Tutoria 4 Uc24
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AVALIAÇÃO INICIAL:
Preparação
Triagem
Avaliação primária (ABCDE) com reanimação
imediata dos doentes com lesões que
ameacem a vida
Medidas auxiliares à avaliação primária e à
reanimação X – Hemorragia exsanguinolenta
Considerar a necessidade de transferência do
Contenção de hemorragia externa grave!
doente
Tipos de sangramento:
Exame secundário (da cabeça aos pés) e
o Arterial
história do doente
o Venoso
Medidas auxiliares à avaliação secundária
o Capilar
Reavaliação e monitoração contínua após a
Técnicas para controle:
reanimação
o Pressão direta
Cuidados definitivos
o Torniquete
PREPARAÇÃO:
CAUSAS:
QUADRO CLÍNICO:
Localiza estímulo de pressão de dor
Agudo: diminui nível de consciência, cefaleia,
amnésia retrógrada, convulsão, coma...
A longo prazo: amnésia, mudança
E – Exposição e controle do ambiente comportamental, labilidade emocional...
o “Cisalhamento dos axônios”: lesão dos Reavaliação dentro das primeiras 12h e nas
prolongamentos axonais dos 24h após o trauma
neurônios TC de controle em 24 horas, se TC inicial
Local mais frequente: estruturas inter- anormal ou déficit neurológico
hemisféricas (corpo caloso) e a porção rostral
do tronco encefálico TCE grave:
Perda súbita e duradoura da consciência
Glasgow 3 – 8
Apresentação:
Paciente deve ser submetido a IOT e acoplado
o Glasgow baixo
a ventilação mecânica
o Coma > 6 horas
Neurocirurgião deve instalar um cateter para
o TC inocente: discretos pontos de
a mediada da pressão intracraniana (PIC)
hemorragias no corpo caloso e centro
Pontos principais do tratamento:
semioval
o Cabeceira elevada 30 a 45º
Tratamento:
o Controle de PPC (pressão de perfusão
o Suporte
cerebral) > 70 mmHg
CONDUTAS NO TCE: o PAS > igual 100/110
o Drenagem de liquórica
TCE leve: o Osmoterapia com manitol – diurético
osmoticamente ativo que reduz edema
Glasgow 13-15: acordado ou orientado cerebral
Normalmente paciente sofre concussão o Sedação
Maioria evolui sem intercorrências o Hiperventilação leve
TC caso seja indicado: Outras medidas:
o Uso profilático de anticonvulsivantes
o Manter ph gástrico > 3,5
o Se o paciente precisar de anti-
hipertensivos, evitar nitratos de
bloqueadores de cálcio (agrava o
edema cerebral)
o Cirurgia descompressiva nos casos
indicados
TRAUMA TORÁCICO
Muito frequente
Se o diagnóstico etiológico for realizado
durante o atendimento primário as mortes
podem ser evitáveis
o Avaliada no “B” do XABCDE do trauma
Conduta: Complicações fisiológicas:
o Paciente assintomático e alerta: alta o Hipóxia
hospitalar com acompanhamento nas o Hipercabia: aumento da pressão de
próximas 24h CO2 no sangue
o Paciente com alguma alteração ou o Acidose
achado na TC: avaliação de um
neurocirurgião OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA:
PNEUMOTÓRAX SIMPLES
Tomografia computadorizada
TRAUMA ABDOMINAL
o Paciente estável hemodinamicamente
DEFINIÇÃO: o Padrão ouro
o Avalia as lesões específicas e o
Grande morbimortalidade retroperitônio
Mecanismo de trauma: o Não é ideal para: vísceras ocas e
o Trauma contuso/fechado diafragma
o Trauma penetrante/aberto Radiografia
- Arma de fogo o Abdome: demostrar o trajeto de
- Arma branca projeteis
o Trauma por explosão
Mariana Akemy 9
MECANISMO DE TRAUMA:
TRAUMA CONTUSO/FECHADO
eFAST: Epidemiologia:
o Extensão do FAST + avaliação do tórax o Acidentes de trânsito
o Avaliar hemo/pneumo tórax o Quedas de grandes alturas
Videolapararoscopia: Mecanismo:
o Paciente estável o Compressão por guidão de moto
o Boa visualização de lesões na o Colisão de veículos
transição toracoabdominal e lesão do o Aceleração e desaceleração
diafragma Sinal do cinto de segurança: lesão do delgado
ou mesentério
EXAMES CONTRATASTADOS: Órgão mais acometido: BAÇO!
Avaliar:
Uretrografia
o Indicações para laparotomia
Cistografia
o Estabilidade hemodinâmica
Pielografia intravenosa
Mariana Akemy 10
TRAUMA PENETRANTE/ABERTO
Epidemiologia:
Associados com:
o Violência urbana
o Trauma contuso
Mecanismos:
o Fratura peniana
o Arma branca
o Queda à cavaleiro (esmagamento da
o Arma de fogo
uretra bulbar)
Lesão por arma de fogo: o Lesões iatrogênicas
Tríade clínica:
Realizar laparotomia o Sangue no meato uretral
Órgão mais acometido: INTESTINO DELGADO o Incapacidade de urinar
o Formação de bexigoma
Lesão no flanco ou dorso do abdome: Manifestações tardias: fístulas, urinomas e
abscessos intrarrenais
Estáveis hemodinamicamente – realizar TC
Melhores exames para diagnóstico:
Lesão por arma branca: o Urografia excretora
o Urografia retrógrada
Órgão mais acometido: FÍGADO Tratamento depende da localização do trauma
A conduta depende da localização da lesão: o Terço proximal e médio: anastomose
o Lesão anterior ou lateral: avaliação do primária (ureterureterostomia) ou
cirurgião anastomose com ureter contralateral
o Lesão dorsal ou no flanco: realizar TC (transureterostomia)
o Terço distal: reimplantação
LESÃO DE BEXIGA:
CHOQUE DISTRIBUTIVO
CHOQUE MEDULAR:
TRATAMENTO: