Questã - Es para Auxiliar Nos Estudos
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8. (OAB/SP – 131.º) Aponte a alternativa que contém três crimes praticados por
particular contra a Administração Pública.
a) Peculato, concussão e advocacia administrativa.
b) Desacato, corrupção ativa e desobediência.
c) Peculato, desacato e corrupção passiva.
d) Concussão, corrupção ativa e advocacia administrativa.
12. (OAB/RS – 2007.2) Bebel, de 16 anos, que é profissional do sexo, trabalha na rua
Garibaldi, a alguns metros da estação rodoviária de Porto Alegre. Ao final de cada
dia, ela é obrigada a entregar 70% do que recebe a João, que passa o dia bebendo e
jogando sinuca num boteco daquela rua, de onde acompanha os passos de Bebel.
Para evitar problemas com o Conselho Tutelar, João alterou o ano de nascimento
na carteira de identidade de Bebel, de forma que pareça que ela possui 18 anos.
Neste caso, João praticou os crimes de
a) rufianismo e falsificação de documento público.
b) rufianismo e falsidade ideológica.
c) estupro e falsificação de documento público.
d) estupro e falsidade ideológica.
13. (OAB/CESPE-UnB – 2007.1) O sujeito que empresta seu nome para terceiro
abrir empresa de fachada, sabendo que não será a empresa estabelecida para
realizar o objeto social declarado, pratica o crime de
a) falsificação de documento particular.
b) falsidade documental.
c) falsidade ideológica.
d) falso reconhecimento de firma.
16. Jeremias, guarda municipal com autorização para porte de arma de fogo, não adota as
cautelas necessárias para impedir que outras pessoas, entre as quais o seu filho de 16 anos,
Thiago, dela se apodere, deixando-a em local acessível na residência nos dias de folga. Em
um determinado dia, Thiago se desentende com um colega de escola, se apodera da arma do
pai e sai de casa com o intuito de tirar a vida do seu desafeto. Nesse caso, com base na Lei
nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), Jeremias
a) não responde por qualquer crime, pois não foi ele quem se apoderou da arma de fogo
ilegalmente, mas sim seu filho.
b) responde pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo previsto no Estatuto do
Desarmamento.
c) responde pelo crime de omissão de cautela previsto no Estatuto do Desarmamento, pois
deixou de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos se
apoderasse de arma de fogo que estava sob sua posse.
DÉBORA RASSI 4
17. De acordo com o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/03) o garçom, o qual não tem
qualquer responsabilidade legal pelo estabelecimento, que possui ou mantém sob sua guarda
arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação
legal ou regulamentar, no seu local de trabalho, incide no crime de ______.
A. omissão de cautela
B. porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
C. posse de arma de fogo de uso restrito
D. posse irregular de arma de fogo de uso permitido
E. porte ilegal de arma de fogo de uso restrito
18. Sobre o crime de Moeda Falsa, previsto no Código Penal, é correto afirmar que
A) a lei não admite a punição da conduta praticada por funcionário público.
B) o tipo comporta a conduta de fabricar ou alterar, mediante falsificação, a moeda metálica
ou papel- -moeda, de curso legal no país ou no estrangeiro.
C) a lei admite a punição da conduta, na forma culposa.
D) a conduta típica consiste em reconhecer, como verdadeira, no exercício de função
pública, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no estrangeiro.
E) consiste fato atípico a conduta de quem desvia e faz circular moeda cuja circulação não
estava ainda autorizada.
19. Por estar em dificuldades financeiras, José passou a realizar falsificações em cédulas de
dinheiro verdadeiras, alterando-as para que parecessem ser de um valor mais alto. Dessa
forma, enganou o feirante Pedro, tendo-lhe entregado notas falsificadas. Ao perceber o
prejuízo, Pedro tentou repassar a nota a João, que, por trabalhar na casa da moeda,
descobriu a falsificação. João comunicou o fato à polícia, que, após diligências, identificou
José como o autor da falsificação.
A respeito dessa situação hipotética, assinale opção correta.
A) Ao caso poderá ser aplicado o princípio da insignificância, se verificado que a quantidade
de cédulas de dinheiro repassadas havia sido muito pequena.
B) Pedro não cometeu crime, pois não consumou o repasse das notas falsificadas.
C) José não cometeu crime, porque a sua dificuldade financeira é causa excludente de
culpabilidade.
D) Pedro não cometeu crime, uma vez que não produziu as notas falsificadas.
E) José será processado pela justiça estadual caso se identifique que a falsificação das
cédulas tenha sido grosseira.
20. Paulo deixou de lavrar o auto de prisão em flagrante, visando recebimento prometido de
dinheiro por parte do autor do crime, como forma de agradecimento. Paulo praticou o crime
de:
a) prevaricação.
b) concussão.
c) corrupção ativa.
d) corrupção passiva.
DÉBORA RASSI 5
23. Pedro, funcionário público, deixou de cumprir ato de ofício em razão de interesse pessoal.
Pedro praticou o crime de:
a) concussão.
b) prevaricação.
c) peculato.
d) condescendência criminosa.
24. José, funcionário público, em razão de sua função, exigiu vantagem indevida a João. No
entanto, quando foi receber o dinheiro das mãos de João, José foi surpreendido pela polícia
e, portanto, deixou de obter a vantagem. José:
a) não responde por delito algum.
b) responde pelo crime de concussão na forma tentada.
c) responde pelo crime de concussão na forma consumada.
d) responde pelo crime de extorsão.
27. O crime de associação criminosa, nos termos do art. 288 do CP configura-se com a
associação de
a) A qualquer número de pessoas, para o fim específico de cometer crimes, e tem pena
aumentada se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.
b) B no mínimo quatro ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes ou
contravenções, e tem pena aumentada se a associação é armada ou se houver a participação
de criança ou adolescente.
c) C no mínimo quatro ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes ou
contravenções, e tem pena aumentada se a associação é armada.
d) D no mínimo três ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes, e tem pena
aumentada se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.
e) E no mínimo duas ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes ou
contravenções, e tem pena aumentada se houver a participação de criança ou adolescente.
28. Gerald, Harold, Arnold, Sid e Eugene se reúnem de forma permanente e estável, por
alguns meses, planejando roubos a determinados bancos. Ultimada essa fase, deflagram a
execução do roubo, com emprego de simulacros de armas de fogo, sendo certo que Harold,
Arnold, Sid e Eugene ingressam no estabelecimento bancário, realizando a rendição das
pessoas e a coleta do dinheiro em espécie, ao passo que Gerald permanece com um veículo
de fuga ligado, na porta do banco. Quando da fuga, são cercados pela polícia, dentro do
carro, no quarteirão imediatamente posterior, ainda em posse dos simulacros e do dinheiro
arrecadado. Diante desse cenário, é correto afirmar que os agentes responderão por:
A. associação criminosa e roubo majorado pelo concurso de pessoas, em concurso material;
B. associação criminosa e roubo simples, em concurso material;
C. associação criminosa e roubo majorado pelo concurso de pessoas, em concurso formal;
D. associação criminosa e roubo simples, em concurso formal;
E. roubo majorado pelo concurso de pessoas, ficando a associação criminosa consumida.
30. Assinale abaixo a tipificação prevista no Código Penal para o crime de falsidade
ideológica:
a)Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de
atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo
público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem.
b) Ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou
particular verdadeiro, de que não podia dispor.
c) Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele
inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de
prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.
d) Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio
ou alheio, ou para causar dano a outrem.
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31. No dia 09/07/2017, Henrique foi parado em uma fiscalização da Operação Lei Seca. Após
solicitar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de Henrique, o policial militar que
participava da operação suspeitou do documento apresentado. Procedeu então à verificação
na base de dados do DETRAN e confirmou a suspeita, não encontrando o número de registro
que constava na CNH, embora as demais informações (nome e CPF), a respeito de Henrique,
estivessem corretas.
32. Questionado pelo policial, Henrique confessou que havia adquirido o documento com
Marcos, seu vizinho, que atuava como despachante, tendo pago R$ 2.000,00 pelo
documento. Afirmou ainda que sequer havia feito prova no DETRAN. Acrescente-se que,
durante a instrução criminal, ficou comprovado que, de fato, Henrique obteve o documento de
Marcos, sendo este o autor da contrafação. Além disso, foi verificado por meio de perícia
judicial que, no estado em que se encontra o documento, e em face de sua aparência, pode
iludir terceiros como se documento idôneo fosse. Logo, pode-se afirmar que a conduta de
Henrique se amolda ao crime de
a) falsificação de documento público, previsto no caput do art. 297 do Código Penal.
b) uso de documento falso, previsto no art. 304 do Código Penal.
c) falsa identidade, previsto no art. 307 do Código Penal.
d) falsidade ideológica, previsto no caput art. 299 do Código Penal.
e) falsificação de documento particular, previsto no caput do art. 298 do Código Penal.