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O diagnóstico da dislexia requer uma avaliação completa e abrangente que deve ser conduzida

por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde e educação, profissionais


capacitados e experientes no diagnóstico e tratamento de transtornos de aprendizagem,
incluindo:

Fonoaudiólogo: O fonoaudiólogo é responsável por avaliar a habilidade da criança em


processar sons e reconhecer a relação entre letras e sons.

Psicólogo/Neuropsicologo: O psicólogo realiza testes de habilidades cognitivas e emocionais,


bem como avaliações comportamentais e socioemocionais.

Pedagogo: O pedagogo avalia o desempenho acadêmico da criança e analisa o histórico


escolar, além de avaliar o ambiente de aprendizagem em que a criança está inserida.

Psicopedagogo/Neuropsicopedagogos: O psicopedagogo avalia a forma como a criança


aprende e elabora estratégias de intervenção específicas para atender às necessidades
individuais da criança.

Neurologista: O neurologista é responsável por avaliar o desenvolvimento neurológico da


criança e excluir outras condições que possam estar causando os sintomas.

Outros profissionais de saúde: Dependendo das necessidades individuais da criança, outros


profissionais de saúde, como oftalmologistas e otorrinolaringologistas, podem ser envolvidos
na avaliação diagnóstica.

Além das avaliações formais, a investigação da história de desenvolvimento da criança


também é muito importante, assim como a identificação de outras possíveis comorbidades,
tais como déficit de atenção/hiperatividade, ansiedade, depressão, entre outras.

A equipe multidisciplinar trabalha em conjunto para avaliar a criança de forma completa,


considerando todos os aspectos do desenvolvimento da criança e identificando as áreas que
precisam ser tratadas para melhorar o desempenho acadêmico e o bem-estar emocional da
criança.

Vale ressaltar que o diagnóstico da dislexia é importante para que a pessoa possa receber o
suporte e tratamento adequados. Uma vez diagnosticado, intervenções específicas

Apresentação em tema: "Dislexia “Dislexia é um distúrbio ou


transtorno de aprendizagem na área da leitura escrita e
soletração. Não é o resultado de má alfabetização,
desatenção,"— Transcrição da apresentação:

1 Dislexia“Dislexia é um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura


escrita e soletração.Não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação,
condição socioeconômica ou baixa inteligência.A Dislexia é herdada, e portanto uma
criança dislexia tem algum pai, avô, tio ou primo que também é disléxico.”(ABD -
Associação Brasileira de Dislexia).
2 Por que saber sobre dislexia?
De 5% a 17% da população mundial possui dislexia.No Brasil, 15% da população é
disléxica(ABD)

3 Informações úteis também para educadores!


Foi comprovado pelos pesquisadores que a dislexia é um problema genético...Há
diferença no cérebro dos disléxicos não só na anatomia, mas também na fisiologia.

4 POR QUE DISCUTIR "DISLEXIA"?


Mas que crianças difíceis!!!Ou serão preguiçosas eacomodadas?O que acontece com
estes alunos? Por que eles não conseguem aprender?Eu dou minhas aulas muito bem!
São elas que não aprendem!!

5 O disléxico tenta se esforçar mas...

6 Causas e conseqüências Na educação infantil, é preciso que o professor preste


atenção em alguns sintomas:Falta de atençãoNão ser capaz de interagir com outras
crianças,Atraso no desenvolvimento visual,Falta de coordenação motora,Dificuldade
em aprender cantigas rimadas,Falta de interesse em materiais impressos, entre
outros.

7 Na Educação Infantil Falar tardiamente


Dificuldade para pronunciar alguns fonemasDemorar a incorporar palavras novas ao
seu vocabulárioDificuldades paraaprender cores, formas, números e escrita do
nomeseguir ordens e seguir rotinashabilidade motora finacontar ou recontar uma
história na seqüência certalembrar nomes e símbolo

8 Na Classe de Alfabetização e 1ª série do Ensino Fundamental


Dificuldades emaprender o alfabetoplanejamento motor de letras e númerosseparar e
sequenciar sons (ex: p – a – t – o )rimas (habilidades auditivas)discriminar fonemas
homorgânicos (p-b, t-d, f-v, k-g, x-j, s-zseqüência e memória de palavrasaprender a ler,
escrever e soletrar

9 Na Classe de Alfabetização e 1ª série do Ensino Fundamental


Dificuldade emorientação temporal (ontem – hoje – amanhã, dias da semana, meses
do ano)orientação espacial (direita – esquerda, embaixo, em cima...)execução da letra
cursivapreensão do lápiscopiar do quadro

10 Da 2ª à 8ª série do Ensino Fundamental


Nível de leitura abaixo do esperado para sua sérieDificuldade na sequenciação de
letras em palavrasDificuldade em soletração de palavrasNão gostar de ler em voz alta
diante da turmaDificuldade com enunciados de problemas matemáticos

11 Da 2ª à 8ª série do Ensino Fundamental


Dificuldade na expressão através da escritaDificuldade na elaboração de textos
escritosDificuldade na organização da escritaPodem ter dificuldade na compreensão
de textos

12 Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas Dificuldade em:


Da 2ª à 8ª série do Ensino FundamentalPodem ter dificuldade em aprender outros
idiomasDificuldade em:compreensão de piadas, provérbios e gíriasplanejar e
organizar (tempo) tarefasconseguir terminar as tarefas dentro do tempocompreensão
da linguagem não verbalmemorizar a tabuadafiguras geométricasmapasPresença de
omissões, trocas e aglutinações de grafema

13 Ensino Médio Leitura vagarosa e com muitos erros


Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexasDificuldade
emplanejar e fazer redaçõesreproduzir históriashabilidades de memória

14 Adultos Permanência da dificuldade em escrever em letra cursiva


Dificuldade em planejamento e organizaçãoDificuldade com horários (adiantam-se,
chegam tarde ou esquecem)Falta do hábito de leituraNormalmente tem talentos
espaciais (engenheiros, arquitetos, artistas)

15 DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO
É feito por uma equipe multidisciplinar formada por psicóloga, fonoaudióloga e
Psicopedagoga,que irão identificar com precisão o que está ocorrendo.É pela avaliação
multidisciplinar que se tem condições de um encaminhamento adequado a cada caso,
considerando as várias possibilidades, inclusive de manifestação da própria dislexia.

16 SUPORTENão há nenhuma linha de tratamento que seja considerada “a melhor”


ou “ a única”. O importante é a aceitação e adaptação do próprio disléxico a linha
adotada pelo profissional.

17 Ah, como eu gostaria de ser bom aluno!!! Às vezes tenho vontade


de sumir! Não consigoaprender!!!Puxa, parece que sou um E.T! Não consigo ir bem nos
estudos!As pessoas acham que sou preguiçoso! Eu tento... mas não consigo ler ou
escrever bem!Até meus pais estão começandoa acreditar que sou burro!!!

18 Objetivo Falta de conhecimento dos professores sobre a dislexia.


Abordar o conhecimento que os professores graduados e graduandos em pedagogia
têm sobre a dislexia.

19 Método Realização de um questionário com perguntas abertas e fechadas.


Realizada com 8 graduados e 21 graduandos em pedagogia do sexo feminino com
idade que variam de 20 a 42 anos.Os sujeitos foram obtidos em escolas
aleatoriamente e na própria Fundação Santo André.Após ser feita a coleta de dados,
foi realizada a análise dos questionários, que constou da verificação da exatidão das
noções que os professores possuíam, quando comparados à literatura sobre o
assunto.
20 Conceitos e mitos relacionados à dislexia.
COLLARES E MOYSÉS(1992); MORAIS (1992); JOSÉ E COELHO(2002); MYKLEBUST (2002 )
; NOVAES(1975)

21 Causas Manifestações e diagnóstico da dislexia.


ZORZI (1998); POPPOVIC (1981); PINKER (2007); BARONE (1987); DAVIS (2004); NICO
(2005); ANTONIUK ( 2006)

22 Dificuldades dos alunos disléxicos e sobre como trabalhar em sala de aula.


COLL (1995) ; FONSECA ( 1995)

23 Aspectos da escolarização do aluno com dislexia.

24 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ensino de melhor qualidade para todos;


Inclusão como realidade;Alunos mais felizes e comprometidos com o
aprendizado;Professores mais profissionais e capacitados.

25 PROPOSTA PARA OS PROFESSORES:


Tratar o aluno com naturalidadeUsar uma linguagem direta, clara e objetiva.Dê uma
instrução por vez.Preferir falar olhando diretamente para o aluno.Certifique-se que o
aluno entendeu sua explicação.Observar, se o aluno fez as anotações da lousa
corretamente antes de apagá-la.

26 Sugestões: MELHORANDO A AUTO-ESTIMA:


Incentive o aluno a restaurar o confiança em si próprio, valorizando o que ele gosta e
faz bem feito;Ressalte os acertos, ainda que pequenos, e não enfatize os erros;Valorize
o esforço e interesse do aluno;Atribua-lhe tarefas que possam fazê-lo sentir-se útil;

27 Evite usar a expressão "tente esforçar-se" ou outras semelhantes, pois o que ele
faz é o que ele é capaz de fazer no momento;Fale francamente sobre suas dificuldades
sem, porém, fazê-lo sentir-se incapaz, mas auxiliando-o a superá-las;Respeite o seu
ritmo, pois a criança com dificuldade de linguagem tem problemas de processamento
da informação. Ela precisa de mais tempo para pensar, para dar sentido ao que ela viu
e ouviu;Um professor pode elevar a auto-estima de um aluno estando interessado
nele como pessoa;

28 MONITORANDO AS ATIVIDADES:
Certifique-se de que as tarefas de casa foram compreendidas e anotadas
corretamente;Certifique-se de que seu aluno pode ler e compreender o enunciado ou
a questão. Caso contrário, leia as instruções para ele;Leve em conta as dificuldades
específicas do aluno e as dificuldades da nossa língua quando corrigir os
deveres;Estimule a expressão verbal do aluno;

29 Dê instruções e orientações curtas e simples que evitem confusões;


Dê "dicas" específicas de como o aluno pode aprender ou estudar a sua
disciplina;Oriente o aluno sobre como organizar-se no tempo e no espaço;Não insista
em exercícios de fixação repetitivos e numerosos, pois isso não diminui a sua
dificuldade;Dê explicações de "como fazer" sempre que possível, posicionando-se ao
seu lado;

30 Utilize o computador, mas certifique-se de que o programa é adequado ao seu


nível. Crianças com dificuldade de linguagem são mais sensíveis às críticas, e o
computador, quando usado com programas que emitem sons estranhos cada vez que
a criança erra, só reforçará as idéias negativas que elas tem de si mesmas e
aumentará sua ansiedade;Permita o uso de gravador;

31 Esquematize o conteúdo das aulas quando o assunto for muito difícil para o aluno.
Assim, a professora terá a garantia de que ele está adquirindo os principais conceitos
da matéria através de esquemas claros e didáticos;Não insista para que o aluno leia
em voz alta perante a turma, pois ele tem consciência de seus erros. A maioria dos
textos de seu

32 "Uma imagem vale mais que mil palavras": demonstrações e filmes podem ser
utilizados para enfatizar as aulas, variar as estratégias e motivá-los. Auxiliam na
integração da modalidade auditiva e visual , e a discussão em sala que se segue auxilia
o aluno organizar a informação. Por exemplo: para explicar a mudança do estado
físico da água líquida para gasosa, faça-o visualizar uma chaleira com a água fervendo;

33 AVALIAÇÃOAs crianças com dificuldade de linguagem têm problemas com testes e


provas:Em geral, não conseguem ler todas as palavras das questões do teste e não
estão certas sobre o que está sendo solicitado.Elas têm dificuldade de escrever as
respostas;Sua escrita é lenta, e não conseguem terminar dentro do tempo estipulado;

34 Recomendamos que, ao elaborar, aplicar e corrigir as avaliações do aluno


disléxico, especialmente as realizadas em sala de aula, adote os seguintes
procedimentos:Leia as questões/problemas junto com o aluno, de maneira que ele
entenda o que está sendo perguntado;Explicite sua disponibilidade para esclarecer-lhe
eventuais dúvidas sobre o que está sendo perguntado;

35 Você pode e deve realizar avaliações orais também.


Dê-lhe tempo necessário para fazer a prova com calma;Ao recolhê-la, verifique as
respostas e, caso seja necessário, confirme com o aluno o que ele quis dizer com o
que escreveu, anotando sua(s) resposta(s)Ao corrigi-la, valorize ao máximo a produção
do aluno, pois frases aparentemente sem sentido e palavras incompletas ou
gramaticalmente erradas não representam conceitos ou informações erradas;Você
pode e deve realizar avaliações orais também.

36 Alunos disléxicos podem ser bem sucedidos em uma classe regular


Alunos disléxicos podem ser bem sucedidos em uma classe regular. O sucesso
dependerá do cuidado em relação à sua leitura e das estratégias usadas. Se o disléxico
não pode aprender do jeito que ensinamos, temos que ensinar do jeito que ele
aprende.
37 O que pode fazer o professor?
Hoje levantei cedo pensando no que fazer, antes que o relógio marque meia-noite. É
minha função escolher que tipo de vida vou ter hoje. Posso reclamar porque está
chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter
dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o
desperdício. Posso reclamar por minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me
queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria, ou posso ser
grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que trabalhar ou agradecer por ter
trabalho. Posso sentir tédio com as tarefas de casa ou agradecer à Deus por ter um
teto para morar. Posso lamentar decepções com os amigos ou me entusiasmar com a
possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei, posso
ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser
o que quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende de nós!
(Charles Chaplin)

38 “Todos os nossos sonhos podem tornar-se realidade, se tivermos a coragem de


perseguí-los.” (Walt Disney)

39 disgrafia

40 Disgrafia"A disgrafia é uma desordem de um distúrbio de integração-motora. A


criança não tem um defeito visual e tampouco motor, mas não consegue transmitir as
informações visuais ao sistema motor". (JONHSON; MYKLEBUST, 1993, p. 235).A
disgrafia não consiste em um simples atraso da evolução geral, pois na maioria das
crianças trata-se apenas de um atraso gráfico.

41 Programa escolar adaptado


Compreensão e tolerância.Tarefa do professor  trabalhar com crianças que
apresentam problemas sérios de aprendizagem e tentando tudo para solucionar suas
dificuldades, a fim de realizar um trabalho eficiente.

42 Sintomasdistúrbios de orientação espacial - invertem e omitem letras, números e


sílabas;transtornos de orientação temporal;dificuldade na organização perceptiva, no
esquema corporal e na lateralidade;distúrbios de motricidade, sobretudo, da fina e da
coordenação viso-motora;distúrbios de esquema corporal;distúrbios de linguagem
oral e de ortografia;distúrbios afetivo-emocionais;dificuldade para pegar no lápis e
para cópia de palavras, desenhos e números;

43 Disgrafia Caracteriza-se por: erros gramaticais de pontuação,


organização pobre de parágrafos,múltiplos erros de ortografiagrafia deficitáriaDSM IV

44 DisgrafiaDificuldade na escrita, em que os problemas podem estar relacionados


com a componente grafomotora (padrão motor da escrita)forma das letras,espaço
entre as palavras,pressão do traço;

45 Para adquirir a escrita...


Coordenação visuo-motora para que se possam realizar os movimentos finos e
precisos que exigem o desenho gráfico das letras;da linguagem, para compreender o
paralelismo entre o simbolismo da linguagem oral e da linguagem escrita;da
percepção que possibilita a discriminação e a realização dos caracteres numa situação
espacial determinada; cada letra dentro da palavra, das palavras na linha e no
conjunto da folha de papel, assim como o sentido direcional de cada grafismo e da
escrita em geral.

46 Manifestações traços pouco precisos e incontrolados;


falta de pressão com debilidade de traços;traços demasiado fortes que vinquem o
papel;grafismos não diferenciados nem na forma nem no tamanho;

47 Manifestaçõesa escrita desorganizada que se pode referir não só a irregularidades


e falta de ritmo dos signos gráficos, mas também a globalidade do conjunto
escrito;realização incorreta de movimentos de base, especialmente em ligação com
problemas de orientação espacial, etc.

49 Disortografia ou distúrbio da leitura e escrita?


Troca de fonemas na escrita, junção (aglutinação) ou separação indevidas das
palavras, confusão de sílabas, omissões de letras e inversões.Dificuldades em
perceber as sinalizações gráficas como parágrafos, acentuação e pontuação.Textos
reduzidosDesinteresse para a escrita.

50 Características Não compromete o traçado ou a grafia.


Comete um grande número de erros.Cuidado: Até o 3º. Ano confusões ortográficas
são comuns  relação com sons e palavras impressas.

51 Causas90% das disortografias têm como causa um atraso de linguagem ou atraso


global de desenvolvimento.Alterações de processamento auditivo

52 Diagnóstico Avaliação Fonoaudiológica


Avaliação do Processamento auditivo

53 Tratamento Terapia fonoaudiológica


Treinamento auditivo formal ou informalOrientação à escolaIntervenção
psicopedagógica institucional

54 4º. Ano, 9 anos

55 Após 3 meses de terapia fonoaudiológica

56 O processo de avaliação
Anamnese:QueixaHistória da queixaDados sobre o
desenvolvimentoConstitucionaisCircunstanciaisImpressões do avaliador

57 Como avaliar a escrita? Atividades com nomes próprios


Documentos pessoaisLocalizar letras em jornais, revistas, propagandas, livros
diversosBingo de letras ou sílabas;Nome de funcionários da escola, da famíliaLeitura e
reescrita de contos de fada.Monteiro (2010, p )

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