A Teoria da Biogeografia de Ilhas descreve como o número de espécies em uma ilha é resultado do equilíbrio entre ganho e perda de espécies. Reservas naturais devem representar e separar a biodiversidade de ameaças. Planejamento de conservação deve considerar padrões naturais e fatores como tamanho e conectividade das áreas protegidas.
A Teoria da Biogeografia de Ilhas descreve como o número de espécies em uma ilha é resultado do equilíbrio entre ganho e perda de espécies. Reservas naturais devem representar e separar a biodiversidade de ameaças. Planejamento de conservação deve considerar padrões naturais e fatores como tamanho e conectividade das áreas protegidas.
A Teoria da Biogeografia de Ilhas descreve como o número de espécies em uma ilha é resultado do equilíbrio entre ganho e perda de espécies. Reservas naturais devem representar e separar a biodiversidade de ameaças. Planejamento de conservação deve considerar padrões naturais e fatores como tamanho e conectividade das áreas protegidas.
A Teoria da Biogeografia de Ilhas descreve como o número de espécies em uma ilha é resultado do equilíbrio entre ganho e perda de espécies. Reservas naturais devem representar e separar a biodiversidade de ameaças. Planejamento de conservação deve considerar padrões naturais e fatores como tamanho e conectividade das áreas protegidas.
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Atividade de Biodiversidade
1) O que diz a teoria da biogeografia de ilhas e qual sua importância
para a conservação ambiental?
A Teoria do Equilíbrio De Biogeografia de Ilhas, é um modelo de
equilíbrio dinâmico, que postula que o número de espécies de um dado grupo taxonômico encontrado numa ilha será o produto das forças opostas que conduzem respectivamente ao ganho e perda de espécies, resultando numa rotatividade contínua das espécies presentes em cada ilha ao longo do tempo.
2) Margules e Pressey (2000) dizem que as reservas possuem duas
funções principais. Quais são elas? Explique.
Elas devem amostrar ou representar a biodiversidade de cada região e
devem separar essa biodiversidade de processos que ameaçam a sua persistência. O quanto as áreas protegidas cumprem esse papel depende de quão bem elas se adequam a dois dos objetivos do projeto de reserva. O primeiro é a representação, um objetivo há muito estabelecido, referindo-se à necessidades das reservas de incorporarem toda a variedade da biodiversidade na região, de preferência em todos os níveis de organização. O segundo é a persistência. As reservas, uma vez estabelecidas, devem promover a sobrevivência em longo prazo das espécies e outros elementos da biodiversidade que elas contêm, mantendo os processos naturais e as populações viáveis, e excluindo as ameaças. 3) Quais padrões devem ser levados em consideração pelos planejadores da conservação? Por quê? Os planejadores de conservação não só devem projetar sistemas de reservas que levam em consideração somente os padrões físicos e biológicos naturais, mas também tomar decisões sobre tamanho, conectividade, replicação e alinhamento das fronteiras de reserva. Pois os elementos estão em constante movimento, e os planejadores devem entender dessas interações para planejar o melhor ambiente para estes.
4) A TEBI fornece a estrutura teórica para o planejamento de
Unidades de conservação. Explique de forma gráfica. DESENHO DOS TIPOS DE RESERVA.
5) Quais os efeitos negativo dos corredores entre reservas?
Eles podem facilitar a disseminação de doenças, incêndios e espécies
exóticas.
6) Por que a respostas da pergunta do SLOSS é de difícil resposta?
Porque ela depende da inclinação da curva da área da espécie, a
proporção de espécies comuns nas pequenas reservas e o gradiente de habilidades de colonização entre as espécies no conjunto disponível de espécie.
7) Porquê dependência de escala é um fator importante para
perguntas como do SLOSS?
Porque espécies como mamíferos de grande porte, com exigência de
vastos territórios e suas vulnerabilidade à caça, devem exigir reservas muito maiores da que são necessárias para suprir necessidades de populações de borboletas, por exemplo, que apesar de ocuparem pouco espaço físico, podem precisar de mais variedade ecológica vegetal. 8) Ao planejar uma unidade de conservação, o fator espécie é muito importante. Explique.
A falsificação do pressuposto de um conjunto único de espécies que é
inerente a TEBI prejudica a aplicação desta teoria para resolver SLOSS.Em vez disso, podemos recorrer às análises de dados de distribuição de espécies.
9) Porque mesmo contendo "generalização" a TEBI ainda se
mantém relevante?
Porque possui teorias de “bom senso” por exemplo, muitos grandes
refúgios mantêm espécies importantes que os pequenos não fazem, refúgios ecologicamente heterogêneos tendem a manter mais do que os homogêneos, a conectividade do habitat muitas vezes pode ser benéfica em termos de riqueza de espécies, gerar orientação política relevante de uma teoria macroecológica abrangente não é simples.
10) Qual a importância da relação espécie/área para UCs. Para um
município ou para um território nacional, províncias biogeográficas?
Ao longo de ilhas ou habitats diferentes dentro de uma região, a riqueza
de espécie por ilha/habitat é afetada pelo aumento da limitação de dispersão, quer devido às distâncias espaciais entre as manchas de habitats semelhantes ou a diferenças ecológicas entre habitats. O acúmulo de espécies com áreas crescente é devido à adição de espécies de províncias bióticas separadas. Estas abordagens macroecológicas para os dados de ilhas, promovem a ampla utilização de curvas espécie-área para fins de conservação. Estes incluem a previsão de risco de extinção de espécies global, regional e localmente, como função de perda e fragmentação do habitat, elaboração de princípios gerais de concepção de reserva, e identificação de alvos de conservação para tipos de habitats específicos.
11) É possível prever pela utilização das curvas de relação
espécies/áreas extinções globais, regionais e locais de espécies?
Sim, é realizada uma previsão de futuras extinções de espécies em
função da perda de habitat devido a fatores como o desmatamento ou nas futuras mudanças climáticas, essas projeções envolvem muitas incertezas e não devem substituir completamente as avaliações de nível de espécie para identificar a ameaça de extinção.
12) O autor apresenta na tabela 8.2 a reunião de estimativas de taxas
de extinções. Analise a tabela e apresente as similaridade e discrepâncias de informações. Explique o porque de tão grande variações nos resultados.
13) Porque não é totalmente aceitável a ideia de que 90% de perda
de área resulta em 50% de perda de espécies?
Dependendo do grau de espécies compartilhadas entre diferentes ilhas
de habitat, originais encontradas em uma região sejam representadas em séries de ilhas de habitat. Portanto não se deve tratar o que são arquipélagos de ilhas de habitat, como uma única ilha, quando se analisa a ameaça de extinção.
14) Explique o que é relaxamento de espécies.
É o fenômeno que ocorre em ilhas “recém emergidas”, que, em seu primeiro estágio, abrigam as espécies já ocorrentes e as espécies migratórias (em grande número, em decorrência da destruição de seu habitat de origem por exemplo), com o tempo, nestas ilhas, a taxa de imigração cai, e a taxa de extinção cresce, havendo assim, perda de espécies.
15) Qual a sequência de etapas do relaxamento de espécies?
Estágio 1 - Exclusão Inicial: algumas espécies são perdidas da
paisagem, simplesmente porque seus alcances originais não incluem nenhuma das manchas remanescentes. Fase 2 - Extermínio devido à falta de recursos essenciais. Espécies variam muito em seus requisitos de recursos e muitas necessitam de áreas muito grandes e/ou recursos muito raros, assim, a probabilidade de que todos os requisitos de recursos de uma espécie possam ser satisfeitos diminui à medida que diminui a área remanescente. Fase 3 - Perigos associados com populações pequenas. Pequenas populações são muito mais suscetíveis a uma série de problemas, demográficos, genéticos e estocásticos. À medida que a área total das manchas remanescentes diminui e a capacidade de sustentar grandes populações decresce, estes problemas tornam-se cada vez mais graves. Fase 4 - Efeitos deletérios do isolamento. Algumas populações podem ser resgatadas da extinção pela migração e recrutamento de indivíduos de outras populações. A probabilidade de tais efeitos de resgate diminui à medida que aumenta o isolamento. Estágio 5 - Desequilíbrio ecológico. A maioria das espécies é fortemente influenciada pelas interações com outras espécies. A perda de uma espécie durante qualquer uma das fases de relaxamento acima mencionadas pode resultar na perda subsequente dos seus predadores, parasitas, mutualistas ou comensais. Além disso a perturbação do habitat e reduções na diversidade da comunidade durante os estágios iniciais de relaxamento podem facilitar o estabelecimento de espécies introduzidas, provocando uma cascata de extermínios subsequentes.
16) O tempo geológico influencia a taxa de relaxamento? Explique.
Tem sido argumentado que pode levar várias gerações para que os processos que causam relaxamento ocorram após a destruição e fragmentação do habitat, o que significa que há um um tempo de defasagem considerável entre o estímulo inicial e final do processo de perda de espécies. Isto é, ainda não se sabe ao certo a influência desse fator, mas considera-se que por exemplo, mesmo milhares de anos após o isolamento de um grupo de mamíferos, o mesmo ainda esteja em processo de relaxamento.
17) Demonstre dois exemplos empíricos de relaxamento de espécies.
Um dos exemplos mais conhecidos de relaxamento de espécies em uma
escala de tempo ecológicas é a perda de espécies de aves da ilha de Barro Colorado, no Panamá. A ilha era uma antiga colina de uma área de floresta tropical de planície neotropical contínua, mas de repente tornou-se uma ilha de 15,7km² quando a seção central da Zona do Canal do Panamá foi inundada para fazer o Lago Gatun em 1914. Imediatamente foram perdidas 41 espécies de 208 . Outro exemplo clássico é o fornecido pelas florestas tropicais úmidas da costa atlântica do Brasil, conhecida como Mata Atlântica, que foi reduzida ao longo dos últimos séculos para cerca de 7% de sua cobertura original.
18) Por que há tantas dificuldades de se prever os efeitos causais
subjacentes do relaxamento de espécies.
Parte dessa dificuldade é gerada pela ação de sobreposição de duas
escalas temporais que são fundamentais na determinação das taxas líquidas de perda de espécies nos fragmentos: a taxa na qual o habitat está sendo perdido em uma região, e a idade dos fragmentos de habitats criados dentro dessa região. Uma paisagem de topografia diversificada, como na maioria das ilhas oceânicas, normalmente irá conter, portanto, uma variedade de antigos fragmentos menores e mais degradados em altitudes mais baixas e fragmentos mais novos, maiores e menos degradados e altitudes mais elevadas, por exemplo.
19) O que pode levar ao colapso de ecossistema?
A redução da área de habitat pode causar supersaturação, a medida que
as taxas de imigração declinam e as taxas de extinção aumentam, num cenário mais extremo, em que a perda de habitat é tão elevada que a imigração em uma mancha praticamente cessa, a riqueza de espécies pode, em teoria, colapsar catastroficamente. Embora o processo de colapso de riqueza de espécies e a perda associada de função do ecossistema não estejam atualmente bem definidos ou compreendidos, supõe-se que estejam ligados ao extremo empobrecimento dos recursos disponíveis, que são necessários para um sistema manter sua funcionalidade.
20) Do que depende a persistência em paisagens dinâmicas?
A presença de espécies dentro de uma reserva dependerá não apenas
da adequação do habitat dentro da reserva, mas também da capacidade das espécies de utilizar a matriz de paisagem interveniente. Isto é, a sobrevivência de uma espécie, pode está associada a uma dinâmica de habitats.