Abolição Do Tráfico de Escravos em Angola
Abolição Do Tráfico de Escravos em Angola
Abolição Do Tráfico de Escravos em Angola
Em 5 de Julho de 1856 uma lei declarava abolida a escravatura de Ambriz até ao Zaire,
insurgindo-se a Inglaterra contra o tráfico e reivindicando territórios como Malembo.
Portugal foi forcado a aceitar o que as potências dominantes de então acordaram entre si;
abolir o transporte de escravos entre as costas de Africa e das Américas, abolir por completo a
escravatura.
Foi a partir de 1845 que as medidas tomadas pelo governo colonial português se tornaram
mais eficazes na repressão do contrabando escravo. O tráfico sofreu então uma baixa
considerável, fruto de medidas de força adoptadas por Portugal e de outras potências
europeias:
As familias europeias e africanas chegaram a ter centenas de escravos até que surgiu a
política e legislação abolicionista.
Em 1856, libertados os escravos pertencentes as câmaras municipais, assim como os que
pertenciam ao estado colonial foi reconhecido e direito à liberdade dos filhos de mulheres
escravas.
Em 1858, foi determinado que nesse mesmo ano ficaria abolido o estado de escravidão
devendo o estado indemnizar os seus proprietários. Esta medida não alterou substancial-
mente a situação da população escrava, já que muito embora não tivessem o estatuto de
escravos, eram obrigados a prestar servicos aos seus ex-proprietários, estando portanto
sujeitos ao trabalho forcado Até 1878.esta situação prevaleceu.
Em 1878. foi publicado um novo regulamento para os contratos de servicos de colonos das
provincias de Africa. Foi considerado o primeiro codigo de trabalho nas colonias por- tuguesas e
nele se decreta a abolicão total do trabalho forcado e sua substitução pelo tra balho livre que
deveria resultar do acordo entre empregado e empregador.
Todos os naturais (designados por indigenas) das colonias portugueses estavam sujeitos
à obrigação moral e legal de procurar adquirir pelo trabalho os meios que lhes falta de
substituir e melhorar a sua própria constituição social;
Os naturais tinham plena liberdade para escolher o modo de cumprir essa obrigação,
mas se não a cumprissem, autoridade pública podia impor o seu cumprimento.