Intervenção em Populações de Risco
Intervenção em Populações de Risco
Intervenção em Populações de Risco
UFCD 10392
Objetivos
Dispositivos de Controlo Social e Normatividade (Centros de Saúde; Hospitais; Associações, Polícia de Segurança Pública, entre outros)
Rendimento,
A ausência de recursos materiais alimenta Educação, Localização
Geográfica, entre
outras fragilidades: a baixa escolarização, as outros
Do
Pode-se dizer que a exclusão social se CRIAR
exprime em 6 dimensões principais do
quotidiano real dos indivíduos, ao nível: Do
SABER
A exclusão social é,
portanto, uma situação de
não realização de algumas
Do
ou de todas estas TER
dimensões.
1.1.FATORES INDIVIDUAIS, SOCIAIS E FAMILIARES DOS INDIVÍDUOS EM RISCO
Pode-se, em síntese, dizer que a pobreza e a exclusão social estão relacionadas com factores:
• Ligados à sociedade
• Ligados às histórias pessoais e familiares concretas
1.1.FATORES INDIVIDUAIS, SOCIAIS E FAMILIARES DOS INDIVÍDUOS EM RISCO
Trabalhadores de média
Trabalhadores
Pequenos agricultores e Trabalhadores agrícolas idade despedidos, no
desqualificados e com
camponeses; por conta de outrem; âmbito de processos de
empregos precários;
reestruturação produtiva;
Portadores de certas
doenças agudas ou
Indivíduos com
crónicas estigmatizadas
Analfabetos formais; deficiências e Minorias étnicas;
socialmente (tuberculose,
incapacidades;
SIDA, hepatite B, cancro,
etc.);
Deslocados e refugiados.
1.1.FATORES INDIVIDUAIS, SOCIAIS E FAMILIARES DOS INDIVÍDUOS EM RISCO
•Impeditivo da participação •Cujas baixas qualificações •Caracterizados por modos de •Assumem uma função de
social e profissional e alvo de escolares e profissionais vida desviantes face aos cuidador na sociedade e as
preconceitos (ex: pessoas com dificultam a participação padrões ditos normais (ex: recentes alterações
deficiência e imigrantes); social e profissional (ex: pessoas sem-abrigo, demográficas (imigração,
desempregados de longa toxicodependentes e ex- divórcio, agregados
duração, trabalhadores com toxicodependentes, jovens em monoparentais,
baixas qualificações ou risco, detidos e ex-reclusos). envelhecimento e
qualificações obsoletas, mortalidade) deixaram cada
idosos e famílias vez mais mulheres com
monoparentais); dificuldades, encargos e
menos recursos para cuidarem
de si e das suas famílias.
Esta diversidade resulta das estratégias prosseguidas no âmbito da pobreza e da exclusão social, do referencial cultural, dos tipos e modos de consumo predominantes, da categoria
social e do seu posicionamento perante o passado, o presente e o futuro.
1. DEFINIÇÃO CONCEITOS
O mesmo se aplica, por vezes, no que se refere à formação dos técnicos e dos parceiros, reforçando as
suas capacidades de interpretação e de acção.
1.2. INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS DE RISCO
Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=mMcT_D2G4Cs
1. DEFINIÇÃO CONCEITOS
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2011) assegurou que não existe nenhuma definição oficial que diga
respeito à saúde mental, já que esta é sempre influenciada pelas diferenças culturais e pela subjetividade.
Em todo o caso, pode-se dizer que a “saúde mental é um estado de bem-estar emocional e psicológico, mediante o qual o
indivíduo é capaz de fazer uso das suas habilidades emocionais e cognitivas, funções sociais e de responder às solicitações
ordinárias da vida quotidiana.”
Os psicólogos defendem que a saúde mental deve ser promovida a nível individual (com a motivação dos recursos
próprios da pessoa através de estímulos na autoestima), a nível comunitário (com uma coesa inclusão social) e a nível
oficial (com planos estatais e o acesso à saúde pública).
A saúde mental é importante também para que se tenha uma boa saúde em geral.
1.3. DOENÇA MENTAL
A reabilitação psicossocial é um processo que oferece aos indivíduos que estão debilitados,
incapacitados ou deficientes, devido à perturbação mental, a oportunidade de atingir o seu
nível potencial de funcionamento independente na comunidade. Envolve tanto o incremento
de competências individuais com a introdução de mudanças ambientais.
A
emancipação
do utente;
A redução da
discriminaçã
o e do
estigma;
A melhoria
da
competênci
a social
individual;
E a criação
de um
sistema de
apoio social
de longa
duração.
1.3. DOENÇA MENTAL
Um dos temas mais relevantes é conceito de recovery, que faz referência não só à recuperação do
transtorno, mas também a toda a recuperação do projeto vida uma vez aparecida a doença e a
incapacidade.
É uma forma de viver uma vida satisfatória, confiante e participativa apesar das limitações impostas pela
doença. A recovery envolve o desenvolvimento de novos sentidos e objectivos individuais,
enquanto se ultrapassam os efeitos catastróficos da doença mental.
1.3. DOENÇA MENTAL
Autoestima
Adaptação
à
incapacida
de
Empowerm
ent
Autodeterm
inação
1.3. DOENÇA MENTAL
Neste sentido, os
Desenvolver
profissionais podem Criar um ambiente de
competências de gestão
Ajudar a resolver os seus
Lidar com os sintomas da
suporte no contexto da sentimentos de luto e de
ajudar as famílias a: família
do stress, resolução de
perda
doença mental
problemas e comunicação
Desempenhar um papel
Manter um equilíbrio que
Identificar e responder Desenvolver expectativas significativo no
vá ao encontro das
aos sinais de aviso de realistas para todos os tratamento, reabilitação e
necessidades de todos os
crise e recaída membros da família recovery da pessoa com
membros da família.
doença mental
1. DEFINIÇÃO CONCEITOS
A intervenção positiva com famílias vulneráveis passa por um olhar positivo, no sentido de identificar o que funciona,
quais as forças dos indivíduos e dinâmica familiar.
São famílias que muitas vezes estão excluídas da sociedade há várias gerações, com padrões relacionais entre
os seus elementos, mas também com os serviços.
Quebrar ciclos de pobreza ou exclusão social, começa por transformar as relações entre instituições e
comunidade, técnicos e famílias.
É a partir desta relação bem estabelecida que podemos, com as pessoas, compreender sonhos e aspirações,
talentos e fragilidades, de forma a desenhar em conjunto atividades gratificantes e promotoras de bem-estar e
estados emocionais positivos – atividades de lazer, físicas ou de aprendizagem/educação.
1.4. SISTEMAS FAMILIARES DISFUNCIONAIS
Definir objetivos com significado para cada indivíduo, mas também com a sua família, permite trabalhar no
sentido de promover autodeterminação e bem-estar sustentado.
No processo colaborativo, os profissionais trabalham para encontrar formas de cooperar com os clientes, em
vez de os olhar apenas como recetores passivos de soluções pensadas por profissionais/serviços, quase sempre
estandardizadas, i.e., iguais para todas as famílias.
1.4. SISTEMAS FAMILIARES DISFUNCIONAIS
No caso das famílias, os ganhos têm sido associados ao aumento da participação e motivação das famílias na
intervenção, pois ficam com o poder de conduzir o curso das suas vidas; e ao incremento de uma atitude de abertura à
mudança e de maior compromisso por parte das famílias na resolução dos seus problemas.
No caso dos profissionais, destaca-se o respeito e a sensibilidade na relação com os clientes, dado que a
abordagem colaborativa contribui para transformar a forma como os profissionais interagem com as famílias.
1.4. SISTEMAS FAMILIARES DISFUNCIONAIS
Neste âmbito, a intervenção com famílias vulneráveis deve:
1. Focar-se nos diferentes subsistemas da família e no seu todo (pais, filhos e irmãos);
2. Privilegiar uma abordagem precoce no que diz respeito à situação problema e à fase do ciclo vital da família e
idade dos filhos;
3. Recorrer a programas estruturados em sessões, de preferência “programas modelo”, com manual de apoio e plano
de avaliação previamente definido;
4. Utilizar critérios de triagem das famílias para a sua inclusão nos programas estruturados, nomeadamente:
o Existem dúvidas ou hesitações em matérias educativas;
o Verifica-se um manifesto desconhecimento em áreas/temas educativos;
o Há necessidade e/ou interesse em partilhar experiências;
o São desafiadas por características particulares dos filhos (hiperatividade, dificuldades de aprendizagem, etc.);
o Estão isoladas socialmente;
o Podem beneficiar da visualização e experienciarão de outros modelos;
o Terem a capacidade de identificar as suas próprias dificuldades e limitações;
o Estarem disponíveis para pedir ajuda, motivadas e empenhadas para iniciarem um processo de co-construção da mudança;
1.4. SISTEMAS FAMILIARES DISFUNCIONAIS
5. Recorrer a estratégias de retenção dos grupos-alvo na intervenção. Nomeadamente, a disponibilização de refeições,
de transporte, de incentivos de participação;
6. Ser de longa duração e intensidade regular;
7. Recorrer fundamentalmente a metodologias ativas no trabalho com os grupos-alvo (ex: roleplaying, cooperação,
promoção de interação intra-grupo);
8. Centrar-se no desenvolvimento das seguintes componentes:
o Processos organizacionais: coesão e união familiar, organização, flexibilidade, respeito, recurso às redes de apoio;
o Competências de inter-relação pais/filhos: Relações positivas, Comunicação eficaz, construção de um ambiente familiar de confiança,
afeto, suporte e partilha;
o Competências parentais/práticas parentais: definição de normas e limites de funcionamento do sistema familiar, acompanhamento e
supervisão dos filhos, promotores do seu desenvolvimento positivo e equilibrado;
o Competências pessoais, sociais e emocionais dos filhos: autoconhecimento, reconhecimento das suas emoções, capacidade de reflexão,
autoestima, autoeficácia, autocontrolo, tomada de decisão;
o Conhecimentos sobre SPA e riscos associados à sua eventual utilização;
o Capacidade de Resolução de Problemas;
o Atitude familiar face ao abuso de substâncias e treino sobre educação e informação sobre Drogas.
1. DEFINIÇÃO CONCEITOS
A promoção do reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiência enquanto membros de
pleno direito da comunidade humana constitui uma importante tarefa, na qual os trabalhadores
de sociais se devem empenhar em conjunto com as pessoas com deficiência com quem
trabalham.
A confiança dos técnicos nas capacidades inatas das pessoas com deficiência ajudará essas
pessoas a atingir os seus níveis ótimos de desempenho, a ter uma imagem equilibrada de si
mesmas e, em última análise, a conseguir um lugar aceitável para si próprias e para os demais
no seio da sociedade.
1.5. INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA MENTAL E FÍSICA
Educação, formação e
Falta de adequada Condições de habitação reeducação profissional,
compensação apropriadas para pessoas com destaque para a
/rendimento com deficiência físicas reabilitação de base
comunitária
Realizar reuniões de avaliação do jovem, (onde constem informações sobre a família para assim ser
possível a elaboração do diagnóstico clínico e social);
Colaborar com a restante equipa técnica (para discutir possíveis soluções para a problemática
desencadeada pela situação da deficiência, bem como realizar reuniões periódicas com os membros da
família na presença dos restantes membros da equipa, com o intuito de se promover uma relação entre
os técnicos e os familiares);
A atuação dos
técnicos, no
Consciencializar as famílias sobre a deficiência bem como das potencialidades dos seus filhos (ajudando-
âmbito da os na articulação com outras instituições);
deficiência,
deve ter em Promover a participação dos pais na realização de atividades desenvolvidas nas respetivas instituições
conta seis (para que assim seja possível o contacto destes jovens com o exterior);
princípios
essenciais: Envolver os pais no processo de reabilitação do jovem (estimulando-os para uma atitude favorável e um
ambiente estável e equilibrado) e
Promover a integração do jovem com a noção dos padrões, valores e regras sociais (possibilitando-lhe a
inserção num mundo que lhe é desconhecido).
1.5. INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA MENTAL E FÍSICA
No entanto, a intervenção
deve inscrever-se num
sentido mais lato de Apoio direcionado para a vida independente e autonomia.
potenciar a inclusão
social e comunitária, pelo
que é essencial considerar as informação para as pessoas com deficiência e suas famílias sobre os seus direitos.
seguintes ações:
Os novos papéis implicam várias mudanças, no sentido em que os jovens têm que executar
novas tarefas: desenvolver certas competências, lidar com emoções, tornarem-se
autónomos, estabelecerem e desenvolverem relacionamentos interpessoais mais
maduros, clarificarem objectivos e desenvolverem a integridade pessoal.
1.7. JOVENS EM RISCO
Prevenção
o Hoje em dia, a probabilidade dos adolescentes se envolverem em comportamentos
de risco, que afetam o bem-estar individual, é cada vez maior, surgindo assim a
necessidade de intervir no sentido de os ajudar a serem bem-sucedidos durante a
adolescência, juventude e, posteriormente, enquanto adultos
o A intervenção deve, assim, ser considerada como um espaço planeado e programado,
conduzido normalmente em grupos e que visa alterar o processo de desenvolvimento.
o Nesse sentido, torna-se necessário tentar desenvolver intervenções centradas em
comportamentos que promovam a saúde, procurando assim reduzir o número de
comportamentos de risco e, ao mesmo tempo, aumentar o número de
comportamentos de promoção da saúde.
1.7. JOVENS EM RISCO
Programas de Prevenção:
o O 4D é um programa de prevenção universal, curricular, que procura, através das suas dinâmicas, prevenir o
envolvimento em comportamentos de risco e promover com portamentos saudáveis.
o A primeira implementação foi feita entre 2008 e 2010 a turmas do 9º ano de escolaridade. E Recentemente
2021/2022 a turmas do 9º ano de escolaridade nos agrupamentos das Escolas de Paços de Ferreira.
1.7. JOVENS EM RISCO
OBJETIVOS
o Os objetivos gerais incidem na informação fornecida, nas atitudes e valores dos
adolescentes e na aprendizagem e treino de novas competências.
2. Ajudar os alunos na clarificação dos seus valores e limites acerca dos seus
relacionamentos, sexualidade, substâncias e questões de género.
Materiais e Recursos:
o Os manuais contêm a descrição de cada uma das sete sessões que compõem cada unidade, bem como
os materiais para as atividades propostas (vídeos, fichas ou textos), assim como orientações para a
discussão com os alunos e tópicos de apoio aos professores.
1.7. JOVENS EM RISCO
2. VÍDEOS
o Para além dos manuais de atividades, existem alguns recursos de vídeo para apoio às sessões:
VÍDEO DE COMPETÊNCIAS DE RELACIONAMENTO POSITIVAS
o Neste vídeo é apresentada uma variedade de cenários – tais como bullying, consumo de substâncias,
conflitos interpessoais – e são demonstrados diversos estilos/competências de comunicação
(assertividade, passividade, agressividade, negação, adiamento e negociação).
EXEMPLOS DE JOGOS DE PAPÉIS E ESTRATÉGIAS DE DINAMIZAÇÃO
o Este vídeo pode ser utilizado para demonstrar um jogo de papéis completo ou para demonstrar
estratégias de resolução de conflitos adequadas. Constitui-se como um excelente instrumento de
trabalho para a dinamização de jogos de papéis.
1.7. JOVENS EM RISCO
Família Disponibilização
de refeições
Situação-
problema
Escola “Programas
modelo”, com
manual de apoio
e plano de Transporte,
avaliação
previamente
Pares definido
Fase do
desenvolvimento
Incentivos de
Comunidade participação
1.7. JOVENS EM RISCO
Utilização preferencial
Ser de longa duração Ser de longa duração
de metodologias
e com intensidade e com intensidade
ativas no trabalho
regular regular (CONT.)
com os grupos-alvo
Vinculação familiar:
Centrar-se no desenvolvimento supervisão familiar, relações
das seguintes componentes:
positivas, comunicação eficaz. Roleplaying.
Competências de resistência
Competências pessoais: às substâncias psicoativas e
autoeficácia, assertividade. reforço de atitudes de não
consumo.
Nos casos de jovens vítimas de violência, a intervenção terá necessariamente de ser orientada no
sentido da responsabilização da família relativamente aos seus deveres fundamentais para
com os/as filhos/as.
Todas as pessoas intervenientes devem ser informadas acerca dos motivos da intervenção
e da forma como esta se processa, bem como do direito de participar e de serem ouvidas.
Consoante a gravidade dos atos de violência, poderá ser necessário apresentar denúncia às
forças de segurança (PSP, GNR) e providenciar tratamento de saúde/hospitalar se necessário.
Nas situações crime, designadamente maus tratos físicos, abuso sexual ou negligência
grave, é obrigatória a apresentação de queixa-crime (denúncia) junto das entidades
competentes, nomeadamente a Escola Segura. No caso das situações de abuso sexual
intervém também a Polícia Judiciária.
1.7. JOVENS EM RISCO – SITUAÇÕES VULNERÁVEIS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E/OU
NAMORO
Os jovens que cometem crime (por exemplo: agressões, assaltos, entre outros) podem ser ou vir a ser titulares de
Processo Tutelar Educativo. É desencadeado por uma denúncia às forças de segurança e é antecedido de uma fase de
Inquérito.
A Lei Tutelar Educativa aplica-se a todo o jovem com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos, que
pratique um facto qualificado pela lei como crime e apresente necessidades de educação para o direito (artigo
1.º).
o Embora o regime jurídico diferencie crianças em perigo de jovens autores da prática de factos qualificados pela lei penal
como crime, existem pontes de ligação entre a Lei Tutelar Educativa e a Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo.
o É o Ministério Público (MP) que assegura essa ligação cabendo-lhe, em qualquer fase do processo tutelar educativo,
participar às entidades competentes a situação do jovem que careça de proteção social e requerer a aplicação de medidas
de proteção (n.º 1 do artigo 43.º da LTE).
Abordar a
Envolver família, tendo
sempre a Avaliar em conta Envolver Verificar se já
família, necessidade elementos serviços existe
informando- de cuidados protetores e Apresentar especializado processo na
Apoiar o/a Disponibilizar
a, chamando- médicos e elemento/s queixa-crime s na área da CPCJ ou no
aluno/a apoio
aa articular com que às forças de violência Tribunal/
vítima psicológico
participar, a saúde poderá/ão segurança sexual se Ponderar
responsabiliz escolar e ser necessário sinalização à
ando-a se NACJR responsável/i (PJ) CPCJ
necessário s pela
agressão
1.7. JOVENS EM RISCO – SITUAÇÕES VULNERÁVEIS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E/OU
NAMORO
Planeada no
encaminhamen
Sem tecer to para
juízos críticos recursos e/ou
Orientada na
ou pré-juízos prestação de
Bem procura de
Empática que possam apoios
fundamentada uma alternativa
inibir o bom necessários ao
à situação
desenrolar da melhor
situação desempenho
das funções
parentais
1. DEFINIÇÃO CONCEITOS
O fenómeno da marginalização constitui o principal problema que as pessoas idosas têm de enfrentar.
Por tradição, a velhice é, à exceção de algumas sociedades, encarada de forma negativa.
A gradual dispersão da família alargada em muitos países tem roubado aos idosos o conforto de um
lugar reconhecido no seio da família. A longevidade, assim como a transição de uma vida rural para
uma vida urbana, são causas que estão subjacentes à atual crise.
A baixa autoestima das pessoas idosas, a sua relativa pobreza, a forma como aceitam que lhes sejam
prestados serviços de qualidade inferior no seio das instituições e as tensões com os seus descendentes,
entre outros aspetos, agravam a crise.
1.7. INDIVÍDUOS COM DIFICULDADES DE INTEGRAÇÃO NO MEIO SOCIAL: IDOSOS
Os profissionais de Serviço Social não devem ver o seu trabalho como uma simples resposta às crises
existentes, mas também como uma forma de ajudar a estabelecer sistemas de apoio capazes de
minorar potenciais crises.
Para alem disso, os/as assistentes sociais devem tentar reforçar a autoestima das pessoas idosas e os
conhecimentos de que estas dispõem relativamente aos seus próprios direitos.
Deverão estimular e apoiar ativamente a constituição de grupos de autoajuda, cooperando com eles
na promoção do progresso e afirmação pessoal dos mais idosos.
1.7. INDIVÍDUOS COM DIFICULDADES DE INTEGRAÇÃO NO MEIO SOCIAL: IDOSOS
Os técnicos que trabalham junto das pessoas sem-abrigo, devem manter a persistência e a
frequência dos contactos, deslocando-se ao território do utente, numa postura de informalidade.
Neste sentido, funcionam como um modelo positivo nos relacionamentos interpessoais, através da
demonstração de respeito, atenção e afeto, do reconhecimento ativo das competências e
potencialidades que encontram em cada pessoa.
1.7. INDIVÍDUOS COM DIFICULDADES DE INTEGRAÇÃO NO MEIO SOCIAL: TOXICODEPENDENTES
Nesta ótica, a abordagem no âmbito da inserção social extravasa a correção dos comportamentos e das
atitudes dos indivíduos, centrando-se também na transformação, não menos profunda, das instituições,
dos agentes sociais e económicos.
O acompanhamento dos processos de inserção constitui por si, uma estratégia que garante a avaliação
permanente do percurso, a correção de opções e o apoio de retaguarda ao indivíduo, numa lógica
proactiva de prevenção da recaída.
Ao longo dos últimos anos têm-se preconizado modelos de intervenção integrados, centrados nas
necessidades do indivíduo que se encontra ou está em risco de desinserção, independentemente do grau
de dependência de substâncias psicoativas.
1.7. INDIVÍDUOS COM DIFICULDADES DE INTEGRAÇÃO NO MEIO SOCIAL: TOXICODEPENDENTES
Os processos de inserção dos utentes que procuram apoio nos serviços especializados, públicos ou
privados, começam no primeiro contacto, com o pedido de ajuda, e mantêm-se até ao momento em
que o indivíduo readquire autonomia e estabilidade e integra como cidadão de plenos direitos a sociedade
em que vive.
Na maioria das vezes, o pedido expresso centra-se no alívio imediato do sofrimento, o que
constitui o ponto de partida para um processo que tem como objetivo a inserção social, por via do
restabelecimento da normalidade na sua existência.
Do ponto de vista técnico, a possibilidade de inverter estes quadros disfuncionais de desinserção passa
por intervir a dois níveis: na definição das rotinas quotidianas dos consumidores e, silmutaneamente,
nos sistemas sociais, de forma a enquadrar, dar consistência e sequência às mudanças operadas nos
indivíduos.
https://www.youtube.com/watch?v=mMM8du1kpQE
1.7. INDIVÍDUOS COM DIFICULDADES DE INTEGRAÇÃO NO MEIO SOCIAL: ALCOOLISMO
https://www.youtube.com/watch?v=mXPo3Ft2_wg
1.7. INDIVÍDUOS COM DIFICULDADES DE INTEGRAÇÃO NO MEIO SOCIAL: ALCOOLISMO
Para além do alcoolismo ser uma das causas apontadas para situações de pobreza e exclusão social, é
também ela uma consequência de situações de pobreza e exclusão.
Ou seja, pessoas que vivem uma situação de desfavorecimento social assumem, por variadíssimos
motivos, comportamentos ligados ao álcool.
1.7. INDIVÍDUOS COM DIFICULDADES DE INTEGRAÇÃO NO MEIO SOCIAL: ALCOOLISMO
A intervenção pressupõe o estabelecimento de uma aliança terapêutica, que subentende acordo entre
objetivos e tarefas terapêuticas e uma relação colaborativa, empática e genuína, permitindo
assim, criar um clima terapêutico que permite ao indivíduo sentir-se seguro, reduzindo as suas
resistências, expressar-se de forma livre e aumentar a sua consciência sobre atitudes e
sentimentos.
Contração de
doenças e
infeções
A violência A prevenção;
Redução de
riscos no O tratamento ou o uso mais seguro de drogas;
No geral, os/as trabalhadores/as trabalho
do sexo estão expostos sexual deve
Assim, abarcar áreas
a riscos graves, tais como: A
discriminação
como a O aconselhamento e os serviços de apoio e informação;
promoção da
saúde
Os direitos humanos e cívicos;
A exploração
1.7. INDIVÍDUOS COM DIFICULDADES DE INTEGRAÇÃO NO MEIO SOCIAL: PROSTITUIÇÃO
Vídeos
Vídeo 1 - https://www.youtube.com/watch?v=HICbFE_L12A
Vídeo 2 - https://www.youtube.com/watch?v=SZzFQfbrPEY
1.8. MINORIAS ÉTNICAS E REFUGIADOS
Exercício
Preconceit
o
Discriminação
“Qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em razão de raça, cor, sexo, língua,
religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou
qualquer outra condição e que tem o propósito ou o efeito de anular ou restringir o reconhecimento,
gozo ou exercício por todas as pessoas, em pé de igualdade, de todos os direitos e liberdades. “
Comité dos Direitos Humanos da ONU
Enquanto o
Exemplo?
Uma pessoa imigrante (que veio de outro país viver
para Portugal), não ter acesso a cuidados de saúde.
1.8. MINORIAS ÉTNICAS E REFUGIADOS
Exemplo?
Exercício
Estereótipos
1.8. MINORIAS ÉTNICAS E REFUGIADOS
Preconceit
o
1.8. MINORIAS ÉTNICAS E REFUGIADOS
Exercício
Intolerância
1.8. MINORIAS ÉTNICAS E REFUGIADOS
Refugiados Migrantes
Medidas de emergência no primeiro país de Integração versus assimilação no país de
asilo/reagrupamento da família; acolhimento;
Reforço da moral, aspetos psicológicos, Dupla cultura e identidade cultural;
nomeadamente stress pós-traumático nos campos de Racismo;
refugiados; Segunda geração;
Necessidades especiais das mulheres refugiadas; Migrantes temporários (durante toda ou parte da
Necessidades especiais das crianças refugiadas; vida ativa);
Segurança da pessoa e protecção socioeconómica, Competências/formação;
nomeadamente o direito ao trabalho; Trabalho/emprego;
Preparação para o acolhimento; Reagrupamento da família;
Integração no pais de acolhimento; Repatriados.
Repatriamento voluntário.
1.8. MINORIAS ÉTNICAS E REFUGIADOS
Para além do desempenho de funções específicas de aconselhamento nos países de emigração e imigração, a intervenção
dos assistentes sociais é também necessária em situações de migração a nível interno.
As estratégias de intervenção são semelhantes em ambos os casos, dado que a adaptação a um novo ambiente constitui
um problema comum.
Os técnicos devem combater o tratamento discriminatório dos migrantes e esclarecê-los quanto aos direitos que lhes
assistem. Podem pôr o seu saber ao dispor das associações de migrantes e grupos de autoajuda, se estes o solicitarem.
A intervenção psicossocial a migrantes deve balizar o apoio prestado no atual estado da arte, devendo considerar sempre
um conjunto de princípios orientadores.
1.8. MINORIAS ÉTNICAS E REFUGIADOS
Pode ser necessária uma resposta especializada de primeiros socorros psicológicos, junto de
migrantes que tenham vivenciado situações com potencial traumático e que apresentem sinais e
sintomas de sofrimento psicológico.
1.8. MINORIAS ÉTNICAS E REFUGIADOS
O Modelo seguinte apresenta-se como uma estratégia estruturada de intervenção que centra a
sua atuação em 3 pilares distintos.
O Modelo seguinte apresenta-se como uma estratégia estruturada de intervenção que centra a
sua atuação em 3 pilares distintos.
REACÇÃO - também este dividido, agora em duas fases distintas:
Estruturação Conexão
• (se necessário), visando uma • principal objetivo promover
mais efetiva estabilização a ligação com as redes de
emocional (técnicas apoio social (e.g. Família,
relaxamento; distração cognitiva,
etc.) Amigos, Comunidade).
1.8. MINORIAS ÉTNICAS E REFUGIADOS
O Modelo seguinte apresenta-se como uma estratégia estruturada de intervenção que centra a
sua atuação em 3 pilares distintos.
Psicoeducação Sinalização
CIG, Guia de Boas Práticas para Profissionais de Instituição de Apoio a Vítimas, 2009
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Qualquer conduta ou omissão de natureza criminal, reiterada e/ou intensa ou não, que inflija
sofrimentos físicos, sexuais, psicológicos ou económicos, de modo direto ou indireto, a qualquer
pessoa que resida habitualmente no mesmo espaço doméstico ou que, não residindo, seja
cônjuge ou ex-cônjuge, companheiro/a ou excompanheiro/ a, namorado/a ou ex-namorado/a,
ou progenitor de descendente comum, ou esteja, ou tivesse estado, em situação análoga; ou
que seja ascendente ou descendente, por consanguinidade, adoção ou afinidade.
Esta definição implica a referência a vários crimes, sejam de natureza pública, semipúblico ou particular,
nomeadamente: o de maus-tratos físicos e/ou psíquicos; o de ameaça; o de coação; o de difamação;
o de injúria; o de subtração de menor; o de violação de obrigação de alimentos; o de violação; o de
abuso sexual; o de homicídio; e outros.
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Facilidade em o/a agressor/a criar uma rede de dependências e controlos que “armadilham “ a
relação e tornam mais difícil à vítima a ruptura com a situação abusiva.
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Enquadramento legal
Qualquer conduta ou omissão de natureza criminal, reiterada e/ou intensa ou não, que inflija
sofrimentos físicos, sexuais, psicológicos ou económicos, de modo direto ou indireto, a qualquer
pessoa que resida habitualmente no mesmo espaço doméstico ou que não residindo, seja
cônjuge ou ex-cônjuge, companheiro ou ex-companheiro, namorado ou ex-namorado,
ou progenitor de descendente comum, ou esteja, ou tivesse estado, em situação análoga; ou
que seja ascendente ou descendente, por consanguinidade, adoção ou afinidade
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
“Algo que ocorre quando um marido, companheiro de facto ou coabitante, inflige, deliberadamente, qualquer dano físico e/ou emocional
sobre a sua esposa ou companheira”
(Alexander, 1993)
“Qualquer acto de violência de género que resulte em dano físico, sexual, psicológico ou sofrimento para a mulher (…) quer ocorra em
público ou na vida privada”
“Os maus tratos são um padrão de controlo coercivo, envolvendo o exercício de poder e domínio, num relacionamento íntimo.”
(Walker, 1994)
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Anthony Giddens
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Ciclo da Violência
ATAQUE
VIOLENTO
LUA-DE-
TENSÃO
MEL
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Ciclo da Violência
Fase do Aumento da Tensão
• Tensões quotidianas acumuladas pelo/a agressor/a;
• Tensões que não sabe resolver sem o recurso à violência;
• A vítima é culpabilizada por tais tensões;
• Sob qualquer pretexto, o/a ofensor/a expulsa as suas tensões sobre a vítima.
Fase do Apaziguamento
• O/a agressor/a, depois de ter violentado a vitima, manifesta-lhe arrependimento e
promete não voltar a ser violento;
• Pode invocar motivos para que ela desculpabilize o seu comportamento violento;
• Para reforçar o seu pedido de desculpa, ele trata delicadamente a vítima, tratando-
a bem e a seduzindo (LUA DE MEL).
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Intervenção na Crise
A intervenção
pode ser de
dois tipos:
Intervenção Continuada
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Numa situação de crise, o nosso trabalho passará por procurar uma resposta imediata em
termos de acolhimento, ao mesmo tempo que se promove um intenso apoio emocional.
Busca de alojamento
Trabalho tem
uma
continuidade
que muitas das Estabelecimento de laços relacionais e afetivos
vezes se
desenrola
durante um
largo período de Ultrapassagem das consequências psicológicas da
tempo, pois há vitimação
que desenvolver
esforços em
diversas
Participação em processos judiciais
vertentes:
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Neste sentido, a intervenção, que pode começar a ser delineada logo na situação de crise,
não será de forma alguma um trabalho estanque e isolado.
Culpa
Revolta
Perturbações psicossomáticas
Predomínio de memórias das vivências traumáticas
Estes dois traços definem a negatividade da situação de crise. Perante esta negatividade, devemos, no contexto da sua relação com a vítima,
centrar-nos no desejo de mudança que esta circunstância também comporta.
Torna-se claro que o apoio prestado num momento de crise é muito importante, exigindo-se uma
intervenção imediata.
Este tipo de intervenção é destinado a vítimas às quais é necessário prestar um apoio rápido e
eficaz, uma vez que se encontram submergidas por factores bastante stressantes e debilitantes da
sua vida no momento presente.
É sobretudo indicada para vítimas de violência doméstica e de violência sexual, sobretudo quando
a vitimação ocorreu há menos de 48 horas.
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Algumas tarefas importantes que os profissionais, no âmbito da intervenção na crise, devem desenvolver:
Avaliação
I. Avaliação do risco
V. Processo de Apoio
I. Avaliação do risco
Gestão de risco
I. Avaliação do risco
I. Princípios Chaves de Intervenção
A informação
Em casos de risco recolhida deve ser
A avaliação das As mulheres devem elevado, os/as tratada de acordo
Processo de vítimas deve ser ser informadas Profissionais
profissionais têm com a protecção de
colaboração tida em acerca dos riscos devem
que ser muito dados, e apenas a
com as consideração – identificados na adequar a
as mulheres são avaliação, para assertivos/as na informação essencial
vítimas linguagem à
peritas na sua prosseguir com a comunicação às deve ser partilhada
pessoa
própria situação gestão de risco mulheres do risco de acordo com os
de homicídio protocolos
existentes.
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
I. Avaliação do risco
I. Princípios Chaves de Intervenção (cont.)
Dinâmico:
atualização
regular
Um processo de avaliação de
risco é essencialmente um
Processo processo de gestão da
Estruturado: informação
Com recurso
Individualizado
a fontes de e
informação contextualizado
diversificada
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
I. Avaliação do risco
Consciencializar a
vítima acerca do Elementos da AR
risco que corre
(Campbell, 2009)
1. a perceção da vítima
Evitar que os
resultados da
avaliação sejam
Contexto mais relativamente ao seu nível de
securizante para a
semelhantes a
vítima (Robinson,
escolhas
probabilistas ou
2011) risco
feitas ao acaso
I. Avaliação do risco
Perceção da vítima
As avaliações das vítimas aumentam a precisão da previsão de
instrumentos de avaliação-padrão (Bennett Cattaneo et. al.,
2007 cit. Grams & Magalhães, 2011; Campbell, 2001)
I. Avaliação do risco
Indicadores de risco e de
Uso de
armas e Escalada de Violência
Violência
durante a
Questões
sociais/culturais
violência sexual
ameaça gravidez /religiosas
de morte
proteção
Separação ou Stalking/as
Isolamento
tentativa para
sair do
Consumo de Comportamento sédio
social
relacionament
substancias controlador persistente/
o perseguição
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
I. Avaliação do risco
Avaliação do Profissional
I. Avaliação do risco
Tenha em
consideração a
especificidade de
cada situação;
Valorize o
julgamento com
base na Seja centrada na
Qual a
experiência por pessoa;
parte da/o
profissional.
que
devemos
utilizar?
Utilize um
instrumento Valorize a
cientificamente perspetiva e
validado, tomada de decisão
contemplando os das vítimas;
fatores de risco;
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
I. Avaliação do risco
Fases do Processo de Avaliação e Gestão do Risco
Avaliação do Gestão do
Identificação Monitorização
Risco Risco
Sinais e
Fatores de Estratégias de Periódica de
indicadores prevenção e acordo com a
de violência risco
minimização especificidade
do risco
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
I. Avaliação do risco
Fases do Processo de Avaliação e Gestão do Risco
Quando se realiza?
A recolha de informação é um elemento essencial no primeiro atendimento com a vítima. Neste sentido,
aquela deve ser tão vasta quanto possível, ainda que dentro dos limites do necessário, porque o primeiro
atendimento é, porventura, o momento em que a vítima se apresenta numa situação emocional mais difícil,
em virtude da proximidade temporal da situação de vitimação.
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
I. Avaliação do risco
Recolha a
informação
estabelecendo uma
relação com a
vitima
Considere a
situação de forma
Escuta ativa e
responsável e
reflexiva
acredite no que lhe
Recolha de é relatado
Informação
Assuma uma
Faça perguntas
postura neutra e
claras para
tenha uma postura
recolher/confirmar
aberta e
a informação
transparente
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
I. Avaliação do risco
Recolha de informação a três níveis (Matos, 2002)
História de pré-vitimação e
Narração de vitimação História de pós vitimação
pessoal
I. Avaliação do risco
Nas últimas décadas, vários instrumentos e/ou metodologias foram desenvolvidas em todo o mundo para
avaliar o nível de perigo do perpetrador e o nível de risco para as vítimas, incluindo o nível de risco de
letalidade.
No entanto, nenhum dos instrumentos desenvolvidos é capaz de prever a 100% o nível de risco.
Contudo, eles são muito úteis para reunir várias informações que possibilitam desenvolver estratégias
de monitorização do agressor e de proteção à vítima.
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
I. Avaliação do risco
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
I. Avaliação do risco
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
I. Avaliação do risco
Momentos especialmente críticos
A rutura da relação
A apresentação de queixa-crime
As audiências judiciais
O Plano de Segurança Pessoal assume-se como um instrumento fundamental para ajudar as vítimas
a alcançar soluções alternativas de segurança, focando-se essencialmente nas suas necessidades
imediatas e enfatizando a sua própria perceção na avaliação do risco vivenciado (Waugh & Bonner, 2002).
Este plano, tem como principal objetivo assegurar que, na eventualidade de a violência ocorrer ou
voltar a ocorrer – apesar dos esforços de gestão do risco desenvolvidos para o contrariar– qualquer
impacto negativo no funcionamento psicológico e físico da vítima será o menor possível.
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
ATENÇÃO:
As estratégias devem ser realistas e passíveis de serem implementadas pela vítima e pelos recursos
disponíveis.
Na seleção das estratégias de segurança, o TAV deve envolver o mais possível a vítima, respeitando-a na
O grau de risco obtido resultará num determinado nível de risco, com estratégias de gestão do
risco específicas e que devem ser complementadas com recomendações associadas aos fatores
de risco identificados pela vítima.
Quais os sinais/indícios que podem constituir-se como um pré-aviso e que indicam que a vítima pode
estar em risco?;
Quais os sinais de alarme internos que a vítima identifica e que possam mostrar tensão ou medo? (e.g.,
pensamentos, comportamentos, reacções físicas e emocionais);
Quais os eventos externos stressores que podem colocar a vítima em situação de perigo? (e.g., filhos,
hora do dia, problemas familiares);
A identificação de um lugar seguro, onde em caso de perigo, a vitima e as crianças podem recorrer
A avaliação de risco deve ser feita por profissionais com formação específica e com o recurso a instrumentos cientificamente validados.
A avaliação e gestão de risco não se devem resumir à aplicação de instrumentos, sendo fundamental desenvolver uma abordagem compreensiva e abrangente da
problemática, em que a colaboração das vítimas e a valorização dos relatos das suas histórias de violência e de vida, bem como das suas perceções em relação ao
O sistema judicial deve ter em conta a avaliação e gestão de risco, devidamente fundamentada e documentada, em todas as fases da sua intervenção e nas
medidas decretadas.
A avaliação e a gestão de risco deve ser um processo contínuo e dinâmico e tem de ter sempre em conta as especificidades de cada vítima/sobrevivente.
A proteção das crianças deve ser uma das prioridades da avaliação e gestão de risco.
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Assegurar a confidencialidade
Ajudar a vítima a tomar decisões informadas mas não tomar decisões por ela
Não dar conselhos pessoais, não fazer julgamentos nem emitir juízos de valor ou afirmações assentes em
estereótipos, mitos ou crenças infundadas
Reconhecer que “ comportamento gera comportamento” e que a reação da vítima às propostas e ajudas que lhe
são oferecidas vai depender do impacto do primeiro contacto com as instâncias e atores que, aos diferentes níveis
(policial, médico, social, psicológico), a atendem .
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Sentimento da vítima
Esperança
Amor Medo
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Sociais Jurídicas
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
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Respostas na
comunidade Rede nacional
de casas abrigo
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
V. Processo de Apoio
Objetivos do Apoio
V. Processo de Apoio
Como Reagir?
Ouvir ativamente
Transmitir confiança
Não pressionar
Manter disponibilidade
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
lidar eficazmente com esta problemática de forma isolada, sendo essencial desenvolver uma resposta
“ A existência de recursos não constitui, por si só, uma resposta eficaz às necessidades das vítimas, é a forma
Aumentar a eficácia do sistema de suporte às situações, procurando aumentar a segurança e proteção das
vítimas, respondendo às suas necessidades
Contribuir para o empowerment das vítimas, promovendo o seu acesso a recursos e mobilizando um conjunto
de respostas que procuram garantir os seus direitos
Agilizar canais de comunicação de forma a permitir uma maior eficácia das intervenções
Órgãos de Policia
Psicólogos/as Assistentes Sociais Juristas/Advogados/as
Criminal
Estratégias
Competências Pessoais
Ter uma atitude positiva perante o problema do stress
Partilhar com os outros profissionais e/ou com o seu superior as suas experiências no processo
de apoio
Processo de Empatia
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
Processo de Empatia
Capacidade do profissional para estar na disposição pessoal de:
2. Conseguir sentir-se como pessoa que já teve experiências de sofrimento durante a vida, de menor ou maior
amplitude, e que, numa situação semelhante também sofreria e poderia ter dificuldades.
3. Finalmente, depois de se considerar potencial vítima de crime e de se recordar como pessoa suscetível de ter
sofrimentos, estar capacitado para se imaginar na pele da mulher/homem vítima, ou seja, deixar o seu próprio
ângulo de visão e pousar no ângulo de visão da vítima.
1.9.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
ENQUADRAMENTO CONCEPTUAL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES DE INTIMIDADE
2. Escutar atentamente:
• Mostrar que estamos a ouvir atentamente (acenar afirmativamente com a cabeça, reformular,
questionar para obter mais informação)
• Evitar interrupções
Adquirir as competências e
estratégias básicas de Saber quais os tipos de apoio
Saber que a maioria desses actos comunicação/atendimento, seja disponíveis e quais os tipos de
Conhecer/reconhecer as constitui um crime consignado no presencial seja telefónico, estar encaminhamento e de articulação
consequências da VD; Código Penal e aplicável em sensibilizados para esta problemática com outros serviços que podem
situações de VD; e para lidar com as especificidades disponibilizar em cada área de
emocionais e comportamentais de intervenção.
vítimas de violência continuada;
1. DEFINIÇÃO CONCEITOS
1.10. Bullying
1.10. BULLYING
O que é Bullying
agressivos e violentos por um/a agressor/a (ou grupo de agressores/as) contra uma vítima (ou grupo de
DESEQUILÍBRIO DE
maior número)
1.10. BULLYING
Formas do Bullying
DIRETO INDIRETO
Bullying
Bullying Bullying
Social e Cyberbullying
Físico Verbal
Relacional
As diferentes formas de violência podem evoluir de formas menos graves para formas mais graves, por exemplo, os insultos ou
Roubar
Extorquir dinheiro ou outros bens pessoais com recurso à
força física e/ou ameaça
Perseguir
Assédio
(APAV, 2011; Amnistia Internacional Portugal, 2016; Nery, et al., 2017) Violência Sexual
Forçar a prática de atos de natureza sexual
Insultar ou fazer comentários de natureza sexual
1.10. BULLYING
Ofensas verbais
Tipos de Violência Insultar
Violência Psicológica/Verbal Chamar nomes
Dizer piadas depreciativas
Atribuir alcunhas desagradáveis
Salientar deficiências
Fazer comentários discriminatórios
Racistas
Sexistas
Homofóbicos
Motivado pelo preconceito em relação à
orientação sexual ou identidade de género
de outra pessoa
Contar segredos ou informações sobre a
nossa sexualidade
Gritar
Humilhar
Ridicularizar
(APAV, 2011; Amnistia Internacional Portugal, 2016; Nery, et al., 2017)
Ameaçar ou intimidar através de palavras
Outras expressões que geram mal-estar
1.10. BULLYING
de outra ordem
Difamar
Inventar mentiras
Ignorar
(APAV, 2011; Amnistia Internacional Portugal, 2016; Nery, et al., 2017)
Indiferença
Isolamento
1.10. BULLYING
É uma forma de bullying, que começou a emergir da utilização das novas tecnologias, sendo um tipo
de violência cometido através da internet, das redes sociais e outros dispositivos eletrónicos, em que
Apesar do cyberbullying poder ser cometido por pessoas que não se conhece, muitas vezes é
praticado por alguém que se conhece da vida “real”, como colegas de turma, amigos, entre outros.
1.10. BULLYING
O bullying enquanto fenómeno de violência encontra-se maioritariamente associado ao espaço escolar, apesar de se manifestar
igualmente noutros contextos, ocorrendo normalmente em espaços em que a supervisão é ausente ou insuficiente.
1.10. BULLYING
1.10. BULLYING
Dinâmica do Bullying
Seja qual for o tipo de intervenientes, todos/as eles/elas irão intervir no fenómeno do bullying a diversos níveis, seja de forma direta ou
indireta.
INTERVENIENTES
NA DINÂMICA VÍTIMA
DO BULLYING
TESTEMUNHAS
Observadores
AGRESSOR/A Defensores
Apoiantes
Seguidores
(APAV, 2011; Amnistia Internacional Portugal, 2016)
1.10. BULLYING
Dinâmica do Bullying
A presença e participação (mais ou menos ativa) do grupo de pares promovem o agravamento e a persistência da situação violenta, por “culpa” da acomodação
de cada elemento do grupo aos papéis assumidos inicialmente, levando à instalação de um padrão de relacionamento entre os seus membros centrado
Ao mesmo tempo, o grupo funciona como plateia ou audiência reforçadora e legitimadora da perpetração de comportamentos violentos,
minimizando e difundindo a responsabilidade individual face aos atos concretizados, tornando-os uma forma aceitável de resolução de conflitos, à qual os
elementos do grupo aderem pela necessidade de pertença e aceitação ao grupo e pelo grupo, respetivamente.
1.10. BULLYING
Características da Vítima
Aquele/a que é alvo da agressão
Características da Vítima
Agressor/a (Bully)
Atitude de confronto favorável à utilização de violência
Problemas de comportamento
Jovens inseguros/as
Apresentam-se como pessoas muito seguras, com reduzida ansiedade e elevada autoestima
1.10. BULLYING
Agressor/a (Bully)
Porte de armas
Vandalismo
Ausência de empatia ou ressonância afetiva (ou seja, culpa ou arrependimento) face ao impacto dos seus atos na vítima
passar.
1.10. BULLYING
vivida.
Desta forma, há crianças e jovens vítimas de bullying que poderão não manifestar sinais
de vitimação.
1.10. BULLYING
Tem receio de sofrer retaliações, perseguições ou ainda mais agressões, caso os colegas que o/a agridem
descubram.
Pensa que os/as seus/suas amigos/as se vão afastar, em vez de o/a apoiarem.
PARES ESCOLA
SOCIEDADE
FAMÍLIA e
JOVENS PROFESSORES/AS
INSTITUIÇÕES
TERCEIROS FUNCIONÁRIOS/AS
2. INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA NAS POPULAÇÕES DE RISCO
As novas perspetivas sobre desenvolvimento assumem a necessidade de valorização do local e comunitário como
forma de combate às situações de marginalização, exclusão social e desigualdade.
É neste sentido que a intervenção comunitária ganha relevo, observando as suas potencialidades e
fragilidades, mobilizando os recursos necessários e possíveis e partindo das necessidades e vontades das
suas populações, envolvendo-as em projetos que para elas se assumam como significativos.
Este tipo de intervenção é, por isso mesmo, uma de construção de cidadania dos seus grupos, onde
tradicionalmente os níveis de participação política, pública e cívica são baixos.
2. INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA NAS POPULAÇÕES DE RISCO
Pedagógica Educação
É nos espaços das comunidades locais que os grupos tradicionalmente marginalizados encontram possibilidades de
reclamação de participação e de partilha de poder, particularmente, na tomada de decisão conjunta sobre
esses mesmos espaços e no delinear de acções a desenvolver.
Enquanto centro de intervenção, a comunidade deverá ser lida no seu todo, agregando todos os que dela fazem
parte, procurando perspetivas próximas e distantes, conjugando diferentes interesses e diferentes
possibilidades: utentes locais, instituições públicas, políticas, sociais, educativas, de saúde, e sociedade civil no seu
sentido mais lato serão pólos essenciais do trabalho comunitário.
2. INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA NAS POPULAÇÕES DE RISCO
Facilitadores
Mediadores
desses processos
Reflectindo com
Caminhos a traçar
intervenientes
2. INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA NAS POPULAÇÕES DE RISCO
Os técnicos de apoio psicossocial, os educadores sociais, os professores, os educadores de infância, deverão ser
capazes de trabalhar em contextos de educação mais formais ou menos formais, com as diferentes faixas
etárias tendo como pano de fundo a promoção da cidadania e da participação dos seus atores nos seus
próprios processos de desenvolvimento.
A sua intervenção deverá assim guiar-se por princípios de equidade e justiça social, da promoção de direitos e
deveres capazes de respeitar as culturas e modos de vida de cada um, de criação de processos que mobilizem à
participação dos cidadãos e que os auxiliem na codecisão.
2. INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA NAS POPULAÇÕES DE RISCO
A potenciação de redes formais e informais de suporte aos indivíduos e grupos, a importância do trabalho com
profissionais de diferentes áreas, com o fim de promoção de mudança, o estabelecimento de cumplicidades entre
equipas técnicas e comunidades serão outros dos factores a ter em conta no desenho da própria intervenção
comunitária.
Intervir, portanto, não será mais do que constituir-se como um recurso à própria intervenção, sendo que em
nenhuma intervenção desta natureza existe recurso mais valioso que as próprias pessoas.
2. INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA NAS POPULAÇÕES DE RISCO
A continuidade das dinâmicas geradas, após a conclusão dos projetos, dependerá essencialmente:
Os projetos já realizados neste domínio mostram que o caminho percorrido já abriu e experimentou novos horizontes, cujos resultados
têm sido, no essencial, positivos.
3. REINSERÇÃO E REABILITAÇÃO SOCIAL DE POPULAÇÕES VULNERÁVEIS E EM
RISCO
A elaboração do projeto inicial para um elemento parte da avaliação do utente e da sua família.
Esta avaliação do elemento tem como finalidade a elaboração de um diagnóstico dinâmico que compreende a
elaboração de um perfil da personalidade onde estejam bem evidenciados os seus aspetos mais frágeis e
também os mais fortes, bem como as estratégias básicas de interação social que o indivíduo habitualmente utiliza.
São ainda avaliados os recursos sociais primários e secundários de que o indivíduo dispõe.
No que diz respeito à avaliação das famílias esta realiza-se aos níveis da definição dos tipos de interação, do nível
social e económico.
3.1. PROGRAMAS DE REABILITAÇÃO
Após esta fase inicial passa-se ao desenvolvimento do programa de reabilitação e em que a avaliação da evolução do elemento é
contínua e dinâmica, devendo adequar-se sistematicamente à realidade de cada elemento.
Esta avaliação deve ser sempre realizada pelo utente, pelo técnico que o acompanha em apoio, pela família através da informação
recolhida pelo técnico das famílias e pelo próprio grupo das actividades em que determinado elemento participa.
Deste modo, os objectivos vão sendo alterados em função da evolução do elemento e negociados com este, quer em termos de
sucessos (introduzindo novas metas a alcançar) quer de insucessos (revendo a estratégia).
Uma vez iniciado o projeto de reabilitação, este vai sendo desenvolvido em várias áreas de intervenção que atuam em paralelo
providenciando um enquadramento sistémico do utente com o qual trabalhamos.
3.1. PROGRAMAS DE REABILITAÇÃO
Área das
Área da Área do
integrações e Área de apoio às Área de apoio
reabilitação e desenvolvimento
trabalho na famílias: individual:
reintegração: de competências:
comunidade:
Acompanhamentos
são contínuos,
Ajuda as famílias
obrigatórios para
dos utentes a
todos os utentes e
desenvolver
têm à partida uma
Contactos com competências de
Efetua-se em periodicidade
Elaboração do diversas instituições suporte e a lidar
actividades de mínima semanal.
programa individual e trabalho de com situações de
grupo que têm Em termos de
de reabilitação e acompanhamento crise, bem como
sempre subjacente objectivos
reintegração do dos utentes em fase colocar a família
o plano individual constituem-se como
utente. de integração ou já como um elemento
de reabilitação. uma área de
integrados. estratégico de
trabalho dirigida
colaboração e
essencialmente aos
implementação do
problemas
programa.
emocionais dos
utentes.
3.1. PROGRAMAS DE REABILITAÇÃO
3.2. Empoderamento
3.2. EMPODERAMENTO
A prática da intervenção social tem sido associada ao conceito de empowerment, no sentido de haver uma defesa do
sistema-cliente, contudo esta defesa deverá ir decrescendo à medida que este ganhe maior capacidade de intervenção
sobre o seu próprio destino.
Embora o conceito de empowerment apresente múltiplas dimensões, ele implica necessariamente o acréscimo de poder
por parte de sujeitos que apresentam alguma vulnerabilidade na sua cidadania por falta do poder necessário para
assegurar o exercício dos seus direitos e deveres como sujeitos ativos das suas comunidades e sociedades.
Neste sentido, traduz um processo de reconhecimento, criação e utilização de recursos e de instrumentos pelos
indivíduos, grupos e comunidades, em si mesmos e no meio sociocultural, político e económico.
3.2. EMPODERAMENTO
O empowerment tem como principal objetivo libertar os sujeitos que se encontram com a sua capacidade de ação
diminuída e capacitá-los no sentido de aumentarem a sua capacidade de ação e de elaboração da sua realidade de vida.
As áreas em que tem sido aplicada a metodologia do empowerment são muito variadas:
Minorias étnicas e migrantes
Mulheres
Desempregadas
Sem-abrigo
Doentes mentais
Vítimas de violência ou abuso sexual
Promoção de direitos e cidadania
Desenvolvimento sustentável
Intervenção comunitária
3.2. EMPODERAMENTO
Para atingir este objectivo tem que haver também um processo de distribuição de poder.
3.2. EMPODERAMENTO
Uma visão estática do poder mostra-o como uma relação estruturada de dominação/submissão.
Na abordagem do empowerment o poder provém de várias fontes, sociais, económicas, políticas e culturais, e
pode ser gerado e disseminado através das interações sociais.
É uma forma de interação com dois sujeitos (dominador/dominado), mas esta configuração pode ser alterada
através duma redistribuição do poder.
3.2. EMPODERAMENTO
Por isso desenrola- Tomada de consciência pelos indivíduos ou grupos da sua situação de exclusão e falta de poder
se em várias fases,
que podem ser Identificação com outros indivíduos ou grupos em situação semelhante.
assim descritas:
Levantamento de competências e recursos necessários para maior controle das suas vidas
O processo de empowerment exige tempo e oportunidades para exercitar capacidades e direitos, e fazer uma aprendizagem
de novas atitudes.
3.2. EMPODERAMENTO
Podem definir-se alguns princípios orientadores para a prática do serviço social numa perspetiva de
empowerment, embora não exista uma visão homogénea, devido à diversidade de campos em que se aplica.
Estabelecer uma
relação de parceria
com base na
igualdade, o que
implica: Basear as acções
• ouvir o que as pessoas Centrar o processo na Respeitar o ritmo da sempre nas
têm para dizer e partir Contextualizar Incentivar sempre a
expansão das pessoa ou do grupo e preferências e
desse ponto. sempre a situação participação ativa dos
capacidades e manter a necessidades
• dar toda a informação individual no meio clientes em todas as
que o profissional possui recursos do cliente e continuidade do expressas pelas
envolvente decisões e acções.
• criar um relacionamento do seu meio processo. pessoas, grupos ou
de troca, dar e receber comunidades.
• pedir tanto ao profissional
como ao cliente
• manter um equilíbrio de
poder entre o profissional
e o cliente
3. REINSERÇÃO E REABILITAÇÃO SOCIAL DE POPULAÇÕES VULNERÁVEIS E EM
RISCO
Para além disso, um dos principais focos de necessidade desta população centra-se na valorização,
no reconhecimento e validação de competências adquiridas ao longo da vida para a promoção da
sua autoestima e capacitação para a realização de um percurso socioprofissional.
3.3. CONSTRUÇÃO DE PROJECTOS DE VIDA
Importa referir que ao nível das competências profissionais pretende-se, igualmente, o desenvolvimento
de um conjunto de competências que não estando ligadas a uma área específica de trabalho
(área profissionalizante), são fundamentais para integrar o mercado de trabalho.
Essas competências prendem-se sobretudo com as capacidades relacionais, como por exemplo, saber
trabalhar em equipa, capacidade de trabalhar sobre pressão, gestão do tempo e o
autocontrolo, saber ouvir e expressar-se, entre outros.
3.3. CONSTRUÇÃO DE PROJECTOS DE VIDA
Assim, assume-se como um processo dinâmico que pretende, por um lado, promover o
empowerment destes públicos através da facilitação de um processo de ativação dos/as
cidadãos/ãs e a sua inclusão e, por outro lado, ter presente os interesses, as capacidades e as
competências que os mesmos possuem.
Todo este processo deverá ter presente a valorização de experiências pessoais e profissionais deste
público.
A necessidade de trabalhar estas áreas está relacionada com o facto de alguns/mas cidadãos/ãs
apresentarem baixas qualificações escolares e profissionais, défices de competências sociais e
relacionais, marcados por percursos escolares de insucesso e de abandono precoce, encontrando-
se pouco motivados/as para a formação ao longo da vida.
Todos nós temos caraterísticas que nos diferenciam uns dos outros, umas inatas, outras adquiridas
que podem ser agrupadas em três grupos:
Redes de suporte
O trabalho da Rede Social deve permitir uma maior adequação e melhoria da qualidade dos
serviços prestados aos cidadãos de um modo geral e, particularmente, àqueles que se encontram
em situação de vulnerabilidade.
3.4. REDES DE SUPORTE E GRUPOS DE AUTOAJUDA
Objetivos:
Promover os direitos e proteger as crianças e jovens em perigo através de
respostas vocacionadas para o desenvolvimento pessoal e social da criança e do
Conjunto de jovem num ambiente seguro e familiar que lhes proporcione segurança, saúde,
respostas formação, educação, bem-estar e desenvolvimento integral.
integradas de
cuidados e apoio
social para
crianças e jovens Existem 4 tipos de resposta:
em situação de Centro de Apoio Familiar
perigo.
Aconselhamento Parental Equipa de Rua de Apoio a Crianças e Jovens
Acolhimento Familiar
Acolhimento Residencial
3.4. REDES DE SUPORTE E GRUPOS DE AUTOAJUDA
Objetivos
Promover a valorização pessoal, o desenvolvimento de autoestima e de autonomia e a integração social.
Objetivos
Promover a autonomia, a integração social e a saúde.
Conjunto de
respostas de
apoio social para Existem 7 tipos de respostas:
pessoas idosas
Serviço de apoio domiciliário
Centro de convívio
Centro de dia
Centro de noite
Acolhimento familiar
Estruturas residenciais Centro de férias e lazer.
3.4. REDES DE SUPORTE E GRUPOS DE AUTOAJUDA
Objetivo
Conjunto de
serviços ou
equipamentos Existem 2 tipos de respostas:
sociais destinados
ao apoio ao
tratamento e Equipa de Intervenção Direta
reinserção social de
pessoas Apartamento de Reinserção Social
toxicodependentes.
3.4. REDES DE SUPORTE E GRUPOS DE AUTOAJUDA
Conjunto de
serviços ou
equipamentos Existem 2 tipos de respostas:
sociais destinados
ao apoio ao
tratamento e Equipa de Intervenção Direta
reinserção social de
pessoas Apartamento de Reinserção Social
toxicodependentes.
3.4. REDES DE SUPORTE E GRUPOS DE AUTOAJUDA
Objetivo
Promover a autonomia, a integração social e a saúde.
Serviços
orientados para as
pessoas infetadas Existem 3 tipos de respostas:
com o VIH/SIDA e
suas famílias Centro de atendimento e acompanhamento psicossocial
Equipas de rua
Serviços
orientados para as Atelier ocupacional - Resposta contextualizada em termos
pessoas sem institucionais (criada no âmbito da intervenção da Santa Casa da Misericórdia
abrigo de Lisboa).
3.4. REDES DE SUPORTE E GRUPOS DE AUTOAJUDA
Objetivo
Encaminham e acolhem as pessoas vítimas de violência doméstica,
tendo em vista a sua proteção.
Objetivo
Encaminham e acolhem as pessoas vítimas de violência doméstica,
tendo em vista a sua proteção.
Objetivos
Serviços de apoio
Promover a reabilitação, a autonomia e a integração sociofamiliar e
a doentes
profissional.
psiquiátricos
Ajudar os membros do grupo a ter um papel ativo na resolução dos seus problemas e a ganhar controlo sobre as
áreas da sua vida onde anteriormente o não tinham (através do acesso a recursos, informação, oportunidades);
como objetivos:
Promover a autoestima, autoconfiança e a estabilidade emocional;
Respeitar a autonomia do grupo de ajuda mútua e certificar-se que essa sua atitude é
reconhecida,
A sua intervenção não deverá nunca competir com a acção do grupo junto dos seus
elementos, mas apresentar-se como um seu complemento,
Grupos de auto-ajuda
Através da sua atuação o
No caso de considerar Um dispositivo de intervenção que
interventor procura proporcionar Podem-se distinguir dois tipos de
aconselhável uma intervenção integra dois tipos de estratégias
novas experiências, ao grupo e a grupos de ajuda mútua, de
direta da sua parte, o interventor comunicacionais – verbais e não
cada um dos seus elementos, acordo com as situações que lhe
deverá elaborar um plano de verbais – aplicáveis em três tipos
através de exercícios e deram origem:
acção que procure: de contextos de interação:
programas, e promover:
A experimentação de
Definir rumos de solução, Entre si e o grupo, situações de participação Aqueles que foram formados
cooperativa, para responder a situações
agudas
Identificar os meios
A descoberta e a otimização
necessários à acção e Entre este e cada um dos
dos recursos, permitindo a
articulá-los para atingir os seus membros e
autonomização progressiva,
objectivos,
Grupos de auto-ajuda
o São exemplo de grupos de ajuda mútua constituídos para apoio em situações de crise aguda,
as associações de pais de crianças e jovens vítimas de acidente ou doença mortal e as
associações de vítimas de violência doméstica.
o Exemplos de grupos de ajuda mútua para situações crónicas são os clubes de emprego de
desempregados de longa duração, doentes crónicos, toxicodependentes, deficientes, doentes
mentais crónicos, etc.
3.4. REDES DE SUPORTE E GRUPOS DE AUTOAJUDA
Grupos de auto-ajuda
Conhecimento da experiência – As pessoas que se ajudam neste tipo de grupos fazem-no de acordo com o conhecimento
obtido por uma vivência específica.
Participação voluntária e continuada – São grupos voluntários - e pequenos que se unem por terem problemas iguais e um
objectivo específico. As pessoas reúnem-se para satisfazer necessidades comuns, superar obstáculos ou problemas diários e
conseguir a interação social e pessoal desejada.
Suporte emocional e social – Companheirismo - Estes grupos fomentam o suporte social dos seus membros, dão relevância
às potencialidades do indivíduo e do grupo. São sobretudo momentos de encontro e de ajuda entre as pessoas com o mesmo
problema.
3.4. REDES DE SUPORTE E GRUPOS DE AUTOAJUDA
Grupos de auto-ajuda
o Os membros do grupo procuram o equilíbrio de que necessitam através de um relacionamento de
igualdade e proximidade, permitindo a valorização das capacidades, o desenvolvimento da
autoestima, que está sempre muito diminuída, a confiança e autonomia individual.
o As tarefas são todas partilhadas, assim como os recursos de modo a que todos os membros se
responsabilizem pelo trabalho a efetuar. Assim, aprende-se a desenvolver capacidades e
responsabilidades na liderança do grupo.
o É importante sentir a afetividade e os bons sentimentos dos outros, a força, a confiança e a energia
positiva do ambiente humano, compreender e respeitar os outros, cada um é que sabe o que é melhor
para si próprio.
3.4. REDES DE SUPORTE E GRUPOS DE AUTOAJUDA
Grupos de auto-ajuda
o As pessoas partilham problemas, situações de vida ou crises. Os Membros fornecem suporte emocional
uns aos outros, aprendem novas maneiras de lutar.
o A partilha das responsabilidades é da maior importância desde a primeira reunião, permitindo dar uma ideia
aos outros membros de alguns princípios em que assenta o modelo de ajuda mútua.
o A primeira reunião deve, em termos de tempo, permitir que todos os membros se apresentem e falem
acerca das necessidades a que o grupo pretende responder. A reunião deve terminar com um acordo sobre
as necessidades do grupo e regularidade dos seus encontros.
o As reuniões subsequentes devem incluir tempo para o debate do tema dominante do grupo.
o Alguns grupos incluem nas suas reuniões actividades (sessões de esclarecimento, projeção de filmes,
debates) que complementam a vertente de suporte emocional do grupo de ajuda mútua.
4. DISPOSITIVOS DE CONTROLO SOCIAL E NORMATIVIDADE
Centro de Saúde
o O Centro de Saúde é a unidade básica do SNS para atendimento e prestação de cuidados de saúde à
população.
o Nele trabalham médicos de família/clínica geral, médicos de saúde pública (delegados de saúde) e
enfermeiros, que prestam cuidados de saúde essenciais, preventivos ou curativos.
o Para além do pessoal administrativo, em alguns Centros de Saúde trabalham ainda outros profissionais –
técnicos de serviço social, higienistas orais, técnicos de saúde ambiental, nutricionistas e psicólogos.
o No âmbito da medicina familiar, o médico de clínica geral, com o apoio de outros profissionais do Centro
de Saúde, presta cuidados ao indivíduo e à família, nas diferentes etapas da vida.
o Alguns Centros de Saúde têm consultas para determinadas situações – gravidez, diabetes, saúde infantil,
planeamento familiar, etc.
4. DISPOSITIVOS DE CONTROLO SOCIAL E NORMATIVIDADE
Hospital
o O hospital é um estabelecimento de saúde, de diferentes níveis de diferenciação, constituído por meios tecnológicos
que não existem nos Centros de Saúde, cujo objectivo principal é a prestação de cuidados de saúde durante 24 horas
por dia.
o A sua atividade é o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação, que pode ser desenvolvida em regime de internamento
ou ambulatório. Compete-lhe, igualmente, promover a investigação e o ensino com vista, a resolver problemas de
saúde.
o A sua atuação deve ser efetivada de forma conjunta e articulada com outras instituições.
o O SIEM é de um conjunto de entidades que cooperam com um objectivo: prestar assistência às vítimas
de acidente ou doença súbita. Essas entidades são a PSP, a GNR, o INEM, os Bombeiros, a Cruz Vermelha
Portuguesa e os Hospitais e Centros de Saúde.
o O INEM é o organismo do Ministério da Saúde responsável por coordenar o funcionamento, no território
de Portugal Continental, do SIEM. O Sistema começa quando alguém liga 112, o Número Europeu de
Emergência.
o O atendimento das chamadas cabe à PSP e à GNR, nas centrais de emergência. Sempre que o motivo da
chamada tenha a ver com a área da saúde, a mesma é encaminhada para os Centros de Orientação de
Doentes Urgentes (CODU) do INEM.
4. DISPOSITIVOS DE CONTROLO SOCIAL E NORMATIVIDADE
Instituições de Desenvolvimento Local (IDLs), que operam sobretudo em áreas rurais com estratégias de
empowerment de pessoas e territórios.
o A forma legal das IDL varia e pode incluir entidades públicas, privadas lucrativas e sem fins lucrativos.
Misericórdias, organizações com ligação à Igreja Católica que estão entre as mais antigas organizações não lucrativas
em Portugal. Concentram-se na assistência social e na saúde.
o A União das Misericórdias Portuguesas é uma organização federativa que procura representar os interesses destas
instituições.
o Existem hoje cerca de 400 Misericórdias em Portugal.
4. DISPOSITIVOS DE CONTROLO SOCIAL E NORMATIVIDADE
Associações mutualistas formadas sob o estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social para o
fornecimento de ajuda mútua aos membros e familiares, financiadas essencialmente através de quotas dos membros.