Manual FAJ
Manual FAJ
Manual FAJ
Manual Operacional do
Fundo de Acesso á Justiça
Guião de Orientação e Implementação do Fundo
ÍNDICE de CONTEÚDOS
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 5
2. CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................... 6
3. ESTRUTURA E CONTEÚDOS DO MANUAL..................................................................... 7
4. DEFINIÇÃO DE FUNDO DE ACESSO À JUSTIÇA .............................................................. 8
5. PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO FUNDO DE ACESSO À JUSTIÇA ................................... 8
6. INSTITUIÇÕES ELEGÍVEIS .............................................................................................. 9
7. ACTIVIDADES ELEGÍVEIS .............................................................................................. 9
8. MECANISMOS DE GESTÃO INSTITUCIONAL ................................................................ 11
9. PROCESSO E CALENDÁRIO DE SUBMISSÃO DE PROPOSTAS ....................................... 14
10. PROCESSO DE FORMALIZAÇÃO DA ATRIBUIÇÃO DO FUNDO .................................. 15
11. GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO FAJ – ORIENTAÇÕES AOS ACTORES CHAVE ............ 16
12. ANEXOS ................................................................................................................. 26
I ‐ FORMULÁRIO DE SUBMISSÃO DE PROPOSTAS .............................................................................. 26
II ‐ FICHA DE CONTROLO DE PROPOSTAS ........................................................................................ 26
III ‐ FICHA DE AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE ................................................................................ 26
IV ‐ FICHA DE AVALIAÇÃO TÉCNICA ............................................................................................... 26
V ‐ FICHA DE VALIDAÇÃO DE AVALIAÇÃO ........................................................................................ 26
VI ‐ MAPA DE CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA.......................................................................................... 26
VII – PROCEDIMENTOS PARA A DIVULGAÇÃO DO FAJ........................................................................ 26
VIII – MODELO DE ANUNCIO PARA A DIVULGAÇÃO DO FAJ ............................................................... 26
IX – MODELO DE TDR PARA AUDITORIA EXTERNA ........................................................................... 26
ÍNDICE de FIGURAS
Figura 1: Abreviaturas ........................................................................................................ 4
Figura 1: Abreviaturas
ABREVIATURA DESCRIÇÃO
CGF Comissão de Gestão de Fundos
CIRESP Comissão Interministerial da Reforma do Sector Público
CS Comité de Supervisão
CTA Comissão Técnica de Avaliação
EGRSP Estratégia Global da Reforma do Sector Público
FAJ Fundo de Acesso à Justiça
FMD Fundo para a Melhoria do Desempenho
Fundo FAJ
GdM Governo de Moçambique
IPAJ Instituto de Patrocínio de Assistência Jurídica
IPs Instituições Públicas
M&A Monitoria e Avaliação
MdE Memorando de Entendimento
MINJ Ministério da Justiça
ONG Organização Não Governamental
OSC Organizações da Sociedade Civil
OSP Organizações do Sector Público
RSP Reforma do Sector Público
SIG Sistema de Informação para a Gestão
SP Secretário Permanente
UTRESP Unidade Técnica da Reforma do Sector Público
1. Introdução
Este Manual deve ser rigorosamente seguido pelas instituições que pretendem aceder ao
FAJ bem como por todos os actores relevantes envolvidos em todas as etapas do processo,
desde o momento de preparação até ao momento de avaliação das propostas do concurso
aos fundos.
Todas as OSC que se candidatarem ao FAJ devem assegurar‐se de que leram, entenderam,
concordam e fazem cumprir nos procedimentos e no pedido a ser submetido todos os
princípios orientadores, regras e procedimentos aplicáveis ao pedido, utilização,
monitoria e avaliação do fundo atribuído.
Este manual foi, assim, elaborado para (i) orientar os colaboradores das associações ou
funcionários das instituições na preparação de propostas de subprojectos elegíveis ao FAJ,
que sejam simultaneamente consistentes e credíveis e para (ii) assessorar a Comissão de
Gestão do Fundo (CGF) na tarefa de recepcionar, avaliar, classificar, atribuir, monitorar e
5 avaliar a utilização do fundo e a implementação das actividades a ele subjacentes.
2. Contextualização
A Estratégia Global da Reforma do Sector Público (EGRSP) foi oficialmente lançada pelo
Governo em Junho de 2001, como corolário das reformas políticas, económicas e sociais
iniciadas em 1975 com o estabelecimento do Estado Moçambicano. Esta Estratégia orienta
o conjunto de instituições públicas a melhorar a qualidade de serviços e das respostas do
Estado à sociedade através da adequação do funcionamento das instituições públicas aos
desafios internos e externos que requerem uma cultura pública virada à integridade,
transparência, eficiência e eficácia.
A implementação da reforma está a ser marcada por duas fases: a primeira de 2001 a 2005
e a segunda de 2006 a 2011. A primeira fase, já concluída, teve como objectivo a criação das
condições básicas para a implementação da Reforma do Sector Público (RSP), em particular
as condições organizacionais, técnico ‐ metodológicas e legais para a gestão da dita reforma
e mobilização dos recursos financeiros e humanos necessários.
Secção 8:
Secção 9: Processo
Secção 1: Mecanismos de
e Calendário de
Introdução Gestão
Submissão
Institucional
Secção 12:
7
Secção 5: Anexos: ‐
Secção 4:
Princípios Documentação de
Definição do FAJ
Orientadores Suporte á Gestão
do Fundo
UTRESP – Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
Manual e Guia de Implementação do Fundo de Acesso á Justiça
O FAJ basear‐se‐á nos princípios orientadores abaixo definidos que têm por finalidade,
delinear o conjunto de regras e requisitos que todos os actores deverão ter como referência
na preparação de pedidos e/ou na avaliação dos mesmos.
Principio 1 O fundo destina‐se a apoiar iniciativas ou subprojectos que têm o objectivo de (i)
melhorar o acesso à Justiça por parte dos grupos ou indivíduos em situação de
carência ou vulnerabilidade e/ou (ii) alastrar o acesso a informação de carácter
jurídico‐legal ao público em geral e, a quem dela mais necessita em específico. As
iniciativas e subprojectos devem contribuir de forma directa para a prossecução dos
Resultados 9 e 10 da Matriz de Resultados, Indicadores, Produtos e Actividades
Estratégicas da Fase II do Programa de Reforma do Sector Público.
Principio 2 As actividades a serem financiadas pelo fundo devem circunscrever‐se a projectos
que ampliem o acesso á Justiça e com capacidade de replicação em contextos e
ambientes semelhantes no país. Todos os custos que melhorem a competência
técnica das associações e instituições para prestar serviços de acesso à Justiça e
providenciar informação jurídico‐legal podem ser financiados pelo fundo. Excluem‐
se, consequentemente, todos os custos remanescentes.
Principio 3 O fundo não se substitui ao orçamento de funcionamento normal das associações e
instituições (por exemplo, despesas com recursos humanos, bens e serviços).
6. Instituições Elegíveis
São elegíveis para este fundo de apoio financeiro, iniciativas ou subprojectos das
organizações da sociedade civil, organizações não governamentais, instituições de
formação, instituições de ensino superior e académicas, entre outras desde que legalmente
constituídas e em situação regular perante as autoridades públicas (por exemplo, Ministério
das Finanças).
7. Actividades Elegíveis
São elegíveis para financiamento através do fundo, toda e qualquer iniciativa ou projecto
(expansão de ideias já implementadas ou a testagem de novas ideias), com potencial de
serem replicados, que pretendam implementar actividades relacionadas com a:
Adicionalmente se informa que 30% do valor total dos fundos a serem cedidos poderão ser
utilizados para a aquisição dos bens necessários para a implementação das actividades do
projecto devendo para o efeito ser apresentada a devida justificação e orçamento com
relação aos objectivos do Fundo na documentação do projecto.
A OSC poderá solicitar apoio financeiro do FAJ até um valor igual ou inferior a USD
75.000 (setenta e cinco mil dólares americanos). E, uma OSC apenas poderá
concorrer ao fundo as vezes que entender em cada exercício económico desde que
com projectos e ideias inovadoras e cumprindo com os requisitos do fundo. A
aceitação das requisições de financiamento pela Comissão de Gestão do Fundo não
10 garante a atribuição automática do fundo.
13
Uma OSC pode preparar a sua requisição de financiamento ao abrigo do FAJ (também
entendido como “Submissão de Proposta”) em qualquer momento do exercício económico.
ETAPA CALENDÁRIO
1. Submissão da Proposta à Em qualquer momento do ano poderá ser efectuada a Submissão
CTA de Propostas. As mesmas serão organizadas e analisadas em
conjuntos de três propostas, devendo a CTA agendar reuniões
regulares nesse sentido.
2. Avaliação Técnica da As propostas serão preliminarmente avaliadas, do ponto de vista
Proposta pela CTA técnico e em conformidade com este Manual, pela CTA num
prazo de 10 dias após a recepção de um conjunto de três
propostas. Os resultados devem ser comunicados por escrito ao
fim deste período. Simultaneamente a CTA deve enviar a
documentação ao CGF que num prazo de 05 dias se deve
igualmente pronunciar.
A CTA e a CGF poderão também reunir‐se sempre em outros momentos que não os
indicados acima e sempre que necessário para decidir todo e qualquer assunto relacionado
com o FAJ e com as Propostas a ele submetidas. A CTA deverá encetar esforços para que
todas as Submissões de Propostas obtenham resposta dentro dos prazos previstos no
calendário acima apresentado. No fim de cada processo de avaliação (de cada conjunto de
três propostas recebidas) a UTRESP fará o saldo do FAJ utilizado e por utilizar e tomará, com
o consentimento do Banco Mundial, a decisão de avançar com a avaliação de mais
propostas.
ETAPA CALENDÁRIO
1. Preparação do MdE pela CTA Até 5 dias após aprovação da proposta pela CGF e
após notificação da associação ou instituição
implementadora de que a Proposta submetida foi
aprovada.
2. Assinatura do MdE pelo agente Até 10 dias, após a recepção do MdE pela
implementador e respectiva devolução à CTA associação ou instituição implementadora (e após
esclarecimentos e dúvidas resolvidos com CTA).
3. Assinatura do MdE pelo MINJ (em Até 10 dias após recepção do MdE assinado por
representação do CIRESP) parte da associação ou instituição
implementadora.
4. Entrega ao agente implementador do MdE Até 5 dias após a assinatura pelo MINJ.
assinado pelo MINJ
15
A publicitação do FAJ será realizada entre Novembro 2008 e Janeiro 2009 de forma a
disseminar informação sobre o fundo e em específico sobre este manual. Um seminário de
disseminação acontecerá ao nível nacional e será seguido de outros seminários por
16
províncias. Outros meios de divulgação, como imprensa escrita e radiofónica, poderão ser
também utilizados para este efeito.
Cabe a OSC requerente do FAJ garantir a gestão efectiva do tempo disponível para preparar,
rever, completar e obter a assinatura da Proposta a ser submetida.
As Propostas devem ser submetidas em papel (em mão ou por estafeta) á Comissão Técnica
do FAJ no seguinte endereço:
Deverão ser submetidas três cópias da Proposta. A OSC deve manter uma cópia da Proposta
na sua posse e na data de submissão deve assegurar que os serviços do MINJ carimbam,
assinam e datam a cópia (protocolo de entrega).
A CTA após esta recepção e num prazo de 5 dias úteis enviará á OSC uma confirmação
escrita da recepção da sua Proposta.
17
A CTA será responsável por manter um registo escrito de todas as Propostas recebidas com
informação detalhada do respectivo ponto de situação. Um formato para este registo
escrito (Ficha de Controlo de Propostas) é apresentado em Anexo a este Manual.
A CTA procederá a uma primeira análise técnica e de conformidade das Propostas de forma
a garantir que elas estão completas e conformes.
As avaliações técnica preliminar das Propostas serão registadas num Mapa de Classificação
Técnica. Um exemplo deste mapa pode ser encontrado em Anexo a este Manual.
As Propostas que obedecerem a todos os princípios orientadores do FAJ e assim cumprirem com
todos os requisitos de submissão serão encaminhadas para aprovação junto da CGF.
Se os comentários da CTA à Proposta forem de pequeno significado assim que a mesma for
novamente recebida pela CTA serão dados os passos imediatos para continuação do
processo de avaliação técnica.
Para cada critério, a proposta poderá esperar receber uma das seguintes pontuações:
10 Pontos, se a sua proposta satisfizer cabalmente todos os requisitos;
5 Pontos, se a sua proposta satisfizer parcialmente os requisitos;
0 Pontos, se não conseguir satisfazer os requisitos.
18
Se a Proposta obtiver a pontuação 0 em qualquer critério ou 5 pontos em dois ou mais
critérios, a CGF rejeitará a proposta. A partir daí, a Proposta deverá ser novamente
trabalhada e submetida para avaliação no trimestre seguinte.
Deve‐se notar que os pedidos não são rejeitados com base na frequência de submissão ou
no valor, pelo contrário, são avaliados com base na viabilidade do projecto e impacto dos
resultados previstos. No caso em que anteriores intervenções financiadas pelo FAJ não
terem sido bem‐sucedidas a OSC poderá apresentar uma nova proposta repetida desde que:
A CGF fará a revisão da pontuação técnica atribuída pela CTA, à Proposta submetida por
recurso ao Mapa de Classificação Técnica e fará a aprovação das Propostas que estiverem
conforme e tenham atingido boa classificação na avaliação técnica efectuada pela CTA.
Neste processo a CGF poderá alterar a classificação técnica atribuída inicialmente caso
verifique que existem lacunas ou falhas na avaliação técnica efectuada inicialmente. Neste
caso, a CGF emitirá um parecer com informação de retorno sobre as situações que
motivaram a alteração de classificação e com recomendações sobre as mesmas (caso se
aplique).
Pela CTA (reunidos todos os seus membros) no caso de Propostas de valor igual ou
inferior a USD 40.000; e
Pela CGF (reunidos todos os seus membros) para Propostas de valor igual ou superior a
USD 75.000 (mas sempre limitado pelo valor global de USD 75.000 estabelecidos para o
FAJ).
A UTRESP coordenará com a MINJ todos os aspectos relacionados com a gestão do fundo,
nomeadamente na atribuição dos desembolsos.
19
FLUXOS DE FUNDOS
Banco Mundial
Acordo de Crédito
Conta Especial
UTRESP
OSC
• O Doador transfere fundos de financiamento para uma Conta Especial. A Conta Especial é em
Dólares Americanos, aberta num banco comercial e, consignado para o funcionamento do
Projecto (Acordo do Donativo – Conta Especial).
• O FAJ irá aplicar um mecanismo de financiamento de Subprojectos a serem implementados
pelas OSC.
• Os fundos serão desembolsados em tranches, com base na verificação da gestão adequada dos
fundos e progresso na realização dos objectivos da proposta.
20
Uma vez aprovada a Proposta, a CTA enviará à associação ou instituição uma Carta de
Adjudicação especificando:
A OSC a quem for adjudicada a Proposta financiada pelo FAJ será responsável por todos os
aspectos operacionais de implementação do fundo, nomeadamente, aqueles relacionados
com o aprovisionamento de bens e serviços (ou procurement). Independentemente da
entidade, associação ou instituição, a mesma entidade deve aplicar os procedimentos de
procurement utilizados pela UTRESP no âmbito das actividades e projectos financiados pelo
Grupo do Banco Mundial.
Fazemos notar que a OSC será responsável pela supervisão dos empreiteiros/contratados.
Esta responsabilidade Inclui a verificação da qualidade e / ou a quantidade dos bens e
serviços fornecidos em função das especificações contidas nos documentos do concurso.
Devem também confirmar a sua satisfação em relação aos bens ou serviços adquiridos em
21 seu nome autorizando as facturas / notas de pagamento dos fornecedores.
DESEMBOLSO DE FUNDOS
Os desembolsos serão feitos em três tranches de 30%, 30% e 40% do orçamento total do
subprojecto.
• O desembolso da primeira tranche de 30%, será feito 15 dias após a assinatura do contrato.
• O desembolso da segunda tranche de 30% poderá ser solicitado depois de gastos 25% do
orçamento total do subprojecto contra a entrega do primeiro relatório de actividades e
financeiro;
• O desembolso da última, tranche será efectuada contra a submissão do segundo relatório
financeiro que terá lugar depois de gastos 50% do orçamento total do subprojecto.
• Enquanto o implementador solicita a segunda e a terceira tranche deve‐se garantir que 5%
do orçamento continuem disponíveis.
• A terceira e última tranche de 40% será disponibilizada no final do subprojecto.
Os desembolsos serão feitos em quatro trancheis de 25%, 35%, 30% e 20% do orçamento total do
subprojecto.
• O desembolso da primeira tranche de 30%, será feito 15 dias após a assinatura do contrato.
• O desembolso da segunda tranche de 30% poderá ser solicitado depois de gastos 20% do
orçamento total do subprojecto contra a entrega do primeiro relatório de actividades e
financeiro;
22 • O desembolso da terceira tranche será efectuado contra a submissão do segundo relatório
financeiro que terá lugar depois de gastos 50% do orçamento total do subprojecto.
• O terceiro relatório terá lugar depôs de gastos 75%, para permitir que o implementador
solicite a quarta tranche.
• A quarta tranche de 20% será disponibilizada no final do subprojecto.
UTRESP – Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
Manual e Guia de Implementação do Fundo de Acesso á Justiça
A OSC deverá apresentar uma Proposta de tal forma que seja possível medir o seu
desempenho em termos de resultados esperados e impactos alcançados.
A Monitoria e Avaliação dos Projectos irão constituir a base para se definir os próximos
passos em relação ao Projecto bem como ajudarão na identificação de (i) medidas de
mitigação ou de combate a constrangimentos identificados, (ii) oportunidades para a
introdução de melhorias, (iii) necessidade de intervenção de terceiros ou outros elementos
do Projecto e (iv) dar informação de retorno aos diversos e diferentes actores envolvidos.
Planificação
do Projecto
Resultados –
Planos de
Acção
Medição dos
Implementa
Resultados e
ção do
dos
Projecto
Impactos
Torna‐se essencial medir o desempenho do projecto em função das metas previstas para se
poder averiguar se os objectivos do FAJ estão ou não a ser atingidos e quais os seus
impactos na melhoria das condições de vida (em particular o acesso á Justiça e acesso a
informação de carácter jurídico‐legal) dos grupos ou indivíduos em situação de carência ou
vulnerabilidade.
Esta é a base para se conseguir identificar o que está a ser bem‐sucedido, os potenciais
problemas, as oportunidades de melhoria, uma tomada de decisões informada e resultados
de retorno para os seus intervenientes.
Os projectos financiados pelo FAJ deverão efectuar Monitoria a dois níveis através de:
Relatórios periódicos sobre a utilização do financiamento atribuído e conforme o
estabelecido no Plano de Trabalho do Projecto; e
Recolher de dados periódicos sobre as medidas de desempenho acordadas. A associação
ou instituição deve monitorar e relatar em reuniões periódicas da equipa, as actividades
e resultados da iniciativa reflectida no Plano de Trabalho do Projecto.
Os relatórios acima deverão ser sempre preparados pela OSC implementadora e submetidos
à CTA de acordo com os prazos acima definidos.
O Relatório de M&A será efectuado com base no Mapa de Monitoria e Avaliação incluído no
Formulário do Submissão de Propostas que na data de entrega e submissão do mesmo á
CTA deve estar completamente preenchido. Apenas as colunas referentes a Base e Alvo
poderão ser apresentadas em branco, sendo posteriormente preenchidas aquando da
implementação do projecto.
Para além dos relatórios regulares de Monitoria e Avaliação recebidos pela CTA por parte da
associação ou instituição, duas outras fontes de resultados da avaliação serão aplicadas:
Um exemplo dos TdR para a Auditoria Externa poderá ser encontrados em anexo a este
manual.
25
12. Anexos
26
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
28
Instrução Esta Secção deverá ser preenchida nos espaços para o efeito, revista e assinada.
Eu, [representante legal ou gestor sénior da associação ou instituição], com poderes para
representar neste acto a [denominação da associação ou instituição], declaro que o
conteúdo deste formulário e a informação a ele anexa são verdadeiros e representam de
forma correcta e justa a visão da associação \ instituição que represento.
Estou consciente de que os fundos apenas poderão ser aplicados para os fins descritos neste
formulário. E, comprometo‐me no envio regular á UTRESP de todos os relatórios e dados
conforme orientado pelo Manual do Fundo de Acesso á Justiça.
Assinatura
Nome
Cargo
Data
29
São elegíveis para financiamento através do fundo iniciativas ou subprojectos que pretendam
desenvolver actividades relacionadas com:
(ix) Expansão de actividades de resolução extrajudicial de disputas no seio de grupos ou a
indivíduos carenciados ou em situação vulnerável;
(x) Formação em matérias relacionadas mediação e resolução alternativa de conflitos;
(xi) Formação de representantes legais que possam encaminhar e facilitar o acesso a Justiça a
grupos ou indivíduos carenciados;
(xii) Prestação de informação básica e pertinente de carácter jurídico‐legal (legislação,
regulamentos e outros instrumentos de ordem legal de forma individual) em línguas locais –
seja por via de brochuras, posters, panfletos distribuíveis, seja por via da imprensa escrita ou
audiovisual e, seja por via de extensão de serviços já prestados pelas associações ou
instituições ou introdução de uma nova linha de prestação de serviços;
(xiii) Divulgação de informação de carácter jurídico‐legal através da imprensa (escrita e
radiofónica);
(xiv) Divulgação de informação de carácter jurídico‐legal através de seminários e conferências de
criação de consciência e informação sobre determinado instrumento de carácter jurídico‐
legal;
(xv) Assessoria jurídico‐legal por exemplificação de determinadas situações do quotidiano
(nomeadamente provincial e distrital) através da imprensa (escrita e radiofónica);
(xvi) Outras situações não descritas acima que se enquadrem na definição do FAJ e que
apresentando simultaneamente as características de inovação e replicabilidade poderão ser
consideradas.
A iniciativa ou subprojecto poderá solicitar apoio financeiro do FAJ até um valor igual ou inferior a
USD 75.000 (setenta e cinco mil dólares americanos). E, uma associação ou instituição apenas
poderá concorrer ao fundo uma vez em cada exercício económico.
Assinatura
Nome
Cargo
30
Data
Instrução Os campos desta secção deverão ser preenchidos na íntegra. Note bem: se os
campos não estiverem preenchidos na íntegra o formulário não será válido.
Endereço
Cargo
Telefone
Fax
E‐Mail
Instrução Os campos desta secção deverão ser preenchidos na íntegra. Note bem: se os
campos não estiverem preenchidos na íntegra o formulário não será válido. O
formulário e o pedido que ele representa apenas serão válidos se conter a
informação solicitada.
32
Notas:
33
Nome
Cargo
Telefone
Fax
E‐mail
Morada
Observações
34
35
* Responsável pela actividade
A. Aquisição de Bens
N.º Descrição Custo Unitário Unidade Quantidade Total
Subtotal A
B. Aquisição de Serviços
N.º Descrição Custo Unitário Unidade Quantidade Total
Subtotal B
C. Formação
N.º Descrição Custo Unitário Unidade Quantidade Total
Subtotal C
TOTAL (A+B+C)
36
Instrução Preencha todos os campos desta secção. Esta secção, tal como as anteriores, é
de preenchimento obrigatório.
37
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
38
1. FAJ
2. FAJ
3. FAJ
4. FAJ
5. FAJ
6. FAJ
7. FAJ
8. FAJ
9. FAJ
10. FAJ
11. FAJ
12. FAJ
13. FAJ
14. FAJ
15. FAJ
16. FAJ
17. FAJ
18. FAJ
19. FAJ
20. FAJ
39
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
40
Nome do Requerente
Título da Proposta
N.º Registo \ Entrada
Data de Avaliação
Nome do Avaliador
Rubrica
Valor da Proposta
Financiamento
41
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
42
NOTE BEM: Colocar um círculo em cada critério classificando‐o da seguinte forma: 10: Completo e
Razoável | 5: Informação Parcial | 0: Sem Informação
PONTUAÇÃO
Pontuação Classificação Resultado
≥ 90 APROVADA Financiar de acordo com os fundos existentes.
≤ 90 NÃO APROVADA A associação \ instituição efectuar nova proposta.
43
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
44
Identificação da Proposta
Data Reunião da CGF
Classificação Técnica do CGF A CGF concorda com a avaliação técnica efectuada pela UTRESP e atribui a
pontuação de () á Proposta
Aprovado para Financiamento Sim \ Não
NOTE BEM: Caso a CGF não concorde com a pontuação atribuída deve efectuar a avaliação colocando um
círculo em cada critério classificando‐o da seguinte forma: 10: Completo e Razoável | 5: Informação Parcial | 0:
Sem Informação
N.º Critérios de Avaliação Completo e Informação Sem Informação
Razoável Parcial
1 Problema \ constrangimento claramente
identificado
2 Solução proposta
3 Resultados e Impactos definidos
4 Lista de entidades e indivíduos
responsáveis detalhada
5 Riscos e medidas de mitigação claramente
identificados
6 Critérios do FAJ
7 Custo \ Beneficio
8 Entidade de Monitoria
9 Medidas de Avaliação de Desempenho
10 Outra informação \ Informação adicional
11 Plano de Actividades
12 Orçamento
13 Plano de M&A
Após a soma da pontuação, colocar o total na linha que se segue.
PONTUAÇÃO RECOMENDADA CGF
Pontuação Classificação Resultado
≥ 90 APROVADA Financiar de acordo com os fundos existentes.
≤ 90 NÃO APROVADA A associação \ instituição efectuar nova proposta.
Nome Assinatura Data
45
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
46
1. FAJ
2. FAJ
3. FAJ
4. FAJ
5. FAJ
6. FAJ
7. FAJ
8. FAJ
9. FAJ
10. FAJ
11. FAJ
12. FAJ
13. FAJ
14. FAJ
15. FAJ
16. FAJ
17. FAJ
18. FAJ
19. FAJ
20. FAJ
47
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
PROCEDIMENTOS DE DIVULGAÇÃO
48
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
50
51
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
52
I. INTRODUÇÃO
O objectivo geral da auditoria externa exigida é obter o parecer profissional dos auditores
independentes no que se refere às informações financeiras e operacionais exigidas pela
UTRESP, à avaliação do sistema de controlo interno e à utilização dos recursos do projecto de
acordo com os termos e as condições do MdE.
3. O cumprimento, pelo executor, dos termos e das condições do MdE, bem como das leis e
dos regulamentos locais aplicáveis. O auditor deverá avaliar o cumprimento específico
53
das cláusulas contratuais de carácter contábil e financeiras contidas no MdE; e
1
Firma de Auditoria Independente
UTRESP – Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
Manual e Guia de Implementação do Fundo de Acesso á Justiça
Também constitui objectivo específico obter um relatório dos auditores independentes sobre:
A auditoria será realizada com base nos requisitos de auditoria externa da UTRESP e de
acordo com o estipulado nestes termos de referência. A auditoria incluirá, entre outros
aspectos:
Essa avaliação incluirá, entre outros, os seguintes aspectos: (i) a capacidade institucional
instalada do executor referente aos recursos humanos, materiais e do sistema de
informações; e (ii) o sistema contábil utilizado pelo executor para o registo das
transacções financeiras, inclusive os procedimentos para a consolidação das informações
financeiras em projectos de execução descentralizada;
2. Exame das transacções financeiras e dos registos contábeis para opinar se as informações
financeiras (demonstrações financeiras básicas, informações financeiras
complementares) do projecto e/ou da entidade são apresentadas de forma razoável e se
foram elaborados de acordo com o previsto nestes termos de referência;
IV. REFERÊNCIAS
55 2. Com o objectivo de facilitar eventuais esclarecimentos que venham a ser solicitados pelo
Banco e/ou a realização das visitas de inspecção, o auditor deve assegurar‐se de que: (i)
as opiniões, constatações e recomendações incluídas no relatório de auditoria estão
corroboradas por evidência suficiente, relevante e competente nos documentos de
UTRESP – Unidade Técnica de Reforma do Sector Público
Manual e Guia de Implementação do Fundo de Acesso á Justiça
3. Antes da emissão de seu relatório, o Auditor deverá obter uma carta de representação
assinada pela autoridade competente do executor. A carta deve incluir, entre outros
aspectos relevantes, uma posição da direcção da associação sobre os temas de controlo
interno, cumprimento das cláusulas contratuais de carácter contábil e financeiro, e a não‐
existência de irregularidades e/ou fraude.
V. OUTROS ASPECTOS
57