3a Apostila Obrigacoes Transmissao Das Obrigacoes

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DIREITO CIVIL – OBRIGAÇÕES

TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES (arts. 286/303, C Civil)

A transmissibilidade das obrigações ocorre com: “Cessão do crédito pela substituição, por ato
entre vivos, da figura do credor. A cessão de posição contratual pela transferência a um terceiro do
contrato como um todo. O valor do contrato no comércio jurídico.” (Silvio de Salvo Venosa)
O conhecimento das formas civis de transmissão de obrigações extrapola o campo do Direito
Civil, aplicável também no campo do contrato administrativo, naquilo que não impedirem as normas de
direito público. O aspecto do crédito em si, como objeto do direito. (Silvio de Salvo Venosa)

CESSÃO DE CRÉDITO (arts. 286/298, C Civil)

Conceito: é um negócio jurídico bilateral, gratuito ou oneroso, pelo qual o credor de uma obrigação
(cedente) transfere, no todo ou em parte, a terceiro (cessionário), independentemente do consentimento do
devedor (cedido), sua posição na relação obrigacional, com todos os acessórios e as garantias, salvo
disposição em contrário, sem que se opere a extinção do vínculo obrigacional.

“O negócio jurídico pelo qual o credor transfere a um terceiro seu direito, seu crédito integral,
tal como contraído.” (Silvio de Salvo Venosa)
Trata-se de um contrato em que o cedente transmite seu direito de crédito, no todo ou em parte, ao
cessionário, que o adquire, assumindo sua titularidade.
O cedido (devedor) não intervém no negócio jurídico, pois sua anuência é dispensável. Basta que
se lhe comunique a cessão, para que se saiba quem é o legítimo detentor do crédito para que se efetue o
pagamento no momento oportuno. O cedente ou o cessionário notifica o cedido.

CARACTERÍSTICAS: (Silvio de Salvo Venosa)


 os acessórios acompanham o crédito na cessão, salvo se as partes convencionem em contrário (art.
287 C Civil);
 a cessão pode ocorrer a título gratuito ou oneroso; não há distinção na lei e os respectivos efeitos
não se alteram;
 prescinde-se, na cessão de crédito, do consentimento do devedor:

NATUREZA JURÍDICA:
 contrato consensual, e, conforme a necessidade, obrigará o escrito particular ou a forma pública;
 a peculiaridade de ser contrato em que os créditos estão incorporados ao documento, sua condição
de transferência;
 forma genérica de alienação que pode ocorrer de forma gratuita ou onerosa.

MODALIDADES/ESPÉCIES:
 Gratuita ou onerosa: o cedente pode exigir ou não uma contraprestação do cessionário.
 Total ou parcial: se total, o cedente transferirá todo o crédito; se parcial, o cedente poderá
permanecer na relação obrigacional, caso retiver parte do crédito.
 Convencional, legal ou judicial: a convencional é a que decorre da livre e espontânea declaração
de vontade entre cedente e cessionário. A legal resulta da lei, independentemente de qualquer
declaração de vontade, determinando, a mesma, a substituição do credor. Ex.: sub-rogações legais
(artigo 346 do Código Civil). O sub-rogado adquire os direitos do credor primitivo. A judicial
advém da sentença judicial. Exemplo: sentença condenatória que supre declaração de cessão por
parte de quem era obrigado a fazê-la. “Cessão de crédito judicial, operada por força de decisão
do juiz.” (Silvio de Salvo Venosa)
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 “Pro soluto” e “pro solvendo”:
 Cessão pro soluto é aquela em que há quitação plena do débito do cedente para com o
cessionário, operando-se a transferência do crédito, que inclui a exoneração do cedente. O
cedente transfere o seu crédito com a intenção de extinguir imediatamente uma obrigação
preexistente, liberando-se dela, independentemente do resgate da obrigação cedida. O
cessionário corre o risco de insolvência do devedor (cedido), desde que o crédito exista e
pertença ao cedente, considerando-se extinta a dívida antiga desde o instante da cessão.
“Quando com a transferência o cedente deixa de ter qualquer responsabilidade pelo
crédito, afora sua existência real” (Silvio de Salvo Venosa)
 Cessão pro solvendo é a transferência de um direito de crédito, feita com o intuito de
extinguir uma obrigação, o que não acontecerá de imediato, mas apenas na medida em que
o crédito cedido for definitivamente cobrado. “Quando o cedente continua responsável
pelo pagamento do crédito, caso o cedido não o faça”. (Silvio de Salvo Venosa)

REQUISITOS DA CESSÃO DE CRÉDITO: Capacidade e legitimação (art. 104, C. Civil)


 possibilidade jurídica para a transmissão do crédito;
 é nula a cessão de um crédito que contrarie as exceções legais;
 não havendo estipulação em contrário, a cessão abrange os acessórios;
 a cessão requer plena capacidade do cedente e poderes específicos no caso de representação;
 questões de legitimação na cessão a serem observadas.

 Capacidade das partes: a cessão exige tanto a capacidade genérica como a capacidade
especial do cedente e do cessionário. O cedente precisa ter poder de disposição.
OBS.: - Se o cedente for incapaz, necessita de prévia autorização judicial (art. 1.691, C. Civil).
- A cessão por procuração exige instrumentos especiais.
- Tratando-se de cessão de direito real é necessária a anuência expressa do outro cônjuge.
- O cessionário também deverá ter o poder de tomar o lugar do cedente, pois estará adquirindo
direito creditício. Exemplo: o tutor não poderá, de nenhuma forma, constituir-se cessionário de crédito do
pupilo (art. 1.749, C. Civil).

 Objeto da cessão: qualquer crédito pode ser cedido (art. 286, C. Civil).

Exceções: São insuscetíveis de cessão:


 direitos personalíssimos. Ex.: créditos alimentícios, salários;
 direitos que a lei determina com insuscetíveis de cessão. Ex.: herança de pessoa
viva (art. 426, C. Civil), direitos convencionados com o devedor, etc.

 Forma da cessão: o sistema legal não exige forma específica para a cessão de crédito. A cessão é
um negócio não solene, podendo ser aperfeiçoado com a simples declaração de vontade do
cedente e do cessionário. Para surtir efeitos em relação a terceiros, de acordo com o artigo 288 do
Código Civil, a mesma deve ser celebrada por instrumento público ou particular. Se efetuada por
instrumento particular, deverá ser subscrita por duas testemunhas e transcrita no registro
competente (arts. 127 e seguintes da Lei de Registros Públicos nº 6.015/1973).

EFEITOS JURÍDICOS

O crédito é transferido com todos os direitos e obrigações, virtudes e defeitos.


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 Entre as partes contratantes (cedente e cessionário): o cedente assume uma obrigação de
garantia, responsabilizando-se perante o cessionário pela existência do débito ao tempo da cessão.
O cedente responde:
 caso o crédito não exista no momento da cessão, o negócio será nulo por falta de objeto;
 quando o cedente não for o titular do crédito;
 quando houver vício no crédito;
 quando o crédito for incessível.

São obrigações do cedente:


 prestar as informações solicitadas pelo cessionário;
 entregar os documentos para que o cessionário possa realizar o crédito.

O principal efeito da cessão é transmitir para o cessionário a titularidade da relação jurídica. Com
o óbito do cedente, o cessionário poderá prosseguir na causa, juntando aos autos seu respectivo título e
provando sua identidade (art. 404, C. Civil). O cessionário terá direito de promover a execução ou nela
prosseguir (inciso II, art. 567, CPC). “O cessionário recebe o crédito, tal como se encontra, substituindo
o cedente na relação obrigacional.” (Silvio de Salvo Venosa)

OBSERVAÇÕES:
- Na cessão gratuita de crédito, o cedente só responde pela solvência do devedor se assim o fizer
expressamente (art. 296 C Civil).
- O risco da solvência do cedido corre por conta do cessionário, sua responsabilidade está limitada
àquilo que efetivamente foi por ele recebido, os juros e despesas da cessão (art. 297 C Civil).;
– Crédito penhorado não pode mais ser cedido, mas se o devedor não tiver tomado conhecimento
da penhora, pagará validamente ao cessionário (art. 298 C Civil).

 Em relação ao devedor:
 Antes da notificação: o devedor poderá pagar válida e legitimamente ao credor originário
como se não tivesse havido cessão. Aliás, até a notificação, o cessionário só pode acionar o
cedente (art. 292, C. Civil);
 Após a notificação: a cessão passa a vincular o devedor ao cessionário, de tal forma que
deverá pagar o débito a ele. Se, por ventura, mais de uma cessão for notificada, pagará ao
cessionário que lhe apresentar o título da cessão da obrigação cedida (art. 292, C. Civil).
OBS.: Caso nenhum cessionário apresente o título da dívida, o devedor deverá consignar em juízo para
obter a exoneração. O devedor poderá opor as exceções tanto ao cessionário quanto ao cedente. Se a
obrigação for passível de anulação por vício, o devedor poderá argüir tal exceção contra o cedente e
contra o cessionário.

RESPONSABILIDADE: Cabe ao cedido pagar a dívida, ao cedente a responsabilidade pela existência


do crédito ao tempo de cessão, se esta se operou a título oneroso (art. 295 C Civil);

POSIÇÃO DO DEVEDOR:
 o devedor cedido não é parte no negócio da cessão, devendo apenas tomar conhecimento do ato
para efetuar o pagamento;
 na ocorrência de várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do
título cedido (art. 291 C Civil);
 pode o devedor opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no
momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente (art. 294 C Civil).
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ASSUNÇÃO DE DÍVIDA (CESSÃO DE DÉBITO)
(arts. 299/303, C Civil)

Conceito: é um negócio jurídico pelo qual um terceiro assume dívida de determinado(s) devedor(es), ou
seja, o(s) devedor(es) transfere(m) para outra(s) pessoa(s) a sua posição na relação jurídica, deixando de
ser(em) devedor(es), exonerando-se do débito, o repassando o débito para novo(s) sujeito(s) passivo(s),
com anuência do credor.

“A assunção de dívida (denominada cessão de débito por alguns) não pode ocorrer sem a
concordância do credor.” (Silvio de Salvo Venosa)

ATENÇÃO: O(s) terceiro(s) que assumir(em) a dívida não pode ser(em) insolvente(s), no ato de
assunção do débito. (art. 299 C Civil)
OBS.: Na assunção de dívida exige-se a anuência do credor, o que não ocorre na cessão de crédito, que
basta a notificação do devedor.

CARACTERÍSTICAS:
 natureza contratual, negócio bilateral, quer se faça somente entre credor e terceiro, quer se faça
com a intervenção expressa do devedor primitivo;
 se o negócio exigir forma especial, assim deverá ser feito, caso contrário a forma é livre.

PRAZO DA ANUÊNCIA DO CREDOR: notificado o credor, e não impugnar a transferência do débito,


entender-se-á como RECUSA, o legislador afastou a aceitação tácita. (parágrafo único do art. 299, C.
Civil)

ESPÉCIES DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA: (Carlos Roberto Gonçalves)


 Delegação: mediante acordo entre terceiro e o devedor, com a concordância do credor. (O C. Civil
Brasileiro trata somente desta espécie visto que exige o consentimento expresso do credor).
 Expromissão: mediante contrato entre o terceiro e o credor, sem participação ou anuência do
devedor;

EFEITOS DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA:


 Substituição do devedor primitivo por um novo sujeito passivo. A relação obrigacional
permanece.
 O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que tinha o devedor originário (art.
302, C. Civil), ou seja, as exceções oponíveis pelo primitivo devedor transferem-se ao assuntor,
salvo as exceções pessoais.
 Extinção das garantias especiais dadas pelo devedor primitivo. (art. 300, C. Civil), ou seja, não se
restauram as garantias prestadas por terceiros, exceto se este conhecia o vício que inquinava a
obrigação (art. 301);

ANULAÇÃO DA ASSUNÇÃO DE DÍVIDA (art. 301, C. Civil): Se a substituição do devedor vier a ser
anulada:
 restaura-se o débito, com todas as suas garantias, salvo as garantias prestadas por terceiros, exceto
se este conhecia o vício que inquinava a obrigação.

PRAZO DA ANUÊNCIA DO CREDOR NO CASO DE HIPOTECA: (art.303, C. Civil) notificado o


credor se em 30 (trinta) dias, não impugnar a transferência do débito, entender-se-á dado o assentimento.
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CESSÃO DE POSIÇÃO CONTRATUAL (CESSÃO DE CONTRATO)

A cessão de posição contratual entra para o campo dos contratos atípicos e situa-se no direito
dispositivo das partes (art. 425 C Civil).
A aplicação da cessão de posição contratual nos contratos de cessão de locação, residencial e não
residencial, nos contratos de duração, fornecimento, empreitada e financiamento, entre outros.

Conceito: a cessão de posição contratual é negócio jurídico em que uma das partes (cedente), com o
consentimento do outro contratante (cedido), transfere sua posição no contrato a um terceiro
(cessionário); o contrato cuja posição é cedida é o contrato-base. (Silvio de Salvo Venosa)
Ao transferir uma posição contratual, há um complexo de relações que se transfere: débitos,
créditos, acessórios, prestações em favor de terceiros, deveres de abstenção etc. Na transferência da
posição contratual, portanto, há cessões de crédito (ou podem haver) e assunções de dívida, não como
parte fulcral no negócio, mas como elemento integrante do próprio negócio. (Silvio de Salvo Venosa)

“Chama-se cessão de contrato, ou cessão de situações contratuais ou de posição contratual,


aquela em que há a transferência da inteira posição ativa e passiva do conjunto de direitos e de
obrigações de que é titular uma pessoa, decorrentes de um contrato bilateral celebrado, mas de
execução ainda não concluída.” (Caio Mário da Silva Pereira)

CARACTERÍSTICAS:
 A posição de parte em um contrato de execução continuada ou diferida com um valor de mercado.
 Ocorre a transferência da posição contratual como um plus em relação ao próprio objeto do
contrato, um valor agregado.
 O conjunto de relações jurídicas que não se esgotam unicamente em créditos e débitos existentes
no contrato.
 Para o instituto há necessariamente o concurso de três vontades, salvo exceções expressamente
autorizadas no contrato ou na lei.
 A cessão da posição contratual torna possível a circulação do contrato em sua inteireza complexa.
 O contrato, como objeto do tráfico jurídico, não prescinde do consentimento do cedido.
 Trata-se da doutrina unitária acerca da cessão de contrato, em oposição à teoria atomística, que
fragmenta, por sua vez, a análise científica da cessão do contrato, para considerar que o instituto
seria um grupo de várias cessões (de crédito e de débito), conjugadas, sem autonomia jurídica.
(Pablo Stolze Gagliano/Rodolfo Pamplona Filho apud Caio Mário da Silva Pereira)
OBS.: Certos contratos não comportam cessão devido à natureza personalíssima de determinado direito
ou de certa obrigação, ou de ambos. Ex.: Contrato de uma editora com um famoso escritor para escrever
um obra a ser publicada. (Caio Mário da Silva Pereira)

Natureza jurídica: uma posição jurídica global é transferida: complexo de direitos, de deveres, débitos,
créditos etc.

Figuras afins:
 Ocorre muita proximidade da cessão de posição contratual com a sub-rogação legal no contrato.
 A cessão de crédito e sua disciplina jurídica são importantes para a interpretação de uma
transferência de posição contratual.

Aplicação do Instituto:
 precípua atuação do instituto nas relações a prazo, duradouras;
 a possibilidade de cessão nos contratos bilaterais imperfeitos, como o mandato;
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 até o exaurimento do contrato restará a possibilidade de cessão da posição contratual.
Modos de formação:
 a concordância do terceiro-cedido para a formação da cessão de posição contratual;
 aquiescência contemporânea ou posterior do cedido;
 o contrato-base transferível;
 as relações jurídicas oriundas da transferência do complexo contratual variadas conforme haja a
exoneração do cedente ou não.

Requisitos: (Pablo Stolze Gagliano/Rodolfo Pamplona Filho)


 a celebração de um negócio jurídico entre um dos contratantes (cedente) e o terceiro (cessionário);
 a integralidade da cessão (cessão global);
 a anuência expressa da outra parte contratante (cedido), como regra.

Objeto da Cessão de contrato: envolve necessariamente, a idéia de contrato bilateral, congregando


direitos e obrigações recíprocos dos contratantes.

Exemplos: (Pablo Stolze Gagliano/Rodolfo Pamplona Filho)


 o locatário, com opção de compra do bem locado, transfere a inteira posição contratual ao seu
sucessor que, por sua vez, não somente adquire o direito de prosseguir na qualidade de locatário,
como também passa a desfrutar a prerrogativa de adquirir o bem, nos termos da opção;
 o promitente comprador de terreno loteado transfere sua posição a terceiro no compromisso de
compra e venda do terreno loteado, sem anuência do promitente vendedor;
 a pessoa que pode, tendo contratado a empreita de obras, com a anuência do outro contratante,
transferi-lo a outrem que obtém, assumindo a obrigação de realizar a obra, o direito de receber o
preço.

Efeitos: o conteúdo do próprio contrato da cessão de posição contratual, que ocorre na forma de um trato
trilateral, como as conseqüências jurídicas que desencadeia entre os participantes.
“A cessão de contratos pode produzir certas conseqüências jurídicas. Essas podem ser
caracterizadas pela: Transferência do crédito e do débito de um dos contraentes a um terceiro, esse
terceiro entra na relação assumindo o lugar do antigo na relação obrigacional; Subsistência da
obrigação, substância da relação não será afetada; Liberação do cedente do liame contratual, havendo
consentimento expresso do credor.” (Maria Helena Diniz)

Efeitos entre cedente e cessionário:


 a responsabilidade do cedente, na cessão de posição contratual, pela existência do contrato, por
sua validade e pela posição que está cedendo;
 indenização por perdas e danos com ressarcimento da quantia acordada para a transferência da
posição contratual, na inexistência da posição contratual contratada pelo cessionário.

Efeitos entre cedente e cedido:


 no negócio trilateral podem as partes estipular que há uma cessão de posição contratual, mas que o
cedido pode agir contra o cedente em caso de inadimplemento do cessionário;
 a cessão da posição contratual quando o cedente não se desonera completamente do adimplemento
contratual.

Efeitos entre cessionário e cedido:


 cessionário e cedido como partes no contrato-base;
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 o contrato cedido em trânsito só transfere relações jurídicas ainda existentes.

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