Feridas e Curativos

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1- FERIDAS .....................................................................................................................................01
2- CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS ..........................................................................................01
2.1 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CAUSA ...........................................................................01
2.2 CLASSIFICAÇÃO QUANTO O TEMPO DE CICATRIZAÇÃO .....................................01
2.3 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONTEÚDO BACTERIANO ....................................01
2.4 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO AGENTE CAUSAL ....................................................02
3- ÚLCERAS ...................................................................................................................................03
4- TECIDOS DAS FERIDAS .........................................................................................................04
5- BORDAS DAS FERIDAS .........................................................................................................04
5.1 TIPOS DE BORDAS DA FERIDA .....................................................................................05
6- EXSUDATO ...............................................................................................................................05
6.1 CLASSIFICAÇÃO DO EXSUDATO ..................................................................................05
7- CICATRIZAÇÃO .......................................................................................................................06
7.1 FASE INFLAMATÓRIA .....................................................................................................06
7.2 FASE PROLIFERATIVA ....................................................................................................07
7.3 FASE DE MATURAÇÃO ....................................................................................................07
7.4 FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO ...................................................07
7.5 TIPOS DE CICATRIZAÇÃO ..............................................................................................08
8- DESBRIDAMENTO ..................................................................................................................08
8.1 TIPOS DE DESBRIDAMENTO ........................................................................................08
8.2 CONDIÇÕES PARA O DESBRIDAMENTO ..................................................................08
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8.3 MÉTODOS DE DESBRIDAMENTO .................................................................................09


9- CURATIVOS ..............................................................................................................................10
9.1 ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL - AGE .................................................................................10
9.2 ALGINATO DE CÁLCIO ....................................................................................................11
9.3 BOTA DE UNNA .................................................................................................................11
9.4 CARVÃO ATIVADO COM PRATA ..................................................................................12
9.5 HIDROCOLÓIDE EM PLACA ...........................................................................................13
9.6 HIDROFIBRA ......................................................................................................................13
9.7 HIDROGEL ..........................................................................................................................14
9.8 HIDROPOLÍMERO .............................................................................................................14
9.9 CREME DE UREIA 20% .....................................................................................................15
9.10 GAZE COM SORO FISIOLÓGICO ..................................................................................15
10- BANDAGENS ..........................................................................................................................16
10.1 TIPOS DE ATADURAS .....................................................................................................16
10.2 TIPOS DE BANDAGENS ..................................................................................................17
10.3 BANDAGEM EM ALGUMAS ÁREAS ............................................................................18
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Feridas traumáticas: é quando existe uma


feridas interrupção acidental da continuidade do tecido
No âmbito da saúde, ferida é qualquer lesão na pele, da pele. São originadas por causas externas,
mucosa, córnea, músculos, tendões ou ossos com como acidentes, mordeduras, explosões,
destruição de alguma dessas camadas e invasão das ferimentos por armas brancas ou de fogo, etc.,
estruturas do corpo. podendo ou não ocorrer a perda de tecidos.
Além disso, há prejuízo das funções básicas da estrutura
lesionada.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO O TEMPO DE


CICATRIZAÇÃO

Feridas agudas: são aquelas decorrentes de


traumatismos, queimaduras, processos
infecciosos e alérgicos.
classificação das feridas
As feridas podem ser classificadas de acordo com a sua
causa, tempo de cicatrização, conteúdo bacteriano e
quanto ao agente causal.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CAUSA Feridas crônicas: são feridas que demoram muito
a cicatrizar e podem, inclusive, não fechar, caso
Feridas cirúrgicas: consiste num corte ou numa o curativo ideal não seja realizado e se a causa
incisão geralmente efetuada com um bisturi da ferida não for tratada.
durante uma cirurgia. As feridas cirúrgicas são
geralmente fechadas através da aplicação de
pontos, agrafos ou de cola cirúrgica.
ÚLCERA

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONTEÚDO


BACTERIANO

01
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Feridas limpas: ferida cirúrgica consequente de


uma cirurgia eletiva, não traumática, não
infectada, não havendo penetrado no trato
digestivo, respiratório, genito-urinário e nem na
cavidade orofaríngea.

Feridas corto-contusas: o agente não tem o corte


Feridas limpas-contaminadas: ferida cirúrgica tão acentuado, sendo que a força do
resultante de intervenções que penetraram no traumatismo é que causa a penetração do
sistema digestivo, respiratório ou genito- instrumento.
urinário, em condições controladas e sem
Feridas perfurantes: são ocasionadas por
contaminação.
agentes longos e pontiagudos (Pregos, alfinetes,
Feridas contaminadas: há reação inflamatória; etc). Pode-ser transfixante quando atravessa um
são as que tiveram contato com material como órgão.
terra, fezes, etc. Também são consideradas
Feridas pérfuro-contusas: são feridas
contaminadas aquelas em que já se passou seis
ocasionadas por arma de fogo, podendo existir
horas após o ato que resultou na ferida.
dois orifícios, o de entrada e o de saída.

Feridas lácero-contusas: são feridas ocasionadas


por mecanismos como:
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO AGENTE CAUSAL
Compressão: quando a pele é esmagada de
encontro ao plano subjacente.
Feridas incisas ou cortantes: são feridas
Tração: quando ocorre por rasgo ou
provocadas por agentes cortantes (Faca, bisturi,
arrancamento tecidual.
lâminas, etc). Suas características são o
As bordas são irregulares, com mais de um
predomínios do comprimento sobre a
ângulo. Ex: Mordida de cão.
profundidade, bordas regulares e nítidas,
geralmente retilíneas.
Ferida incisa: corte, geralmente, com
profundidade igual de um extremo à outro da
lesão.
Ferida cortante: parte mediana mais
profunda.

02
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Feridas pérfuro-incisas: provocadas por Sensação de dor e/ou queimação na área entre o
instrumentos pérfuro-cortantes que possuem esterno e o umbigo que se manifesta especialmente
gume e ponta (Punhal). Externamente pode ter com o estômago vazio;
uma pequena marca na pele, mas Dor que desperta o paciente à noite e tende a
profundamente pode ter comprometimento de desaparecer com a ingestão de alimentos ou
órgãos importantes. antiácidos;
Dor característica da úlcera do duodeno que
Escoriações: a lesão surge tangencialmente à
desaparece com a alimentação, reaparecendo após a
superfície cutânea, com arrancamento da pele.
refeição;
Vômitos com sinais de sangue;
Fezes escurecidas ou avermelhadas que indicam a
presença de sangue.

Escara, ou úlcera de pressão ou de decúbito:


causada pela deficiência prolongada na
irrigação de sangue e na oferta de nutrientes em
determinada área do corpo em virtude da
Equimoses e hematomas: pressão externa.
Equimoses: há rompimento dos capilares DECÚBITO DORSAL SENTADO EM
porém sem perda da continuidade da pele. CADEIRA DE RODAS
Hematomas: o sangue extravasado forma
uma cavidade.
EQUIMOSES HEMATOMAS

DECÚBITO LATERAL

úlceras
São feridas que podem ocorrer em diversos locais do Úlcera venosa: também conhecida como úlcera
corpo, inclusive na pele. varicosa ou úlcera de estase, é caracterizada por
uma ferida na perna que ocorre devido à
As causas podem ser inúmeras, porém, as mais comuns
dificuldade do retorno do sangue dos membros
correspondem ao histórico familiar, à bactéria
inferiores ao coração.
Helicobacter pylori, ao ácido acetilsalicílico, ao uso de
anti-inflamatórios e ao estresse.
Os sintomas de úlceras podem ser bem desconfortáveis.
Por isso deve-se realizar consultas para investigar as
possíveis causas dos sintomas:

03
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Úlceras arteriais: são lesões de pele causadas por


problemas na circulação sanguínea. Surgem nos
membros inferiores (geralmente, próximo à
canela), são dolorosas e de difícil tratamento.

Tecido de granulação: tecido úmido granulado


vermelho ou rosa composto de vasos sanguíneos
Úlceras neuropáticas: é aquela que é novos, tecido conjuntivo, fibroblastos e células
caracterizada pela própria evolução sem que o inflamatórias.
paciente perceba sua existência. A razão é que
esses pacientes sofrem com perda da
sensibilidade na região afetada.
Tecidos das feridas
Os tipos de tecidos presentes no leito da ferida podem ser
classificados em viáveis e inviáveis, ou seja, tecidos
saudáveis e tecidos desvitalizados.

Tecidos desvitalizados ou necróticos: estão Tecido epitelial: epiderme regenerada sobre a


associados a alterações da oxigenação tissular, superfície da ferida, seca e de coloralçao rosada.
desidratação do local ou aumento na carga
bacteriana.
Escara: tecido necrótico seco, de coloração
preta ou marrom, endurecido e firmemente
aderido ao leito.
Esfacelo: tecido úmido, amolecido, coloração
amarelada, branca ou verde e menos
aderida ao leito.

bordas das feridas


As bordas da ferida fornecem informações acerca da
epitelização, cronicidade e etiologia da ferida, e
apresentam papel fundamental para a evolução do
processo de cicatrização.

04
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A migração celular ocorre a partir da borda, em direção Bordas epíbole: refere-se a bordas de feridas
ao centro da ferida, assim, as bordas devem estar fechadas enroladas ou enroladas que podem ser
aderidas ao leito. secas, calosas ou hiperceratóticas.

exsudato
TIPOS DE BORDAS DA FERIDA Exsudato é um líquido rico em proteínas e células, sendo
um dos elementos fisiológicos do processo de cicatrização.
Bordas maceradas: uma lesão acompanhada por Na fase inflamatória, o aumento da permeabilidade
umidade, pele e deterioração branca em torno do vascular faz com que extravase no meio intracelular para
local da lesão original. A maceração ocorre o extracelular, para a manutenção do leito úmido.
quando há muita umidade entre a ferida e seu Esse líquido possui fatores de crescimento em sua
curativo. composição que estimulam a migração celular,
desbridamento e limita o crescimento bacteriano. Assim,
tanto a ausência quanto o excesso de exsudato é
prejudicial.

Bordas com hiperqueratose: hiperqueratose é um


espessamento da camada córnea da pele,
resultado de excessiva proliferação de células
produtoras de queratina sobre a superfície da
pele que contribui para o aumento da espessura
da epiderme e da derme. CLASSIFICAÇÃO DO EXSUDATO

Para avaliação do exsudato, é necessário considerar cor,


odor e quantidade. Essas características permitem
classificá-lo.
A descrição da quantidade de exsudato é subjetiva. As
alterações na quatidade de exsudatp devem considerar
como referência o grau de saturação em cada avaliação e
compará-las entre si.

05
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Exsudato em pequena quantidade: gaze ou Exsudato purulento: amarelo, acastanhado ou


curativo pouco úmido (<25%). esverdeado, opaco e denso, se desenvolve frente
à atividade fagocitária e lise celular local,
Exsudato em moderada quantidade: gaze ou
sinaliza infecção e pode estar associado a odor
curativo úmido (>25% <75%).
fétido.
Exsudato em grande quantidade: curativo muito
sujo, com extravasamento de exsudato para o
exterior ou mais que 75% da ferida coberta.

Exsudato seroso: amarelado, translúcido, é típico


da fase inflamatória e proliferativa.

cicatrização
A cicatrização é um processo complexo, que envolve
mecanismos celulares, moleculares e bioquímicos,
visando a restauração da função e estruturas normais
dos tecidos.
Exsudato sanguinolento: avermelhado, fluído, A cicatrização envolve três etapas básicas: fase
indica danos de vasos sanguíneos ou a formação inflamatória, fase proliferativa e fase de maturação.
de novos, é típico da fase proliferativa.
FASE INFLAMATÓRIA

É a fase inicial do processo cicatricial, inicia no exato


momento da lesão e dura cerca de três dias, dependendo
da extensão e natureza da lesão..

Exsudato serosanguinolento: rosado ou


avermelhado, fluído, é típico da fase
inflamatória e proliferativa.
Caracterizada pela presença de exsudato (secreção).
Nesse período ocorre a ativação do sistema de coagulação
sanguínea e a liberação de mediadores químicos.
Os sinais da inflamação – rubor, calor, edema, dor – são
resultado da resposta celular e bioquímica no local,
principalmente pelo recrutamento celular e aumento da
permeabilidade vascular.

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Durante o período de remodelamento, o tecido de


granulação termina de ser formado para que inicie a
maturação da ferida. Ocorre um aumento na resistência
da ferida, sem aumento na quantidade de colágeno,
devido ao remodelamento das fibras da proteína.

FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO

Alguns fatores podem prejudicar a cicatrização da pele,


tornando o processo mais demorado e podendo causar
FASE PROLIFERATIVA complicações e prejuízos estéticos e funcionais.

A fase proliferativa inclui reepitelização, síntese da Fatores locais: são aqueles relacionados à ferida.
matriz e neovascularização, processos que iniciam em Características da ferida: dimensão,
torno do terceiro dia após a lesão e dura algumas profundidade, aspecto da secreção,
semanas. hematomas, edemas e presença de corpo
estranho.
Essa fase é caracterizada pela formação do tecido de
Cuidados: higienização, material e
granulação, e é o marco inicial da formação da cicatriz.
curativos utilizados.
Nela ocorre a proliferação de fibroblastos, que dão origem Isquemia tecidual: a falta de oxigenação
ao processo chamado “fibroplasia”. dificulta a proliferação das células.
Infecção local: quando o processo de
cicatrização é retardado por conta de
contaminação bacteriana.
Fatores sistêmicos: relacionados ao indivíduo.
Faixa etária: a idade avançada dificulta a
resposta da fase inflamatória.
Estado nutricional: uma dieta pobre em
FASE DE MATURAÇÃO
proteínas e vitaminas interfere em todas
A fase de maturação ou remodelamento é caracterizada as fases da cicatrização. A má nutrição
pela deposição organizada de colágeno. diminui a resposta imunológica e a
síntese de colágeno. O resultado disso,
Essa fase final se inicia após vinte e um dias da lesão,
além da demora na cicatrização, pode
podendo perdurar até um ano.
resultar em deiscência de suturas.
É a de maior importância clínica, no processo de Doenças crônicas: diabetes mellitus,
cicatrização, pois é quando a ferida recebe maior suporte. obesidade, hipertensão, entre outras.
Terapia medicamentosa:
antiinflamatórios, antibióticos e
quimioterápicos podem interferir no
processo cicatricial.
Tratamento tópico inadequado:
utilização de produtos inapropriados,
como sabão comum.
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO

Existem trêformas pelas quais umaferida pode cicatrizar,


que dependem da quantidade de tecido lesado ou
danificado e da presença ou não de infecção.

Primeira intenção: é o tipo de cicatrização que


ocorre quando as bordas são apostas ou
aproximadas, havendo perda mínima de tecido,
Desbridamento de manutenção: caracteriza-
ausência de infecção e mínimo edema. A
se pela contínua remoção da carga celular
formação de tecido de granulação não é visível.
composta por fibroblastos envelhecidos,
Segunda intenção: nesse tipo a cicatrização queratinócitos, materiais de matriz celular,
ocorre perda excessiva de tecido com a presença não visíveis a olho nu e que necessitam ser
ou não de infecção. permanentemente removidos para viabilizar
A aproximação primária das bordas não é a cicatrização.
possível. Desbridamento de hiperqueratose: um
As feridas são deixadas abertas e se fecharão espessamento da camada córnea da pele,
por meio de contração e epitelização. resultado de excessiva proliferação de
Terceira intenção: designa a aproximação das células produtoras de queratina sobre a
margens da ferida após o tratamento aberto superfície da pele que contribui para o
inicial. aumento da espessura da epiderme e da
Isto ocorre principalmente quando há derme.
presença de infecção na ferida, que deve ser
tratada primeiramente, para a posterior
suturação
desbridamento
Desbridamento é um componente importante no
gerenciamento da ferida e pode ser definido como o ato de
remoção de material necrótico, tecido desvitalizado,
crostas, tecido infectado, hiperqueratose, corpos
estranhos, fragmentos de ossos, microorganismos ou
qualquer outro tipo de carga biológica de uma ferida. CONDIÇÕES PARA O DESBRIDAMENTO

TIPOS DE DESBRIDAMENTO
Quando desbridar ?: antes de ser realizado o
desbridamento é necessário que o
Desbridamento inicial: consiste na retirada profissional avalie.
de tecidos inviáveis aderidos ao leito e/ou na A pessoa: condições clínicas, doenças de
área periferica, incluindo o tecido base, perfusão sanguínea e condição
queratinizado, por meio de métodos mental e emocional.
autolíticos, enzimáticos, biológicos, A necrose: tipo, quantidade e aderência.
mecânicos ou instrumentais, abrangendo as
bordas da ferida e a pele. 08
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Quando não desbridar ?: doente em fase


terminal, escara estável no calcanhar,
escara seca em membros isquêmicos e
terapia anticoagulante e distúrbios
hemorrágicos.

MÉTODOS DE DESBRIDAMENTO
Vantagens: método seletivo de fácil
A escolha do método deve considerar, além do tipo de aplicação. Pode reduzir custos devido a
tecido, de materiais biológicos presentes no leito da ferida necessidade de menos trocas.
e da quantidade de exsudato, a habilidade técnica do Desvantagens:
profissional, avaliação da dor, idade, respeito a Hidrogéis: uso excessivo ou em uma ferida
preferência e envolvimento da pessoa, o que resultará altamente exsudativa, pode levar a
em melhor aceitação e sucesso. maceração da pele peri-ferida, o que
prejudica a função de barreira protetora da
Desbridamento autolítico: trata-se de um
pele, proporcionando uma porta de entrada
método que consiste em promover meio
para as infecções causadas por bactérias ou
úmido e manutenção da temperatura em
fungos.
torno de 37º, proporcionando ambiente
Antimicrobianos podem ocasionar dermatite,
adequado para que as enzimas presentes
citotoxicidade, resistência bacteriana e
no leito da ferida e os macrófagos
retardo da cicatrização.
realizem a lise e fagocitose do tecido
necrótico. Desbridamento biológico: consiste na
Produtos para desbridamento autolítico: utilização larvas esterilizadas colocadas no
Hidrogéis, ou coberturas à base de leito secretam enzimas que liquefazem o
hidrogel; tecido necrótico e o ingerem, limpando assim
Hidrocolóides; a ferida.
Espumas hidrofílicas, hidropolímeros ou
hidrocelulares;
Hidrofibras, incluindo fibras de
carboximetilcelulose;
Fibras hidrodesbridantes (ou fibras Desbridamento enzimático: é semelhante ao
poliabsorventes); autolítico por utilizar enzimas, neste caso
Iodo Cadexômero; enzimas exógenas, que atuem em vários tipos
Coberturas à base de mel; de tecidos e em pHs variados.
Algumas coberturas combinam Colagenase: obtida da bactéria
características autolíticas, de absorção e clostridium histolyticum, pH entre 6 e 8,
antimicrobiana no processo de decompõe fibras de colágeno.
desbridamento e podem incluir alginato Fibrinolisina: obtida do plasma bovino ,
de cálcio, polímeros hidratados, degrada a fibrina e age em pH de 7 a 8.
polietileno glicol, lipidocoloides, Papaína: composta por 17 diferentes
hidrocoloides, entre outros aminoácidos e por enzimas proteolíticas e
peroxidases, atua em pH de 3 a 12 e, em
09
temperaturas entre 20º a 50º.
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Desbridamento mecânico: trata-se de método Desbridamento cirúrgico: consiste na excisão


não seletivo, pois retira também o tecido ou ressecção de toda área necrótica,
viável. Pode ser realizado com a utilização incluindo parte do tecido viável, na tentativa
das seguintes técnicas. de transformar feridas crônicas em agudas,
Fricção: realizada com gazes ou esponjas e deve ser executada por cirurgião
umedecidas em soluções de limpeza. experiente.
Úmido-seco: consiste em cobrir a ferida Vantagens: a rapidez da retirada do
com gaze seca, aguardar que esta fique tecido desvitalizado
aderida ao leito para retirá-la. Desvantagens: o custo elevado, o risco
Irrigação: realizada com soro morno em anestésico, risco de sangramentos e
jato. infecção.
Hidroterapia: realizada em tanques com
turbilhonamento. curativos
O curativo é o tratamento clínico mais frequentemente
utilizado para o tratamento de feridas. A escolha do
material adequado para o curativo decorre do
conhecimento fisiopatológico e bioquímico da reparação
tecidual.

ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL - AGE

Desbridamento instrumental: são utilizados Óleo vegetal composto por ácido linoleico, ácído caprílico,
instrumentais cortantes (bisturi e tesoura). ácido cáprico, vitamina A, E e lecitina de soja.
Procedimento realizado exclusivamente
Indicações/uso: prevenção de lesão por
por médicos e enfermeiros.
pressão, feridas com tecido de granulação,
Contra-indicações: insuficiência arterial
Feridas agudas ou crônicas com perda de
e as coagulopatias.
tecido superficial ou parcial.
Riscos: hemorragia, lesão de tendões e
ossos. Ações:
Protege a ferida preservando o tecido
vitalizado e mantendo meio úmido
proporcionando nutrição celular local.
Acelera o processo de granulação
tecidual.
Evita a aderência ao leito da lesão e em
lesões exsudativas atua como proteção de
borda da lesão.
Contraindicação: pode ocorrer
hipersensibilidade; feridas com necrose e /ou
infecção.

10
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Frequência de troca: trocar no máximo a Indicações/uso: feridas exudativas


cada 24 h ou sempre que o curativo moderadas a altas; feridas com ou sem
secundário estiver saturado. sangramentos; áreas doadoras de enxerto;
feridas cavitárias em geral; desbridamento
de pequenas áreas de necrose de liquefação.
Ações: absorve grande quantidade de
exudato; auxilia no desbridamento
autolítico; promove hemostasia em lesões
sangrantes.
Contraindicações: não utilizar em feridas
secas ou com pouco exudato; prevenção de
Benefícios: contribui para a angiogênese; lesão por pressão; grandes queimaduras; não
estimula a produção de fatores de utilizar sobre ossos e tendões.
crescimento; estimula a proliferação do
Frequência de troca:
tecido de granulação; estimula a cicatrização
Feridas infectadas: no máximo a cada 24
da lesão.
h.
Modo de usar: Feridas limpas com sangramento: a cada
Limpar a lesão com soro fisiológico 0,9% 48h ou quando saturado;
preferencialmente morno, utilizando o Em outras situações a frequência das
método de irrigação em jato; trocas deverá ser estabelecida de acordo
Aplicar o AGE topicamente sob a lesão; com a avaliação do profissional que
Ocluir com cobertura secundária de gaze, acompanha o cuidado.
chumaço ou compressa, fixar com Considerar saturação do curativo
atadura, fita hipoalergênica ou secundário e aderência da cobertura no
esparadrapo. leito da ferida.
ALGINATO DE CÁLCIO Modo de usar: pode ser recortado com
tesoura estéril, do tamanho certo da ferida e
Apresentação em placa ou fita. Pode estar associado ao manuseado com luvas ou pinças estéreis.
sódio e/ou à prata.
BOTA DE UNNA
Composição: constituídos por fibras
extraídas de algas marinhas marrons, Bandagem de algodão puro ou misto impregnada com
compostas pelos ácidos gulurônico e óxido de zinco, glicerina, óleo de castor ou mineral.
manurônico, apresentando íons cálcio e
sódio incorporados.

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Indicações/uso: feridas decorrente de Solicitar ao paciente manter os membros


insuficiência venosa, úlceras venosas de afetados elevados acima do nível do
perna; edema linfático. corpo por no mínimo 15 minutos, antes do
procedimento, na primeira aplicação e
Ações:
sempre que necessário na presença de
Exerce força de contensão no membro
edema.
acometido.
Avaliar a ferida e a necessidade de
Aumenta o fluxo venoso nos membros
associação com outra cobertura
inferiores.
primária, realizar o curativo.
Promove fibrinólise e aumenta a pressão
Iniciar o enfaixamento da bandagem.
intersticial local.
Mantém o meio úmido necessário à CARVÃO ATIVADO COM PRATA
cicatrização.
Uma camada de tecido de carvão ativado impregnado
com prata inserido em um envoltório de não tecido com
borda selada em toda sua extensão.

Contraindicações: hipersensibilidade aos


componentes do produto; contraindicada
Indicações/uso: feridas infectadas com ou
para úlcera arterial; em casos de Diabetes
sem odor; feridas profundas com exsudação
Mellitus avaliar bem a perfusão do membro
moderadas à abundante.
acometido; em casos de celulite (inchaço e
eritema na área da ferida) e processo Ações: absorção, controla o odor e mantém
inflamatório intenso. atividade antimicrobiana através da
liberação controlada da prata.
Frequência de troca:
Troca a cada 7 dias. Contraindicações: feridas limpas;
Em caso de desconforto, vazamento de queimaduras; feridas pouco exsudativas,
exsudato, sinais clínicos de infecção, hemorrágicas ou com necrose de
dormência e latejamento dos dedos ou em coagulação/escara.
caso de quaisquer outras irritações locais Frequência de troca:
deve-se retirar a bandagem A saturação do tecido de carvão ativado
imediatamente. acontece, em média, em 3 a 4 dias,
Modo de usar: podendo ficar no leito até 7 dias.
Aplicar preferencialmente no período da Troca do curativo secundário conforme
manhã. avaliação do profissional responsável.

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Modo de usar: Contraindicações: lesões infectadas e


Irrigar bem o leito da ferida com solução queimaduras de 3º ou 4º grau; feridas muito
fisiológica 0,9%; exsudativas; feridas cavitárias; região sacra
Secar somente a região; em caso de incontinência fecal e urinária;
Aplicar o curativo sobre a ferida. O
Frequência de troca: trocar no máximo a
curativo pode ser colocado na ferida de
cada 7 dias, sempre que houver saturação da
qualquer um dos lados;
cobertura ou o curativo descolar.
Ocluir com uma cobertura absorvente.

HIDROCOLÓIDE EM PLACA
Modo de usar:
Curativo estéril recortável composto internamente por no Após a limpeza com soro fisiológico 0,9%,
mínimo carboximetilcelulose. Camada externa composta deve-se recortar o hidrocolóide com
por espuma ou filme de poliuretano, impermeável. diâmetro que ultrapasse a borda da lesão
pelo menos 2 a 3 centímetros;
Indicações/uso: prevenção ou tratamento de Aquecer o hidrocolóide entre as mãos,
lesão por pressão não infectadas; feridas retirar o papel protetor e aplicar o
abertas e planas com pouca a moderada hidrocolóide segurando-o pelas bordas da
exsudação; feridas cirúrgicas limpas; placa;
barreira protetora de área perilesional e Pressionar firmemente as bordas e
para efluentes de estomas. massagear a placa, para perfeita
aderência.

HIDROFIBRA

Curativo absorvente composto por fibras de


carboximetilcelulose sódica. Apresentação em placa ou
fita. Pode estar associado à prata.

Ações: mantém o meio úmido; promove


desbridamento autolítico; reduz o risco de
infecção, pois atua como barreira térmica,
microbiana e mecânica; reduz atrito.

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Indicações/uso: feridas com moderada a Indicações/uso: feridas secas ou pouco


grande quantidade de exsudato; feridas exsudativas; tecidos desvitalizados em
infectadas ou com risco de infecção; úlceras feridas abertas; áreas doadoras de pele;
vasculares, diabéticas e lesão por pressão; queimaduras de 1º e 2º graus; desbridamento
queimaduras de espessura parcial (2ª grau). leve de necrose de liquefação (esfacelo) e de
Ações: mantém o meio úmido; favorece o necrose de coagulação (escara).
desbridamento autolítico; absorve grande Ações: possibilita um ambiente úmido que
quantidade de exsudato; reduz a dor e o promove o desbridamento autolítico,
trauma no momento da troca. estimulando a cicatrização. E com alginato
Contraindicações: feridas secas; de cálcio e sódio, também promove
sensibilidade aos componentes do produto. hemóstese e absorção do exsudato.

Frequência de troca: Contraindicações: feridas com exsudato em


Feridas limpas: até 7 dias; média ou grande quantidade; pele íntegra;
Feridas infectadas: no máximo 3 dias; queimaduras de terceiro grau; sensibilidade
Com prata: remover somente por aos componentes do produto.
vazamento, sangramento excessivo, dor Frequência de troca:
ou em no máximo 7 dias. Troca em até 48 horas.
Modo de usar: Feridas infectadas: no máximo a cada 24
Limpar a lesão com soro fisiológico 0,9% horas.
preferencialmente morno; Modo de usar:
Secar a pele ao redor, modelar a Deve-se aplicar uma fina camada do gel
hidrofibra no interior da ferida, sobre a ferida ou introduzir na cavidade
deixanddo uma margem de 1 centímetro a assepticamente.
mais, se necessário recortar a placa antes
de aplicá-la; HIDROPOLÍMERO
Ocluir com curativo secundário (gazes ou
chumaço). Curativo com apresentação em placas de espumas e
espumas para preenchimento.
HIDROGEL

Gel transparente e incolor composto por água e no


mínimo carboximetilcelulose. Pode estar associado à
alginato de cálcio.

Indicações/uso:
Lâmina: feridas planas.
Espumas de preenchimento: feridas
cavitárias.

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Ações: mantém o meio úmido; favorece o Frequência de troca: aplicar na pele 2x/dia;
desbridamento autolítico; absorve grande associação com outras coberturas: as trocas
quantidade de exsudato; reduz a dor e o devem ser realizadas conforme a cobertura
trauma no momento da troca. de maior durabilidade.
Contraindicações: feridas secas; Modo de usar: aplicar o produto de duas
queimaduras de terceiro grau; feridas com vezes ao dia no local afetado, após higienizar
necrose de coagulação (escara). a pele com solução fisiológica e realizar leve
Frequência de troca: pode permanecer por fricção com a gaze úmida, sem traumas ou
até 7 dias. As trocas variam dependendo da sangramento. Ocluir com gaze e atadura,
saturação do curativo. Trocar o curativo conforme a necessidade.
secundário sempre que saturado.
GAZE COM SORO FISIOLÓGICO
Modo de usar:
Limpar a lesão com soro fisiológico 0,9% Gaze estéril umedecida com SF 0,9%.
preferencialmente morno;
Recortar a espuma do tamanho da ferida;
Ocluir com curativo secundário.

CREME DE UREIA 20%

Creme a 20 %.

Indicações/uso: hiperqueratose de membros


inferiores: insuficiência venosa, linfedema e Indicações/uso: indicado para todos os tipos
eczema; hiperqueratose plantar (calos e de lesões.
calosidades): hanseníase e pé diabético. Ações: contribui para a umidade da lesão,
Ações: a uréia é um fator de hidratação favorece a formação de tecido de
natural da pele. Atua como potente granulação, estimula o desbridamento
emoliente. Na concentração a 20% tem ação autolítico/mecânico e absorve exsudato.
ceratolítica e queratolítica; influencia na
Contraindicações: feridas que cicatrizam por
expressão gênica reduzindo e regularizando
primeira intenção; lesões com excesso de
a proliferação dos queratinócitos,
exsudato e secreção purulenta; locais de
promovendo o afinamento da pele.
inserção de cateter; drenos; fixador externo.
Contraindicações: hiperqueratoses de Frequência de troca: o curativo deve ser
etiologia desconhecida, descontinuar o uso trocado toda vez que estiver saturado com a
se tiver vermelhidão, ardência e sensação de secreção ou, no máximo, a cada 24 horas.
queimação. Quando na presença de pouco exsudato, a
gaze deverá ser umedecida duas a três
vezes ao dia, com SF0,9%.

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Modo de usar:
Limpar a lesão com soro fisiológico 0,9%,
preferencialmente morno;
Recobrir toda a superfície com a gaze
umedecida ao leito da lesão não fazendo
compressão e atrito;
Ocluir com cobertura secundária de gaze,
chumaço ou compressa, fixar com Atadura de algodão hidrófobo: material de
atadura, fita hipoalergênica ou algodão que não adere à água e usada para 
esparadrapo; bandar os membros sob a atadura de gesso,
bandagem pois mantém o membro aquecido.

Bandagem é a técnica de colocar uma atadura, dando


diversas voltas convenientemente, cobrindo uma parte do
corpo, com fins terapêuticos.

TIPOS DE ATADURAS

Atadura de crepom: de boa adaptação na Atadura de cretone: usada em ataduras


superfície do corpo pela sua elasticidade, improvisadas.
mantém o  local aquecido e de baixo custo.
Atadura de gesso: é constituído de sulfato de
cálcio desidratado.

Atadura de gaze: é um tipo de atadura de


pouco peso e com boa adaptação.

Atadura elástica: atadura de fibras de


algodão entrelaçadas de fios de borracha.

Atadura de flanela: é feita de flanela que


mantém a temperatura local e também para
peles sensíveis. Usadas em aparelhos
gessados de crianças.

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TIPOS DE BANDAGENS Espiral descendente: costuma começar à


partir da parte superior do segmento
Espiral: aplicada nas partes em forma corporal, sempre de cima para baixo.
cilíndricas.
Fixa-se com uma circular e conduz o rolo
em forma de espiral, da esquerda para
direita, com movimentos lentos, até
cobrir toda parte desejada.

Cruzada, em oito ou espica: deve flexionar


levemente a articulação e fazer duas
ataduras circulares no centro. Assim, eles se
parecem uma figura em oito.

Espiral lenta: cobre o membro lentamente


não deixando nenhum espaço entre as voltas.

Espiral apressada: cobre o membro deixando


um espaço entre cada volta. Bandagem completa ou tipóia: tipo de
Espiral reversa: é feita uma volta em espiral cobertura é utilizada para dar suporte ao
ascendente. No entanto, é feito o inverso na braço em caso de luxação do ombro ou
metade de cada volta. fratura do antebraço.
Espiral ascendente: costuma começar sempre
na parte inferior do segmento corporal,
sempre seguindo o sentido de baixo para
cima.

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Essa bandagem pode ser feita a partir de Espica do indicador direito/esquerdo:


um único pedaço de tecido dobrado em 1. A bandagem inicia circular sobre o
forma de triângulo e amarrada por cima punho.
do ombro. 2. O rolo de crepom é levado até a ponta do
A mão deve ser posicionado ligeiramente dedo e passa oblíquo sobre o dorso da
mais elevada do que a do cotovelo. mão.
É contra-indicada se o membro não 3. Volta com o rolo sobre o dedo em direção
estiver naturalmente na posição ao punho de maneira que esta volta cruze
desejada. a primeira.
BANDAGEM EM ALGUMAS ÁREAS 4. Levar novamente o rolo por traz do
punho sobre o dorso da mão até a ponta
do indicador.
Espica do polegar direito/esquerdo:
5. Continuar com a espica até cobrir todo o
1. A bandagem inicia circular sobre o
polegar até alcançar a base do dedo.
punho.
6. Terminar com uma circular.
2. O rolo de crepom é levado até a ponta do
dedo polegar e passa oblíquo sobre o
dorso da mão.
3. Faz-se uma circular em volta da ponta do
polegar. Volta com o rolo sobre o polegar
em direção.
4. Volta com o rolo sobre o polegar em
direção ao punho de maneira que esta
volta cruze a primeira.
5. Levar novamente o rolo por traz do
punho sobre o dorso da mão até a ponta
do polegar. Bandagem do antebraço direito/esquerdo:
6. Continuar com a espica até cobrir todo o 1. Iniciar a bandagem com uma circular no
polegar até alcançar a base do dedo. punho.
7. Terminar com uma circular. 2. Continuar com uma espiral lenta ou
espica até o início do cotovelo onde
termina a bandagem com uma circular.
3. Segurar o rolo de crepom com a mão
esquerda e a ponta do rolo de crepom com
a mão direita.

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Bandagem do membro superior Bandagem do joelho direito/esquerdo:


direito/esquerdo: 1. Iniciar a bandagem com uma circular
1. Iniciar a bandagem com uma circular no acima do joelho.
punho, levar o rolo transversalmente 2. Levar o rolo obliquamente abaixo do
sobre o dorso da mão até a extremidade joelho.
dos dedos e fazer uma circular, cruzando 3. Fazer uma circular e levar o rolo em cima
com a primeira volta. do joelho, abaixo e em cima do joelho.
2. Repetir as voltas até cobrir 4. Continuar a bandagem até cobrir todo o
completamente o dorso da mão, voltar ao joelho.
punho fazendo uma circular e bandar o 5. Terminar com uma circular acima do
antebraço iniciando por uma espiral joelho.
lenta e continuar com a espiral ou se
preferir com a espica até o início do
cotovelo quando é feita uma espiral lenta
e flexionando ligeiramente o braço do
paciente passar o crepom EM CIMA do
cotovelo, ACIMA e EMBAIXO do cotovelo.
3. Voltar com o rolo acima do cotovelo e
continuar a bandar o braço.
4. Terminar com uma circular.

Bandagem do pé direito/esquerdo:
1. Iniciar a bandagem com uma circular no Bandagem do tornozelo direito/esquerdo:
tornozelo, acima do maléolo. 1. Iniciar a bandagem com uma circular em
2. Levar o rolo transversalmente sobre o cima dos maléolos, levar o rolo pelo dorso
dorso do pé até as extremidades dos do pé e continuar pelo maléolo interno,
dedos. repetir as voltas em forma de S até cobrir
3. Fazer uma circular, deixando as o calcanhar e conseqüentemente o
extremidades descobertas. tornozelo.
4. Subir com o rolo sobre o dorso do pé 2. Terminar com uma circular em cima do
cruzando com a primeira volta em tornozelo.
direção ao calcanhar.
Bandagem da perna direito/esquerdo:
5. Passar a atadura na ponta do calcanhar,
1. Iniciar com uma circular no tornozelo,
EM CIMA e ABAIXO do calcanhar, repetir
continuar a bandagem com espiral
as voltas até cobrir todo o pé.
ascendente cobrindo toda a perna.
6. Terminar com uma circular no tornozelo.
2. Terminar com uma circular abaixo do
joelho.

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Bandagem do membro inferior


direito/esquerdo:
1. Iniciar a bandagem com uma circular no
tornozelo.
2. Levar o rolo até a parte distal dos dedos e
fazer uma circular, deixando as
extremidades descobertas.
3. Bandar o pé com uma espiral ascendente
até cobrir todo o pé.
4. Volta com rolo até o tornozelo a fazer
uma circular e conduz o rolo com uma
espiral lenta e/ou espica até abaixo do
tornozelo.
5. Fazer uma espiral abaixo do joelho.
6. Flexionar a perna e passar o crepom EM
CIMA do joelho, ACIMA E EMBAIXO do
joelho.
7. Voltar com o rolo acima do tornozelo e
continuar a bandagem até a coxa.
8. Terminar com uma circular.

Bandagem da cabeça:
1. Iniciar a bandagem com uma circular na
cabeça, passando abaixo do osso occipital
e levar o rolo até a parte frontal, volta-se
à atadura sobre si mesma prendendo a
dobre feita com o dedo polegar, leva-se
em seguida o rolo para o centro da cabeça
em direção ao occipital.
2. Volta-se com o rolo a direção frontal pelo
lado esquerdo, com o mesmo movimento,
pelo lado direito, em direção ao occipital.
3. Repetir as voltas até cobrir toda a cabeça.

4. Terminar com uma circular.


5. Ter o cuidado de passar a primeira volta
bem no centro da cabeça e não deixar
espaços entre uma volta e outra.

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DANIELLY XAVIER
NATÁLIA PORTO
ÍTALO SABINO
POR:
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