2021-O-Grande-Livro-da-Numerologia 30p
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Prefácio 9
A
o longo da nossa vida, todos nos cruzámos com pessoas que
influenciaram profundamente o nosso caminho. Quando
conheci o David, não sabia absolutamente nada sobre como
publicar livros. As suas ideias e conselhos ajudaram-me não só a mim,
mas a centenas de autores que hoje em dia publico.
Este livro sofreu muitas metamorfoses, e considerei que parte des-
sa evolução deveria passar por trazê-lo para o novo milénio. Assim,
e para honrar a sua memória, a nossa amizade e o vasto estudo que
ele deixou para o campo da Ciência dos Números, O Grande Livro da
Numerologia foi cuidadosamente editado de forma a conceder-lhe um
toque contemporâneo.
O David foi um pai e um marido dedicado. A sua esposa, Delwyn,
sempre lhe deu todo o apoio e ânimo; e da família recebeu tudo aqui-
lo de que necessitou para concretizar todos os objetivos com que a
vida o ia presenteando.
Numerologia — A Ciência
da Autodescoberta
A
minha vida mudou radicalmente quando conheci Hettie
Templeton, em 1954. Indeciso quanto à carreira de engenheiro
eletrotécnico que estava prestes a seguir, o meu amigo Bill
Christopher sugeriu-me que consultasse a Sra. T. para ela «me ler os
números». Embora os meus dias como estudante fossem dedicados
aos números, a comparar quantidades e a resolver equações, estava
ainda longe de me convencer de que os números pudessem ser usa-
dos para resolver problemas da vida. No entanto, cinco minutos depois
de conhecer a Sra. T., as minhas dúvidas dissiparam-se.
Sabendo apenas a minha data de nascimento e o meu nome, a Sra. T.
disse-me coisas a meu respeito de que apenas eu tinha conhecimento.
Aquela hora com ela mudou a minha vida. Deu-me uma confiança
que nunca tinha tido e explicou-me acontecimentos do passado que
até então considerara «misteriosos». Fiquei fascinado. Então, no ano
seguinte, ao mesmo tempo que fazia a pesquisa para a minha pós-
-graduação em Eletrónica Médica, comecei a estudar Numerologia,
a Ciência dos Números.
Ao longo dos muitos anos que estudei Numerologia, aprendi
que não existe melhor forma de nos compreendermos, não só a
nós próprios, mas também a nossa relação com os outros.
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D
entro de cada um existe uma luz à espera de brilhar, um ser
magnífico ansioso por resplandecer. Trata-se do nosso Eu
interior, a nossa individualidade, a essência que nos torna
únicos. Mas não é este ser que costumamos mostrar ao mundo.
Em vez de revelarmos o nosso Eu interior, produzimos uma «perso-
nalidade», uma expressão complexa, no centro da qual fica a nossa
individualidade (o nosso Eu interior).
Ao indivíduo comum correspondem muitas vezes duas pessoas.
Aquilo que se costuma expressar livremente é a imagem, ao passo
que a pessoa verdadeira, aquilo que é único no nosso Eu interior,
é reprimido. A imagem é uma espécie de fantasma emocional que
cultivamos para proteger a nossa sensibilidade. No entanto, estamos
aquém daquilo que valemos, pois a nossa imagem nunca se conse-
gue elevar à beleza e grandiosidade do nosso Eu interior.
A sensibilidade aguçada do nosso Eu interior é muitas vezes con-
fundida com vulnerabilidade, o que nos leva a construir um muro
psicológico. Sufocamos, assim, o nosso Eu interior, recusando-nos a
dar-lhe ar, exercício e expressão. Começamos a compreender o nosso
Eu interior quando começamos a compreender quem somos, de onde
viemos, o nosso propósito na vida e de que forma o podemos alcançar.
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P
ara os cientistas de materiais, os números são meros símbolos
de comparação de quantidades. Para os cientistas metafísicos,
ou numerologistas, os números assumem um significado bas-
tante mais profundo. Representam aspetos do ser humano. Em nume-
rologia, todos os números advêm do número absoluto — 1 — e a ele
estão conectados, pois este número representa a expressão do ego,
sem o qual a vida humana não teria expressão e deixaria de existir.
Para compreender verdadeiramente a numerologia, temos primei-
ro de conhecer o significado metafísico dos números de acordo com
a sabedoria arcana ensinada por Pitágoras há 2500 anos.
• O UM é o primeiro número físico. Sendo o único número abso-
luto, simboliza a expressão divina. É a chave da expressão verbal
e a expressão do ego enquanto microcosmo do divino (o ma-
crocosmo). É a chave da nossa capacidade de comunicação.
• O DOIS é o primeiro número espiritual, estando relacionado
com os sentimentos. Representa a dualidade humana e sim-
boliza o portal para a nossa sensibilidade, assim como a nossa
necessidade de fazer parte de um par. É o número da intuição.
• O TRÊS é o primeiro número mental, estando relacionado com
o raciocínio. Às expressões verbal (1) e intuitiva (2) segue-se
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Os Três Aspetos do Eu
D
e forma a penetrar no nível mais profundo da consciên-
cia humana (coisa que a numerologia nos permite fazer),
é importante compreender a tripla natureza do ser humano
e a forma como os nossos «três Eus» estão intimamente ligados.
Existem três termos que são usados para descrever de forma
simples e sucinta os nossos três Eus: o Eu Básico, o Eu Consciente
e o Eu Superior. Apresenta-se de seguida uma explicação para cada
um deles.
O Eu Básico
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O Eu Consciente
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O Eu Superior
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A Tabela de Nascimento
• 1.º Passo
Converta a sua data de nascimento no seu equivalente numérico
completo. Por exemplo, se tiver nascido a 21 de janeiro de 1963, con-
vertê-la-ia em 21/1/1963. (Lembre-se sempre de incluir o ano por
inteiro.)
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• 2.º Passo
A Tabela de Nascimento é constituída por quatro linhas curtas e re-
tas: duas delas são desenhadas na horizontal e duas na vertical. As ver-
ticais intersetam as horizontais, como se se tratasse do jogo do galo.
• 3.º Passo
Cada um dos nove espaços alberga um dos nove números. Sem-
pre que um número aparece numa Tabela de Nascimento, deve ser
colocado no seu devido espaço, e em mais nenhum lugar. Se falta-
rem números da data de nascimento, os espaços correspondentes da
Tabela de Nascimento devem manter-se vazios.
Se todos os números estivessem presentes na data de nascimento,
a Tabela de Nascimento seria completamente preenchida:
3 6 9
2 5 8
1 4 7
Esta tabela não revela números em falta, mas revela uma impos-
sibilidade. O máximo de números que podemos ter na nossa data de
nascimento é oito, dos quais os números 1, 2 e 3 devem ser repeti-
dos. O máximo de números que podem ser preenchidos na Tabela
de Nascimento é sete, como alguém que tivesse nascido a 27/5/1983.
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3 9
2 5 8
1 7
999
222
11111
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• 4.º Passo
Agora que construiu a sua Tabela de Nascimento, tem delineada
a fórmula básica da sua individualidade. Podemos, então, a analisar
os seus vários aspetos. Mas primeiro temos de observar a Tabela de
Nascimento completa na sua versão integral, de forma a desvendar
os segredos vitais do Eu interior.
Consideremos os três Eus tal como aparecem expressos nos três
Planos que constituem a Tabela de Nascimento.
PLANO MENTAL
MIND PLANE CONSCIOUS SELF
(mente, (mental,
raciocínio)
thinking) 3 6 9 EU CONSCIENTE
3 9
1 444
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O Plano Mental
O Plano Mental representa a cabeça, estando simbolicamente colo-
cado no topo da Tabela de Nascimento. Dele fazem parte a memória,
o raciocínio, a capacidade de análise, o racionalismo, a imaginação,
a criação, a responsabilidade, a ambição e o idealismo.
O Plano da Alma
O Plano da Alma representa o coração, estando simbolicamente
colocado no centro da Tabela de Nascimento, de onde governa a sensi-
bilidade. Engloba ainda a intuição, o amor, a liberdade, as emoções po-
sitivas, a expressão artística, a independência espiritual e a sabedoria.
O Plano Físico
O Plano Físico representa a ação, estando simbolicamente colocado
na base da Tabela de Nascimento. Inclui a expressão verbal, a motiva-
ção, a linguagem corporal, a organização, a paciência, o materialismo
e a capacidade de aprender através do sacrifício.
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Número 1
Localizado à entrada do Plano Físico, o número 1 refere-se à ex-
pressão do corpo físico no que diz respeito à sua relação com o mun-
do exterior. É normalmente um indicador válido da forma como uma
pessoa reage às outras e às circunstâncias (o ambiente que a rodeia).
Pode indicar o grau de autocontrolo — ou a falta dele. Este é o núme-
ro da base da personalidade, pois representa o ego e a forma como
este é exprimido ou reprimido.
• Um 1
As Tabelas de Nascimento com um único 1 pertencem a pessoas
que têm alguma dificuldade em expressar-se verbalmente. Tal não
significa que não saibam falar corretamente, mas sim que têm algu
ma dificuldade em formular explanações claras acerca dos seus sen-
timentos.
Podem até ser oradores assertivos se o assunto não envolver a
expressão de sentimentos, mas não conseguem verbalizar de modo
eficaz as suas atitudes ou conduta. Até adquirirem a capacidade de
autodomínio — que resulta da maturidade e da compreensão —,
não será tarefa fácil para estas pessoas exprimirem o que têm den-
tro de si.
Por vezes, dizem propositadamente o contrário daquilo que sen-
tem, entrando numa espécie de defesa agressiva que tem o intuito
de ofender ou agredir como forma de se protegerem. Esta atitude
constitui o problema-base, resultando muitas vezes em discussões
terríveis. Estas pessoas precisam de aprender a pensar antes de fa-
lar e, para tal, necessitam de tomar consciência das suas reações em
vez de reagirem impetuosamente no momento. De facto, depois de
se pronunciar uma palavra, é impossível voltar atrás, e o mesmo se
pode dizer quando se feriu os sentimentos de alguém.
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• Dois 1
Abençoadas com a dádiva da autoexpressão, as pessoas com dois 1
são extremamente afortunadas. Esta é uma caraterística da Tabela
de Nascimento que deve ser usada com sabedoria — nunca a utilize
com propósitos manipuladores. (Tenha sempre cuidado para evitar
a intolerância de pessoas que não foram tão felizardas, sobretudo se
estiver apaixonado por alguém sem dois 1.)
As pessoas com dois 1 costumam conseguir ver os dois lados de
uma situação ou conflito, e muitas vezes tomam o partido contrário
a meio de uma discussão se o considerarem pertinente. Esta cara-
terística ajuda-as a compreender melhor as situações e as pessoas.
Muitos políticos de sucesso e outras figuras públicas possuem dois 1.
Este facto tende a aumentar a sensibilidade para com o outro, assim
como a capacidade de expressão e de ver os dois lados de um problema.
• Três 1
Aqui incluem-se dois grupos de expressão. O mais frequente é o
conversador, do género tagarela, que é invariavelmente inteligente
e interessante e que gosta de se envolver em várias atividades. Estas
pessoas costumam apreciar a vida e procuram partilhar o seu espí
rito com os que as rodeiam.
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• Quatro 1
As pessoas com quatro 1 sentem dificuldade em exprimir-se ver-
balmente e, como tal, são muitas vezes mal-entendidas. Porém, a vida
cedo lhes ensina a esconder o turbilhão emocional que vivem com
um sorriso. Sofrendo por dentro, estas pessoas têm de libertar as
emoções, em vez de se identificarem com elas.
Muito egocêntricas, as pessoas deste grupo identificam-se com
aquelas com quem partilham os sentimentos mais profundos. Porém,
não verbalizam tais sentimentos com facilidade. Em nome da sua fe-
licidade e da das pessoas que lhes são próximas, é importante que as
pessoas com quatro 1 aprendam a comandar as suas emoções. À me-
dida que conseguirem descontrair-se mais e se forem tornando mais
confiantes, tornar-se-ão menos inibidas e mais livres para se expres-
sarem, em vez de reprimirem os seus sentimentos.
• Cinco ou mais 1
Com cinco, seis ou sete 1, a repressão do ego tem lugar para con-
trabalançar a dificuldade com a expressão verbal. No caso dos jovens,
a situação pode ser bastante triste. Como muitas vezes são mal en-
tendidos, tornam-se reservados, e a solidão aumenta. Estas pessoas
podem ser obcecadas com a sua aparência e muitas vezes têm vários
espelhos em casa, que tendem a cobrir para que os outros não as consi-
derem egocêntricas. Contudo, adoram contemplar-se em segredo. Tal
egoísmo e desilusão podem levar facilmente a desequilíbrios mentais.
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Número 2
Localizado no portal do Plano da Alma, o 2 é a chave da intuição,
da sensibilidade e do sentimento. Depois dos números 1 e 9, o 2 é o
mais comum nas Tabelas de Nascimento do século xx, e será clara-
mente o mais comum nas do século xxi.
Possuir um 2 na sua Tabela de Nascimento é uma verdadeira bên-
ção, pois este fornece-lhe um guia para a sua sensibilidade e intuição.
Enquanto estas capacidades se forem desenvolvendo, vai conquistan-
do um melhor conhecimento de si mesmo, dos outros, da vida e de
toda a criação.
À medida que aqueles que nasceram no século xxi forem crescendo
e tomando responsabilidades nos assuntos humanos, a viagem preci-
pitada que o século xx iniciou em direção ao egocentrismo e à ambi-
ção irá dar lugar à intuição e à sensibilidade aplicadas aos assuntos
do mundo. Assistiremos ainda aos negócios a serem fechados com
maior honra e justiça, e a uma maior preocupação com os assuntos
ligados à família e aos amigos.
Entretanto, não devemos concluir que as datas de nascimento que
não possuam um número 2 indicam uma ausência total de intuição
e sensibilidade. Elas simplesmente sugerem que esses traços devem
ser trabalhados.
• Um 2
As Tabelas de Nascimento com um único 2 indicam um nível bási-
co de intuição, que nem sempre é suficiente neste mundo altamente
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• Dois 2
Tal como foi previamente explicado, o equilíbrio do segundo 2 na
Tabela de Nascimento constitui uma grande vantagem, fornecendo
o trunfo ideal para o desenvolvimento da sensibilidade e da intuição.
Ainda assim, as pessoas com dois 2 devem usar tal atributo de forma
apropriada e reconhecer que qualquer virtude que não seja utilizada
acaba invariavelmente por se deteriorar.
Uma perceção inata confere a estas pessoas uma inteligência aci-
ma da média, baseada numa capacidade natural de compreender
as pessoas e as circunstâncias. Estes indivíduos possuem um guia
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• Três 2
Depois de analisarmos a «trave do equilíbrio», como lhe chamava
simbolicamente Pitágoras, chegamos ao excesso. Três 2 numa Tabela
de Nascimento indicam uma sensibilidade desequilibrada, uma hi-
persensibilidade que se pode tornar uma verdadeira carga emocional
para alguns. Indica que a pessoa está altamente condicionada pelos
sentimentos dos outros, o que resulta numa tendência para se envol-
ver profundamente nos problemas dos outros.
Como forma de se protegerem, estas pessoas tendem a passar
demasiado tempo no mundo dos seus sentimentos, revelando um
alheamento que pode levar à solidão.
Muitas pessoas com três 2 trabalham na indústria do entreteni-
mento, onde têm conquistado um sucesso notável representando com
sensibilidade diferentes personagens. No entanto, este nível de sensi-
bilidade também pode resultar numa dificuldade em expressar senti-
mentos mais profundos, o que provoca mágoas. Estas pessoas tendem
a tornar-se defensivas, podendo por vezes dizer algo só para magoar.
As crianças com três 2 tornam-se muitas vezes grandes imitadores,
já que lhes é fácil e natural partilhar a sensibilidade e os sentimentos
dos outros, mesmo que não se apercebam de tal. Porém, para con-
seguirem lidar com a montanha-russa emocional da vida, precisam
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• Quatro 2
Um nível tão elevado de impressionabilidade deve ser disciplinado de
forma cuidada e contínua, sob pena de evoluir para distorções da reali-
dade, invariavelmente acompanhadas de mau génio, sarcasmo e rancor.
Estas pessoas são frequentemente impacientes. O facto de interpretarem
incorretamente aquilo com que se deparam é tão comum que a sua in-
tuição se torna falível, e a confusão que sentem tende a fazer com que
depositem confiança nas pessoas erradas. Exageram sempre e trans-
formam-se em indivíduos voláteis e emocionalmente desequilibrados.
A família e os amigos destas pessoas precisam de ter para com
elas uma enorme paciência e capacidade de compreensão (qualidades
que elas próprias raramente possuem). Embora os casos de quatro 2
representem uma pequena fatia da população, estas pessoas veem-se
em muitas situações de divórcios e bancarrotas, ou lares para pessoas
com deficiências. Raramente chegam a cargos públicos e, quando tal
sucede, têm alguma dificuldade em que lhes reconheçam credibili-
dade. Assim, acabam por se afundar rapidamente, a menos que te-
nham familiares com influência no meio que possam intervir por eles.
A vida das pessoas com quatro 2 é frequentemente solitária. Mui-
tas voltam-se para as drogas, para o álcool ou para outras substâncias
ou hábitos. Podem evitar este isolamento emocional se procurarem
aconselhamento apropriado. Precisam de aprender a controlar-se no
que toca à expressão das emoções, de descontrair, de meditar e de
acompanhar o curso da vida, em lugar de tentar contrariá-lo.
• Cinco 2
Esta é uma ocorrência extremamente rara; aconteceu pela última
vez a 22/12/2002. Só conheci uma pessoa com uma tabela assim e,
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Número 3
Este não só é o número do portal do Plano Mental, como é tam-
bém o número da mente mais importante, pois governa a memória.
Enquanto com o 1 e o 2 a situação ideal e mais equilibrada se encon-
trava quando cada um dos números aparecia na Tabela de nascimento
em par, com o 3 e com os números que lhe seguem, até ao 9, o nú-
mero isolado indica a situação de maior força por si só, equilibrando
ainda outros pontos da Tabela de Nascimento.
A ausência do número 3 na Tabela de Nascimento não implica fra-
queza mental, a menos que a pessoa ceda à indolência e/ou à indife-
rença. Em geral, indica que a pessoa precisa de exercer um esforço
maior nas esferas mentais, especialmente se o seu Número de Lição
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• Um 3
Âncora da memória, um único 3 na Tabela de Nascimento fornece
uma qualidade inata que acompanhará o indivíduo ao longo da sua vida,
desde que a mesma seja trabalhada (qualquer capacidade que não o
seja irá definhar). Este 3 ajuda a manter uma atividade mental saudável.
O poder do 3 constitui um grande apoio para os jovens. Ajuda-os
na sua educação, formal e informal, e faz com que se mantenham
interessados na vida e naquilo que os rodeia.
Já que a força e agilidade mentais são bases fundamentais para
cultivar uma atitude de vida equilibrada e otimista, estas pessoas são
normalmente alegres, aplicando-se sem dificuldade nas tarefas que
têm de cumprir. Costumam possuir uma autoconfiança acima da mé-
dia, o que também contribui para o seu sucesso na vida.
• Dois 3
Este aumento de alerta mental reflete-se numa ênfase da imagina-
ção e numa maior aptidão literária. Tal poder tem de ser cuidadosa-
mente disciplinado, para que se expresse de forma útil e equilibrada,
e para evitar aquilo que se pode transformar num comportamento
antissocial caso avance sem rédeas.
Para facilitar a autodisciplina, recomenda-se a prática da medi-
tação, assim como o treino da memória e o desenvolvimento da in-
tuição. Tais exercícios ajudam a desenvolver processos de raciocínio
mais construtivos. De outro modo, o cérebro extremamente ativo do
indivíduo com dois 3 irá dar demasiada ênfase à imaginação, em de-
trimento do planeamento objetivo, da investigação e da compreensão.
Ao fazê-lo, terá tendência para se afastar da realidade.
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