EMPRESARIAL III 1º Bim
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ELOETE
Direito Falimentar
INTRODUÇÃO
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Antes da existência da execução patrimonial se aplicava a execução pessoal como
meio de se salvar as dívidas. O caráter penal da sanção aplicada perseguiu por muito
tempo a falência.
DECRETO-LEI 7661/1945
Vigorou até 2005. Quando esta lei começou a vigorar a realidade do país era de um
estado de exceção, no qual o individual se imponha sobre o coletivo. No tocante ao
Direito Empresarial havia o Código Comercial de 1950, o qual se baseava na Teoria dos
Atos de Comércio, ou seja, com foco principal no comerciante.
CONCORDATA:
Caracterizava-se como um favor legal, o qual era concedido pelo juiz. A concordata
atingia apenas as obrigações que não possuíam nenhuma garantia, qual sejam os
créditos quirografários. Essas obrigações podiam possuir caráter:
Moratório: podiam ser adimplidas dentro do período de 24 meses.
Remissório: entrada de 50% a vista
Misto:
Resumos elaborados por: Bruna Moreschi, Betina Akashi, Carolina Ritzman, Isabella Mombelli, João
Guilherme Tulio e Victoria Slaviero.
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confundido com o patrimônio, vez que recaíram sobre eles obrigações não só reais,
mas como obrigacionais). A relação sujeito/objeto possui desfecho na empresa, a qual
representa a atividade econômica organizada.
Recuperação de empresas:
→ Judicial – plano ordinário
– plano especial (apenas para micro e pequenas empresas, pagamento
em 36x)
→ Extrajudicial – 1ª fase: devedor procura os credores e realiza acordo com os
mesmos
– 2ª fase: vai a juízo pedir a homologação do acordo firmado
EMPRESAS EM CRISE
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Crise Financeira – configura-se como uma crise de liquidez, quando existem bens
em posse da empresa, mas esta não possui dinheiro em caixa para efetuar os
pagamentos que deve.
Acidentais – são casos mais raros como inflações que fogem do controle.
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Princípios
Preservação da Empresa
Função Social
Estímulo à Atividade Econômica
Manutenção das Empresas Viáveis
Retirada do Mercado das Empresas Inviáveis Economicamente
Separação do Conceito de Empresa e Empresário
Proteção aos Trabalhadores
Redução da Taxa de Juros
Maximização dos Ativos do Falido
Celeridade e Eficiência Processual
Rigor na Punição dos Crimes Previstos na Lei
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2. CARACTERÍSTICAS DA FALÊNCIA
II. Excluídos:
Totalmente: Sociedades Estatais e Sociedades de Economia Mista (art.
242, Lei das Sociedades Anônimas – excluía a possibilidade das
sociedades de economia mista decretar falência; Lei 10303/2001 –
permitiu a decretação por parte dessas sociedades; Lei 11101/2005 –
proibiu novamente o pedido de falência, pelo fato de o maior acionista
dessas sociedades ser o Estado, sendo este quem arcaria com o prejuízo)
Relativamente: Instituições Financeiras Públicas e Privadas; Seguradoras;
Sociedades de Capitalização; Planos de Assistência a Saúde; Planos de
Previdência Privada.
Impontualidade injustificada (art. 94, I): quando há uma dívida certa, líquida e
exigível, proveniente de um título executivo não pago e sem justificativa
plausível
Execução frustrada (art. 94, II): quando há uma execução singular e o devedor
não paga, não deposita e não nomeia bens à penhora
Atos de falência (art. 94, III): configuram-se como atos praticados pelo falido
que evidenciam o estado de insolvência. O crédito aqui pode ser vincendo,
mas o ônus da prova é daquele que o alega, qual seja o devedor.
c) Elemento Formal
Sentença constitutiva que decreta a falência, sem essa sentença ninguém pode ser
considerado falido.
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3. FASES DA FALÊNCIA
I. Pré-falimentar: se estende do pedido até a sentença que decreta a falência, a
qual tem efeito constitutivo.
Sociedade em Comum: Pode ter sua falência decretada, mas não pode requerer de
outrem. Também por não ser personificada não pode requerer a recuperação judicial,
pois para isto é necessário produzir prova de que exerce atividade empresária por pelo
menos há dois 2 anos.
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Empresário Rural: Art. 1971, CC. Se o empresário rural tiver optado pelo registro ele
estará subordinado à Lei de Falências, caso contrário o estará ao direito comum. No
primeiro caso, então, poderá pedir recuperação judicial e falência, por se equiparar ao
empresário comum.
Cooperativa: Não poderá pedir recuperação judicial, uma vez que é sociedade simples
e não sociedade empresária.
Empresário Irregular: Poderá decretar a falência, mas não possui direito de pedir a
recuperação judicial.
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