D - Introdu o Ao Livro Das Jornadas
D - Introdu o Ao Livro Das Jornadas
D - Introdu o Ao Livro Das Jornadas
JORNADAS
Gino Iafrancesco V.
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Ensinamento à igreja na localidade de Teusaquillo, Bogotá D.C., Colômbia, América do Sul, em
novembro 12 de 1999.
© O Livro das Jornadas
Ano 2001
Autor: Gino Iafrancesco V.
Edição autoral.
Introdução às jornadas
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dar a introdução, posto que alguns não estiveram na reunião de
Tunjuelito, nem leram a transcrição daquela conversa. Então hoje
vou fazer uma breve introdução, e para isso gostaria que fôssemos
a alguns versos da Palavra que estão em passagens bem
conhecidas dos irmãos.
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Em Romanos 15 está esse versículo clássico que por causa
dos irmãos novos e dos que possam ouvir a gravação ou ler a
transcrição, vou lê-lo literalmente, diz Romanos 15:4-5:
“Porquanto tudo que dantes foi escrito, (aí está o livro das
jornadas, essa é uma das coisas que foram escritas antes) para
nosso ensino foi escrito, (a dos Santos do Novo Testamento, os
cristãos, não somente para conhecer a história antiga. Deus não
está interessado em que sejamos estudiosos em história antiga,
não; Ele quer que da história tiremos proveito para hoje, para
agora, tanto para nós como para os que caminham ou peregrinam
conosco) “para que, pela constância (paciência) e pela
consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.
Ora, o Deus de constância (paciência) e de consolação vos dê o
mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo
Jesus”. Para que foram escritas? Por mandato do Senhor, Moisés
escreveu essas jornadas; por mandato do Senhor; quer dizer, que o
Senhor lhe mandou escrever essas coisas e aqui nos diz para que;
foram escritas para nosso ensino; ou seja, cada uma daquelas
coisas; e ali vamos encontrar uns nomes estranhos, mas todos
esses nomes têm significado, e algo aconteceu em cada uma
dessas estações, e há uma lição, ou mais de uma, que aprender em
cada estação; e estas estações são mais longas que a via crucis.
Mas entendamos que foram escritas para nosso ensino. Em
seguida diz “para que, pela constância (paciência) e pela
consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.”
Note-se bem para que foram escritas. Diz que foram escritas
para que “pela constância (paciência) e pela consolação das
Escrituras, tenhamos esperança”; ou seja, foram escritas nas
Escrituras para que tenhamos esperança. Para que as Escrituras
nos deem pelo Espírito, primeiro, constância (paciência),
segundo, consolação, e pela constância (paciência) e a
consolação tenhamos esperança. Quer dizer, que sucederam para
nosso ensino, foram escritas para nosso ensino. O que aconteceu
não aconteceu somente como se se fosse só com sentido histórico,
arcaico, não. Aquelas jornadas foram todas dirigidas por Deus.
Cada saída e cada chegada foram dirigidas pela nuvem de glória.
O Senhor se levantava e dizia quando sair e aonde ir e onde deter-
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se e quanto tempo ficar em cada estação; tudo isso foi ensinado
por Deus a Israel e foi ensinado visando a nós.
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determinada comida, pois as coisas mais duras terá que pôr a
cozinhar antes, as mais macias se põe no final.
Assim também faz Deus. Há coisas que se têm que cozinhar
por lado e lado, e quando já estão bem cozidas, se pode
acrescentar os pedacinhos finais porque isso se cozinha rápido e
inclusive se ficarem meio cru é que estão bem. Então o que
conhece as estações e os tempos é Deus; não nos toca saber as
estações e os tempos; é Deus o que diz: Bom, chegou a hora de
você sair deste e chegar a este outro; aí é quando chega, por
exemplo, a Pi-Hairote. Pi-Hairote é uma estação, mas essa estação
tem duas fases; tem a entrada a Pi-Hairote quando você nunca
tinha experimentado isso, e de repente Deus introduz você nessa
experiência identificada com esse nome, Pi-Hairote; ou Kibrot
hataava ou Elim ou qualquer desses nomes estranhos; todos têm
significado; mas ainda que o nome seja só um tem entrada e tem
saída; por isso vocês veem que aqui diz assim:
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Hebreus 5:12
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Referência a Deuteronômio 8:2
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pela paciência e a consolação das Escrituras tenhamos esperança.
Por isso Moisés foi mandado por Deus; Deus mandou Moisés:
Escreve estas jornadas em ordem; quer dizer, Deus está
interessado em que isso não se apague e não só foram escritas
para lembrança histórica e arcaica, arqueológica, mas sim para
nosso ensino, como diz aqui. Não quero, irmãos, que ignorem, e
aqui faz o resumo: “que nossos pais, todos, estiveram sob a
nuvem, e todos passaram o mar; e todos em Moisés foram
batizados na nuvem e no mar, e todos comeram o mesmo
alimento espiritual (notem como Paulo está recordando todas as
jornadas, mas está dizendo à Igreja, não ignoreis isso),5 e todos
beberam a mesma bebida espiritual; porque bebiam da rocha
espiritual que os seguia e a rocha era Cristo (olhe como Paulo vai
transferindo aquelas experiências de Israel pelo deserto, à Igreja).
“Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão
por que ficaram prostrados no deserto.” 1 Coríntios 10:5. Tinham
saído e foram batizados e tinham estado debaixo da nuvem, mas
ficaram travados em alguma estação; algo aconteceu em alguma
estação que alguns não avançaram daí, ficaram nesse nível; e o
que aconteceu? Diz aqui: “Ficaram prostrados no deserto”.
Agora olhe o verso seguinte: “Ora, estas coisas se tornaram
exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más,
como eles cobiçaram.”.
Quais são todas estas coisas que Paulo menciona? Aqui está
resumindo em quatro versículos todas as jornadas do povo
hebreu. Está chamando a atenção sobre alguns pontos
sobressalentes da cordilheira para recordar toda a cordilheira, e
agora diz: “estas coisas”, ou seja todos os acontecimentos e as
lições nas distintas jornadas aconteceram como exemplos para
nós. Por que devemos estudar este livro das jornadas
minuciosamente? Porque são exemplos para nós. Isso é o que
queríamos fazer com a ajuda do Senhor e de seu Espírito na
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comunhão, nos aproximar desses exemplos. Note que se utiliza o
plural; em outras partes utiliza o singular, mas aqui diz: “estas
coisas”, porque foram muitas e diferentes e muito variadas,
porque a experiência cristã é muito variada; estamos em muitas
situações.
O processo de crescimento
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“Estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que
não cobicemos coisas más, como eles cobiçaram”. Preste atenção
como atuaram eles, como foi que eles cobiçaram, igualzinho a
nós; ou seja, Deus estava pensando em nós, porque nós sim temos
o Espírito. Ele estava pensando em nós quando estava fazendo
tudo isso; e depois de ter acumulado esses 40 anos de ensino, diz
a Moisés: escreve todas as jornadas. Em quem Deus estava
pensando? Em nós; Ele sabia que éramos nós os que tínhamos
que tirar muitas lições de muitas situações. Segue dizendo
Coríntios: “Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles;
porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e
levantou-se para divertir-se”. Como foi que foram idólatras? Já
estava escrito. Aí faz referência a Êxodo 32:4-6. Olhe como é ser
idólatra. “assentou-se para comer e beber e levantou-se para
divertir-se”; essa é a idolatria, dedicar-se a comer, beber e
divertir-se; não é buscar a Deus. Parece que era normal, comer,
beber e divertir-se, mas isso Deus chama de “idolatria” quando é
o centro das ocupações do homem.
“Assim que, aquele que pensa estar firme, olhe que não
caia”. Para não cair terá que olhar. E aonde terá que olhar? Ao
Senhor, e o que é o que nos diz em seu ensino? Que nos chama à
paciência e também nos consola e nos admoesta. Amém. E em
seguida diz: “Não lhes tem sobrevindo nenhuma tentação que não
seja humana; mas fiel é Deus, que não lhes deixará ser tentados
mais do que podem resistir, mas sim dará também junto com a
tentação a saída, para que possam suportar”. Olhe que o contexto
diz isto, porque são muitas provas, são muitas, são 40 anos,
número de prova, número de juízo; é para julgar, para nos tirar do
Egito. Não lhes sobreveio nenhuma tentação que não seja
humana. Já aconteceu aqui. Uns passaram, olhem como foi,
consolem-se. Outros, tenham paciência, porque olhem os que não
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passaram e ficaram prostrados no deserto, olhem como ficaram.
Isto já aconteceu; muitas vezes acontece, não vos sobreveio
nenhuma tentação que não seja humano; mas fiel é Deus, que não
lhes deixará ser tentados mais do que podem resistir.
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situação de estar sob o governo de Ramsés fazendo tijolos para
Faraó.
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totalmente que ver conosco. Verdade que sim? Pode ser que agora
que leiamos estes nomes lhes pareçam estranhos, mas tranquilos,
Deus não os fez incompreensíveis Amém? Não são
incompreensíveis. Lemos desde Números 33:1 para terminar só
com a leitura corrida.
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9 Saíram da Mara e vieram a Elim, onde havia doze fontes de
águas, e setenta palmeiras; e acamparam ali.
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