1-Educação Na Antiguidade Clássica
1-Educação Na Antiguidade Clássica
1-Educação Na Antiguidade Clássica
PROPÓSITO
Você, que estudou História, já deve ter se perguntado: é tão importante assim olhar para o
passado? Provavelmente, encontrou algumas respostas ao longo de sua vida escolar. Neste
conteúdo, você verá como a Educação foi concebida pelas sociedades do período clássico.
Além disso, analisaremos suas heranças e fundamentos como influência na Educação
contemporânea.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO
Antes de tratar especificamente sobre a Educação na Grécia Clássica, você precisa conhecer
as características e fatos que levaram a formação do que chamamos de mundo grego.
Assista ao vídeo para entender como surgiu o sentimento de identidade entre os gregos.
SÓCRATES
Sócrates (469 a.C. – 399 a.C.) entendia a Filosofia como a procura da verdade, trilhando
o caminho da sabedoria.
Com a famosa frase “Conhece a ti mesmo”, o filósofo ateniense impulsionou a busca das
verdades universais: o caminho para a prática do bem e da virtude. Em resumo, ele almejava
que as pessoas se livrassem das falsas certezas para alcançar a verdade própria do ser
humano.
Assim, no século IV a.C., Sócrates criou a Maiêutica, método de ensino investigativo que se
baseava nas interrogações para dar à luz o conhecimento.
MAIÊUTICA
Esse método tinha duas etapas que destruíam as falsas verdades para criar a universal. São
elas:
1ª ETAPA
De início, implantava-se a dúvida, de modo que o saber adquirido fosse interrogado para
revelar as fraquezas e contradições na forma de pensar.
2ª ETAPA
Depois, estimulava-se a busca de novos conceitos, de novas opiniões, o pensamento por si
mesmo, a fim de desvelar a verdade, livrando-se do falso conhecimento.
PLATÃO
A teoria do conhecimento desenvolvida por Platão (429 a.C. – 348/347 a.C.) tem como
base a convicção de que o mundo sensível em que vivemos é apenas um mundo
aparente, incapaz de nos oferecer conhecimento verdadeiro.
Para chegarmos a esse tipo de conhecimento, necessitamos buscar o mundo inteligível, onde
está a verdadeira essência das coisas. Assim, o conhecimento se dá a partir da ideia até a
realidade.
MITO DA CAVERNA
Para ratificar suas concepções intelectuais, Platão criou o Mito da Caverna, cuja história é a
seguinte:
Prisioneiros acorrentados em frente a uma parede podiam ver apenas sombras. Quando um
deles, enfim, se liberta, encontra uma realidade diferente. Impressionado, o preso volta para
contar aos demais sobre o mundo que existia fora da caverna. A intenção dele era livrá-los da
escuridão. Mas os outros prisioneiros não só se recusaram a acreditar no homem, como o
mataram.
ARISTÓTELES
Para Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.), somente na pólis , o homem se realizava
plenamente em busca do bem supremo.
No entanto, essa realização não era definitivamente alcançada, pois não estava presa a um
tempo específico, mas se refazia – inclusive como sensação –, à medida em que o homem
decidia por novas determinações em seu ato constitutivo e reconstitutivo.
PÓLIS
Constituída por um aglomerado urbano, abrangia toda a vida pública de um pequeno território
e, geralmente, encontrava-se protegida por uma fortaleza.
Fonte: https://www.significados.com.br/polis
O CONHECIMENTO SEGUNDO ARISTÓTELES
Aristóteles propõe uma teoria do conhecimento praticamente inversa à teoria de Platão (que foi
seu mestre) ao defender que a relação de nossos sentidos com o mundo visível nos
possibilita a chegada ao conhecimento. As etapas desse processo de chegada ao
conhecimento seriam as seguintes:
Para o pensamento aristotélico, o aprendizado era visto como uma prática política. Somente
pelo entendimento do conceito de pólis seria possível compreender seu projeto de educação
como canal capaz de desenvolver as condições necessárias para a segurança do regime e
para a saúde do Estado. A Educação, para Aristóteles, deveria ocupar toda a vida do cidadão
desde sua concepção.
Ao Estado, cabia:
Não estamos resumindo o pensamento destes filósofos. Além da impossibilidade de fazer isto
em poucas linhas, nosso objetivo aqui não é este, mas despertar para a influência destes
autores na Educação grega.
Pintura da Escola de Atenas feita por Raffaello Sanzio (ou apenas Rafael) em um conjunto
de cômodos pintados pelo artista (Os Quartos de Rafael). Essa obra sintetiza os maiores
pensadores gregos. Os cômodos, hoje, fazem parte do museu do Vaticano.
EDUCAÇÃO GREGA
Não existia o modelo de escola como conhecemos na Grécia Clássica. O jovem cidadão
estava constantemente aprendendo. A própria família tinha essa responsabilidade, conforme a
tradição religiosa, e muitas atividades reuniam os gregos em comemoração: esses eram os
momentos que faziam a Educação acontecer naturalmente.
O ensino das letras e dos cálculos demorou um pouco mais para se difundir, pois, na formação
escolar, a preocupação recaía, prioritariamente, sobre a prática esportiva.
WERNER JAEGER
Jaeger (1888-1961) foi um escritor e entusiasta dos estudos clássicos nascido na Prússia, atual
território alemão. Possui cerca de 16 publicações, dentre elas, a Paideia: livro de extrema
importância na fundamentação da Didática, que foca na estrutura grega clássica de construção
do processo da Educação.
[...] A ESSÊNCIA DE TODA A VERDADEIRA
EDUCAÇÃO, [O] QUE DÁ AO HOMEM O DESEJO E A
ÂNSIA DE SE TORNAR UM CIDADÃO PERFEITO, [O
QUE] O ENSINA A MANDAR E A OBEDECER, TENDO A
JUSTIÇA COMO FUNDAMENTO.
Jaeger, 1995.
Não entendeu ainda o significado de Paideia ? Rodrigo Rainha fala mais um pouco sobre a
importância desse conceito.
ASPECTOS GERAIS
Na pólis ateniense, a Ágora era o principal lugar de manifestação da opinião pública, adequado
à cidadania cotidiana, onde o povo se reunia em assembleia para debater e deliberar sobre as
questões de interesse da comunidade.
A Educação de Atenas tinha como finalidade preparar os futuros cidadãos para a política, ou
seja, para a retórica, de modo que fossem capazes de se expressar oralmente, prontos para o
diálogo e o convencimento.
RETÓRICA
Até os sete anos de idade, a educação era responsabilidade das famílias e ocorria no espaço
doméstico.
Elas iam à palestra – local onde estudavam – duas vezes ao dia: de manhã, quando aprendiam
música e ginástica, e à tarde, após o almoço em casa, para o ensino da leitura e da escrita,
que era acompanhado por um escravo, chamado de pedagogo.
PEDAGOGO
Termo que surgiu na Grécia Clássica, advindo da palavra παιδαγωγός, cujo significado
etimológico é “preceptor, mestre, guia, aquele que conduz”. O paidagogo (paidagōgós) era o
condutor que guiava a criança e o jovem até o local de ensino, ou seja, em direção ao saber.
EDUCAÇÃO POR GÊNERO
Secundário;
Superior.
A partir da Educação Elementar, as crianças eram encaminhadas para aprender algum ofício
ou continuavam estudando e frequentando os ginásios.
Inicialmente, esses lugares eram destinados apenas aos exercícios físicos, mas, com o tempo
e as exigências da pólis, incluíram as práticas musicais e literárias.
GINECEU
A partir dos 16 ou 18 anos, o jovem se dedicava ao Ensino Superior. Esse foi o momento em
que Sócrates, Platão e Aristóteles desenvolveram suas reflexões e teorias.
PERÍODO PRÉ-SOCRÁTICO
Buscava-se explicar as questões da natureza e a origem do mundo.
PERÍODO SOCRÁTICO
A reflexão residia sobre o homem. Este foi o momento em os filósofos clássicos estudados se
destacaram.
PERÍODO HELENÍSTICO
A Filosofia ficou marcada pela visão cristã e por soluções individuais em detrimento do coletivo.
EDUCAÇÃO ESPARTANA
A educação em Esparta era mais voltada para a formação de soldados para as guerras.
ASPECTOS GERAIS
A estrutura da Educação espartana – chamada de agogê – foi organizada por Licurgo (800
a.C.-730 a.C.). O ensino era obrigatório e estava voltado à formação militar.
O poder político-militar norteou a Educação de Esparta, que, patrocinada pelo Estado, tinha
como principal objetivo preparar os futuros soldados.
LICURGO
Semelhante ao que ocorria em Atenas, até os sete anos, os meninos permaneciam em casa
sob os cuidados das mães, que os treinavam de forma rigorosa.
Após esse período, o Estado assumia a educação: os jovens eram afastados da família e
encaminhados para as casernas públicas, onde recebiam ensinamentos militares e treinavam:
ginástica, saltos, natação, corrida, lançamentos de dardo e de disco.
Eles também aprendiam a suportar a fome, o frio, a dormir com desconforto e a vestir-se de
forma despojada. Além disso, estudavam as armas e manobras militares, com o propósito de
se tornar hábeis, perspicazes e com autodomínio.
EDUCAÇÃO POR GÊNERO
Em torno dos 20 anos, a moça recebia autorização do governo para casar e procriar e era
estimulada a engravidar, pois, quanto mais filhos nasciam, mais soldados havia na cidade.
A DISCIPLINA ERA UM VALOR, E O RESPEITO DOS
GUERREIROS A SEUS SUPERIORES ERA
PRIMORDIAL. ASSIM, A EDUCAÇÃO MORAL
ESPARTANA VALORIZAVA A OBEDIÊNCIA, A
ACEITAÇÃO DOS CASTIGOS E O RESPEITO AOS MAIS
VELHOS, BEM COMO PRIVILEGIAVA A VIDA
COMUNITÁRIA.
ARANHA, 2000, p. 51
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
Se quiser saber sobre o contexto histórico em que se estabeleceu o Império Romano, assista a
este vídeo.
Além de sua importância como poeta, pois trouxe muito da filosofia grega para Roma através
de sua poesia, Horácio (65 a.C. - 27 a.C.) presenciou o nascimento do Império Romano, sendo
contemporâneo de Julio Cesar, Marco Antonio, Cleópatra e Otaviano Augustus.
De sua vasta obra, que influenciou o pensamento romano, podemos destacar uma frase que
será reconhecida como a marca do filósofo:
SÊNECA
Sêneca (4 a.C - 65 d.C.)
Vivenciou eventos fundamentais na sociedade romana, foi preceptor de Nero na sua infância e
seu conselheiro até se tornar imperador. Como filósofo, advogado, dramaturgo e homem
público, Sêneca é considerado um dos mais importantes autores do império. Além de vasta
obra, deixou como herança sua preocupação ética: coerência entre aquilo que pensava e
escrevia com aquilo que vivia. Também defendia o conceito de igualdade natural entre os
homens – vivia em constante combate à escravidão, tão comum em seu tempo.
FLÁVIO JOSEFO
Josefo (37d.C. – 100 d.C.)
Foi um historiador judeu, tornado cidadão romano. Ele testemunhou eventos fundamentais de
seu tempo, todos registrados em suas obras: a expansão definitiva do Império Romano sobre a
Palestina, a destruição do Templo de Jerusalém (70 d.C.) e o nascimento do Cristianismo.
Vivendo permanentemente dividido, não só como historiador, mas como homem público,
deixou relatos fundamentais daquele período, que ainda hoje são fontes preciosas.
EDUCAÇÃO ROMANA
Na fase latina da Educação romana, havia resistência à influência helenística. Os pequenos
camponeses do Lácio protegiam-se das inovações estrangeiras pelo respeito a uma tradição
ancestral, de acordo com a qual a finalidade da educação era prática e social.
No século II a.C., o pater familias concedeu à mãe os direitos sobre a educação de seus filhos
durante a primeira infância, incluindo as meninas, que também aprendiam os elementos iniciais
do alfabeto. A criança crescia em casa, com os colegas, entre os brinquedos e as
aprendizagens básicas.
Mario Alighiero Manacorda (Roma, 1914 - 2013) foi professor, pedagogo e tradutor de italiano.
Na segunda metade do século XX, ele ocupou posições de prestígio no mundo acadêmico
italiano e exerceu uma intensa atividade política.
Resumindo, então, a formação da criança na Roma Antiga:
Por volta dos sete anos de idade, o pai deveria proporcionar ao filho a educação moral e
cívica, baseada na tradição, bem como na aprendizagem de noções jurídicas e de
conceitos estabelecidos na Lei das XII Tábuas, a fim de desenvolver sua consciência
histórica e o patriotismo. Para isso, a Educação romana compreendia, também, os
exercícios físicos e militares.
ELOQUÊNCIA
Em Roma, os escravos gregos ensinaram a própria língua e transmitiram sua cultura aos
romanos. Além disso, os etruscos (povo da Etrúria, uma terra antiga da Península Itálica)
também foram influenciados pelos gregos, com quem aprenderam o alfabeto.
Nesse período, os mestres eram mais desprezados do que estimados e, muitas vezes,
lembrados pelos castigos corporais e pela pobreza. Apesar de sua severidade, é comum
encontrarmos relatos de revoltas por parte dos alunos, que até os agrediam fisicamente.
Em seguida, foram criadas as cátedras de Retórica nas grandes cidades. Além disso, houve
favorecimento e promoção da instituição de escolas municipais de gramática e de retórica nas
províncias.
ATENÇÃO
Observamos a influência grega e etrusca sobre a origem de uma forma de educação não
familiar, mas institucionalizada na escola. Logo, a cultura grega converteu-se em patrimônio
comum dos povos do Império Romano e, depois, foi repassada durante muito tempo à Europa
medieval e moderna, chegando, assim, à nossa época.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
Para entender como o Mito da Caverna se relaciona ao conceito de Educação sob um viés
atemporal, assista o video.
É provável que você já tenha identificado os elementos que marcam a influência da Educação
Clássica sobre nós. No entanto, gostaríamos de destacar alguns pontos sobre isto, pois é
importante que você possa posicionar-se frente a eles e, assim, repensar a prática educativa
que conhece e aquela que assumirá como sua.
MUNDO INTELIGÍVEL
EDUCAÇÃO: MISSÃO
PRÁTICA DIALÉTICA
O MITO DA CAVERNA
FORMAÇÃO CIDADÃ
EDUCAÇÃO ROMANA
É preciso conhecer as formas, a verdade e a razão de tudo o que existe no mundo sensível.
Tudo o que nasce e desaparece não pode ser considerado o ser de maneira plena. Neste
mundo, tudo é instável, pois se transforma com o tempo. A verdade é o lugar para onde
devemos retornar, pois viemos dela, das formas inteligíveis e das essências.
EDUCAÇÃO: MISSÃO
A instrução deve culminar na formação do cidadão e da cidade dos justos. Por isso, é
necessário haver equilíbrio entre as três almas presentes no homem: animal, passional e
intelectual. O intelecto (razão) tem de dominar as paixões e os instintos.
PRÁTICA DIALÉTICA
Embora nossa legislação educacional, nos últimos anos, tenha passado por muitas alterações,
é fácil perceber que alguns dos pontos definidos como essenciais por Platão estão presentes
ainda hoje. Sim, a dialética ainda permanece nos discursos, mas é fundamental para que haja,
verdadeiramente, Educação.
O MITO DA CAVERNA
Provavelmente você já percebeu, mas é importante destacar que não há nada mais
emancipador para o ser humano que a Educação. Ela que permite ao homem “ter coragem de
pensar por si mesmo” (uma conclusão também romana).
Moral da história: a educação liberta, ilumina os que estão no mundo das sombras e leva à
verdade.
FORMAÇÃO CIDADÃ
A educação era, portanto, uma condição da pólis e não podia ser negligenciada. Para
Aristóteles, a política era a ciência mais importante, e, apenas por meio da educação, o homem
desenvolvia a prática do bem-estar comum. Mas, para que a educação alcançasse seus
objetivos, era necessário um conjunto de atividades pedagógicas e coordenadas, que visassem
a uma cidade perfeita e a um cidadão feliz.
O filósofo grego também deixou de herança o método peripatético, que discutia as questões
filosóficas mais profundas, relacionadas à metafísica, à Física e à Lógica.
EDUCAÇÃO ROMANA
A crítica a esse modelo de educação se fez presente e partiu de dentro da própria sociedade,
que, por meio de seus importantes pensadores ou filósofos, não só condenou como também
externou proposições a respeito da escola. Veremos uma dessas colocações a seguir.
A MEMORIZAÇÃO E A REPETIÇÃO MARCARAM
FORTEMENTE ESSA ESCOLA INICIAL. CERTAMENTE,
O TÉDIO DE TAL DIDÁTICA, O MEDO DAS VARAS E
DOS CHICOTES, E OS CONTEÚDOS MUITO
DISTANTES DA VIDA DIÁRIA E DOS INTERESSES
REAIS DOS JOVENS E DA SOCIEDADE NÃO
ENCORAJARAM A FREQUÊNCIA AOS ESTUDOS.
DIALÉTICA
Doutrina cujo nome deriva de perípato: alameda dos jardins do Liceu (escola filosófica fundada
por Aristóteles, onde ministrava suas aulas caminhando). Ao longo do tempo, o método se
difundiu e passou a designar todo aquele que tem o hábito de ensinar dessa forma.
Dentre os inúmeros passos que podemos dar, além de oferecer formação acadêmica de
qualidade, é preciso investir esforços para termos um relacionamento sadio e respeitoso entre
escola e sociedade e entre professores e alunos.
IMPORTANTE
Para que tomemos consciência de como essa tarefa é urgente, observe a tabela abaixo:
Perceba que quase ½ (metade) dos entrevistados já presenciaram algum tipo de violência de
alunos a professores ou funcionários da escola; e quase 2/3 (dois terços) presenciaram a
violência entre os alunos. E sabemos que a realidade em muitas localidades pode ser ainda
mais grave.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Se quisermos resumir a importância da Educação Clássica para o desenvolvimento das
práticas educacionais atuais, seja em seu período específico ou através da herança deixada a
nós, devemos nos concentrar na valorização e no respeito ao conhecimento, ou seja, há algo a
ser aprendido.
Daí o grande papel da Filosofia naquele contexto. Assim, formar o cidadão, nos tempos
clássicos da Grécia e de Roma ou atualmente, é permitir a ele o acesso ao conhecimento e às
condições para posicionar-se frente a este mesmo conhecimento e, consequentemente, frente
à sociedade em que vive.
PODCAST
Agora, com a palavra: Antonio Giacomo, Rodrigo Rainha e Alan Rodrigues.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ARANHA, M. L. de A. História da Educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2000.
MANACORDA, M. A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. 12. ed. São
Paulo: Cortez, 2006.
Para perceber como Sócrates acreditava que a Maiêutica era a melhor forma de instruir o
aprendiz, vale conferir o filme Sócrates, de Roberto Rossellini, de 1971. Transcrevemos
uma cena, clique aqui e confira.
Se quiser conhecer um pouco mais sobre Sócrates, baixe aqui o livro Apologia de
Sócrates, escrito por Platão, que foi seu discípulo.
Veja nesse link como Sócrates ajuda o escravo de Ménon a perceber que “os homens
têm em si conhecimentos que desconhecem”.
SÓCRATES (1971)
Percebemos que, ao acolher as dúvidas de seus discípulos, Sócrates trabalha tais dúvidas
para fazer novos questionamentos, e, assim, levá-los a compreender o tema que lhe interessa
apresentar; no caso, o valor da justiça, da procura pelo bem.
A Maiêutica, assim, é apresentada em sua forma mais genuína: uma primeira fase onde o
[suposto] conhecimento do discípulo chega a Sócrates (chamado de ironia, no método
socrático); e depois a fase onde o conhecimento [verdadeiro] que é gerado (a maiêutica,
propriamente dita), a partir das orientações do filósofo.
CONTEUDISTA
Antônio Sérgio de Giácomo Macedo
CURRÍCULO LATTES