Saber Electronica 049
Saber Electronica 049
Saber Electronica 049
Montagens
Fonte regulada 5-24Vx
Rddips Transistorizados
para principiantes
uco ntenas
Reparação
de TV
Curso SENAI
lê Parte Amplificador de Potência
□ arlington
Fitobiônica
Cara ou coroa/Pisca-pisca com Cl Comunicação Eletrónica
Indicador de seta para automovel com OS VEGETAIS
EL ETROniCR
n?49
julho
1976
IFB EDITORA
SABER
LTDA.
/umano
diretor Savério
superintendente: Fittipaldi
Amplificador de Potência Darlington (parte 1) 2
diretor Élio Mendes
administrativo de Oliveira
As características do som 16
diretor Hélio
de produção: Fittipaldi
Reparação de TV — Curso Senai 19
diretor de getais 43
publicidade:
Fonte para experiências de físico/química 50
serviços W. Roth
gráficos; & Cia. Ltda.
Indicador de seta para o automóvel 56
distribuição ABRIL S.A. -
nacional: Cultural e Amplificadores Operacionais em Audio 59
Industrial
Julho/76 3
d) - distorção cruzada - se apresenta em potência de saída máxima nominal (as últi
amplificadores em contra-fase em classe B mas edições das normas DIN 45 500 indi
se a variação da corrente de um transistor cam 10 dB abaixo da potência de saída
a outro não é uma transição suave; isto máxima nominal). NOTA - a maioria dos
ocorre invariavelmente devido à incorreta fabricantes de amplificadores dão esta
polarização da etapa de saída, o que pro característica apenas do pré-amplificador;
duz uma descontinuidade no ponto de cru e o amplificador de potência?
zamento da característica de transferência
combinada. Largura de Faixa de Potência
e) - distorção cruzada secundária - é devida à A largura da faixa de potência é a res
carga armazenada nas bases dos transisto posta de frequência para um nível de dis
res de saída (especialmente); o efeito é a torção constante de sinal de saída (usual
introdução de um retardo na passagem de mente se toma d = 1%). Os limites desta
uma metade da etapa de saída em relação resposta de frequência são os valores de
à outra, de modo que se produzem curtos frequência para os quais a potência de saí
impulsos de distorção no ponto de cruza da está 3 dB abaixo do nível que corres
mento. ponde a 1 KHz. Devem ser menor que
Normalmente, não se especificam as 40 Hz e maior que 12,5 KHz.
distorções ,(c), (d) e (e) devido ao fato de
não haver método normalizado para sua Fator de Amortecimento
medida. Sem dúvida, são mencionadas
É a relação entre a impedância de carga
aqui brevemente, já que seus efeitos
externa e a impedância de saída do ampli
devem ser considerados no projeto de
ficador. As normas DIN 45 500 dão 3
qualquer amplificador.
como o mínimo valor para este fator, mas
os amplificadores modernos alcançam.
Sensibilidade de entrada e impedância de entrada
A sensibilidade de entrada é o nível de
sinal requerido na impedância de entrada
para produzir a potência de saída normal.
As normas DIN 45 500 estabelecem que a-
impedância de saída de um pré-amplifica-
dor não deve ser menor que 47 KJ2 e que a
tensão de saída obtida nesta impedância
não deve ser menor que 1 V. Portanto,
este fato deve ser tomado como base para
o projeto do circuito de entrada do amplifi
cador. No amplificador que descrevemos
na parte prática deste artigo, a sensibilida
de de entrada é de uns 500 mV através de
uma impedância não menor que 75KS2.
Resposta de frequência
TABELA I
tipo polar. cápsula VCEO max 'CM max ptot max hFE Vce IC
Julho/76 5
O coeficiente de temperatura é compen
sado aproximadamente frente à variação
de temperatura ambiente de acordo com a
relação de tensão Vce/^be (Q3) que ®
resultante do ajuste de R10. *A variação
dVcE/VsE (Q3) dos transistores indivi
duáis determina a efetividade da compen
sação.
0 valor mínimo de Iqq (típicamente 30
mA) se escolhe para mínima distorção cru
zada; o valor máximo de Iqq se escolhe
pela capacidade de dissipação do transis
tor. Pode se calcular a máxima dissipação
de potência (pior caso) para cada transis
tor de saída e determinar o radiador reque
rido. Para a estabilidade térmica, a dissipa
ção em repouso deve ser menor que a má
xima dissipação dinâmica e, portanto,
pode-se calcular Iqq max. Uma vez deter
minada a margem permissível de Icq,
pode-se calcular o mínimo valor do resistor
de emissor que assegurará a estabilida
de térmica.
A velocidade segundo a qual diminui a
corrente de repouso após a potência de CA
total não depende somente do valor de R£,
Figura 2 como também do acoplamento térmico
Figura 3
Julho/76
Já que os valores de Rth j-mb e Rth
mb-h são conhecidos a partir de dados for
necidos, só resta calcular o valor de
Rthh-a mediante a seguinte expressão:
^th h - a = Rth j - a ~ <Rth j - mb + Rth mb - h’ —•(VI)
Julho/76 9
Figura 10
Julho/76 11
to valor pré-determinado pelo divisor de A inclusão de R1 aumenta a proteção
tensão R2-R3, o tiristor Q1/Q2 dispara proporcionada pelo circuito para cobrir
desviando, assim, toda a corrente de base uma excessiva tensão da fonte de alimen
de Q5. 0 tiristor volta à posição de repou tação. Se Vs aumenta acima de um valor
so automaticamente durante o semi-ciclo determinado por R1, os tiristores dispa
seguinte. ram.
Na configuração excitadora da figura
13, o diodo D3 previne a segunda ruptura
do transistor de excitação. Se se utiliza um
circuito excitador convencional, a saída
curto-circuitada produzirá uma forte
corrente através do excitador e circulará
uma elevada corrente através dos transis
tores Q3 e Q4. Como há sempre uma ten
são de coletor elevada no excitador quan
do a saida está curto-circuitada, haveria o
perigo de segunda ruptura deste transistor,
não fosse a presença de D3.
7. FONTES DE ALIMENTAÇÃO
Julho/76 13
Figura 15
CIRCUITOS INTEGRADOS
Cl 9 - 9368
Cl 10 - 9368
Cl 11 - 9368
Cl 12 - 9368
Cl 13 - 9368
Cl 20 - 7492
Cl 24 - 7805
Julho/76 15
RS
CHRHCTERIS-
TICHS
DO 5DM
TERMOS TÉCNICOS E SEUS SIGNIFICADOS PARA OS NÃO INICIADOS E
PARA OS INICIADOS TAMBÉM!
FREQÜÉNCIA E PERÍODO
O som caracteriza-se por ser um fenô
meno periódico. Podemos definí-lo como
uma perturbação mecânica que se propa
ga num meio material e cuja velocidade de
propagação depende exclusivamente da
natureza do meio e não das características
Nosso aparelho auditivo só pôde perce
desse som.
ber sons cujas frequências estejam com
Sendo um fenômeno periódico, ou seja, preendidas entre limites que variam sensi
as perturbações ocorrem em intervalos velmente de pessoa para pessoa, estando,
legulares, para um som puro, podemos entretanto, a média entre 1 5 e 1 5 OOQHz.
Julho/76 17
portamento ocorre quando, durante a emis de um som, em torno de um certo valor. A
são de um som contínuo, é feita uma profundidade do vibrato é o desvio total da
variação de sua frequência. A nota "muda frequência causado pelo sinal. Normal
de frequência" durante a emissão obten mente esta frequência costuma ser de 7
do-se uma espécie de "corrimento". O Hz, entretanto, outras frequências também
exemplo mais patente desse efeito é a gui podem ser usadas, (figura 5).
tarra havaiana.
iMwwm'
\____________ y
7Hz
Figura 5 Figura 6
METODOLOGIA SENAI
O Método
Julho/76 19
IMAGEM SOM
DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
a. Em primeiro lugar são realizadas medidas de tensão na etapa osciladora e na etapa de saí
da horizontal.
b. Constatando-se que a etapa se encontra sem alimentação devemos suspeitar ¡mediatamente
de deficiência na fonte. Uma análise do controle de brilho e contraste fica portanto des
necessária.
c. Medidas realizadas na fonte mostraram a existência de um diodo retificador aberto e
um capacitor eletrolítico de filtro em curto. Neste caso, podemos concluir que a queima
do diodo se deveu justamente a entrada em- curto do capacitor.
d. Pelo diagrama da fonte de alimentação pode perceber o leitor que a etapa de saída e osci
ladora é alimentada independentemente daí a razão do som não ser afetado.
CONCLUSÃO
Neste caso, pudemos encontrar a falha antes mesmo de examinar todas as etapas
suspeitas. O exame do controle de brilho e contraste foi desnecessário tão logo
se constatou se encontrar a deficiência na própria fonte de alimentação.
Reparação de TV
VERIFICAÇÃO DOS CIRCUI TOS
C8I2
R8II 56K 4 7nF
—
waw---
C8II
Curso Senai
590 pF
5%
R8O7
27 K
I7OV
CIRCUITO HORIZONTAL V6O2
V C809 6DO68
IQOpF
VÁLVULA TENSÃO UJÂV
C8I0 470pF CBI4
Certa Encontrada. veo. 5V- R821
10K 4OOV
I2AU7A
2W
6DQ6
Pino 4 130 10 Volts
Reparação de TV
Pino 5 -39 -5 " R8O6
820
5%
12AU7
Pino 1 170 20 Volts
Pino 6 140 19 "
R8I8
88K
—
o
Curso Senai
VOCÊ ESTÁ APRENDENDO A METODOLOGIA
DE ANÁLISE DE DEFEITOS "SENAI"
ESCOLA ROBERTO SIMONSEN - SÃO PAULO
R506 lOOUFÍoi
Reparação de TV
2K2 25V
R507 T
O ------ 12 - 2 W
—♦
FONTE DE ALIMENTAÇÃO I00 o II7 V
C5IO a'22.5y
I600UF X
#36
25V
PONTO TENSÃO CH50I
-25V
==L5OI R508
Certa Encontrada CM -OTO—f- AWA-#----- ?—
—
CSOftB^ RS09-470-!
B-2 190 100 " -VAWrr C508A + 2S0V
:R5O3
050I ai30pF
B-3 100 50 " 220 ÌK2-2W
—
«OnF 6K8
C5O7 ti, 350V
IKV 5W ♦ I30V
I20PF y HD-
200V C508C R5O5
I0UF-350V 560
mo--
C508D
245V
IOUF-35OV
—
Julho/76
trés
receptores
de ràdio
Para o principiante montar
NEWTON C BRAGA
Julho/76 23
Perceba o leitor que não precisamos, a antena deve ser mais longa para a obten
necessáriamente, de cinco transístores ção de resultados satisfatórios.
para termos um rádio. A sensibilidade do Receptor 2
receptor dependerá do número de etapas Número de transistores .......................... 2
de amplificação, ou seja, do número de Alimentação.................. 6 Volts (4 pilhas)
transístores, mas a complexidade do cir Tipo de escuta . Em fone ou alto-falante
cuito também dependerá disso. Deste Antena externa ou interna com um compri
modo, levando em conta a inexperiência
mento mínimo de 5 metros.
do montador, equilibramos sensibilidade
com complexidade elaborando três proje Este receptor possui duas etapas de
tos: um receptor mais simples de apenas amplificação e com isso pode excitar con
um transístor e, portanto, apenas uma eta venientemente um alto-falante comum no
pa de amplificação. Este receptor de caso das estações mais "fortes" e mais
menor sensibilidade só pode excitar razoá próximas. Para isso, deve ser usada uma
velmente um fone e necessita de uma boa boa antena externa e uma boa ligação à
antena externa. 0 segundo receptor utiliza terra. Para as estações mais "fracas", a
dois transístores e possuí duas etapas de escuta só será possível num fone. Se você
amplificação, possibilitando escuta num residir em cidades que tenham estações
alto-falante das estações mais fortes, isso muito "fortes" (São Paulo ou Rio),até mes
com uma boa antena externa. 0 terceiro mo com uma antena interna de 2 ou 3
receptor utiliza três transístores e tem três metros, resultados satisfatórios podem ser
etapas de amplificação: é o mais sensível obtidos.
de todos permitindo a escuta em alto-fa Receptor 3
lante, mesmo com uma pequena antena Número de transístores ...........................3
interna, das estações mais fortes. Alimentação.................. 6 Volts (4 pilhas)
A escolha de qual receptor montar deve Tipo de escuta . Alto falante de 8 Ohms
ser feita em função do local em que o leitor Antena interna ou externa de 5 metros no
residir. Por exemplo: se na sua cidade não mínimo.
existirem estações de rádio, o receptor de
um transístor não terá sensibilidade para A utilização de três transistores amplifi
possibilitar a captação de estações distan cadores permite a obtenção de boa sensi
te e nada será ouvido. Assim, analise as bilidade com um sinal de intensidade sufi
características dos três receptores dadas a ciente para excitar bem um alto-falante
seguir, e faça a escolha: comum, com as estações mais "fortes".
Com isso, com uma boa antena externa,
Receptor 1 as estações mais "fracas" poderão ser
ouvidas razoavelmente bem e as mais
Número de transístores ........................... 1 "fortes", até mesmo sem o uso de antena
Alimentação .. ■............ 6 Volts (4 pilhas) mas tão somente um pedaço de fio de uns
Tipo de escuta Fone de alta impedância 3 ou 4 metros esticado. Este receptor é o
Antena 5 metros (mínimo - externa, para
mais sensível dos três sendo o tipo reco
estações locais)
mendado se o leitor residir em zona rural
Este receptor, por contar apenas com ou se na sua cidade não existirem estações
um transístor, não possui sensibilidade de rádio, mas tão somente em alguma
suficiente para captar estações distantes cidade vizinha. Se a estação mais próxima
ou fracas. Assim, sua montagem só será estiver muito longe uma boa antena exter
jndícada se em sua cidade houver alguma na deve ser usada.
estação operando, ou ainda se você residir
nas vizinhanças de alguma cidade como
0 QUE É NECESSÁRIO PARA A MONTAGEM
estações "fortes" (São Paulo, Rio, etc).
Com isso, com uma antena externa de uns A obtenção dos componentes não é difí
5 metros de comprimento, no mínimo, cil já que todos se encontram em casas de
uma boa recepção pode ser obtida. Para material eletrónico, podendo, inclusive,
estações um pouco "fracas", ou distantes. haver aproveitamento de "peças" de
Figura 4
Julho/76 25
lamentos de motores (que na maioria) Para um capacitor variável de 410 pF a
das vezes se recusam a vender os 5 ou bobina deverá ter um número de espirais
10 metros que necessitamos para a compreendido entre 60 e 80, enquanto
bobina) optamos pelo fio comum de capa que para um capacitor de 285 ou 365, o
plástica que pode ser encontrado em qual número de espiras deverá estar entre 80 e
quer casa de material elétrico. Como nossa 100.
montagem visa o principiante, preferimos Com relação ao ponto em que deve ser
sacrificar um pouco a seletividade em fun feita a derivação, ou seja, em que o fio
ção de fácil obtenção de todo o material deve ser dotado de uma tomada (ver figura
para a montagem. Uns 10 metros de "ca- 7) dependerá de um fator bastante impor
binho para transístores é mais do que sufi tante que é o equilíbrio entre a sensibilida
ciente para a bobina. de e a seletividade. Antes de escolhermos
Evidentemente, se o leitor dispuser de o local de derivação devemos analisar o
fio esmaltado # 26 ou #28 poderá usá-lo problema..
com vantagem no enrolamento de bobina
(fig. 6).
deslocando-se a toma
da neste sentido reduz
se a seletividade e au_
menta-se a sensibili
dade
Figura 6
Essa bobina de antena deve ser enrola
da num bastão de ferrite de 0,8 a 1,2 cm deslocando-se a toma
de diâmetro com um comprimento de 11 a da neste sentido au
22 cm.
O número de espiras a ser enroladas e a menta a seletividade,
posição em que tomada deve ser feita mas a sensibilidade fi
dependerá de fatores que discutiremos a ca reduzida
seguir.
Figura 8
Julho/76 27
Figura 11
solde o transístor, o capacitor C1 e o resis-
tor R1 na ponte de terminais conforme
mostra a figura 11.0 máximo de cuidado
deve ser tomado com a soldagem do dío
do, já que se trata de componente bastan
te sensível ao calor. Ao soldar o transístor
observe a disposição de seus terminais.
Completada a fixação dos componentes,
prenda a bobina por meio de dois elásticos
ou dois pedaços de fio rígido, conforme Figura 12
mostra a figura 12. Cuidado ao enrolar o
fio rígido, para que não haja contacto elé ter, no mínimo, uns 3 metros de compri
trico entre seus extremos. Completada a mento cada um e faça a conexão dos ter
fixação de todos os componentes proceda minais do suporte de pilhas, atentando
à s;í-agem dos terminais; em primeiro para a polaridade correta.
lugar da bobina e depois faça a conexão A antena poderá ser interna (se as esta
dos terminais do capacitor variável com fio ções locais forem "fortes") ou externa
rígido. Em seguida, faça a interligação de- (para melhor recepção), devendo ser cons
todos os componentes com fio rígido, con truída com fio rígido nú e isolada por duas
forme mostra o desenho. Acompanhe o "castanhas" de cerârpica nos extremos (fi
diagrama, se tiver dúvidas, (figura 13). gura 14).
Depois faça a conexão dos fios corres Completada a montagem, ligue um fone
pondentes à antena e à terra que devem magnético de alta impedância da ponte de
Figura 14
a) tamanho da antena;
b) potência das estações e distância a
que se encontram;
c) eficiência da ligação à terra;
d) montagem bem feita;
e) qualidade dos fones;
f) uso de componentes corretos.
Julho/76 29
Se o receptor não funcionar correta Diversos: pontes de terminais, suporte
mente, verifique a possibilidade de algu de pilhas, base de montagem, fios, parafu
mas exigências dos itens anteriores não sos, solda, antena, etc.
terem sido satisfeitas.
RELAÇÃO DOS COMPONENTES
RECEPTOR 2
Q1 - transístor BC548 ou equivalente Também para este receptor, a exemplo
D1 - Díodo semicondutor 1N60 ou do primeiro, utilizamos uma base de acríli
equivalente co de 11 x 16 cm (o leitor poderá usar
C1 - 0,033 pF (33nF) poliester madeira compensada se tiver dificuldade
C2 - Capacitor variável (ver texto)
em obter acrílico). Nesta base são fixados
R1 - Resistor de carvão de 1MÍ2 os seguintes componentes (fig 1 6).
L1 - Bobina de antena e sintonia (ver
texto) a) capacitor variável (2 furos);
F1 - Fone magnético de alta impedância b) ponte de 10 terminais para os com
(2 000 a 10 000 Ohms) ponentes soldados (2 furos);
B1 - Bateria de 6 Volts (4 pilhas ligadas c) ponte de 7 terminais para a bobina (2
em série) furos):
Figura 16
Figura 17
Julho/76 31
RELAÇÃO DE COMPONENTES Diversos: suporte para 4 pilhas, base de
madeira, pontes de terminais, fios, solda,
Q1, Q2 - transistores BC548 ou equiva
knob para o variável, etc.
lentes
D1 - díodo de germânio 1 N6O ou equi
valente Receptor 3
C1 - Capacitor variável (ver texto)
A base para a montagem deste receptor
C2 - Capacitor de poliester de 1 5 a 33
é de acrílico (ou madeira) de 15 x 15 cm
nF
com todos os componentes, exceto o
R1 - Resistor de 4,7 MÍ2
suporte de pilhas, montados em cima. São
T1 - Transformador de saída para tran
os seguintes esses componentes:
sistores (ver texto)
L1 - Bobina de antena e sintonia - ver a) capacitor variável (2 furos);
texto
FTE - Alto falante de 8 ou 16 Ohms (10 b) alto-falante quadrado de 10 cm (2
centímetros ou menor) furos);
Figura 18
Figura 19
Júlho/76 33
RELAÇÃO DE COMPONENTES O alto-falante é instalado numa caixa de
Q1,Q2, Q3 - Transístores BC548 ou plástico ou outro material, tendo uma série
equivalentes de furos para saída do som e neste lado
D1 - Díodo de germanio 1 N6O ou equi será apoiado nos ouvidos. O transformador
valente de saída, pelo seu tamanho, é fixado numa
C1 — Capacitor variável (ver texto) base de madeira com terminais para a liga
C2 - Capacitor de poliester de 33 nF ção dos fios. A impedância que este fone
C3 - Capacitor eletrolítico de 5 uF 6 V apresentará dependerá da impedância de
C4 - Capacitor eletrolítico de primário do transformador de saída. Reco
100 uFx 6 V mendamos transformadores de saída para
R1 - Resistor de 4,7Mí2 (amarelo, viole circuitos com válvulas que apresentem de
ta, verde) 2 500 a 10 000 Ohms de impedância
R2 - Resistor de 10 kí2 (marron, preto, (transformador de saída para a válvula
laranja) 6AQ5) serve perfeitamente.
R3 - Resistor de 2,2 M£2 (vermelho, ver
melho, verde) FONTE DE ALIMENTAÇÃO PARA OS RECEPTORES
FTE - Alto falante de 8 Ohms - 10 cm (4 Se o leitor não quiser usar pilhas, mas
polegadas) desejar alimentar os receptores a partir da
Diversos: 4 pilhas, suporte para 4 rede de alimentação, poderá montar a fon
pilhas, base de montagem, te ilustrada na figura 21. O transformador
fios, pontes de terminais, tem um primário para 110 ou 220 Volts e
knob para o variável, etc. um secundário para 6 Volts 1 50 mA. 0
diodo usado é do tipo 1N4001.
CONSTRUINDO UM FONE MAGNÉTICO DE ALTA
IMPEDÂNCIA
Um fone magnético pode ser improvisa
do utilizando para esta finalidade um alto-
falante comum do tipo miniatura para
receptores transistorizados com 8 ohms de
impedância e um transformador de saída
do tipo normalmente empregado em
receptores a válvula. O desenho e o dia
grama (figura 20) ilustram bem como isso
deve ser feito.
Figura 21
TRANSFORMADOR
DE SAÍDA
o-
5 a CAIXINHA COM
8Q
10kH PEQUENO-*-
o- ALTO-FALANTE
Figura 20
Julho/76 35
potência podem ser absolutos ou relativos.
Os primeiros são identificados quando a
escala for rotulada em números definidos
na unidade coerente - V/m ou W/m2 - para
cada caso. Quando a escala é normalizada
para que o gráfico tenha um valor máximo
igual à unidade ou se o gráfico não tiver
um número definido para sua escala, é dito
relativo isto é: o gráfico expressa simples
mente a intensidade de campo ou densida
de de potência nas várias direções em
relação ao seu valor máximo de intensida
de ou densidade conforme for o caso.
O nível dos lóbulos laterais é, normal pica nas mesmas condições e com as mes
mente, expresso em Decibéis como 10 mas considerações que a primeira antena.
vezes o logaritmo decimal entre as densi Disto, é imediato concluir que o ganho de
dades de potência, respectivamente, do uma antena isotrópica é nulo isto é, 0 dB i
maior lóbulo (principal) e do lóbulo lateral (dB i é a sigla empregada para representar
em pauta. Esta relação em dB é chamada o ganho, em dB, de uma antena tomando
"relação ao nível do lóbulo menor ou lóbulo lateral" como referência a antena isotrópica).
sendo deveras importante na maior parte Obs.: uma antena em si não apresenta
das rádios - comunicações como bem o ganho propriamente dito, quer seja de
podem afirmar os PY! intensidade de campo irradiado ou de den
sidade de potência; o que realmente suce
A lâmpada de faixa é o "comprimento", de é o fato da antena, para uma dada dire
no gráfico, entre dois pontos para os quais ção, apresentar um melhor rendimento de
a densidade de potência irradiada, pelo ló radiação do que a antena isotrópica para
bulo principal, é a metade do seu valor má àquela específica direção. É óbvio que,
ximo de radiação. Se o gráfico estiver plo- nestas circunstâncias, a primeira antena
tado em termos de intensidade de campo em relação à isotrópica apresenta um
em vez de densidade de potência como ganho de intensidade de campo sendo,
anteriormente foi mostrado, a largura feixe portanto, expresso em unidade Decibel
da antena é medida entre os pontos para cuja simbologia para este caso específico
os quais a intensidade do campo é 71% de antenas, como já vimos, é dBi (o"i"
(ou 1/ >T2)', da intensidade máxima do ló refere-se à antena isotrópica).
bulo principal.
A resistência de radiação de uma antena
Entendemos por antena isotrópica como a é definida como sendo a relação da potên
que irradia a potência recebida uniforme cia total irradiada pelo quadrado da
mente em todas as direções do espaço - corrente, em valor eficaz (RMS), na antena
tais antenas não existem na prática. Posto ( no ponto da antena onde este valor é má
isto, podemos definir o ganho de potência de ximo).
uma antena: é a relação, em dB, da densida
de de potência máxima irradiada pela Quando a antena é alimentada, isto é, é
antena em uma direção - usualmente a conectada a uma linha de transmissão, em
direção do lóbulo principal - a uma certa seu ponto de máxima corrente, verifica-se
distância da mema e a intensidade de que, praticamente, toda a potência é libe
potência irradiada por uma antena isotró- rada pela antena sob forma de radiação;
Julho/76 37
nestas condições a impedância no ponto' do a direção do vetor campo elétrico,
de alimentação é praticamente igual à podendo ser polarizada linearmente, cir
resistência de radiação da antena. Isto nos cularmente ou elípticamente; por esta
permite afirmar que as perdas devidas às razão a radiação de uma antena deve aten
resistências dos condutores da antena e der à polarização da onda eletromagnética.
dos isoladores são pequenas. Quando exis A maior parte das antenas possuem polari
tem perdas apreciáveis, a resistência do zação linear e vertical, isto é, o valor cam
ponto de alimentação (composta da com po elétrico é perpendicular à superfície
ponente de radiação e da componente de terrestre, outras, também comuns, apre
perdas) deve ser diferente da resistência sentam uma polarização linear porém hori
de radiação. Para ter-se uma ideia da zontal (o vetor campo elétrico é paralelo à
variação da impedância de uma antena ao superfície terrestre que, numa primeira
longo do seu eixo, são mostrados na fig. 3 aproximação, pode sr considerada plana).
as curvas típicas de tensão e corrente para Evidentemente, uma vez projetada uma
um dipolo de meia onda; a impedância Z é antena transmissora com uma certa polari
obtida pela lei generalizada de Ohm a par zação, a antena receptora também deve
tir destas duas curvas características V e I ser capaz de receber esta determinada
da antena dipolo de meia onda em pauta. polarização e somente esta, rechazando as
Quando a antena ilustrada na fig. 3 é igual opostas.
ou menor que um dipolo de 1/2 onda ou é
um número impar de 1/2 comprimento de Obs.: quando se projeta uma antena
onda maior, o ponto de alimentação tam transmissora para uma dada aplicação
bém será um ponto de máxima corrente. prática, automaticamente estará projetada
Quando o ponto de alimentação não é o a antena receptora para aquela aplicação
ponto de máxima corrente, a impedância prática - ambas são idênticas como pude
será maior que a resistência de radiação, mos constatar anteriormente.
quando medida para a corrente máxima.
Desde que a posição relativa de uma
antena com a superfície terrestre determi
na o tipo de polarização podemos dizer
que uma antena vertical em relação à terra
irradiará ondas verticalmente polarizadas;
da mesma forma uma antena horizontal
irradiará ondas horizontalmente polariza
das que, tanto num caso como no outro,
deslocar-se-ão no espaço até agintir, com
a mesma polarização, as suas respectivas
antenas receptoras.
Julho/76 39
orientação
para o montador
Nesta primeira parte teórica, evidentemente nenhum projeto prático será aborda
do. Nela, apenas características dos amplificadores e informações básicas para
projetos são dadas. Somente na segunda parte é que daremos um exemplo de
projeto de amplificador e então poderemos fazer uma estimativa de custo pa
ra o projeto específico.
Julho/76 41
Indicador de seta para o automóvel
A geração desta forma de energia pode tricas na atmosfera evitando assim a for
ser um fenômeno de efeito secundário a mação de granizo. Provavelmente está
uma ação mecânica, química, fisico-quími- também implicada em outros tipos de
co ou biológica. fenômenos ainda não explicados.
Podemos encontrar tensões elétricas O potencial elétrico de um determinado
expontâneas na natureza, desde alguns material pode permanecer estacionário, o
nanovolts até milhões de volts, com produ que caracteriza as chamadas cargas estáti
ção de correntes e campos também extre cas, ou ainda haver um fluxo de cargas
mos. Na produção de energia em cristais produzindo então uma corrente elétrica.
submetidos ou não a tensões, reações quí O fenômeno dependerá da resistência
micas, bactérias, protozoários, animais, elétrica do material e da rapidez e intensi
vegetais, correntes aéreas, temos uma dade com que a carga se acumula.
escala enorme de valores com relação a Em biologia, o fluxo elétrico dificilmente
suas características e fins. é contínuo, podendo haver concomitância
A energia elétrica ou é produzida secun dos dois processos. Um acúmulo de car
dariamente, sendo sub produto de alguma gas condiciona um potencial que em
atividade, ou então por sistemas (órgãos determinadas condições é liberado sob a
especializados para um determinado fim); forma de energia cinética. Na célula viva
precipita reações químicas, serve de defe animal ou vegetal, a produção elétrica é
sa para certos animais, atua na contração idêntica dependendo de reações físico-quí
muscular esquelética, visceral e na ativida micas que consistem no transcurso de íons
de neuro-endócrina, produz descargas elé- de potássio (K) para fora da célula, e de só
* Presidente da APEX (Associação de Pesquisas Ex ológicas)-
São Paulo
Julho/76 43
dio (Na) para dentro, quando a permeabili aperiódicas, como a verificada na encefa
dade celular é alterada por um estímulo lografia.
interno ou externo. No caso dos vegetais inexistem, pelo
que sabemos, elementos ou tecido espe
cializado para produção, condução e efe
tuação de correntes elétricas.
Não foi encontrada nenhuma formação
semelhante a nódulos e nervos destinados
a condução e produção automática de
estímulos. Contudo, considerando o seu
comportamento elétrico, é como se tives
sem, o que realmente é surpreendente I
Toda atividade periódica depende de um
sistema projetado com esta finalidade e
que atuando sobre um efetor, visa uma
determinada função. Este sistema físico, fí
sico-químico ou eletrónico apesar de
poder não ser complexo, visa enviar estí
Figura 1 - Eletroquímica celular Potencial de ação mulos ou sinais repetidos para contrair,
de uma fibra muscular cardíaca segregar, abrir, fechar, etc., qualquer estru
Nos animais superiores, há tecidos tura. Na planta não conhecemos nada dis
especializados na produção e condução so, desconhecemos para onde vão e o que
aferente e eferente do estímulo (os nervos fazem estes pulsos ora lentos, ora rápidos,
motores e sensitivos). simples ou complexos.
Exemplo típico é o que ocorre no funcio
namento do coração, onde encontramos
vários nódulos geradores de estímulos e
tecido condutor que carreia os estímulos
até outros pontos onde eles devam atuar.
O fluxo elétrico neste caso e em outros não
é contínuo mas, pulsante, regular, periódico e sín
crono.
Existe aí uma organização cibernética
especializada em produzir e controlar a ati
vidade miocàrdica.
Em outros casos existe produção de
tensões elétricas oscilantes, irregulares.
Julho/76 45
veremos podem às vezes ocorrer. Temos a a interferências externas. Procuramos
seguir um filtro que obsta a passagem de isolar a planta da ação de campos elétricos
ruídos elétricos do ambiente, principal e eletro-magnéticos colocando-a numa
mente a interferência de 60 Hz da rede gaiola de Faraday feita com tela de cobre
doméstica. Adiante, temos um circuito de malhas bem finas, conectada a uma
para determinar apenas as variações de boa terra, porém esses movimentos apare
tensão e não as tensões absolutas que ceram novamente.
existem. Ocorre que sobre a tensão de As primeiras provas que realizamos
determinado valor absoluto gerada pelos foram para averiguar a resposta elétrica
tecidos e pelos eletrodos, se sobrepõe as frente a estímulos mecânicos, elétricos a
variações que nos interessam. variações luminosas.
No nosso aparelho podemos selecionar
algumas velocidades desejáveis segundo a
atividade que observamos.
Quanto ao espécime que escolhemos,
usamos vários tipos de plantas, optando
primeiramente para os citados em traba
lhos anteriores de BAKSTER, como Dras-
cena; usamos também plantas aquáticas e
últimamente trabalhamos com o chamado
pau d'água ou de ferro, que dá uma ótima
resposta. Todos eles apresentam, a grosso
modo, o mesmo tipo de atividade não
havendo diferenças apreciáveis. A escolha
recai principalmente para plantas mais
facilmente tratáveis do ponto de vista da Figura 7 - Alteração dos pulsos elétricos determi
resistência elétrica, mecânica e vitalidade. nada pela luz
Empregamos algumas vezes outros
A planta se mostra como um sensibilís
tipos de tecidos vegetais como frutos, raí
simo transdutor que transforma as varia
zes, sementes, também com os mesmos
ções luminosas em elétricas de maneira
resultados.
peculiarmente própria.
Iniciamos testes com outros espécimes
Prosseguindo nossas experiências, pro
orgânicos, como cultura de bacilos láticos
curamos fazer um registro prolongado para
e ovos, com indício de atividade elétrica
determinar as variações expontâneas.
periódica. Com relação ao ôvo, BAKSTER
Verificamos o aparecimento de ondula
informa ter obtido registro de batimentos
ções e pulsos inicialmente de baixo inten
mais ou menos de 160 por minuto corres
sidade e irregulares que foram se suceden
pondendo provavelmente as batidas car
do cada vez com maior potencial e com
díacas do embrião, mesmo em ôvo não
mais constância.
fecundado.
Observamos que a planta jovem e des- Obtivemos assim:
cançada, dá melhor resposta porque a ati 1) Pulsos simples, isolados, espasmos
vidade diminui com o tempo e com o tra de intensidades variáveis.
balho. Logo após a colocação dos eletro 2) Pulsos simples de intensidade regu
dos, observamos uma redistribuição de lar, porém de periodicidade variável.
cargas através da migração de íons o que 3) Pulsos simples regulares, de periodi
determina o registro de uma curva inclina cidade extremamente regular quase
da que tende posteriormente ao Equilíbrio. cronométrica que poderia eventual
Nos primeiros testes verificamos após mente funcionar com sincronizado
aguardar algum tempo para a estabiliza res de relógios. As frequências mais
ção, um movimento errático da pena inscri- encontradas são da ordem de 1,4 e
tora que, a princípio, julgamos sem signifi 20 minutos.
cado. Em alguns pontos houve o apareci 4) Ondas compostas, complexas e
mento de pulsos regulares que atribuímos isoladas.
Julho/76 47
tação eletrodo-folha, e pequenas diferen um sistema de causa e efeito em relação
ças do material dos eletrodos. aos estímulos programados e aplicados.
Na mudança de local dos eletrodos, fre Mesmo em relação a choques elétricos
quentemente, observamos durante um ou picadas, a planta não dá respostas homo
período maior ou menor um movimento géneas em relação a intensidade e veloci
irregular, quase que errático da pena, dade.
como que, se adaptando ao traumatismo Realmente, diante de outras situações
ocasionado pela pressão, embora suave mais complicadas de entender, a planta
das platinas. Quando aparecem, os pulsos teve um comportamento diferente em
regulares repetidos quase sempre são bem cada vez, ou reagiu como por exemplo no
posteriores a colocação dos terminais de caso da entrada do investigador ou outras
captação. pessoas estranhas no laboratório. No caso
Bem no início, antes desta irregularida do pesquisador, a planta às vezes emite
de, nós temos, como já vimos, uma curva um pulso ou, como numa outra ocasião,
de redistribuição de cargas iónicas de inicia uma série de oscilações. De outra
deslocamento gradativamente menor. Um feita, a entrada de uma determinada pes
fato bastante interessante que observa soa interrompeu por alguns minutos o tra
mos, foi o seguinte: numa determinada çado de uma curva senoidal que vinha
ocasião em que obtivemos uma precisa fazendo.
cadeia de pulsos, bem regulares, resolve
mos isolar a folha da planta através do cor
te de peciolo., esperando que houvesse
interrupção do registro. Isto não aconteceu
a regularidade persistiu. Cortamos então
metade da folha, permanecendo 50%
conectada ao aparelho, mantendo-se ain
da o traçado. Por fim, deixamos uma
pequena porção circular de tecido do
tamanho exato dos eletrodos (2x2 cm) e
a atividade se manteve por 5 dias quando
então foi se amortecendo até desaparecer
o que correspondeu a completa desidrata
ção e amarelecimento do espécime.
Até agora não pudemos notar nitida Figura 10 - Cessação dos pulsos possivelmente
mente uma resposta da planta no sentido por entrada de pessoa no laboratório
paranormal como aconteceu com BACKS-
TER, que teria observado uma reação tele Pensamos que uma determinada res
pática do vegetal ao experimentado. No posta, depende do estado anterior à esta
transcorrer de um traçado expontâneo, observação. Existiria uma resposta eviden
obtivemos com frequência pulsos abruptos te quando a planta estivesse num determi
e violentos, ondas magestosas e lentas nado estado elétrico procedendo um
sobressaindo-se à linha básica, as vezes, determinado tipo de curva, como no caso
lisa ou denteada, mas não conseguimos da senoide.
relacionar isto com nenhuma mudança de Assim, acreditamos porque existem
condição local como luz, temperatura, tre períodos que podem levar dias em que a
pidação mecânica ou nossa mudança de planta está praticamente "adormecida" e
comportamento ou intensão. apresentar uma linha básica quase reta
não respondendo nem mesmo a grandes
No entanto, outras poucas vezes, obser provocações. Observamos ainda outra vez
vamos uma sinalização deste tipo que nos uma parada de ondulações senoidais
pareceu coincidir com uma batida de porta alguns instantes após tocarmos a uma cer
a distância ou apito de fábrica. Isto não ta distância um disco. As ondulações
pode ser provocado artificialmente, porque retornaram alguns instantes após cessar a
a planta, evidentemente, não representa música.
Julho/76 49
FONTE PARÍ.
EXPERIENCIAS DE
FISICOQUÍMICA
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Julho/76 51
pequena potência (no máximo 30 W) e g) Cabo de alimentação - trata-se do fio
solda de boa qualidade (60/40). duplo com o plugue no extremo através do
A fixação dos componentes será feita qual é feita a conexão do aparelho à rede
nu.Tía base de madeira de 10 x 10 cm e os de alimentação. Esse cabo pode ser adqui
componentes menores (fios e diodos) rido em casas de material eletrónico com o
serão soldados numa ponte de terminais. plugue já incorporado.
Os componentes são os seguintes: Acompanhando o diagrama (figura 4) e
a) Díodo semicondutor - este é realmen a disposição dos componentes (figura 5) o
te o único componente eletrónico da mon
tagem. Trata-se de um diodo do tipo
1N4001, BY127, ou seja, um diodo para,
pelo menos, 400Vx1A. Evidentemente,
qualquer outro diodo especificado para
esta tensão e corrente servirá perfeitamen
te. Na instalação desse diodo sua polarida
de deve ser observada (figura 3).
Figura 4
EXPERIMENTANDO 0 APARELHO
2) PROVA DA CONDUTIVIDADE DE
SOLUÇÕES
Julho/76 53
Procedimento: coloque no copo água (de pre jogando-se ácido ou base (soda cáustica).
ferência destilada) a as pontas de prova 0 brilho obtido dependerá do gráu de ioni
separadas em seu interior (figura 7). Se a zação da substâncias. Aos professores de
química caberá analisar os efeitos obtidos
em função disso.
Explicação: a dissociação em íons das subs
tâncias jogadas na água permitem a con
dução da corrente. Os portadores de car
gas elétricas são os íons das substâncias
dissolvidas e dissociadas. No caso do
Cloreto de Sódio (NaCI), que é o sal de
cozinha, o Sódio será o portador de cargas
positivas (cátion) e o Cloro será o portador
de cargas negativas (ânion).
3) DEMONSTRAÇÃO DA ELETRÓLISE
Figura 7
Finalidade: com esta experiência demons
água for destilada a lâmpada permanecerá1 tra-se a decomposição da água pela pas
completamente apagada. Se na água exis sagem de uma corrente elétrica no fenô
tirem impurezas como os sais usados na meno conhecido como eletrólise da água.
sua purificação (caso da água potável), A produção do oxigénio e do hidrogénio
pode ser que a lâmpada acenda muito fra poderão ser facilmente constatadas.
camente (o filamento apenas avermelha Material adicional: copo de laboratório (bec-
rá). O professor deve explicar que a peque ker), 2 tubos de ensaio, água destilada e
na condutividade manifestada se deve â ácido sulfúrico. Fios rígidos de cobre.
presença de substâncias dissolvidas na Procedimento: dissolva o ácido sulfúrico na
água potável que a tornam ligeiramente água na proporção de 10g de ácido para
condutora. Em seguida, jogue uma pitada cada 100g de água. (Atenção: nunca jogue
de sal na água e agite. O brilho da lâmpada água no ácido, mas sim ácido na água!).
deve aumentar, mostrando que a presença Dobre dois pedaços de fio de cobre rígido
dessa substância dá origem a uma solução e coloque-os na posição indicada na figu
condutora. O mesmo efeito será obtido ra 8, emborcando os dois tubos de ensaio.
Figura 10
4) CARGA E DESCARGA DE UM CAPACI
TO R faísca ocorrerá mas a lâmpada não deverá
brilhar normalmente. O capacitor estará
Finalidade: demonstrar o princípio de funcio carregado, adquirindo um potencial entre
namento de um capacitor (garrafa de Ley- as armaduras de 150 Volts se a sua rede
den): o armazenamento dé cargas elétricas for de 110 Volts. Agora, retire as pontas de
sob determinado potencial e portanto de prova e demonstre a descarga do capacitor
uma energia elétrica. do seguinte modo: pegue um pedaço de
Material adicional: capacitor eletrolítico de fio flexível e encoste uma ponta em cada
16p F x 450 Volts. terminal (armadura do capacitor). Ocorrerá
Procedimento: O capacitor eletrolítico tem então a descarga com uma faísca brilhante
polaridade certa para a ligação (figura 9). e sonora.
Explicação: quando o capacitor é conectado à
fonte, suas armaduras são submetidas a
uma diferença de potencial contínua sob a
qual se carregam. Uma das armaduras se
carrega positivamente e a outra negativa
mente. Mesmo desligadas as pontas de
prova o capacitor mantém essa carga por
algum tempo, dependendo esse tempo da
sua qualidade e da umidade ambiente.
Para descarregar o capacitor curto-circui-
tam-se as armaduras. Nestas condições,
os elétrons em excesso da armadura nega
tiva escoam-se para a armadura positiva
que os tem em falta havendo portanto
Figura 9 uma neutralização.
Julho/76 55
indicador de seta ligada
para automóvel
Um simples indicador sonoro para o motorista distraído não se esquecer de
desligar a seta após uma curva ou uma ultrapassagem quando não houver o
retorno automático.
Fisura 2
Julho/76 57
Uma vez ajustado, feche a caixa e pro a) o fio preto, ou seja, negativo do indi
ceda à instalação definitiva da unidade cador, deve ser ligado à massa do veículo;
como se segue: pode aproveitar para esta finalidade o pró
prio parafuso que o fixa ao chassi
(figura 3);
RELAÇÃO OE COMPONENTES
Ql - transístor 2S75 ou equivalente
TI - transformador (ver texto)
Cl - 4,7 nF - (poliester)
C2 - 3,3 nF - (poliester)
C3 - 100 pF x 12 Volts
R1 - 1kQ x1/4W
R2 - 56 Ohms x1 W
R3 - 68kn- trim pot.
Diversos: alto-falante, caixa, ponte de
terminais etc.
Julho/76 59
amplificadores diferencial, sendo a primei mentação independentes, sensíveis à fre
ra com dois transistores e a segunda com quência, sendo uma que oferece maior
dois pares Darlington e>uma etapa de saí impedância aos graves e outra aos agudos.
da em classe B. '
A primeira permite um controle de gra
São as seguintes as suas características ves, obtendo-se um reforço das frequên
quando alimentado com uma fonte simé cias mais baixas em função da posição do
trica de 1 5 - 0 - 15 Volts: cursor do potenciómetro.
Ganho (sem realimentação) 45 000 (tí
pico) A alimentação para o circuito integrado
Largura da faixa de frequência 1 MHz deve vir de uma fonte simétrica de
Impedância de entrada .... 250 Kíl 15 - 0 - 15 Volts.
OS CIRCUITOS
Julho/76 61
A técnica ideal de montagem é a da Para operar o circuito como cara ou
utilização de placa de fiação impressa. coroa, intercale um interruptor de pressão
Essa placa deve ser elaborada pelo próprio do tipo normalmente aberto no ponto X do
leitor segundo o processo que bem enten diagrama (botão de campainha). Os capa
der, 0 máximo de cuidado deve citores C1 e C2 deverão ter seus valores
ser tomado com a soldagem do cir alterados para 5 uF. Apertando o botão as
cuito integrado e dos transistores, já que lâmpadas piscarão rapidamente, até o
se tratam de componentes bastante sensí momento em o soltarmos, quando somen
veis ao calor. Use um soldador de pequena te uma ficará acesa.
potencia (30 W) e ferramentas apropria
das.
RELAÇÃO DE COMPONENTES
Julho/76 63
JC5 JÇ6 SA|-DA
ELETROnO
Na lição anterior, verificamos em que condições as cargas elétricas podem
movimentar-se dando origem ao que denominamos corrente elétrica. Estudamos-
essas condições e verificamos também que uma corrente elétrica tem como causa
a diferença de potencial. Só pode circular corrente entre dois pontos se entre eles
houver uma diferença de potencial. Nesta lição nos aprofundaremos no estudo da
corrente elétrica analisando seu sentido de circulação, sua unidade e como podemos
estabelecê-la na prática.
Figura 21
Figura 22
Figura 23
RESUMO DO QUADRO 10
Juliw, Z6
CURSO DE ELETRÓNICA
Avaliação 24
Avaliação 25
a) menor potencial
b) maior concentração de elétrons
c) maior potencial Resposta: c
d) potencial negativo Veja explicação
Avaliação 26
A UNIDADE DE CORRENTE
1 Coulomb =
= 625 000 000 000 000 000 elétrons!
Figura 24
RESUMO DO QUADRO 11
Avaliação 27
Avaliação 28
a)Volt b) Ampère
Resposta: b
c) segundo d) Coulomb
instrução programada
Nos metais os elétrons são dotados de certo grau de liberdade elétrons livres
podendo mover-se com facilidade por entre os átomos; dai
a possibilidade desse meio conduzir a corrente.
Figura 26
Além dos metais que são meios sólidos, temos também
meios líquidos condutores de corrente elétrica. Um exemplo
de condutor líquido é a água com sal, água com ácido ou
água com base (uma base é, por exemplo a soda cáustica —
NaOH). A água pura não permite a movimentação de cargas
de modo apreciável, sendo, portanto, considerada um isoiarrte a água pura é isolante
(a água pura é a água destilada). A água obtida na torneira
não é pura porque possui sais minerais e outras substâncias dis
solvidas usadas na sua purificação. A água da torneira é,
portanto, ligeiramente condutora; daí a necessidade de ligar-
Figura 28
RESUMO DO QUADRO 12
Avaliação 29
Avaliação 30
a) água pura
b) mica
c) alumínio Resposta: c
d) papel Veja explicação
ferrugem
b) sal
c) mica Resposta: b
d) álcool Veja explicação
Avaliação 32
a) elétrons livres
b) elétrons livres e íons positivos
c) elétrons livres e íons negativos Resposta: d
d) íons positivos e íons negativos Veja explicação
Avaliação 33
Figura 29
Montagens
Fonte regulada 5-24Vx
Rddips Transistorizados
para principiantes
uco ntenas
Reparação
de TV
Curso SENAI
lê Parte Amplificador de Potência
□ arlington
Fitobiônica
Cara ou coroa/Pisca-pisca com Cl Comunicação Eletrónica
Indicador de seta para automovel com OS VEGETAIS