Aula de Prisão
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PRISÃO
• Relaxamento
• Revogação
• Liberdade provisória
Prisão Temporária
Prof. Ivan Marques
PRISÃO TEMPORÁRIA
Requisitos específicos para a decretação da prisão temporária
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a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);
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f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e
parágrafo único); (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)
h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e
parágrafo único); (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)
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j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal
qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);
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o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de
1986).
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1) o inciso III (fumus commissi delicti – indícios de participação nas
infrações descritas na lei 7960/89 ou 8.07290); e
2) uma das hipóteses dos incisos I ou II (periculum libertatis), ou seja,
imprescindibilidade para as investigações ou o indiciado não ter
residência fixa ou não fornecer elementos para a sua identificação.
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NÃO CABE:
• De ofício
• Com base na gravidade em abstrata do delito
• Após o recebimento da denúncia
• Além do prazo fixado na lei e na decisão judicial
• Não pode ser uma prisão para averiguação
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REQUISITOS AMPLIADOS PELO STF
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▪ for imprescindível para as investigações do inquérito policial;
▪ houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado;
▪ for justificada em fatos novos ou contemporâneos;
▪ for adequada à gravidade concreta do crime, às circunstâncias do fato
e às condições pessoais do indiciado; e
▪ não for suficiente a imposição de medidas cautelares diversas da
prisão.
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i) for justificada em fatos novos ou contemporâneos
Essa regra busca evitar que o juiz utilize fatos antigos para prisões
recentes.
A urgência que deve acompanhar as prisões cautelares precisa estar
associada a situações atuais que estejam efetivamente atrapalhando as
investigações.
Requentar fatos antigos para decretar prisões recentes passou a ser
proibido no âmbito da prisão temporária após esse posicionamento do
STF.
É o princípio da contemporaneidade sendo aplicado e balizando
decretações de prisão.
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ii) for adequada à gravidade concreta do crime, às circunstâncias do
fato e às condições pessoais do indiciado.
Paralelamente à contemporaneidade, outro princípio que rege a
aplicação das medidas cautelares também foi lembrado pelo STF na
decisão que compatibilizou a prisão temporária com o texto
constitucional: a proporcionalidade em sentido estrito.
Não fazia sentido decretar a prisão temporária de uma pessoa que
sequer ficaria presa após o trânsito em julgado, por força do mediano
rigor penitenciário de seu preceito secundário.
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iii) não for suficiente a imposição de medidas cautelares diversas da
prisão.
Além dos princípios da adequação, proporcionalidade,
contemporaneidade e necessidade da prisão, também foi lembrado o
princípio da suficiência da tutela processual das investigações, ao se
utilizar, como paralelo, o critério da subsidiariedade da prisão,
respeitando a regra processual que nos acompanha, ao menos no plano
teórico, da prisão cautelar ser a ultima ratio das medidas processuais de
cautela, abrindo espaço às medidas cautelares diversas da prisão,
expressas nos artigos 319 e 320 do CPP.
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Conclusão:
para o juiz decretar a prisão temporária, somado ao inciso III precisa de,
no mínimo, a presença do inciso I ou a presença do inciso II, além de
todo o novo regramento cautelar, expondo o caráter instrumental dos
princípios que regem as medidas cautelares, compatibilizando as
necessidades estatais com a presunção de inocência.
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PRISÃO PREVENTIVA
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título
deverão ser aplicadas observando-se a:
I - necessidade para aplicação da lei penal, para a
investigação ou a instrução criminal e, nos casos
expressamente previstos, para evitar a prática de
infrações penais;
II - adequação da medida à gravidade do crime,
circunstâncias do fato e condições pessoais do
indiciado ou acusado.
§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das
obrigações impostas, o juiz, mediante requerimento do
Ministério Público, de seu assistente ou do querelante,
poderá substituir a medida, impor outra em
cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão
preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312
deste Código.
CABIMENTO DA PREVENTIVA
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada
como garantia da ordem pública, da ordem econômica,
por conveniência da instrução criminal ou para
assegurar a aplicação da lei penal, quando houver
prova da existência do crime e indício suficiente de
autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do
imputado.
CABIMENTO DA PREVENTIVA
Art. 312. (...) § 2º A decisão que decretar a prisão
preventiva deve ser motivada e fundamentada em
receio de perigo e existência concreta de fatos novos
ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da
medida adotada.
PRINCÍPIO DA CONTEMPORANEIDADE
FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será
admitida a decretação da prisão preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de
liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;
PRISÃO EM FLAGRANTE
• Próprio
• Impróprio
• Presumido
• Esperado
• Prorrogado; Retardado; Diferido
• Forjado
• Preparado
Relaxamento de prisão em flagrante
Formalidades do flagrante
I. RELAXAMENTO
II. CONVERSÃO EM PREVENTIVA
III. LIBERDADE PROVISÓRIA
Ivan Luís Marques