An Alise
An Alise
An Alise
BENGUELA/2024
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
ORIENTADOR:
BENGUELA/2024
AGRADECIMENTOS
(Anónimo)
ÍNDICE
RESUMO
Geral:
Específicos:
Microscópios
Sysmex
Cobas C 111
Mini vidas
Centrifuga
Destilador de água
Aquecedores de Laminas
Mufla
Geleira Laboratorial
Agitador Magnético
Homogeneizadores
Glicosímetro
Hemoglobinómetro
Urisys 1100
Fase Analítica
Coleta de Urina
É uma colheita fácil de executar, que pode ser acolheitada pelo próprio paciente,
com excepção dos casos especiais, como os bebés ou os imobilizados/acamados, em que são
usados sacos coletores. Os diferentes tipos de urina, designados de acordo com o
modo/período do dia em que são colidas, bem como o seu propósito analítico.
Primeira urina da manhã – Urina tipo I (mais concentrada);
Urina aleatória (colida a qualquer hora do dia) – Testes de rotina;
Urina de 24 horas – Determinação de analitos que apresentem variação
diurna.
SECTOR DE IMUNOLOGIA/SOROLOGIA
Nesta área de imunologia incluem a sorologia, que consiste no doseamento de
proteínas, autoimunidade, alergologia, sendo análises automatizadas no aparelho denominado
Mini Vidas e em sorologia alguns exames são realizados manualmente.
Reacção de Widal
Material Necessário
Placas;
Pipeta automática;
Tudo de ensaio;
Seringa de 5 ou 2 ml (para coleta);
Reagentes;
Luvas;
Ponteiras para fazer a homogeneização.
O método consiste em, identificação de um tubo seco com número e o tipo de exame
utilizando marcador, explicamos o procedimento de coleta para o paciente, garrotamos o local
para a punção, desinfectamos a área e com a seringa puncionamos ate 2ml da amostra.
Colocamos o sangue total tubo acima referido, transferindo sempre a partir das paredes do tudo
evitando assim interferências na leitura, e em seguida colocamos para centrifugar para obtenção
do soro.
Feito esse processo, pipetamos 50 ul do soro e do reagente (H) e colocamos num dos
círculos da placa, repetindo o processo para o outro reagente (O), seguindo para o agitador de
placas, na ausência o processo é feito manualmente com movimentos circulares durante 1
minuto, assim observando macroscopicamente a presença de aglutinação ou não. A aglutinação
indica positividade e ausência indicando negatividade.
PARASITOLOGIA
Uma parte do departamento de microbiologia, onde as amostras são examinadas para
pesquisa de parasitas, o laboratório realiza neste sector os seguintes exames: pesquisa de
plasmódio e fezes.
A amostra para esse exame é obtida por punção capilar ou venosa sem
anticoagulante, desinfectamos a área da punção com o algodão embebido e com ajuda da
lanceta puncionamos, desprezando a primeira gota, em seguida colocamos duas gotas de sangue
na lâmina em locais diferentes que servira para gota espessa e esfregaço delgado. Pois a coleta
colocamos a lâmina numa superfície plana, para facilitar a execução do esfregaço e da gota
espessa, deixamos a lâmina secar.
Em seguida fixamos apenas o esfregaço delgado com álcool à 96% e deixamos
secar, seguida para coloração por 10 a 20 minutos, passamos por água para retirar o excesso da
coloração e deixamos secar à temperatura ambiente ou num secador de lâminas. Pós secas são
transportadas a sala de observação onde serão observadas com ajuda de um microscópio óptico,
óleo de emersão, e para melhor visibilidade, usamos a objectiva de 100x.
URINÁLISE
No departamento de urinálise, são feitos exames físicos, químicos, e microscópicos
de amostras de urina. A urinálise pode ser um departamento separado em laboratório de grande
porte ou uma subdivisão de outro departamento, como os departamentos de hematologia ou
química.
Exame de Urina
O exame de urina, com fins de diagnóstico ou prognóstico, de estado fisiológico
e patológico do paciente. No laboratório do HGBF, o exame da urina, abrange os três passos
analíticos, sendo físico, químico e microscópico. Com forme orientada ao paciente, a coleta é
feita dependendo do tipo de avaliação do exame na urina.
Exame Químico da Urina: Utilizamos uma fita reagente, nesta fase, colocamos
uma gota de urina em cada almofada da fita, para avaliar os seguintes parâmetros: Densidade,
Ph, Proteínas, Leucócitos, Nitrito, Cetona, Sangue, Glicose, Bilirrubina e Urobilinogênio. O
laboratório do HGBF nesta fase utiliza também o método automatizado pelo aparelho Urisys
1100.
Materiais Utilizado:
Tubo de ensaio
Seringa de 5ml
Algodão e álcool a 70%
Luvas descartáveis
Torniquete
Valores De Referências:
Homens: 0 a 15 mm/h;
Mulheres: 0 a 20 mm/h;
Doseamento de Hemoglobina
Começamos por lavar as mãos, calçar as luvas, seguida da preparação dos materiais
para uma colheita capilar, lanceta, algodão embebido e seco, tubo de ensaio com identificação
numérica e o tipo de exame, reagente a ser utilizado no caso Ácido Clorídrico, colocamos 3
microlitros do reagente no tubo com a identificação, reservamos num suporte de tudo em
seguida com ajuda de um algodão embebido desinfectamos a extremidade do dedo anelar ou
mediana, para uma punção capilar com ajuda de uma lanceta. Com a pipeta de Sahli pipetamos
até a marcação indicada pelo fornecedor e colocamos no tubo acima descrito e agitamos num
movimento circular, e deixamos a amostra reagir com o reagente durante 5 minutos antes da
diluição. Em seguida colocamos a amostra num tubo graduado, com números pares, a cada grau
no tubo equivale a 2 do Hemoglobinómetro de Sahli, que possui dois tubos com amostras
diluídas conforme ilustra a figura2 abaixo, diluindo com água destilada, até a concentração
atingir a cor da amostra padrão, o resultado é expresso em g%.
SECTOR DE BIOQUÍMICA
Bioquímica é uma das áreas do laboratório de análises clínicas, responsável por
uma variedade de exames, entre eles, os exames realizados no laboratório do Hospital Geral da
Baía-Farta, são os seguintes (Creatinina, Ureia, Bilirrubina Total e Directa, TGO, TGP, Ácido
Úrico, Glicose, Colesterol entre outros), realizados de forma automatizados, pelo aparelho
designado Cobas c 111, que permitem esclarecer o estado funcional de vários órgãos e seu
metabolismo.
Glicemia Capilar
Um teste para avaliar a quantidade de açúcar presente na circulação sanguínea.
O exame é feita no método automático, com uma punção capilar, colocamos a fita
no aparelho abaixo ilustrado, com ajuda do algodão embebido desinfetamos a área (Dedo
mediano ou anelar) e em seguida com uma lanceta fizemos a punção, numa picada rápida e
ligeira, colocamos o sangue na fica quando o aparelho sinalizar que podemos colocar,
esperamos a leitura ser feita.
FASE PRÉ-ANALÍTICA
É a fase, dentro das actividades do laboratório clínico que vai desde a requisição
dos exames até a disponibilização das amostras do paciente para fase analítica ou do processo
(JOSÉ, 2019).
Etapas que têm início, em ordem cronológica, com a solicitação do médico clínico e
inclui a requisição de exame, a preparação do paciente, a coleta de amostra principal, e o
transporte param o laboratório, e no seu interior, e que termina quando tem início o
procedimento do exame ou fase analítica (JOSÉ, 20219).
FASE-ANALÍTICA
É a fase de realização do processo, onde o operador executa ou comanda os
procedimentos analíticos dos exames para se obter um resultado de um analito, rastreável a um
padrão ou calibrador. Conjunto de operações, descritas especificamente, usada na realização de
exames de acordo com determinado método. (JOSE, 2019).
FASE PÓS-ANALÍTICA
A fase pós-analítica no laboratório clinico inicia quando termina o processo de
dosagem. É a entrega do laudo com as informações dos resultados para a interpretação do
solicitante (JOSÉ, 2019).
CONTROLO DE QUALIDADE
Os laboratórios clínicos devem ter programas em vigor que avaliem continuamente
a qualidade do seu desempenho. Durante muitos anos, os programas relacionados com
qualidade receberam vários nomes. Poucas décadas atras o termo como era controlo de
qualidade (BARBARA & ANNA, 2011).
Meio utlizado para avaliar a exactidão de um exame, através de comparações entre laboratórios
(JOSÉ, 2019).
CAPÍTULO III - METODOLOGIA UTILIZADA PARA REALIZAÇÃO
DE EXAMES
Determinações Analíticas e Parâmetros Utilizadas Em Cada Exame Efetuado.
Para determinação analítica e parâmetro, cada exame e departamento ou sector traz consigo
respectivas técnicas para sua execução.
COLETA DE AMOSTRA
Os funcionários responsáveis pela coleta de materiais devem ser instruídos e
treinados para realizar correctamente o procedimento de coleta, caso tenham algumas dúvidas
devem ser orientados para consultar o manual de coleta ou laboratório de apoio, de referência
ou então os seus supervisores para os devidos esclarecimentos (JOSÉ, 2019).
O sangue venoso é usado para maioria dos exames no laboratório clinico. A coleta
é feita por meio de seringas de plásticos e agulhas estéreis adequadas, ou em tubos a vácuo,
com ou sem anticoagulante. O sangue venoso, em princípio, deve ser coletado das veias cubital
ou mediana, na dobra do antebraço, em adultos e crianças menores, ou então da veia jugular,
no caso de crianças pequenas (JOSE, 2019).
O local da coleta deve ser apropriado para se conseguir amostra de sangue suficiente
para as determinações;
Não tocar o local que será puncionado e não deixar que o paciente dobre o braço;
pedir ao paciente que mantenha a mão fechada; pegar a seringa ou tubo a vácuo e colocar o
dedo dobre o mandril da agulha, para guia-la durante a introdução na veia;
Esticar a pele do dobro do cotovelo com o dedo indicador da outra mão; retirar a
seringa ou tubo a vácuo da embalagem estéril, acoplar a agulha estéril. Introduzir a agulha na
veia que vai ser puncionada e, lentamente penetrar em seu interior; cuidado para não transfixar
a veia;
O paciente com braço esticado, deve segurar o algodão ou gaze no local com a
outra mão por 3 ou 5 minutos, depois o coletador deve vedar o local;
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Bioquímica clínica ramo da medicina laboratorial no qual métodos químicos e
bioquímicos são aplicados para o estudo de doenças. Enquanto na teoria esse ramo abrange
todos os estudos não morfológicos, na prática ele geralmente, mas não exclusivamente, se
restringe a estudos do sangue e da urina devido a relativa facilidade de se obter tais amostras.
Podem ser feitas análises em outros fluídos do corpo, como o aspirado gástrico e líquido
cefalorraquidiano (ALLAN, 2015).
Glicemia Capilar
Material Necessário
Bandeja regular;
Fita teste para glicemia;
Glicosímetro (aparelho utilizado para o exame);
Lanceta ou agulha (13x4,5);
Algodão;
Álcool 70%;
Luvas de procedimento;
EPI- Equipamento de Proteção Individual;
Descarte.
O glicosímetro é um dispositivo utilizado para monitorar, a glicemia capilar
(DAIANA, 2020).
Descrição Do Procedimento
Separar o material necessário;
Verificar se a fita está dentro da data de validade;
Informar ao paciente sobre o procedimento a ser realizado;
Seleccionar o local da punção: polpas dos dedos (mãos, e pés) ou lóbulo das
orelhas, realizando sempre rodízia do local de punção (pergunte ao paciente o ultimo local que
realizou o procedimento e o local que prefere realizar);
Higienizar as mãos;
Calçar as luvas de procedimentos;
Ligar o aparelho e selecionar a fita e o glicosímetro de modo a facilitar a
deposição da gota de sangue no local adequado;
Realizar antissepsia do local a ser puncionado;
Pressionar e puncionar com agulha ou lanceta;
Fazer com que a área reagente da fita-teste entre em contacto com o
sangue;
Secar o local da punção, certificando-se da interrupção do sangramento;
Aguardar o tempo de leitura da fita teste;
Registar no prontuário;
Comunicar alterações de valores para o médico e enfermeiro.
Taxas abaixo de 60 mg/dl são perigosas, podem levar ao coma ou até a morte
quando prolongado. Reconhecer sinais e sintomas de hipoglicemia que diferenciam de
individuo para individuo (em geral apresentam sudorese, pele fria e pegajosa).
HEMATOLOGIA
É o ramo da medicina voltada principalmente para estudo dos elementos
formadores de sangue e seus tecidos. Os elementos formadores do sangue, os eritrócitos, os
leucócitos e as plaquetas, são examinados no laboratório de hematologia (BARBARA &
ANNA, 2011, p. 304).
Hemograma
Amostra: Soro
Homogeneizar a salina com amostra do primeiro tubo e transferir 1,0mL do primeiro tubo para
o segundo, homogeneizar e transferir 1,0mLda diluição para o próximo tubo e assim até o sexto
tubo, desprezando a última alíquota;
Pipetar nos tubos dos controles (7 e 8), 0,9% de salina e 100µL de cada controle. Adicionar em
seguida 50µL do reagente dentro de cada tubo,
Homogeneizar, incubar todos os tubos a 37ºC por 24h.
Os testes rápidos são de fácil execução, no exigem infraestrutura laboratorial para sua
realização e podem geral resultados em ate 30 minutos, permitindo ampliar o acesso ao
diagnóstico (MS, 2015)
3.1.5-PARASITOLOGIA
Uma parte do departamento de microbiologia, onde as amostras são examinadas para pesquisa
de parasitas.
Parasitologia- Pesquisa De Plasmódio (PP)
Diluição do Método a 3%
O método é económico porque se consome muito menos corante. A diluição é feita
utilizando um stock de Giemsa concentrado com água tamponada ou destilada com pH entre
7,0 a 7,2. Para cada volume de 100 ml, prepare uma solução de concentração de Giemsa 3%,
adicionando 3 ml de solução stock de Giemsa a 97 ml de água tamponada (MINSA,2016, p.27).
Método Microscópico
Conte campo por campo o número de parasitas observadas na gota espessa num
contador e o número de leucócitos no outro contador;
Os números de parasitas e leucócitos contados depende de quão numerosos são os
parasitas e o tempo disponível para fazer essa contagem. Quanto menor o número de
parasitas contados, maior o número de leucócitos que devem ser contados, isto é:
1. Se apos 200 leucócitos contar 100 ou mais parasitas, os números devem ser registados em
termos de números de parasitas por 200 leucócitos;
2. Se apos 200 leucócitos contar um número de parasitas igual ou inferior a 99, a contagem deve
continuar ate 500 leucócitos;
3. Em altas parasitémias deve contar-se até 100 leucócitos ou contar o número de leucócitos e
parasitas em 5 campos (assumindo cerca de 15 leucócitos por campo) e aplicar a fórmula.
4. Quando a contagem esta completa, o número de parasitas será relativo ao número de leucócitos
calculado e expresso como ̋parasitas por microlitro (µl) de sanguȅ da fórmula matemática
abaixo:
Obs: terminar sempre a contagem do último campo mesmo que já tenha atingido 200 ou 500
leucócitos (MINSA, 2016, p.12)
Com o passar dos dias consegui enquadrar-me no que visa a rotina do funcionamento
do laboratório, houve momentos difíceis, desde recepção do paciente até a liberação do laudo.
Dizer ainda que, as dificuldades nunca vão deixar de existir, é característico da vida humana,
mas graças a Deus, os bons feitos foram maiores, possibilitando-me assim de forma resumida
conhecer a importância de um laboratório de análises clínicas, importância das suas actividades
e tendo mais prazer em seguir essa profissão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLAN GAW. (2015). Bioquímica Clínica. 5ᵃ Edição. Editora Elsevier. Rio de Janeiro, Brasil.
https://www.fea.br/wp-content/.uploads/2021/06/Bioquimica-Clinica-5ed-Allan-Gaw.pdf.
acesso dia 7 de Novembro, 2022.