Chocadeira Elétrica
Chocadeira Elétrica
Chocadeira Elétrica
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS
LUANDA/2024
Índice
I. INTRODUÇÃO.............................................................................................4
1.1. O Ciclo de Rankine como Espinha Dorsal:............................................4
1.2. Objetivos................................................................................................4
II. CICLO RANKINE IDEAL..............................................................................6
2.1. Análise energética para o ciclo rankine ideal.........................................7
2.2. O ciclo rankine com irreversibilidades....................................................9
2.3. Aumento na eficiência do ciclo rankine................................................10
III. CENTRAIS TERMOELÉTRICAS...............................................................13
IV. GERAÇÃO TERMELÉTRICA..................................................................15
4.1. Combustíveis.......................................................................................17
4.1.1. Petróleo e Seus Derivados............................................................18
4.1.2. Carvão Mineral..............................................................................18
4.1.3. Gás Natural................................................................................... 19
4.1.4. Combustíveis Nucleares................................................................20
4.1.5. Biomassa.......................................................................................21
4.1.6. Solar..............................................................................................21
4.2. Esquemas, Principais Tipos e Configurações......................................22
4.2.1. Centrais a Diesel...........................................................................22
4.2.2. Centrais a vapor ( Não Nucleares )...............................................22
4.2.3. Centrais nucleares.........................................................................24
4.2.4. Centrais a Gás...............................................................................25
4.2.5. Termelétricas com sistemas de ciclo combinado – Gaseificação. .28
4.2.6. Gaseificação do Carvão Mineral....................................................29
4.2.7. Gaseificação da Biomassa............................................................30
4.2.8. Termelétricas a vapor....................................................................32
4.2.9. Termelétricas a Gás e Diesel.........................................................35
V. CONCLUSÃO............................................................................................ 37
VI. BIBLIOGRAFIA....................................................................................... 38
4
I. INTRODUÇÃO
I.2. Objetivos
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II. CICLO RANKINE IDEAL
É o ciclo ideal para uma unidade motora simples a vapor. Embora o Ciclo
de Carnot seja o que apresenta o melhor rendimento térmico, o mesmo é
inviável na prática por: (a) requerer bombeamento de vapor mais líquido
(processo 3’-4’); (b) requerer superaquecimento com temperatura constante,
ou seja, com expansão (processo 1-1’); e (c) caso não utilize
superaquecimento a turbina irá operar só com vapor úmido e com título baixo
no final da expansão (processo 1-2).
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resfriamento é indesejável, visto a energia excedente retirada ter de ser
novamente fornecida na caldeira;
• Processo 3-4: Compressão isentrópica na bomba até o estado de
líquido comprimido à pressão da caldeira;
• Processo 4-1: Transferência de calor para o fluido de trabalho na
caldeira.
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Lembrando que, para as propriedades 2 e 4 obtidas através desta
metodologia, deve ser levado o sub índice “s”, que denota um processo
isentrópico, ou seja, ideal.
E por fim, a eficiência do ciclo é dada pela razão entre a potência líquida
do sistema pela potência gasta para alimentar o sistema:
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II.2. O ciclo rankine com irreversibilidades
9
II.3. Aumento na eficiência do ciclo rankine
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Fonte: Cengel e Boles (2005)
c) Superaquecimento;
d) Re-aquecimento em estágios;
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Figura 7: Ciclo Rankine com Reaquecimento
12
Fonte: Moran e Shapiro (2006)
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- Suprimento Contínuo de Energia: As centrais termoelétricas
desempenham um papel crucial ao fornecer uma fonte de energia
constante, capaz de operar independentemente das condições
climáticas ou variações sazonais, garantindo um suprimento contínuo de
eletricidade.
- Atendimento a Picos de Demanda: Essas centrais são essenciais
para atender a picos de demanda de eletricidade, garantindo a
estabilidade do sistema elétrico durante períodos de consumo mais
intenso.
- Complemento a Fontes Renováveis: Em alguns casos, as centrais
termoelétricas podem funcionar como complemento a fontes renováveis
intermitentes, oferecendo uma fonte de energia constante quando a
produção de energia solar ou eólica é variável.
Essas fontes acadêmicas fornecem uma base sólida para entender a teoria
por trás do funcionamento das centrais termoelétricas, incorporando princípios
termodinâmicos e análises detalhadas do ciclo de Rankine.
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IV. GERAÇÃO TERMELÉTRICA
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CALOR
VAPOR (ALTA PRESSÃO)
CALDEIRA
QUEIMA
DO
COMBUSTÍVEL
GERADOR
LÍQUIDO TURBINA
CONDENSADO
R
LÍQUIDO
BOMBA
CALOR
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Figura 10 - Central nuclear de Angra dos Reis
IV.1. Combustíveis
17
A grande maioria destes combustíveis, os denominados combustíveis fósseis
18
como fonte de energia para as máquinas a vapor. Sua utilização foi necessária
devido à crise da madeira combustível no século XVI.
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O GN é hoje o terceiro combustível na matriz energética mundial, e pode, com
exceção da querosene de aviação, substituir qualquer combustível sólido,
líquido ou gasoso. Embora seja uma fonte não renovável, sua composição faz
com que seja muito pouco poluente, basicamente emissão de CO 2,
apresentando relevantes benefícios ambientais na substituição do petróleo e
carvão mineral. Tal substituição, no entanto, vem ocorrendo moderadamente,
devido ao alto custo inicial da construção da malha de gasodutos necessária
para o transporte do GN, que o encarece frente aos preços do petróleo e
carvão mineral, sendo este o maior entrave à sua ampla utilização.
IV.1.5. Biomassa
21
IV.1.6. Solar
A energia solar, além de poder ser utilizada para geração de energia elétrica
diretamente, como ocorre no caso dos painéis fotovoltáicos, pode também ser
utilizada como fonte direta de calor para uma usina termelétrica.
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IV.2.2. Centrais a vapor ( Não Nucleares )
Comb
Comb
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Comb
i) Reatores a água leve: A tecnologia atual dos reatores a água leve (LWR –
Light Water Reactor) comprovou ser econômica, segura e confiável. Mais de
75% de todas as usinas nucleares em operação no mundo atualmente utilizam
LWRs, sendo projetadas e construídas unidades com capacidade superior a
900 MWe. A tecnologia aprimorada dos PWR (Pressurized Water Reactor),
com água a alta pressão, permite construção de unidades de até 1400 MWe;
ii) Reatores a água pesada: Os reatores refrigerados e moderados a água
pesada (HWR – Heavy Water Reactor) são, também, reatores econômicos,
seguros e confiáveis. Foi estabelecida em alguns países uma base regulatória
e de infra-estrutura, principalmente no Canadá, Argentina e Índia. Cerca de 8%
das unidades em operação no mundo utilizam esse tipo de reator. Como
variantes deste tipo de reator podemos citar os reatores a tubos de pressão e
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a vasos de pressão. A capacidade máxima atingida em usinas com este tipo de
reator é de 900 MWe, sendo que o tamanho físico é o principal limitador da
expansão da capacidade. Há possibilidade de se melhorar a economia do ciclo
do combustível tanto dos HWR’s como dos PWR’s, ao se empregar o
combustível utilizado dos PWR’s que ainda possui reatividade residual nos
HWR’s. Esta concepção é denominada ciclo “Tandem” e está atualmente
sendo desenvolvida na Coréia. Caso esta concepção se torne viável técnica e
economicamente há grandes possibilidades de utilização em regiões que
possuem os dois tipos de usinas, como por exemplo, o Brasil (PWR) e a
Argentina (HWR); iii) Reatores refrigerados a metal líquido / Reatores
super regenerados rápidos ( Fast Breeder Reactors): O desenvolvimento
dos reatores super regenerados rápidos resfriados a metal líquido não ganhou
ímpeto esperado devido ao aumento da disponibilidade dos recursos de urânio
a baixo custo para atendimento da demanda a curto e médio prazos. A
utilização desta tecnologia no cenário nuclear, é, no entanto, bastante atrativa,
uma vez que constitui o único meio de melhor utilizar as reservas de urânio,
pois tem rendimento muito superior aos outros tipos de reatores.
São máquinas acionadas pela expansão dos gases quentes produzidos numa
câmara de combustão, segundo um ciclo térmico denominado Brayton (figura
2.13). A turbina a gás atinge eficiências termodinâmicas bem mais elevadas
que a turbina a vapor porque o pico do ciclo de temperatura das modernas
turbinas a gás ( aproximadamente 1260°C para a melhor turbina para
aplicações estacionárias no mercado) é bem mais elevada (aproximadamente
540°C para ciclos a vapor). Uma vantagem termodinâmica inerente das
turbinas a gás é aproveitar o calor de escape das mesmas para por exemplo
produzir vapor numa caldeira de recuperação, que pode ser usada em
processos industriais numa configuração de cogeração.
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confiabilidade e tempo reduzido de manutenção , elevado rendimento
tornando-se atrativas para ambas aplicações como cogeração e geração
elétrica apenas. Neste último caso são mais apropriadas para atendimento de
picos de demanda ou funcionar em regime de emergência.
e) Energia Geotérmica
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costa terrestre, principalmente por motivos econômicos. Isto limita sua
exploração à uma profundidade máxima de 5 quilômetros. A esta
profundidade, a temperatura aumenta à uma taxa média de 30 a 35 graus por
quilômetro ( gradiente geotérmico).
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iii) iii) Reservatórios geopressurizados - Contem uma mistura de água e
metano (gás natural) completamente saturada e sobre uma pressão
elevada. Estes são encontrados em rochas sedimentares;
iv) iv) Magma - Em certas localizações pode ser possível extrair calor das
magmas injetando água através das mesmas (que deverá estar
solidificada e fraturada) criando um tipo de buraco trocador de calor .
Este calor será utilizado num ciclo de Rankine para gerar eletricidade.
Todavia, para tal aproveitamento, é necessário maior recurso
econômico.
O ciclo combinado consiste num processo que gera energia conjugando o ciclo
de Brayton (turbina a gás) com o ciclo de Rankine (vapor). Ou seja, o calor
recuperado dos gases de exaustão é utilizado para acionar uma turbina a
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vapor. Este é o mais eficiente dos processos existentes atualmente, sendo o
preferível de muitas concessionárias e produtores independentes nos EUA
para utilização com gás natural.
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gaseificação às características destes carvões. Os rendimentos alcançáveis
através deste processo de geração podem atingir 50% , caracterizando um
consumo específico de carvão menor do que o obtido em um processo
termelétrico convencional.
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especialmente de CO2 e CH4, e no depósito de ácidos, através da emissão de
ácidos orgânicos.
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termodinâmicos básicos (teóricos e práticos) sobre os quais esta geração se
baseia. Não se pretende um profundidade no assunto, além do consistente
com o objetivo deste livro. Para maior aprofundamento, remete-se à
bibliografia sugerida.
O desempenho das termelétricas a vapor pode ser avaliado através dos ciclos
termodinâmicos do vapor d’água, cujas características são usualmente
apresentadas em diagramas de estado, como o de Mollier (entalpia - entropia),
ou outros similares, como o de temperatura x entropia ilustrado na figura 15 .
Figura 15
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Se, no ciclo Rankine, se considerar o superaquecimento do vapor, tem-se as
condições apresentadas na figura 16:
CALOR
3 3'
Superaquecedor
CALDEIRA
TURBINA
2
4
1
CONDENSADOR
BOMBA
CALOR
Como exemplo destes cálculos, pode-se citar que a potência térmica útil
disponível na turbina a vapor é calculada por:
Pu = η.m.(h3’-h4)
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h3’ e h4 as entalpias específicas (kJ/kg) do fluido na entrada e saída da
máquina,
Pe = η T . η G . P u
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baixa pressão) e de baixa pressão (expandindo até a pressão de vapor para o
processo).
Muitos aparelhos usam gás como fluido de trabalho. Como exemplo podemos
citar o motor de ignição de automóvel, o motor Diesel e a turbina a gás
convencional.
A figura 17, como ilustração, apresenta o ciclo ideal da turbina a gás usando
compressão em vários estágios, resfriamento intermediário e vários estágios
com reaquecimento e regeneração.
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Figura 17 - Regeneradores utilizados em vários estágios
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V. CONCLUSÃO
Ao explorarmos as entranhas das centrais termoelétricas e desvendar os
segredos do Ciclo de Rankine, percebemos a complexidade e a importância
dessa forma de geração de eletricidade. Este estudo aprofundado na disciplina
"Geração, Transporte e Uso de Vapor" nos proporcionou uma visão abrangente
dos fundamentos teóricos, aplicações práticas e desafios contemporâneos
enfrentados por essas instalações cruciais.
Em suma, o estudo das centrais termoelétricas nos conduziu por uma trilha de
descobertas, desde os princípios teóricos até as implicações práticas e os
desafios atuais. À medida que enfrentamos as complexidades e abraçamos as
inovações, fica claro que o futuro energético demanda uma abordagem
integrada, onde o conhecimento adquirido neste estudo serve como alicerce
para construir um amanhã mais sustentável e energeticamente eficiente.
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VI. BIBLIOGRAFIA
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