Fumantes

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MAS O QUE SÃO MECANISMOS

LINGUÍSTICOS?
Pra construir um texto, as frases e parágrafos precisam estar
conectados entre si, como os elos de uma corrente. Assim, cada
frase leva à frase seguinte, e o leitor entende direitinho a linha
do seu raciocínio. Sem os conectivos ligando uma frase à outra e
um parágrafo ao outro, o texto é não é um texto, é só uma
sequência de ideias desconexas. E é pra fazer essa conexão que
nós usamos os mecanismos linguísticos — isto é, os conectivos.
Veja que esta redação nota 1000 usa conectivos no início de
quase todas as suas frases, especialmente no início do
segundo argumento e no início da proposta de
intervenção. Esses são os dois conectivos mais importantes!
Não se esqueça de usá-los.

E QUAIS CONECTIVOS EU POSSO USAR?


Você pode usar conjunções — Além disso, No entanto, etc — ou
conectivos mais sofisticados, que referenciam o próprio assunto
da frase anterior. Por exemplo:

Helen Keller — primeira mulher


surdo-cega a se formar e tornar-se
escritora — definia a tolerância
como o maior presente de uma boa
educação. O pensamento de
Helen não tem se aplicado à
sociedade brasileira, haja vista que
não se tem…

A autora poderia ter começado a frase seguinte com “No


entanto”, o que estaria correto, mas o uso de “O pensamento de
Helen” é mais criativo e mais relevante à frase anterior. De uma
forma ou de outra, o importante é enxergar a relação entre
as frases — se é uma relação de semelhança, de contraste…
Vou te dar uma listinha de relações e exemplos de conectivos pra
facilitar tua vida:

1) Prioridade (o que deve ser dito primeiro):

em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em


princípio, primeiramente, acima de tudo.

2) Semelhança (coisas que se parecem):


igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo,
de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista,
tal qual, tanto quanto, como, assim como, bem como.

3) Contraste (uma coisa que não se parece com a outra.


É diferente):

pelo contrário, em contraste com, contudo, todavia, entretanto,


no entanto, conquanto.

4) Continuação (uma coisa após a outra. Bom pro


início do 3º parágrafo):

além disso, ademais, outrossim, por outro lado.

5) Conclusão (resume o que foi dito. Bom pro início da


conclusão):

em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo,


portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo,
dessarte, destarte, assim sendo, nesse sentido.

BELEZA. E O DOMÍNIO DA ESCRITA


FORMAL?
Olha, dominar a escrita formal — isto é, seguir direitinho a
norma culta e usar um vocabulário complexo — é questão de
prática. Não tem atalho. Tem que ler muito e escrever muito, o
ano todo, pra desacostumar da linguagem que a gente usa na
internet (sem pontuação, sem maiúscula, etc). Tendo dito isso,
se o seu tempo tá curto, presta atenção nas três áreas que mais
dão problema: vírgula, crase e divisão de frases.

COMO USAR A VÍRGULA?


Existem muitas regras no uso das vírgulas. Não vou cobrir
todas aqui, senão essa apostila dobra de tamanho; vamos ver só
as mais importantes. Vírgulas são úteis:

1. PARA SEPARAR ELEMENTOS DE UM GRUPO

Marília Rafael e Andressa foram ao shopping. Onde faltou


vírgula na frase? Entre “Marília” e “Rafael”: Marília, Rafael e
Andressa foram ao shopping. Por quê? Porque separam-se
com vírgula palavras que são elementos de um grupo!
Como Marília, Rafael e Andressa formam um grupo, nós os
separamos. Outros exemplos:

Vou à feira comprar tomates, cenoura e beterraba.


As cores primárias são vermelho, verde e azul.
Dois, quatro, seis, oito e dez são números pares.

2. PARA DESTACAR EXPLICAÇÕES

Meu aluno preferido Luan faltou à aula. Onde ficaria a vírgula?


Antes e depois de “Luan”: Meu aluno preferido, Luan, faltou à
aula. Por quê? Porque o sentido da frase é “Meu aluno preferido
faltou à aula”. Luan é uma explicação — eu estou te dando o
nome do meu aluno. Explicações recebem vírgulas antes e
depois, pra que o leitor entenda que o autor está desviando da
frase e então voltando. Outros exemplos:

A mala azul, por ser de rodinhas, é mais fácil de carregar.


Eu, como tenho muita enxaqueca, não posso ficar sem dormir,
sem comer e sem me hidratar.
Refrigerante, que é uma bebida super calórica, atrapalha a
perda de peso.

3. PARA SITUAR A FRASE

Na Revolução Industrial os trabalhadores não tinham direitos.


Cadê a vírgula? Depois de “Industrial”: Na Revolução
Industrial, os trabalhadores não tinham direitos. Por quê?
Porque essa expressão situa a frase num período de
tempo. Expressões que vem ao início da frase para situá-
la em um tempo, local, modo, etc são separadas por
vírgula. Por exemplo:

Antigamente, mulheres não podiam votar.


No Brasil, fala-se português.
Geralmente, o que firma o aprendizado do aluno é a resolução
dos exercícios.
Quando a gente gosta, é claro que a gente cuida.

4. ANTES, E ÀS VEZES DEPOIS, DE CONJUNÇÕES


Eu gosto dela porém ela não gosta de mim. Onde fica a vírgula?
Antes do “porém”: Eu gosto dela, porém ela não gosta de mim.
Por quê? Porque o porém é uma conjunção. A fórmula
é: primeira ideia + vírgula + conjunção + segunda ideia.

São só quatro regras, mas não é tão simples entender.


Ou se aprende a vírgula, ou não se passa no ENEM!

Se a conjunção estiver no início da frase, só vem vírgula depois, é


claro. Por exemplo:

A vírgula nem sempre é necessária pro entendimento. Apesar


disso, é importante conhecer seu uso correto.

Só se usam duas vírgulas se você rearranjar a segunda ideia pra


que a conjunção fique no meio dela. Assim:

Queremos ver o mar, porém não será nesta viagem.


Queremos ver o mar. Não será, porém, nesta viagem.

Dá uma olhada também nesse vídeo do prof. Noslen:

COMO USAR A CRASE?


A crase é a versão feminina de “ao”. “AO” é a preposição A + o
artigo O; “À” é a preposição A + o artigo A. Quando você precisa
repetir o A, você usa a crase, pra não precisar escrever “a a”.
Assim:
“Eu vou a o teatro” vira:

“Eu vou ao teatro”

“Eu vou a a escola” vira:

“Eu vou à escola”

O erro de crase vem da confusão entre o A-artigo e o A-


preposição. Só é preciso usar crase quando se pede tanto o
artigo quanto a preposição. Dá uma olhada no exemplo:

Consumo de fast food somado a uma rotina atarefada


leva à obesidade.

No primeiro caso, o A-preposição está presente, mas o artigo


é Uma. Ou seja, a crase não é necessária. Já no segundo caso,
tanto a preposição quanto o artigo são As. A + A = À!

Para descobrir se o A é preposição ou artigo, o truque é olhar


a flexão de número e gênero e a definição. Já que o A é um
artigo definido, feminino e singular, o termo precisa ser
definido, feminino e singular também. Pode usar crase com
palavra masculina? Não. Pode usar crase antes de artigo
indefinido? Não. E plural? Pode, mas aí pluraliza a crase
também.

O padre deu bênção ao menino.


O padre deu bênção a uma menina.

O padre deu bênção às idosas.

Uma dica é transformar a palavra feminina em uma masculina e


ver se o À vira AO. Se não fizer sentido usar AO, não faz sentido
o À.

Isso ocorre devido à omissão do governo.

Isso ocorre devido ao lapso do governo.

As exceções à regrinha acima são os usos de crase em expressões


que indicam tempo, lugar e modo. Assim:

Às vezes eu envio lições sobre português.

Essas lições são feitas às pressas.

Preciso sair de casa às 17h!

O prof. Noslen também tem um vídeo legal sobre crase:

COMO DIVIDIR FRASES?


O que eu mais vejo nas primeiras redações das minhas alunas, lá
no início do semestre, são as frases gigantes. Frases gigantes
são frases de mais de três linhas — aquela frase que, quando
termina, cê já nem lembra mais como começou. Às vezes,
acontece até do parágrafo inteiro vir em uma frase só, o que
prejudica muito a compreensão do texto.

É a diferença entre comer um bife cortado em vários pedacinhos


ou um bife inteiro, de uma vez só. Fracionar o seu texto em
frases curtas torna ele mais fácil de digerir. Olha só:

Num país de 12 milhões de


desempregados, a competitividade
do mercado de trabalho relega ao
pobre toda sorte de trabalho braçal,
subalterno e indigno por apenas um
salário mínimo ao mês — se tanto
— , e a esses trabalhadores as
facções estendem mão amiga,
oferecendo não só dinheiro como
uma função que inspira medo e
respeito, autoridade, em vez de
sujeição, assim, a pobreza dá forças
ao tráfico de drogas.

Num país de 12 milhões de


desempregados, a competitividade
do mercado de trabalho relega ao
pobre toda sorte de trabalho braçal,
subalterno e indigno por apenas um
salário mínimo ao mês — se tanto. A
esses trabalhadores, as facções
estendem mão amiga, oferecendo
não só dinheiro como uma função
que inspira medo e respeito;
autoridade, em vez de sujeição.
Assim, a pobreza dá forças ao tráfico
de drogas.

Procure montar seus parágrafos com um mínimo de duas frases


(idealmente, três ou quatro), usando o ponto final sem medo.
Uma última dica: quase todo conectivo é uma oportunidade de
divisão de frase!

Conforme afirmou Aristóteles, é


preciso tratar igualmente os iguais e
desigualmente os desiguais, na
medida exata de suas
desigualdades, contudo, a instrução
aristotélica não é vista na prática,
uma vez que o mercado de trabalho
oferece poucas oportunidades, ainda
que o deficiente auditivo tenha
concluído o ensino superior.

Conforme afirmou Aristóteles, é


preciso tratar igualmente os iguais e
desigualmente os desiguais, na
medida exata de suas
desigualdades. Contudo, a instrução
aristotélica não é vista na prática,
uma vez que o mercado de trabalho
oferece poucas oportunidades, ainda
que o deficiente auditivo tenha
concluído o ensino superior.

TÁ, MAS O QUE É UMA REFERÊNCIA?


Referenciar é traçar uma relação entre o argumento e algo
que você já conhece. Vamos supor que o tema seja Legalização
da educação domiciliar, e que um dos meus argumentos gire em
torno de como o professor ajuda a mudar o mundo. Eu posso
falar do filme Sociedade dos Poetas Mortos, em que um
professor inspira seus alunos, ou citar Paulo Freire, que disse
que se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela
tampouco a sociedade muda. Ambas são referências válidas; o
importante é enxergar a relação entre a referência e o
argumento.

E se eu não souber uma referência sobre educação? Então


procura outro aspecto do argumento em que você possa encaixar
uma referência. Um tema como esse envolve educação, sim, e
também liberdade — mas é principalmente uma redação
sobre desigualdade. A educação domiciliar seria desigual,
porque gente pobre não tem dinheiro nem tempo nem é
capacitada pra educar os filhos em casa. Por isso a educação
pública é importante. Então qualquer referência relacionada à
desigualdade serviria!

Ou seja, o importante é que a referência seja relevante ao seu


argumento de alguma forma. Digamos que eu queira criticar a
política brasileira, dizendo que ela avança e retrocede, sem fazer
progresso. Eu posso puxar da mitologia grega e referenciar
Sísifo, que foi condenado a rolar uma pedra enorme montanha
acima. Toda vez que ele chegava ao topo, a pedra rolava de volta,
e ele precisava buscá-la e empurrar ao topo novamente. Essa é
uma referência sobre ciclos; como o meu argumento diz que a
política brasileira está num ciclo, ela se aplica.

ENTÃO EU POSSO USAR QUALQUER COISA


DE REFERÊNCIA?
Praticamente qualquer coisa. Pense nas referências como
categorias — referências culturais, históricas, acadêmicas e
em forma de frases.
Entre as culturais, temos filmes, músicas, livros, poemas,
fábulas, mitologias, estátuas, pinturas. O quadro “Guernica”*,
por exemplo, retrata a cidade de Guernica sofrendo um
bombardeio; é uma ótima referência em argumentos
antimilitarismo e antiguerra.

*Todo título de obra, seja livro, arte, filme, o que for, deve ser
incluído na redação com ASPAS!

Já as referências históricas usam, como o nome já diz, eventos


ou períodos históricos como apoio pro argumento. Você pode
mencionar, por exemplo, a Revolta da Vacina, ou o costume
romano de abandonar bebês “imperfeitos” pra serem devorados
por cachorros selvagens.

As referências acadêmicas apresentam conceitos de todo tipo;


da filosofia, sociologia, antropologia. Falar do individualismo em
Durkheim ou do mundo das ideias de Platão, por exemplo. Essas
são as mais difíceis, mas valem MUITO a pena se você souber
encaixar. Uma dica: tente se especializar em um filósofo só (por
exemplo, Bourdieu) e entender muito bem o que ele pensa sobre
o mundo. Aí você pode usar o pensamento dele pra quase
qualquer coisa! Lembre-se que o corretor do ENEM só vai ler
uma redação sua, então o que importa não é o tamanho do seu
repertório, mas sim a qualidade.

Por fim, referências em forma de frase podem ser tanto


acadêmicas quanto históricas ou culturais; a diferença é que
estão em forma de citação direta. Existe uma diferença entre
dizer que Rousseau escreveu sobre a liberdade do indivíduo,
uma referência acadêmica, ou citar diretamente a abertura do
seu livro mais famoso:

“O homem nasce livre e por toda


parte se encontra acorrentado.”

Isso porque as frases famosas têm mais impacto; não é à toa que
elas ficaram famosas!

ENTENDI, ENTÃO NÃO TEM ERRO, É SÓ


REFERENCIAR QUALQUER COISA!
Calma lá. Não é bem assim. Em quase toda redação que eu
corrijo, a autora comete um dos três erros a seguir: usou
referências que não entende, referências que não se
encaixam no argumento ou simplesmente não explicou o
que a referência tem a ver com o texto!

O primeiro erro é muito comum, especialmente em referências


acadêmicas. A regra é: não entende? Não referencie. É
muito melhor citar uma música que você conhece bem do que
um trecho de Bourdieu que você pesquisou só pra usar na
redação. Filósofos e sociólogos têm ideias complexas, que
precisam ser entendidas direitinho, pra você não acabar
associando a pessoa a algo em que ela não acredita. Você pode
não saber que fez isso, mas a corretora sabe.
Uma maneira de evitar esse erro é utilizar referências de áreas
que te interessam. Quem gosta muito de filmes, por exemplo,
pode sempre referenciar filmes em suas redaçõesUse o que
você conhece! E se você tem um apego por um filósofo
específico, fique craque nas ideias dele. Aí você pode usar ele pra
tudo. Bauman, Marx, Durkheim e Weber são bons exemplos de
filósofos que combinam com vários temas — dá pra deixar um
na manga em caso de emergência.

Já o segundo erro, da referência que não cabe no


argumento, tem a ver com aquela EMPOLGAÇÃO que a gente
sente quando pensa no autor perfeito, ou na música perfeita pra
referenciar. A gente fica tão animada com esse pontinho extra
que acaba nem conferindo se a referência faz sentido mesmo.
Lembre-se: não adianta jogar uma referência qualquer e se dar
por satisfeita. Você só ganha ponto pela referência que faz
sentido!

Por fim, o terceiro erro é o mais grave e o mais comum: inserir


a referência solta no parágrafo, sem explicar o que ela tem a
ver com o seu argumento ou com o tema. Olha esse exemplo de
como NÃO encaixar uma referência:

O sociólogo alemão Max Weber


defendia que o poder é toda a
possibilidade de impor sua vontade
sobre uma pessoa. Não são poucos
os relatos de violência policial no
Brasil, que estão infelizmente
relacionados com o racismo,
crescendo cada vez mais o número
de jovens negros mortos pela
polícia.

Deu pra entender onde a pessoa tá querendo ir com isso: a


violência policial é uma consequência de concedermos poder a
uma instituição racista. Só que o texto não fala isso! A relação
entre a referência e o argumento fica só nas entrelinhas, como se
a autora achasse que a gente consegue ler o pensamento dela.
Ninguém consegue ler pensamento, e pior; ninguém ganha
ponto por pensamento. Tem que botar tudo no papel.

E COMO EU ENCAIXO MINHA REFERÊNCIA


NO TEXTO?
Seja bem direta! Não adianta só escrever a referência e seguir
em frente; tem que parar, explicar, mostrar a relação. Só aí ela é
usada direito. Esse aqui é um exemplo de referência numa
introdução:

“Do rio que tudo arrasta se diz que é


violento, mas ninguém diz violentas
as margens que o comprimem.” Os
versos do poeta alemão Brecht
ilustram os desafios do combate ao
tráfico de drogas; enquanto a
sociedade repudia a violência do
traficante, nada é dito sobre a
pobreza que o leva ao crime.

O trecho “Os versos…ilustram” explica exatamente a relação


entre a referência e o tema (Desafios do combate ao tráfico de
drogas). Ou seja, a referência tá encaixadinha — você sabe
exatamente por que ela tá ali.

Peraí, pode referência em introdução? Pode! A prioridade é


o desenvolvimento, porque é lá que os seus argumentos
precisam de mais ajuda; mas se você tiver uma referência
sobrando, joga pra introdução.

ALUSOS HISTÓRICAS

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Grandes industrial começaram a


surgir, principalmente na Europa e demandavam uma grande
produção de diversos bens de consumo. Isso trouxe a
necessidade de que muita gente trabalhasse – não somente para
sobreviver, mas para suprir esta demanda. Crianças começaram
a trabalhar nesse período e mulheres também (recebendo
salario menor). Exploração do trabalho – questão do
trabalhador, sindicatos e greves!
Dá pra falar de excesso de consumo, com a fabricação excessiva
de bens de uma maneira muito rápida, o consumismo na
sociedade aumentou, fast fashion (trabalho análogo à
escravidão), obsolescência programada. Também aumentou a
poluição por conta do excesso de indústrias que despejavam
poluentes químicos.

COLONIZAÇÃO DO BRASIL/PERÍODO COLONIAL

Questão indígena, questão ambiental, questão religiosa,


eurocentrismo/imperialismo, saúde (genocídio por conta das
doenças trazidas pelos europeus), violência (guerras violentas no
período com as tecnologias trazidas pelos europeus), cultura
(troca cultural), desigualdade (minorias/preconceito) por conta
dos escravos (africanos e indígenas)

VINDA DA CORTE PORTUGUESA PARA O BRASIL EM 1808.

Isso influenciou o Brasil de muitas maneiras: a Coroa construiu a cidade do Rio de Janeiro,
desenvolveu a cidade para que eles pudessem morar lá (museu nacional, primeira universidade
do brasil, biblioteca nacional, desenvolveram arte e ciência – trouxeram artistas pra pintar o
Brasil e veio gente estudar a flora e a fauna (ciência). Desenvolveu a imprensa – mídia,
comunicação. Os jornais no brasil se desenvolveram enormemente com a chegada da Corte.

A vinda da corte representou a favelização do Brasil (eles queriam uma cidade linda e, pra isso,
expulsaram toda a população pobre que vivia no centro).

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