Aula em PDF - Noções de Administração Pública
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Além disso, nos trechos e dispositivos mais importantes para a prova do concurso uni-
ficado para TRE, constam algumas explicações para facilitar a compreensão do aluno.
Galera, fiquem bastante atentos às novidades legislativas, pois a sua banca poderá co-
brá-las em sua prova.
Bons estudos
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pessoal!
CONTEÚDO
Características básicas das organizações formais modernas: tipos de estrutura organizacional, na-
Gestão de processos.
Gestão da Qualidade.
Gestão de Projetos.
Planejamento Estratégico.
nho.
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Competência interpessoal.
Gerenciamento de conflitos.
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Estrutura Organizacional
Conforme dispõe Chiavenato, a estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando, ou seja,
uma linha de autoridade que interliga as posições da organização e define quem se subordina a
quem. A cadeia de comando - também denominada cadeia escalar - baseia-se no princípio da uni-
dade de comando, que significa que cada empregado deve se reportar a um só superior.
Portanto, a estrutura organizacional é a forma como a organização se articula para desenvolver suas
atividades. Assim, a estrutura organizacional é um sistema de organização ou hierarquia de uma
empresa. É pela estrutura organizacional que se pode definir o trabalho a ser exercido por cada um
dentro de determinada empresa.
Fique Atento:
Tenha sempre em mente que a estrutura organizacional não é estática. São vários os fatores que
podem causar interferências. E estas interferências podem ser externas: a exemplo do ambiente em
que está inserida a organização e também podem ser internas: a exemplo das tecnologias ao alcance
da organização, estrutura de pessoal disponível e estratégias adotadas.
Esclarece ainda Chiavenato que não há duas organizações iguais, assim como não existem duas
pessoas idênticas. Cada organização tem seus objetivos, seu ramo de atividade, seus dirigentes e seu
pessoal, seus problemas internos e externos, seu mercado, sua situação financeira, sua tecnologia,
seus recursos básicos, sua ideologia e política de negócios etc.
Níveis de Organização
Conforme visto, cada organização possuis características próprias. Para Chiavenato, a organização
poderá ser estruturada em três níveis diferentes, quais sejam:
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Organização Linear
É o tipo mais antigo de organização e também o mais simples. Funda-se na organização dos antigos
exércitos e na organização eclesiástica do medievo.
A organização linear possui um formato piramidal, com a definição de linhas diretas e únicas de
autoridade e reponsabilidade entre superior e subordinado.
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aos subordinados. Cada subordinado reporta-se única e exclusivamente ao seu superior, recebe or-
dens exclusivamente dele e reporta-se exclusivamente a ele. A autoridade linear é uma autoridade
de comando.
C. Centralização das decisões. Como a linha de comunicação liga cada órgão ou cargo ao seu supe-
rior e sucessivamente até a cúpula da organização, a autoridade linear que comanda toda a organi-
zação centraliza-se no topo do organograma e os canais de responsabilidade são conduzidos por
meio dos níveis hierárquicos de forma convergente até ali. A organização linear desloca e converge
toda a autoridade para a cúpula da organização: existe uma autoridade máxima que centraliza todas
as decisões e o controle da organização.
Vantagens Desvantagens
Estabilização;
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único e direto;
presa;
aridade.
Organização Funcional
A estrutura de organização funcional aplica o princípio da especialização das funções. Este princípio
separa, distingue e especializa.
C. Descentralização das decisões. As decisões são delegadas aos órgãos ou cargos especializados
que possuam conhecimento necessário para melhor implementá-las. Não é a hierarquia, mas a es-
pecialidade quem promove as decisões. A organização funcional caracteriza-se pela descentralização
das decisões, ou seja, pelo deslocamento e distribuição das decisões para os órgãos ou cargos ade-
quados para sua tomada e implementação.
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Vantagens Desvantagens
organização;
Organização Linha-Staff
Trata-se de uma estrutura baseada na fusão entre os tipos de organização linear e funcional, bus-
cando maximizar as vantagens desses dois tipos de organização e minimizar as suas desvantagens.
A. Fusão da estrutura linear com a estrutura funcional, com predomínio da primeira. Na organização
linha-staff existem características lineares e características funcionais simultaneamente. Cada órgão
se reporta a um e apenas um órgão superior: é o princípio da autoridade única ou unidade de co-
mando típica da organização linear. Porém, cada órgão recebe também assessoria e serviços espe-
cializados de diversos órgãos de staff. Existe sempre autoridade linear de um órgão (seja de linha ou
de staff) sobre seus subordinados. Existe também autoridade funcional de um órgão de staff em
relação aos demais órgãos da organização sobre assuntos de sua especialidade.
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representam a hierarquia. Existem também linhas diretas de comunicação que ligam os órgãos e o
staff e representam a oferta de assessoria e serviços especializados. A rede de comunicações da
organização linha-staff é formada de linhas formais de autoridade e responsabilidade lineares e de
linhas diretas de assessoria e prestação de serviços de staff.
Vantagens Desvantagens
Departamentalização
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Nos dizeres de Idalberto Chiavenato, a especialização horizontal ocorre quando se verifica a neces-
sidade de aumentar a perícia, a eficiência e a melhor qualidade do trabalho em si. Corresponde a
uma especialização de atividade e de conhecimentos.
Tipos de Departamentalização
Já como desvantagem, é possível citar a falta de eficiência causada pela multiplicação de funções
semelhantes nos diversos departamentos, isso acaba por gerar também grandes dificuldades na
coordenação de acordo com os objetivos gerais da empresa.
Este tipo de departamentalização foca em evitar desperdícios de recursos, por isso é sempre muito
utilizado em linhas de produção.
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Uma grande vantagem é propiciar de forma mais facilitada o emprego, na organização, de novas
tecnologias, de maquinários e conhecimentos.
Este tipo de departamentalização busca garantir que os produtos/serviços sejam ofertados com o
máximo de qualidade, conforto e segurança.
Departamentalização geográfica
Uma vantagem é atingir maior lucratividade pelo fato de poder focar em atender o público de cada
região da melhor maneira.
Quando se fala em departamentalização por projetos, necessário atentar para o fato de que o foco
dos departamentos se dá de acordo com cada projeto da organização.
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Um exemplo clássico é de uma construtora que poderá dividir os departamentos de acordo com os
projetos (construções) que são geridos pela empresa - por exemplo “1”, “2” e “3”.
Uma vantagem é a autonomia de cada projeto, gerando maior flexibilidade e facilitação na execução
de cada projeto, o que tende a propiciar melhores resultados.
É uma grande desvantagem a insegurança dos empregados devido ao fato de não terem certeza de
continuidade em novos projetos.
Departamentalização matricial
Como vantagens é possível citar a maior eficiência de comunicação, funcionários mais motivados, a
maximização do uso de recursos e maior desenvolvimento profissional dos funcionários.
Para facilitar a fixação do conteúdo relacionado à departamentalização, atente-se a este resumo dos
tipos de departamentalização por Chiavenato:
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O processo administrativo ou processo organizacional, tem como escopo a busca pela explicação
das várias funções administrativas que são desenvolvidas dentro das organizações, ou seja, tudo
aquilo que é estudado dentro da administração está dentro de alguma destas funções do processo
organizacional.
As funções são, portanto, partes menores pertencentes à parte maior que é o processo organizaci-
onal. Esta subdivisão em funções facilita que o tema seja melhor estudado e compreendido.
O francês Jules Henri Fayol foi tido como o primeiro a tratar e explicitar sobre as chamadas funções
básicas do administrador. Sua teoria (clássica) ficou conhecida como POC3, segundo a qual seriam
as seguintes funções:
Planejar;
Organizar;
Comandar;
Coordenar; e
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Controlar.
Planejar;
Organizar;
Dirigir; e
Controlar.
Estas funções, quando consideradas de forma unitária, como o todo, formam o que chamamos pro-
cesso administrativo. Por outro lado, quando analisadas de forma isolada, formam as funções admi-
nistrativas.
Da Função de Planejar
é sempre voltado para o futuro e está intimamente ligado com a previsão, embora não se con-
funda com ela. O conceito de planejamento inclui o aspecto de temporalidade e de futuro: o plane-
jamento é uma relação entre coisas a fazer e o tempo disponível para fazê-las. Como o passado já
se foi e o presente vai andando, é com o futuro que o planejamento se preocupa;
é sistêmico, pois considera a empresa ou o órgão (seja departamento, divisão etc.) como uma
totalidade, tanto o sistema como os subsistemas que o compõem, bem como as relações internas e
externas;
é iterativo. Como o planejamento se projeta para o futuro, ele deve ser flexível para aceitar ajus-
tamentos e correções. O planejamento deve ser iterativo, pois pressupõe avanços e recuos, altera-
ções e modificações em função de eventos novos ou diferentes que ocorram tanto na empresa como
no ambiente;
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é uma técnica cíclica. À medida que o planejamento é executado, permite condições de avaliação
e mensuração para novos planejamentos, com informações e perspectivas mais seguras e corretas;
é uma função administrativa que interage dinamicamente com as demais. O planejamento está
relacionado com as demais funções administrativas, como a organização, a direção e o controle,
influenciando e sendo influenciado por todas elas, a todo momento e em todos os níveis da empresa;
Planejar, portanto, é uma função administrativa que busca a determinação antecipada dos objeti-
vos/metas traçadas pela organização, bem como também os caminhos a serem seguidos para
atingi-los.
É através do planejamento que se define de onde se pretende partir, como chegar e o que dever ser
feito quando atingir esse objetivo. Planejar, portanto, é um modelo para ação futura.
Da Função de Direção
Através da direção, é possibilitado ao gestor guiar o comportamento dos empregados com fulcro a
atingir as metas da organização.
Pelo fato de cada indivíduo reagir de uma determinada maneira, a tarefa do gestor se torna árdua,
devendo ter o discernimento de encontrar a melhor forma de agir em cada caso. Para tanto, o ad-
ministrador deve se valer da comunicação, liderança e motivação.
Da Função de Organizar
Com a função de organizar é que se consegue estabelecer os trabalhos a serem realizados pelos
indivíduos, bem como o modo que devem ser dispostos os recursos da organização, sejam eles
financeiros, humanos ou mesmo físicos.
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Além disso, se é pela função de controlar que se pode acompanhar as ações, consequentemente é
através do controle que são identificados erros ou faltas, os quais poderão ser reparados ou corrigi-
dos para evitar que se repitam.
Da Comunicação
Na comunicação pessoal direta falada, ou seja, na conversação, a linguagem funciona como código
e é reforçada por elementos de comunicação não-verbal (como gestos, sinais, símbolos). A comuni-
cação interpessoal também se pode dar a distância, por meio da escrita, do telefone ou da internet
como meio de transmitir as mensagens.
O enfoque das relações humanas mostrou que as comunicações dentro das organizações são terri-
velmente falhas e alertou os administradores a:
Assegurar a participação das pessoas dos escalões inferiores na solução dos problemas da em-
presa.
Esses dois propósitos promovem um ambiente que conduz a um espírito de equipe e a um melhor
desempenho das tarefas.
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Propósitos da Comunicação
A gestão por processos também é conhecida de estrutura por processos. Neste tipo de gestão, os
indivíduos não ficam vinculados a unidade, mas sim a processos de trabalho.
Os indicadores de desempenho são voltados totalmente aos processos. Trata-se de uma forma di-
ferente de gerenciar uma organização, na qual o foco está diretamente em processos.
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GESTÃO DA QUALIDADE
Gestão da qualidade trata da soma de processos, técnicas e estratégias cujo objetivo é assegurar
que os produtos e serviços sejam cumpridos conforme as metas delineadas.
Gestão de qualidade
A gestão da qualidade, portanto, é importante na medida em que a organização concentra sua aten-
ção primordialmente na qualidade do que entrega.
Por fim, necessário trazer um tema muito quente dentro da gestão de qualidade que é a chamada
Gestão da Qualidade Total (GQT).
A GQT, também conhecida em alguns países como ou Total Quality Management, trata-se de um
sistema com alto nível de descentralização de processos. Assim, torna-se necessária a participação
da totalidade dos membros existentes na organização, independentemente se de grau hierárquico
elevado ou inferior.
GESTÃO DE PROJETOS
No modelo por projetos, forma-se unidades independentes através dos recursos necessários para
levar ao objetivo de cada projeto. Essas unidades são dirigidas por um gerente designado para uma
finalidade específica - ad-hoc, que possui autoridade plena sobre o projeto.
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Espírito de equipe.
E como desvantagens:
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Chiavenato assim explicita o planejamento estratégico: É o planejamento mais amplo e abrange toda
a organização. Suas características são: projetado no longo prazo, tendo seus efeitos e consequên-
cias estendidos a vários anos pela frente.
É definido pela cúpula da organização (no nível institucional) e corresponde ao plano maior ao qual
todos os demais estão subordinados.
Para fins de facilitar o seu estudo e optando por torna-lo o mais completo e didático possível, a fim
de que nada escape do possível conteúdo programático do seu edital, apresentamos de forma or-
ganizada os demais planejamentos existentes na administração, sendo este um tema sempre co-
brado em certames e que na maioria dos casos não se restringe ao planejamento estratégico. Veja-
mos:
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A excelência no serviço público está diretamente atrelada à qualidade, sendo para muito um sinô-
nimo. Embora já tenhamos tratado da qualidade na gestão da qualidade. Trataremos agora de forma
totalmente focada no seu concurso, sobre a excelência nos serviços públicos.
De acordo com Oliveira, pode-se estender o conceito de qualidade a diversos componentes da ges-
tão organizacional:
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qualidade do processo: é a rigorosa especificação dos processos que serão realizados na pro-
dução de um bem ou serviço, incluindo as faixas de tolerância desejada dos resultados;
qualidade de atendimento: está diretamente ligado aos negócios que uma organização pode
ou não realizar, de acordo com suas normas e regras.
Vamos esquematizar este conteúdo a fim de facilitar sua compreensão e fixação do tema:
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A excelência é sempre um processo contínuo não sendo algo fechado ou acabado, estando sempre
em processo de evolução.
Ademais, dentro da gestão pública, a excelência visa sempre a eficiência, partindo-se de uma visão
sistêmica, ou seja uma gestão pautada nos processos dentro da administração pública.
O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (1991) é visto por muitos como o grande marco
inicial da excelência nos serviços públicos no Brasil.
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O Decreto 9094/17 é visto como outro importante e atual marco da excelência no serviço público
brasileiro.
Este decreto visa regulamentar dispositivos da Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017, e dispõe sobre
a simplificação do atendimento prestado aos usuários dos serviços públicos, institui o Cadastro de
Pessoas Físicas - CPF como instrumento suficiente e substitutivo para a apresentação de dados do
cidadão no exercício de obrigações e direitos e na obtenção de benefícios, ratifica a dispensa do
reconhecimento de firma e da autenticação em documentos produzidos no País e institui a Carta de
Serviços ao Usuário.
I - presunção de boa-fé;
VII - utilização de linguagem clara, que evite o uso de siglas, jargões e estrangeirismos; e
VIII - articulação com os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os outros Poderes para a
integração, racionalização, disponibilização e simplificação de serviços públicos.
Parágrafo único. Usuários dos serviços públicos são as pessoas físicas e jurídicas, de direito
público ou privado, diretamente atendidas por serviço público.
Segundo Augustinho Vicente Paludo, o empreendedorismo pode ser entendido como a capacidade
de aproveitar oportunidades, imaginar, desenvolver e realizar visões, capacidade de criar ou penetrar
em novos mercados, pronto para assumir todo o controle e risco calculado.
Para Dornelas: o empreendedorismo significa fazer algo novo, diferente, mudar a situação atual e
buscar novas oportunidades de negócio, tendo como foco a inovação e a criação de valor.
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complexas que mudam rapidamente. Ainda segundo os referidos autores, o serviço público prestado
deve gerar benefícios individuais a seus beneficiários e devem ser executados de forma eficiente e
eficaz.
cultura empreendedora;
Além disso, os autores, na obra Reinventando o Governo, trouxeram alguns postulados a balizar o
empreendedorismo governamental:
Governo orientado por missões – dirigir o fim à direção da sua verdadeira missão;
Governo empreendedor – esforço governamental a fim de aumentar seus ganhos por meio
de aplicações financeiras e ampliação da prestação de serviços;
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São muitas as diferenças entre a gestão pública e a gestão privada. De igual modo, também são
inúmeras as convergências, técnicas de planejamento, direção, organização, motivação e liderança,
por exemplo, estão presentes tanto na iniciativa privada quanto na gestão pública.
Técnicas modernas de administração devem ser utilizadas por qualquer gestão, a exemplo da gestão
por competências, a gestão por processos, as organizações em rede dentre outras técnicas.
Fique atento!
Nos dizeres de Augustinho Paludo (2015, p. 98): Administração quanto ao gênero é igual, mas
a Administração Pública diferencia-se da administração privada com relação à espécie. Nas
comparações entre a Administração Pública e a administração privada certamente existem mais
convergências do que diferenças. Por exemplo: todas as entidades privadas ou públicas utili-
zarão técnicas administrativas como o planejamento, a organização, a direção e o controle,
assim como as técnicas relacionadas à motivação e avaliação de resultados.
PRINCIPAIS DIVERGÊNCIAS
A Administração Pública deve ser transparente (divulgar objetivos, ações e resultados) e tratar as
pessoas/cidadãos com equidade (diferencia apenas casos previstos em lei) – na gestão privada a
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transparência não é obrigatória e às pessoas têm tratamento diferenciado de acordo com os inte-
resses corporativos.
Na Administração Pública o “cliente” paga os serviços através de impostos, mesmo sem usar –
enquanto na iniciativa privada ele só paga pelo bem/serviço que compra ou utiliza.
Normalmente, as atividades públicas são monopolistas e os usuários não podem escolher outra
forma – na iniciativa privada a livre concorrência proporciona várias opções.
O Governo existe para servir aos interesses gerais da sociedade – a empresa privada serve aos
interesses de um indivíduo ou grupo.
A ação governamental é difícil, complexa e gigante, e tem menos autonomia: rege-se pela supre-
macia do interesse público, fato decorrente, a tomada de decisão é mais lenta; a da iniciativa privada
é menor, mais flexível e mais autônoma: rege-se pela autonomia da vontade privada – e a tomada
de decisão mais ágil.
Em face da soberania do Governo e da universalidade das ações, cabe aos governos solucionar
os conflitos de interesses particulares, com vista a alcançar o máximo de bem-estar geral – a admi-
nistração privada preocupa-se com o seu bem-estar e como resolver os seus problemas.
O Governo é responsável pela condução da nação e responde à população pelas suas ações, que
estão sempre expostas à mídia em geral e à crítica – nas organizações privadas os dirigentes respon-
dem aos proprietários e acionistas, e somente casos de sucesso notório ou escândalos são expostos
na mídia.
Entre todas as instituições, o Governo é aquela que detém a autoridade política suprema, sanci-
onada pelo monopólio da violência; os governantes dos órgãos superiores ou inferiores possuem
grande poder de coação, o que exige uma “proteção especial dos governados” para se evitar os
abusos – na iniciativa privada, mesmo grandes industriais ou empresários não têm esse poder.
A eficiência e a eficácia das entidades públicas medem-se não somente pela correta utilização
dos recursos, mas principalmente pelo cumprimento de sua missão e pelo atendimento, com quali-
dade, das necessidades e demandas do cidadão e da sociedade – na iniciativa privada medem-se
pelo aumento de suas receitas, pela redução de seus gastos, ou pela expansão de seus mercados.
O controle da Administração Pública, amparado na lei e exercido pelos órgãos de controle, tam-
bém se dá mediante os políticos eleitos e, em alguns casos, pelos cidadãos – enquanto nas empresas
privadas, além dos órgãos de controle, o mercado é quem dita as regras do jogo.
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A chamada administração burocrática por preocupar tão somente com os procedimentos (meios)
não se preocupava com os resultados efetivos, consequentemente não se preocupava com o cida-
dão e o atendimento de suas necessidades.
A denominação cliente surge no setor privado, tendo sido transportado para o setor público após
grande influência na reforma do Estado.
Os serviços públicos antes da reforma eram considerados ineficientes e custosos para o usuário/cli-
ente, que demonstrava toda sua insatisfação.
Com o advento da chamada administração gerencial (novo gerencialismo público) a mudança para
cliente-cidadão foi incorporada à Administração Pública, mesmo que ainda de forma lenta, gradual
e contínua.
Fique atento!
Marcelo Coutinho bem explica sobre as principais críticas para o termo "cliente": a distância
entre governo e cliente: o termo cliente tira o cidadão da posição de titular da coisa pública;
o Governo torna-se um instrumento de consumo e perde-se o sentido de comunidade que a
coisa pública propicia; a relação Governo e sociedade fica atenuada: os clientes têm diferentes
opiniões; lutam pelo atendimento de demandas específicas; têm papéis diferentes -e o Go-
verno, seus órgãos e entidades têm muitos clientes (não é possível atender adequadamente
aos muitos clientes com interesses mutantes). O termo cidadão pressupõe, no mínimo, equi-
dade de tratamento; clientes podem escolher: na atividade privada os clientes escolhem os
serviços entre diversos prestadores, e quando não estão satisfeitos escolhem outro prestador
- o que não é possível no meio público.
Não obstante as críticas, o termo "cliente do serviço público" permanece sendo utilizado. Com a
nova administração pública, o cidadão deixou de ser visto apenas como financiador, passando a um
papel de maior destaque, no qual é visto como um usuário propriamente dito, ou seja, como princi-
pal destinatário das ações e serviços públicos. Assim, é dever da Administração Pública alterar sua
atuação, a fim de que o cliente-cidadão seja o cerne de sua atuação e da prestação dos serviços
públicos.
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O comportamento organizacional é muito importante para as empresas, uma vez que, por ele, se
pode melhor avaliar o ambiente e adotar práticas efetivas de gestão de pessoas. Dessa forma é
possível garantir um ambiente de trabalho salutar e produtivo.
Da Motivação e Desempenho
Vários são os fatores ou forças que podem determinar o comportamento humano. Estes fatores
podem ser tanto conscientes ou inconscientes.
As causas/motivos que movem o comportamento das pessoas, varia de pessoa para pessoa. Moti-
vação, portanto, é uma força que movimento o comportamento das pessoas. Não é possível, porém,
que uma mesma pessoa tenha sempre a mesma motivação para tudo na vida.
Uma pessoa motivada dentro de uma organização é aquela que demonstra um alto grau de dispo-
sição para atuar nas tarefas que lhe são confiadas.
Para que haja essa motivação, é necessária a combinação de motivos internos e os estímulos exter-
nos sobre uma pessoa.
Esses motivos internos são os que satisfazem as necessidades, interesses e aptidões das pessoas e,
portanto, possuem estímulos de natureza fisiológica ou até psicológica.
Já os motivos externos são gerados pelo ambiente em que se encontra o indivíduo, ou mesmo pelos
seus objetivos.
A soma desses motivos internos e externos produz a motivação. A motivação, portanto, pode se dar:
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Necessidades e
motivos inerentes à Geradas através de
própria incentivos
pessoa - fatores e punições;
psicológicos;
Teorias de Conteúdo
Teorias de Processo -
- concentram - se
concentram-se no
nas razões que levam
modo em que o
uma pessoa a ficar
comportamento é
motivada (o QUE
motivado (COMO a
motiva
motivação ocorre)
alguém).
Da Hierarquia
das
Teoria do Necessidades -
Reforço - Skinner Maslow
Necessidades
Teoria do Adquiridas -
Estabelecimento McClelland
de Objetivos
(Autoeficácia)
Teoria X e Y
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As teorias de conteúdo, basicamente, buscam explicar os fatores que motivam as pessoas. Estão
ligadas com aquilo que vem internamente, do indivíduo ou do ambiente organizacional que convive.
Teoria dos Dois Fatores foi criada através de estudo realizado nos anos 50 pelo estudioso Frederick
Herzberg, o qual propôs esse estudo a fim de compreender como as pessoas se relacionam com o
ambiente de trabalho.
Trata-se de teoria que defende que condições relacionadas às circunstâncias do trabalho e condições
relacionadas às questões interpessoais, são responsáveis por definir o nível de satisfação e motivação
do funcionário com a companhia.
Referida teoria foi criada por Abraham Maslow, segundo o qual, as necessidades humanas estão
divididas em cinco graus de hierarquia. Assim, ao se atender uma necessidade, o indivíduo passa
para a necessidade hierarquicamente seguinte na pirâmide.
Dentro dessa teoria advém o princípio da emergência, segundo o qual somente irá ganhar desta-
que uma necessidade quando as de nível inferiores estiverem satisfeitas de forma razoável.
Também surge o princípio da dominância, pelo qual se entende que após uma necessidade ser
atendida a de próximo nível se torna dominante.
Para Maslow, há cinco necessidades divididas em dois grandes grupos, quais sejam:
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Trata-se de uma teoria criada por Aldefer. Referida teoria é quase que uma adaptação da teoria da
hierarquia das necessidades de Maslow.
Existência (existence): aqui entram as necessidades fisiológicas e de segurança (dois primeiros ní-
veis da pirâmide de Maslow)
Crescimento (growth): estão presentes a estima e autorrealização dois últimos níveis da pirâmide
de Maslow.
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Na teoria ERG não se busca uma hierarquia tão rígida como na teoria criada por Maslow. Assim, é
possível se buscar mais de um nível de necessidade de forma concomitante, não sendo necessário
atingir um nível para buscar o seguinte.
Trata-se de teoria idealizada por David McClelland, através da qual entende-se que a motivação
também se relaciona com a satisfação das necessidades, as quais são adquiridas ao longo da exis-
tência, sendo um resultado das experiências vividas por cada pessoa.
A Teoria das Necessidades se equivale aos níveis mais altos da pirâmide de hierarquia de Maslow.
Teoria X e Y
Trata-se de teoria criada por Douglas McGregor e que possui como primado a filosofia do gestor
sobre os indivíduos, bem como sua forma de relação com a motivação dos subordinados.
Os empregados sofrem uma influência de crenças ou ideias desenvolvidas pelos gestores sobre eles.
Estas crenças ou ideias são divididas em dois grupos: Teoria X e Teoria Y, as quais são antagônicas
entre si.
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Teoria da Equidade
A teoria da equidade foi proposta por John Stacy Adams em 1963, tendo como base a noção que o
indivíduo tem sobre seu trabalho, o qual estará mais ou menos motivado devido à maneira em que
vislumbra a presença (ou não) da justiça e igualdade nas relações laborais.
Teoria da Expectativa
Para esta teoria, o desempenho do indivíduo decorre de fatores individuais como a personalidade,
o conhecimento adquirido e as habilidades que possui.
Dessa forma, o esforço, o desempenho e a motivação dos indivíduos estão atrelados à motivação de
qualquer pessoa.
Fique atento!
A Teoria da Expectativa de Vroom utiliza a seguinte fórmula para calcular a força motivacional:
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Dessa forma, o esforço, o desempenho e a motivação dos indivíduos estão atrelados à motivação de
qualquer pessoa.
Teoria do Reforço
O grande teórico dessa teoria é Skinner e para a teoria do reforço, o que causa o comportamento é
o ambiente, ou seja, os reforços externos.
Os estímulos positivos reforçam o comportamento ( ex. bônus por meta atingida). Já os estímulos
negativos anulam o comportamento (ex. punição por atraso).
A Teoria do Estabelecimento de Metas foi desenvolvida por Edwin Locke e Gary Latham, e prevê a
necessidade do estabelecimento de metas e objetivos, bem como a determinação de cada indivíduo
para alcançá-las.
Esta teoria afirma a necessidade de existência de metas claras, bem definidas e mensuráveis a fim de
que seja melhorado o desempenho. Afinal, caso sejam revelados objetivos vagos, será mais difícil
atingi-los.
Liderança
Liderança pode ser definida como um fenômeno social realizado por meio da comunicação,
sendo ainda uma capacidade de conquistar a adesão de pessoas a um determinado princípio meta
ou mesmo missão, tudo isso influenciando seu comportamento.
Assim, pela liderança se pode influenciar pessoas a agirem em prol de certos objetivos, através do
envolvimento de competências interpessoais.
Um bom chefe também deve ser um líder. Contudo nem sempre um líder será um chefe. A liderança
poderá advir naturalmente, ou ainda por processo de escolha.
A liderança não se confunde com autoridade formal. Esta ocorre pela simples existência de hierar-
quia. Um grande exemplo disso é um funcionário cumprindo uma ordem emanada pelo seu chefe.
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No caso da liderança, o funcionário agiria por convencimento e não por obrigação (como na auto-
ridade). Logo, com base na motivação agiria de forma consentida.
COMPETÊNCIA INTERPESSOAL.
Uma definição bastante difundida é a de que a competência possui três dimensões: conhecimento,
habilidades e atitudes – CHA.
GERENCIAMENTO DE CONFLITOS
Conflito pode ser conceituado como um estado de tensão entre indivíduos ou grupos que ocorre
quando durante o percurso de atingimento de determinado objetivo há interferência da outra parte.
São diversas as causas que levam à existência de um conflito. Dentre estas possibilidades estão
os chamados conflitos objetivos conflitivos que ocorrem quando as pessoas buscam objetivos im-
possíveis de serem alcançados ao mesmo tempo.
Geralmente ocorre quando a organização traça objetivos antagônicos e conflitivos entre si, o que
impossibilita de serem alcançados.
Por exemplo: um determinado setor da empresa pretende aumentar o investimento em uma área,
enquanto outro setor recebe bonificações por cortar gastos.
Trata-se de conflito muito comum dentro das organizações. Devido a existência de personalidades,
valores, crenças e modo de agir e pensar completamente distintos são gerados esses conflitos.
Dentro de uma organização, devido as diferentes pessoas existentes, é normal ter diversidade de
pensamentos, ideias, valores, dentre outros, e isso acaba por facilitar este tipo de conflito.
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Os chamados conflitos causados por recursos escassos são a principal causa de conflitos nas orga-
nizações.
Este tipo de conflito ocorre quando devido à escassez de recursos, os indivíduos entram em conflito
para buscar garantir que seus objetivos e projetos sejam executados e não sofra nenhuma interrup-
ção por essa ausência de recursos.
Cada setor ou indivíduo dentro de uma organização buscará sempre garantir que os recursos sejam
destinados para o que melhor lhe interessa, colocando-se sempre à frente dos demais.
Esquematizando o conteúdo
Existem diversas formas/estilos de gerir os conflitos. Dentre elas está o chamado estilo de evitação,
segundo o qual a fuga ao conflito é a prioridade, o indivíduo busca a evitação ao conflito, passando
a agir como se o conflito inexistisse, escondendo seu descontentamento com a situação para não
ter que entrar numa situação conflitiva.
Um exemplo seria um conflito religioso, onde o praticante de uma religião, sabendo que jamais irá
convencer o outro de suas crenças, ignora essa discussão.
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Fique atento!
Os indivíduos que seguem esse estilo tendem a ser mais generosos, dispostos a sacrificarem-se
por um bom relacionamento.
Estilo de Competição
Neste estilo, o indivíduo busca atingir seus anseios e necessidades, não se preocupando com os
outros. É um estilo de assertividade, uma vez que a pessoa quer impor suas ideias e interesses.
Tome Nota
Este estilo de competição pode ser considerado adequado em situação de urgência, quando se
deve tomar uma decisão sobre um tema impopular.
Existem também várias condições antecedentes (razões ou fontes dos conflitos) apresentadas pelos
estudiosos do tema.
Todavia, existe uma clássica, sempre muito cobrada e que foi criada por Chiavenato, que possui um
sentido mais voltado para o ambiente organizacional.
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Em relação ao clima organizacional tem-se que ele está diretamente ligado ao grau de satisfação e
colaboração dos funcionários de uma organização. Assim, tendo em vista a melhora dos resultados
que ocorre quando há elevada motivação entre os colaboradores, também melhoram as relações de
satisfação, interesse e colaboração.
Por sua vez, a cultura organizacional causa influência no comportamento de todos os indivíduos e
grupos dentro de determinada organização. Porém, a cultura poderá ser modificada na medida em
que sofre influência do ambiente externo e de mudanças na sociedade.
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A adoção da gestão por competências na administração pública resulta, entre outros aspectos, no
aprimoramento dos processos seletivos para os diversos órgãos.
No que se refere à gestão de competências, conforme apresentado por Green, tem-se os seguintes
objetivos:
vincular entrevistas, avaliações, treinamento, coaching e remuneração à visão, à missão, aos va-
lores e à cultura da empresa;
facilitar o fluxo de pessoas através das áreas de negócio e das fronteiras globais.
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Tome Nota
Competências sobre
processos
Competências de serviço
Competências sobre a
organização
Competências técnicas
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A Administração de Materiais visa maximizar a utilização destes recursos com o propósito de evitar
desperdícios. De igual modo tenta minimizar os recursos gastos em materiais armazenados, haja
visto que isto significa capital parado do ponto de vista financeiro.
Conforme lição de Ballou, a Administração de Materiais tem como objetivo prover o material correto,
no local de operação certo, no instante exato e em condição utilizável ao custo mínimo.
Segundo Viana, como existem vários tipos, a classificação deve ser analisada no todo, em conjunto,
visando propiciar decisões e resultados que contribuam para atenuar o risco de falta. Um bom mé-
todo de classificação deve ter algumas características: ser abrangente, flexível e prático.
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Classificação de materiais
Materiais críticos;
Perecibilidade;
Periculosidade;
Tipos de estocagem;
Dificuldade de aquisição;
Mercado fornecedor.
A classificação por tipo de demanda se divide em materiais de estoque que são aqueles que devem
sempre existir em estoque, tendo critério e parâmetros bem definidos de reabastecimento de acordo
com a demanda e a importância para a organização, bem como os materiais não de estoque que
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são os materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos parâmetros para o ressu-
primento automático.
Trata-se de classificação que considera aqueles materiais perigosos, ou seja, que oferecem risco,
sobretudo durante as atividades de manuseio e transporte.
Caso a organização opte por fazer, maior será sua integração vertical (produção interna) e, conse-
quentemente menor será a terceirização (outsourcing).
Por outro lado, caso a organização decida comprar, menor será sua integração vertical e maior será
a terceirização.
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Materias de estocagem
Os materiais podem ser classificados por suas dificuldades de compra em materiais de difícil aquisi-
ção e materiais de fácil aquisição.
Tem relação com a classificação por dificuldade de aquisição e pode ser assim dividida:
Especificação de materiais
Trata-se da descrição de um item pelas suas características inerentes, como atributos, propriedades
etc.
Por sua vez, o nome básico é a denominação inicial da descrição, como por exemplo lápis, caneta,
parafuso etc.). Já o nome modificador é aquele que complementa o nome básico, como por exemplo
caneta preta de 0.5 mm.
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Assim sendo, a especificação tem especial relevância dentro das organizações, auxiliando substanci-
almente na organização dos materiais.
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