Acao Previdenciaria de Concessao de Salario Maternidade

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Olá , tenho desenvolvido Petiçõ es Cíveis de acordo com o NCPC.

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) FEDERAL DA xª VARA FEDERAL
DA SUBSEÇÃ O JUDICIÁ RIA DE CIDADE – UF
NOME DA PARTE, já cadastrada eletronicamente, vem com o devido respeito e lisura
perante Vossa Excelência, por meio de seus procuradores, propor
AÇÃ O PREVIDENCIÁ RIA DE CONCESSÃ O DE
SALÁ RIO-MATERNIDADE
Em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), pelos seguintes
fundamentos fá ticos e jurídicos que passa a expor:
DOS FATOS
A parte Autora requereu, em 22 de Outubro de 2014, junto à Autarquia Previdenciá ria, a
concessã o do benefício de salá rio-maternidade, em razã o do nascimento de sua filha,
XXXXX, cujo parto se deu em 19 de outubro de 2014, conforme certidã o de nascimento
carreada nos autos.
Realizado o pedido, a Autora teve sua pretensã o negada na via administrativa, sob a
incompreensível justificativa de que, por ter sido equivocadamente demitida enquanto
grá vida (conforme art. 10, II, b, do Ato das Disposiçõ es Constitucionais Transitó rias da
CF/88), recai ao empregador o pagamento do benefício.
Ocorre que a demissã o indevida em nada afeta o direito da Autora em ter concedido o
benefício em comento perante o INSS. Isto, pois, conforme dispõ e o artigo 72, § 2º da Lei
8.213/91, a responsabilidade final pelo pagamento do benefício de salário-
maternidade compete ao INSS, momento em que a empresa, por sua vez, tem o direito de
efetuar compensaçã o com as contribuiçõ es incidentes sobre a folha de salá rios e demais
rendimentos.
Desta forma, é pertinente o ajuizamento da presente demanda, eis que absurdas e vazias as
alegaçõ es do INSS, conforme se demonstrará a seguir.
Dados sobre o requerimento administrativo
1. Nú mero do benefício
XXX. XXX. XXX-X
2. Data do requerimento
22/10/2014
3. Razã o do indeferimento
Demissã o por dispensa arbitrá ria/sem justa causa (art. 10, II, b, do ADCT da CF/88).
2. FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Afirma a parte Autora que preenche todos os requisitos que autorizam a concessã o do
benefício de salá rio-maternidade.
Nos termos do artigo 71 da Lei 8.213/91, é devido o salá rio-maternidade à segurada da
Previdência Social durante 120 dias (ou seja, 04 meses), com início no período entre 28
dias antes do parto e a data de ocorrência deste, perdurando até o 91º dia apó s seu início.
O benefício em comento possui natureza de prestaçã o previdenciá ria, tendo por escopo
amparar a segurada diante do risco do desemprego feminino, em decorrência da gravidez.
Neste sentido, necessá rio destacar a liçã o de Simone Barbisan Fortes e Leandro Paulsen,
em sua obra de direito previdenciá rio[1], acerca do benefício em apreço, perceba (com
grifos):
O salário-família cobre, em primeiro lugar, a contigência social em que se constitui o
risco do desemprego feminino, por conta da circunstância biológica da maternidade.
É evidente que a maternidade exige envolvimento das mulheres com as crianças, e se
tivessem de afastar-se de suas atividades laborativas com ô nus para os empregadores, por
evidente que ficariam afastadas do mercado de trabalho. Assim, o Estado, pela via da
Previdência Social, chama a si o ônus financeiro de sustento das mulheres no
período que a legislação trabalhista garante a título de licença à gestante.
A partir do entendimento doutriná rio supra transcrito, observa-se a obrigaçã o estatal em
proteger (sustentar) a segurada no período em que esta se encontra em licença, eis que, se
afastada do labor em virtude do nascimento do (a) filho (a), certamente tal evento
ocasionaria prejuízo ao seu empregador e, consequentemente, promoveria a situaçã o de
desemprego da segurada.
Neste sentido, dispõ e a Lei 8.213/91, em seu artigo 1º, que a Previdência Social tem por
fim assegurar aos seus beneficiá rios, dentre outras coisas, meios indispensáveis de
manutenção por motivo de desemprego involuntário. Assim, perceba o dispositivo
(grifei):
Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuiçã o, tem por fim assegurar aos seus
beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade,
desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisã o
ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.
Outrossim, necessá rio reiterar que o pagamento do benefício é de responsabilidade
(final) do INSS, à luz do artigo 72, § 2º da Lei 8.213/91, veja (grifei):
Art. 72. O salá rio-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa
consistirá numa renda mensal igual a sua remuneraçã o integral. (Redaçã o Dada pela Lei nº
9.876, de 26.11.99)
(...)
§ 2o A empresa deverá conservar durante 10 (dez) anos os comprovantes dos pagamentos
e os atestados correspondentes para exame pela fiscalizaçã o da Previdência Social.
(Incluído pela Lei nº 10.710, de 5.8.2003)
Ademais, cumpre salientar que a circunstâ ncia bioló gica da maternidade tem proteçã o
previdenciá ria garantida pela Constituiçã o Federal, exatamente em virtude do risco de
desemprego já mencionado. Nossa Lei Maior estabelece, em seu artigo 201, inciso II, que a
Previdência Social atenderá , dentre outras coisas, proteção à maternidade. Assim,
pertinente transcrever a redaçã o do referido dispositivo, veja (com grifos):
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de cará ter
contributivo e de filiaçã o obrigató ria, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redaçã o dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
(...)
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; (Redaçã o dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
Aliá s, vale referir, também, que a Carta Magna assegura, em seu artigo 7º, inciso XVIII,
licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, e no artigo 10, inciso II, alínea
b do ADCT da CF/88, estabilidade à empregada gestante, desde a confirmação da
gravidez até cinco meses após o parto, senã o perceba:
Art. 7º Sã o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condiçã o social:
(...)
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de
cento e vinte dias;
(...)
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da
Constituiçã o:
I - fica limitada a proteçã o nele referida ao aumento, para quatro vezes, da porcentagem
prevista no art. 6º, "caput" e § 1º, da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966;
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
(...)
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o
parto. (Vide Lei Complementar nº 146, de 2014)
Nesta senda, a jurisprudência do Tribunal Regional Federal da 4ª Regiã o:
PREVIDENCIÁ RIO. SALÁ RIO-MATERNIDADE. DISPENSA ARBITRÁ RIA. MANUTENÇÃ O DA
CONDIÇÃ O DE SEGURADA. DIREITO AO BENEFÍCIO. 1. O salá rio-maternidade é devido à
segurada da Previdência Social, durante 120 dias, com início no período entre 28 dias antes
do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situaçõ es e condiçõ es previstas na
legislaçã o no que concerne à proteçã o da maternidade, sendo pago diretamente pela
Previdência Social. 2. A legislaçã o previdenciá ria garante a manutençã o da qualidade de
segurado, até 12 meses apó s a cessaçã o das contribuiçõ es, à quele que deixar de exercer
atividade remunerada. 3. A segurada tem direito ao salá rio-maternidade enquanto
mantiver esta condiçã o, pouco importando eventual situaçã o de desemprego. 4. O fato de
ser atribuição da empresa pagar o salário-maternidade no caso da segurada
empregada não afasta a natureza de benefício previdenciário da prestação em
discussão. Ademais, a teor do disposto no artigo 72, § 2º, da Lei 8.213/91, na
redação dada pela Lei nº 10.710, de 5/8/2003, a responsabilidade final pelo
pagamento do benefício é do INSS, na medida em que a empresa tem direito a efetuar
compensação com as contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos. Se assim é, não há razão para eximir o INSS de pagar o que, em última
análise, é de sua responsabilidade. 5. A segurada não pode ser penalizada com a
negativa do benefício previdenciário, que lhe é devido, pelo fato de ter sido
indevidamente dispensada do trabalho. Eventuais pendências de ordem trabalhista,
ou eventual necessidade de acerto entre a empresa e o INSS, não constituem óbice ao
reconhecimento do direito da segurada, se ela optou por acionar diretamente a
autarquia. (TRF4, AC XXXXX-09.2014.404.9999, Quinta Turma, Relatora Maria Isabel Pezzi
Klein, D. E. 23/02/2015, com grifos acrescidos)
PREVIDENCIÁ RIO. MANDADO DE SEGURANÇA. SALÁ RIO-MATERNIDADE. DISPENSA
ARBITRÁ RIA. MANUTENÇÃ O DA CONDIÇÃ O DE SEGURADA. LEGITIMIDADE PASSIVA DO
INSS. 1. A legislaçã o previdenciá ria garante a manutençã o da qualidade de segurado, até 12
meses apó s a cessaçã o das contribuiçõ es, à quele que deixar de exercer atividade
remunerada. 2. A segurada tem direito ao salá rio-maternidade enquanto mantiver esta
condiçã o, pouco importando eventual situaçã o de desemprego. 3. O fato de ser atribuiçã o
da empresa pagar o salá rio-maternidade no caso da segurada empregada nã o afasta a
natureza de benefício previdenciá rio da prestaçã o em discussã o. Ademais, a teor do
disposto no artigo 72, § 2º, da Lei 8.213/91, na redaçã o dada pela Lei nº 10.710, de
5/8/2003, a responsabilidade final pelo pagamento do benefício é do INSS, na medida em
que a empresa tem direito a efetuar compensaçã o com as contribuiçõ es incidentes sobre a
folha de salá rios e demais rendimentos. Se assim é, não há razão para eximir o INSS de
pagar o que, em última análise, é de sua responsabilidade. 4. A segurada nã o pode ser
penalizada com a negativa do benefício previdenciá rio, que lhe é devido, pelo fato de ter
sido indevidamente dispensada do trabalho. Eventuais pendências de ordem trabalhista, ou
eventual necessidade de acerto entre a empresa e o INSS, nã o constituem ó bice ao
reconhecimento do direito da segurada, se ela optou por acionar diretamente a autarquia.
5. Demonstrada a maternidade e a manutenção da qualidade de segurada, nos
termos do art. 15 da LBPS, é devido à autora o salário-maternidade, ainda que
tivesse cessado o vínculo empregatício em data anterior ao nascimento.6. Tratando-
se de benefício de natureza previdenciária, é do INSS a responsabilidade pelo seu
pagamento. 7. O art. 97 do Dec. N. 3.048/99, ao estipular como requisito para o
deferimento do salário-maternidade a existência de vínculo empregatício, mostra-se
ilegal, já que extrapola a Lei de Benefícios, a qual apenas exige, para a concessão do
benefício, a maternidade e a qualidade de segurada da mãe- condição esta que se
mantém, mesmo para a segurada que deixa de ser empregada, pelos interregnos
previstos no art. 15 da LBPS. (TRF4, APELREEX XXXXX-61.2013.404.7001, Sexta Turma,
Relator p/ Acó rdã o Joã o Batista Pinto Silveira, juntado aos autos em 02/06/2014, com
grifos acrescidos)
2.1 DA CARÊNCIA
Conforme se observa na certidã o de nascimento acostada aos autos, a filha da Demandante
nasceu em outubro/2014. É ló gico concluir que o início da gestaçã o da Autora teve início
em período pró ximo a janeiro/2015, momento em que perdurava seu contrato de
trabalho junto a EMPRESA XXX (Admissão – 16/08/2013 – Desligamento – 06/06/2014)
Neste ínterim, vale destacar, novamente, o artigo 10, inciso II, alínea b do ADCT da CF/88, o
qual veda a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a
confirmaçã o da gravidez até cinco meses apó s o parto. Como exposto acima, no mês da
demissã o (junho de 2014) a Demandante já se encontrava com cerca de cinco meses de
gravidez.
Diante disto, e conforme previsã o expressa do inciso VI do art. 26 da lei 8.213/91, o
benefício de salá rio-maternidade independe de carência para a segurada empregada.
2.1 DA QUALIDADE DE SEGURADA
Segundo a Lei 8.213/91, a concessã o do benefício de salá rio-maternidade depende,
também, da demonstraçã o da qualidade de segurada da Autora.
Na presente demanda, tal requisito restou plenamente demonstrado, eis que, conforme se
observa nas có pias da CTPS e CNIS em anexo, a Demandante nutriu contrato de trabalho
junto a EMPRESA XXX entre 16/08/2013 a 06/06/2014, de modo que, quando da data do
parto (19/10/2014), sua qualidade de segurada era mantida, por força do art. 15, II da
Lei 8.213/91.
Neste sentido, perceba, novamente, a inteligência jurisprudencial do TRF daª Regiã o:
PREVIDENCIÁ RIO. SALÁ RIO-MATERNIDADE. TRABALHADORA URBANA. LEGITIMIDADE
PASSIVA. INSS. REQUISITOS LEGAIS. COMPROVAÇÃ O DA MATERNIDADE E DA
QUALIDADE DE SEGURADA. O salá rio-maternidade é devido à segurada da Previdência
Social, durante 120 dias, com início no período entre 28 dias antes do parto e a data de
ocorrência deste, observadas as situaçõ es e condiçõ es previstas na legislaçã o no que
concerne à proteçã o da maternidade, sendo pago diretamente pela Previdência Social. O
salá rio-maternidade está inserido no â mbito da Previdência Social, porquanto a gestante
deve manter a qualidade de segurada para lograr o aludido benefício, consoante disposto
no artigo 15, inciso II e § 3º da Lei nº 8.213/91, sendo o INSS parte legítima para figurar no
pó lo passivo. A segurada desempregada faz jus ao salário-maternidade, se o
nascimento da criança ocorrer até 12 meses após a cessação das contribuições,
quando ainda mantém a qualidade de segurada. Entendo que, versando a causa sobre
salá rio-maternidade, os honorá rios advocatícios devem corresponder a R$ 678,00, pois,
nesse caso, o valor da condenaçã o restringe-se a 04 (quatro) salá rios mínimos. Entretanto,
tendo em conta que, no caso concreto, o INSS solicita a reduçã o, restam mantidos os
honorá rios fixados em sentença. (TRF4, AC XXXXX-81.2010.404.9999, Quinta Turma,
Relatora Vivian Josete Pantaleã o Caminha, D. E. 12/03/2013, com grifos acrescidos)
Destarte, fundamental seja deferido o benefício ora pretendido à Requerente, conforme
atinam os dispositivos relacionados à matéria, e o entendimento jurisprudencial e
doutriná rio.
3. TUTELA DE URGÊNCIA:
ENTENDE A DEMANDANTE QUE A ANÁLISE DA MEDIDA ANTECIPATÓRIA PODERÁ
SER MELHOR APRECIADA EM SENTENÇA.
A Requerente necessita da concessã o do benefício em tela para custear a sua vida e de sua
filha, tendo em vista que encontra-se afastada do mercado de trabalho e,
consequentemente, nã o pode patrocinar a pró pria subsistência.
Assim, apó s a fase probató ria, ficará claro que a parte Autora preenche todos os requisitos
necessá rios para o deferimento da concessã o, tendo em vista que houve demissã o sem
justa causa apó s o início da gestaçã o. O periculum in mora se configura pelo fato de que se
continuar privada do recebimento do benefício, a Demandante terá seu sustento
prejudicado, juntamente com o de sua filha.
De qualquer modo, a situaçã o de desemprego e o cará ter alimentar do benefício traduzem
um quadro de urgência que exige pronta resposta do Judiciá rio, motivo pelo qual se tornará
imperioso o deferimento deste pedido antecipató rio em sentença.
4. PEDIDO
FACE AO EXPOSTO, requer a Vossa Excelência:
1) A concessã o do benefício da Assistência Judiciária Gratuita, pois a parte Autora nã o
tem condiçõ es de arcar com as custas processuais sem o prejuízo de seu sustento e de sua
família;
2) O recebimento e o deferimento da presente petiçã o inicial;
3) A citaçã o do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, para, querendo, apresentar
defesa;
4) A produçã o de todos os meios de prova, principalmente documental;
5) A antecipação dos efeitos da tutela, sendo deferido o benefício de salário-
maternidade à parte Autora em sentença, pelos argumentos acima expostos;
6) O julgamento da demanda com TOTAL PROCEDÊNCIA, condenando o INSS a pagar, de
forma indenizada, o benefício de salá rio-maternidade à Postulante, acrescido de juros de
mora e corrigido.
7) Em caso de recurso, ao pagamento de custas e honorá rios advocatícios, eis que cabíveis
em segundo grau de jurisdiçã o, com fulcro no art. 55 da lei 9.099/95 c/c art. 1º da Lei
10.259/01.

Nesses Termos;
Pede Deferimento.
Dá à causa o valor[2] de R$ x. Xxx, xx.
CIDADE, DIA de MÊ S de ANO.
NOME DO ADVOGADO
OAB/RS XX. XXX

[1] FORTES, S. B.; PAULSEN, L. Direito da Seguridade Social: prestaçõ es e custeio da


previdência, assistência e saú de. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005. 528 p.
[2] Valor da causa = X parcelas vencidas = R$ X. XXX, XX.
Olá , tenho desenvolvido Petiçõ es Cíveis de acordo com o NCPC. Se você deseja acelerar os
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