PT-PT Guia Do Membro Da Igreja 2017-2021

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GUIA PARA

O MEMBRO
DA IGREJA
Edição Revista (2017-2021)

Neville Bartle • Scott Stargel


Copyright © 2020
Neville Bartle e Scott Stargel
ISBN 978-1-56344-002-1
Tradução para o português europeu (pré-AO90) por
Priscila Guevara, Raquel A.E. Pereira, Susana Reis
Gomes.
Este livro foi publicado sob a licença CC BY-NC 4.0 da
Creative Commons (creativecommons.org)
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Publicado por Literatura Nazarena Portuguesa (Lisboa)
Salvo indicação em contrário, todas as citações das
escrituras são da Bíblia Sagrada, João Ferreira de Almeida
Revista e Corrigida. Todos os direitos reservados em
qualquer parte do mundo.
As citações das escrituras marcadas com “ERV” são retiradas
da BÍBLIA SANTA: VERSÃO FÁCIL DE LER © 2001 pelo World
Bible Translation Center, Inc. e usadas com permissão.
ÍNDICE
Nota ao Leitor / 7
A Nossa Declaração de Missão / 8
Capítulo 1
Os Valores Essenciais da Igreja do Nazareno / 9
Capítulo 2
Os Artigos de Fé / 13
Capítulo 3
Ser Membro na Igreja do Nazareno / 27
Capítulo 4
Organização da igreja / 45
Capítulo 5
A Igreja Local / 49
Capítulo 6
O Distrito / 67
Capítulo 7
A Assembleia Geral / 81
Capítulo 8
O Ministro Nazareno / 87
Conclusão / 97
Anexo
Assuntos morais e sociais contemporâneos / 99
NOTA AO LEITOR
Este pequeno livro é um guia para ajudar os
membros da igreja a entenderem melhor a Igre-
ja do Nazareno. Ele mostrará o que nós nazarenos
acreditamos, como nos governamos e qual é o
nosso propósito.
$,JUHMDWHPXPOLYURRÀFLDOFKDPDGRO Manual
da Igreja do Nazareno, mas geralmente tratamo-lo
apenas por “Manual”. É um documento legal, e é
muito detalhado. Muitas pessoas acham-no difícil
de ler e de entender, mesmo as que falam inglês
como seu idioma nativo. Por isso, preparámos este
resumo de fácil leitura dos principais pontos do
Manual, com foco nas partes relacionadas às acti-
vidades da igreja local e do distrito.
Embora tenhamos sido muito cuidadosos ao
preparar este livro, lembre-se de que o Manual é o
UHFXUVRRÀFLDO$RORQJRGROLYURLUiYHUXPD
marca de parágrafo parecida com esta: ¶. É se-
guida por números. Esses números referem-se às
secções da versão 2017-2021 do Manual. Procure
aí por informações adicionais.
Que Deus o abençoe à medida que O segue!
—Neville Bartle e Scott Stargel

7
A Nossa Declaração de Missão
O trabalho da Igreja do Nazareno é
apresentar a todas as pessoas a graça
transformadora de Deus que perdoa os
nossos pecados e limpa os nossos corações
através do sangue de Jesus Cristo.

A nossa missão é “fazer discípulos


semelhantes a Cristo nas nações”, levar
os crentes às congregações (membros
da igreja) e instruí-los para que possam
envolver-se no ministério.

O nosso objectivo é ver pessoas a viver


vidas santas através do poder do Espírito
Santo para a glória de Deus.

8
CAPÍTULO UM

OS VALORES ESSENCIAIS
da Igreja do Nazareno
Os valores essenciais representam as nos-
sas maiores prioridades e as nossas crenças mais
SURIXQGDV(OHVGHÀQHPTXHPVRPRVHRTXHQRV
motiva. Usamos três palavras para resumir estes
valores: cristão, de santidade e com uma missão.

Cristão
Somos um povo cristão, unido a todos os ver-
dadeiros crentes na proclamação de Jesus Cristo
como Senhor. Cremos que Deus nos ama tanto que
GHXR6HX~QLFRÀOKR-HVXVSDUDVHURQRVVR6DOYD-
GRU&UHPRVTXHSRUFDXVDGDPRUWHVDFULÀFLDOGH
Jesus, todas as pessoas podem receber perdão dos
pecados e ser restauradas para um relacionamen-
to correcto com Deus.
Já que fomos reconciliados com Deus, acredi-
tamos que também devemos reconciliar-nos uns
com os outros. Devemos amar-nos uns aos outros
da mesma maneira que Deus nos amou; devemos
perdoar uns aos outros porque Ele nos perdoou.
Aceitamos a Bíblia como a fonte da verdade es-
SLULWXDO$ÀUPDPRVDVFUHQoDVHRVFUHGRVKLVWyUL-
cos da fé cristã. Valorizamos o nosso lugar no que
é chamada de tradição wesleyana de santidade.

9
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
Por “wesleyano”, LGHQWLÀFDPRQRV FRP RV ensi-
namentos de João e Carlos Wesley que instigaram
um despertamento espiritual em todo o mundo
no século 18. Por “santidade”, LGHQWLÀFDPRQRV
com os avivamentos espirituais dos séculos 19
e 20, que foram impulsionados por líderes como
Phineas Bresee, Charles Finney e Phoebe Palmer
HjVXDÀUPHFUHQoDGHTXH'HXVGHVHMDVDQWLÀFDU
os crentes, transformando-os em discípulos mais
semelhantes a Cristo.

De Santidade
Somos um povo de santidade. A Bíblia, a que
chamamos de Escrituras, e a graça de Deus cha-
mam-nos a adorá-Lo e a amá-Lo com todo o cora-
ção, alma, mente e força, e ao nosso próximo como
a nós mesmos.
Acreditamos que, em resposta à nossa fé, o Es-
pírito Santo começa a transformar e a capacitar-
-nos dia a dia para ser um povo de amor, disciplina
espiritual, pureza ética e moral, compaixão e jus-
tiça. É a obra do Espírito Santo que nos restaura
à imagem de Deus e produz em nós o carácter de
Cristo. A santidade na vida dos crentes é mais cla-
ramente entendida como semelhança de Cristo.

Com uma Missão


Somos um povo com a missão de divulgar as
Boas Novas em todo o mundo. A nossa declaração
de missão é simples: fazer discípulos semelhantes a
Cristo nas nações.

10
OS VALORES ESSENCIAIS
A nossa missão começa quando nos reunimos
para adoração e depois saímos para o mundo.
É expresso quando recebemos novos crentes
na comunhão e começamos novas congregações
de adoração.
Compartilhamos o amor de Deus com aqueles
que estão perdidos e a Sua compaixão pelos po-
bres e quebrantados, ajudando a atender às reais
necessidades das pessoas magoadas. Estamos com-
prometidos em convidar as pessoas à fé, em cuidar
dos necessitados e em incluir na nossa comunhão
todos os que invocarem o nome do Senhor.
Estamos comprometidos em treinar e educar
o nosso povo para que homens e mulheres sejam
equipados como líderes cristãos para realizar o
serviço para o qual Deus nos chama.

11
CAPÍTULO DOIS

Os Artigos de Fé
Muitas vezes, as pessoas perguntam-nos: “No
que é que os nazarenos acreditam?” Não existe
uma resposta simples para essa pergunta, embo-
ra possamos dizer com Paulo: “Jesus é Senhor!”
(PERUDHVVDVHMDXPDDÀUPDomRSRGHURVDHODQmR
fornece muita informação.
3DUD DÀUPDU FRP SUHFLVmR DV QRVVDV FUHQoDV
os nazarenos seguiram a tradição de milhares de
DQRVGDKLVWyULDFULVWmDRDGRSWDUXPFUHGRRÀFLDO
Um credo é uma lista de declarações que geral-
mente começam com a frase “Cremos”. Resume as
crenças mais importantes da Igreja.
A seguir, é apresentada uma versão de fácil lei-
WXUDGRVDUWLJRVGHIp$VGHFODUDo}HVRÀFLDLVVmR
encontradas no início da nossa constituição no
Manual. Eles evoluíram ao longo do tempo para
PHOKRU UHÁHFWLUHP DV PXGDQoDV QD OLQJXDJHP
assim como a compreensão da Igreja sobre as ver-
dades eternas encontradas na Bíblia. Cada artigo
WHPYiULDVUHIHUrQFLDVGDV(VFULWXUDVQRÀQDOSDUD
mostrar a sua base bíblica.

Artigo 1: Deus Trino


Cremos num só Deus que é eterno e sem limi-
tes. Ele é o criador e o governador do universo. Ele

13
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
sustém todas as coisas. Deus é santo em cada parte
do Seu ser. Ele é luz e amor santos. Deus é um ser
cuja natureza é trinitária. Ele é-nos revelado como
Pai, Filho e Espírito Santo: a Trindade. [¶1]
Génesis 1; Levítico 19:2; Deuteronómio 6: 4-5; Isaías 5:16; 6:1-7;
40:18-31; Mateus 3:16-17; 28:19-20; João 14:6-27; 1 Coríntios
8:6; 2 Coríntios 13:14; Gálatas 4:4-6; Efésios 2:13-18; 1 João 1:5;
4:8

Artigo 2: Jesus Cristo


Cremos em Jesus Cristo, a segunda pessoa da
Trindade; que Ele é eternamente um com o Pai;
Ele tornou-se encarnado pelo Espírito Santo e nas-
ceu da Virgem Maria. Ele não é um homem que se
tornou um deus nem um deus que simplesmente
pareceu ser um homem. Em vez disso, Ele é total-
mente Deus e totalmente humano: duas naturezas
combinadas numa, o Deus-homem.
Cremos que Jesus Cristo morreu pelos nossos
pecados. Ele ressuscitou dos mortos e tomou de
novo o Seu corpo, juntamente com tudo o que
pertence à perfeição da humanidade. Ele ascendeu
aos céus onde agora intercede por nós. [¶2]
Mateus 1:20-25; 16:15-16; Lucas 1:26-35; João 1:1-18; Actos
2:22-36; Romanos 8:3, 32-34; Gálatas 4:4-5; Filipenses 2:5-11;
Colossenses 1:12-22; 1 Timóteo 6:14-16; Hebreus 1:1-5; 7:22-28;
9:24-28; 1 João 1:1-3; 4:2-3, 15

Artigo 3: O Espírito Santo


Cremos no Espírito Santo, a terceira pessoa da
Trindade, que trabalha continuamente na Igreja
de Cristo e por meio dela. Ele convence o mundo

14
Os Artigos de Fé
do pecado e dá nova vida àqueles que se arrepen-
GHP H FUrHP (OH VDQWLÀFD RV FUHQWHV 2 (VStULWR
Santo guia em toda a verdade revelada em Jesus
Cristo. [¶3]
João 7:39; 14:15-18, 26; 16:7-15; Actos 2:33; 15:8-9; Romanos 8:1-
27; Gálatas 3:1-14; 4:6; Efésios 3:14-21; 1 Tessalonicenses 4:7-8; 2
Tessalonicenses 2:13; 1 Pedro 1:2; 1 João 3:24; 4:13

Artigo 4: As Escrituras Sagradas


Cremos que a Bíblia é plena e divinamente ins-
pirada. A totalidade dos sessenta e seis livros do
Antigo e do Novo Testamentos revela sem erro
tudo o que precisamos saber para a nossa salva-
ção. Todos os nossos artigos de fé devem ser ba-
seados nesta compreensão sobre a Bíblia. [¶4]
Lucas 24:44-47; João 10:35; 1 Coríntios 15:3-4; 2 Timóteo 3:15-
17; 1 Pedro 1:10-12; 2 Pedro 1:20-21

Artigo 5: Pecado
Cremos que o pecado veio ao mundo quando os
nossos primeiros pais, Adão e Eva, desobedeceram
a Deus. O pecado deles trouxe a morte à criação.
Cremos que existem dois tipos de pecado: pecado
original e pecado pessoal.
Cremos que todas as pessoas nascem com uma
natureza corrompida, chamada pecado original
ou depravação. Esta natureza separa-nos do esta-
do original de rectidão, que é o estado puro dos
nossos primeiros pais na altura em que Deus os
criou. Estamos espiritualmente mortos e vivemos
continuamente inclinados para o mal. Cremos que
o pecado original permanece dentro do coração
15
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
GRFULVWmRDWpTXHVHMDWRWDOPHQWHSXULÀFDGRSHOR
baptismo com o Espírito Santo.
O pecado original é diferente de pecar. É uma
inclinação herdada que nos leva a cometer actos
pecaminosos. As pessoas não são julgadas culpa-
das pelo pecado original até negligenciarem ou
rejeitarem o remédio de Deus para ele.
O pecado pessoal, também chamado pecado
actual, é o acto de violar intencionalmente uma
lei conhecida por pessoas capazes de entender as
suas acções. Tais pecados não devem ser confun-
didos com limitações involuntárias e inevitáveis,
que são os resultados residuais da Queda. Peca-
dos não são o mesmo que erros, fraquezas, falhas
ou outras acções involuntárias que não estão em
conformidade com um padrão de conduta perfei-
ta. No entanto, estas limitações não são o mesmo
que os pecados do espírito. Os pecados do espírito
incluem atitudes e acções contrárias ao Espírito
de Cristo. O pecado pessoal é primária e essencial-
mente a violação da lei do amor, que pode ser des-
crita como descrença em Jesus Cristo.
Pecado original: Génesis 3; 6:5; Jó 15:14; Salmo 51:5; Jeremias
17:9-10; Marcos 7:21-23; Romanos 1:18-25; 5:12-14; 7: 1-8: 9; 1
Coríntios 3:1-4; Gálatas 5:16-25; 1 João 1:7-8

Pecado pessoal: Mateus 22:36-40 (com 1 João 3:4); João 8:34-


36; 16:8-9; Romanos 3:23; 6:15-23; 8:18-24; 14:23; 1 João 1:9-
2:4; 3:7-10

16
Os Artigos de Fé
Artigo 6: Expiação
Cremos que Jesus Cristo sofreu, sangrou e mor-
reu na cruz para levar Deus e os seres humanos
a um relacionamento correcto. Isso é chamado de
expiação. Ela fornece o remédio para todo o peca-
do humano e é a única base da salvação. Jesus Cris-
to morreu por todas as pessoas. A graça de Deus
providencia salvação para as crianças e para os
incapazes de tomar decisões por si mesmos. Todos
os outros devem arrepender-se e crer para ser sal-
vos. [¶6]
Isaías 53:5-6, 11; Marcos 10:45; Lucas 24:46-48; João 1:29; 3:14-
17; Actos 4:10-12; Romanos 3:21-26; 4:17-25; 5:6-21; 1 Coríntios
6:20; 2 Coríntios 5:14-21; Gálatas 1:3-4; 3:13-14; Colossenses
1:19-23; 1 Timóteo 2:3-6; Tito 2:11-14; Hebreus 2:9; 9:11-14; 13:12;
1 Pedro 1:18-21; 2:19-25; 1 João 2:1-2

Artigo 7: Graça Preveniente


Cremos que a graça de Deus, através de Jesus
Cristo, é gratuita e dada a todas as pessoas. Ela
capacita-as a escolher deixar o pecado e seguir a
rectidão, crer em Jesus Cristo para perdão e rece-
EHUDSXULÀFDomRGRSHFDGR$JUDoDGH'HXVFD-
pacita as pessoas a viverem de maneiras agradá-
veis e aceitáveis a Deus. Isso é chamado de “graça
preveniente”.
Cremos que a humanidade foi criada à ima-
gem de Deus, que incluía a capacidade de escolher
entre o bem e o mal. Isto é conhecido como res-
ponsabilidade moral. Por causa do pecado de Adão
e Eva, todas as pessoas nascem com uma natureza
corrupta. Pela sua própria força natural, elas não
17
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
podem recorrer à fé e invocar a Deus, e não podem
fazer boas obras para se salvarem a si mesmas. [¶7]
Imagem de Deus e responsabilidade moral: Génesis 1:26-27;
2:16-17; Deuteronómio 28:1-2; 30:19; Josué 24:15; Salmo 8:3-5;
Isaías 1:8-10; Jeremias 31:29-30; Ezequiel 18:1-4; Miquéias 6:8;
Romanos 1:19-20; 2:1-16; 14:7-12; Gálatas 6:7-8

Incapacidade natural: Jó 14:4; 15:14; Salmos 14:1-4; 51:5; João


3:6a; Romanos 3:10-12; 5:12-14, 20a; 7:14-25

Graça livre e obras da fé: Ezequiel 18:25-26; João 1:12-13; 3:6b;


Actos 5:31; Romanos 5:6-8, 18; 6:15-16, 23; 10:6-8; 11:22;

1 Coríntios 2:9-14; 10:1-12; 2 Coríntios 5:18-19; Gálatas 5:6;


Efésios 2:8-10; Filipenses 2:12-13; Colossenses 1:21-23; 2 Timóteo
4:10a; Tito 2:11-14; Hebreus 2:1-3; 3:12-15; 6:4-6; 10:26-31; Tiago
2:18-22; 2 Pedro 1:10-11; 2:20-22

Artigo 8: Arrependimento
Cremos que o Espírito Santo graciosamente dá
um coração penitente e a esperança da misericór-
dia a todos os que se arrependerem. Então, eles
podem crer e receber perdão e vida espiritual. A
salvação requer arrependimento, que é uma sin-
cera e completa mudança de mente acerca do pe-
cado. O arrependimento envolve um sentimento
de culpa pessoal e o afastamento voluntário do pe-
cado. É necessário porque todos nós, através das
nossas acções ou intenções, tornámo-nos pecado-
res contra Deus.
Cremos que é possível alguém voltar a pecar e a
UHMHLWDUDIp$TXHOHVTXHYROWDPDRSHFDGRÀFDUmR
irremediável e eternamente perdidos, a menos
que se arrependam dos seus pecados. No entan-
to, cremos que aqueles que nascem de novo não
18
Os Artigos de Fé
precisam voltar ao pecado. Em vez disso, podem
continuar a viver, sem interrupção, em comunhão
com Deus por causa do poder do Espírito Santo
que vive neles. O Espírito Santo testemunha ao
QRVVRHVStULWRTXHVRPRVÀOKRVGH'HXV>ˆ@
2 Crónicas 7:14; Salmos 32:5-6; 51:1-17; Isaías 55:6-7; Jeremias
3:12-14; Ezequiel 18:30-32; 33:14-16; Marcos 1:14-15; Lucas 3:1-
14; 13:1-5; 18:9-14; Actos 2:38; 3:19; 5:31; 17:30-31; 26:16-18;
Romanos 2:4; 2 Coríntios 7:8-11; 1 Tessalonicenses 1:9; 2 Pedro 3:9

Artigo 9: Salvação
-XVWLÀFDomR: Cremos que todos os que crêem em
Jesus Cristo e O aceitam como Senhor e Salvador,
VmR MXVWLÀFDGRV ,VWR VLJQLÀFD TXH 'HXV SHUGRD
completa e livremente a culpa deles e os liberta da
penalização dos seus pecados. Ele aceita-os como
justos.
Regeneração. Cremos que Deus regenera livre-
mente todos aqueles que se arrependem e crêem
em Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ele pro-
porciona-lhes uma nova vida espiritual e uma
nova natureza moral, capaz de fé, amor e obediên-
cia a Deus. Isto é chamado de novo nascimento.
Adopção. Cremos que Deus, que livremente jus-
WLÀFDHUHJHQHUDRVQRYRVFUHQWHVRVDGRSWDFRPR
ÀOKRVQDIDPtOLDGH'HXV
-XVWLÀFDomR UHJHQHUDomR H DGRSomR DFRQWH-
cem todas na mesma altura após o arrependimen-
to e fé em Cristo de uma pessoa. O Espírito Santo
dá-nos o testemunho de que Deus realizou estes
actos da graça. [¶9]

19
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
Lucas 18:14; João 1:12-13; 3:3-8; 5:24; Actos 13:39; Romanos
1:17; 3:21-26, 28; 4:5-9, 17-25; 5:1, 16-19; 6:4; 7:6; 8:1, 15-17; 1
Coríntios 1:30; 6:11; 2 Coríntios 5:17-21; Gálatas 2:16-21; 3:1-14,
26; 4:4-7; Efésios 1:6-7; 2: 1, 4-5; Filipenses 3:3-9; Colossenses
2:13; Tito 3:4-7; 1 Pedro 1:23; 1 João 1:9; 3:1-2, 9; 4:7; 5:1, 9-13, 18

Artigo 10: Santidade Cristã


H,QWHLUD6DQWLÀFDomR
6DQWLÀFDomR&UHPRVTXHDVDQWLÀFDomRpDREUD
de Deus que transforma os crentes à semelhança
de Jesus Cristo. Esta obra é realizada pela graça de
'HXVDWUDYpVGR(VStULWR6DQWR$VDQWLÀFDomRFR-
meça com a regeneração, que acontece ao mesmo
WHPSRTXHDMXVWLÀFDomR7DPEpPpFKDPDGDGH
VDQWLÀFDomR LQLFLDO &RQWLQXD DR ORQJR GD LQWHLUD
VDQWLÀFDomRHQDREUDFRQWtQXDGR(VStULWR6DQWR
à medida que aperfeiçoa os crentes, transforman-
GRRVjVHPHOKDQoDGH&ULVWR5HVXOWDQDJORULÀFD-
ção, altura em que são completamente conforma-
dos à imagem do Filho.
,QWHLUD6DQWLÀFDomR Cremos que após a regene-
ração, há uma obra adicional de Deus pela qual
os crentes são libertados do pecado original, que
também é chamado de depravação. Os crentes en-
tram num estado de devoção completa a Deus e
santa obediência que é amor aperfeiçoado.
$LQWHLUDVDQWLÀFDomRpRUHVXOWDGRGREDSWLVPR
com o Espírito Santo, que também é chamado de o
HQFKLPHQWRGR(VStULWR6DQWR,QFOXLDSXULÀFDomR
do coração do pecado e a presença permanente do
Espírito Santo. Ele capacita o crente a viver e a ser-
vir como Jesus Cristo.
20
Os Artigos de Fé
$ LQWHLUD VDQWLÀFDomR p SRVVtYHO SRU FDXVD GR
sacrifício de Jesus. Acontece instantaneamente
pela graça através da fé. É precedida pelo compro-
misso total do crente com Deus, que é chamada
inteira consagração. O Espírito Santo dá-nos o tes-
temunho que Ele realizou isso.
Esta experiência é conhecida por vários termos
que representam as suas diferentes fases: “perfei-
ção cristã”, “amor perfeito”, “união do coração”,
“o baptismo com o Espírito Santo”, “a plenitude da
bênção” e “santidade cristã”.
Cremos que há uma clara distinção entre um
coração puro e um carácter maduro. Um coração
puro acontece num instante como resultado da in-
WHLUD VDQWLÀFDomR 8P FDUiFWHU PDGXUR DFRQWHFH
através do processo de crescer na graça ao longo
do tempo.
Cremos que a pessoa que é inteiramente santi-
ÀFDGDWHPXPGHVHMRSLHGRVRGHFUHVFHUQDJUDoD
como um discípulo semelhante a Cristo. Este cres-
cimento não é automático. Ele deve ser conscien-
temente nutrido através do desenvolvimento e
DSHUIHLoRDPHQWRHVSLULWXDLVDÀPGHGHVHQYROYHU
um carácter e personalidade semelhantes a Cris-
to. Aqueles que não trabalham intencionalmente
para o crescimento espiritual prejudicarão o seu
testemunho, e podem frustrar a graça de Deus e,
eventualmente, perdê-la.
Ao participar dos meios da graça, os crentes
crescem na graça e no amor sincero a Deus e ao

21
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
próximo. Estes meios de graça incluem especial-
mente a comunhão, as disciplinas espirituais e os
sacramentos da Igreja. [¶10]
Jeremias 31:31-34; Ezequiel 36:25-27; Malaquias 3:2-3; Mateus
3:11-12; Lucas 3:16-17; João 7:37-39; 14:15-23; 17:6-20; Actos 1:5;
2:1-4; 15:8-9; Romanos 6:11-13, 19; 8:1-4, 8-14; 12:1-2; 2 Coríntios
6:14-7:1; Gálatas 2:20; 5:16-25; Efésios 3:14-21; 5:17-18, 25-27;
Filipenses 3:10-15; Colossenses 3:1-17; 1 Tessalonicenses 5:23-24;
Hebreus 4:9-11; 10:10-17; 12:1-2; 13:12; 1 João 1:7, 9

“Perfeição cristã”, “amor perfeito”: Deuteronómio 30:6; Mateus


5:43-48; 22:37-40; Romanos 12:9-21; 13:8-10; 1 Coríntios 13;
Filipenses 3:10-15; Hebreus 6:1; 1 João 4:17-18

“Pureza do coração”: Mateus 5:8; Actos 15:8-9; 1 Pedro 1:22; 1


João 3:3

“Baptismo com o Espírito Santo”: Jeremias 31:31-34; Ezequiel


36:25-27; Malaquias 3:2-3; Mateus 3:11-12; Lucas 3:16-17; Actos
1:5; 2:1-4; 15:8-9

“Plenitude da bênção”: Romanos 15:29

“Santidade cristã»: Mateus 5:1-7:29; João 15:1-11; Romanos 12:1-


15: 3; 2 Coríntios 7:1; Efésios 4:17-5:20; Filipenses 1:9-11; 3:12-15;
Colossenses 2:20-3:17; 1 Tessalonicenses 3:13; 4:7-8; 5:23;

2 Timóteo 2:19-22; Hebreus 10:19-25; 12:14; 13:20-21; 1 Pedro


1:15-16; 2 Pedro 1:1-11; 3:18; Judas 20-21

Artigo 11: A Igreja


Cremos na Igreja, que é a comunidade que con-
fessa Jesus Cristo como Senhor. É o povo da alian-
ça de Deus que é feito novo em Cristo. A Igreja é o
Corpo de Cristo chamado juntamente pelo Espírito
Santo através da Palavra.
Deus chama a Igreja para ser uma expressão
visível da unidade e da comunhão do Espírito. A

22
Os Artigos de Fé
Igreja demonstra essa unidade ao obedecer a Cris-
to e ao viver uma vida santa. Os crentes são mu-
tuamente responsáveis entre si. Essa unidade é vi-
sível na adoração através da pregação da Palavra,
da participação nos sacramentos e pelo ministério
em nome de Jesus Cristo.
A missão da Igreja é compartilhar a obra de
Cristo à medida que Ele redime e reconcilia o
mundo no poder do Espírito. A Igreja cumpre a
sua missão ao fazer discípulos. Fazemo-lo através
do evangelismo, educação, mostrando compaixão,
trabalhando pela justiça e proclamando o reino de
Deus. [¶11]
Êxodo 19:3; Jeremias 31:33; Mateus 8:11; 10:7; 16:13-19, 24; 18:15-
20; 28:19-20; João 17:14-26; 20:21-23; Actos 1:7-8; 2:32-47;
6:1-2; 13:1; 14:23; Romanos 2:28-29; 4:16; 10:9-15; 11:13-32; 12:1-
8; 15:1-3; 1 Coríntios 3:5-9; 7:17; 11:1, 17-33; 12:3, 12-31; 14:26-40;
2 Coríntios 5:11-6: 1; Gálatas 5:6, 13-14; 6:1-5, 15; Efésios 4:1-17;
5:25-27; Filipenses 2:1-16; 1 Tessalonicenses 4:1-12; 1 Timóteo 4:13;
Hebreus 10:19-25; 1 Pedro 1:1-2, 13; 2:4-12, 21; 4:1-2, 10-11; 1 João
4:17; Judas 24; Apocalipse 5:9-10

Artigo 12: Baptismo


Cremos que o baptismo cristão é um sacramen-
WRPDQGDGRSHORQRVVR6HQKRU6LJQLÀFDTXHXPD
pessoa aceitou os benefícios da expiação e tornou-
-se parte do Corpo de Cristo. É um meio da graça
que proclama a fé do crente em Jesus Cristo como
Salvador. O baptismo demonstra o desejo do cren-
te em seguir Jesus Cristo em obediência, santidade
e rectidão.

23
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
As crianças pequenas e os moralmente inocen-
tes são participantes da nova aliança. Portanto,
eles podem ser baptizados a pedido dos seus pais
ou tutores. A igreja compromete-se a fornecer
treinamento cristão. Uma pessoa pode ser bapti-
zada por aspersão, afusão ou imersão. [¶12]
Mateus 3:1-7; 28:16-20; Actos 2:37-41; 8:35-39; 10:44-48;
16:29-34; 19:1-6; Romanos 6:3-4; Gálatas 3:26-28; Colossenses
2:12; 1 Pedro 3:18-22

Artigo 13: A Ceia do Senhor


Cremos que a Ceia da Comunhão é um sacra-
mento que Jesus Cristo estabeleceu. Ela proclama
D6XDYLGDVRIULPHQWRPRUWHVDFULÀFDOUHVVXUUHL-
ção e a esperança da Sua segunda vinda. É um meio
da graça em que Cristo está presente pelo Espíri-
to. Todos são convidados a participar pela fé em
Cristo e a serem renovados na vida, na salvação e
na unidade como Igreja. Todos devem participar
UHVSHLWRVDPHQWH DSUHFLDQGR R VHX VLJQLÀFDGR
$R SDUWLFLSDU QHVWH VDFUDPHQWR WHVWLÀFDPRV GD
morte do Senhor até que volte. Aqueles que têm fé
em Cristo e que amam o povo de Deus são convida-
dos a participar o mais frequentemente possível.
[¶13]
Êxodo 12:1-14; Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-25; Lucas 22:17-
20; João 6:28-58; 1 Coríntios 10:14-21; 11:23-32

Artigo 14: Cura Divina


Cremos na doutrina bíblica da cura divina. En-
corajamos o nosso povo a orar com fé pela cura

24
Os Artigos de Fé
dos enfermos. Também cremos que Deus cura
através dos meios da ciência médica. [¶14]
2 Reis 5:1-19; Salmo 103:1-5; Mateus 4:23-24; 9:18-35; João
4:46-54; Actos 5:12-16; 9:32-42; 14:8-15; 1 Coríntios 12:4-11; 2
Coríntios 12:7-10; Tiago 5:13-16

Artigo 15: Segunda Vinda de Cristo


Cremos que o Senhor Jesus Cristo voltará no-
vamente à terra. Os crentes que morreram serão
ressuscitados e elevados para estar com Ele. Nós,
que estamos vivos e permanecemos em Jesus Cris-
to, seremos levados com os ressuscitados para en-
contrar o Senhor nos ares. A partir de então, esta-
remos sempre com o Senhor. [¶15]
Mateus 25:31-46; João 14:1-3; Actos 1:9-11; Filipenses 3:20-21; 1
Tessalonicenses 4:13-18; Tito 2:11-14; Hebreus 9:26-28; 2 Pedro
3:3-15; Apocalipse 1:7-8; 22:7-20

Artigo 16: Ressurreição, Juízo e Destino


Cremos na ressurreição dos mortos. Ou seja,
os corpos dos justos e dos injustos serão ressus-
citados e unidos com os seus espíritos. “Os que ti-
verem feito o bem vão ressuscitar para a vida, e
aqueles que tiverem feito o mal ressuscitarão para
a condenação.”
Cremos num juízo futuro em que todas as pes-
soas comparecerão diante de Deus para serem jul-
gadas de acordo com seus actos nesta vida.
Quem se recusar a arrepender-se sofrerá eter-
namente no inferno. Cremos que aqueles que são
salvos pela fé em Jesus Cristo e que O seguem obe-

25
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
dientemente serão assegurados de uma vida glo-
riosa e eterna. [¶16]
Génesis 18:25; 1 Samuel 2:10; Salmos 50:6; Isaías 26:19; Daniel
12:2-3; Mateus 25:31-46; Marcos 9:43-48; Lucas 16:19-31;
20:27-38; João 3:16-18; 5:25-29; 11:21-27; Actos 17:30-31;
Romanos 2:1-16; 14:7-12; 1 Coríntios 15:12-58; 2 Coríntios 5:10; 2
Tessalonicenses 1:5-10; Apocalipse 20:11-15; 22:1-15

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Memorizar os Artigos de Fé vai
ajudá-lo a responder à pergunta
“O que é que os nazarenos crêem?”
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26
CAPÍTULO TRÊS

SER MEMBRO NA IGREJA DO NAZARENO


2TXHVLJQLÀFDDSDODYUD´LJUHMDµ"
A Bíblia diz que há um Livro da Vida onde os
nomes de todos os crentes estão escritos (Apoca-
lipse 20:12). Os nazarenos não crêem que somos os
únicos cujos nomes estão escritos nesse livro. Em
vez disso, cremos que todos os crentes, inclusive
aqueles que já morreram, são parte do Corpo de
&ULVWRTXHpD,JUHMD$ÀUPDPRVLVWRFODUDPHQWH
no nosso décimo primeiro artigo de fé [¶11].
No entanto, muitas vezes uma palavra tem mais
GRTXHXPVLJQLÀFDGRHLVWRpYHUGDGHDFHUFDGD
palavra “igreja”. Os crentes reúnem-se em lugares
diferentes em todo o mundo para adorar, ter co-
munhão e ministrar às pessoas da sua comunida-
de. Às vezes, estas são chamadas congregações ou
assembleias, mas normalmente chamamo-las de
“igrejas locais”. Às vezes, eles reúnem-se num pré-
dio elegante que também é chamado de “igreja”.
Outras igrejas podem encontrar-se à sombra de
uma árvore ou num espaço alugado. Não importa
onde a igreja local se reúna, Deus está lá, presente
e activo [¶18].
Ainda outro uso da palavra “igreja” é quando
falamos sobre uma denominação. Então, apesar de
existiremigrejas individuais da Igreja do Nazareno
27
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
em todo o mundo, há também uma organização
global chamada Igreja do Nazareno. É a junção de
todas aquelas pessoas que voluntariamente se as-
sociam a ela e se chamam nazarenas.
Esta organização global, às vezes chamada de
Igreja do Nazareno Internacional, tem um conjun-
to de valores e prioridades essenciais, que tratá-
mos no capítulo um [¶19].

A Declaração de Fé
Embora os artigos de fé da Igreja do Nazareno
GrHPGHWDOKHVHVSHFtÀFRVDFHUFDGHWRGDVDVQRV-
sas doutrinas importantes, percebemos que nem
todas as pessoas entenderão essas declarações.
Portanto, o Manual contém uma declaração mais
curta chamada “declaração de fé” [¶20]. O pastor
pedirá a cada pessoa que deseja tornar-se membro
SDUDDÀUPDUHVWDGHFODUDomRDQWHVGHVHMXQWDUj
Igreja do Nazareno. Diz assim:
Cremos…
… num só Deus - o Pai, Filho e Espírito Santo.
… que as Escrituras do Antigo e do Novo Testamento,
dadas por inspiração plena,1 contêm toda a verda-
de necessária à fé e à vida cristã.
… que os seres humanos nascem com uma natureza
decaída e, portanto, inclinados para o mal, e isso
continuamente.

1
´,QVSLUDomRSOHQDµVLJQLÀFDTXH'HXVHVWHYHHQYROYL-
do em todo o processo de criação da Bíblia.
28
SER MEMBRO NA IGREJA DO NAZARENO

Tem dificuldades com


a declaração de fé?
Se não entender alguma parte da
declaração de fé ou se não concordar
com algumas partes, converse com o
pastor. Não há pressa para se tornar membro, e não
queremos que ninguém se sinta forçado a fazê-lo.
No entanto, encorajamos as pessoas a continuarem
a adorar e a servir numa igreja nazarena, se estive-
rem a frequentá-la regularmente, mesmo que não
se tornem membros.

«HTXHRVTXHVmRLPSHQLWHQWHVDWpDRÀPHVWmRLU
remediável e eternamente perdidos.
… que a expiação mediante Jesus Cristo é para toda
a raça humana; e que quem se arrepender e crer
HP-HVXV&ULVWRpMXVWLÀFDGRUHJHQHUDGRHVDOYRGR
domínio do pecado.
«TXHRVFUHQWHVGHYHPVHULQWHLUDPHQWHVDQWLÀFD
dos, subsequente à regeneração, através da fé no
Senhor Jesus Cristo.
«TXHR(VStULWR6DQWRWHVWLÀFDGRQRYRQDVFLPHQWRH
WDPEpPGDLQWHLUDVDQWLÀFDomRGRVFUHQWHV
… que o nosso Senhor voltará, os mortos serão res-
VXVFLWDGRVHRMXt]RÀQDORFRUUHUi

O Pacto do Carácter Cristão


A maioria das organizações possui regras que
os seus membros seguem. Isto também se aplica
29
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
à Igreja do Nazareno. Temos dois pactos, que são
promessas escritas que indicam como esperamos
que os nossos membros vivam.
As pessoas que aceitaram Jesus como seu Sal-
vador e que desejam participar da comunhão da
Igreja do Nazareno devem viver uma vida piedosa.
Temos o privilégio e o dever de procurar ser como
Cristo. A palavra de Deus instruí-nos sobre como
devemos viver, e o Pacto do Carácter Cristão resu-
me estas instruções [¶21].
Os membros da igreja devem…
… amar a Deus de todo o coração, mente, alma e
força, e ao próximo como a si mesmos. (Êxodo 20:3-
6; Levítico 19:17-18; Deuteronómio 5:7-10; 6:4-5;
Marcos 12:28-31; Romanos 13:8-10)
… compartilhar o Evangelho com aqueles que não
são salvos, convidá-los para a igreja e procurar
levá-los a Cristo. (Mateus 28:19-20; Actos 1:8; Ro-
manos 1:14-16; 2 Coríntios 5:18-20)
… ser cortês com todas as pessoas. (Efésios 4:32; Tito
3:2; 1 Pedro 2:17; 1 João 3:18)
… ser prestativo, gentil, paciente e perdoador dos ir-
mãos. (Romanos 12:13; Gálatas 6:2, 10; Colossenses
3:12-14)
… procurar fazer o bem a todos os famintos, doentes,
presos e necessitados. (Mateus 25:35-36; 2 Coríntios
9:8-10; Gálatas 2:10; Tiago 2:15-16; 1 João 3:17-18)

30
SER MEMBRO NA IGREJA DO NAZARENO
… dar dízimos e ofertas para apoiar o trabalho da
igreja. (Malaquias 3:10; Lucas 6:38; 1 Coríntios 9:14;
16:2; 2 Coríntios 9:6-10; Filipenses 4:15-19)
«DVVLVWLUÀHOPHQWHDRVFXOWRVGHDGRUDomRUHJXODUHV
da igreja, ter comunhão e ter devoções particula-
res e familiares. (Hebreus 10:25, Actos 2:42; 1 Corín-
tios 11:23-30; Actos 17:11; 2 Timóteo 2:15; 3:14-16;
Deuteronómio 6:6-7; Mateus 6:6)
Os membros da igreja devem evitar…
… tomar o nome de Deus em vão. (Êxodo 20:7; Levíti-
co 19:12; Tiago 5:12)
… fazer actividades seculares desnecessárias no
Dia do Senhor, para que perca a sua sacralidade.
(Êxodo 20:8-11; Isaías 58:13-14; Marcos 2:27-28;
Actos 20:7; Apocalipse 1:10)
… todas as formas de imoralidade sexual. (Êxodo
20:14; Mateus 5:27-32; 1 Coríntios 6:9-11; Gálatas
5:19; 1 Tessalonicenses 4:3-7)
… hábitos ou práticas que nos são destrutivos, físi-
ca ou mentalmente. Devemos lembrar que somos
templos do Espírito Santo. (Provérbios 20:1; 23:1-3;
1 Coríntios 6:17-20; 2 Coríntios 7:1; Efésios 5:18).
… disputar, mexericar e espalhar histórias que pre-
judicam o bom nome de outras pessoas. (2 Corín-
tios 12:20; Gálatas 5:15; Efésios 4:30-32; Tiago 3:5-18;
1 Pedro 3:9-10)
… desonestidade, fraude nos negócios e mentira. (Le-
vítico 19:10-11; Romanos 12:17; 1 Coríntios 6:7-10).

31
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
… ter orgulho no vestuário e no comportamento. As
pessoas devem vestir-se com simplicidade e mo-
GpVWLDDÀPGHUHÁHFWLUHPXPDYLGDVDQWD 3UR-
vérbios 29:23, 1 Timóteo 2:8-10; Tiago 4:6; 1 Pedro
3:3-4; 1 João 2:15-17).
… música, literatura e entretenimento que desonrem
Deus. (1 Coríntios 10:31; 2 Coríntios 6:14-17; Tiago
4:4).
Devemos sempre …
… estar em comunhão sincera com a igreja.
… respeitar a liderança da igreja.
… permanecer comprometidos com as doutrinas e as
regras da Igreja.
… envolver-se activamente no alcance de outros e no
ministério. (Efésios 2:18-22; 4:1-3, 11-16; Filipenses
2:1-8; 1 Pedro 2:9-10)

O Pacto da Conduta Cristã


O nosso primeiro pacto deu uma descrição geral
de um crente que está empenhado em ser um cris-
tão semelhante a Cristo. O segundo pacto fala mais
directamente sobre certas actividades e assuntos
TXH LQÁXHQFLDP D FDPLQKDGD FRP 'HXV $EDL[R
está uma versão abreviada do Pacto da Conduta
Cristã que se encontra no Manual [¶28-35].

A Vida Cristã
A igreja proclama com alegria as boas novas de
que podemos ser libertos de todo o pecado para

32
SER MEMBRO NA IGREJA DO NAZARENO
uma nova vida em Cristo. Pela graça de Deus, nós
cristãos não devemos mais seguir a natureza pe-
caminosa e os velhos padrões de conduta. Em vez
disso, devemos “revestir-nos do novo eu” - um
modo de vida e de pensar novo e santo (Efésios
4:17-24).
A Igreja do Nazareno procura relacionar os
princípios intemporais da Bíblia à nossa sociedade
de tal maneira que as doutrinas e regras da igreja
sejam conhecidas e compreendidas numa varieda-
de de culturas. Cremos que os Dez Mandamentos
fornecem a nossa ética cristã básica e devem ser
obedecidos.
A Igreja do Nazareno Internacional quer ajudar
todos os seus membros a desenvolver um modo de
vida santo. O Espírito Santo irá ajudar-nos a fazê-
-lo. Os membros devem seguir cuidadosamente o
Pacto da Conduta Cristã como um guia para a vida
santa. As pessoas que não sigam estas directrizes
prejudicam o testemunho da igreja e enfraquecem
as suas próprias vidas espirituais.
A educação é muito importante para o bem-es-
tar social e espiritual da sociedade. As escolas pú-
blicas geralmente fornecem apenas uma educação
secular. Portanto, é importante que a igreja ensine
princípios bíblicos e padrões éticos elevados. Fa-
zemos isso através da Escola Dominical, escolas
diurnas, escolas primárias e secundárias, univer-
sidades e seminários. Devemos ensinar santidade
nos nossos lares. Os cristãos devem ser encoraja-

33
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
dos a trabalhar em escolas públicas e a providen-
FLDUXPWHVWHPXQKRFULVWmRHLQÁXrQFLDOi
Os líderes da igreja devem ensinar verdades bí-
blicas que ajudarão as pessoas a diferenciar o bem
do mal. É impossível, e não ajuda, listar todos os
pecados conhecidos no mundo. Portanto, é impor-
tante que todos os membros da igreja busquem a
ajuda do Espírito Santo para distinguir o certo do
errado. “Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-
-vos de toda a aparência do mal” (1 Tessalonicen-
ses 5:21-22). No entanto, descobrimos que existem
muitas actividades e práticas que são prejudiciais
ao nosso testemunho cristão e que nos enfraque-
cem espiritualmente.
Portanto, os nazarenos devem evitar o seguinte.
Diversões que destroem os valores cristãos.
Os cristãos devem seguir três princípios impor-
tantes ao decidir o que fazer como divertimento.
[¶29.1]
1. A mordomia cristã aplica-se tanto ao des-
canso como ao trabalho.
2. Os cristãos são chamados a viver vidas san-
tas. Existem também muitos livros, progra-
mas de rádio e televisão bem como imagens
e vídeos da internet que chegam às nossas
casas. Devemos evitar qualquer um deles
que nos afaste de Deus e da vida santa. Deve-
mos apoiar e incentivar os programas, livros
e sites que são bons e úteis.

34
SER MEMBRO NA IGREJA DO NAZARENO
3. Como cristãos, devemos falar contra entre-
tenimentos que ignoram Deus ou promovem
o mal, a violência e a imoralidade. Devemos
evitar todos os entretenimentos que fazem
o pecado parecer atraente e empolgante, ou
que minam o padrão de santidade de cora-
ção e vida de Deus.
Ensinamos o nosso povo a usar o discernimen-
to em oração e a fazer escolhas sábias que levam
à vida santa. Deveríamos atentar para o conselho
que a mãe de João Wesley lhe deu: “O que quer que
enfraqueça a tua razão, prejudique a sensibilida-
de da tua consciência, entorpeça o teu sentido de
Deus, ou diminua o teu desejo por coisas espiri-
tuais, o que quer que aumente a autoridade do teu
corpo sobre a mente, isso para ti é pecado.”
(Romanos 14:7-13; 1 Coríntios 10:31-33; Efésios 5:1-18; Filipenses
4:8-9; 1 Pedro 1:13-17; 2 Pedro 1:3-11)

Jogos de Azar. Devemos evitar lotarias e ou-


tras formas de jogo, pois elas destroem os indiví-
duos e a sociedade. [¶29.2]
(Mateus 6:24-34; 2 Tessalonicenses 3:6-13; 1 Timóteo 6:6-11;
Hebreus 13:5-6; 1 João 2:15-17)

Organizações secretas. Não nos devemos tor-


nar membros de organizações que exigem que as
pessoas prestem juramento de sigilo. [¶29.3]
(1 Coríntios 1:26-31; 2 Coríntios 6:14-7: 1; Efésios 5:11-16; Tiago
4:4; 1 João 2:15-17)

35
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
Dança. Evitamos todas as formas de dança que
impedem o nosso crescimento espiritual ou que-
bram o nosso autocontrole. [¶29.4]
(Mateus 22:36-39; Romanos 12:1-2; 1 Coríntios 10:31-33;
Filipenses 1:9-11; Colossenses 3:1-17)

Drogas. Evitamos beber bebidas inebriantes,


usar tabaco, e usar drogas. Também evitamos ven-
der essas coisas. A Bíblia e a experiência humana
mostram que o consumo de álcool, o tabaco e o uso
de drogas criam muitos problemas sociais. Como o
nosso objectivo é viver uma vida santa, não deve-
mos usar essas coisas. A Bíblia ensina que o nosso
corpo é o templo do Espírito Santo. Portanto, cha-
mamos o nosso povo à total abstinência de todos
os inebriantes. As nossas vidas devem sempre ser
um bom testemunho para os outros. [¶29.5]
(Provérbios 20:1; 23:29-24: 2; Oséias 4:10-11; Habacuque 2:5;
Romanos 13:8; 14:15-21; 15:1-2; 1 Coríntios 3:16-17; 6:9-12, 19-20;
10:31-33; Gálatas 5:13-14, 21; Efésios 5:18)

Não devemos usar nenhuma droga, mesmo que


legal, que afecte o nosso pensamento ou senti-
mentos (como alucinogénios, estimulantes e cal-
mantes). Os medicamentos prescritos devem ser
XVDGRVDSHQDVVRERVFXLGDGRVGHXPSURÀVVLRQDO
médico. [¶29.6]
(Mateus 22:37-39; 27:34; Romanos 12:1-2; 1 Coríntios 6:19-20;
9:24-27)

Casamento e Divórcio
Existem muitas forças a trabalhar na sociedade
para enfraquecer e destruir o casamento e a famí-

36
SER MEMBRO NA IGREJA DO NAZARENO
lia cristã. É importante que os pastores preguem
claramente o plano bíblico de que o casamento
deve ser permanente. As igrejas precisam desen-
volver programas que fortaleçam e ajudem as fa-
mílias cristãs.
Deus planeou o casamento, e é a união mútua
de um homem e uma mulher para companheiris-
PR DMXGD P~WXD H FULDomR GH ÀOKRV $V SHVVRDV
não devem casar-se às pressas, mas depois da ora-
ção para obter a orientação de Deus. O pacto do ca-
samento é vinculativo enquanto ambos viverem, e
romper o casamento é uma violação do plano de
Deus para a permanência do casamento.
(Génesis 1:26-28, 31; 2:21-24; Malaquias 2:13-16; Mateus 19:3-9;
João 2:1-11; Efésios 5:21-6:4; 1 Tessalonicenses 4:3-8; Hebreus
13:4)

Reconhecemos que algumas pessoas são força-


das a divorciarem-se contra a sua vontade e outras
divorciam-se para protecção legal ou física. O di-
vórcio não está para além da graça perdoadora de
Deus quando Ele é buscado com arrependimento,
fé e humildade.
(Génesis 2:21-24; Marcos 10:2-12; Lucas 7:36-50; 16:18; João
7:53-8:11; 1 Coríntios 6:9-11; 7:10-16; Efésios 5:25-33)

Os ministros da Igreja do Nazareno devem en-


sinar as suas congregações sobre a sacralidade do
casamento. Eles devem sempre aconselhar um
casal antes de realizar qualquer matrimónio. Isto
também se aplica àqueles que se divorciaram e de-
sejamcasar-se novamente. Os ministros só devem

37
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
realizar matrimónios para aqueles que têm uma
base bíblica para o casamento.
Os membros que estão em casamentos infeli-
zes devem tentar encontrar formas de corrigir os
problemas. Eles devem fazer isto em harmonia
com os seus votos e os ensinos claros da Escritura.
Eles devem procurar proteger a família e não en-
vergonhar Cristo ou a Sua igreja. Casais com sérios
problemas de casamento devem procurar acon-
selhamento e conselhos do seu pastor e de outros
líderes espirituais.
Por causa da ignorância, pecado e fraqueza
humana, muitas pessoas não seguem o plano de
Deus. Cremos que Deus pode ajudar estas pessoas,
assim como Jesus ajudou a mulher de Samaria.
Quando as pessoas se divorciaram e se casaram
novamente, devem buscar a graça de Deus e a Sua
ajuda no relacionamento matrimonial. Estas pes-
soas podem ser aceites como membros da Igreja,
desde que demonstrem que se arrependeram e
estão cientes da santidade do casamento. [¶31]

Sexualidade
A sexualidade humana é uma expressão da
santidade e beleza que Deus pretendia para a Sua
criação. É uma das maneiras pelas quais o pacto
entre marido e mulher é selado e expresso. A se-
[XDOLGDGHKXPDQDpVDQWLÀFDGDSRU'HXVDSHQDV
quando ocorre dentro do casamento e expressa
amor e lealdade.

38
SER MEMBRO NA IGREJA DO NAZARENO
'HYHPRVHQVLQDURVQRVVRVÀOKRVRFDUiFWHUVD-
grado da sexualidade humana dentro do contexto
GRDPRUSDFLrQFLDHFRQÀDQoDQRODUFULVWmR2V
ministros e professores na igreja devem declarar
claramente o entendimento cristão sobre a se-
xualidade humana. Eles devem instar os cristãos a
vê-lo como bom e santo, e a proteger-se contra as
coisas que o possam enfraquecer e distorcer.
Todas as formas de intimidade sexual que ocor-
rem fora do casamento entre um homem e uma
mulher são contrárias às leis de Deus.
A homossexualidade é uma forma pela qual a
sexualidade humana é usada incorrectamente. A
,JUHMDGR1D]DUHQRDÀUPDDSRVLomREtEOLFDGHTXH
tais actos são pecaminosos. Cremos que a graça de
'HXVpVXÀFLHQWHSDUDVXSHUDUDSUiWLFDGDKRPRV-
sexualidade e que a Igreja deve ser uma comuni-
dade acolhedora, perdoadora e amorosa, onde a
hospitalidade, o encorajamento, a transformação
e a prestação de contas estejam disponíveis para
todos.
(1 Coríntios 6: 9-11; Génesis 1:27; 19:1-25; Levítico 20:13; Romanos
1:26-27; 1 Coríntios 6:9-11; 1 Timóteo 1:8-10)

[¶31]

A Sacralidade da Vida Humana


A Igreja do Nazareno acredita que a vida,
mesmo a de um feto, é sagrada e é-nos dada por
Deus. Somos contra o aborto. Reconhecemos que
existem casos raros em que a vida da mãe, do nas-
cituro, ou de ambos está em perigo. Em tais situa-

39
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
ções, a interrupção da gravidez só deve ser feita
após conselhos médicos sólidos e aconselhamento
cristão.
Como somos contra o aborto, também nos de-
vemos comprometer com programas que ajudam
mães e crianças. Onde houver uma gravidez inde-
sejada, a igreja deve providenciar apoio amoroso,
oração e aconselhamento. Isto pode incluir lares
para gestantes ou a criação de serviços de adopção
cristã.
Muitas vezes, as pessoas procuram o aborto
porque não seguem os padrões cristãos de respon-
sabilidade sexual. A igreja precisa providenciar
ensino claro sobre a sexualidade humana a partir
de uma perspectiva cristã. 30
(Êxodo 20:13; 21:12-16; Jó 31:15; Salmos 22:9; 139:3-16; Isaías
44:2, 24; 49:5; Lucas 1:23-25, 36-45; Romanos 12:1-2; 1 Coríntios
6:16; 7:1; 1 Tessalonicenses 4:3-6)

Mordomia Cristã
As Escrituras ensinam que Deus é dono de todas
as pessoas e de todas as coisas. Somos mordomos
ou cuidadores da criação de Deus. Devemos cuidar
e usar sabiamente os recursos que temos. Isto in-
clui as nossas vidas e as coisas que possuímos. Um
dia, devemos prestar contas da nossa mordomia a
Deus. 32
Dízimo. Deus estabeleceu um sistema de doa-
ção FKDPDGR´Gt]LPRµTXHVLJQLÀFDGHYROYHU/KH
um décimo do nosso rendimento. Isto demons-
tra a posse de Deus e a nossa mordomia. Às vezes

40
SER MEMBRO NA IGREJA DO NAZARENO
chamamo-lo de “dízimo do celeiro”. Esta frase é
GH0DODTXLDV,VWRVLJQLÀFDTXHRVPHPEURV
da igreja devem dar o dízimo para o único lugar,
a igreja local. Também oferecemos outras ofertas,
além do dízimo, para apoiar toda a igreja nos ní-
veis local, distrital, regional e geral. [¶32.1]
Obrigações da igreja local. Assim como os
membros da igreja dão dinheiro à igreja local, a
igreja local também apoia outros ministérios. Ins-
tamos as nossas igrejas locais a pagarem mensal-
mente as suas obrigações distritais, regionais e
gerais. [¶32.2]
Apoio dos ministros. “O Senhor ordenou que
aqueles que pregam o Evangelho recebam a vida
do Evangelho” (1 Coríntios 9:14). Os membros da
igreja dão o seu dízimo regularmente. Com esses
fundos, a igreja deve apoiar os seus ministros -
aqueles a quem Deus chamou e que se entregam
totalmente à obra do ministério. As juntas da igre-
ja devem pagar ao seu pastor todas as semanas.
[¶32.3]
Doações em vida e depois da morte. Os cris-
tãos GHYHP VHU ÀpLV DR HQWUHJDU RV VHXV Gt]LPRV
e em dar ofertas enquanto estiverem vivos. Eles
também devem pensar no que farão com o di-
nheiro e os bens que permanecerem quando mor-
rerem. Os cristãos devem, em espírito de oração,
fazer um testamento e considerar doar para a obra
contínua da igreja. [¶32.4]
(Malaquias 3:8-10; Mateus 6:24-34; 25:31-46; Marcos 10:17-31;
Lucas 12:13-24; 19:11-27; João 15:1-17; Romanos 12:1-13; 1 Coríntios

41
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
9:7-14; 2 Coríntios 8:1-15; 9:6-15; 1 Timóteo 6:6-19; Hebreus 7:8;
Tiago 1:27; 1 João 3:16-18)

Líderes da Igreja
Na Igreja do Nazareno, o pastor e os líderes
locais compartilham o fardo do ministério. Estes
líderes são eleitos para vários cargos na igreja.
Geralmente, os membros da igreja elegem-nos.
Instamos o nosso povo a eleger apenas os mem-
bros que professam a experiência da inteira santi-
ÀFDomRHTXHGHPRQVWUDPXPDYLGDVDQWDDWUDYpV
da graça de Deus. Eles devem estar em harmonia
com as doutrinas, políticas e práticas da Igreja do
Nazareno. Devem ser activos na igreja. Isto inclui
DSRLDUDLJUHMDÀHOPHQWHQDIUHTXrQFLDHFRPGt]L-
mos e ofertas.

Tornar-se Membro da Igreja do Nazareno


Nem todas as pessoas que frequentam os nos-
sos cultos de adoração ou apoiam os nossos mi-
nistérios são membros da Igreja do Nazareno. Isso
não é um problema, já que juntar-se à igreja é vo-
luntário. Um membro da igreja é uma pessoa que
fez um compromisso público de se envolver acti-
vamente e apoiar a igreja local [¶107–109.5].
Geralmente, alguém que deseja tornar-se
membro deve assistir às aulas para aprender sobre
a Igreja do Nazareno: as suas doutrinas, história,
regras, governo, políticas, missão, valores essen-
ciais e prioridades. Antes de um pastor aceitar
novos membros na igreja, ele ou ela explicará os
Artigos de Fé, os requisitos do Pacto de Carácter
42
SER MEMBRO NA IGREJA DO NAZARENO
Cristão e o Pacto da Conduta Cristã, e o propósito
e missão da Igreja do Nazareno.
Para aqueles que querem juntar-se à igreja,
existem quatro requisitos.
Um membro da igreja deve…
… ser cristão. As pessoas que desejam tornar-se
membros devem ser salvas. Quando se juntam à
LJUHMD R SDVWRU GHYH SHGLUOKH SDUD DÀUPDUHP
terem aceitado Jesus Cristo como seu Salvador.
… concordar com as doutrinas da igreja. Em frente
à congregação, o pastor perguntará àqueles que
TXHUHPMXQWDUVHj,JUHMDSDUDDÀUPDUHPDGHFOD-
ração de fé da Igreja do Nazareno.
… aceitar o governo da igreja. Os requisitos são en-
contrados nas secções governamentais do Manual,
no Pacto de Carácter Cristão e no Pacto da Condu-
ta Cristã.
… apoiar a igreja. Os membros concordam em doar o
seu tempo, talentos e tesouro à Igreja. Concordam
HP DVVLVWLU ÀHOPHQWH DRV FXOWRV SDUWLFLSDU GRV
VHXV SURJUDPDV H DSRLiOD ÀQDQFHLUDPHQWH(VWi
pronto para se tornar um membro da igreja?
Se cumprir os quatro requisitos para se tornar
membro, deve conversar com o pastor sobre tor-
na-se membro. O pastor vai entrevistá-lo e fazer
uma recomendação a uma junta especial da igre-
ja. Se a junta aprovar, o pastor vai recebê-lo como
novo membro numa cerimónia pública durante
um culto na igreja.
43
CAPÍTULO QUATRO

Organização da igreja
Existem muitas igrejas e denominações dife-
rentes no mundo. No entanto, quase todos são or-
ganizadas de acordo com uma de três maneiras:
1. Algumas igrejas dão aos seus ministros a
maior parte da autoridade.
2. Algumas igrejas dão à congregação a maior
parte da autoridade.
3. Algumas igrejas compartilham a autoridade
entre os ministros e a congregação.
Phineas Bresee era um ministro da Igreja Me-
todista que vivia na parte ocidental dos Estados
Unidos. Os metodistas tinham líderes chamados
de bispos. Os bispos tinham muita autoridade
sobre os pastores e as igrejas. Mais tarde na sua
vida, Bresee deixou os metodistas e iniciou muitas
igrejas novas. Ele achava que elas precisavam de
líderes fortes que pudessem incentivar e supervi-
sionar pastores, como bispos. Ele escolheu chamá-
-los de superintendentes.
No lado oriental dos Estados Unidos, havia al-
gumas igrejas que, como Bresee, acreditavam que
a vida santa era uma verdade bíblica que a igreja
deveria pregar. No entanto, este grupo conside-
rou que os bispos às vezes interferiam demais nos

45
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
assuntos da igreja local. Então, eles deram a cada
congregação muita autoridade.
Quando esses dois grupos decidiram unir-se
para formar a Igreja do Nazareno, eles tiveram de
trabalhar arduamente para encontrar uma forma
de combinar estas ideias diferentes sobre a lide-
rança na igreja. Eles concordaram que precisavam
de superintendentes para aconselhar e ajudar a
guiar as igrejas. Eles também concordaram que as
igrejas locais deveriam ter autoridade para esco-
lher o seu próprio pastor e cuidar dos seus pró-
prios assuntos.
A Igreja do Nazareno escolheu uma forma re-
SUHVHQWDWLYD GH JRYHUQR ,VWR VLJQLÀFD TXH RV Ot-
deres de todos os níveis do governo da igreja são
eleitos. O pastor e a junta da igreja compartilham a
responsabilidade de liderar e gerir a obra da igreja.
No entanto, cremos que as igrejas não devem ser
independentes umas das outras. Elas devem tra-
balhar juntas. Portanto, a Igreja do Nazareno tem
líderes, ainda chamados de superintendentes, que
assistem as igrejas locais no cumprimento da sua
missão e objectivos. Um superintendente é como
um líder de equipa ou treinador que encoraja e
apoia todos os pastores na sua área de responsabi-
lidade, chamada de distrito.
Porém, a autoridade dos superintendentes é li-
mitada e eles não devem interferir com a acção in-
dependente de uma igreja organizada. Cada igreja
deve ter o direito de escolher o seu próprio pastor,

46
Organização da igreja
JHULUDVVXDVSUySULDVÀQDQoDVHJHULUWRGRVRVRX-
tros assuntos relacionados à sua vida e obra local
[¶22-22.3].
Existem três níveis de governo na Igreja do
Nazareno.
1. A Igreja Local
2. A Assembleia Distrital
3. A Assembleia Geral
Em cada nível, vemos essa colaboração entre
líderes individuais e juntas. Na igreja local, o pas-
tor e a junta da igreja trabalham juntos. As igrejas
locais são agrupadas em distritos, liderados por
um superintendente distrital que trabalha com
uma junta consultiva. Juntos, eles ajudam a guiar
as igrejas do distrito. Os distritos são liderados por
seis superintendentes gerais que trabalham com
a Junta Geral para liderar e direccionar a igreja
global.
Para ajudar nas tarefas administrativas, a Junta
Geral divide o mundo em seis regiões. Cada região
tem um director regional (não superintendente)
que ajuda os superintendentes gerais a fazer o seu
trabalho.

47
CAPÍTULO CINCO

A Igreja Local
A organização mais importante na Igreja do
Nazareno é a igreja local.
eIiFLOGHLGHQWLÀFDUXPDLJUHMDORFDOGLQkPLFD
$FRPXQLGDGHFRQKHFHDFRPRXPOXJDU
onde …
… as pessoas se reúnem para adorar, aprender com
a palavra de Deus e ouvir boa pregação.
… as pessoas se tornam cristãs e crescem
espiritualmente.
… as pessoas se tornam membros activos da igreja
e participam do ministério da igreja para outras
pessoas.
Uma igreja local não é um edifício. Em vez disso,
é um grupo de cristãos que se tornaram membros
e concordam em apoiar o ministério da igreja na
sua comunidade. Faz parte de uma denominação
global chamada Igreja do Nazareno.
No capítulo quatro, abordámos como uma pes-
soa se junta à Igreja do Nazareno como membro.
Ser membro tem muitos privilégios, incluindo a
importante responsabilidade de participar nas
UHXQL}HVRÀFLDLVGDLJUHMD

49
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
A reunião anual da igreja
Uma reunião da igreja é um ajuntamento em
que os membros se reúnem para debater questões
e tomar decisões relativas à vida, crescimento e or-
ganização da igreja local. As igrejas têm uma reu-
QLmRRÀFLDOXPDYH]SRUDQRPDVRFDVLRQDOPHQWH
mas podem convocar reuniões especiais se surgir
uma questão importante [¶113-113.15]. Aqui estão
alguns detalhes importantes sobre a reunião.
• A reunião anual da igreja tem duas funções
principais: ouvir relatórios e fazer eleições.
• O pastor é o presidente da reunião.
• O secretário da junta da igreja é o secretário
da reunião da igreja.
• A reunião anual da igreja deve ocorrer
menos de três meses antes da assembleia
distrital (consulte o próximo capítulo para
obter mais informações sobre as assem-
bleias distritais).
• Um membro deve ter pelo menos 15 anos
para votar nas eleições na reunião.
2VUHODWyULRVDQXDLV
Todos os anos, todos ouvem os líderes dos di-
ferentes ministérios da igreja. Isto é importante,
para que todos os membros saibam o que está a
acontecer na igreja. O pastor ajudará os líderes a
prepararem-se. Aqui está uma lista dos relatórios.
• O pastor [¶516.7]
• O secretário da junta da igreja [¶135.2]
• O tesoureiro [¶136.5]
50
A Igreja Local
• O superintendente da Escola Dominical
[¶146.6]
• O presidente da JNI [¶810.105]
• O presidente da MNI [¶152.2]
• Aqueles com licença de ministro local
[¶531.1]
• Os presidentes ou líderes de outros grupos
da igreja, como o Ministério das Mulheres e
Ministério dos Homens.
Eleições
Anteriormente, abordámos as características
e os requisitos de ser um líder na Igreja do Naza-
reno. Com base nessa descrição, na reunião anual
da igreja, os membros da igreja elegem as pessoas
para os seguintes cargos de liderança.
• pelo menos três mordomos [¶137]
• pelo menos três diáconos [¶141]
• um superintendente da Escola Dominical
[¶146]
• junta da Escola Dominical [¶145]
• Presidentes ou líderes de outros grupos,
como a presidente do ministério das mulhe-
res e o presidente do ministério dos homens
• Delegados à assembleia distrital, se a junta
da igreja não os eleger [¶22.3; 113,10;
201.1-201.2]

O trabalho do pastor
Um pastor é um ministro que supervisiona
uma igreja local [¶514]. Ele ou ela é um presbítero

51
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
ou um ministro licenciado (alguém que recebeu
da assembleia distrital uma licença de ministro)
[¶115]. Um pastor sente uma chamada divina para
pregar a Palavra de Deus e para cuidar do povo de
Deus. Ele ou ela tem muitas responsabilidades e
o cargo exige muito trabalho. Aqui está uma lista
dos tipos de trabalho, divididos em duas catego-
rias principais [¶514-522].
Os principais deveres do pastor são…
… orar.
… pregar a Palavra de Deus.
… treinar o povo da igreja para o ministério
(evangelismo).
… realizar deveres religiosos (baptismo, Santa Ceia,
casamentos e funerais).
… cuidar das pessoas da igreja, isso inclui
• visitá-las;
• cuidar dos doentes e pobres;
• confortar os que choram;
• encorajar as pessoas a tornarem-se discípu-
los semelhantes a Cristo;
• ajudar os pecadores a arrepender-se e a vol-
tarem-se para Deus;
• ajudar os cristãos a serem cheios do Espírito
Santo e a viverem uma vida santa;
• ensinar os crentes e fortalecer a sua fé.

52
A Igreja Local
• ajudar outras pessoas que sentem a chamada
de Deus para o ministério.
…continuar a estudar e a aprender.
… manter a sua vida espiritual através de devoções
pessoais.
Os deveres administrativos do pastor são
… receber pessoas como membros da igreja
… supervisionar os vários departamentos da igreja
(JNI, MNI, MEDDI, ministério de mulheres, minis-
tério de homens, etc.).
… preparar um relatório para a reunião anual da
igreja e apresentar um relatório à assembleia
distrital.
… garantir que todo o dinheiro recebido é gasto
adequadamente.
« DVVLQDU GRFXPHQWRV RÀFLDLV GD LJUHMD SRU YH]HV
com o secretário da igreja.

A chamada e a tomada de posse do pastor


Quando uma igreja quer convidar alguém para
se tornar seu pastor, deve seguir os seguintes pas-
sos [¶115-119]. É isto que queremos dizer com a
frase “chamar um pastor”.
1. A junta da igreja reúne-se com o superin-
tendente distrital. O superintendente vai
ajudar a junta da igreja a encontrar a pessoa
correcta. A junta deve escolher um presbí-
tero ou uma pessoa com licença de ministro

53
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
para ser o pastor. Pelo menos dois terços dos
membros da junta devem concordar com a
pessoa e o superintendente distrital deve
aprovar a decisão. A pessoa é então conhe-
cida como candidata.
2. A junta da igreja apresenta o nome do
candidato à congregação. Os membros da
igreja votarão “sim” ou “não” se querem
ou não convidaro candidato a tornar-se seu
pastor. Pelo menos dois terços dos votos
devem ser “sim” para eleger o candidato.
3. A junta da igreja e o candidato tomam
providências. A junta da igreja e o candida-
to comunicarão claramente os seus objecti-
vos e expectativas por escrito. Isso inclui o
salário que o novo pastor receberá.
4. O candidato responde. O candidato deve
responder ao convite dentro de 15 dias. De-
pois de aceitar, ele ou ela torna-se o pastor.
5. Culto de tomada de posse. Se possível, o
superintendente distrital organizará um
culto de tomada de posse onde o novo pas-
tor e a congregação celebrarão a sua união
e direcção. Se o superintendente não puder
estar presente, a igreja e o pastor podem or-
ganizar o culto sozinhos.
Em alguns casos, a junta da igreja não vota num
novo pastor. Em vez disso, o superintendente dis-
trital e a junta consultiva nomeiam um pastor. Isto
acontece nos seguintes casos.

54
A Igreja Local
• A igreja não tem ainda 5 anos.
• A igreja tem menos de 35 membros.
‡ $LJUHMDUHFHEHDVVLVWrQFLDÀQDQFHLUDUHJX-
lar do distrito.

A renúncia de um pastor
Um pastor pode renunciar a uma igreja escre-
vendo uma carta para a junta da igreja e enviando
uma cópia ao superintendente distrital. Se a junta
da igreja aceitar a renúncia e a superintendência
GLVWULWDODDSURYDUSRUHVFULWRDUHQ~QFLDVHUiRÀ-
cial. No entanto, o pastor deve continuar a servir
a igreja durante 30 dias após a renúncia ser aceite.
O pastor trabalhará com o secretário da igre-
ja para preparar uma lista correcta de todos os
nomes e endereços dos membros da igreja, que
é chamada de rol de membros. Esta lista deve ter
o mesmo número de nomes registados no jornal
mais recente do distrito, com exclusões e adições
para o ano actual [¶120-121].

A relação entre o pastor e a igreja


A cada dois anos, o pastor e a junta da igreja
têm uma reunião para rever as expectativas, os
objectivos e o desempenho da igreja e do pastor.
Chamamos o acordo de “Relacionamento Igreja
Local/Pastor” [¶122].
O superintendente distrital deve ser informado
da reunião para que ele ou ela possa participar. O
objectivo da reunião é cuidar de quaisquer proble-
mas e diferenças e encontrar soluções num am-

55
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
biente de amor, aceitação e perdão. Se um mem-
broda junta é cônjuge do pastor, ele ou ela não fará
parte do processo de revisão [¶123.1].
Depois de um pastor completar dois anos de
serviço como pastor, a junta da igreja, o pastor e
o superintendente distrital reunir-se-ão. Como de
costume, eles abordarão o relacionamento entre o
pastor e a igreja. Contudo, nesta reunião, o supe-
rintendente distrital (ou um representante) traba-
OKDUiFRPDMXQWDSDUDYHULÀFDUVHGHVHMDSHGLUDR
pastor que continue por mais quatro anos [¶123].

A junta da igreja
Toda a igreja tem uma junta. Os membros da
junta da igreja são os seguintes.
• O pastor
• Os mordomos
• Os ecónomos
• O superintendente dos MEDDI
• O presidente da JNI
• O presidente das MNI
Em alguns casos, outras pessoas serão eleitas
para a junta da igreja, mas ela não terá mais de 25
membros. Se houver ministros (ordenados ou li-
cenciados) que são membros da congregação, mas
não têm uma designação ministerial, eles não são
elegíveis para fazer parte da junta da igreja.
Os membros da junta da igreja devem repre-
VHQWDURPHOKRUGRTXHVLJQLÀFDVHUQD]DUHQR$
igreja deve eleger aqueles que acreditam na in-
WHLUD VDQWLÀFDomR TXH YLYHP YLGDV VDQWDV H TXH

56
A Igreja Local
apoiam a igreja e as suas doutrinas. Eles também
GHYHPVHUÀpLVQDVXDIUHTXrQFLDHQRGt]LPR
A junta da igreja reúne-se pelo menos uma vez
a cada dois meses. Algumas juntas da igreja reú-
nem-se todos os meses [¶127-128].
2VGHYHUHVGDMXQWDGDLJUHMDVmR«
… trabalhar com o pastor para cuidar da igreja.
… chamar um novo pastor.
… trabalhar com o pastor para desenvolver uma de-
claração escrita dos seus objectivos e expectativas.
Isto é feito todos os anos e inclui o salário do pastor.
… providenciar que alguém pregue se não houver
pastor.
… rever o relacionamento entre a igreja e o pastor a
cada dois anos.
… eleger um tesoureiro e um secretário. O pastor é o
presidente da junta da igreja.
… eleger pelo menos três pessoas para formar uma
junta de evangelismo e membros da igreja.
« JDUDQWLU TXH DV REULJDo}HV ÀQDQFHLUDV GD LJUHMD
estão pagas. Isto inclui os “orçamentos” nazare-
nos (fundos para as operações do distrito, escolas e
Fundo de Evangelismo Mundial).
«JDUDQWLUTXHWRGDVDVÀQDQoDVGDLJUHMDVmRVXSHU-
visionadas adequadamente. É requerido um rela-
WyULRÀQDQFHLURSDUDWRGDVDVUHXQL}HVGDMXQWDGD
igreja e para a reunião anual da igreja.

57
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
… nomear pelo menos duas pessoas para contar as
ofertas da igreja.
… preparar um orçamento para cobrir o trabalho da
igreja a cada ano. Este orçamento também deve
incluir valores para MNI, JNI, MEDDI, escolas e ou-
tras organizações da igreja.
… designar pessoas para uma junta para monitori-
]DU DV ÀQDQoDV H SDUD UHODWDU j MXQWD VH KRXYHU
algum problema.
… aprovar ou renovar a licença de pregadores locais
ou pastores leigos, se o pastor os recomendar. Se
um pregador local tiver uma licença de pelo menos
um ano, a junta da igreja poderá recomendar à
assembleia distrital que ele ou ela receba uma li-
cença de ministro.
… organizar um tempo sabático para o pastor a cada
sete anos.
A junta da igreja tem muita responsabilidade.
Além de todos os deveres listados, a junta da igreja
também é responsável por todos os outros assun-
WRV TXH QmR HVWmR HVSHFLÀFDPHQWH DWULEXtGRV DR
pastor [¶129-130].

O secretário da igreja
A junta da igreja elege o secretário, que deve
ser um membro da igreja.
Os deveres do secretário da igreja são…
… escrever as actas de todas as reuniões da igreja e
de todas as reuniões da junta da igreja. As “actas”

58
A Igreja Local
VmRUHJLVWRVRÀFLDLVGHWRGDDDFWLYLGDGHGHXPD
reunião. O secretário deve garantir que elas são
cuidadosamente preservadas. A acta deve sempre
incluir os nomes de todos os membros da junta e se
estavam presentes ou ausentes.
… dar na reunião um relatório das actividades da
igreja, incluindo o número de membros da igreja.
… cuidar de todos os documentos legais pertencentes
à igreja.
… contar ao superintendente distrital os resultados
de uma votação para um pastor.
… assinar, com o pastor, os documentos legais da
igreja.
[¶135]

O tesoureiro da igreja
A junta da igreja elege o tesoureiro, que deve
ser um membro da igreja.
2VGHYHUHVGRWHVRXUHLURGDLJUHMDVmR«
… receber as ofertas em nome da igreja e gastar o
dinheiro da igreja quando for autorizado a fazê-lo
pela junta da igreja.
… registar todas as receitas e despesas num livro de
UHODWyULRÀQDQFHLURDSURSULDGR…dar um relatório
na reunião da igreja e todas as reuniões da junta
da igreja.
[¶136]

59
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
Os mordomos
O papel do mordomo na igreja é ajudar em
áreas de serviço prático a outras pessoas. Todos os
mordomos são também membros da junta da igre-
ja. Eles são eleitos na reunião anual da igreja, ou
a junta da igreja pode designar alguns membros
para serem mordomos. A comissão da mordomia
encoraja as pessoas a doarem generosamente
tempo, talento e dinheiro para a obra do Senhor.
A comissão da mordomia é composta por pelo
menos três, mas não mais de 13 membros.
Os deveres dos mordomos são…
… supervisionar os vários esforços de alcance da
igreja, incluindo evangelismo e o início de novas
igrejas.
… providenciar ajuda a pessoas carentes e atribula-
das. Devem encorajar, visitar e cuidar os doentes
e necessitados. Além disso, devem envolver outros
membros da igreja no ministério às pessoas caren-
tes da comunidade.
… ajudar o pastor, conforme necessário, a preparar e
servir a Santa Ceia.
… servir como junta de evangelismo e membros da
igreja e crescimento da igreja se a igreja não votar
separadamente para essas juntas.
[¶137-140]

60
A Igreja Local
Os ecónomos
O papel do ecónomo é ser responsável pelo edi-
fício e propriedade da igreja. Como os mordomos,
todos os ecónomos são também membros da junta.
Durante a reunião anual da igreja, os membros da
igreja elegerão ecónomos para a junta da igreja, ou
a junta da igreja poderá designar alguns dos seus
membros para ecónomos. Haverá pelo menos três,
mas não mais de nove ecónomos.
Os deveres dos ecónomos são…
… supervisionar o uso e manutenção de todo o terre-
no e edifícios pertencentes à igreja.
« DMXGDU D GHVHQYROYHU SODQRV ÀQDQFHLURV SDUD D
igreja, incluindo o salário do pastor.
[¶141-144]
$FRPLVVmRGDHGXFDomR (VFROD'RPLQLFDO
A comissão de educação é responsável por cui-
dar do trabalho da Escola Dominical, discipulado,
clube infantil, estudos bíblicos e todos os minis-
WpULRV GH HQVLQR GD LJUHMD 2ÀFLDOPHQWH R QRPH
desta comissão é a Junta dos Ministérios da Es-
cola Dominical e do Discipulado Internacionais
[MEDDI]. Frequentemente chamamos-lhe sim-
plesmente a junta dos MEDDI ou a junta da Escola
Dominical. Nas igrejas com menos de 75 membros,
a junta da igreja pode actuar como a comissão de
educação.

61
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
Os membros desta comissão são…
… O presidente da junta de educação (MEDDI). Esta
pessoa costuma ser chamada de superintendente
da Escola Dominical.
… o pastor
… o presidente da comissão de missões (MNI)
… o presidente do conselho da juventude (JNI)
… o presidente da comissão do ministério infantil
… o presidente de qualquer ministério de adultos
… pelo menos três, mas não mais que nove, mem-
bros eleitos para a comissão, na reunião anual da
igreja.
A tarefa desta comissão é alcançar o maior nú-
mero possível de pessoas sem igreja para Cristo.
Os objectivos dos MEDDI são…
… encontrar maneiras de trazer pessoas para a co-
munhão da igreja.
… ensinar a Palavra de Deus efectivamente.
… ensinar as doutrinas da fé cristã.
… ajudar as pessoas da igreja a tornarem-se discí-
pulos semelhantes a Cristo em carácter, atitudes
e hábitos.
… ajudar a fortalecer os lares cristãos.
…preparar os crentes para serem membros da igreja.
… equipar os membros da igreja para ministérios
cristãos apropriados.

62
A Igreja Local
… escolher o currículo a ser usado em todos os pro-
gramas educacionais da igreja.
… nomear pessoas para presidir a várias comissões.
(O pastor então aprovará os nomes e os apresenta-
rá à reunião anual da igreja para eleição.)
[¶145-149]

A comissão da juventude
(Juventude Nazarena Internacional)
O ministério da igreja para os jovens é organi-
]DGRSHORFRQVHOKRGD-1,-1,VLJQLÀFD-XYHQWXGH
Nazarena Internacional. O objectivo do conselho
da JNI é ajudar a discipular jovens.
Os membros desta comissão são eleitos numa
reunião anual de todos os jovens e daqueles que
trabalham com jovens na igreja. Somente um
membro da igreja pode ser eleito para servir no
conselho da JNI. Geralmente o conselho é compos-
to por um presidente, vice-presidente, secretário
e tesoureiro. Membros adicionais podem ser elei-
tos, se necessário.
Os objectivos da JNI são…
… ajudar os jovens a aceitar Jesus Cristo como seu
Salvador.
… instruí-los na palavra de Deus e nas doutrinas da
igreja.
… discipulá-los para que cresçam na fé cristã e no
carácter santo.

63
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
… ajudá-los a tornarem-se membros da igreja e acti-
vos no trabalho da igreja.
… equipá-los para que se envolvam no ministério.
[¶150; 810]

A comissão de missões
(Missões Nazarenas Internacionais)
A maioria das igrejas nazarenas organiza um
conselho das MNI para ajudar no evangelismo
PXQGLDOHQRWUDEDOKRPLVVLRQiULR01,VLJQLÀFD
Missões Nazarenas Internacionais. O conselho das
MNI trabalha na igreja local para gerar interesse
na oração e no apoio ao trabalho missionário da
igreja noutros países. O conselho das MNI geral-
mente é composto por um presidente, vice-pre-
sidente, secretário e tesoureiro. Membros adicio-
nais podem ser eleitos, se necessário.
Os objectivos da MNI são…
… encorajar as pessoas a orar por aqueles que ainda
não são cristãos.
… informar a igreja sobre o trabalho da igreja nou-
tros países.
… ajudar os jovens a ouvir a chamada de Deus e a
dedicarem-se ao serviço cristão.
…encorajar as pessoas a dar generosamente ao tra-
balho de evangelismo mundial. [¶152-154.3; 811]

64
A Igreja Local
Outros ministérios da igreja
As igrejas locais costumam organizar grupos e
comissões adicionais. Por exemplo, muitas igrejas
agora têm um ministério de mulheres e um mi-
nistério de homens. Nem todos estão listados no
Manual, mas devem ser organizados de maneira
semelhante às MNI e à JNI. É uma boa ideia se os
presidentes desses grupos também servirem na
junta da igreja, assim como o presidente da JNI e o
presidente das MNI.

65
CAPÍTULO SEIS

O Distrito
As igrejas nazarenas locais numa área geográ-
ÀFDVmRDJUXSDGDVSDUDIRUPDUXPGLVWULWR2OtGHU
de cada distrito é chamado de superintendente
do distrito. A cada ano, representantes de todas
as igrejas locais reúnem-se no que é chamado de
assembleia distrital. Cada distrito faz parte de um
grupo maior composto de distritos chamado re-
gião, liderado por um director regional. Algumas
regiões também agrupam distritos em campos,
que são liderados por um coordenador de estraté-
gia de campo.
Existem três níveis diferentes de distritos
[¶200.2].
Fase 1
Quando a Igreja do Nazareno começa a traba-
lhar num novo país ou numa nova área, é chama-
do distrito da fase 1. O director regional recomen-
da que alguém seja nomeado superintendente. O
VXSHULQWHQGHQWHJHUDOWRPDUiDGHFLVmRÀQDOHLUi
nomear a pessoa para o cargo.
Fase 2
Um distrito da fase 2 tem pelo menos 10 igrejas
organizadas, 500 membros em plena comunhão e
SUHVEtWHURV3HORPHQRVPHWDGHGDVÀQDQoDVQH-
67
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
cessárias para a administração do distrito virão de
dentro do mesmo. A junta consultiva de um dis-
trito pode solicitar que seja reconhecido como um
distrito de fase 2. Se a liderança regional acreditar
que um distrito da fase 1 está pronto para passar
para a próxima fase, fará uma recomendação à
Junta de Superintendência Gerais que tomará a
decisão. O superintendente distrital pode ser elei-
to ou nomeado.
Fase 3
Um distrito da Fase 3 é aquele que demonstra
OLGHUDQoDPDGXUDDSRLRÀQDQFHLURÀGHOLGDGHjV
doutrinas da igreja e uma visão para o crescimen-
to da igreja global.
Um distrito de fase 3 tem pelo menos 20 igrejas
organizadas, 1000 membros, 10 presbíteros e ar-
recada todo o dinheiro necessário para a adminis-
tração do distrito.
O superintendente distrital será eleito pela as-
sembleia distrital.

A Assembleia Distrital
Cada distrito realiza uma reunião especial uma
vez por ano chamada assembleia distrital. Nesta
reunião, os representantes das igrejas locais ele-
gem os líderes distritais, conduzem os trabalhos
e ouvem os relatórios dos pastores e juntas dis-
tritais. É também um tempo de adoração, comu-
nhão e treinamento para o serviço na igreja. É uma

68
O Distrito
oportunidade para criar entusiasmo e enfatizar a
visão e a missão do distrito.
O superintendente geral decide a data e a hora
da assembleia distrital. O superintendente distri-
tal e a junta consultiva distrital decidem onde a
assembleia distrital será realizada [¶201-204].
Os membros da assembleia distrital são…
… todos os ministros ordenados (presbíteros e
diáconos)
… todos os pastores com licenças de ministro emiti-
das pela assembleia distrital
… o secretário distrital
… o tesoureiro distrital
… o presidente distrital dos MEDDI
… o presidente distrital da JNI
… o presidente distrital das MNI
… os presidentes de outros conselhos distritais
… os superintendentes recém-eleitos da Escola Do-
minical de cada igreja local
… os presidentes recém-eleitos da JNI de cada igreja
local
… os presidentes recém-eleitos das MNI de cada igre-
ja local
… os membros da junta consultiva
… os delegados de cada igreja local

69
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
A delegação da igreja local à
assembleia distrital
Os delegados da igreja local são geralmente
eleitos na reunião anual da igreja. Às vezes, a igre-
ja decide permitir que a junta da igreja seleccione
os seus delegados. Todos os delegados devem ser
membros leigos da igreja local. Um leigo é alguém
que não é um ministro ordenado e não possui uma
licença de ministro do distrito.
O número de delegados de cada igreja depen-
de de duas coisas: o número de membros de uma
igreja local e o número de membros do distrito
[¶201.1-201.2].
Uma igreja que faz parte de um distrito com
menos de 5000 membros, pode eleger dois delega-
dos se tiver 50 ou menos membros. Ela pode ele-
ger um delegado extra por cada grupo adicional de
cinquenta membros. Por exemplo:
50 membros da igreja: 2 delegados
51 a 100 membros: 3 delegados
101 a 150 membros: 4 delegados
151 a 200 membros: 5 delegados
Para distritos maiores que têm 5000 ou mais
membros, cada igreja local envia menos um dele-
gado. Assim:
50 membros da igreja: 1 delegado
51 a 100 membros: 2 delegados
101 a 150 membros: 3 delegados
151 a 200 membros: 4 delegados

70
O Distrito
O Distrito
,VWRVLJQLÀFDTXHFDGDLJUHMDORFDOSRGHHQYLDU
as seguintes pessoas para a assembleia distrital.
• O pastor (se ele ou ela é licenciado ou
ordenado)
• O superintendente da Escola Dominical
• O presidente da JNI
• O presidente das MNI
• Pelo menos um delegado e mais, dependen-
do do tamanho da igreja.
2WUDEDOKRGDDVVHPEOHLDGLVWULWDO
Os deveres da assembleia distrital são receber
relatórios, eleger líderes e tratar de outros assun-
tos. A assembleia distrital também elegerá mem-
bros para vários cargos como líderes e membros
de comissões. Alguns destes cargos são por mais
de um ano; portanto, nem todos serão eleitos
todas as vezes que a assembleia distrital se reúne.
A assembleia distrital também realizará outras ac-
o}HVRÀFLDLVEDVHDGDVQDVUHFRPHQGDo}HVSURYH-
nientes das suas comissões e igrejas locais.
A assembleia distrital receberá relatórios…
… do superintendente distrital [¶205.2]
… de cada ministro ordenado e qualquer pessoa que
possua uma licença de ministro emitida pelo dis-
trito [¶205.3]
… da junta consultiva [¶222.25]

71
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
A assembleia distrital elegerá…
…o superintendente distrital… a junta consultiva
… a junta do ministério
… a junta distrital da Escola Dominical
… os delegados à Assembleia Geral (uma vez a cada
quatro anos)
… outras juntas e comissões
Todos os anos é diferente, mas geralmente
a assembleia distrital também…
… concede licenças de ministro a pastores que ainda
não foram ordenados
… aprova pastores para ordenação
… aprova pastores de outras denominações para se
tornarem pastores na Igreja do Nazareno
… revê e aprova os relatórios do distrito
2VXSHULQWHQGHQWHGLVWULWDO
O superintendente distrital é o líder do distrito
e deve ser um presbítero na Igreja do Nazareno.
Nos distritos da Fase 1, o superintendente distrital
é nomeado pelo superintendente geral. Nos dis-
tritos da Fase 2, o superintendente distrital pode
ser nomeado ou eleito. Nos distritos da Fase 3, o
superintendente distrital é eleito pela assembleia
distrital. Para ser eleito, uma pessoa deve receber
votos de dois terços dos membros da assembleia
distrital [¶209.1].

72
O Distrito
Depois de completar dois anos, o superinten-
dente distrital pode ser reeleito. Um superinten-
dente distrital pode ser reeleito sem mais nin-
guém na cédula de voto. Neste caso, os membros
da assembleia distrital votarão “sim” ou “não”. O
superintendente distrital deve receber votos posi-
tivos de dois terços dos membros para ser reeleito.
Se reeleito, ele ou ela servirá durante quatro anos
[¶208].
Se um superintendente distrital renunciar ou
não for reeleito, a assembleia distrital continuará
a votar até que alguém seja eleito. Os delegados
podem votar em qualquer presbítero da Igreja do
Nazareno. Eles continuarão a votar até que um
presbítero receba dois terços dos votos.
2WUDEDOKRGRVXSHULQWHQGHQWHGLVWULWDO
O superintendente distrital pode ser pastor de
uma igreja local. No entanto, ele ou ela tem muito
trabalho a fazer [¶211-218.1].
O superintendente distrital ajuda as igrejas lo-
cais e lidera o distrito.
$MXGDQGRDVLJUHMDVORFDLV
O superintendente distrital às vezes é chamado
de “pastor dos pastores”. Ele ou ela também traba-
lha com igrejas locais de muitas outras maneiras.
Os deveres do superintendente distrital são…
… organizar, fortalecer e incentivar as igrejas locais.
… encontrar-se com as juntas da igreja para rever o
trabalho do pastor.
73
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
…ajudar as juntas da igreja a chamar um novo
pastor.
… reunir-se com as juntas da igreja e pastores que
precisam de ajuda em alturas problemáticas (espi-
ULWXDLVÀQDQFHLUDVSDVWRUDLVHWF
… ajudar a guiar igrejas missionárias, lugares e pon-
tos de pregação que ainda não estão organizados.
… aprovar alguém para uma licença de pregador
local, se o pastor não for ordenado.
… conduzir a reunião anual da igreja de uma igreja
local se não houver pastor ou se houver problemas
na igreja.
… aprovar solicitações de pastores e juntas da igreja
para empregar alguém como ministro remunera-
do, como por exemplo um pastor de jovens ou um
pastor auxiliar.
Liderar o distrito
Trabalhando com a junta consultiva, o superin-
tendente distrital é responsável por…
…apresentar uma visão clara para evangelismo,
plantação de igrejas, crescimento de igrejas e de-
senvolvimento de igrejas no distrito.
…presidir a junta consultiva.
…conduzir a assembleia distrital se o superinten-
dente geral não estiver presente.
…ser membro de todas as juntas e comissões
distritais.

74
O Distrito
…nomear um substituto se um líder distrital se de-
mitir de um cargo, por exemplo o secretário distri-
tal ou o tesoureiro distrital.
O superintendente distrital não gastará dinhei-
ro do distrito sem a aprovação da junta consultiva.
Ele ou ela e todos os membros da família directa
F{QMXJHSDLVÀOKRVHLUPmRV QmRSRGHUmRDVVL-
nar cheques em nenhuma conta do distrito sem a
aprovação da assembleia distrital e a autorização
por escrito da junta consultiva [¶ 217].

O secretário distrital
O secretário distrital é eleito pela junta consul-
tiva. Ele ou ela serve por um, dois ou três anos e
pode ser reeleito [¶219-221].
Os deveres do secretário distrital são…
… registar correctamente as acções da assembleia
distrital e preservar as actas e as estatísticas.
… enviar uma cópia de todos os relatórios distritais
ao escritório do campo.
… encaminhar quaisquer pedidos ou questões à co-
missão apropriada.
… cuidar de todos os documentos legais que perten-
cem ao distrito.

O tesoureiro distrital
O tesoureiro distrital é eleito pela junta consul-
tiva. Ele ou ela serve por um, dois ou três anos e
pode ser reeleito [¶219-221].

75
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
2VGHYHUHVGRWHVRXUHLURGLVWULWDOVmR«
… receber e desembolsar o dinheiro do distrito. O
tesoureiro deve seguir as políticas e instruções da
junta consultiva e da assembleia distrital.
… manter um registo cuidadoso de todo o dinheiro
UHFHELGRHJDVWRHSUHSDUDUUHODWyULRVÀQDQFHLURV
O tesoureiro dará um relatório mensal ao superin-
tendente distrital.
… fornecer um relatório anual à assembleia distrital.

A junta consultiva
Os membros desta junta são eleitos anualmen-
te na assembleia distrital. Os pastores que pos-
suem licença de ministro não podem servir na
junta consultiva. A junta ajuda o superintendente
distrital a liderar e governar o distrito [¶224-228].
2VPHPEURVGHVWDMXQWDVmR«
… o superintendente distrital
… até três ministros ordenados
… até três leigos
Se um distrito crescer além dos 5000 membros,
é permitido eleger membros adicionais para a
junta consultiva.
O superintendente distrital preside a junta
consultiva. Nos distritos de fase 1 e 2, o coorde-
nador de estratégia de campo poderá nomear um
representante missionário para servir nela.

76
O Distrito
2VGHYHUHVGHVWDMXQWDVmR«
… aconselhar o superintendente distrital a respeito
dos ministros e igrejas locais no distrito. Eles tam-
bém dão conselhos relacionados a qualquer junta
ou comissão distrital.
… eleger um tesoureiro distrital e um secretário
distrital.
… dar uma recomendação à assembleia distrital
para qualquer pessoa que esteja a solicitar uma
licença de ministro distrital ou pastores que dese-
jem renovar a sua licença.
… supervisionar todas as propriedades e edifícios
pertencentes ao distrito.
… examinar os documentos relativos ao testemu-
nho, antecedentes e ordenação de um pastor de
outra denominação que deseja unir-se à Igreja do
Nazareno.
… lidar com a transferência de ministros para outros
distritos e de outros distritos.
« ID]HU RXWURV GHYHUHV RÀFLDLV TXH QmR HVWHMDP
atribuídos explicitamente ao superintendente
distrital.

A junta do ministério
Esta junta é responsável por avaliar e desenvol-
ver aqueles que estão no processo de se tornarem
ministros ordenados. Às vezes, esta junta divide-
-se em duas juntas: a junta de credenciais minis-
teriais e a junta de estudos ministeriais. [¶205.17]
77
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
$MXQWDGHFUHGHQFLDLVPLQLVWHULDLV
Esta junta tem pelo menos cinco presbíteros. O
superintendente distrital é membro e preside as
reuniões. A junta elegerá um secretário para man-
ter um bom registo de todas as decisões da junta.
Os membros examinam cuidadosamente qualquer
pessoa que deseje receber uma licença de ministro
ou ser ordenado. Se um pastor possui uma licença
de ministro, ele ou ela deve ser aprovado por esta
junta todos os anos até que seja ordenado.
A junta avalia a pessoa em três áreas
[¶229-231.10].
1. Experiência cristã. Alguém que quer tor-
nar-se um ministro na Igreja do Nazareno deve
ter uma experiência clara de salvação e de ser
cheio do Espírito Santo. A junta irá procurar evi-
dência de que a pessoa tem dons e graças para o
ministério.
2. Crenças. A junta fará perguntas para garan-
tir que a pessoa tem um bom conhecimento da
Bíblia, bem como das doutrinas da Igreja do Naza-
reno. Eles também farão perguntas para garantir
que ele ou ela aceite essas doutrinas como verda-
deiras e não apenas como algo a ser estudado.
3. Estilo de vida. Qualquer pessoa que queira
ser um ministro na Igreja do Nazareno deve apoiar
os padrões de conduta e seguir as regras da igreja.
$MXQWDGHHVWXGRVPLQLVWHULDLV
Esta junta tem cinco ou mais presbíteros. Ela
zela pelo programa de estudo das pessoas que
78
O Distrito
estão a trabalhar para a ordenação. Os membros
encorajam, orientam e auxiliam-nos no seu trei-
namento [¶232-234.4].

A junta distrital da Escola


Dominical (MEDDI)
2 QRPH RÀFLQDO GHVWH JUXSR p -XQWD 'LVWULWDO
dos Ministérios da Escola Dominical e do Discipu-
lado Internacional. Porém, na maioria das vezes,
as pessoas chamam-na de junta da Escola Domini-
cal ou da junta dos MEDDI. Ela supervisiona todas
as actividades distritais para a educação cristã.
A junta elege um secretário, um tesoureiro e os
directores dos três ministérios distritais: adultos,
crianças e educação continua dos leigos. Estas pes-
soas tornam-se membros da junta dos MEDDI, se
DLQGDQmRÀ]HUHPSDUWH>ˆ@
2VPHPEURVGHVWDMXQWDVmR«
…o superintendente distrital
…o presidente distrital das missões (MNI)
…o presidente distrital da juventude (JNI)
…o presidente da junta
…pelo menos três membros eleitos

O conselho distrital da juventude (JNI)


2QRPHRÀFLQDOGHVWHJUXSRp&RQVHOKRGD-X-
ventude Nazarena Internacional. A maioria das
pessoas chama-a de conselho da JNI. É responsá-
vel por planear as actividades do ministério para

79
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
os jovens do distrito. Os membros do conselho são
eleitos numa convenção da JNI a cada ano. Há um
presidente, vice-presidente, secretário e tesourei-
ro, além de membros adicionais e directores de
ministério [¶243].

O conselho distrital das missões (MNI)


2 QRPH RÀFLQDO GHVWH JUXSR p &RQVHOKR GDV
Missões Nazarenas Internacionais. A maioria das
pessoas chama-lhe conselho das MNI. Ele trabalha
para informar e inspirar as pessoas acerca dos es-
forços de evangelismo da Igreja do Nazareno em
todo o mundo. Os membros do conselho são elei-
tos numa convenção das MNI em cada ano. Há um
presidente, vice-presidente, secretário e tesourei-
ro, além de três membros adicionais [¶244].

Outras juntas e comissões do distrito


A assembleia distrital pode ter outras comis-
sões e juntas importantes que a ajudam a funcio-
QDUGHIRUPDDSURSULDGDLQFOXLQGRDVÀQDQoDVD
organização de reuniões, esforços evangelísticos e
muitas outras tarefas. O superintendente distrital
é sempre um membro dessas juntas e geralmente
têm um número igual de ministros e leigos.

80
CAPÍTULO SETE

A Assembleia Geral
A Igreja do Nazareno trabalha em mais de 160
países diferentes. A cada quatro anos, os delegados
desses países reúnem-se em Junho para a sua reu-
nião mais importante: a Assembleia Geral [¶301].
Nesta reunião, os delegados têm autoridade para
formular as doutrinas e fazer leis que governam a
igreja em todo o mundo. Os superintendentes ge-
rais presidem a Assembleia Geral.
Os membros da Assembleia Geral são…
… os delegados de todos os distritos à volta do mundo
… os superintendentes gerais, inclusive os reformados
… os directores e presidentes de todos os depar-
tamentos e ministérios da Igreja do Nazareno
internacional
A maioria dos membros são delegados eleitos
pelos distritos. Nos distritos da fase 3, metade dos
delegados são leigos e metade são ministros or-
denados que têm uma designação no distrito. O
superintendente distrital é um dos ministros. Os
restantes são eleitos pelas assembleias distritais.
Estas também elegerão suplentes para substituir
um delegado que não possa participar da Assem-

81
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
bleia83Geral. O número de delegados dos distritos
da fase 3 depende do número de membros [¶301.1].
até 6000 membros: quatro delegados
6001 a 10000 membros: seis delegados
10001 a 15000 membros: oito delegados
15001 a 20000 membros: dez delegados etc.
Aos distritos da fase 2 são permitidos apenas
dois delegados. O delegado ministerial é o superin-
tendente distrital e a assembleia distrital elege o
delegado leigo. Os distritos da Fase 1 podem enviar
o superintendente distrital como delegado, mas
ele ou ela não pode votar.

O trabalho da Assembleia Geral


A Assembleia Geral tem muito trabalho a fazer
cada vez que se reúne [¶305-305.9].
Os deveres da Assembleia Geral são…
… eleger seis superintendentes gerais.
… eleger os membros da Junta Geral e outras juntas
e comissões internacionais.
… aceitar ou rejeitar resoluções para adicionar, alte-
rar ou excluir partes do Manual ou da constituição
da Igreja do Nazareno.
Os distritos podem enviar resoluções a serem
consideradas na Assembleia Geral. Estas resolu-
ções serão primeiramente enviadas para as comis-
sões para debate. Então, essas comissões farão re-
comendações para aceitar ou rejeitar a resolução.
Todas as recomendações serão eventualmente
enviadas à Assembleia Geral, que debaterá ainda
82
A Assembleia Geral
mais cada uma e votará sobre elas. É desta maneira
TXHR0DQXDOGDLJUHMDSRGHVHUPRGLÀFDGR

Junta de Superintendentes Gerais


Existem seis superintendentes gerais que são
presbíteros. Eles devem ter entre 35 e 68 anos ao
serem eleitos. Os superintendentes gerais supervi-
sionam o trabalho da Igreja do Nazareno em todo
o mundo. Os seis superintendentes gerais reúnem-
-se a cada três meses. Juntos, eles são chamados
de Junta de Superintendentes Gerais. A cada re-
gião é designado um superintendente geral que
ajuda os distritos de várias maneiras [¶306-307.16;
315-324].
2VVXSHULQWHQGHQWHVJHUDLVSURYLGHQFLDP
OLGHUDQoDHVSLULWXDOjLJUHMDDR«
… articularem a missão da igreja
… lançarem a visão para o futuro da igreja
… ordenarem ministros
… consciencializarem acerca da nossa teologia
… providenciarem supervisão geral sobre o trabalho
da igreja
Eles providenciam liderança
administrativa à igreja ao…
… presidirem à Assembleia Geral e às reuniões da
Junta Geral.
… presidirem cada assembleia distrital ou nomea-
rem alguém para os substituírem.

83
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
… presidirem cerimónias de ordenação. Eles ordenam
os ministros que a assembleia distrital elege para
serem presbíteros ou diáconos. Às vezes, designam
outra pessoa para dirigir o culto de ordenação.
… nomearem superintendentes distritais se houver
uma vaga entre assembleias distritais. Eles fazem-
-no após consultarem a junta consultiva e os ou-
tros líderes do distrito.
… supervisionarem todas as juntas e departamentos
da igreja geral.
… decidirem, juntamente com a Junta Geral, como
o Fundo de Evangelismo Mundial deve ser gasto.
Este fundo é conhecido como WEF (FEM), e é o di-
nheiro conjunto doado por todas as igrejas de todo
o mundo para apoiar o trabalho da denominação.
… interpretarem a lei e as doutrinas da Igreja do
Nazareno.
… fazerem o que acharem necessário para ajudar o
trabalho da igreja, desde que esteja em harmonia
com o Manual da Igreja do Nazareno.

A Junta Geral
Existem cerca de 40 membros da Junta Geral e
eles reúnem-se uma vez por ano. Cada região pode
nomear membros leigos e ministros ordenados
para ela. O número de membros depende do nú-
mero total de nazarenos em cada região. Eles são
então eleitos pelos delegados daquela região para
a Assembleia Geral. O tesoureiro geral e o secretá-
rio geral também são membros. Os membros adi-
84
A Assembleia Geral
cionais são eleitos por algumas das organizações
internacionais da Igreja do Nazareno, como a JNI
e as MNI.
A Junta Geral cuida do trabalho da igreja em
todo o mundo. Ajuda cada departamento a tra-
balhar em harmonia com os outros departamen-
tos. Juntamente com a Junta de Superintendentes
Gerais, a Junta Geral decide como gastar o Fundo
de Evangelismo Mundial. A Junta Geral ouve re-
latórios de todos os departamentos da igreja
[¶331-341].

O Secretário-Geral
O secretário geral é eleito pela Assembleia
*HUDO(OHRXHODJXDUGDPWRGRVRVUHJLVWRVRÀFLDLV
da Igreja do Nazareno, incluindo as actas da As-
sembleia Geral. O secretário geral também man-
tém estatísticas cuidadosas dos membros da igreja
e preserva os documentos legais e importantes da
Igreja [¶325].

O tesoureiro geral
O tesoureiro geral é eleito pela Junta Geral. Ele
ou ela cuida de todo o dinheiro recebido e gasto
pela igreja internacional [¶329].

85
CAPÍTULO OITO

O Ministro Nazareno
A Igreja do Nazareno insiste que todos os cren-
tes devem ministrar à sua família, amigos e vizi-
nhos. Contudo, também reconhece que o Senhor
chama alguns homens e mulheres para o trabalho
PDLVRÀFLDOGRPLQLVWpULRS~EOLFR4XDQGRDLJUHMD
descobre que alguém é chamado para este tipo de
ministério, é responsável por investigar essa cha-
mada e dar oportunidades para a pessoa entrar no
ministério. Na maioria dos casos, chamamos essas
pessoas de pastores, embora também possam ser
diáconos.
Na Igreja do Nazareno, usamos a palavra “mi-
nistro” para incluir presbíteros e diáconos. Quan-
do usamos a palavra “clero”, estamos a falar de
todos os presbíteros, diáconos ordenados e os
que são portadores de uma licença de ministro
distrital.
Existem três níveis de ministros na Igreja do
Nazareno. Eles são:
1. O ministro local, aprovado pela junta da
igreja local [¶531]
2. O ministro licenciado, aprovado pela as-
sembleia distrital [¶532]
3. O ministro ordenado, aprovado pela as-
sembleia distrital e ordenado pelo superin-
87
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
tendente geral como presbítero ou diácono.
A ordenaçãoé uma cerimónia especial em
que um ministro é consagrado para a tarefa
do ministério.

O Ministro Local
O ministro local deve ser um membro da Igre-
ja do Nazareno. Ele ou ela é licenciado pela junta
da igreja local e trabalha sob a direcção do pastor.
Isto dá aos ministros locais a oportunidade de usar
e desenvolver os seus dons ministeriais. Quando
uma pessoa recebe uma licença de ministro local,
ele ou ela entra num processo de aprendizagem ao
longo da vida.
Se o pastor da igreja local for presbítero, a
junta da igreja local poderá emitir a licença, que é
assinada pelo secretário da igreja e pelo pastor. Se
o pastor da igreja local não for presbítero, então a
sua recomendação deverá ser aprovada pelo supe-
rintendente distrital.
Antes de uma pessoa receber uma licença local,
o pastor e a junta devem examinar a sua experiên-
cia de salvação, a sua compreensão das doutrinas
da Bíblia e o seu conhecimento do Manual. Os can-
didatos devem demonstrar que possuem os dons
espirituais necessários para o ministério e que são
espiritualmente maduros.
A licença é válida por um ano, mas pode ser
renovada. O ministro local deve seguir o curso de
estudo para ministros. Se, após dois anos, o mi-

88
O Ministro Nazareno
nistro não concluir dois cursos, a licença não será
renovada.
8PPLQLVWURORFDOQmRRÀFLDFDVDPHQWRVQHP
pode administrar os sacramentos do baptismo e
da Ceia do Senhor. Ele ou ela ainda é considerado
leigo.

O Ministro Licenciado
O próximo nível de ministério vem com o re-
conhecimento da assembleia distrital. Os candida-
tos devem ser membros da Igreja do Nazareno e
devem ter uma chamada clara para o ministério
durante a sua vida. Aqui estão os requisitos para
um ministro local receber uma licença de ministro
do distrito:
• O candidato deve ser um ministro local que
possua uma licença de ministro local por
pelo menos um ano.
• O requerente deve receber a aprovação da
junta da sua igreja local. Se ele ou ela é pas-
tor de uma igreja, a junta consultiva deve
dar aprovação.
• O candidato deve ter completado um ano
inteiro de um curso de estudo aprovado, ge-
ralmente através de uma faculdade bíblica
(ou equivalente) e deve prometer continuar
o curso de estudos para ministros.
• O candidato deve preencher cuidadosamen-
te o pedido para a licença de ministro e sub-
metê-lo à junta de ministério.

89
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
• O candidato será entrevistado pela junta de
ministério para determinar se ele ou ela é
apto(a), ou não, para a obra.
• O candidato deve receber um voto favorável
da assembleia distrital.
O ministro licenciado está a trabalhar para se
tornar presbítero ou diácono. Depois de uma pes-
soa receber a licença inicial, ela tem dez anos para
concluir o curso de estudos para ministros.
Aqueles que possuem uma licença de ministro
do distrito podem ser designados como pastores
de igrejas no seu distrito. Desde que passem nos
cursos de estudo exigidos, têm autoridade para
pregar e administrar os sacramentos nas suas
próprias congregações. Se as leis locais permiti-
UHP R PLQLVWUR OLFHQFLDGR SRGH WDPEpP RÀFLDU
casamentos.
Os ministros licenciados de outras nomeações
evangélicas podem solicitar uma transferência
para servir na Igreja do Nazareno. Eles devem
apresentar as suas credenciais à junta consulti-
va. Se seguiram um curso de estudos equivalente
ao da Igreja do Nazareno, e se cumprirem todos
os outros requisitos listados acima, a assembleia
distrital poderá conceder uma licença de ministro.
A licença distrital é para um ano, mas pode ser
renovada. Depois de uma licença ser concedida, o
pastor deve atender aos seguintes requisitos para
que a licença seja renovada.

90
O Ministro Nazareno
• O ministro deve possuir uma licença distri-
tal e preencher um pedido de renovação a
cada ano.
• O ministro deve ser aprovado pela junta
consultiva.
• O ministro deve ter completado pelo menos
mais dois cursos no programa de estudo.
• O ministro deve demonstrar que tem dons
espirituais e utilidade para o trabalho.
• O ministro deve ser aprovado pela junta do
ministério e pela assembleia distrital.
• O ministro não pode renovar uma licença
após dez anos, a menos que haja circunstân-
cias especiais.
• O ministro deve ter o objectivo de ser orde-
nado como presbítero ou diácono na Igreja
do Nazareno.

O ministro ordenado
Na Igreja do Nazareno, reconhecemos dois tipos
de ministros ordenados: o diácono e o presbítero.
O diácono
O diácono é uma pessoa que se sente chamada
para o serviço cristão a tempo integral, mas não
uma chamada para pregar. Alguns diáconos ser-
vem como trabalhadores a tempo integral com
crianças ou jovens, alguns trabalham como ca-
pelães de hospitais, alguns realizam visitas em
tempo integral numa igreja grande e outros estão

91
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
envolvidos em em ministérios de compaixão de
tempo integral.
O diácono recebe autoridade para administrar
sacramentos e, ocasionalmente, para dirigir cele-
brações de adoração e pregar. Os passos para se
tornar um diácono são os mesmos que para se tor-
nar um presbíteroexcepto se existirem algumas
diferenças nos estudos requeridos [¶533].
O presbítero
A posição de presbítero é para aqueles que têm
uma chamada clara de Deus para pregar a Sua
Palavra. Esperamos que os nossos pastores dedi-
quem toda a sua energia a uma vida inteira de ser-
viço cristão. Esta é uma posição permanente e a
ordenação não precisa ser renovada todos os anos
[¶534].
Um pastor com licença de ministro deve preen-
cher muitos requisitos para ser ordenado como
presbítero. Ele ou ela deve…
… formar-se num curso de estudo validado para
ministros.
… servir como pastor por três anos consecutivos (ou
mais) enquanto detém uma licença distrital. Para
ministros que servem em período parcial, o distrito
pode exigir mais de três anos de serviço.
… receber a recomendação para renovação da licen-
ça do ministro pela junta da igreja ou pela junta
consultiva.

92
O Ministro Nazareno

Deus está a chamá-lo


para ser ministro?
Se acha que Deus pode estar a
chamá-lo para ser pastor ou diáco-
no, é importante procurar o conse-
lho sábio de outros crentes, especialmente do seu
pastor.
Embora possa iniciar o processo de estudo para
o ministério, apenas o pastor e a junta da igreja lhe
podem conceder uma licença de ministro local, e
apenas alguém que tenha uma licença de pastor
local, durante pelo menos um ano, pode candida-
tar-se uma licença distrital.

… ser cuidadosamente avaliado e aprovado pela


junta de ministério e receber a sua recomendação.
«HVWDUHPERDSRVLomRFRPDLJUHMD,VWRVLJQLÀFD
TXHQmRKiGHVTXDOLÀFDo}HVQRVHXUHJLVWR
… receber um voto favorável de dois terços dos mem-
bros da assembleia distrital para recomendar o
candidato à ordenação.
A ordenação de um novo presbítero ou diá-
cono acontece num culto especial realizado pelo
superintendente geral, geralmente por altura da
assembleia distrital. O superintendente geral, jun-
tamente com os outros presbíteros e diáconos, im-
porá as mãos sobre o ministro e ordená-lo-á como
presbítero ou diácono da Igreja do Nazareno.
93
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
5HFRQKHFLPHQWRGHFUHGHQFLDLV
GHRXWUDVGHQRPLQDo}HV
Os ministros ordenados de outras nomeações
evangélicas que desejam unir-se à Igreja do Na-
zareno serão examinados pela junta do ministé-
rio quanto à sua conduta, experiência pessoal e
crenças doutrinárias [¶535]. Se aprovados, podem
transferir as suas credenciais para o distrito. Eis
as etapas:
• Devem cumprir todos os outros requisitos
listados acima.
• Devem concluir um curso sobre o Manual da
Igreja do Nazareno.
• Devem preencher um formulário especial e
enviá-lo ao secretário do distrito.
• Nessa altura, devem estar a servir numa ta-
refa ministerial.
2VXSHULQWHQGHQWHJHUDOLUiHPLWLUXPFHUWLÀ-
cado de reconhecimento, assinado pelo superin-
tendente distrital e pelo secretário do distrito.

Reforma do ministério
O ofício do ministro ordenado é permanente, o
TXHVLJQLÀFDTXHQmRSUHFLVDVHUUHQRYDGRDFDGD
ano. O ministro deve fornecer um relatório anual
à assembleia distrital. Quando um presbítero ou
diácono se reforma do ministério, a assembleia
distrital fará uma anotação no jornal do distrito. O
nome do ministro permanecerá na lista do distri-
to, mas ele ou ela não será obrigado a apresentar
um relatório à assembleia distrital [¶536].
94
O Ministro Nazareno
A renúncia ou remoção do ministério
2FHUWLÀFDGRGHRUGHQDomRpFRPRXPFRQWUD-
to entre o ministro e a denominação. Só é válido
enquanto a vida e o ensino do ministro estão de
acordo com as doutrinas e práticas da igreja.
Os ministros ordenados não dirigirão regular-
mente actividades independentes da igreja que
não estejam sob a direcção da Igreja do Nazareno
sem a aprovação da junta consultiva. Se um pres-
bítero ou diácono se unir a outra denominação, ele
ou ela deixa de ser presbítero ou diácono da Igreja
do Nazareno [¶539.4]. Ou seja, o seu nome será re-
movido da lista distrital de ministros.
Um ministro pode renunciar ao ministério en-
viando as suas credenciais ao superintendente dis-
trital que as enviará ao secretário geral para que
sejam guardadas [¶539]. Um ministro que não for
designado durante quatro ou mais anos pode ser
colocado como “removido” pela assembleia distri-
tal [¶539.2].
Infelizmente, às vezes é necessário disciplinar
um membro do clero. Se for provado que as acusa-
ções sérias são verdadeiras, o nome do presbítero
ou do diácono será removido da lista de ministros.
Isto pode ser causado por má conduta grave ou
por ensinar doutrinas em desacordo com os arti-
gos de fé. Mais detalhes sobre este processo são
encontrados no Manual [¶539; 606,1].

95
Conclusão
A Igreja do Nazareno é uma organização mara-
vilhosa, mas uma organização é tão boa quanto as
suas pessoas. Os nazarenos são algumas das me-
lhores pessoas do mundo.
O Manual da Igreja do Nazareno pode parecer
um livro enfadonho de regras, políticas e proce-
dimentos. No entanto, existe para ajudar a nossa
LJUHMDDWRUQDUVHPDLVHÀFD]QRFXPSULPHQWRGD
sua grande tarefa de “ir e fazer discípulos de todas
as nações”. Existe para ajudar esses discípulos a
tornarem-se cada vez mais semelhantes a Cristo.
Existe para que o Reino de Deus se expanda e cres-
ça e para que muitas novas pessoas descubram o
TXHVLJQLÀFDYLYHUHPVDQWLGDGHHDPDUD'HXVGH
todo o seu coração.
Portanto, ao trabalharmos juntos, pastores e
leigos, lembremo-nos destas palavras da Bíblia.
$SDODYUDGH'HXVSDUDRVPHPEURVGDLJUHMD
´6RLV ÀOKRV TXHULGRV GH 'HXV SRU LVVR WHQWHP
ser como Ele. Vivam uma vida de amor. Amem os
outros como Cristo nos amou” (Efésios 5:1, ERV).
$SDODYUDGH'HXVSDUDRV
pastores e líderes da igreja
“Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre
o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para

97
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
apascentardes a igreja de Deus, que Ele resgatou
com seu próprio sangue (Actos 20:28).
“Apascentai o rebanho de Deus que está entre
vós, tendo cuidado dele, não por força, mas volun-
tariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo
pronto; nem como tendo domínio sobre a herança
de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E,
quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a in-
corruptível coroa de glória” (1 Pedro 5:2-4).

98
ANEXO

ASSUNTOS MORAIS E SOCIAIS


CONTEMPORÂNEOS
A Igreja do Nazareno existe num mundo de
ideias complexas e competitivas sobre que com-
portamentos devem ser considerados aceitáveis.
Muitas vezes, a igreja discorda com a moralida-
de das nossas comunidades e sociedade. A seguir
estão declarações tiradas directamente do Manual
que abordam algumas destas questões.
Doação de Órgãos. A Igreja do Nazareno exor-
ta os seus membros, que não têm objecções pes-
soais, a encorajarem doadores e receptores de
órgãos anatómicos através de testamentos e doa-
ções. Mais ainda, apelamos que se faça uma distri-
buição moral e eticamente justa dos órgãos pelos
habilitados para os receber. [¶914]
Discriminação. A Igreja do Nazareno reitera a
sua posição histórica de compaixão cristã por pes-
soas de todas as raças. Cremos que Deus é o Cria-
dor de todas as pessoas, e que de um sangue todas
foram criadas. Cremos que cada indivíduo, inde-
pendentemente da raça, cor, género ou crença,
deve ter os mesmos direitos perante a lei, incluin-
do o direito de votar, igual acesso a oportunidades
de educação, a todas as instalações públicas e, de
acordo com a sua capacidade, igual oportunidade
99
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
de ganhar a vida, livre de qualquer discriminação
SURÀVVLRQDORXHFRQyPLFD
Exortamos as nossas igrejas em toda a parte,
que continuem e incrementem programas de edu-
cação para promover concórdia e compreensão
racial. Cremos também que a admoestação bíblica
de Hebreus 12:14 deve guiar a conduta do nosso
povo. Exortamos todos os membros da Igreja do
Nazareno a examinarem humildemente as suas
atitudes e comportamentos para com os outros,
como primeiro passo para alcançar o alvo cristão
de participação plena de todos na vida da igreja e
na toda a comunidade.
Reiteramos a nossa crença que a santidade de
coração e de vida é a base para uma vida recta.
Cremos que o amor cristão entre grupos raciais ou
sexos diferentes existirá quando os corações dos
seres humanos forem transformados através de
completa submissão a Jesus Cristo, e que a essên-
cia do verdadeiro Cristianismo consiste em amar a
Deus de todo o coração, alma, mente e forças, e ao
próximo como a si mesmo.
Assim, repudiamos qualquer forma de indife-
rença étnica, exclusão, subjugação, ou opressão
como um grave pecado contra Deus e o nosso
próximo. Deploramos o legado de todas as formas
de racismo em todo o mundo, e procuramos en-
frentar essa herança através do arrependimento,
reconciliação e justiça bíblica. Procuramos o ar-
rependimento de todo comportamento em que

100
ASSUNTOS MORAIS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
tenhamos sido aberta ou secretamente cúmplices
com o pecado do racismo, no passado ou no pre-
VHQWHHHPFRQÀVVmRHSUDQWRSURFXUDPRVRSHU-
dão e a reconciliação.
Mais ainda, reconhecemos que não há recon-
ciliação sem o esforço humano de se opor e ultra-
passar todo o preconceito pessoal, institucional
e estrutural, responsável pela opressão e humi-
lhação racial e étnica. Pedimos que os nazarenos
HP WRGD D SDUWH LGHQWLÀTXHP H SURFXUHP DEROLU
atitudes e organizações preconceituosas, propor-
cionando ocasiões para a busca de perdão e recon-
ciliação, tomando decisões de modo a fortalecer os
que tiverem sido marginalizados. [¶915]
Abuso de Desprotegidos. A Igreja do Nazare-
no abomina o abuso de qualquer pessoa, seja de
que idade ou sexo for, e apela para um aumento da
consciência pública garantindo uma informação
educativa adequada, através das suas publicações.
$,JUHMDGR1D]DUHQRUHDÀUPDDVXDRULHQWDomR
histórica, de que todos quantos agem sob a auto-
ridade da igreja estão impedidos de má conduta
sexual e outras formas de abuso do desprotegido.
Quando a Igreja do Nazareno coloca pessoas em
SRVLomRGHFRQÀDQoDRXDXWRULGDGHSUHVXPHTXH
a conduta passada dessas pessoas é, geralmente,
uma indicação segura de uma possível conduta
futura. A Igreja recusará posições de autoridade a
pessoas, que anteriormente usaram uma posição
GHFRQÀDQoDRXGHDXWRULGDGHSDUDVHHQWUHJDUHP

101
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
a má conduta sexual ou abuso do desprotegido, a
menos que sejam dados passos apropriados para
prevenir um mau comportamento futuro. Expres-
sões de remorso por parte de uma pessoa culpada,
QmR VHUmR FRQVLGHUDGDV VXÀFLHQWHV SDUD DQXODU D
presunção de que é provável que venha a ocorrer
má conduta no futuro, a não ser que essas expres-
sões sejam acompanhadas de mudança de condu-
WDREVHUYiYHOSRUHVSDoRGHWHPSRVXÀFLHQWHGH
modo a indicar ser improvável uma repetição da
má conduta. [¶916]
Responsabilidade para com o Pobre. A Igreja
do Nazareno acredita que Jesus ordenou aos Seus
discípulos que tivessem um relacionamento espe-
cial com os pobres deste mundo; primeiro, que a
Igreja de Cristo deveria manter-se simples e livre
de ênfase na riqueza e extravagância e, em se-
gundo lugar, cuidar, alimentar, vestir e abrigar os
indigentes. Por toda a Bíblia e na vida e exemplo
GH-HVXV'HXVLGHQWLÀFDVHFRPHDX[LOLDRVRSUL-
midos e aqueles que na sociedade não têm voz.
Da mesma maneira, também nós somos chama-
GRVDLGHQWLÀFDUQRVHDVHUPRVVROLGiULRVFRPRV
menos favorecidos, e não simplesmente a ofere-
cer-lhes boa vontade a partir de posições de con-
forto. Entendemos que o ministério de compaixão
inclui actos de amor cristão, bem como um esfor-
ço para proporcionar oportunidades, igualdade,
e justiça aos desfavorecidos. Cremos ainda que a
responsabilidade cristã para com os pobres é um

102
ASSUNTOS MORAIS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
aspecto essencial na vida de cada crente na procu-
ra de uma fé que opera através do amor.
Finalmente, entendemos que a santidade cris-
tã é inseparável do ministério aos indigentes, pois
que ela constrange o cristão para além de sua pró-
pria perfeição individual, conduzindo-o à criação
de uma sociedade e mundo mais justos e impar-
ciais. A santidade, ao invés de distanciar os crentes
das enormes necessidades económicas das pessoas
no nosso mundo, motiva-nos a oferecer os nossos
recursos para as aliviar e a ajustar os nossos de-
sejos de acordo com as necessidades dos outros.
[¶917]
Êxodo 23:11; Deuteronómio 15:7; Salmos 41:1; 82:3; Provérbios
19:17; 21:13; 22:9; Jeremias 22:16; Mateus 19:21; Lucas 12:33;
Actos 20:35; 2 Coríntios 9:6; Gálatas 2:10

Linguagem Inclusiva de Género. A Igreja do


1D]DUHQR DÀUPD H HQFRUDMD R XVR GH OLQJXDJHP
inclusiva de género no que se refere a pessoas. As
publicações, incluindo o Manual e a linguagem
S~EOLFDGHYHPUHÁHFWLUHVWHFRPSURPLVVRFRPD
LJXDOGDGHGHJpQHURVFRQIRUPHGHÀQLGRQRSDUi-
grafo 501. As mudanças de linguagem não se apli-
cam a qualquer citação das Escrituras ou referên-
cias a Deus. [¶918]
A Igreja e a Liberdade Humana. Tendo a
preocupação de que a nossa grande herança cristã
seja compreendida e salvaguardada, lembramos o
nosso povo de que, tanto a nossa liberdade polí-
tica como religiosa baseiam-se nos conceitos bí-
blicos da dignidade da humanidade como criação
103
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
de Deus e da santidade da consciência individual.
Exortamos o nosso povo a participar em activida-
des apropriadas para apoiar estes conceitos bíbli-
cos e a estar sempre vigilante em relação às amea-
ças a esta preciosa liberdade.
Estas liberdades estão em constante perigo,
por isso recomendamos com insistência a eleição,
para cargos públicos em todos os níveis do gover-
no, de pessoas que creiam nesses princípios e que
respondam somente a Deus e perante o eleitorado
que as elegeu para desempenhar um cargo públi-
FRGHFRQÀDQoD0DLVDLQGDUHVLVWLPRVDTXDOTXHU
violação destes princípios por grupos religiosos
que procurem favores especiais. Estamos solidá-
rios com os nossos irmãos e irmãs a quem tenha
sido recusada tal liberdade, por restrições políti-
cas ou sociais.
Cremos que a Igreja tem um papel profético e
de constantemente relembrar as pessoas que “a
justiça exalta as nações” (Provérbios 14:34). [¶919]
$ÀUPDomR H 'HFODUDomR GD /LEHUGDGH +X-
mana. Enquanto nazarenos abraçamos a chamada
divina para uma vida de santidade, de integridade,
e de restauração, em que todas as coisas e pessoas
são reconciliadas com Deus. Como resposta, o Es-
pírito Santo liberta o marginalizado, o oprimido, o
alquebrado e o ferido, corrige injustiças e faz ces-
VDULQÁXrQFLDVHJRtVWDVFDXVDGDVSHORSHFDGRDWp
que todas as coisas sejam restauradas no reino de
Deus.

104
ASSUNTOS MORAIS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
De acordo com a nossa herança e carácter wes-
OH\DQRV H GH VDQWLGDGH FRQIURQWDPRV R ÁDJHOR
contemporâneo da escravatura moderna, trabalho
LOHJDORXIRUoDGRHWUiÀFRGHVHUHVHFRUSRVKXPD-
QRV(VHJXQGRHVWDVDÀUPDo}HVUHVROYHPRVTXH
os membros e as congregações da Igreja do
Nazareno Internacional devem:
1. Como um povo de santidade, na busca de jus-
tiça, reconhecer que somos chamados ao arrepen-
dimento de quaisquer injustiças no nosso passado,
corrigir a nossa justiça actual e criar um futuro
justo;
2. Responsabilizar os que oprimem outros;
3. Empenhar-se num cuidado compassivo para
com os que são envolvidos no trabalho ilegal ou
forçado, recolha de órgãos, e escravatura sexual
(bem como outra qualquer opressão emergente,
mesmo que não seja do nosso conhecimento).
4. Escutar activamente e ampliar o grito dos
oprimidos.
5. Denunciar as injustiças e trabalhar humilde-
mente contra as suas causas.
6. Agir solidariamente com a nossa irmã ou
irmão contra qualquer obrigação para que siga-
mos juntos rumo à liberdade; e
7. Caminhar lado a lado com os que são vulne-
ráveis, através de boas práticas que tragam reden-
ção, restauração, cura, e liberdade (1 João 3:8).

105
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
(GLÀFDGRVQDQRVVDKHUDQoDZHVOH\DQDGHVDQ-
tidade cristã e chamada à santidade, fazemos as
seguintes declarações:
 $ÀUPDPRV TXH D EXVFD GD MXVWLoD UHFRQFL-
liação, e liberdade está no centro da santidade de
'HXV VHQGR UHÁHFWLGD QDV SHVVRDV &RPSURPHWH-
mo-nos, a nós próprios e aos recursos da igreja,
a trabalhar para a abolição de todas as formas de
HVFUDYDWXUDPRGHUQDWUiÀFRRSUHVVmRHDSDUWLFL-
par nas redes intencionais, conversações, e acções
que providenciam alternativas de esperança.
$ÀUPDPRVTXHDVLJUHMDVGHYHPUHVSRQGHU
ao impulso do amor santo de Deus trabalhando
para que o reino de Deus seja cada vez mais visí-
YHO 6RPRV FKDPDGRV D VHU WHVWHPXQKDV ÀpLV QR
pensamento, palavra e obra, do Deus santo que
ouve o clamor dos que são oprimidos, aprisiona-
GRVWUDÀFDGRVHDEXVDGRVSRUSHVVRDVHVLVWHPDV
económicos, políticos, orgulho e maldade. Deus
nos chama para respondermos em humildade com
compaixão e justiça.
$ÀUPDPRVTXHDJLUMXVWDPHQWHHQYROYHXP
cuidado compassivo por todos nas nossas imedia-
ções, sendo também capaz de alertar sobre a in-
justiça e denunciar os poderes que a provocam. A
acção justa e o amor misericordioso muitas vezes
WrPFRORFDGRRSRYRGH'HXVHPFRQÁLWRFRPRV
poderes e principados dos nossos dias. A justiça de
Deus nos impele para além do tratamento igual,
da tolerância às diferenças de outrem, ou simples-

106
ASSUNTOS MORAIS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
mente revertendo o papel do oprimido e do opres-
sor. Através do exemplo de Jesus, somos chamados
para uma rectidão através da qual desejamos de-
sistir de nós próprios a favor do outro.
 $ÀUPDPRV TXH D UHFWLGmR FULVWm UHTXHU
como passos necessários, um compromisso pro-
IXQGR FRP D FRQÀVVmR SHVVRDO H FROHFWLYD DUUH-
pendimento e perdão.
 $ÀUPDPRV TXH GHYHPRV GHIHQGHU SUiWLFDV
justas e de esperança em todas as áreas da vida.
5HÁHFWLQGRDHVSHUDQoDFRPSDVVLYDGH&ULVWRHR
DPRUSRUWRGDVDVSHVVRDVLGHQWLÀFDPRQRVFRP
as condições que trazem circunstâncias desuma-
nizantes. Falaremos por todos os que não são ouvi-
dos e caminharemos lado a lado com o vulnerável,
oferecendo práticas que trazem redenção, restau-
ração, cura e liberdade.
$ÀUPDPRVTXHVRPRVFKDPDGRVDQRVWRU-
narmos um povo que encarna uma alternativa de
esperança à opressão e injustiça.
6RPRV WDPEpP FKDPDGRV D UHÁHFWLU R 'HXV
santo em vidas santas, trazendo justiça como estí-
mulo e prática para as pessoas, circunstâncias, sis-
temas e nações. Embora não possamos acabar com
todo o sofrimento, como corpo de Cristo somos
obrigados a trazer a santidade de Deus sob a forma
de cura à iniciativa redentora de restaurar todas
as coisas.
$ÀUPDPRVTXHFRPRXPDUHGHGHFRODERUD-
dores, devemos pensar profundamente, trabalhar

107
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
holísticamente, e empenhar-nos local e global-
mente. Decisões complexas impulsionam a escra-
vatura moderna; assim sendo, devem ser encon-
tradas múltiplas soluções.
Essas devem partir da essência do que somos
QDFRPXQLGDGHFULVWmÁXLQGRQDWXUDOPHQWHSDUD
o que fazemos.
Assim prometemos:
1. Trabalhar separadamente e em conjunto,
como indivíduos e como instituições, consistentes
com a nossa identidade wesleyana e de santidade,
VHUYLU FRP FRPSDL[mR H SURIHWLFDPHQWH GHVDÀDU
sistemas opressivos;
2. Apoiar, encorajar, prover recursos, plani-
ÀFDU H HQYROYHUVH D XP WHPSR HP DFomR HÀFD]
sábia e sustentável.
3. Trabalhar como uma comunidade de adora-
ção, com Cristo no centro, imbuídos com o poder
do Espírito como um movimento de esperança.
4. Pensar profundamente, orar com expectati-
va, e agir com coragem.
Para isso vivemos e trabalhamos até que o reino
de Deus venha “na terra como é no céu.” [¶920]
O Valor da Criança e do Jovem. A Bíblia or-
dena a cada crente: “Abre a tua boca a favor do
mudo, pelo direito de todos os que se acham em
desolação” (Provérbios 31:8). A Shema (Deutero-
nómio 6:4-7; 11:19) admoesta-nos a comunicar a
JUDoDGH'HXVDRVQRVVRVÀOKRV6DOPRVGHFOD-
UD´1mRRVHQFREULUHPRVDRVVHXVÀOKRVPRVWUDQ-

108
ASSUNTOS MORAIS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
do à geração futura os louvores do Senhor, assim
como a sua força e as maravilhas que fez.” Jesus
DÀUPD LVWR HP /XFDV  ´'HL[DL YLU D PLP RV
pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o
Reino de Deus.”
Em resposta a esta perspectiva bíblica, a Igreja
do Nazareno reconhece que as crianças são impor-
tantes para Deus e uma prioridade no Seu reino.
Cremos que Deus nos ordena a cuidar de todas as
crianças – amar, nutrir, proteger, apoiar, guiar e
defender. É o plano de Deus que encaminhemos as
crianças para uma vida de salvação e crescimen-
to na graça. Salvação, santidade e discipulado são
possíveis e imperativos na vida de uma criança.
Reconhecemos que as crianças não são um meio
SDUDDWLQJLUXPÀPPDVSDUWLFLSDQWHVSOHQRVQR
Corpo de Cristo. As crianças são discípulos em
treinamento, não são discípulos em “potencial.”
Então, o ministério holístico e transformacio-
nal para as crianças e suas famílias em cada igreja
local, será uma prioridade que se evidencia por:
‡ SUHSDUDU PLQLVWpULRV HÀFD]HV H GH FDSDFL-
tação para a criança como um todo – física,
mental, emocional, social e espiritualmente;
• articular posições cristãs sobre assuntos
actuais de justiça social que afectam as
crianças;
• ligar as crianças ao coração da missão e mi-
nistério da comunidade da fé;

109
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
• discipular as crianças e treinando-as a disci-
pular outros;
• equipar os pais para nutrirem a formação
HVSLULWXDOGRVVHXVÀOKRV
Uma vez que as instituições de educação da
igreja (escolas bíblicas, faculdades, universidades
e seminários) preparam os alunos para a lideran-
ça, exercem um papel crucial cumprindo a visão
e a missão de comunicar o valor da criança. Eles
unem-se às igrejas locais e famílias tomando a
responsabilidade de preparar membros do clero e
leigos, de levantar a próxima geração de crianças
e jovens para serem bíblica e teologicamente ins-
WUXtGRVDÀPGHHQIUHQWDUHPRVGHVDÀRVFRQKHFL-
dos e desconhecidos de evangelizar, discipular e
transformar sociedades.
A Igreja do Nazareno antevê uma comunidade
de fé intergeracional em que as crianças e os jo-
vens são amados e valorizados, onde são ministra-
dos e integrados na família da Igreja, através de
uma ampla variedade de meios e métodos e onde
têm oportunidade para ministrar a outros, de
forma coerente com a sua idade, desenvolvimen-
to, capacidades e dons espirituais. [¶921]
Guerra e Serviço Militar. A Igreja do Nazare-
no acredita que a paz é a condição ideal do mundo
e que se torna obrigação da Igreja Cristã usar a sua
LQÁXrQFLD SDUD HQFRQWUDU PHLRV TXH SHUPLWDP
às nações da terra viver em paz e devotar todos
os seus recursos à propagação da mensagem da

110
ASSUNTOS MORAIS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
paz. Contudo, reconhecemos que vivemos num
PXQGRHPTXHIRUoDVHÀORVRÀDVGRPDOHVWmRDF-
WLYDPHQWHHPFRQÁLWRFRPHVWHVLGHDLVFULVWmRVH
que podem surgir emergências internacionais que
levem uma nação a recorrer à guerra para defen-
der os seus ideais, liberdade e existência.
Conquanto esteja assim empenhada na causa
da paz, a Igreja do Nazareno reconhece que a leal-
dade suprema do cristão é devida a Deus; portanto,
a igreja não se empenha em vincular a consciência
dos seus membros à participação no serviço mili-
tar em caso de guerra, embora creia que o cristão,
individualmente, na qualidade de cidadão, deve
servir a sua nação por todos os meios compatíveis
com a fé cristã e com o modo de vida cristã.
Também reconhecemos que, como consequên-
cia do ensino cristão e do anelo cristão pela paz na
terra, há entre os nossos membros indivíduos que
têm objecções de consciência quanto a certas for-
mas de serviço militar. Portanto, a Igreja do Naza-
reno reclama para esses seus membros as mesmas
isenções e benefícios, quanto ao serviço militar,
concedidos a membros de organizações religiosas
reconhecidamente anti-bélicas.
A Igreja do Nazareno, através do seu secretário
geral, fará um registo em que essas pessoas, que
provem ser membros da Igreja do Nazareno, pos-
sam declarar as suas convicções como objectores
de consciência. [¶922]

111
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
Criação. A Igreja do Nazareno acredita no re-
lato bíblico da criação (“No princípio criou Deus
os céus e a terra…”—Génesis 1:1). Estamos abertos
DH[SOLFDo}HVFLHQWtÀFDVVREUHDQDWXUH]DGDFULD-
ção, conquanto nos oponhamos a qualquer inter-
pretação da origem do universo e da humanidade
que rejeite Deus como Criador (Hebreus 11:3). (pa-
rágrafos 1, 5.1, 7) [¶923]
Cuidado com a Criação. Com profundo apreço
pela criação de Deus, cremos que devemos esfor-
çar-nos por mostrar qualidades de mordomia que
ajudarão a preservar a Sua obra. Reconhecendo
que nos foi dada a co-responsabilidade de manter
a integridade do nosso meio ambiente, aceitamos
as responsabilidades individuais e colectivas em
fazê-lo. [¶924]
(Génesis 2:15, Salmos 8:3-9; 19:1-4; 148)

Evidência do Baptismo com o Espírito Santo.


A Igreja do Nazareno crê que o Espírito Santo tes-
WLÀFDGRQRYRQDVFLPHQWRHGDVXEVHTXHQWHREUD
GDSXULÀFDomRGRFRUDomRRXLQWHLUDVDQWLÀFDomR
através do enchimento do Espírito Santo.
$ÀUPDPRV TXH D ~QLFD HYLGrQFLD GD LQWHLUD
VDQWLÀFDomRRXGRHQFKLPHQWRGR(VStULWR6DQWR
pDSXULÀFDomRGRFRUDomRGRSHFDGRRULJLQDOSHOD
IpFRPRVHDÀUPDHP$FWRV´('HXVTXH
conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-
-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós;
e não fez diferença alguma entre eles e nós, puri-
ÀFDQGRRVHXFRUDomRSHODIpµ(HVWDSXULÀFDomR

112
ASSUNTOS MORAIS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
manifesta-se pelos frutos do Espírito numa vida
santa. “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansi-
dão, temperança. Contra essas coisas não há lei. E
RVTXHVmRGH&ULVWRFUXFLÀFDUDPDFDUQHFRPDV
suas paixões e concupiscências.” (Gálatas 5:22-24).
$ÀUPDUTXHTXDOTXHUDOHJDGDHYLGrQFLDItVLFD
ou especial, ou “orar em línguas” constitui evidên-
cia do baptismo com o Espírito, é contrária à posi-
ção bíblica e histórica da igreja. [¶925]
3RUQRJUDÀD$SRUQRJUDÀDpXPPDOTXHHVWi
a minar a moral da sociedade. Materiais impressos
e visuais que degradam a dignidade do ser huma-
no e são contrários à perspectiva bíblica da san-
tidade do matrimónio e da natureza saudável do
sexo, devem ser repudiados.
Cremos que somos criados à imagem de Deus,
H TXH D SRUQRJUDÀD GHJUDGD H[SORUD H DEXVD GH
homens, mulheres e crianças. A indústria porno-
JUiÀFD WHP SRU PRWLYDomR D JDQkQFLD p LQLPLJD
da vida familiar, tem levado a crimes de violência,
envenena as mentes e degrada o corpo. Para hon-
rarmos Deus como Criador e Redentor, exortamos
j RSRVLomR DFWLYD j SRUQRJUDÀD DWUDYpV GH TXDO-
quer meio legítimo e apoiamos todos os esforços
positivos visando alcançar para Cristo aqueles que
estão envolvidos neste mal. [¶926]
Modéstia Cristã no Vestuário. Reconhecen-
do o aumento da tendência da moda para a imo-
déstia no vestir em lugares públicos, trazemos à

113
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
memória do nosso povo o nosso conceito cristão
de modéstia, como uma expressão de santidade e
exortamos que a modéstia cristã seja sempre exer-
cida em lugares públicos. [¶927]
Bem Estar. A bíblia apela todos os crentes a
que tenham uma vida de equilíbrio, saúde e pleni-
tude através do poder transformador do Espírito
Santo. Glutonaria é a prática de comer em dema-
sia em detrimento do corpo, comunidade e vida
espiritual.
Embora a obesidade possa surgir devido a ques-
tões genéticas ou limitações culturais ou físicas a
JOXWRQDULD SRU RXWUR ODGR UHÁHFWH XP HVWLOR GH
vida que devora a boa criação de Deus: alimentos,
recursos e relacionamentos que prejudicam tanto
pessoas como a comunidade. A prática da mordo-
mia cristã exorta-nos a procurar manter a saúde e
a boa forma dos nossos corpos como o templo do
Espírito Santo, assim como viver vidas mode-
radas com todos os recursos e relacionamentos
dados por Deus. [¶928]
(Provérbios 23:19-21; Mateus 11:19; 23:25; 1 Coríntios 9:27;
Gálatas 5:23; Filipenses 3:19; Tito 1:8; 2:12; Hebreus 12:16; 2 Pedro
1:6)

Abuso de Estupefacientes. A Igreja do Naza-


reno continua tendo forte objecção ao uso de es-
tupefacientes, considerando--os um mal social.
Exortamos os membros da igreja a exercerem
um papel activo e altamente visível, bem como a
participarem na educação e reabilitação relativas
ao abuso de estupefacientes e à incompatibilida-
114
ASSUNTOS MORAIS E SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS
de desse uso com a experiência cristã e uma vida
santa. [¶929]
Uso Social de Bebidas Alcoólicas. A Igreja
do Nazareno denuncia publicamente a prática do
consumo de bebidas alcoólicas em reuniões so-
ciais. Exortamos agências e organizações cívicas,
GHWUDEDOKRGHQHJyFLRVSURÀVVLRQDLVVRFLDLVYR-
luntárias e privadas a cooperarem na não sociali-
zação das bebidas alcoólicas, rejeitando a publici-
dade e a promoção nos media da aceitação social
da “cultura do álcool”. [¶930]
Tabaco, Seu Uso e Publicidade. A Igreja do Na-
zareno exorta o seu povo a pronunciar-se contra o
uso do tabaco, tanto como um risco para a saúde
FRPRXPPDOVRFLDO$QRVVDSRVLomRKLVWyULFDÀU-
ma-se na Palavra de Deus, onde somos admoesta-
dos a manter os nossos corpos como templos do
Espírito Santo (1 Coríntios 3:16-17; 6:19-20).
A nossa posição contra o uso do tabaco em
todas as suas formas é fortemente apoiada por
evidência médica, documentada por numerosas
agências sociais, governamentais e de saúde à
volta do mundo. Estas agências têm provado que é
um grande risco para a saúde, e conclusivamente
GHPRQVWUDGRTXHRVHXXVRSRGHSURGX]LUPRGLÀ-
FDo}HVVpULDVHSHUPDQHQWHVQDÀVLRORJLDQRUPDO
do corpo.
Reconhecemos que os nossos jovens são gran-
GHPHQWH LQÁXHQFLDGRV SHORV PLOK}HV JDVWRV QD
publicidade do tabaco e do mal semelhante que é a

115
GUIA PARA O MEMBRO DA IGREJA
bebida alcoólica. Apoiamos a interdição de toda a
publicidade do tabaco e das bebidas alcoólicas em
revistas, cartazes, rádio, televisão e outros meios
de comunicação. [¶931]
VIH/Sida 9tUXV GH ,PXQRGHÀFLrQFLD +XPD-
QD6tQGURPH GH ,PXQRGHÀFLrQFLD $GTXLULGD 
Desde 1981, o nosso mundo tem sido confrontado
com a mais devastadora doença, conhecida como
VIH/Sida. Perante a profunda necessidade dos
que sofrem de VIH/Sida, a compaixão cristã mo-
tiva-nos a que sejamos correctamente informados
acerca de VIH/Sida. Cristo desejaria que encon-
trássemos um meio de comunicar o Seu amor e
cuidado aos que assim sofrem em todo e qualquer
país do mundo. [¶932]
Uso da Media Social. Primeiro e acima de tudo,
o conteúdo que partilhamos deve ser respeitável.
Como em todos relacionamentos interpessoais,
cremos que o conteúdo da nossa media social deve
VHUXPDUHÁH[mRGRFRUDomRVDQWLÀFDGRSHORTXDO
lutamos. O clero e os leigos devem estar conscien-
tes de como as suas actividades na media social
afectam a imagem de Cristo e Sua igreja e têm im-
pacto na sua missão dentro das suas comunidades.
$V QRVVDV DFWLYLGDGHV GHYHP VHU DÀUPDGRUDV
e provedoras da vida e devem procurar levantar
todas as pessoas. [¶933]
(Provérbios 15:4, 15:28; Eclesiastes 5:2-4; Mateus 15:11; Gálatas
5:13-15; Efésios 4:29; Colossenses 4:62; 2 Timóteo 2:16; Tiago
3:1-13)

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