Elétrica 1

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"As leis de Ohm permitem calcularmos importantes grandezas físicas, como a

tensão, corrente e a resistência elétrica dos mais diversos elementos presentes em


um circuito. No entanto, essas leis só podem ser aplicadas a resistências ôhmicas,
isto é, corpos cujas resistências tenham módulo constante."

1ª lei de Ohm

➔ A 1ª lei de Ohm determina que a diferença de potencial entre dois pontos de


um resistor é proporcional à corrente elétrica que é estabelecida nele. Além
disso, de acordo com essa lei, a razão entre o potencial elétrico e a corrente
elétrica é sempre constante para resistores ôhmicos.

2ª lei de Ohm
A resistência elétrica R é uma propriedade do corpo que é percorrido por uma
corrente elétrica. Essa propriedade depende de fatores geométricos, como o
comprimento ou a área transversal do corpo, mas também depende de uma
grandeza chamada de resistividade. Tal grandeza relaciona-se exclusivamente ao
material do qual um corpo é formado. A lei que relaciona a resistência elétrica a
essas grandezas é conhecida como segunda lei de Ohm. A segunda lei de Ohm é
mostrada na figura abaixo:"
→ Cálculo da potência elétrica pela lei de Ohm

Por meio da lei de Ohm, é possível determinar a potência elétrica que é dissipada por um
resistor. Tal dissipação de energia ocorre em razão do efeito Joule, por isso, ao calcularmos
a potência dissipada, estamos determinando a quantidade de energia elétrica que um
resistor é capaz de converter em calor, a cada segundo.
Existem algumas fórmulas que podem ser usadas para calcular a potência elétrica, confira
algumas delas:"

Impedância
A impedância é a resistência (ou oposição) de um circuito à corrente alternada e sua
unidade de medida é o “ohm”. Para calculá-la, deve-se conhecer o valor de todos os
resistores e a impedância de todos indutores e capacitores do circuito.
A impedância é representada pela letra Z e é medida em Ohms (Ω). É possível medir
esse valor em qualquer circuito elétrico ou componente, e o resultado indicará qual a
resistência que ele oferece ao fluxo de elétrons (corrente elétrica). Existem dois efeitos
diferentes que reduzem a passagem de corrente, e ambos contribuem para a
impedância.

1. A resistência (R) é a redução da passagem de corrente devido ao material e


formato do componente. Esse valor é maior em resistores, mas todos
componentes têm uma resistência mínima.
2. A reatância (X) é a redução da passagem de corrente causada por campos
elétricos e magnéticos que se opõem às mudanças da corrente elétrica ou
tensão. Esses valores são mais significantes em capacitores e indutores.
Reatância
A reatância existe somente em circuitos AC (corrente alternada) e, assim como a
resistência, sua unidade de medida é o Ohm (Ω). Existem dois tipos de reatância,
provenientes de componentes eletrônicos diferentes:

1. A reatância capacitiva XC é produzida por capacitores, que são componentes


capazes de armazenar cargas elétricas. Conforme o fluxo de corrente em um
circuito AC muda de direção, o capacitor carrega e descarrega energia
repetidamente. Quanto mais tempo ele tem para carregar, maior é a oposição
à corrente. Por causa disso, quanto mais rápida a mudança de fase, menor a
reatância capacitiva.
2. A reatância indutiva XL é produzida por indutores, também conhecidos como
bobinas ou reatores. Esses componentes criam um campo magnético que se
opõem às mudanças de fase em um circuito AC. Quanto mais rápida a
mudança, maior a reatância indutiva.

Corrente Elétrica

A corrente elétrica é um fluxo de elétrons que ocorre em um circuito fechado,


permitindo o funcionamento de diversos dispositivos elétricos que utilizamos no
nosso dia a dia. Esse fluxo de elétrons pode ocorrer de duas formas: corrente
contínua e corrente alternada. Ambas têm suas características específicas e são
utilizadas em diferentes aplicações. Neste artigo, vamos entender a diferença entre
corrente contínua e alternada e suas respectivas vantagens e desvantagens.

O que é Corrente Contínua?

A corrente contínua (CC) é caracterizada por um fluxo constante de elétrons em


uma única direção. Isso significa que a polaridade da corrente não se altera ao
longo do tempo, permanecendo sempre positiva ou negativa. A corrente contínua
pode ser produzida por meio de uma pilha, bateria ou fonte de alimentação CC.

Comparação entre CC e CA

A principal diferença entre corrente contínua e alternada reside na polaridade e na


forma de onda da corrente. Enquanto a corrente contínua possui uma polaridade
constante e um fluxo unidirecional, a corrente alternada varia periodicamente,
invertendo sua polaridade em intervalos regulares de tempo.

Outra diferença importante é a forma de onda da corrente. A corrente contínua


possui uma forma de onda constante, enquanto a corrente alternada possui uma
forma de onda senoidal, oscilando entre valores positivos e negativos. Além disso, a
corrente contínua é mais adequada para dispositivos eletrônicos que requerem uma
tensão estável e constante, como smartphones e laptops. Já a corrente alternada é
mais eficiente para transportar energia elétrica a longas distâncias e é amplamente
utilizada em aparelhos eletrodomésticos, iluminação e motores elétricos.
Como os transformadores funcionam?

Os transformadores são dispositivos que fazem uso do princípio da indução


eletromagnética, descoberto por Michael Faraday. Se quiser saber mais sobre o
assunto, sugerimos que acesse o nosso texto da Lei de Faraday. A principal função
dos transformadores é a de mudar o valor da tensão elétrica e da corrente elétrica,
elevando-os ou diminuindo-os.

A estrutura básica dos transformadores consiste em dois enrolamentos de fios


condutores, chamados de primário e secundário, enrolados em volta de uma barra
de ferro, que geralmente tem o formato de um U.

Quando uma corrente alternada atravessa um dos enrolamentos, ela produz um


campo magnético oscilante, que é transmitido ao longo da barra de ferro. Esse
campo magnético causa uma variação no fluxo magnético no segundo enrolamento
de fios, que, por sua vez, faz surgir uma corrente elétrica induzida no enrolamento.
Na figura a seguir, mostramos um esquema de um transformador elétrico simples:

Os transformadores podem ser usados tanto como elevadores como abaixadores de


tensão. No primeiro caso, a tensão elétrica de saída, no enrolamento secundário, é
maior que a tensão de entrada, aplicada sobre o enrolamento primário. Para que
isso aconteça, é necessário que o enrolamento secundário tenha um maior número
de espiras.

Como consequência do aumento de tensão, os transformadores que elevam a


tensão fazem com que a corrente elétrica de saída seja reduzida na mesma medida
em que a tensão elétrica é aumentada, ou seja, se a tensão elétrica for dobrada, a
corrente elétrica será dividida pela metade.

Fórmulas dos transformadores Nos transformadores ideais, todo o fluxo de


campo magnético é retido no interior da barra de ferro e as resistências elétricas dos
fios são desprezíveis, de modo que não haja dissipação de energia durante o seu
funcionamento. Por esse motivo, a potência que atravessa os enrolamentos primário
e secundário deve ser igual, o que nos leva à seguinte identidade:
A fórmula mostrada acima nos mostra que a razão entre as tensões elétricas é
inversamente proporcional à razão entre as correntes elétricas nos enrolamentos do
transformador, por isso, se uma aumenta, a outra deve diminuir. Vale ressaltar que
essa fórmula só é completamente válida para os transformadores ideais. Nos
transformadores reais, há perdas de energia em forma de calor – é por isso que,
nos transformadores reais, é comum que as espiras fiquem imersas em óleo, usado
para refrigerá-las.

Há também outra fórmula usada para o estudo dos transformadores. Essa fórmula
relaciona as tensões elétricas de entrada e saída com o número de enrolamentos:

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