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MICRORGANISMOS

TUDO QUE PROFISSIONAIS


DE BELEZA PRECISAM SABER
SOBRE ESSES VILÕES E HERÓIS

Daniela Pontes
@DANIELAF.PONTES

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INTRODUÇÃO

COVID-19 E MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO

Trabalhando com Biossegurança há mais de 10 anos, fiquei


surpresa com a quantidade de pedidos que recebi para dar
entrevistas e fazer lives durante o isolamento social por COVID-19
a partir de março de 2020.

Falar sobre higienização das mãos, uso de máscaras e de outros


Equipamentos de Proteção Individual, descontaminação,
esterilização de materiais e comportamento de microrganismos
nunca foi tão necessário.

O assunto ganhou todas as mídias e os mais diversos setores


econômicos. E, se tem uma coisa boa que o Coronavírus trouxe, foi a
preocupação com a ação dos germes. Em tempos de isolamento
social obrigatório, ficou claro que a contaminação acontece no
contato entre as pessoas, por superfícies contaminadas e até pelo ar.
Os riscos aumentam em locais muito cheios de gente ou pela falta de
cuidados, como ao espirrar ou tossir sem cobrir a boca.

Nessas e em outras situações, os vírus se propagam mais facilmente.


Para nós, profissionais de beleza, esse assunto não é novidade. Já
estamos cientes do quanto a esterilização dos materiais de trabalho,
como pinças, alicates e teboris, são importantes. Sabemos que luvas
e máscaras são fundamentais no atendimento pessoal aos clientes e
que manter o ambiente higienizado é uma das normas para evitar
contaminações. Ainda assim, vale lembrar quais são os principais
cuidados de Biossegurança e as melhores formas de proteção.

Independente do Coronavírus, há uma série de outras doenças, que


estão entre nós há séculos. São doenças graves e que também
colocam a saúde de clientes, profissionais e familiares em risco.
Assim como a Covid-19, que nos obriga a redobrar os cuidados de
transmissão de microrganismos.

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Profissionais de beleza lidam, todo o tempo, com
MICRORGANISMOS. As principais fontes de disseminação são as
mãos. Mas a transmissão de microrganismos também é comum pelo
toque em superfícies ou contato com instrumentos contaminados,
por pele não íntegra e mucosas, e por diversos fluidos corporais.

O ato de lavar as mãos com água e sabão é fundamental para


remover germes da pele, sejam eles vírus, bactérias ou outros. O
importante é que a lavagem seja feita de maneira eficiente, para
eliminar sujidades, gorduras, células descamando, juntamente com
microrganismos.

Outro cuidado que se faz necessário é o uso constante de


Equipamentos de Proteção Individual. Minha intenção com este
E-BOOK é estender as conversas sobre o assunto, agora que vírus e
prevenção de doenças se tornou um assunto corriqueiro, presente na
mesa de jantar das famílias. É permitir que profissionais de beleza
tirem dúvidas e aprendam os principais meios de proteção.

Ao final deste e-book você encontrará dois fluxogramas. O primeiro


ensina o passo a passo da desinfecção e o segundo da limpeza e da
esterilização de materiais. Imprima e mantenha-os por perto.

Além deste E-BOOK, para se aprofundar em BIOSSEGURANÇA você


conta com o GUIA DE ESTERILIZAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE
BELEZA, também de minha autoria, assim como os cursos que dou e
seminários e congressos que organizo. Todos eles fazem parte da
missão de vida que eu abracei: aumentar a taxa de Biossegurança
para o maior número possível de profissionais. Para acompanhar
minha agenda, siga Instagram: @danielaf.pontes.

Daniela Pontes

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I
MICRORGANISMOS

• O que são

São organismos minúsculos, como o próprio nome diz, que só


podem ser enxergados por microscópio. São bactérias,
protozoários, alguns tipos de fungos, algas e vírus. De todos
os microrganismos, os vírus são os menores.

O ramo da Biologia, ou seja, a ciência que estuda os


microrganismos é a Microbiologia.

• A natureza dos microrganismos

Na Natureza, tudo faz parte de um sistema e está interligado.


Nela, até o pior dos predadores têm sua importância para o
bom funcionamento do ciclo de vida.

Os microrganismos também cumprem um papel importante


no sistema ambiental. Podemos dizer que não existiria vida se
não existissem microrganismos.

MICRORGANISMOS SÃO
FUNDAMENTAIS PARA A
VIDA NA TERRA

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Os microrganismos são responsáveis pela decomposição de
organismos e, portanto, participam da reciclagem da matéria.
Existem trilhões de microrganismos, especialmente bactérias,
em nosso corpo – e, também, de outros seres vivos.

Em nossa pele, ouvidos, boca, vias aéreas superiores, órgãos


genitais e principalmente no aparelho digestivo os
microrganismos participam de processos biológicos vitais
como absorção e digestão de nutrientes, produção de
vitaminas e ácidos graxos, inativação de toxinas e regulação
do sistema imunológico.

Outro papel fundamental dos microrganismos no corpo dos


seres vivos, é servir de proteção. Os microrganismos do bem
(sim, eles existem!), evitam que os microrganismos do mal se
proliferem. Chamados de patogênicos, são eles que podem
desencadear doenças.

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o Na pele

Faz parte da pele de qualquer pessoa, uma flora, ou seja, uma


colônia de microrganismos que contribuem em suas funções
vitais.

Flora Residente

Chamamos de Flora Residente o conjunto de microrganismos


que vivem na pele. A flora residente não causa infecção.
Exceto em situações específicas. Por exemplo, após uma
depilação, sem a correta antissepsia da pele. Após a retirada
do pelo, há riscos de que uma bactéria penetre no óstio
aberto e cause alguma infecção. A propósito, óstio é o nome
científico do poro do pelo.

Também acontece no caso de organismos em desequilíbrio –


no caso de pacientes imunodeprimidos ou com alguma outra
doença que baixe a imunidade ou ainda após um
procedimento invasivo, essa flora pode gerar uma infecção.

As bactérias que são mais facilmente encontradas na pele são


as Gram-positivas (Staphylococcus aureus, Staphylococcus
epidermidis, Estreptococos sp).

Nas mãos, esses germes localizam-se em maior quantidade


em torno das unhas, sob elas (principalmente se forem muito
longas) e entre os dedos. Também são encontrados nas
camadas externas da pele, fendas e folículos pilosos.

Os microrganismos da flora residente são parte da estrutura


da pele e, até por isso, não são facilmente removíveis. Podem,
no entanto, serem inativados por antissépticos, como álcool a
70% e clorexidina.

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Flora Transitória

A Flora Transitória é adquirida no contato com superfícies de


objetos e pessoas contaminadas. Ou no contato com
portadores de doenças, mesmo que pareçam saudáveis. As
mãos são importantes veículos de transmissão desses
microrganismos.

As mãos, especificamente, os microrganismos são


encontrados em grande quantidade. Os germes se instalam,
mais comumente, entre os dedos, em torno das unhas e, até
mesmo, embaixo delas. Dobras da pele, fendas e folículos
pilosos são outros locais onde os germes podem estar em
quantidade.

Profissionais de beleza devem, portanto, manter as unhas


bem curtas e evitar o uso de anéis e pulseiras, objetos que
predispõem ao acúmulo dos microrganismos na pele.

A Flora Transitória das mãos é composta principalmente por


microrganismos responsáveis por doenças e infecções. Eles
permanecem na pele por um certo período.

Quando as mãos do profissional entram em contato com


esses germes, seja ao manusear materiais contaminados ou
pelo contato com pele não íntegra, mucosas ou fluidos
corporais, elas podem se contaminar e levar os
microrganismos para outros lugares que tocarem.

Exatamente como na transmissão do Coronavírus, que nos


propiciou uma experiência intensa e traumática, com novos
procedimentos diários, afastamento e até isolamento social.

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A Covid-19 e outras doenças, como gripes, resfriados,
conjuntivites, entre muitas outras, podem ser passadas para
outras pessoas no aperto de mão, no beijo no rosto, no
manuseio de maçanetas de portas, em corrimãos de escadas,
nos apoios do metrô e dos ônibus, em assentos de vasos
sanitários e em compartilhamento de objetos, como toalhas.

Isso significa que o infectado pode transmitir a doença dentro


de casa, para seus familiares e para pessoas com quem ele
convive no trabalho. Até mesmo para alguém com quem não
teve nenhum contato direto, mas que tocou a mesma
superfície que ele.

Os microrganismos que fazem parte da flora transitória da


pele podem ser eliminados com a correta lavagem das mãos.
São mais fáceis de remover com água e sabão neutro, pois
encontram-se na superfície, junto a gorduras e sujidades.

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II

RISCOS BIOLÓGICOS

Riscos biológicos ocorrem do contato dos microrganismos com seres


humanos, podendo provocar doenças de vários tipos. Vamos
relembrar quais são esses microrganismos: bactérias, protozoários,
alguns fungos, algas e vírus.

Uma das particularidades do dia a dia dos profissionais de beleza, é o


contato muito próximo com o cliente. O trabalho de manicures,
esteticistas, extensionistas de cílios, designers de sobrancelhas,
depiladores, barbeiros, cabeleireiros, micropigmentadores e
podólogos exige toque e proximidade, o que aumenta o risco de
contaminação e de doenças causadas por fungos, vírus e bactérias. O
mesmo pode ser dito sobre tatuadores, que embora não sejam
classificados como profissionais de beleza, têm uma profissão
bastante análoga.

Todos os profissionais de beleza correm risco de contrair doenças,


desde as mais simples, como micoses, resfriados, gripes e
conjuntivites, até as mais graves, como Hepatite B e C, herpes, AIDS e
as causadas pelo HPV.

Os pontos de transmissão são:


> Pele e seus anexos (pelo, cabelo, cutícula);
> Mucosas;
> Gotículas de saliva imperceptíveis que ficam no ar ao falar,
espirrar ou tossir;
> Respiração: o ar também pode estar contaminado;
> Fluídos corporais (suor, lágrimas, sangue e a já citada saliva).

Mas não são apenas os profissionais que estão em perigo. Clientes


também podem ser contaminados, pelos profissionais de beleza, por
instrumentos não esterilizados, como pinças, alicates, teboris, por

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exemplo, assim como por um ambiente doente. A limpeza do espaço
de beleza é fundamental para evitar que o local propague
microrganismos.

Doenças

Cada microrganismo é responsável por um tipo de problema.


Conheça alguns:

Fungos – causam micoses nas unhas e, na pele,


especialmente em genitais, podem causar Candidíase
Vulvovaginal.

Bactérias – causam infecções, ou seja, abscessos ou feridas na


pele que, na maioria das vezes, têm pus. Dois bons exemplos
são os furúnculos e as foliculites. Sabe aquelas pequenas
pústulas ao redor dos pelos que estão nascendo? São
causadas pelo Staphylococcus aureus, um tipo de bactéria
transmitida pelas mãos ou por utensílios contaminados.
As bactérias também são as causadoras de outras duas
doenças facilmente transmitidas em ambientes de beleza: a
conjuntivite bacteriana e o tétano.

Vírus– são os maiores causadores de doenças transmissíveis,


desde alguns tipos mais simples, até outras bem mais graves
e difíceis de curar. Vírus são proteínas que se instalam no
corpo humano e que se desenvolvem apenas se estiverem
dentro de um hospedeiro.

Por características próprias, desencadeiam sintomas e


doenças como resfriados, gripe, Covid-19, viroses, herpes
simples e herpes zoster, verrugas por HPV, olho de peixe, HIV,
conjuntivite viral e hepatites.

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III
BIOSSEGURANÇA

A Biossegurança tem 3 pilares importantes:

1- Respeito à Vida - Cuidados como, por exemplo, descontaminação


e esterilização de materiais, higienização dos ambientes de
trabalho e uso de EPIs, preservam a vida de clientes, dos próprios
profissionais e dos familiares de ambos. Microrganismos, como
bem percebemos com a experiência da Covid-19, são facilmente
transmitidos: pelo ar, por superfícies ou materiais contaminados.
Assim, todo cuidado é pouco para evitar contaminação.

2- Responsabilidade Social - São posturas, ações e comportamentos


que promovem o bem-estar do seu público. É uma prática
voluntária, que deve ser definida pela consciência e não por leis e
regras governamentais.

3- Valores Éticos - Normas e condutas afetam todas as áreas de


nossa atividade. Somos guiados por valores como Lealdade,
Solidariedade, Altruísmo, Verdade, Honestidade e Bondade.

Por conta de riscos biológicos (entre outros que não vem ao caso
neste e-book), a ANVISA exige que estabelecimentos de beleza
pratiquem normas de Biossegurança. Uma delas é que profissionais
devem usar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), que são
luvas, máscaras, óculos, toucas, aventais e, agora, também viseiras.

Também faz parte das normas de Biossegurança da ANVISA, a


limpeza, a desinfecção e, em alguns casos, a esterilização de
utensílios, instrumentos e equipamentos usados nos atendimentos
feitos por profissionais de beleza.

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Mas, acima de tudo, lavar as mãos está entre as principais atitudes
para combater a contaminação. O simples ato de lavar BEM as mãos
com água e sabão, remove vírus, fungos, bactérias transitórias e
algumas residentes, juntamente com células descamativas, suor,
sujidades e oleosidade.

“ESTABELECIMENTOS DE BELEZA SEM


RESPONSABILIDADE MÉDICA SÃO
CONSIDERADOS DE INTERESSE DA
SAÚDE, POIS PODEM REPRESENTAR
UM RISCO PARA SEUS USUÁRIOS, SE
BOAS PRÁTICAS NÃO FOREM
ADOTADAS.”

ANVISA

Eles podem ser transmitidos pelo ar ou pela superfície de bancadas,


mesas, macas, banheiros, entre outros móveis e objetos comuns aos
espaços de beleza. A limpeza cuidadosa e diária do local de trabalho,
onde são feitos os procedimentos
de beleza, é indispensável. Em
seguida, recomenda-se passar
Álcool a 70% ou produtos à base
de Peróxido de Hidrogênio. Há
também os produtos à base de
Quaternário de Amônio e
Polihexametileno Biguanida
(PHMB), que limpam e
desinfetam em uma única etapa.

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Prevenção

A Biossegurança determina uma série de normas para reduzir


o risco de contaminação por microrganismos.

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), também são


obrigatórios. É o caso das luvas, que evitam contato com a
pele, com mucosas e com secreções. A máscara de TNT, por
sua vez, forma uma barreira para gotículas de saliva, comuns
quando falamos, mesmo sem perceber, ou no caso de
espirros e tosse.

Máscara, luvas e touca são de uso único. Você usa para


atender cada cliente e depois joga fora. A máscara, no
entanto, só pode ser usada por duas horas, tempo máximo de
proteção que ela oferece. Se o atendimento durar mais que
isso, troque-a a cada duas horas.

Óculos e touca são também Equipamentos de Proteção


Individual (EPI). Para quem precisa, há sobre-óculos que
podem ser colocados sobre os óculos de grau. Com a
pandemia de Covid-19, também passou a ser recomendado o
uso de viseira sobre os óculos, especialmente nos
atendimentos em que o rosto do profissional fica muito
próximo ao do cliente.

A limpeza, a desinfecção e a esterilização dos materiais são


outras normas importantes de Biossegurança que devem ser
seguidas à risca por profissionais de beleza.

Para você se inteirar melhor sobre o assunto, a especialista


em Biossegurança Daniela Pontes, autora deste e-book,
escreveu também o e-book GUIA DE ESTERILIZAÇÃO PARA
PROFISSIONAIS DE BELEZA. Entre em contato por seu site
(www.danielapontes.com.br) ou pelo Instagram
@danielaf.pontes para adquirir.

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IV

OPERAÇÃO MÃOS LIMPAS

As mãos são a principal via de transmissão de microrganismos. A


Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que é possível reduzir em
até 40% a incidência de infecções e doenças como gripes, diarreia,
resfriados e conjuntivite com o simples ato de lavar as mão.

Mas não basta esfregar as mãos rapidamente com sabão neutro para
garantir que estão limpas e que não farão a disseminação de
microrganismos.

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As mãos carregam dois tipos de microrganismos, os transitórios e os
residentes. O primeiro tipo é formado por micróbios que podem ser
removidos com água e sabão neutro, pois encontram-se na superfície
da pele junto com a sujeira.

Já o segundo tipo é formado por micróbios que formam colônias em


torno e sob as unhas e entre os dedos dificilmente são removidos,
porém são inativados com o uso de produtos antissépticos como
álcool ou clorexidina.

A higienização das mãos tem como finalidade a remoção de sujidade,


suor, oleosidade, pelos, células descamativas e a microbiota
transitória da pele, interrompendo a transmissão de possíveis
contaminações.

PROFISSIONAIS DE BELEZA NÃO


DEVEM USAR ANÉIS, PIERCINGS,
PULSEIRAS E OUTROS ACESSÓRIOS.
ISSO PORQUE ELES PODEM SER
RECIPIENTES DE MICRORGANISMOS
E DIFICULTAR A HIGIENIZAÇÃO.

DANIELA PONTES

Todo bom atendimento em espaços de beleza começa com a correta


higienização das mãos. A lavagem inclui esfregar bem entre os dedos,
em todo seu redor e em suas pontas, abaixo das unhas (que devem
ser curtas), o dorso da mão e os pulsos. O procedimento é tão
detalhado que, recomenda-se, o uso de Procedimento Operacional
Padrão (POP). Trata-se de um passo a passo que mostra todas as
etapas de higienização das mãos e que pode ser colado na parede ao
lado da pia.

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A lista de cuidados ainda inclui:

• Lavatório exclusivo com água corrente potável para


higienização das mãos, com dispensador de sabonete
líquido, papel toalha e lixeira com tampa e pedal.

• Dispensador de álcool gel a 70%.

• Estoque de produtos e materiais em local limpo, seco


e organizado, sem produtos e materiais embaixo de
pia devido à presença de umidade e risco de
vazamento do sifão.

Higienização das mãos

As mãos devem ser higienizadas nas seguintes situações:

• Quando estiverem visivelmente sujas;


• No início e no término do turno de trabalho;
• Após a retirada de luvas;
• Após cada cliente e antes do próximo;
• Antes e após a alimentação;
• Após o uso de sanitários.

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Siga o passo a passo:

1. Molhe as mãos com água.

2. Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete


líquido para cobrir todas as superfícies das mãos.

3. Ensaboe as palmas das mãos, friccionando uma mão contra a


outra.

4. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão


esquerda, entrelaçando os dedos. Depois, inverta as mãos.

5. Entrelace os dedos e friccione os espaços entre eles.

6. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão


oposta, segurado os dedos, com movimentos de vai-e-vem, e
vice-versa.

7. Esfregue o polegar esquerdo com a palma da mão direita, em


movimentos circulares. Inverta as mãos.

8. Friccione as pontas dos dedos contra a palma da mão oposta,


fazendo movimentos circulares. Inverta as mãos. Enxágue bem
as mãos com água.

9. Seque as mãos com


papel toalha
descartável.

10. Feche a torneira


ainda com auxílio do
papel toalha, antes de
descartá-lo na lixeira.

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22
IMAGENS: MANUAL SENAC

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BIBLIOGRAFIA

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância Epidemiológica. Hepatites virais: o Brasil está atento. 2a ed. Brasília:
Ministério da Saúde; 2005. (Série B: Textos Básicos de Saúde).

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Material instrucional


para capacitação em vigilância epidemiológica das hepatites virais. Brasília: MS; 2008.
p. 95: Fluxograma de investigação laboratorial de hepatite C. (Série A: Normas e
Manuais Técnicos).

Bustamante, Fernando. Sercon - Conceitos Básicos de Esterilização e Qualificação.

Focaccia R. Prevalência das hepatites virais A, B, C e E: estimativa de prevalência na


população geral da cidade de São Paulo, medida por marcadores séricos, em
amostragem populacional estratificada com sorteio aleatório e coleta domiciliar [tese].
São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 1997.

Manual de prevenção de infecções associadas a procedimentos estéticos. São Paulo:


CVE; 2008.

Oliveira, Andréia Cristine D. Schunck de Oliveira. Estudo da Estimativa de prevalência


das hepatites B e C e da adesão às normas de Biossegurança em manicures
e pedicures do município de São Paulo. Tese (doutorado) - Programa de Pós-
Graduação em Ciências da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de
Estado da Saúde de São Paulo, 2009

Ramos, Janine Maria Pereira. Biossegurança em Estabelecimentos de Beleza e Afins.


São Paulo: Atheneu Editora, 2009.

São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde. Coordenação da Atenção Básica. Risco


biológico: Biossegurança na saúde.
São Paulo: SMS; 2007.

São Paulo (Estado). Secretaria da Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças.


Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”. Manual de prevenção
de infecções associadas a procedimentos estéticos. São Paulo: CVE; 2008.

Secretaria de Saúde de São Paulo. Pesquisa feita pela enfermeira Dra. Andreia Schunck
em outubro/2018: http://www.saude.sp.gov.br/ses/noticias/2011/maio/81-das-
manicures-nao-estao-protegidas-contra-hepatite

24
LINKS COMPLEMENTARES

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária: http://portal.anvisa.gov.br/

Daniela Pontes ensina a lavar as mãos: https://www.youtube.com/watch?v=29eU-


cRCrnE

http://nascecme.com.br/biofilme-o-inimigo-invisivel/

http://nascecme.com.br/biofilme-o-inimigo-invisivel-parte-ii/

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/uma-em-cada-dez-manicures-tem-
hepatite-1/

https://m.soundcloud.com/kel_padilha/hello-maravilhosa-3-biosseguranca-pra-que-
te-quero

https://youtu.be/7AbFeY6l4Hc

https://youtu.be/OHNMwG6cZEM

https://youtu.be/b3vma50_h7U

EXPEDIENTE

PREPARAÇÃO E EDIÇÃO DE TEXTO:


Gillian Borges - @gillianborges / @plantando_palavras_gb / @belezadoamanha

DIAGRAMAÇÃO:
GB Editorial - http://facebook.com/gbeditorial

FOTOS:
Imagens de ds_30 por http://pixabay.com
Imagem de Kreuz_und_Quer por http://pixabay.com
https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/logotipo">Logotipo vetor criado por
alicia_mb - br.freepik.com</a>

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AUTORA

Daniela Pontes é profissional de Biossegurança com


especialização na área da beleza. Ela oferece cursos,
treinamentos e consultoria para profissionais da beleza,
clínicas de estética, spas e salões. Também é autora do e-
book GUIA DE ESTERILIZAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE
BELEZA.

Desde 2011 é Curadora Técnica do Congresso de Depilação


da Beauty Fair e, há três anos, Curadora Técnica do
Congresso de Extensão de Cílios. Em 2018, foi Curadora
Técnica do Realize, sobre Empreendedorismo, e em 2019,
assumiu a curadoria técnica do Circuito Técnico de Design
de Sobrancelhas e o Master Class de Sobrancelhas. Os três
da Beauty Fair.

Daniela Pontes está cursando Biomedicina, tendo como linha de pesquisa


materiais contaminados, e Pós-Graduação em Central de Materiais. Daniela
tem ainda Graduação em Turismo.

Dentre outros destaques em sua carreira estão:


• Palestras e cursos sobre Biossegurança em Congressos e Empresas,
para o Sebrae e o Senac.
• Co-Autora do Manual de Boas Práticas para Laboratórios, do Senac do
Estado de São Paulo.
• Coordenadora, junto com o Dr. Ademir Junior, e Curadora Técnica do
Congresso de Estética Integrativa, em 2012.
• Diretora de relacionamentos no site Carreira Beauty .

Para conhecer cursos, seminários, congressos e outros livros da Autora, siga


seu Instagram: @danielaf.pontes ou acesse o site:
http://danielapontes.com.br.

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