Métodos e Técnicas de Pesquisa em Administração

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Alda da Graça Salvador Paruque

Junilson Porfirio Nicuacuara


Luísa José Passagem Catandica
Saide Assane Loureço

Métodos e Técnicas de Pesquisa Em Administração

Licenciatura em Gestão de Empresa

Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação
Nacala-Porto, 2023

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Alda da Graça Salvador Paruque

Junilson Porfirio Nicuacuara

Luísa José Passagem Catandica

Saide Assane Loureço

Métodos e Técnicas de Pesquisa Em Administração

Licenciatura em Gestão de Empresa

Trabalho de pesquisa a ser apresentado


na Universidade Rovuma para efeitos de
avaliação na cadeira de Práticas técnico
profissional, leccionado pelo docente:
Otuaibo Abudo

Universidade Rovuma

Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação

Nacala-Porto, 2023

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Índice
Introdução........................................................................................................................04
Objectivos........................................................................................................................04
Gerais...................................................................................................................05

Específicos...........................................................................................................05

Metodologia.........................................................................................................05
Métodos e Técnicas de Pesquisa Em Administração......................................................06

Aplicações da pesquisa....................................................................................................06
Ciência, Conhecimento científico e Pesquisa...................................................................06
Fluxograma da pesquisa...................................................................................................07

Identificando o tema de Pesquisa.........................................................................09

Definindo o problema de pesquisa.......................................................................09

Estabelecendo objetivos.......................................................................................10

Justificando a pesquisa.........................................................................................10

A revisão da literatura..........................................................................................11

Selecionando materiais para leitura......................................................................12

Elaborando a revisão da literatura........................................................................12

Metodologia de Pesquisa..................................................................................................12

Definição do método de pesquisa.....................................................................................12

Escolhendo o método de pesquisa........................................................................13

Definindo o local e os participantes da pesquisa...................................................19

Análise de documentos........................................................................................19

Questionário.........................................................................................................20

Observação..........................................................................................................21
Conclusao........................................................................................................................22

Referencias Bibliograficas...............................................................................................23

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Introdução

Inicialmente falaremos sobre o que é pesquisa científica e suas diferenças em relação a outras
formas de adquisição de conhecimento. Também irá compreender as diferenças entre um
projeto de pesquisa e um de intervenção. Seguidamente definimos o seu foco de pesquisa,
identificando problemas ou questões não respondidas que despertem seu interesse e que tenham
relevância para a comunidade acadêmica e profissional na área de Administração, da
metodologia de pesquisa, ajudando-o a escolher a estratégia adequada para investigar o
problema abordado e a conhecer os critérios de rigor científico requeridos ao longo do processo
de pesquisa.

E por fim, de como coletar e analisar dados, de forma a responder às questões de investigação
propostas. Uma série de técnicas são apresentadas, de modo que você possa escolher aquelas
mais adequadas, conforme seus objetivos e seu método de pesquisa.

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Objectivos

A essência dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do
trabalho de pesquisa. Daí que para a elaboração deste trabalho coloca-se os seguintes objetivos:

Objectivos gerais

 Falar sobre, Métodos e Técnicas de Pesquisa Em Administração.

Objectivos específicos

 Apresentação inicial sobre o que é pesquisa científica;


 Compreender como definir o seu foco de pesquisa;
 Revisar a literatura técnica;
 Tratar da metodologia de pesquisa;
 Como coletar e analisar dados.

Metodologia

Metodologia tem com função mostrar como andar no “caminho das pedras” da pesquisa, ajudá-
lo a reflectir e instigar um novo olhar sobre o mundo: um olhar curioso, indagador e criativo.
(Silva e Menezes; 2001, p. 9)

Desta forma para realização deste trabalho usaremos Pesquisas Bibliográficas como o tipo de
pesquisa.

“Pesquisa bibliográfica reafirma um conjunto de procedimento metodológico importante na


produção do conhecimento cientifico capaz de gerar, especialmente a postulação de hipóteses
ou interpretação que servirá de ponto de partida para a pesquisa” (Lakatos e Marconi; 2001, p.
140)

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Métodos e Técnicas de Pesquisa Em Administração

Aplicações da pesquisa

Segundo Macore (2017) é usada para estabelecer ou confirmar factos, reafirmar os resultados
de trabalhos anteriores, resolver problemas novos ou já existentes, apoiar teoremas e
desenvolvimento de novas teorias.

Ciência, Conhecimento científico e Pesquisa

Ciência é todo o conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto,


sendo que tais conhecimentos são construídos seguindo-se métodos próprios. Por exemplo, a
Administração, como ciência, compreende todo o corpo de conhecimentos a respeito de seu
objecto de estudo (as organizações), os quais são construídos a partir da aplicação de métodos
de investigação próprios da área. Em seu sentido amplo e clássico, portanto, a ciência é um
saber metódico e rigoroso, isto é, um conjunto de conhecimentos metodicamente adquiridos,
sistematicamente organizados e que são transmitidos por um processo pedagógico de ensino
(Lakatos, Marconi, 2010; & Gil, 2008).

Segundo Gil (2008) o conhecimento científico é um dos tipos de conhecimento produzidos pela
humanidade. São exemplos de outras modalidades do saber o conhecimento de cunho religioso
(baseado na fé), filosófico (envolvendo questões metafísicas) e artístico (baseado fortemente na
subjetividade do artista).

Contudo, o conhecimento científico possui características bem peculiares, tais como (Gil,
2008):

 É objetivo: descreve a realidade independentemente da visão do pesquisador;


 É racional: vale-se sobretudo da razão, e não de sensação, fé ou impressões, para chegar
a uma compreensão da realidade;
 É sistemático: preocupa-se em construir sistemas de ideias organizadas racionalmente
e em incluir os conhecimentos parciais em totalidades cada vez mais amplas;
 É geral: seu interesse se dirige fundamentalmente à elaboração de leis, normas ou
teorias de aplicação ampla;
 É verificável: sempre possibilita demonstrar a veracidade das informações;
 É falível: ao contrário de outros sistemas de conhecimento elaborados pelo homem,
reconhece sua própria capacidade de errar;

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Uma importante característica do conhecimento científico é o interesse em fazer perguntas, em
questionar. O físico e filósofo Bachelard (1996, p. 11-12 e 14) afirma:

O espírito científico proíbe que tenhamos uma opinião sobre questões que não
compreendemos, sobre questões que não sabemos formular com clareza. É preciso
saber formular problemas. […] O homem movido pelo espírito científico deseja saber,
mas para, imediatamente, melhor questionar.

O termo “problemas” significa “questões não respondidas”, isto é, problemas não são eventos
indesejáveis ou erros que ocorrem em determinados contextos, mas lacunas de conhecimento
sobre a realidade que precisam ser resolvidas. Assim, o conhecimento científico se baseia na
formulação de problemas, na capacidade de elaborar questões para as quais se vão buscar
respostas e, nesse processo, elaborar novas questões.

Gil (2008, p. 9) define método como “caminho para se chegar a um determinado fim” e método
científico como “o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se atingir
conhecimento”. A ciência, portanto, é um processo permanente de busca da verdade e de
sinalização sistemática de erros e correções, predominantemente racional. Assim, a atividade
básica da ciência é a pesquisa (Vergara, 2007).

Nesse sentido, pesquisa pode ser definida como “o processo formal e sistemático de
desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir
respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos” (Gil, 2008, p. 26).
Portanto, a pesquisa é “a atividade pela qual descobrimos a realidade” (Demo, 1987, p. 23).

Para Silva & Machado (2012) a pesquisa de trabalho de conclusão de curso (TCC) é um meio
para o desenvolvimento de uma série de capacidades importantes para a sua formação como
administrador. Entre elas, estão:

 Curiosidade, espírito investigativo e crítico;


 Capacidade de realizar leituras orientadas (compreender profundamente o que lê) e de
redigir textos de maneira clara e concisa;
 Capacidade de análise, raciocínio lógico, comparação e contraste de diferentes
definições e conceitos;
 Capacidade de compreender o processo investigativo e a metodologia científica de
forma a reconhecer e aprimorar as alternativas de construção de conhecimento;
 Capacidade de expor seu trabalho em público e receber críticas.

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Fluxograma da pesquisa

Segundo Macore (2017) a partir da preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa


estão envolvidas diferentes etapas.

1. Etapa de Preparação e de Delimitação do problema

 Escolha do tema;
 Revisão da Literatura;
 Documentação;
 Crítica da documentação;
 Construção do referencial Teórico;
 Delimitação do problema;
 Construção das Hipóteses.

2. Etapa de Construção do Plano

 Problema e Justificativa;
 Objectivos;
 Referencial Teórico;
 Metodologia;
 População e Amostra;
 Instrumentos;
 Análise de Dados.

3. Etapa de Execução do Plano

 Treinamento dos Entrevistadores


 Colecta de Dados
 Avaliação das Hipóteses.

4. Etapa de Construção e Apresentação do Relatório

Construção do Esquema do Relatório: Problema, referencial teórico, resultado da avaliação do


teste das hipóteses e conclusões.

 Redacção: Sumário, introdução, corpo do trabalho, conclusão, referências


bibliográficas, bibliografia, tabelas, gráficos e anexos;
 Apresentação: Conforme as normas da APA.

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Identificando o tema de Pesquisa

Para elaborar uma pesquisa científica, a primeira iniciativa a ser tomada pelo pesquisador é a
definição do tema. Para Lakatos e Marconi (2010, p. 26), tema “é o assunto que se deseja provar
ou desenvolver”.

Segundo Roesch (2009), deve-se observar alguns critérios para a escolha do tema. Ela orienta
que ele deve:Ser relevante para a área a ser estudada, gerando informações e dados novos e
atualizados.

 Ser viável, considerando o acesso às fontes das informações ou dados;


 Considerar recursos como: tempo, custo, disponibilidade de bibliografia e de orientação
do estudo, sendo de interesse do pesquisador, mas também do orientador do assunto.

Os temas abordados pelos pesquisadores, segundo Tachizawa e Mendes (2003), originam-se


das mais diferentes fontes, como o seu próprio trabalho; o momento profissional em que se
encontra, tal como, mudança de emprego, ascensão profissional etc.; a leitura de livros e artigos
especializados; e a utilização da internet.

Lakatos e Marconi (2010) também comentam que o assunto pode originar-se da experiência
pessoal ou profissional, de estudos e leituras, da observação, da descoberta de discrepâncias
entre trabalhos ou da analogia com temas de estudo de outras disciplinas ou áreas científicas.

Lakatos e Marconi (2010, p. 27) indicam que, após a escolha do tema, é preciso delimitá-lo, ou
seja, o assunto deve passar por um processo de especificação. Para isso, “é necessário evitar a
eleição de temas muito amplos que ou são inviáveis como objeto de pesquisa aprofundada ou
conduzem a divagações, discussões intermináveis, repetições de lugares ou ‘descobertas’ já
superadas”.

Conforme Lakatos e Marconi (2010, p. 146), “delimitar a pesquisa é estabelecer limites para a
investigação”.

Definindo o problema de pesquisa

Quando formulam-se perguntas sobre o tema a ser abordado, provoca-se sua problematização
(Gil, 2010). Conforme Lakatos e Marconi (2010, p. 143), problema é “uma dificuldade teórica
ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real importância, para a qual se deve encontrar

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uma solução. Definir um problema significa especificá-lo em detalhes precisos e exatos. Na
formulação de um problema deve haver clareza, concisão e objetividade”.

A partir da identificação do problema, é muito importante elaborar questões de pesquisa. Uma


questão de pesquisa especifica o que exatamente se deseja saber em relação a um determinado
problema (isto é, em relação a uma determinada situação), através da pesquisa.

Em geral, tem-se uma única questão de pesquisa ou, no máximo, duas ou três questões centrais
a serem respondidas, pois é fundamental manter o foco do estudo. As questões de pesquisa,
aqui, se referem a questionamentos muito específicos relacionados com o problema definido.
Como o próprio nome diz, são perguntas começando por: “O que…?” “Como”…?
“Quais/Qual…?” “Por que…?”, “Quando”? Etc.É importante frisar que toda pesquisa
científica baseia-se em questões de investigação, mas nem toda questão proposta pode gerar
uma pesquisa científica.

Estabelecendo objetivos

Lakatos e Marconi (2010, p. 140) afirmam que “toda pesquisa deve ter um objetivo determinado
para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar”, pois o objetivo torna explícito o
problema e, assim, os conhecimentos sobre determinado assunto podem ser ampliados. Os
dados para a composição do objetivo deverão ser extraídos do problema de pesquisa
(Richardson, 1999). Os objetivos constituem o propósito de um trabalho científico, ou seja, o
que se pretende atingir com a elaboração da pesquisa. São eles que indicam o que um
pesquisador realmente deseja fazer. Portanto, os objetivos da pesquisa devem corresponder às
questões propostas, isto é, devem atendê-las, respondendo-as.

Para a redação dos objetivos, Roesch (2009) sugere que, em vez de apresentá-los na forma de
um texto, sejam formuladas sentenças curtas e claras para cada um deles.

Justificando a pesquisa

Para Roesch (2009, p. 98), justificar é apresentar razões para a própria existência da pesquisa.
A autora demonstra que “por um lado, obriga o autor a refletir sobre sua proposta de maneira
abrangente e, por outro, o faz situar-se na problemática”.

Para a redação da justificativa, Richardson (1999) sugere alguns pontos, identificados no


Quadro abaixo:

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Sugestão de elementos para a redação da justificativa
 Apresentar razões em defesa do estudo realizado.
 Relacionar o problema investigado com o contexto atual.
 Explicar os motivos que justificam a pesquisa nos planos teórico e prático,
considerando as possíveis contribuições do estudo para o conhecimento e para a
solução do problema em questão.
 Deixar clara a viabilidade da execução da proposta de estudo.
 Destacar os possíveis aspectos inovadores do trabalho.
 Fazer considerações sobre a escolha do(s) local(is) que será(ão) pesquisado(s).
 Relatar se a pesquisa será realizada em nível local, regional, nacional ou
internacional.
Fonte: adaptado de Richardson (1999).

A revisão da literatura

A revisão da literatura tem por objetivo apresentar ao leitor o tema da pesquisa, desde os
conceitos fundamentais até o estado-da-arte. Ele representa tanto o domínio que o pesquisador
tem sobre o tema quanto a base a partir da qual será feita a análise de dados colhidos.

O pesquisador, na prática, tem de selecionar, ler e analisar textos relevantes ao assunto da


pesquisa. Precisa ampliar e aprofundar seu conhecimento sobre o tema para poder apresentá-lo
de modo organizado, coerente e objetivo.

Triviños (1987) afirma que o processo de avaliação do material bibliográfico mostrará ao


pesquisador até onde outros investigadores têm chegado em seus esforços; os métodos e
procedimentos empregados para investigar o tema; as dificuldades encontradas; o que pode ser
ainda investigado.

De acordo com Lakatos e Marconi (2010) e Vergara (2007), a revisão da literatura é útil para:

 Trazer conhecimentos que servem de base para o estudo do tema de interesse;


 Evitar possíveis duplicações e/ou esforços desnecessários;
 Sugerir problemas e hipóteses;
 Sinalizar para os métodos e procedimentos mais adequados para investigar o problema;
 Embasar toda a análise dos dados coletados pela pesquisa.

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Selecionando materiais para leitura

A leitura cuidadosa e criteriosa constitui-se em fator decisivo para a pesquisa, pois propicia a
ampliação de conhecimentos. Lakatos e Marconi (2010, p. 1) explicam que:

[…] a maior parte dos conhecimentos é obtida por intermédio da leitura: ler significa conhecer,
interpretar, decifrar, distinguir os elementos mais importantes dos secundários e, optando pelos
mais representativos e sugestivos, utilizá-los como fonte de novas ideias e do saber, através dos
processos de busca, assimilação, retenção, crítica, comparação, verificação e integração do
conhecimento.Isso significa que a leitura para a construção da revisão da literatura é uma
leitura dialógica: o pesquisador interpreta o texto, compara com outros autores, reflete,
concorda, discorda e seleciona e, neste processo, constrói seu entendimento sobre o tema.

Vergara (2007) indica que a base para a construção do referencial teórico pode ser obtida na
mídia eletrônica, em livros, periódicos, teses, dissertações, relatórios de pesquisa e outros
materiais escritos. Entretanto, apesar da oferta abundante de materiais e da facilidade de acesso
a conteúdos, o pesquisador deve estar atento aos critérios de validade daquilo que lê.

Elaborando a revisão da literatura

Mintzberg et al. (2005) há, pelo menos, dez escolas diferentes de estratégia. Um pesquisador
que aborda esse tema deve definir, na revisão da literatura, qual a definição ele está
considerando, dentre as tantas existentes, e qual a linha (escola) serviu-lhe de base para o
estudo. Ele pode apresentar uma síntese das diferentes definições e abordagens (desde as mais
clássicas até as mais contemporâneas), mas deverá explicar com clareza e detalhamento a
definição escolhida e o motivo dessa escolha.

Metodologia de Pesquisa

A seleção dos métodos e procedimentos empregados na pesquisa requer do pesquisador um


posicionamento sobre a forma com que pretende construir conhecimento e também coerência
com o que ele se propõe a fazê-lo (procedimentos). Isso é o que constitui a metodologia de um
estudo, que nada mais é do que “uma explicação do por que você coletou determinados dados,
que dados coletou, de onde, quando e como os coletou e como foram analisados” (Collis &
Hussey, 2005, p. 30).

Definição do método de pesquisa

Método de pesquisa, em sentido amplo, significa “a escolha de procedimentos sistemáticos para


a descrição e explicação de fenômenos” (Richardson, 1999, p. 70).

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Ao definir o método, o pesquisador delineia sua estratégia de pesquisa, ou seja, escolhe os
procedimentos técnicos a serem utilizados no processo de investigação científica. O método
escolhido orientará a seleção das técnicas de coleta e de análise de dados a serem empregadas
pelo pesquisador.

Segundo Richardson (1999) na seção a seguir, apresentam-se e discutem-se alguns dos métodos
de pesquisa mais utilizados na área de Administração, sendo eles:

 O método do estudo de caso;


 O método de pesquisa-ação;
 O método de levantamento (também chamado de pesquisa survey ou enquete);
 A pesquisa experimental;
 As pesquisas do tipo documental e do tipo bibliográfica.

Escolhendo o método de pesquisa

Diversos são os métodos de pesquisa que podem ser adotados na área de Administração, de
acordo com diferentes paradigmas. A escolha do método de pesquisa mais adequado irá
depender: da natureza do fenômeno investigado; do paradigma adotado pelo pesquisador; das
questões de pesquisa, objetivos e hipóteses ou proposições do estudo; e das condições práticas
de realização do estudo – tempo, acesso a dados, recursos financeiros.

 Estudo de caso;

Um estudo de caso “é uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo


dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o
contexto não estão claramente definidos” (Yin, 2010, p. 39). Assim, utiliza-se a estratégia do
estudo de caso para compreender, em profundidade, determinado evento, situação, processo,
projeto, enfim, algo que ocorra no mundo real.

De acordo com Gil (2008, p. 58), o estudo de caso vem sendo utilizado com frequência cada
vez maior pelos pesquisadores, visto servir a pesquisas com diferentes propósitos, tais
como:explorar situações da vida real cujos limites não estão claramente definidos:

 Descrever a situação do contexto em que está sendo feita determinada investigação;


 Explicar as variáveis que causam determinado fenômeno em situações muito
complexas, que não possibilitam a utilização de outros métodos, como levantamentos
ou experimentos.

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Observa-se que, em todas as situações, a necessidade pelos estudos de caso surge do desejo de
se compreender em profundidade fenômenos sociais complexos (Yin, 2010).

Podem-se listar as seguintes características do estudo de caso (Yin, 2010; Eisenhardt, 1989):

 Seu foco recai sobre eventos contemporâneos;utiliza múltiplas fontes de evidências


(indivíduos, grupos, organizações);
 Emprega vários métodos de coleta e análise de dados (entrevistas, questionários,
documentos etc.);
 É útil para estudar questões como “por que” e “como” determinados fenômenos
ocorrem;
 Foca processos ao longo do tempo e não intensidades de frequência ou incidências;
 O fenômeno sob investigação é estudado em seu contexto natural;
 O pesquisador deve ter uma atitude receptiva e exploratória ao longo do estudo, a coleta
de dados é flexível. Mudanças de locais e técnicas de coleta de dados podem ocorrer
durante o processo de investigação;
 Não se adotam controles experimentais ou se intervém na realidade, busca-se somente
compreendê-la.

Segundo Yin (2010), a estratégia de estudo de caso pode incluir tanto a análise de caso único
quanto de casos múltiplos. O número de casos depende do problema de pesquisa, sendo que
nem sempre um número maior de casos significa qualidade de pesquisa, isto é, é preferível
observar um ou poucos casos em profundidade do que um grande número de casos de forma
superficial. Em geral, opta-se por estudar mais de um caso quando:

 A intenção é contrastar – isto é, quando deseja-se estudar o mesmo tema em realidades


opostas, diferentes, por exemplo: um caso de sucesso e um caso de insucesso na adoção
de uma determinada estratégia ou técnica de gestão;
 A intenção é replicar – verificar se os mesmos resultados obtidos em um estudo de caso
se repetem em outros contextos. Com isso, buscase a chamada “generalização
analítica”. Não é possível obter generalização estatística nos estudos de caso, ainda que
sejam múltiplos, pois não se utiliza uma lógica de amostragem estatística para a seleção
dos casos. Contudo, ao se verificar a replicação dos mesmos resultados de um estudo
em diversos contextos, pode-se gerar explicações teóricas que se mostram válidas e que
podem ser úteis para além dos casos pesquisados.

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 Pesquisa-ação;

A pesquisa-ação pode ser definida como “um tipo de pesquisa com base empírica que é
concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema
coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do
problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (Thiollent, 2009, p. 16). A
estratégia de pesquisa-ação, “além da participação, supõe uma forma de ação planejada de
caráter social, educacional, técnico ou outro” por parte do pesquisador e dos participantes da
pesquisa (Thiollent, 2009, p. 9-10).

Thiollent (2009, p. 17) argumenta que “uma pesquisa pode ser qualificada de pesquisa-ação
quando houver realmente uma ação por parte das pessoas ou grupos implicados no problema
sob observação”. Além disso, é preciso que a ação se refira a uma situação problemática que
necessite de investigação para ser elaborada e conduzida.

De acordo com Den e Huxham (2001) e Avison et al. (2001), uma das razões para a escolha do
método da pesquisa-ação é procurar comprovar se o que as pessoas afirmam que fariam é
realmente o que fazem em seu contexto real e em ações concretas.

Para Munford (2001), esse tipo de pesquisa é capaz de prover o pesquisador de uma
compreensão profunda, ampla e detalhada das atividades, atitudes e emoções do grupo de
indivíduos pesquisados, compreendendo o que é importante e significativo para eles em relação
ao objeto de pesquisa.

Conforme Macke (2002) e Thiollent (2009), a pesquisa-ação não possui uma estrutura rígida,
porém é constituída basicamente em quatro fases: exploratória – realização de um diagnóstico
para identificar os problemas, as capacidade de ação e de intervenção; de pesquisa aprofundada
coleta de dados; de ação – planejamento e execução das ações, levantadas a partir das discussões
com os participantes do estudo; de avaliação – resgate do conhecimento obtido (feedback) e
redirecionamento das ações.

18
Fonte: Thiollent (2009).

Dadas as características da pesquisa-ação, diferentes técnicas de coleta de dados, como


documentação, questionário e entrevista, são utilizadas. Além disso, a análise de dados pode
ser realizada utilizando-se tanto técnicas qualitativas quanto quantitativas. De fato, os
procedimentos argumentativos favorecem uma análise qualitativa do tema abordado, porém
não descarta-se o uso de procedimentos quantitativos nessa estratégia (Thiollent, 2009).

 Levantamento (pesquisa survey ou por enquete)

Segundo Gil (2010, p. 35), esse tipo de estratégia caracteriza-se pela interrogação direta das
pessoas cujo comportamento, opinião ou características se deseja conhecer. “Basicamente,
procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema
estudado, para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões
correspondentes aos dados coletados”.

Yin (2010) indica que as questões de pesquisa mais propícias a serem respondidas com o uso
do método de levantamento são aquelas que envolvem indagações do tipo quem, o que, onde,
e quanto, isto é, questões que envolvam objetividade, quantificação e mapeamento de um
grande número de elementos (população). Observa-se que são inapropriados para o
aprofundamento dos aspectos psicológicos e psicossociais mais complexos, porém eficazes
para problemas como, por exemplo, preferência eleitoral e comportamento do consumidor.
Também são úteis para o estudo de opiniões e atitudes, mas pouco indicados no estudo de
problemas referentes a relações e estruturas sociais complexas (GIL, 2010).

Gil (2010, p.35) observa que “quando o levantamento recolhe informações de todos os
integrantes do universo pesquisado, tem-se um censo”. Pelas dificuldades materiais que
envolvem sua realização, normalmente os censos são desenvolvidos pelos governos ou por
instituições de amplos recursos.

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Vantagens do método de levantamento
 Conhecimento direto da realidade: à medida que as próprias pessoas informam acerca de
seu comportamento, crenças e opiniões, a investigação torna-se mais livre de interpretações
calcadas no subjetivismo dos pesquisadores.
 Economia e rapidez: desde que se tenha uma equipe de entrevistadores, codificadores e
tabuladores devidamente treinados, torna-se possível a obtenção de grande quantidade de
dados em curto espaço de tempo. Quando os dados são obtidos mediante questionários, os
custos tornam-se relativamente baixos.
 Quantificação: os dados obtidos mediante levantamento podem ser agrupados em tabelas,
possibilitando sua análise estatística. As variáveis em estudo podem ser quantificadas,
permitindo o uso de correlações e outros procedimentos estatísticos.
Limitações do método de levantamento
 Ênfase nos aspectos perceptivos: os levantamentos recolhem dados referentes à percepção
que as pessoas têm a cerca de si mesmas. Observa-se que a percepção é subjetiva, o que pode
resultar em dados distorcidos. Há muita diferença entre o que as pessoas fazem ou sentem e o
que elas dizem a esse respeito.
 Pouca profundidade no estudo da estrutura e dos processos sociais: os fenômenos sociais
são determinados por fatores interpessoais e institucionais, os levantamentos mostram-se
pouco adequados para a investigação profunda desses fenômenos.
 Limitada compreensão de processos de mudança: o levantamento, de modo geral,
proporciona visão estática do fenômeno estudado. Apresenta a situação de determinado
problema, mas não indica suas tendências à variação e as possíveis mudanças estruturais.
Fonte: adaptado de Gil (2010, p. 36-37).

 Pesquisas bibliográficas e pesquisas documentais;

Segundo Lakatos e Marconi (2009), a pesquisa bibliográfica abrange todo o referencial teórico
já tornado público em relação ao tema, como, por exemplo, publicações avulsas, boletins,
jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico, meios de
comunicação orais (rádio e gravações de som) e audiovisuais (filmes e televisão), inclusive
conferências seguidas de debates que tenham sido transcritos, publicados ou gravados.

Para Gil (2008), a principal vantagem da pesquisa bibliográfica está no fato de permitir ao
investigador o acesso a informações de maneira mais ampla do que seria possível pesquisando
diretamente. Essa vantagem se torna importante quando o problema de pesquisa requer dados
muito dispersos pelo espaço. Por exemplo, seria impossível a um pesquisador percorrer todo o
território brasileiro em busca de dados sobre a população. Portanto, se ele tiver à sua disposição

20
uma bibliografia adequada, não terá maiores obstáculos para contar com as informações
requeridas.

Conforme Lakatos e Marconi (2009, p. 57), “a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do
que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo
enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras”.

Gil (2008) observa que o levantamento de dados na pesquisa bibliográfica requer alguns
cuidados, pois pode comprometer a qualidade da pesquisa. Além disso, ressalta que, muitas
vezes, algumas fontes apresentam dados coletados ou processados de forma equivocada. Um
trabalho fundamentado nessas fontes tenderá a reproduzir ou ampliar seus erros. Sendo assim,
para reduzir essa possibilidade, convém ao pesquisador assegurar-se das condições em que os
dados foram obtidos, analisar em profundidade cada informação para descobrir possíveis
incoerências ou contradições e utilizar fontes diversas, comparando-as cuidadosamente.

A pesquisa bibliográfica distingue-se de uma revisão da literatura pelas seguintes


características:

 Conta com questões de pesquisa específicas que serão respondidas por meio da
bibliografia pesquisada;
 É uma pesquisa exaustiva, isto é, deverá compreender toda a bibliografia disponível
sobre determinado tema, tanto em nível nacional como internacional;
 Não se limita ao levantamento da literatura existente, mas analisa essa literatura e a
partir dela gera um conhecimento inédito – um conceito, modelo, conjunto de hipóteses
sobre um determinado assunto.

Conforme Gil (2010), a pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A


única diferença entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se
utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a
documental utiliza materiais que ainda não receberam um tratamento analítico ou que podem
ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa.

Segundo Gil (2010), a pesquisa documental pode apresentar algumas limitações que referem-
se à não representatividade e à subjetividade dos documentos. Para garantir a representatividade
é importante considerar um grande número de documentos.

21
Definindo o local e os participantes da pesquisa

A escolha dos participantes da pesquisa ocorre de forma concomitante à escolha do método de


investigação. Essa decisão também precisa ser coerente com o paradigma de pesquisa adotado.
Geralmente, em pesquisas de orientação quantitativa, fala-se em população e amostra, enquanto
naquelas de orientação qualitativa fala-se em sujeitos (ou participantes) e unidades de análise,
que em geral não são selecionados por amostragem estatística, mas por estarem mais próximos
ou envolvidos com o fenômeno que está sendo pesquisado.

Conforme Gil (2008, p. 89-90), o universo ou população “é um conjunto definido de elementos


que possuem determinadas características” e a amostra consiste em um “subconjunto do
universo ou da população, por meio do qual se estabelecem ou se estimam as características
desse universo ou população”.

Com base em Gil (2008), existem dois tipos de amostra:

 Probabilística – são escolhas rigorosamente científicas e baseadas em procedimentos


estatísticos;
 Não probabilística – não apresentam fundamentação matemática ou estatística,
dependendo unicamente de critérios do pesquisador.

Análise de documentos

De acordo com Lakatos e Marconi (2009), a característica fundamental dessa técnica é que a
fonte de coleta de dados refere-se a documentos, escritos ou não, que podem ser recolhidos no
momento em que o fato ou fenômeno ocorre ou depois. Segundo Gil (2010), utilizam-se
materiais que não receberam ainda um tratamento analítico ou que podem ser reelaborados de
acordo com os objetivos da pesquisa.

Observe que a distinção entre documentos e material bibliográfico nem sempre é clara. Podem-
se citar como principais tipos de documentos (Lakatos; Marconi, 2009):escritos – documentos
oficiais, publicações parlamentares, documentos jurídicos, fontes estatísticas, publicações
administrativas e documentos particulares.

Entrevista

A entrevista é definida como uma técnica em que o investigador se apresenta frente ao


investigado e lhe formula perguntas, com o objetivo de obtenção dos dados que interessam à

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investigação. Dessa maneira, “é uma fórmula de diálogo assimétrico, em que uma das partes
busca coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação” (GIL, 2008, p.109).

Lakatos e Marconi (2009, p. 80) mencionam que “a entrevista é um encontro entre duas pessoas,
a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma
conversação de natureza profissional”. A entrevista sempre pressupõe o diálogo entre
pesquisador e pesquisado, permitindo o detalhamento e aprofundamento de determinadas
questões.

Os principais tipos de entrevistas são (Hair et al., 2005):

 Estruturada – utiliza roteiro com sequência de perguntas predeterminadas e sempre


feitas da mesma forma para os respondentes;
 Semiestruturada – segue uma lista de tópicos a serem investigados, mas pode incluir
outras perguntas, conforme o andamento da conversa;
 Entrevista não estruturada – não utiliza roteiro prévio, sendo útil quando o foco do
problema não é claro, ou o tema é inexplorado;
 Entrevista em profundidade – é uma seção de discussão aprofundada e não
estruturada, que dura várias horas, focando em geral um único indivíduo.

Questionário

Segundo Lakatos e Marconi (2009, p. 86), questionário “é um instrumento de coleta de dados


constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem
a presença do entrevistador”.

Conforme Gil (2008), construir um questionário consiste em traduzir os objetivos da pesquisa


em questões específicas, operacionalizando conceitos teóricos (isto é, tornando possível a sua
mensuração).

Questões abertas são aquelas que permitem ao informante responder livremente, usando
linguagem própria, e emitir opiniões. Apresenta-se a pergunta e deixa-se um espaço em branco
para que a pessoa escreva sua resposta sem qualquer restrição. Como vantagens das questões
abertas, podem ser citadas:

 Possibilitam investigações mais profundas e precisas;


 Não forçam o respondente a enquadrar sua percepção em alternativas preestabelecidas.

Em contrapartida, a opção por esse tipo de questão também tem desvantagens:

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 Dificulta a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la;
 Questionários com muitas questões abertas frequentemente retornam com muitas delas
não respondidas, visto requererem maiores esforços;
 Dificulta o processo de tabulação, análise e interpretação dos dados.

Questões fechadas são aquelas que oferecem ao informante alternativas de resposta. Esse tipo
de pergunta, embora restrinja a liberdade das respostas, facilita o trabalho do pesquisador e
também a tabulação, pois as respostas são objetivas.

Observação

A observação, como técnica de coleta de dados, permite ao pesquisador obter informações sobre
a realidade dos participantes da pesquisa no próprio ambiente estudado. Essa técnica não
consiste apenas em usar os sentidos para se observar (como usualmente fazemos no dia a dia),
mas também em examinar, com auxílio de instrumentos objetivos, fatos ou fenômenos a estudar
(Lakatos; Marconi, 2009, p. 76).

Conforme Yin (2010), destacam-se duas formas principais de técnica de observação: a direta e
a participante. O autor afirma que, ao se realizar uma visita de campo ao local escolhido para o
estudo, cria-se a oportunidade de fazer observações diretas. Além disso, as observações podem
variar de atividades formais a atividades informais de coleta de dados. Formalmente, pode-se
desenvolver, por exemplo, roteiros de observação para avaliar a incidência de certos tipos de
comportamentos durante certos períodos de tempo no campo, observações de reuniões,
atividades de passeio, trabalho de fábrica, experimentos, salas de aula e outras atividades. De
maneira informal, podem-se realizar observações diretas ao longo da visita de campo, incluindo
aquelas ocasiões durante as quais estão sendo coletadas outras evidências, como aquelas
provenientes de entrevistas.

A observação participante é uma modalidade de observação na qual o pesquisador não é apenas


um observador passivo. Em vez disso, o pesquisador pode assumir uma variedade de funções
dentro de uma pesquisa e pode, de fato, participar dos eventos que estão sendo estudados (Yin,
2010). A observação participante consiste na participação real do conhecimento na vida da
comunidade, do grupo ou da situação determinada (Gil, 2008).

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Conclusão

Para a construção de uma pesquisa, há uma série de procedimentos a ser seguida, tanto em
relação ao planejamento e à execução como em relação à forma de relatá-la. Ciência é todo o
conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto, sendo que tais
conhecimentos são construídos seguindo-se métodos próprios.

O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego


de procedimentos científicos. Os temas abordados pelos pesquisadores originam-se das mais
diferentes fontes, como o seu próprio trabalho; o momento profissional em que se encontra, tal
como, mudança de emprego, ascensão profissional etc.; a leitura de livros e artigos
especializados; e a utilização da internet.

Toda pesquisa deve ter um objetivo determinado para saber o que se vai procurar e o que se
pretende alcançar”, pois o objetivo torna explícito o problema e, assim, os conhecimentos sobre
determinado assunto podem ser ampliados. A seleção dos métodos e procedimentos
empregados na pesquisa requer do pesquisador um posicionamento sobre a forma com que
pretende construir conhecimento e também coerência com o que ele se propõe a fazê-lo
(procedimentos).

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Referencias Bibliograficas

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Gil, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas.

Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas.

Lakatos, E. M; Marconi, M. A. (2010). Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São


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