Resumo de História
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➔ Conjuração Baiana (1798 – 1799): Também chamada de Revolta dos Alfaiates, teve ampla participação
popular e pedia o rompimento do pacto colonial com Portugal. Atuação revolucionária da organização
secreta Cavaleiros da Luz sediada na casa do farmacêutico Figueiredo Melo. Participaram do
movimento tanto membros da elite quanto representantes das camadas populares de Salvador. A
princípio os interesses de todas essas camadas convergiam no desejo de autonomia da província.
Posteriormente, quando os populares começaram a enfatizar a luta contra a escravidão e os privilégios
senhoriais, houve o afastamento das elites. Um dos principais nomes do movimento foi o médico
Cipriano Barata. Os conspiradores queriam um governo republicano, democrático e livre de Portugal.
Quando os primeiros cartazes e panfletos começaram a ser distribuídos pela cidade anunciando o
início do movimento, a repressão do governo também começou. Denúncias de traidores acabaram por
desarticular o movimento, que acabou em várias prisões, esquartejamentos e enforcamentos.
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Portugal não cumpriu a exigência, dada a sua dependência econômica aos ingleses. Por isso, em 1807, a Fuasrança
assinou o tratado de Fontainebleau, que determinava a invasão de Portugal em novembro do memo ano por tropas
franco-espanholas. Antes que isso acontecesse, em outubro, o príncipe regente português D. João e o rei da Inglaterra
Jorge III assinaram uma convenção secreta que transferia a sede monárquica para o Brasil.
Revogação da proibição da instalação de manufaturas: não foi suficiente para que começasse um surto industrial
devido à concorrência com a importação de produtos ingleses.
Em março eles se instalaram no Rio de Janeiro e devido à falta de preparo da cidade, muitas habitações foram tomadas
com a fixação do carimbo P.R. (príncipe regente) em suas portas.
1810 – Tratado de Aliança e Amizade, de Comércio e Navegação: assinado para estreitar os laços políticos e
econômicos com os ingleses, esse tratado estabelecia:
• Vantagens comerciais: imposto de importação para produtos ingleses 15%, para produtos portugueses
16% e 24% para os demais países.
• Compromisso com o fim do tráfico negreiro
• Ingleses que cometessem crimes no Brasil seriam julgados segundo a lei inglesa por juízes ingleses.
• Permissão para a construção de templos e cemitérios protestantes.
A vinda da família real para o Rio de Janeiro contribuiu para o desenvolvimento da cidade. D. João quis trazer ares
europeus para a capital do império luso. Com isso criou estruturas administrativas e culturais como:
A Real Biblioteca de Portugal foi completamente transferida para o Rio de Janeiro em 1810, foi fundado o Real Teatro
São João em 1813 e após o fim das guerras napoleônicas, diversos artistas franceses sem emprego recorrem a D. João
e começam a Missão Artística Francesa, cujo principal representante foi Jean Baptiste Debret que possibilitou a
fundação da Escola Real de Artes Ciências e Ofícios.
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D. João declarou guerra à França em 1809 e tomou a Guiana Francesa, que só foi devolvida após a derrota de Napoleão
em 1817. Também conquistou o Uruguai, transformando-se na Província da Cisplatina. Somente em 1828 o Uruguai
conquistaria sua independência.
Em 1815, o Brasil foi elevado a Reino Unido de Portugal e Algarves, deixando oficialmente de ser colônia, medida
acertada no Congresso de Viena, reunião das potências que venceram Bonaparte.
Em 1817, estourou a Insurreição Pernambucana, causada pela crescente tributação sobre a população por causa dos
gastos com a Corte e do abandono da região nordeste somado a um desejo de liberdade cada vez maior. O movimento
foi esmagado pelas tropas do governo.
• A independência
Ordens vindas de Portugal exigiam a imediata volta de D. Pedro I para Portugal para completar sua formação
cultural. Isso tudo foi mal recebido pelos brasileiros, que perceberam as reais intenções de Lisboa. Diante disso,
formou-se o Partido Brasileiro. Era formado por pessoas favoráveis à independência, dentre elas: membros da
aristocracia rural, burocratas, comerciantes e até mesmo portugueses com vínculos econômicos estabelecidos no
Brasil. Seus principais líderes foram Gonçalves Ledo, Januário da Cunha Barbosa e José Bonifácio de Andrada e
Silva.
• Grito do Ipiranga (07/09/1822): José Bonifácio envia um mensageiro para colocar D. Pedro a par da situação.
O príncipe recebeu a notícia voltando de Santos às margens do Rio Ipiranga, com considerações e protestos de
José Bonifácio e Leopoldina. Assim, D. Pedro I declara a independência do Brasil e separa definitivamente o
país de Portugal.
Como o processo foi conduzido pela aristocracia, não houveram mudanças significativas na estrutura produtiva
nem na sociedade brasileira. Assim, estava mantida a escravidão e a produção voltada para a exportação. A
dependência econômica em relação à Inglaterra também foi mantida, principalmente em relação à importação de
manufaturados e obtenção de empréstimos
• Guerras de Independência
Combates de baixa intensidade em várias partes do Brasil, onde haviam tropas portuguesas contrárias à
Independência. D. Pedro contratou mercenários para reforçar o exército. Destaque para Lorde Cochrane, que
comandou frotas navais nas batalhas das províncias do norte e nordeste. Com essas guerras, garantiu-se a unidade
territorial brasileira.
• Reconhecimento da Independência
• Os EUA foram os primeiros países a reconhecer a independência em 1824, resultante da Doutrina Monroe
(América para os americanos);
• Resistência inicial dos vizinhos por causa da forma de governo adotada;
• As nações da Europa (principalmente a Inglaterra) aguardam o reconhecimento de Portugal;
• Portugal reconhece a Independência do Brasil mediante acordo com indenização em 1825;
• A Inglaterra passa a ser uma tuteladora da monarquia.
A Constituição do Brasil:
• 1823 (Constituição da Mandioca) – Feita pelo
Partido Brasileiro
• Classista – para ser eleitor ou se candidatar era
preciso ser latifundiário (esse critério era
determinado pela quantidade de alqueires de
mandioca que as terras do indivíduo conseguiam
produzir anualmente)
• Anticolonial – reduzir a influência portuguesa
no Brasil
• Antiabsolutista – tinha características liberais
e limitava os poderes do imperador.
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Por causa da tentativa de limitar os seus poderes, D. Pedro I dissolveu a constituinte e prendeu quem votou a favor do
projeto.
• Fatores
• Crise econômica e política
• Autoritarismo de D. Pedro I
• Morte do jornalista Líbero Badaró
• Insatisfação do exército por causa da condução da Guerra da Cisplatina
Revoltas Provinciais
• Motivos
o Crise econômica
o Déficit da balança comercial
o Endividamento externo
o Péssimas condições de vida
o Oposição ao autoritarismo do governo central
o A onda liberal reformista do século XIX
• Bahia
• Elitista
• Francisco Sabino – médico baiano
• Separatismo e republicanismo
• Revolta dos intelectuais de classe média
• Tomada do poder em Salvador, com o apoio de parte do exército baiano
• Tropas imperiais, auxiliadas pelos fazendeiros, derrotam os revoltosos
• A repressão violenta
• Maranhão
• Crise econômica – queda das exportações do algodão
• Insatisfação política da classe média maranhense – os bem-te-vis
• Participação popular – escravos fugidos, vaqueiros, sertanejos e fazedores de balaios (cestos)
• Rebeldes tomam o poder, mas não possuíam objetivos claros – entregam o poder à classe média
• Afastamento entre a classe média e os populares
• O coronel Luís Alves de Lima e Silva (Caxias) – atua mais uma vez contra a revolta
• Dom Pedro II iniciou seu governo com apenas 15 anos – (Golpe da maioridade)
➔ Tirou a autonomia das províncias
➔ 1847 - Instalou o parlamentarismo às avessas, no qual o imperador tem um poder de controle rígido
sobre a escolha do primeiro-ministro, que fica subordinado ao poder moderador
➔ Pressão inglesa
➔ Proibição do tráfico negreiro
➔ Descontentamento das elites
• Lei de Terras (1850): dificuldade de acesso às terras, principalmente para os imigrantes que começavam a
chegar ao Brasil em busca de melhores condições de vida. As terras não seriam mais cedidas pelo governo e
só poderiam ser conquistadas através da compra
Fases:
1ª) Vale do paraíba: Produção manual, mão de obra escrava, produtividade baixa e altos custos. Entrou em decadência
após a Lei Eusébio de Queiroz e o progressivo esgotamento dos solos.
2ª) Oeste Paulista: A produção começou a migrar progressivamente para o oeste e utilizava técnicas mais avançadas
de agricultura, mão de obra imigrante e ferrovias para realizar o transporte do café até os portos. Alta produtividade e
menor custo $$$
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• Política externa
• Questão Christie: série de conflitos diplomáticos entre Brasil e Inglaterra que representou um desenrolar das
tensões depois da Tarifa Alves Branco
Um navio britânico naufragou no litoral do RS em 1861 e a embarcação foi saqueada por moradores da região.
Os sobreviventes recorreram ao embaixador inglês William Christie e ele exigiu uma indenização do governo
brasileiro, que não foi paga porque D. Pedro II não concordou com suas exigências. No ano seguinte, três
oficiais da marinha inglesa foram presos por promoverem arruaças na cidade do Rio de Janeiro e a situação
piorou. Os três militares foram soltos, porém o embaixador inglês continuava exigindo a indenização, demissão
dos policiais brasileiros e um pedido oficial de desculpas. O pedido não foi cumprido e, em retaliação, os
ingleses aprisionaram um conjunto de embarcações brasileiras em alto mar. Depois disso, o Brasil rompe
relações diplomáticas com a Inglaterra e o após a intermediação do rei Leopoldo II da Bélgica o Brasil teve
ganho de causa. As relações entre Brasil e Inglaterra só foram reatadas durante a guerra do Paraguai em 1865.
• Escravidão
➔ Lei Eusébio de Queiróz (1850): proibia o tráfico negreiro
➔ Lei do Ventre Livre (1871): filhos nascidos de escravos seriam libertos
➔ Lei dos Sexagenários (1885): Escravos ao completarem 60 anos seriam libertos
➔ Lei Áurea (1888): Dava fim à escravidão no Brasil
• Crise
➔ Questão Religiosa: conflitos envolvendo a maçonaria e a Igreja Católica. O Imperador era maçom.
➔ Questão Militar: fortalecimento do exército após a Guerra do Paraguai e crescimento do positivismo.
➔ Questão Abolicionista: descontentamento da elite com a libertação dos escravos. (Um dos fatores mais
determinantes para o golpe republicano)
• O golpe republicano
➔ Exército aplica um golpe de Estado em 15/09/1889
➔ Proclamação da República: Marechal Deodoro da Fonseca assume