo.

Como se vê, as teorias da personalidade refletem a própria complexidade do ser


humano e, oferecem, assim, sempre uma imagem parcial. Dessa forma, mais importante
do que a pergunta "quais teorias são corretas e quais são falsas?" é a questão "Quão útil
é esta teoria para o desenvolvimento do meu saber, para responder às questões postas
pela ciência e pelas exigências práticas". A história da psicologia e de outras ciências
oferece numerosos exemplos de como mesmo teorias em determinados aspectos erradas
podem ter uma importância prática: apesar dos problemas, tais teorias podem oferecer
uma orientação tanto para a pesquisa futura quanto para a prática.

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8. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
➢ Andréa Carla Ferreira de Oliveira, Psicologia Geral – Personalidade
universidade federal do rio grande do norte – ufrn;
➢ PASQUALI, Luiz - Os Tipos Humanos: A Teoria da Personalidade;
➢ ↑ a b c d e f g h Pervin, Lawrence A.; Cervone, Daniel & John, Oliver (2005).
Persönlichkeitstheorien. München: Reinhardt;
➢ Filho, Décio Gilberto Natrielli (2002). "Neurobiologia da Personalidade". Temas
e Prática do Psiquiatra, 32 (62-63);
➢ Carver, Charles S. & Scheier, Michael F. (2000). Perspectives on personality.
Boston: Allyn and Bacon;

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