Nsca 160-5
Nsca 160-5
Nsca 160-5
SUMÁRIO
5 BENEFICIÁRIOS DO FUNSA......................................................................................... 14
8 CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO................................................................................ 25
8.1 ATENDIMENTO NO PAÍS............................................................................................... 25
8.2 ATENDIMENTO NO EXTERIOR ................................................................................... 29
13 ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS..................................................................................... 40
13.1 DO COMANDO-GERAL DO PESSOAL - COMGEP ................................................... 40
13.2 DA DIRETORIA DE SAÚDE - DIRSA.......................................................................... 40
13.3 DAS ORGANIZAÇÕES CREDENCIADORAS............................................................. 41
13.4 DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE DA AERONÁUTICA......................................... 41
13.5 DAS ORGANIZAÇÕES MILITARES ISOLADAS ....................................................... 41
15 DISPOSIÇÕES FINAIS................................................................................................... 44
NSCA 160-5/2022
REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 45
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
1.3 CONCEITUAÇÕES
Aqueles que têm direito à cobertura da assistência à saúde prestada pelo Sistema
de Saúde da Aeronáutica.
1.3.7 EMERGÊNCIA
1.3.16 URGÊNCIA
2.1 Os recursos financeiros destinados ao custeio da assistência à saúde serão provenientes de:
a) dotações orçamentárias, consignadas no Orçamento da União;
b) contribuições mensais obrigatórias para o FUNSA;
c) indenizações de procedimentos de saúde prestados na rede própria e na rede
complementar do SISAU; e
d) receitas provenientes de outras fontes.
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3.1 Serão contribuintes obrigatórios para o FUNSA, mediante desconto mensal em folha de
pagamento:
a) os militares;
b) os beneficiários da pensão militar que, após o falecimento do militar, terão
direito à assistência médico-hospitalar e social da Aeronáutica, conforme art.
10-A da Lei nº 3.765, de 4 de maio de 1960; e
c) os responsáveis legais por aqueles que terão direito à assistência médico-
hospitalar da Aeronáutica, em conformidade com o previsto no art. 3º-D da
Lei n.º 3.765/60.
3.1.2 ra a assistência
médico-hospitalar serão assumidas pelo:
a) viúvo(a), relativamente à própria assistência médico-hospitalar;
b) filho ou enteado maior de 18 (dezoito) e menor de 21 (vinte e um) anos de
idade que receba pensão militar, relativamente à própria assistência médico-
hospitalar;
c) viúvo(a), tutor, curador ou responsável legal, relativamente à assistência
médico-hospitalar dos seguintes Beneficiários do FUNSA;
d) filho ou enteado menor de 21 (vinte e um) anos de idade ou inválido de
qualquer idade;
e) filho ou enteado estudante menor de 24 (vinte e quatro) anos de idade que
não receba rendimentos;
f) viúvo, tutor, curador ou responsável legal, relativamente à assistência
médico-hospitalar do tutelado ou do curatelado inválido de qualquer idade ou
do menor de 18 (dezoito) anos de idade que viva sob a guarda do militar por
decisão judicial; e
g) pensionista habilitado, relativamente à assistência médico-hospitalar do pai e
da mãe do militar.
3.2.1 A contribuição obrigatória dos beneficiários da pensão militar é regrada pelos artigos 3º-
B e 3º-C da Lei nº 3.765/60.
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3.4 Além da contribuição mensal obrigatória e do pagamento pela indenização das despesas
decorrentes da assistência médico-hospitalar, os contribuintes obrigatórios do FUNSA, em
relação aos beneficiários da assistência médico-hospitalar da Aeronáutica e a si próprio, no
que couber, são responsáveis por:
a) solicitar a inclusão;
b) solicitar a exclusão;
c) solicitar o recadastramento;
d) solicitar ressarcimento de valores pagos pela assistência médico-hospitalar
nos casos previstos nesta norma.
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5 BENEFICIÁRIOS DO FUNSA
5.1.2 Quanto às filhas ou enteadas menores de 21 anos, de acordo com o disposto no art. 23
da Lei nº 13.954/2019:
a) aquelas que já constavam na condição de beneficiárias do SISAU antes da
publicação da Lei nº 13.594/2019, ao completarem 21 anos de idade,
automaticamente passarão a ostentar a condição de beneficiárias exclusivas
da AMH, desde que mantenham as condições de solteiras e sem rendimentos;
e
b) caso sejam recadastradas na condição de menores de 24 anos, estudantes e
sem rendimentos, permanecerão na condição debeneficiárias do FUNSA até
completarem 24 anos. Após, passarão automaticamente à condição de
beneficiárias exclusivas da AMH, desde que mantenham as condições de
solteiras e sem rendimentos.
5.2 Para efeito do disposto neste capítulo, visando à verificação quanto ao recebimento ou não
de remuneração / rendimentos, devem ser observadas as seguintes condicionantes:
a) para cadastros iniciais realizados a partir de 17 de dezembro de 2019,
conforme Decreto nº 10.651/2021;
b) para cadastros iniciais realizados anteriormente a 17 de dezembro de 2019
ou em andamento em 16 de dezembro de 2019, conforme disposições
vigentes à época do cadastro, respeitada a legislação vigente; e
c)
devem ser considerados, na totalidade, os rendimentos de ambos, se casados
ou em união estável entre si; caso contraiam novo matrimônio ou união
estável, a(o) possível remuneração / rendimento do novo cônjuge deverá ser
considerada(o).
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6.1 São considerados beneficiários exclusivos da AMH, desde que assim instituídos
regularmente na base de dados do Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal (SIGPES)
ou em processo de regularização, na data da publicação da Lei nº 13.954/2019; que vivam sob
a dependência econômica do militar e sob o mesmo teto; e assim tenham sido declarados pelo
militar na organização militar competente:
a) a filha e a enteada, nas condições de viúvas, separadas judicialmente ou
divorciadas, desde que não recebam remuneração, não recebam pensão
alimentícia e enquanto não constituírem qualquer tipo de união estável;
b) a sogra viúva, solteira, separada judicialmente ou divorciada e a madrasta
viúva, desde que, em quaisquer dessas situações, não recebam remuneração
e enquanto não constituírem qualquer tipo de união estável;
c) os avós, quando inválidos ou interditos, e respectivos cônjuges, desde que
não recebam remuneração;
d) a cônjuge do pai, quando esta não for a genitora do militar, desde que não
recebe remuneração;
e) o irmão, o cunhado e o sobrinho, quando menores ou inválidos ou interditos,
sem outro arrimo;
f) a irmã, a cunhada e a sobrinha, solteiras, viúvas, separadas judicialmente
ou divorciadas, desde que não recebam remuneração, não recebam pensão
alimentícia e enquanto não constituírem qualquer união estável;
g) o neto menor órfão de pai e de mãe, inválido ou interdito;
h) a pessoa que viva, no mínimo há cinco anos, sob a sua exclusiva
dependência econômica, comprovada mediante justificação judicial;
i) a filha e a enteada maiores de 24 anos de idade, solteiras e que não recebam
remuneração;
j) a filha e a enteada com idade igual ou superior a 21 anos de idade, menores
de 24 anos, não estudantes, desde que solteiras e que não recebam
remuneração; e
k) o ex-cônjuge ou ex-companheiro(a) com direito à pensão alimentícia
estabelecida por sentença transitada em julgado, enquanto perdurar o
direito à pensão, não se aplicando, neste caso, a obrigação de viver sob o
mesmo teto.
6.2 O militar responsável pelos dependentes listados no item anterior indenizará integralmente
a assistência à saúde a estes prestada nas organizações de saúde, sejam elas da rede própria ou
da rede complementar do SISAU.
6.3 A condição de invalidez para o fim de cadastramento de beneficiário exclusivo da AMH
somente será reconhecida após homologação, pela Junta Superior de Saúde, de julgamento
exarado por Junta Regular de Saúde de uma OSA
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6.4
conforme a legislação vigente à época da realização do cadastro.
6.5 Aos Beneficiários Exclusivos da AMH, citados nos itens 6.1.e 6.2, aplica-se apenas a
recadastramento 23 da Lei nº 13.954/2019.
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7.1.4 A solicitação de inclusão será enviada pelo requerente, via Sistema de Gestão de
Beneficiários do SISAU, ao Setor de Pessoal da OM a que pertence o contribuinte titular, se
militar da ativa, ou ao Setor de Veteranos e Pensionistas da OM de vinculação, se militar
veterano, o qual será responsável pelo cotejamento entre as informações prestadas pelo
requerente e aquelas contidas na documentação anexada. É de competência do Chefe dos
setores retromencionados exigir e verificar toda documentação necessária aos procedimentos
de inclusão de beneficiários do SISAU, em conformidade com os Mapas de Documentação
Comprobatória de Dependência (Anexo B/Anexo C), bem como avaliar a presença de todos
os requisitos legais e regulamentares aplicáveis a cada caso.
7.1.7 A inclusão de companheiro(a) não será admitida quando o(a) requerente se encontrar
legitimamente casado(a), sem comprovação judicial de separação de fato.
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7.1.8 Somente aqueles que possam ser caracterizados como Beneficiários do FUNSA,
listados nos itens 5.1, 5.2 ou 5.3, poderão ser submetidos à inclusão no cadastro de
Beneficiários do SISAU, mantidas as condições previstas nesta Norma.
7.2 RECADASTRAMENTO
7.2.3.1 Após o falecimento do militar, o prescrito no item 7.2.3 aplica-se também aos
seguintes Benificiários do FUNSA, situação essa condicionada à conservação dos requisitos
de dependência:
a) o(a) viúvo do militar, enquanto não constituir união estável;
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7.2.6 Para fins de comprovação do estado civil da dependente com idade igual ou
superior a 24 (vinte e quatro) anos, a OM de vinculação do militar deverá solicitar a certidão
de nascimento atualizada, emitida há menos de 6 meses da data de apresentação da mesma,
excetuando as situações relativas aos vínculos de mãe ou companheira.
7.2.8 Quando o Comandante, Chefe ou Diretor da Organização Militar na qual foi solicitado o
recadastramento de beneficiário da assistência à saúde, instruído com os documentos e
informações necessárias para a completa análise do requerido, verificar aimprocedência ou a
inexistência de amparo legal, a solicitação deverá ser indeferida e o teor do despacho
decisório exarado deverá ser informado ao requerente.
7.2.9 O não recadastramento em até 90 dias após a data natalícia do contribuinte responsável
implicará em suspensão do cadastro do dependente como beneficiário da assistência à saúde,
até sua regularização.
7.2.11 Quando o dependente a ser recadastrado for filho(a) maior de 21 anos, menor de 24
anos, estudante, e estiver matriculado em instituição de ensino estrangeira, a declaração de
matrícula expedida pelo curso deverá vir acompanhada de Tradução Oficial.
estes vínculos na condição de filho menor de 24 anos estudante e sem rendimentos ou enteado
menor de 24 anos estudante, sem rendimentos, deverá providenciaro recadastramento junto à
sua organização responsável três meses antes do dependente completar 21 anos, a fim de
evitar a exclusão automática.
7.2.14 A filha e a enteada menores de 21 anos, incluídas como beneficiárias do SISAU depois
da publicação da Lei nº 13.954/2019, serão excluídas automaticamente pelo SIGPES ao
completarem 21 anos de idade. Caso o militar queira recadastrar dependentes com estes
vínculos na condição de filha menor de 24 anos estudante e sem rendimentos ou enteada
menor de 24 anos estudante, sem rendimentos, deverá providenciar o recadastramento junto à
sua OM apoiadora três meses da dependente completar 21 anos, a fim de evitar a exclusão
automática.
7.3.3 A. exclusão de beneficiário(a) do cadastro também poderá ser realizada por ato da
Administração, caso seja identificada alguma situação que implique perda ou ausência das
condições necessárias exigidas nesta norma
7.3.3.1 Quando o Comandante, Chefe ou Diretor da Organização Militar em que foi iniciado o
processo de exclusão de beneficiário da assistência à saúde por ato da Administração,
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7.3.5.2 Possíveis decisões judiciais similares, posteriores às alterações promovidas pela Lei nº
13.954/2019, após o devido cumprimento, deverão ser comunicadas à COJAER, via cadeia de
comando, para as providências cabíveis.
7.4 IDENTIFICAÇÃO
7.4.1 A identificação dos beneficiários do SISAU será feita por meio de consulta às
informações de Cadastro dos Beneficiários do SISAU no SIGPES, mediante apresentação de
documento com foto e número de CPF.
7.5.1 É de competência da DIRSA, quando ocorrer a inobservância do contido nos itens 5.2 e
6.2, suspender o cadastro dos usuários da assistência à saúde e informar à OM do militar
contribuinte ou à OM de vinculação, nos demais casos, para as providências decorrentes
7.5.3 Se, mediante sindicância ou outro processo administrativo, for comprovada a falsidade
nas informações quanto à inclusão ou recadastramento de beneficiário da assistênciaà saúde, o
mesmo será imediatamente excluído e o titular responsabilizado pelas despesas integrais com
todos os atendimentos prestados, independentemente das medidas judiciais e disciplinares
cabíveis.
contribuinte para o FUNSA e o direito à assistência à saúde prestada pelo Sistema de Saúde
da Aeronáutica, para si e para os seus dependentes cadastrados como beneficiários do SISAU.
7.5.4.1 O militar da ativa, ao ser nomeado Ministro do Superior Tribunal Militar, deverá
promover a atualização de seus dados e de seus dependentes no cadastro de Beneficiários do
SISAU, informando à DIRSA/SARAM sua vinculação ao STM por meio de requerimento a
ser encaminhado via Gabinete do Comandante da Aeronáutica.
7.5.5 O Ministro do STM transferido para a inatividade remunerada, que optar pela
aposentadoria de ministro, poderá continuar contribuindo para o FUNSA, mantendo a
condição de beneficiário da assistência à saúde, para si e para os seus dependentes. Caso opte
por não continuar contribuindo, perderá a condição de beneficiário do SISAU, assim como
seus dependentes.
7.5.6 Os dependentes comuns do casal de militares, ambos da Força Aérea Brasileira, serão
considerados, quanto à assistência à saúde, beneficiários vinculados ao militar de maior grau
hierárquico.
7.5.8 O militar em gozo de Licença para Tratar de Interesse Particular (LTIP) poderá manter a
condição de beneficiário do FUNSA para si e para seus dependentes previamente cadastrados.
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7.5.8.2 Após deferimento, a contribuição mensal para o FUNSA deverá ser feita mediante
recolhimento direto à conta única da União, mediante código a ser disponibilizado pela
DIRSA.
8 CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO
8.1.1 A assistência aos usuários será prestada prioritariamente na rede própria do SISAU.
8.1.3 Nos casos de beneficiários da assistência à saúde que residam em localidades onde não
existir OSA, e ainda, nos casos de carência de recursos técnico-especializados, conveniência
técnica, administrativa e/ou econômica, os beneficiários poderão ser assistidos pelas seguintes
Organizações de Saúde, nesta ordem de prioridade:
a) OSA de referência;
b) Organização de Saúde dos demais Comandos Militares e do Ministério da
Defesa na localidade, mediante identificação do usuário como beneficiário
do SISAU;
c) Organização de Saúde do meio civil, mediante credenciamento;
d) por ressarcimento das despesas de saúde realizadas em Organização de
saúde civil não credenciada pelo COMAER, mediante prévia autorização de
uma OM credenciadora, exceto nos casos de emergência comprovada
conforme item 8.1.8 e obedecendo ao estabelecido em legislação específica
baixada pela DIRSA; e
e) por Organizações de Saúde pertencentes ao Sistema Único de Saúde.
8.1.5 As GAB ou GEAM deverão ser assinadas pelo Chefe, Diretor ou Comandante da OC
emitente ou por Oficial a quem seja delegada competência.
8.1.6 A GAB deverá ser emitida por meio do sistema informatizado da saúde complementar
em vigor no SISAU, contendo os dados de identificação do usuário, do contribuinte titular e
do prestador de serviço, a descrição do procedimento a ser realizado, bem como sua
codificação na tabela adotada em convênio, contrato ou credenciamento, para que haja estreita
vinculação entre o procedimento autorizado e o executado e o tipo de acomodação prevista
para o beneficiário em caso de internação o.
8.1.7 A GEAM deverá conter todos os dados previstos no item 8.1.6, acrescidos da
informação, em destaque, de que o beneficiário atendido deverá indenizar o valor
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8.1.8 Nos casos de emergência comprovada, ao beneficiário do FUNSA que for atendido fora
de OSA, sem autorização prévia, caberá comunicar o fato à Organização Militar da
Aeronáutica mais próxima, preferencialmente OSA, dentro do prazo de 48 (quarenta e oito)
horas.
8.1.10.1 Os medicamentos de uso ambulatorial não previstos no item 8.1.10 poderão ser
solicitados como benefícios socio assistenciais pelos usuários do Sistema de Assistência
Social(SAS) do COMAER, com autorização sujeita às regras em vigor
8.1.10.2 A dispensação pela OSA dos medicamentos previstos no item 8.1.10 será
normatizada por legislação própria publicada pela Diretoria de Saúde da Aeronáutica e
ocorrerá por meio de baixa hospitalar meramente administrativa. Envolverá etapas de
solicitação, avaliação administrativa e técnica (auditoria), autorização, dispensação,
renovação da continuidade do tratamento (se for o caso) e indenização.
8.1.11 Serão cobertas pelo FUNSA, sujeito às regras de indenização constantes nos capítulos
10 e 11 desta Norma, as sessões, entrevistas ou consultas psicoterápicas e psicanalíticas,
terapias de grupo e similares, quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:
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8.1.12 Nos casos de cumprimento de missão oficial no exterior em que, para início da missão,
houver a exigência formal de imunização com vacinas que excepcionalmente não são
fornecidas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, o militar
deverá buscar a possibilidade:
a) junto às Organizações de Saúde da Aeronáutica;
b) junto às Organizações de Saúde das Forças coirmãs;
c) junto às Organizações ou Instituições Públicas de Saúde da localidade em
que reside; e
d) em último caso, mediante solicitação de autorização para realização do
procedimento de imunização por meio da modalidade de ressarcimento para
os Beneficiários do FUNSA.
8.2.1 O militar designado para serviço da União no exterior, com obrigatoriedade demudança
de sede do território nacional, e os seus dependentes, deverão, antes do início da missão, ser
submetidos à Inspeção de Saúde por Junta de Saúde da Aeronáutica, observadosos seguintes
procedimentos:
a) a Junta de Saúde que realizar a inspeção deverá encaminhar cópia da ata à
DIRSA (SDPM e SARAM);
b) nas situações em que o parecer da inspeção de saúde for desfavorável por
condição passível de resolução por tratamento, caberá à DIRSA/SDPM
informar ao militar, através da Organização Militar a qual estiver
vinculado, o resultado da inspeção, com a finalidade de possibilitar o
tratamento necessário no Brasil;
c) nos casos da alínea acima, o(a) inspecionado(a) deverá efetuar o
tratamento necessário e realizar nova inspeção ao término do tratamento,
antes do embarque para o exterior, para novo parecer da Junta de Saúde; e
d) as OSA darão prioridade aos militares e aos seus dependentes no
atendimento ao parecer emitido pela Junta de Saúde.
8.2.4 Aplica-se o disposto no item 8.2.3 aos dependentes dos militares que se encontrem em
missão oficial no exterior autorizados a acompanhá-los.
a) por Organizações de Saúde das Forças Armadas do país onde estiver sediado
o militar, dentro de uma política de reciprocidade de tratamento ou através
de convênio, acordo ou entendimento;
b) por outras Organizações de Saúde na sede da missão, mediante convênio,
contrato, entendimento ou seguro de saúde, conforme as peculiaridades do
respectivo país ou localidade; ou
c) através de ressarcimento das despesas, mediante autorização prévia da
SARAM ou da Organização Credenciadora de vinculação (nos casos de
missão eventual).
8.2.8 As despesas de saúde realizadas na sede da missão, por militares em missão no exterior
serão ressarcidas em 80% (oitenta por cento) de seu valor, com base na conversão oficial, pelo
Banco Central do Brasil, da moeda estrangeira para a moeda nacional americana (nos casos
de missão permanente ou transitória) ou para a moeda nacional brasileira (nos casos de
missão eventual), na data da emissão do documento fiscal.
8.2.10.1 Nos casos em que ocorrer assistência à saúde aos beneficiários do SISAU citados no
item 8.2.10, os valores correspondentes à indenização dos serviços de saúde prestados
deverão ser cobrados preferencialmente por meio de GRU, em virtude da impossibilidade de
implementação do desconto na folha de pagamento nacional que se encontra inativa durante a
realização da missão.
8.2.11 Os titulares contribuintes que fixarem residência no exterior continuarão sujeitos aos
descontos mensais obrigatórios em favor do FUNSA e gozarão dos benefícios previstos para
os residentes no Brasil, através da modalidade extensivo aos seus
dependentes que o acompanharem no exterior, cabendo-lhes o cumprimento das mesmas
condições previstas no item 8.2.6. Esses casos de ressarcimento serão gerenciados pela
Organização Credenciadora de vinculação.
8.2.11.1 As despesas realizadas por titulares contribuintes que fixarem residência no exterior
serão calculadas, para fins de ressarcimento, com base em tabelas publicadas pela DIRSA no
Boletim do Comando da Aeronáutica dentro dos limites estabelecidos no item 10.1.3.
8.2.13.4 Com base na análise dos aspectos relacionados no item 8.2.13, a DIRSA julgará a
pertinência da solicitação e encaminhará seu parecer ao COMGEP para homologação, caso
seja favorável.
8.2.13.5 Os beneficiários do SISAU de que trata o item 8.2.13, que realizarem tratamento ou
quaisquer despesas de saúde no exterior, estão sujeitos à indenização dos custos dos serviços
prestados conforme as regras de indenização e isenção desta Norma.
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9 INDENIZAÇÕES E ISENÇÕES
9.1 INDENIZAÇÕES
9.1.4 Os beneficiários do SISAU estão sujeitos à indenização dos custos dos serviços
prestados por Organização de Saúde sob convênio, contrato ou credenciamento, mesmo
quando internados em OSA, calculados conforme os termos do contrato ou credenciamento
realizado, ressalvadas as situações de isenção previstas no item 9.2.1.
9.2 ISENÇÕES
9.2.1 O militar da ativa e na inatividade terá direito à assistência prestada à saúde custeada
integralmente pelo Estado, quando dela necessitar, em qualquer época, pelos seguintes
motivos comprovados mediante expedição de Atestado Sanitário de Origem (ASO), Inquérito
Sanitário de Origem (ISO) ou parecer de Junta Superior de Saúde:
a) ferimento em campanha ou na manutenção da ordem pública, ou doença
contraída nessas condições, ou que nelas tenha sua causa comprovada;
b) acidente em serviço; e
c) doença adquirida em tempo de paz com relação de causa e efeito com o
serviço.
9.2.1. Nos casos em que os motivos listados no item acima, devidamente comprovados, se
relacionarem a necessidade de assistência à saúde, será de responsabilidade do beneficiário
assistido informá-los à OSA responsável, de forma que possa receber a isenção das despesas
geradas.
9.2.6 As isenções de que trata o item 9.2 não serão aplicadas nas despesas geradas em
Organizações de Saúde contratadas ou credenciadas, exceto nos casos previstos no item 9.2.1
e 9.2.5.
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10.1.4 As despesas a serem indenizadas pelo contribuinte titular e que sejam inferiores a 4%
(quatro por cento) do soldo ou da cota-parte do soldo que serviu de base para o cálculo da
pensão serão pagas em parcela única, por desconto em folha de pagamento.
10.1.7.1 O ressarcimento a que se refere o item 10.1.7 será solicitado através de requerimento
contribuinte obrigatório para o FUNSA responsável direcionado à Organização Credenciadora
(OC) responsável pela localidade onde ocorreu o atendimento, sendo a despesa analisada e
calculada em função da Tabela de Ressarcimento daSARAM (TRS), publicada em Boletim
do Comando da Aeronáutica (BCA).
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10.1.8 O ressarcimento das despesas de assistência à saúde prestada ao militar designado para
serviço da União no exterior, e aos seus dependentes beneficiários do FUNSA, nas condições
do item 8.2.5, alínea será realizado:
a) pela Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington (CABW), nos casos
de missão permanente ou transitória, após análise e autorização da SARAM;
ou
b) pela Organização Credenciadora de vinculação (nos casos de missão
eventual), após auditoria da despesa de saúde pela própria OC.
10.2.1 São passíveis de indenização, pelos beneficiários exclusivos da AMH, todos osserviços
relacionados à assistência à saúde, exceto aqueles discriminados no item 9.2.4 desta Instrução.
10.2.3 Os descontos relativos aos itens 10.1.4, 10.1.5 e 10.2.2.1 são independentes e
cumulativos, sendo implantados separadamente e possibilitando um percentual de desconto
máximo de 14% (catorze por cento) sobre o soldo ou cota-parte do soldo que serviu de base
para o cálculo da pensão.
10.2.4 Nos casos em que a implementação do desconto de saúde em contracheque não estiver
automatizado, as parcelas indenizáveis imputadas ao contribuinte obrigatório para o FUNSA
responsável, decorrente de atendimento nas OSA ou por Organizações de Saúde da rede
complementar do SISAU, deverão ser encaminhadas para desconto até o 5º dia útil do mês
subsequente ao pagamento destas.
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11.1 As contribuições mensais para o FUNSA constituem uma fonte de receita própria do
Comando da Aeronáutica e obedecem a regime particular de arrecadação, programação,
aplicação, movimentação, contabilização e apropriação de resultados.
13 ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS
15 DISPOSIÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 3.765, de 4 de maio de 1960. Dispõe sobre as Pensões Militares. Diário
Oficial[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 4 maio 1960. Seção 1, p. 7985.
BRASIL. Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980. Dispõe sobre o Estatuto dos Militares.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 236, 11 dez. 1980.
Seção 1, p. 24777.
1 - Vínculo com o titular contribuinte: Indicar de acordo com os Anexos B/C da NSCA 160-5/2022.
2 - Visando à verificação do recebimento ou não de remuneração / rendimentos:
2.1 - Para o cadastro inicial de beneficiários do SISAU, devem ser observadas as condicionantes previstas no Decreto nº 10.651/2021.
2.2 - Para o recadastramento de beneficiários do SISAU, devem ser observadas as seguintes condicionantes:
a) para cadastros iniciais realizados a partir de 17 de dezembro de 2019, conforme Decreto nº 10.651/2021; e
b) para cadastros iniciais realizados anteriormente a 17 de dezembro de 2019 ou em andamento em 16 de dezembro de 2019, conforme disposições vigentes à época do cadastro, respeitada a
legislação vigente; e
c) ntos de ambos, se casados ou em união estável entre si; caso
contraiam novo matrimônio ou união estável, a(o) possível remuneração / rendimento do novo cônjuge deverá ser considerada(o).
Responsabilizo-me pela exatidão e veracidade das informações, ciente de que, em caso de falsidade, estarei infringindo o infringindo o Art. 299 do Código Penal e o Art. 312 do Código Penal
militar (Falsidade Ideológica), ficando sujeito ao que prevê o Art. 10 do RDAER, bem como às sanções civis, administrativas e penais (Lei nº 7.115, de 29 de agosto de 1983).
_________________________________________________________________
Assinatura
do militar.
do dependente.
caso de Invalidez.
Ministério da Educação.
Cônjuge. X X X
Companheiro (a) que viva em união
estável com militar contribuinte, definido
X X X X
como tal na legislação em vigor.
Filho(a) menor de 21 anos. X X X
Filho(a) estudante menor de 24 (vinte e
quatro) anos de idade, que não receba
ANEXO B
rendimentos. X X X X
Filho(a) inválido(a) ou interdito(a). X X X X
Enteado(a) menor de 21 anos. X X X X X
Enteado(a) estudante menor de 24 (vinte
quatro) anos de idade, que não receba
rendimentos. X X X X X X
Enteado(a) inválido(a) ou interdito(a). X X X X X X X
Tutelado(a) até completar 18 anos, desde
que não receba rendimentos. X X X X
Curatelado(a) inválido, desde que não
receba rendimentos. X X X
Pai do militar contribuinte, desde que não
recebam rendimentos. X X X X
Mãe do militar contribuinte, desde que
não recebam rendimentos. X X X X
Menor que esteja sob a guarda, sustento e
responsabilidade do militar contribuinte, X X X X
por determinação judicial,
Após o falecimento do militar e enquanto
conservar o requisito de dependência:
- o(a) viúvo(a), enquanto não contrair
matrimônio ou constituir união estável. X X X X X
Após o falecimento do militar e enquanto
conservar o requisito de dependência:
- o(a) filho(a) menor de 21 (vinte e um)
anos de idade ou inválido(a). X X X X X X
Após o falecimento do militar e enquanto
conservar o requisito de dependência:
- o(a) enteado(a) menor de 21 (vinte e
um) anos de idade ou inválido(a). X X X X X X X
Após o falecimento do militar e enquanto
conservar o requisito de dependência:
- o(a) filho(a) estudante menor de 24
(vinte e quatro) anos de idade. X X X X X
Após o falecimento do militar e enquanto
conservar o requisito de dependência:
- o(a) enteado(a) estudante menor de 24
(vinte e quatro) anos de idade. X X X X X
Documentação Comprobatória de Dependência para Beneficiários do FUNSA
X
Documento Oficial fixando Pensão Alimentícia.
Justificação Judicial.
X
Cadastro de Pessoa Física do Dependente
X
(1) Certidão de Nascimento ou Casamento ou Certidão de
ANEXO C Documentação Comprobatória de Dependência para Beneficiários Exclusivos da AMH
ou divórcio.
X
anos de idade, deverá ser atualizada (expedida há menos de 1
ano).
remuneração.
NSCA 160-5/2022
Justificação Judicial.
X
Cadastro de Pessoa Física do Dependente
X
(1) Certidão de Nascimento ou Casamento ou Certidão de Casamento
averbada com a separação ou divórcio do militar
X
Certidão de óbito do Cônjuge do dependente.
X
Certidão de Casamento do dependente.
X
divórcio.
X
deverá ser atualizada (expedida há menos de 1 ano).
de união estável.
50/54
51/54
Justificação Judicial.
X
X
X
Cadastro de Pessoa Física do Dependente
X
Termo Judicial de Curatela no caso de Interdição ou Ata de
Inspeção de Saúde homologada pela JSS em caso de Invalidez.
X
X
X
(1) Certidão de Nascimento ou Casamento ou Certidão de
Casamento averbada com a separação ou divórcio do militar
X
Certidão de óbito do Cônjuge do dependente.
X
Certidão de Casamento do dependente.
X
deverá ser atualizada (expedida há menos de 1 ano).
X
Certidão de Nascimento ou Casamento ou Certidão de Casamento
averbada com a separação ou divórcio do dependente.
arrimo.
NSCA 160-5/2022
X
Justificação Judicial.
X
Cadastro de Pessoa Física do Dependente
X
Termo Judicial de Curatela no caso de Interdição ou Ata de Inspeção de
Continuação do ANEXO C - Documentação Comprobatória de Dependência para Beneficiários Exclusivos da AMH
X
(1) Certidão de Nascimento ou Casamento ou Certidão de Casamento
averbada com a separação ou divórcio do militar
X
Certidão de óbito dos pais do dependente.
X
Certidão de óbito do Cônjuge do dependente.
X
Certidão de Casamento do dependente.
X
divórcio.
X
X
justificação judicial.
52/54
53/54 ANEXO D Documentos Necessários à Exclusão de Beneficiários do SISAU NSCA 160-5/2022
EXCLUSÃO POR ÓBITO DO(A) USUÁRIO(A) DO - Cópia da Certidão de Óbito do(a) usuário do
SISAU SISAU.