Cartografia Digital
Cartografia Digital
Cartografia Digital
1. Cartografia Digital
2. Modelagem Geográfica/Cartográfica
5. Generalização Cartográfica
Sumário
• Apresentação da disciplina
• Cartografia Digital
EAM 433
EAM 433
• Conteúdo Programático, Formas de Avaliação, Referências Bibliográficas e
Cronograma de Aulas:
Disponível no PVAnet
EAM 433
• "CARTA é a representação no plano, em escala média ou grande, dos
aspectos artificiais e naturais de uma área tomada de uma superfície,
subdividida em folhas delimitadas por linhas convencionais - paralelos e
meridianos - com a finalidade de possibilitar a avaliação de pormenores,
com grau de precisão compatível com a escala.“
EAM 433
• Na disciplina EAM 431 - Projeções Cartográficas, foram estudados os
principais sistemas de projeções com suas equações, leis de projeções e
procedimentos a serem utilizados para a confecção de cartas.
Cartografia Digital
Cartografia Digital
Conceito:
• A palavra Cartografia foi criada pelo português Visconde de
Santarém, em carta escrita em Paris datada de 1839 e dirigida ao
historiador brasileiro Adolfo Varnhagen. Antes utilizava-se o
vocábulo Cosmografia.
Cartografia Digital
• Durante anos pesquisadores dedicaram seus estudos no sentido de
desenvolver técnicas que permitissem gerar as representações
cartográficas de um modo mais rápido e com menores custos.
Cartografia Digital
• Paralelamente ao desenvolvimento dos métodos e técnicas para
produção, armazenamento e tratamento da informação geográfica,
percebeu-se que a informação poderia ser utilizada para outras atividades
além da reprodução de mapas.
Cartografia Digital
• Umas das principais características dos SIG é a análise espacial bem como a
tomada de decisões através da integração, analise e manipulações de dados
cartográficos.
Cartografia Digital
Conceito:
• Hoje é impensável criar uma base cartográfica sem que cada feição
presente nesta base tenha uma tabela de atributos associada, de modo a
obter diversas informações a respeito desta feição.
Cartografia Digital
• Os SIGs e CACs caracterizam-se por armazenar as
informações em planos de informação (também
chamados de layers), utilizando a estrutura de dados
vetorial ou matricial. Além disso, permitem intercâmbio
de informações com outros programas, através de algum
formato de dados padrão.
Cartografia Digital
• Principais Softwares:
Cartografia Digital
• Principais Softwares:
Cartografia Digital
• Principais Softwares:
– WebMapping e WebGIS
For FLEX
For SILVERLIGHT
Cartografia Digital
• Alguns exemplos de Webmapping / WebGIS:
Referências bibliográficas
– GRIPP JR, J. 2011. Notas de Aulas da disciplina EAM 433 – Cartografia Digital I.
Departamento de Engenharia Civil. Universidade Federal de Viçosa.
Sumário
Modelagem Geográfica/Cartográfica
Modelagem Geográfica/Cartográfica
Modelagem Geográfica/Cartográfica
Modelagem Geográfica/Cartográfica
Quais as abstrações
Universo formais necessárias
Formal para representar os
conceitos do
universo ontológico?
Universo de
Realiza-se a
Implementação implementação do
sistema, escolhendo a
arquitetura, linguagens
e paradigmas de
programação
Modelagem Geográfica/Cartográfica
Modelagem Geográfica/Cartográfica
http://catitosnews.blogspot.com.br/2011/06/lugares-proibidos-que-o-google-maps.html
Modelagem Geográfica/Cartográfica
Modelagem Geográfica/Cartográfica
Modelagem Geográfica/Cartográfica
Modelos de Dados
Modelos de Dados
Modelos de Dados
• Modelos Vetoriais
Consiste numa discretização do espaço em
• Modelos Matriciais células, cuja posição é definida por
números de linhas e de colunas, em
• Modelos Difusos conjunto com as coordenadas da primeira
• Modelos Temporais célula e da dimensão das células.
• Modelos Tridimensionais
Cada célula, geralmente, possui um único
• Modelos Orientados por Objetos valor associado, que provém de valores
medidos especificamente para cada célula
(imagem de satélite, interpolação,
conversão vetor/raster)
Modelos de Dados
• Modelos Vetoriais
• Modelos Matriciais
Modelos de Dados
• Modelos Vetoriais
• Modelos Matriciais
• Modelos Difusos
Considera variações geográficas (formas,
• Modelos Temporais
posição e atributos) ao longo do tempo
• Modelos Tridimensionais
• Modelos Orientados por Objetos
Modelos de Dados
• Modelos Vetoriais
• Modelos Matriciais
Modelos de Dados
Ex de comportamento topologia;
Estrutura de Dados
Modelo de Dados e
Representação
Estrutura de Dados
Prática Conceitual
Estrutura de Dados
Estrutura de Dados
Estrutura Matricial
Estrutura Fundamental
• Para cada fenômeno deve haver uma matriz. Logo para representar vários
fenômenos deverá existir vários planos de informação (layers) .
Estrutura Fundamental
NCOLS 480
NROWS 450
XLLCORNER 378922
metadados
YLLCORNER 4072345
CELLSIZE 30
NODATA_VALUE -32768
Valores 43 2 45 7 3 56 2 5 23 65 34 6 32 54 57 34
das células 35 45 65 34 2 6 78 4 2 6 89 3 2 7 45 23 5
...
0 00 0 1 12 2 2 33 3 3 (1,4)(4,0)(2,1)(3,2)(4,3)
0 00 1 1 11 2 2 22 3 3 (2,4)(3,0)(4,1)(4,2)(2,3)
0 01 1 3 33 2 2 22 3 3 (3,5)(2,0)(2,1)(3,3)(4,2)(2,3)
0 11 1 3 33 3 2 22 3 3 (4,5)(1,0)(3,1)(4,3)(3,2)(2,3)
4ª linha
Estrutura de Dados
1
2
0², 3², 0, 1, 0, 1, 0, 3, 0, 1, 0, 3, 1, 07, 33, 23, 32, 28, 3, 24, 16 0
3
Estrutura Quadtrees
• A idéia por trás da estrutura quadtree é que qualquer imagem pode ser
dividida em quatro quadrantes menores. Sendo que cada quadrante pode
ser dividido novamente em quatro subquadrantes e assim sucessivamente
até que o quadrante seja homogêneo e não necessite de maiores divisões.
Estrutura Quadtrees
Estrutura Wavelet
Estrutura de Dados
Estrutura Matricial
Estrutura simples e de
Fundamental Não Nenhuma fácil entendimento; Utiliza Tamanho do arquivo;
arquivo ASCII
Permite estimativas de
Não, mas há áreas, perímetros e
Cadeia Redundância nas
duplicação de Variável detecção de curvas;
Matricial fronteiras;
informação Conversão formato raster
para vetorial
Dependendo o tamanho
Taxa de compactação sem
Quadtree Não Variável do arquivo poder ser
perda de informação
grande;
Estrutura Vetorial
Estrutura Spaghetti
Estrutura Spaghetti
Estrutura Spaghetti
Vantagens: Desvantagem:
• Redundância dos dados, armazena duas
• Estrutura simples vezes a fronteira de polígonos;
• Custo computacional devido a falta de
• Organização sequencial o que favorece relacionamento espacial entre as feições;
a propósito de visualização • Impossível a criação de ilhas;
• Não existe uma maneira simples de
verificar a topologia das feições;
• Armazenamento dos dados é realizada
de forma sequencial, logo o tempo de
busca é longo; operações de
sobreposição são intratáveis;
Estrutura Topológica
Estrutura Topológica
• Estrutura Topológica
– Arcos se conectam apenas aos – Cada polígono também tem um
nós código que o relaciona aos
números de arcos.
– Um conjunto fechado de arcos
e nós forma um polígono – Cada arco do polígono é capaz
de olhar para a esquerda e para
– Cada arco tem um número de a direita para identificar os
identificação que aponta para polígonos por ele formado –
um conjunto de nós Definie-se Adjacência
Estrutura Topológica
Estrutura Topológica
Estrutura Georrelacional
• A estrutura georrelacional é baseada na estrutura topológica e foi desenvolvida
especificamente para dados geográficos. Esta estrutura permite a ligação entre
dados espaciais (geográficos/cartográficos) e não-espaciais (atributos /
descritivo). Mantém ligação intima entre a geometria, os atributos e a topologia.
• Os dados não-espaciais são ligados ao dados espaciais através de um campo de
atributos em comum aos dois dados.
Estrutura de Objetos
Estrutura de Objetos
Referências bibliográficas
– ABREU, M. V. S. 2011. Notas de Aulas da disciplina EAM451 – Sistema de Informação Geográfica. Departamento de
Engenharia Civil. Universidade Federal de Viçosa.
– GRIPP JR, J. 2011. Notas de Aulas da disciplina EAM 433 – Cartografia Digital I. Departamento de Engenharia Civil.
Universidade Federal de Viçosa.
– LISBOA FILHO, J.; IOCHPE, C. 1996. Introdução a sistema de informações geográficas com ênfase em banco de dados.
Disponível em: http://www.dpi.ufv.br/~jugurta/papers/sig-bd-jai.pdf.
– LONGLEY, P. A.; GOODCHILD, M. F.; MAGUIRE, D. J.; RHIND, D. W. 2013. Sistemas e Ciência da Informação Geográfica.
3ª Edição. Editora Bookman. Porto Alegre. 560p.
– MIRANDA, J. I. 2010. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas. Embrapa, 2ª edição. Brasília, Brasil.
– MOUNTAIN GEOPORTAL, 2011. Chapter 1: GIS Concepts. Acessado em Fevereiro de 2012 em <http://demo-
menris.icimod.org/CapacityBuilding/TrainingContent.aspx?mTab=cb&TCID=23&TSCID=8&TID=13>
Sumário
• Projeções Cartográficas
– Sistema de Projeção UTM
– Sistema de Projeção RTM e LTM
– Projeção Policônica, Albers, Lambert
• Transformação de Datum
• Cartografia
– Superfície de Projeção (Plano, Cone ou Cilindro)
elipsóide representado em um plano;
10
Datum
Data Horizontais utilizados no Brasil:
Córrego Alegre
○ Datum Planimétrico - Córrego Alegre – Elipsóide Internacional de Hayford 1924 –
Realizações em 1961 e após em 1970-72
ARATU
○ Datum Planimétrico utilizado na área litorânea do Brasil – Elipsóide Internacional Rayford
1924
SAD 69
○ Datum Planimétrico - Chuá (Minas Gerais) – Elipsóide UGGI67 (União Geodésica e Geofísica
Internacional de 1967) - Realização 1969 e posteriormente em 1996 (GPS)
11
Datum
• Data Verticais utilizados no Brasil:
– Imbituba, SC.
– Porto de Santana, Amapá
• Atualmente tem-se 5 marégrafos: Imbituba, Macaé, Salvador, Fortaleza e Santana;
12
Sistemas de Coordenadas
• Sistemas de Coordenadas Geodésicas ou Geográficas (elipsoidal)
13
Sistemas de Coordenadas
• Sistemas de Coordenadas Cartesianas Geocêntrico
14
Sistemas de Coordenadas
• Sistemas de Coordenadas Projetadas
15
16
Projeções Cartográficas
• A Terra não é uma esfera perfeita, mesmo que fosse seria impossível
representá-la num plano sem distorções.
17
Projeções Cartográficas
• Princípio da Projeção
18
Projeções Cartográficas
• Qualquer Projeção terá distorções;
19
Projeções Cartográficas
• Quanto à Superfícies de Projeção:
– Cilíndrica
– Cônica
– Plana
20
Projeções Cartográficas
• Quanto ao tipo de contato com o elipsóide:
– Tangente: toca em um ponto apenas;
– Secante: toca em dois pontos;
– Polisuperficiais: pontos de contatos infinitos.
21
Projeções Cartográficas
• Quanto a localização do ponto de vista
– Gnomônica
– Estereográfica
– Ortográfica
Estereográfica
Gnomônica
22
23
Sistema UTM
• Universal é devido ao fato de ser um sistema único para todo o globo;
• Transversa é o nome dado a posição ortogonal do eixo do cilindro em
relação ao eixo de rotação do elipsóide;
• Mercator é o nome do idealizador da projeção, considerado um dos
pais da cartografia;
• Não é uma projeção, e sim, um sistema de projeção transversa de
Mercator conforme de Gauss, onde o cilindro se encontra na posição
transversa, de modo secante.
24
Sistema UTM
• A Terra dividida em 60 fusos de 6° de Longitude
enumerado a partir do anti-meridiano de Greenwich;
• Então o cilindro transverso adotado como superfície
de projeção assume 30 posições diferentes, já que
seu eixo mantém-se sempre perpendicular ao
meridiano central de cada fuso ou zona
• Cada fuso possui meridiano central, meridiano de
secância distante 1º37’ e o meridiano extremo
distante 1º 23’ do meridiano de secância;
• As coordenadas tem origem no cruzamento do
Equador com o meridiano central do fuso;
• Extensão da Latitude de 80° S a 84° N;
• Latitudes superiores deve utilizar outro sistema de
projeção (ex.: Projeção Polar Estereográfica)
25
Sistema UTM
Sistema UTM
Sistema UTM
• Critério para o desenvolvimento das coordenadas UTM:
– Continuidade nas áreas mapeadas;
– Controlar os erros de escalas (não ultrapassar tolerância especificada); Conformidade
para minimizar os erros;
– Um único sistema de coordenadas planos retangular para todas as zonas; Sistema
Ortogonal;
– Fórmula de transformação de uma zona para a outra ser uniforme por todo o sistema,
adotando um elipsóide de referência;
– Convergência meridiana não ultrapassar 5°;
– Cada fuso pode ser prolongado em até 30’ sobre os fusos adjacentes, criando assim,
uma área de superposição de fusos de 1º de largura (aproximadamente 110 Km). Esta
área de superposição serve para facilitar o trabalho de campo em atividades cujas áreas
de interesse esteja no limite entre fusos. Sendo assim, os ponto situados em até 30’ nas
zonas de superposição são calculados no próprio fuso e no contíguo.
– É o sistema de projeção oficial adotado para o mapeamento sistemático brasileiro.
28
Sistema UTM
29
Sistema UTM
30
Sistema UTM
Sistema UTM
32
Linha de secância
• Para determinar a posição da linha de secância entre o cilindro
transverso e o globo terrestre, utiliza-se a fórmula do coeficiente de
distorção linear do sistema de projeção UTM:
onde:
k = coef. deformação linear;
1 . ko = 0,9996 (k no Merid. Central do fuso)
φ, λ = latitude e longitude
λo = latitude do Merid. Central do fuso
Linha de Secância
• Qual a longitude da linha de secância no fuso UTM?
– Sabendo que
1 .
1 .
1 .
Linha de Secância
• Qual a longitude da linha de secância no fuso UTM?
1 .
. 1
Linha de Secância
• Qual a longitude da linha de secância no fuso UTM?
1
∓
onde:
± = obter a linha de secância no lado
oeste ou leste do Meridiano Central
Linha de secância
Linha de secância
UTM
0
-60 -57 -54 -51 -48 -45 -42 -39 -36 -33 -30
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-50
-55
-60
-65
-70
-75
-80
-85
Linha de secância
UTM
-49 -48,5 -48 -47,5 -47 -46,5 -46 -45,5 -45 -44,5 -44 -43,5 -43 -42,5 -42 -41,5 -41
0
Extensão
Latitudinal
-5
Brasileira
-10
-15
-20
-25
-30
-35
Linha Secância 1 Linha Secância 2
Meridiano Extremo 1 Meridiano Extremo 2
40
Sistema RTM
• O RTM é uma especificidade do sistema de projeção UTM. Sua
conceituação é similar ao sistema UTM;
• É utilizado em aplicações regionais.
• Características:
– Projeção conforme de Gauss (superfície de projeção cilíndrica transversa).
– Fusos de 2º de longitude.
– Fator de redução de escala K0= 0,999995
– Distorção linear no meridiano central = 1/200.000 e 1/9.000 no meridiano
extremo.
– Origem: N = 5.000.000 e E= 400.000
41
Sistema LTM
• O LTM é uma especificidade do sistema de projeção UTM. Sua
conceituação é similar ao sistema UTM e RTM;
• É utilizado em aplicações locais.
– Ex. Adotada pelo Instituto de Cartografia Aeronáutica para mapeamento de
aeroportos, na escala 1/2000.
• Características:
– Projeção conforme de Gauss (superfície de projeção cilíndrica transversa).
– Fusos de 1º de longitude.
– Fator de redução de escala, K0= 0,999995
– Distorção no meridiano central = 1/200.000
– Origem: N = 5.000.000 e E= 200.000
42
43
44
45
46
Aula Prática
• Nas aulas práticas serão respondidas questões como:
– Como proceder caso a área de mapeamento localize entre dois fusos?
– Como configurar a projeção RTM e LTM no ArcGIS?
47
48
Projeções Cônicas
• As projeções Cônicas, como a Policônica, Albers e Lambert, são
bastante utilizadas no Brasil.
• Segundo Ilife (2000), a projeção cônica pode ser considerada uma
projeção geral, já que uma projeção cônica tangente ao polo se
comporta como uma projeção plana azimutal. Já uma projeção
cônica tangenciando o equador se comporta como uma projeção
cilíndrica;
• A projeção cônica é recomendável para regiões com grandes
extensões longitudinais, particularmente em regiões de latitudes
médias;
• Esta projeção utiliza da definição de um meridiano central
(longitude) e de 1 ou 2 paralelos padrões (latitude de tangência).
Sempre o meridiano central irá ser representado como uma reta
que converge para um dos polos.
49
Projeção Policônica
• Não é nem conforme nem equivalente. Utiliza
como superfície intermediária de projeção
diversos cones tangentes em vez de apenas
um.
• No caso normal os eixos dos cones são
coincidentes com o eixo terrestre. Os cones
tangenciam a superfície terrestre em seus
paralelos, de modo que a cada um
corresponda à um cone tangente, sendo os
paralelos representados por um arco de
círculo.
• O meridiano central é representado por uma
reta ortogonal ao Equador, que também é uma
reta; Os demais meridianos são curvas
complexas;
50
Projeção Policônica
• Utilização
– Mapas topográficos de grandes áreas e
pequena escala;
– Cartas gerais de regiões não muito extensas;
– Levantamentos hidrográficos;
– Mapa Internacional do Mundo foi realizado
inicialmente através da projeção policônica.
Após foi substituída pela cônica conforme de
Lambert.
– No Brasil é utilizada nos mapas da série
1:5.000.000 e 1: 2.500.000 do IBGE, mapas
estaduais e regionais.
51
52
53
54
55
Outras Projeção
• Aplicações em Mapas Globais
Representação Global
Representação Global
56
Outras Projeção
• Aplicações em Mapas Globais
Representação Global
Navegação área e marítima
57
Outras Projeção
• Aplicações em Mapas Globais
58
Outras Projeção
• Regionais
59
Outras Projeção
60
61
Indicatriz de Tissot
• A indicatriz ou elipse de Tissot é o instrumento matemático que
permite calcular e representar graficamente as deformações das
projeções num dado ponto.
• A indicatriz de Tissot permite que sejam visualizados os valores de
distorção de escala para um ponto qualquer e para qualquer direção a
partir daquele ponto.
– Se a projeção for conforme num dado ponto a indicatriz irá manter-se circular,
apesar de esta ser maior ou menor que a original;
– Se a projeção for equivalente num dado ponto é provável que a indicatriz não seja
um círculo;
– Se a projeção for afilática num dado ponto a indicatriz pode variar tanto em forma
com em tamanho.
62
Indicatriz de Tissot
64
Transformação de Datum
• Em Cartografia Digital é corriqueiro a transformação entre sistemas de
referências (Datum);
• Durante muito tempo utilizou-se como datum padrão no Brasil os data SAD-69
e Córrego Alegre. Todo o mapeamento sistemático brasileiro utilizou-se destes
dois data;
• Em 2005, tornou-se vigente o datum SIRGAS 2000. Logo, ao se utilizar dados
das cartas topográficas do mapeamento sistemático é necessário realizar a
transformação do datum SAD-69/C.A. para o SIRGAS 2000;
• Apresenta-se quatro métodos de transformação entre data:
– Método dos Três Parâmetros (Translação Geocêntrica);
– Método dos Sete Parâmetros;
– Método de Molodensky;
– Método de Grades Ntv2
65
Transformação de Datum
• Transformação Três Parâmetros ou Translação Geocêntrica:
– Transforma-se o sistema de coordenadas de origem para o sistema de
coordenadas cartesianas geocêntricas;
– Aplica-se uma translação (ΔX, ΔY, ΔZ) nos eixos cartesianos geocêntricos
do sistema de origem. Esta translação é a diferença entre a origem dos
dois elipsóides dos diferentes data.
– Retorna do sistema cartesiano geocêntrico para o sistema de coordenadas
de origem
66
Transformação de Datum
• Transformação de Sete Parâmetros:
67
Transformação de Datum
• Transformação de Molodensky:
– Realiza a conversão entre dois sistemas de coordenadas geodésicos (com
data/datuns diferentes) sem a necessidade de se converter o sistema para
coordenadas cartesianas geocêntricas;
– Utiliza 5 parâmetros: 3 translação (ΔX, ΔY, ΔZ), diferença entre os semieixos
maiores dos dois elipsóides (Δa) e a diferença entre os achatamentos (Δf);
68
Transformação de Datum
• Transformação por Grades Ntv2:
– As grades regulares é uma forma padronizada de se realizar transformações entre
sistemas de referências (datum); Podem ter duas alternativas de Grades:
– A primeira basicamente modela as distorções entre os sistemas, construindo uma grade
denominada grade de distorção (GD), onde contem as distorções (Δφ, Δλ). A conversão
das coordenadas para o outro sistema se dá através da aplicação de parâmetros de
transformação e posteriormente uma interpolação bilinear é realizada para obter as
correções na GD;
– A segunda é a geração de grades contendo as transformações completa das diferenças
entre as realizações. Esta grade é chamada de Grade de Transformação (GT) e os
valores interpolados nesta grade proporcionam a transformação entre as realizações
incorporadas à modelagem das distorções.
– As informações contidas nos nós das grades (GD e GT) são geradas a partir de dados de
estações em ambas as realizações.
– O IBGE disponibiliza a grades de transformações dos sistemas de referências oficiais
utilizados (ou que foram utilizados), através de arquivos disponível no ProGRID.
69
Referências bibliográficas
– FIRKOWSKI, H.; SLUTER, C. s.d. Cartografia Geral e Projeções Cartográficas. Notas de aula. Curso de
Especialização em Geotecnologias. Universidade Federal do Paraná.
– GRIPP JR, J. 2011. Notas de Aulas da disciplina EAM 433 – Cartografia Digital I. Departamento de
Engenharia Civil. Universidade Federal de Viçosa.
– GUIMARÃES, W. D. GRIPP JR, J. 2010. Notas de Aulas Práticas Cartografia Digital. Departamento de
Engenharia Civil. Universidade Federal de Viçosa.
– VIEIRA, A. J. B.; OLIVEIRA, L. C. 2001. Textos Didáticos: Conceitos importantes de Cartografia Digital.
Universidade Federal do Paraná.
70
Sumário
• Importância
• Definições
– Correção Geométrica;
– Georreferenciamento;
– Ortorretificação;
– Registro;
• Transformações Geométricas
– Isogonal (Conforme / Similaridade);
– Afim;
– Projetiva;
– Spline;
– RubberSheet
– Polinomiais
• RMS
• Reamostragem
– Vizinho Mais Próximo
– Bilinear
– Convolução Cúbica
Importância
• Ao inserir algum dado espacial (uma imagem, uma planta escaneada ou até
mesmo um arquivo vetorial) em um sistema de cartografia digital ou em um
SIG, onde estes dados não estejam referenciados a um sistema de
coordenadas, projeção e datum, ou quando se tem distorções que são
imprescindíveis de correções é necessário efetuar um georeferenciamento;
• A correção geométrica é um procedimento importante na Cartografia
Digital pois permite (IBGE, 1999):
– integração entre os dados e entre outras bases cartográficas;
– compatibilização entre imagens obtidas em datas diferentes;
– integração de imagens obtidas por sensores diferentes;
– obtenção de estereoscopia a partir de imagens tomadas em posições
diferentes.
Conceitos
• Quando se trabalha com imagens digitais, têm-se o uso de vários termos como
correção geométrica, georreferenciamento e ortorretificação. Gripp Jr. (2009)
define os termos da seguinte forma:
– Correção geométrica (retificação) se refere à correção de distorções na
imagem.
– O termo georreferenciamento é utilizado quando é atribuído algum
sistema de coordenadas e projeção cartográfica à imagem no processo de
correção geométrica.
– Já o conceito de ortorretificação está relacionado às correções geométricas
e o georreferenciamento do sensor, bem como a correção das distorções
na imagem provenientes do relevo terrestre. Como resultado final, todos
os elementos visualizados na imagem estará em uma projeção ortogonal.
Georreferenciamento de Imagens
Georreferenciamento de Imagens
Tipo
Procedimento Dados necessários
Georreferenciamento
Aplicação de simples - Pontos de controles
correção geométrica e homólogos no arquivo a ser
Expedito
atribuição de um sistema de corrigido e em campo (ou de
(Georreferenciamento)
coordenadas; um arquivo mais acurado)
Registro de Imagens
Processo do Georreferenciamento
Processo do Georreferenciamento
10
Processo do Georreferenciamento
11
Processo do Georreferenciamento
12
Transformações Geométricas
13
Transformações Geométricas
14
Transformações Geométricas
Afim
• Como propriedade fundamental tem-se o paralelismo invariante. Lados
paralelos antes da transformação, permanecem paralelos. Pode haver
alterações dos comprimentos e da forma.
• 2D 2 translações (Dx e Dy), 1 rotação (α), 2 escala (Sx e Sy), 1 fator de não-
ortogonalidade entre os eixos x e y (ε) 6 parâmetros (a,b,c,d, e,f) requer 3
pts controle;
Onde:
Xnovo = a.Ximg + b.Yimg + e a = Sx.cos(α); b = Sx.sen(α + ε);
c = -Sy.sen(α); d = Sy.cos (α + ε);
Ynovo = c.Ximg + d.Yimg + f e = Dx; f = Dy;
15
Transformações Geométricas
Projetiva
• Como propriedade fundamental tem-se a preservação da colinearidade entre três
pontos, ou seja, três pontos colineares antes da transformação, permanecem
colineares.
• Muito utilizado em imagens aéreas (fotogrametria)
• 2D 8 parâmetros (a,b,c,d,e,f,g,h) requer 4 pts controle;
16
Transformações Geométricas
Polinomial
• O modelo matemático são polinômios utilizados para transformações de uso geral.
Podem ser divididos em várias ordens:
• 1ª Ordem: é igual à transformação Afim. Necessita de 3 pontos;
• 2ª Ordem: não preserva a forma (distorção). Linhas retas podem virar curvas.
Necessita de 6 pontos;
• 3ª ordem: Necessita de 10 pontos;
17
Transformações Geométricas
Polinomial
Polinômios de ordem superior fornecem maior flexibilidade
na deformação da superfície de modo a se ajustar bem aos pontos de
controle;
Logo, uma função polinomial de alta ordem
podem deformar significativamente as coordenadas de pontos que não são
de controle e produzir distorções significativas.
RMS (raiz do erro quadrático médio) pode ser usado para avaliar a
qualidade do ajuste para os pontos de controle. Ao utilizar polinômios de
alto grau o RMS tende a diminuir, mas isso não mede a distorção ponto
que não são de controle.
Para avaliar uma imagem georreferenciada deve-se aplicar o Controle de
Qualidade Posicional, através de normas especificas.
18
Transformações Geométricas
Spline
• Se ajusta muito bem no ponto de controle, mas não se mantém confiável
em uma área sem pontos; Tem uma acurácia local muito boa;
• Utilizados quando os pontos de controle são muito importantes e tem que
ser registrados precisamente.
• Necessita de um mínimo de 3 pontos;
19
Transformações Geométricas
Edge Matching
• Transformação utilizada para fazer o ajuste das bordas (lados) entre dois
planos de informações (layers);
• Utilizada para ajustar (unir) as bordas de cartas do mapeamento
sistemático brasileiro;
• O plano de informação a ser ajustada (entrada) deverá ser a menos
acurada;
Source Target
(less accurate) (more accurate)
20
Transformações Geométricas
Ajustada (Adjust)
• Seu algoritmo combina uma transformação polinomial e técnicas de
interpolação TIN (Rede irregular de triângulos).
• Otimiza a acurácia local (pontos se ajustam exatamente) e o ajustamento por
mínimos quadrados.
• Exige um mínimo de 3 pontos de controle.
21
Transformações Geométricas
Rubber Sheeting
• Distorções geométricas geralmente ocorrem em dados. Estas distorções podem ser
causadas por:
– Imperfeição no registro de um mapa compilado;
– falta de controle geodésico nos dados;
• Rubber sheeting corrige falhas através de um ajustamento geométrico
de coordenadas;
• A transformação literalmente “estica” a superfície, movimentando feições através
de várias transformações, em cada região (por partes), que preserva linhas retas.
• Rubber Sheeting é comumente usado após uma transformação para refinar ainda
mais a precisão.
22
Transformações Geométricas
Rubber Sheeting
• Utilizada para correção de arquivos vetoriais DGN de cartas topográficas brasileiras.
– Grande parte dos arquivos DGN do IBGE estão deslocados quando comparados com as
cartas em formato TIFF. Logo, utiliza-se a transformação Rubber Sheeting para corrigir
este deslocamento.
23
Transformações Geométricas
Rubber Sheeting
• Rubber Sheeting utiliza dois TIN para interpolar alterações em X (dX) e
mudanças em Y (dY) para as coordenadas de acordo com as discrepâncias dos
pontos de controle. Cada TIN tem a mesma estrutura de triangulação. A partir do
ponto de controle (no arquivo a ser corrigido) e todos os pontos de limite é gerada a
triangulação. Logo todo os pontos de controle e pontos de limite serão um nó do
TIN. Um nó é definido pela suas coordenadas x, y e o valor de z.
• O valor z de cada nó é usado para interpolar. O valor z é a diferença
(deslocamento) entre o ponto no arquivo original e sua posição correta. Para
pontos de limite do arquivo, o valor do z é zero (0). O processo de interpolação
pode ser pelo método Linear ou pelo método do Inverso da Distância (IDW)
• O valor z interpolados a partir do TIN dY é adicionado à coordenadas Y. Por exemplo,
se uma coordenadas de entrada é 1000,1500, e dX para este ponto é de 20, e dY é -
100, a saída coordena após AJUSTE será 1020,1400 (1000 + 20 = 1020 e 1500 + (-
100) =1,400).
24
Transformações Geométricas
Rubber Sheeting
25
RMS
26
Reamostragem
– bilinear, que usa três interpolações lineares sobre os quatro pixels que cercam
o resultado do mapeamento inverso, duas ao longo das linhas e uma na direção
das colunas. Há alteração do nível de cinza da imagem original;
27
Reamostragem
Vizinho Mais Próximo
28
Reamostragem
Bilinear
29
Reamostragem
Convolução Cúbica
30
Importante
31
Referências bibliográficas
• Alguns texto são baseados ou retirados na íntegra de:
– GRIPP JR, J. 2011. Notas de Aulas da disciplina EAM 433 – Cartografia Digital I. Departamento de
Engenharia Civil. Universidade Federal de Viçosa.
– GRIPP JR, Joel. Ortorretificação de imagens de alta resolução para aplicação no cadastro técnico rural e
mapeamento de áreas de preservação permanente e reservas legais. Tese de Doutorado. Universidade
Federal de Viçosa. 2009.
– GUIMARÃES, W. D. GRIPP JR, J. 2010. Notas de Aulas Práticas Cartografia Digital. Departamento de
Engenharia Civil. Universidade Federal de Viçosa.
– SANTOS, Afonso de Paula, 2010. Avaliação da acurácia posicional em dados espaciais com o uso da
estatística espacial. Dissertação. Universidade Federal de Viçosa
32
Sumário
• Histórico
• Conceito
• Objetivos
• Tipos de Generalização
– Semântica (Conceitual ou Modelo ou Atributos)
– Geométrica
• Bases Cartográficas Multi-Escala
• Generalização Automática
• Aplicação Prática
– Generalização em Polígonos;
Histórico
Histórico
• Erwin Raisz explorou bastante o assunto entre a década de 1940 a 1960.
Este autor dizia que na generalização não há regras, mas consiste num
processo de combinação, omissão e simplificação e que uma generalização
inteligente demanda um bom conhecimento de geografia e cartografia
além de um ótimo senso de proporção.
Histórico
• As primeiras pesquisas sobre generalização automática foram realizas na
década de 1960. Apesar de mais de 50 anos de pesquisas o que se tem, hoje,
resume-se a pouco mais que uma dúzia de algoritmos de generalização.
• Algumas operações de generalização (como simplificação gráfica, classificação,
eliminação e agregação) já existem nos SIGs comerciais, mas com o objetivo de
edição gráfica.
• A maioria das empresas comerciais de SIG ignorou ou continua ignorando o
tema da generalização cartográfica. Muitos pesquisadores, empresas e
profissionais argumentam que a generalização automática ainda é um
problema por resolver, ou seja, não existe uma solução computacional e além
disso os benefícios práticos e econômicos de uma solução completamente
automática são altamente duvidosos. Por isso a produção cartográfica ainda
hoje é mantida em versões de dados generalizados manualmente em múltiplas
escalas.
Conceito
• Os mapas são modelos / abstrações do mundo real onde nem tudo pode
ser representado e/ou descrito de forma exata.
• O processo de editar um mapa para aumentar a legibilidade e enfatizar
informação importante é chamado generalização.
• O processo de reduzir o nível de detalhe de um mapa, como consequência
da redução da escala do mapa, é chamado generalização cartográfica.
Conceito
• Atualmente a grande maioria da população lida rotineiramente com a
generalização cartográfica, seja com o uso de navegadores veicular e
celular, na utilização de alguma ferramenta webmapping como o usual
Google Maps, Google Earth, Bing Maps, entre outros.
A generalização pode ser entendida como um processo de interpretação que conduz a uma
visão de nível mais elevado (em uma escala menor) acerca de algum fenômeno.
Conceito
Objetivos
10
Tipos de Generalização
12
Generalização Semântica
• Pode-se incluir na generalização semântica, a transformação de atributos,
que engloba os seguintes operadores:
• Classificação e
Simbolização Processo de generalização ao quais objetos são
agrupados, em categorias, mediantes as suas
semelhanças (atributos). Ao final, atribui
• Agregação símbolos para representar a classificação.
• Seleção / Omissão
/ Eliminação
13
Generalização Semântica
14
Generalização Semântica
• Pode-se incluir na generalização semântica, a transformação de atributos,
que engloba os seguintes operadores:
• Seleção / Omissão
/ Eliminação
15
Generalização Geométrica
16
Generalização Geométrica
• Simplificação é uma combinação de muitas operações incluindo a
• Suavização eliminação de pequenos objetos do mapa, da redução de
pontos numa linha ou superfície, suavização de linhas ou
• Realce limite de áreas, e ainda ajustamento da posição de cada
• Fractalização ponto de uma linha de acordo com a posição dos seus
• Fusão pontos circunvizinhos, a fim de diminuir a angularidade e a
preservação de características geométricas, tais como a
• Amalgamação dimensão fractal de uma linha ou dos cantos retangulares de
• Colapso um edifício
• Exagero
• Tipificação
• Deslocamento
• Refinamento
• Anamorfose
17
Generalização Geométrica
18
Generalização Geométrica
• Simplificação As formas e tamanhos de entidades por vezes precisam ser
• Suavização exagerados ou enfatizados para satisfazer as exigências
específicas de um mapa. Com os processos da generalização
• Realce os objetos lineares podem tornar-se mais lisos, podendo
• Fractalização haver necessidade de realçar partes de objetos que se
• Fusão pretenda evidenciar, como por exemplo curvas em estradas.
A diferença para a transformação exagero, é que o operador
• Amalgamação de realce funciona a maior parte das vezes, com a
• Colapso simbolização de entidades.
• Exagero
• Tipificação
• Deslocamento
• Refinamento
• Anamorfose
19
Generalização Geométrica
20
Generalização Geométrica
• Simplificação
Quando a mudança de escala é significativa, por vezes é
• Suavização impossível preservar as características individuais de
• Realce entidades lineares. Então, estas entidades lineares devem
• Fractalização ser fundidas. Esta transformação é chamada fusão. De certo
modo, a fusão é semelhante a agregação pois ambas unem
• Fusão entidades, mas a agregação efetua-se em entidades
• Amalgamação adimensionais, a fusão opera em dados unidimensionais; i.e.
• Colapso pontos versus entidades lineares.
• Exagero
• Tipificação
• Deslocamento
• Refinamento
• Anamorfose
21
Generalização Geométrica
22
Generalização Geométrica
• Simplificação A transformação chamada Colapso, consiste na redução da
• Suavização dimensão de um objeto. Em mapas de pequena escala
• Realce muitos objetos que são representados por polígonos não
podem ser representados proporcionalmente à sua escala.
• Fractalização Em vez disso são representados por pontos ou linhas. Por
• Fusão exemplo, na figura abaixo onde um rio, alarga num lago.
• Amalgamação Quando a escala do mapa é reduzida, as margens do rio
fundem-se. Como o rio, que é representado por uma
• Colapso entidade linear, alarga num lago que é representado por
• Exagero uma entidade poligonal, há um ponto de ramificação, onde
• Tipificação os dois lados do rio podem ser delineados claramente sem
coalescência do espaço entre as duas derivações da linha.
• Deslocamento
• Refinamento
• Anamorfose
23
Generalização Geométrica
24
Generalização Geométrica
• Simplificação Tipificação significa que um grande número de objetos
• Suavização discretos com formas similares são representados por um
pequeno número de objetos que tem a mesma forma
• Realce típica. Os objetos tipificados têm que preservar as
• Fractalização características iniciais da distribuição. Aplica-se este
• Fusão operador quando a escala do mapa não permitir uma
representação geométrica exata da entidade. Em alguns
• Amalgamação casos os pequenos objetos isolados de uma classe podem
• Colapso juntar-se em outra classe dominante.
• Exagero Pretende-se assim reduzir a densidade das entidades e o
nível de detalhe, mantendo a distribuição representativa do
• Tipificação padrão e impressão visual do grupo da entidade original. Por
• Deslocamento exemplo, reduzir a importância do detalhe numa rede de
• Refinamento drenagem sem perder a impressão visual desta estrutura.
• Anamorfose
25
Generalização Geométrica
26
Generalização Geométrica
• Simplificação A transformação de refinamento seleciona um número e
• Suavização padrão de entidades que, ou são muito pequenas ou muitas
para serem representadas claramente, e descreve-as de uma
• Realce forma que reduz a complexidade do mapa. Isto é
• Fractalização normalmente feito omitindo as entidades menores, ou
• Fusão entidades que acrescentam pouco à percepção geral do
mapa.
• Amalgamação
• Colapso
• Exagero
• Tipificação
• Deslocamento
• Refinamento
• Anamorfose
27
Generalização Geométrica
• Simplificação
A anamorfose é uma transformação local de um conjunto de
• Suavização objetos a fim de resolver conflitos de proximidade. A
• Realce anamorfose é composta de deslocamentos e deformações
• Fractalização locais com propagação.
• Fusão
• Amalgamação
• Colapso
• Exagero
• Tipificação
• Deslocamento
• Refinamento
• Anamorfose
28
Generalização Matricial
Pode-se ter operadores matriciais para a generalização:
29
Bases Multi-Escala
Porque ainda se utilizam mapeamento multi-escala? (LOPES, 2005)
31
Bases Multi-Escala
• Do ponto de vista da gestão, uma vez que não se pode dispor de duplicação
de esforços que acontecem ao atualizar as diferentes séries de mapas,
como também as inconsistências que podem surgir por este processo.
(?!?!?!)
32
Generalização Automática
• Para cada situação de aplicação da generalização cartográfica, utiliza-se da
experiência e subjetividade do cartógrafo, dos objetivos, do conteúdo e da
mudança de escala para se escolher os operadores a serem utilizados;
• Logo, percebe-se a dificuldade da implementação da generalização
automática;
• A generalização automática está ligada fortemente (inseparável) ao projeto
de estruturas de dados, especialmente para as aplicações que exigem
funções de generalização em tempo real;
• Atualmente a generalização “automática” é realizada utilizando operadores
iterativamente, onde a cada iteração o cartógrafo pode visualizar e alterar
os parâmetros dos algoritmos.
33
Generalização Automática
• Vantagens:
– A descrição da realidade com graus de abstração, variando em
diferentes modelos, ou níveis dentro do mesmo modelo, concentrando-
se na informação essencial para cada grupo de utilizadores ou
finalidades particulares.
34
Generalização de Polígonos
• Como generalizar os polígonos resultantes de uma classificação de
imagens para uma determinada escala?
36
Generalização de Polígonos
• Para realizar este processo de generalização cartográfica recorre a alguns
operadores semânticos e geométricos em formato vetorial e matricial;
• Processos:
1. Classificar a imagem (Operador Matricial de Categorização);
2. Reclassificar as classes de uso e ocupação da terra que são similares
(Operador Semântico de Classificação);
3. Conversão do formato matricial para vetorial (Operador Semântico de
Agregação e Operador Geométrico de Simplificação);
4. Eliminação de polígonos menores que a área mínima representável (Operador
de Eliminação);
5. Suavização dos polígonos resultantes (Operador Geométrico de Suavização);
37
Generalização de Polígonos
38
Generalização de Polígonos
Classificação de Imagens
39
Generalização de Polígonos
Classificação de Imagens
40
Generalização de Polígonos
Classificação de Imagens
41
Generalização de Polígonos
Classificação de Imagens
42
Generalização de Polígonos
Classificação de Imagens
Reclassificação das classe
43
Generalização de Polígonos
Tolerância para representar o menor polígono em uma escala
44
Generalização de Polígonos
Tolerância para representar o menor polígono em uma escala
MP = MCR ²
MP = (Denominador Escala x Erro graficismo)²
45
Generalização de Polígonos
Tolerância para representar o menor polígono em uma escala
46
Generalização de Polígonos
Tolerância para representar o menor polígono em uma escala
onde:
AMR = Área mínima representável;
MCR = menor comprimento representável em uma carta;
F = fator de identificação de um objeto;
47
Generalização de Polígonos
Tolerância para representar o menor polígono em uma escala
48
Generalização de Polígonos
Tolerância para representar o menor polígono em uma escala
49
Generalização de Polígonos
Área Mínima Mapeável
Generalização de Polígonos
Eliminação utilizando a tolerância da área mínima mapeável
51
Generalização de Polígonos
Eliminação utilizando a tolerância da área mínima mapeável
52
Generalização de Polígonos
Eliminação utilizando a tolerância da área mínima mapeável
53
Generalização de Polígonos
Eliminação utilizando a tolerância da área mínima mapeável
54
Referências bibliográficas
• Alguns texto são baseados ou retirados na íntegra de:
55
Aula 06 – INDE
Sumário
• Termos utilizados
• IDE
– Definição
– IDE de Serviços
– Motivações
– Objetivos
– Justificativas
– Componentes
– Fatores para o sucesso
• INDE
• ET-EDGV
• ET-ADGV
• Metadados -PERFIL MGB
• ET-PCDG
Termos utilizados
Termos utilizados
• Informação Espacial: é uma informação que contêm a sua localização e
geometria inserida nesta.
Termos utilizados
Termos utilizados
• Visão de outros autores:
• Geográfico se refere à superfície e ao
espaço próximo da Terra
Termos utilizados
IDE
10
IDE
• A ONU, em 1992, constatou que a qualidade destes dados espaciais
não era adequada, além de verificar que a sua utilidade é reduzida por
restrições de acesso ou por falta de padronização dos conjuntos de
dados;
11
IDE
12
Definição de IDE
• Há diversas definições sobre IDEs, todas com o intuito de integração,
padronização e disponibilização de dados espaciais;
13
Definição de IDE
• Assim, uma IDE pode ser entendida como um conjunto de serviços que
oferecem uma série de funcionalidades úteis e interessantes para uma
comunidade de usuários de dados espaciais.
• Se antes a ênfase era nos dados que o usuário poderia acessar, agora a
ênfase recai nos variados “usos” que podem ser feitos desses dados.
14
IDE de Serviços
• Uma IDE Orientada para Serviços (IOS) pode ser entendida como a
confluência entre diversos provedores de dados geográficos, cada
qual fornecendo acesso a dados através de serviços web específicos,
que podem ser encontrados através de mensagens XML.
• A ideia principal das IDEs é oferecer serviços de acesso à IG, com base
em catálogos de acervos de dados, tornando indiferentes, aos olhos do
usuário, o local, meio e estrutura física de armazenamento, ou seja, o
usuário não sabe onde e como esta armazenado o dado espacial.
15
IDE de Serviços
16
17
18
• A IG deve ser reutilizada uma vez que tenha sido usada para o projeto
que justificou a sua aquisição, face aos custos elevados de sua
produção.
19
20
23
INDE
24
Objetivos da INDE
• A INDE tem como principais objetivos:
25
Implantação da INDE
26
Implantação da INDE
27
28
Padrões INDE
• Para implantação da INDE será necessário a criação de diversos
padrões, normas e especificações técnicas:
29
Padrões INDE
• Responsáveis pela elaboração dos padrões da INDE:
30
ET-EDGV
• Especificação Técnica para a Estruturação de Dados Geoespaciais
Vetoriais, versão 2.1.3. Versão homologada pela CONCAR
• Existe ainda a ET-EDGV DEFESA Força Terrestre 2ª edição de 2016, própria para
ações de defesa e segurança do Brasil;
• Objetivos:
– tem por finalidade padronizar estruturas de dados que viabilizem
o compartilhamento de dados, a interoperabilidade e a
racionalização de recursos entre os produtores e usuários de dados
e informação cartográfica.
ET-EDGV
MODELO CONCEITUAL
33
ET-EDGV
MODELO CONCEITUAL
34
ET-EDGV
MODELO CONCEITUAL
35
ET-EDGV
MODELO CONCEITUAL
• Primitivas Geométricas:
36
ET-EDGV
MODELO CONCEITUAL
• Relacionamentos Espaciais:
37
ET-EDGV
MODELO CONCEITUAL
• Relacionamentos Espaciais:
38
ET-EDGV
MODELO CONCEITUAL
• Relacionamentos Espaciais:
39
ET-EDGV
MODELO CONCEITUAL
• Relacionamentos Espaciais:
40
ET-EDGV
ESTRUTURAÇÃO - Categoria:
41
ET-EDGV
ESTRUTURAÇÃO - Classes
42
ET-EDGV
ESTRUTURAÇÃO - Classes
43
ET-EDGV
44
ET-EDGV
Visualizar ET-EDGV
(disponível no PVAnet)
45
ET-ADGV
• Especificação Técnica para a Aquisição de Dados Geoespaciais
Vetoriais, versão 2.1.3. Versão homologada na CONCAR.
• Existe ainda a ET-ADGV DEFESA Força Terrestre 2ª edição de 2016, própria para
ações de defesa e segurança do Brasil;
• Objetivos:
– tem por finalidade definir as regras para a construção do atributo
“geometria” de cada classe de objetos constante da Especificação
Técnica para Estruturação de Dados Aeroespaciais Vetoriais (ET-
EDGV), bem como dos atributos essenciais a perfeita
individualização das instancias e os respectivos metadados.
47
ET-ADGV
• A ET-ADGV considera sinônimos:
– classe de objetos geoespaciais = feição
– Instancia de classe de objetos geoespaciais = objeto
• Nas convenções cartográficas utilizadas na cartografia analógica e até
pouco tempo atrás, durante o inicio da cartografia digital, os dados
geoespaciais relativos a uma feição ficavam limitados a representação
de sua geometria e a sua identificação, assim, na forma mencionada,
não havia preocupação com aspectos topológicos, não-espaciais ou
temporais, dentre outros.
• A norma técnica da época, o Manual Técnico T34-700 de Convenções
Cartográficas, 1a Parte, editado pela DSG, descrevia os dados
geoespaciais, enquanto o Manual Técnico T34-700, 2a Parte, definia a
forma de representação dos dados.
48
ET-ADGV
• A ET-ADGV vem padronizar e orienta o processo de aquisição da
geometria dos vários tipos de dados geoespaciais vetoriais, presentes
na ET-EDGV, qualquer que seja o insumo utilizado (levantamento de
campo, fotografias aéreas, imagens de sensores orbitais etc.), visto que
os processos de aquisição são similares.
49
ET-ADGV
• Exemplo da relevância da informação:
ET-ADGV
• Nas tabelas a seguir, consta na coluna CLASSE o critério para aquisição
do objeto na sua forma real (área).
• Caso não seja possível adquirir na sua forma real, o objeto deve ser
adquirido na forma de linha ou ponto.
• Não sendo da forma real, para ser adquirido como linha bastará que
uma de suas dimensões seja maior que 0,8mm.
51
ET-ADGV
52
ET-ADGV
53
ET-ADGV
54
ET-ADGV
55
ET-ADGV
56
ET-ADGV
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ET-ADGV
58
ET-ADGV
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ET-ADGV
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ET-ADGV
61
ET-ADGV
62
ET-ADGV
63
ET-ADGV
64
ET-ADGV
65
ET-ADGV
• Ao adquirir um dado espacial deve-se atender aos padrões de acurácia
posicional brasileiro.
66
ET-ADGV
• Orientações para a construção das geometrias das feições e suas
descontinuidades ANEXO C (ET-ADGV)
67
ET-ADGV
68
ET-ADGV
69
ET-ADGV
70
ET-ADGV
71
ET-ADGV
Visualizar ET-ADGV
(disponível no PVAnet)
72
PERFIL MGB
• Definição Metadados:
74
PERFIL MGB
• Dentre os diversos componentes de uma infraestrutura de dados
espaciais (IDE), os metadados de informações geoespaciais são
elementos centrais à dinâmica de todo este processo;
75
PERFIL MGB
76
PERFIL MGB
• Importância dos metadados:
77
PERFIL MGB
78
PERFIL MGB
Perfil Brasileiro de Metadados:
79
PERFIL MGB
• Na INDE foi adotado grande parte das seções de metadados contidas na ISO
19115, atendendo as características da documentação geoespacial
produzida no Brasil. As seções adotadas são:
PERFIL MGB
5. MD_MaintenanceInformation - Informações de Manutenção dos Dados: descreve
práticas de manutenção e atualização;
81
PERFIL MGB
82
PERFIL MGB
• Descrição das seções e elementos presentes no Perfil MGB
• Exemplo de Metadados
83
ET-PCDG
• O Decreto-Lei nº 243/1967 (BRASIL, 1967), em seu Capítulo IV, aborda a
Representação do Espaço Territorial e estabelece que o Espaço Brasileiro
será representado por meio de cartas e outras formas afins.
• As cartas, quanto à representação dimensional, classificam-se em
Planimétricas e Planialtimétricas. Quanto ao caráter informativo, em
Cartas Gerais, Especiais e Temáticas, onde:
– Cartas Gerais – proporcionam informações genéricas de uso não
particularizado.
– Cartas Temáticas – apresentam um ou mais fenômenos específicos,
servindo a representação dimensional apenas para situar o tema.
– Cartas Especiais – registram informações específicas, destinadas, em
particular, a uma única classe de usuários.
85
ET-PCDG
• Segundo a INDE, define-se como Dados Geoespaciais de referência os
“dados ou conjuntos de dados que proporcionam informações genéricas
de uso não particularizado, elaborados como bases imprescindíveis para o
referenciamento geográfico de informações sobre a superfície do
território nacional”.
• Estes dados de referência constituem os insumos básicos para o
georreferenciamento e contextualização geográfica de todas as
temáticas territoriais específicas.
• Assim, em face do atual estágio tecnológico uma releitura das
classificações das representações do Espaço Territorial estabelecidas no
Decreto-Lei nº 243/1967 (BRASIL, 1967), permite assumir como Cartas
Gerais os dados geoespaciais de referência.
86
ET-PCDG
• Os Dados Geoespaciais de referência são a base para a produção de
outras informações ou mesmo de outros dados de referência e, portanto,
os critérios a serem adotados em relação aos mesmos devem ser os mais
rigorosos possíveis, visando reduzir a propagação de erros aos produtos
finais.
• Com base nestes conceitos e nos das normas da série ISO 19100, esta
especificação tem por objetivo descrever os requisitos para cada tipo de
produto gerado a partir de conjuntos de dados geoespaciais,
estabelecidos no Sistema Cartográfico Nacional (SCN).
87
ET-PCDG
• A partir da 2ª edição da ET-PCDG de 2016, alguns termos são alterados:
1:250.000
Mapeamento Sistemático Básico 1:100.000
1:50.000
1:25.000
88
ET-PCDG
• Cada Capítulos da ET-PCDG irá descrever cada produto:
– I. Dados Vetoriais do MapTopoPE;
– II. Dados Vetoriais do MapTopoGE;
– III. Cartas Topográficas (MapTopoPE);
– IV. Carta Ortoimagem (MapTopoPE);
– V. Modelo Digital de Elevação;
– VI. Ortoimagem;
– VII. Carta Topográfica cadastral (MapTopoGE);
– VIII. Carta Ortoimagem Cadastral (MapTopoGE);
– Anexos A: Orientação de preenchimento de metadados
– Anexo B: Folhas modelos (layout) de produtos do tipo Carta
89
ET-PCDG
• Cada Capítulos da ET-PCDG irá descrever cada dado geoespacial de
referência, abordando os seguintes tópicos
– Introdução;
– Ficha Técnica;
ET-PCDG
• Cada Capítulos da ET-PCDG irá descrever cada dado geoespacial de
referência, abordando os seguintes tópicos
– Introdução;
– Ficha Técnica;
91
ET-PCDG
• Ex: Dados Vetoriais de Referência (MapTopoPE)
92
ET-PCDG
• Ex: Dados Vetoriais de Referência (MapTopoPE)
.
.
.
93
ET-PCDG
Visualizar ET-PCDG
(disponível no PVAnet)
94
Referências bibliográficas
– BRASIL. Decreto nº 6.666 de 27 de novembro de 2008. Infra-Estrutura Nacional de Dados Espaciais. Retirado de:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6666.htm>. Acessado em 18 de dezembro de
2010.
– CONCAR – Comissão Nacional de Cartografia, 2010. Plano de ação para implantação da infraestrutura de dados
espaciais (INDE). Rio de Janeiro.
– CONCAR – Comissão Nacional de Cartografia, 2010. Especificação técnica para estruturação de dados geoespaciais
vetoriais (ET-EDGV). Rio de Janeiro.
– DSG – Diretoria do Serviço Geográfico, 2012. Especificação técnica para aquisição de dados geoespaciais vetoriais
(ET-ADGV). Brasília.
– LUNARDI, O. A.; PENHA, A. L. T.; CERQUEIRA, R. W. O exército brasileiro e os padrões de dados geoespaciais para a
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