Teste de Avaliacao 3
Teste de Avaliacao 3
Teste de Avaliacao 3
Colocação do pronome
pessoal átono.
Texto narrativo.
Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
Grupo III Item de construção:
sinais auxiliares de escrita; 1 25
Escrita – resposta extensa.
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
Colocação do pronome
pessoal átono.
Texto narrativo.
Textualização: ortografia,
acentuação, pontuação e
Grupo III Item de construção:
sinais auxiliares de escrita; 1 100
Escrita – resposta extensa.
construção frásica
(concordância,
encadeamento lógico);
coesão textual.
1. depositário: aquele que guarda um depósito; testemunha. 2. utopias: fantasias; sonhos irrealizáveis. 3. mnemónica:
recurso para decorar aquilo que é difícil de reter.
1.2 O conto tradicional tem «um grande alcance formativo e educativo» (linha 7) porque
(A) se impõe e se opõe à cultura «letrada».
(B) é um subgénero da literatura popular.
(C) transforma a cultura em saber natural do povo.
(D) apresenta a cultura do povo, a sua sabedoria.
Contos tradicionais
• ___________________
• ___________________ • ___________________
• ___________________
C. Conduzem à • ___________________
• ___________________
formulação de:
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• ___________________
• ___________________
Devem ser preservados • ___________________
• ___________________
• ___________________
3. Assinala com ✗ as afirmações verdadeiras, de acordo com o sentido dos quatro últimos
parágrafos do texto.
(A) Os contos tradicionais permitem a aproximação das gerações.
(B) Estas histórias são documentos da identidade nacional.
(C) A criança fica chocada ao ser confrontada com realidades duras.
(D) Os temas abordados nos contos são encarados naturalmente pelo leitor.
(E) Os contos são constantes «puxões de orelha» para quem os lê.
A Riqueza e a Fortuna
Um pobre homem estava a trabalhar no mato, a cortar lenha para ir vender pela vila e assim
sustentar mulher e filhos. De repente viu ao pé de si dois sujeitos, bem vestidos, que lhe
disseram:
– Nós somos a Fortuna e a Riqueza. Vimos-te ajudar. Cada um queria acudir de preferência
5 ao pobre homem, e altercavam entre si. Dizia a Riqueza:
– Eu só por mim o faço feliz; sendo ele rico tem tudo.
– Pois mesmo sem ser rico, eu dando-lhe fortuna, faço-lhe maior benefício. Senão experi-
mentemos.
A Riqueza virou-se para o pobre do homem e disse:
10 – Toma lá este cruzado1 novo; amanhã compra carne, pão e vinho e não trabalhes nesse dia.
O homem foi-se embora contentíssimo para casa; no outro dia foi ao açougue 2. Deu ao
magarefe3 o dinheiro adiantado, mas como estava um grande barulho de gente no açougue, o
carniceiro4 negou que lhe tivesse dado o dinheiro, e o pobre homem resignou-se 5 e foi outra vez
trabalhar para o mato.
15 A Riqueza tornou a chegar ao pé dele e, quando soube de que lhe servira o cruzado novo,
ficou zangada e deu-lhe uma bolsa cheia de dobrões 6. O homem voltou para casa; mas como a
bolsa era de marroquim7 vermelho, uma ave de rapina caiu de repente sobre ele e arrebatou nas
garras o saco e voou. O homem contou a sua tristeza à mulher, e no outro dia foi trabalhar para
o mato. Tornou-lhe a aparecer a Riqueza; ficou mais desesperada quando soube do acontecido
20 à bolsa dos dobrões.
– Pois desta vez dou-te um saco de peças tão grande que não podes com ele; mas aqui tens
um cavalo, que to vai levar a casa.
O homem agradeceu aquele favor da Riqueza e pôs-se a caminho para casa. Quando ia por
um atalho, estava num campo uma égua, e o cavalo botou a fugir atrás dela de tal forma que o
25 homem não foi capaz de o agarrar, e por mais que andou não pôde achar o cavalo.
Quando a Riqueza não esperava tornar mais a encontrar o homem no mato, foi ao sítio
costumado com a Fortuna, e qual não foi o seu pasmo quando viu o pobre do homem a
trabalhar como dantes. Disse então a Fortuna:
– Agora é a minha vez de o fazer feliz; vou-lhe dar apenas um vintém 8. Olhe lá, ó homem,
30 tome esse vintém e assim que chegar à vila compre a primeira coisa que lhe aparecer.
O homem em caminho para casa encontrou quem lhe ofereceu uma vara de andar à azeitona
pelo preço de um vintém, e comprou-a. No outro dia, foi para a apanha, e quando ia varejar
uma oliveira, caiu-lhe de um galho uma bolsa de marroquim cheia de dobrões. Agarrou nela e
levou--a para casa, contou à mulher donde suspeitava que lhe vinha aquele tesouro. A mulher
35 combinou ir fazer uma romaria, e puseram-se a caminho. Quando chegaram a um escampado 9
acharam pegadas de cavalo, foram andando por elas e chegaram a um sítio onde estava um
cavalo deitado ainda com um saco cheio de peças. Voltaram logo para casa muito contentes, e
mudaram de vida, que até àquele tempo tinha sido amargurada pelos poucos ganhos e muitos
filhos.
40 A Riqueza e a Fortuna foram ao sítio onde o homem costumava cortar lenha e esperaram
por ele bastante tempo. Por fim, a Fortuna declarou-se vencedora, dizendo:
– Que te dizia eu? Não é com muito dinheiro que se é feliz.
Teófilo Braga, Contos tradicionais do povo português, vol. 1,
6.a ed., Alfragide, Leya Sempre, 2008, pp. 255-257.
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2. A Riqueza, após três tentativas, não conseguiu que a sua missão fosse um sucesso.
Preenche o esquema de modo a comprovares a veracidade da afirmação.
a
1.
• Oferece-lhe _________________________
• O que aconteceu? ________________________________________________________
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a
2.
• Oferece-lhe _________________________
• O que aconteceu? _______________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
a
3.
• Oferece-lhe _________________________
• O que aconteceu? _______________________________________________________
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Escreve um texto narrativo, no qual descrevas a mudança que ocorreu naquela família.
Respeita as seguintes indicações:
• apresenta a descrição de um espaço exterior;
• inclui um momento de diálogo;
• termina o teu texto com a frase: «Não é com muito dinheiro que se é feliz».
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Observações:
Deves escrever entre 160 e 260 palavras.
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente dos algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
FIM