Regras Faróis de Navegação
Regras Faróis de Navegação
Regras Faróis de Navegação
Farol de popa ângulo com abertura de 135º - Farol de mastro com 225º - Farois de borda
112º30'
Regra 21 - Definições:
a) A expressão farol de mastro designa um farol de luz branca projectando luz num
arco de horizonte de 225º para vante.
c) A expressão farol de popa designa um farol de luz branca colocado tão próximo
quanto possível da popa, projectando luz num arco de horizonte de 135º para ré.
e A expressão farol visível em todo o horizonte designa um farol cuja luz é visível sem
interrupção num arco de 360º.
(ii) um segundo farol de mastro, por ante a ré do primeiro e mais alto que este,
não sendo no entanto obrigatório para navios inferiores a 50 m.;
c)
(i) em vez do farol prescrito na Regra 23 a) (i) ou (ii), dois faróis de mastro
dispostos na mesma linha vertical. Quando o comprimento do reboque, medido
entre a popa do rebocador e o estremo posterior do último navio rebocado,
ultrapasse 200 m., deve mostrar três destes faróis na mesma linha vertical;
(i) em vez do farol prescrito na Regra 23 a) (i) ou (ii), dois faróis de mastro
dispostos na mesma linha vertical;
(i) um navio empurrado para vante, não fazendo parte de uma unidade
composta, deve mostrar os seus faróis de borda na sua extremidade a vante;
(ii) um navio rebocado de braço dado deve mostrar um farol de popa e os faróis
de borda na sua extremidade a vante;
(i) quando a sua largura é inferior a 25 m., um farol de luz branca visível em
todo o horizonte colocado na extremidade de vante e um outro na extremidade
de ré, excepto para os «dracones» que não necessitam de mostrar um farol na
sua extremidade de vante;
(ii) quando a sua largura é igual ou superior a 25 m., dois faróis suplementares
de luz branca visível em todo o horizonte nas extremidades da sua largura;
(iii) quando o seu comprimento for superior a 100 m., faróis suplementares de
luz branca visível em todo o horizonte entre os faróis prescritos nas alíneas (i) e
(ii) de modo a que a distância entre faróis não seja superior a 100 m.;
h) Se, por uma razão justificada, um navio ou objecto rebocado está impossibilitado de
mostrar os faróis prescritos nos parágrafos e) ou g) desta Regra, deverão ser tomadas
todas as medidas possiveis para iluminar o navio ou, pelo menos, para indicar a sua
presença.
i) Se por uma razão justificada, um navio que normalmente não efectua operações de
reboque está impossibilitado de mostrar os faróis prescritos nos parágrafos a) ou c)
desta Regra, quando procede ao reboque de um outro navio em perigo ou
necessitando de assistência, está dispensado de os mostrar. Devem ser tomadas todas
as medidas possíveis para indicar, de forma autorizada pela Regra 36, a ligação entre o
navio rebocador e o rebocado, particularmente iluminando o cabo de reboque.
b) num navio à vela inferior a 20 m. os faróis podem ser reunidos numa só lanterna
colocada no tope do mastro.
c) Além dos faróis prescritos na alinea a, um navio à vela pode mostrar na parte
superior do mastro, dois faróis dispostos na mesma linha vertical, visíveis em todo o
horizonte, sendo o superior de luz vermelha e o inferior de luz verde. Estes faróis não
devem contudo ser mostrados em simultaneo com a lanterna descrita no parágrafo b).
d)
(ii) Um navio a remos, deve mostrar os faróis prescritos para os barcos à vela,
mas se não o fizer deve ter pronta e usar para evitar abalroamento uma
lanterna de luz branca.
Arrastões em faina (a navegar e de popa) - Lançando redes, alando as redes, com redes presas
- artes estendidas horizontalmente
(i) dois faróis dispostos na mesma linha vertical, visíveis em todo o horizonte
sendo o superior de luz verde e o inferior de luz branca;
(ii) um farol de mastro, colocado por ante a ré e mais alto que o farol de luz
verde visível em todo o horizonte. Os navios inferiores a 50 m. não são
obrigados a mostrar este farol, mas podem fazê-lo;
(iii) faróis de borda e farol de popa quando têm seguimento, além dos prescritos
neste parágrafo.
c) Um navio em faina de pesca, à excepção dos que estejam a arrastar, deve mostrar:
(i) dois faróis dispostos na mesma linha vertical, visíveis em todo o horizonte
sendo o superior de luz vermelha e o inferior de luz branca;
(iii) os faróis de borda e farol de popa, quando tem seguimento, além dos
prescritos neste parágrafo.
e) Um navio que não está em faina de pesca não deve mostrar os faróis prescritos por
esta Regra, mas somente os prescritos para um navio do seu comprimento.
(i) dois faróis de luz vermelha dispostos na mesma linha vertical visíveis em todo
o horizonte onde melhor possam ser vistos;
...
(iii) os faróis de borda e farol de popa, quando tem seguimento, além dos
prescritos neste paragrafo.
b) Um navio com capacidade de manobra reduzida, que não seja um navio ocupado
em operações de limpeza de minas, deve mostrar:
(i) três faróis visíveis em todo o horizonte dispostos na mesma linha vertical,
onde melhor possam ser vistos. O superior e o inferior devem ser de luz
vermelha e o do meio de luz branca;
...
(iii) farol ou faróis de mastro, faróis de borda e farol de popa, quando tem
seguimento, além dos prescritos na alínea (i).
(iv) os faróis prescritos pela Regra 30, quando fundeado, alem dos indicados nas
alíneas (i).
c) Um navio de propulsão mecânica ocupado numa operação de reboque que restrinja
seriamente ao navio rebocador e seu reboque a capacidade de alterar o rumo, além
dos faróis prescritos na Regra 24 a) deve mostrar os faróis prescritos nas alíneas (i) do
parágrafo b) desta Regra.
(i) dois faróis de luz vermelha dispostos na mesma linha vertical visíveis em todo
o horizonte para indicar o bordo onde se encontra a obstrução;
(ii) dois faróis de luz verde dispostos na mesma linha vertical visíveis em todo o
horizonte para indicar o bordo pelo qual outro navio pode passar;
(iii) quando está fundeado, deve mostrar, em vez dos faróis prescritos pela
Regra 30, os faróis faróis prescritos neste parágrafo.
(i) três faróis visíveis em todo o horizonte dispostos na mesma linha vertical,
onde melhor possam ser vistos. O superior e o inferior devem ser de luz
vermelha e o do meio de luz branca;
Um navio condicionado pelo seu calado, além dos faróis prescritos para os navios de propulsão
mecânica pela Regra 23, pode mostrar, onde melhor possam ser vistos, três faróis de luz
vermelha dispostos na mesma linha vertical, visíveis em todo o horizonte.
Regra 29 - Barcos de pilotos:
(i) dois faróis dispostos na mesma linha vertical, visíveis em todo o horizonte,
sendo o superior de luz branca e o inferior de luz vermelha, na parte superior do
mastro ou próximo desta;
(ii) faróis de borda e de popa, além dos mencionados em (i), quando a navegar;
(iii) quando fundeado, em adição aos faróis prescritos em (i), o farol prescrito na
Regra 30 para navios fundeados.
b) Um barco de pilotos que não esteja em serviço deve mostrar os faróis respeitantes
a um navio do seu comprimento.
Navios fundeados: superior a 50 m., inferior a 50 m., e capacidade de manobra reduzida. Navio
encalhado.
(ii) um farol de luz branca visível em todo o horizonte, mais baixo que o farol
prescrito na alínea (i), à popa.
d) Um navio encalhado deve mostrar, além dos faróis prescritos nos parágrafos a) ou
b), desta Regra e no local onde melhor possam ser vistos:
(i) dois faróis de luz vermelha, dispostos na mesma linha vertical, visíveis em
todo o horizonte;
e) Um navio de comprimento inferior a 7 m., quando fundeado não é obrigado a
mostrar os faróis prescritos nos parágrafos a) e b) desta Regra, excepto se fundeado
ou encalhado num canal estreito, via de acesso ou zona de fundeadouro, na
proximidade destes locais, ou numa zona habitualmente frequentada por outros navios.