NR 15 - Insalubridade
NR 15 - Insalubridade
NR 15 - Insalubridade
CAPÍTULO V
Art. . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou
métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados
em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre
os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e
o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas,
estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo
Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20%
(vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo,
médio e mínimo.
1
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Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará
normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes
agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Norma Regulamentadora 15 - INSALUBRIDADE
Natureza do Caracterização Classificação
Anexos
Risco (avaliação:) (Adicional:)
1 Ruído Contínuo ou Intermitente Físico Quantitativa 20%
2 Ruído de Impacto Físico Quantitativa 20%
3 Calor Físico Quantitativa 20%
4 Revogado - - -
5 Radiações Ionizantes Físico Quantitativa PERICULOSDIADE
6 Trabalho Sob Condições Hiperbáricas Físico Qualitativa * 40%
7 Radiações Não Ionizantes Físico Qualitativa ** 20%
8 Vibração Físico Quantitativa ** 20%
9 Frio Físico Qualitativa ** 20%
10 Umidade Físico Qualitativa ** 20%
11 Agentes Químicos I Químico Quantitativa 10% ou 20% ou 40%
12 Poeiras Minerais - Asbesto Químico Quantitativa 40%
13 Agentes Químicos II Químico Qualitativa * 10% ou 20% ou 40%
14 Agentes Biológicos Biológico Qualitativa * 20% ou 40%
NR 15 - Atividades Insalubres
15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;
15.1.2 (Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990)
* 15.1.3 Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
** 15.1.4 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos 7, 8, 9 e 10.
CF/88
Art. 7º. São direitos dos
trabalhadores URBANOS e
RURAIS, além de outros
que visem à melhoria de
sua condição social:
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Riscos Ergonômicos
Riscos Ocupacionais
- Agentes Físicos
Riscos Ambientais - Agentes Químicos
- Agentes Biológicos
Objetos da NR 15
Podem ensejar o pagamento do Adicional de Insalubridade
Obrigatório
Persistindo a
condição de risco.
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Norma Regulamentadora 15
CLT: Art. 189. São consideradas ATIVIDADES OU OPERAÇÕES INSALUBRES aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, ACIMA DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA fixados em razão da NATUREZA e da INTENSIDADE
do agente e do TEMPO DE EXPOSIÇÃO aos seus efeitos.
- Físico
✓ Natureza do Agente - Químico
- Biológico
INSALUBRIDADE
✓ Intensidade ou Concentração do Agente
✓ Tempo de Exposição ao Agente
4
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Av. Quantitativa do
Agente Ambiental
NR 15 - Ambiente Legalmente
Medidas CORRETIVAS Insalubre – CAUSA DANO
Limite de
Tolerância
Medidas PREVENTIVAS
NR 09 - Ambiente Legalmente
Nível de Ação Salubre – NÃO CAUSA DANO
Não se aplicam medidas
0
15.1.5 Entende-se por "LIMITE DE TOLERÂNCIA", para os fins desta Norma, a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que NÃO causará dano à saúde do trabalhador,
durante a sua vida laboral.
Nível de Ação, de acordo com a NR 9
9
Norma Regulamentadora 15
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de
40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da
região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
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Norma Regulamentadora 15
§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do
Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou
delimitar as atividades insalubres ou perigosas.
§ 2º - Arguida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo
de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, ONDE NÃO HOUVER, requisitará perícia ao
órgão competente do Ministério do Trabalho
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Norma Regulamentadora 15
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Norma Regulamentadora 15
Art. 191 - A ELIMINAÇÃO OU A NEUTRALIZAÇÃO da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade
do agente agressivo a limites de tolerância.
Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar empresas, estipulando prazo
para sua eliminação/neutralização, na forma deste artigo.
Art. 191, I. Medidas no ambiente
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Insalubridade
A caracterização dependerá
- Médico do trabalho; ou
Avaliação Ambiental - Engenheiro de seg. do trabalho
Art. 189 CLT Considerando
- Natureza do risco (agente) ambiental – Físico, Químico ou Biológico
- Intensidade ou Concentração do agente
- Tempo de exposição do trabalhador
Quantitativa Qualitativa
Para agentes COM definição Para agentes SEM definição Para riscos inerentes à
de limites de tolerância de limites de tolerância atividade
- Ruído contínuo ou intermitente – Anexo 1; - Radiação não-ionizante – Anexo 7; - Condições hiperbáricas – Anexo 6;
- Ruído de impacto – Anexo 2; - Frio – Anexo 9; - Agentes químicos (Arsênico,
- Calor – Anexo 3; - Umidade – Anexo 10 Carvão, Chumbo, Cromo, Fósforo,
- Radiação ionizante – Anexo 5; - PERICULOSIDADE Hidrocarbonetos, Mercúrio,
- Vibrações – Anexo 8; Silicatos, subst.. Cancerígenas) –
- Agentes químicos cuja insalubridade dependerá Anexo 13;
de avaliação quantitativa – Anexo 11; - Agentes biológicos – Anexo 14
- Poeiras minerais – Anexo 12 Laudo Pericial
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Insalubridade
A caracterização dependerá
Avaliação Ambiental
CLT - Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros
mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a
ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogações só
poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de
higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à
verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de
autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento
para tal fim.
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ANEXOS NR 15 -
Insalubridade
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Avaliação Quantitativa
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2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com
instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de
resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que
não estejam adequadamente protegidos.
INTERDIÇÃO DO LOCAL
7. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a
níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A),
sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.
11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 19
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- Intensidade do RUÍDO
Exposição Diária Permitida DOSE
para determinado Nível de de
Ruído - Tempo de exposição ao ruído
RUÍDO
Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico NA EMPRESA
TEMPO
Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, SEGUNDO O QUADRO DESTE ANEXO.
DOSE de ruído =
C
> 1 → Condição INSALUBRE
T
20
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Anexo 1 - RUÍDO
ANEXO 1: RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
Nível de Ruído Máxima Exposição
em dB(A) Diária Permissível
6. Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais 85 8 horas
períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem 86 7 horas
ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, 87 6 horas
se a soma das seguintes frações exceder a unidade, a 88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
exposição estará acima do limite de tolerância 90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
C1 + C2 + C3 _________ + Cn > 1 → INSALUBRE 92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
T1 T2 T3 Tn 94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
✓ 1º Qual é o ruído a que está exposto o 100 1 hora
Como trabalhador NA EMPRESA? 102 45 minutos
calcular a ✓ 2º Qual é o tempo de exposição do 104 35 minutos
Anexo 1 - RUÍDO
C → tempo de exposição NA EMPRESA Nível de Ruído Máxima Exposição
em dB(A) Diária Permissível
Ruído X na
85 8 horas
empresa →
86 7 horas
87 6 horas
T → tempo de exposição Anexo 1 da NR 88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
✓ Ruído 85 dB(A) na empresa.
91 3 horas e 30 minutos
✓ Cn → Tempo de trabalho exposto na empresa = 8 horas
92 3 horas
✓ Tn → Máxima exposição permitida pelo Anexo 1 para 85dB(A) = 8 horas
93 2 horas e 40 minutos
DOSE = 8h/8h → DOSE = 1 94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
✓ Ruído 90 dB(A) na empresa.
98 1 hora e 15 minutos
✓ Cn → Tempo de trabalho exposto na empresa = 8 horas 100 1 hora
✓ Tn → Máxima exposição permitida pelo Anexo 1 para 90dB(A) = 4 horas 102 45 minutos
DOSE = 8h/4h → DOSE = 2 104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
✓ Ruído 95 dB(A) na empresa.
108 20 minutos
✓ Cn → Tempo de trabalho exposto na empresa = 1 hora 110 15 minutos
✓ Tn → Máxima exposição permitida pelo Anexo 1 para 95dB(A) = 2 horas 112 10 minutos
DOSE = 1h/2h → DOSE = 0,5 114 8 minutos 22
115 7 minutos
22
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0
OBS.: Quanto menor a DOSE (mais próxima a zero), melhor
estará o ambiente de trabalho, em relação ao ruído.
23
Exemplo 4
Numa empresa, um trabalhador se expõe durante uma jornada diária de trabalho de 8 horas
aos seguintes níveis de ruído: 1. Qual é a dose diária de exposição a que esse
- 4 horas → 95 dB trabalhador está exposto?
- 2 horas → 90 dB 2. A condição é insalubre?
- 2 horas → 85 dB
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Anexo 1 - RUÍDO
FATOR DE DOBRA ou INCREMENTO DE DUPLICAÇÃO DA DOSE Nível de Ruído Máxima Exposição
em dB(A) Diária Permissível
Máxima Exposição Máxima Exposição 85 8 horas
q=5 Nível de Ruído dB(A) Permitida q=5 Nível de Ruído dB(A) Permitida 86 7 horas
87 6 horas
>115 PROIBIDO 88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
-5 115 7,5 Minutos 90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
+5 85 8 Horas -5 110 15 Minutos
92 3 horas
DOBRO DO TEMPO
+5 90 4 Horas -5 105 30 Minutos 93 2 horas e 40 minutos
METADE DO TEMPO
94 2 horas e 15 minutos
+5 95 2 Horas -5 100 1 Hora 95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
+5 100 1 Horas -5 95 2 Horas 98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
+5 105 30 Minutos -5 90 4 Horas 102 45 minutos
104 35 minutos
+5 110 15 Minutos -5 85 8 Horas
105 30 minutos
+5 115 7,5 Minutos -5 80 16 Horas 106 25 minutos
108 20 minutos
Jornada não 110 15 minutos
> 115 PROIBIDO
permitida 112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
q = FATOR DE DOBRA: Na tabela de Ruído, Anexo 1, na medida em que aumenta em 5dB(A) o nível de ruído, a
máxima exposição (tempo) diária permitida é reduzida pela metade. Esse é o incremento em dB que, quando
acrescido a determinado nível de ruído, implica na duplicação da dose diária de exposição. Para não ocorrer a
duplicação da dose, a jornada deve ser reduzida pela metade. Do contrário, na medida em que reduz o nível de ruído
em 5dB(A), a máxima exposição diária permitida pode dobrar. 25
25
Exemplo 5:
Numa empresa, um trabalhador se expõe durante uma jornada diária de trabalho de 8 horas aos
seguintes níveis de ruído: 1. Qual é a dose diária de exposição a que esse
- 4 horas → 80 dB trabalhador está exposto?
- 2 horas →85 dB 2. A condição é insalubre?
- 2 horas →90 dB C1/T1 + C2/T2 + C3/T3 + ... + Cn/Tn
26
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Avaliação Quantitativa
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1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um)
segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
2. Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando
no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do
trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). Nos intervalos entre os picos, o
ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
3. Em caso de não se dispor de medidor do nível de pressão sonora com circuito de resposta para impacto, será
válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste caso, o limite de
tolerância será de 120 dB(C).
4. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de
impacto superiores a 140 dB(LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 130 dB(C),
medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e iminente.
28
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Circuito linear e
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ANEXO 3 – CALOR
INSALUBRIDADE : 20%
Avaliação Quantitativa
30
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ANEXO Nº 3 - CALOR
31
ANEXO Nº 3 - CALOR
1. Objetivos
1.1 O objetivo deste Anexo é estabelecer critério para caracterizar as atividades ou operações
insalubres decorrentes da exposição ocupacional ao calor em ambientes fechados ou ambientes com
fonte artificial de calor.
1.1.1 Este Anexo não se aplica a atividades ocupacionais realizadas a céu aberto sem fonte artificial
de calor.
NÃO SE APLICA NR 15
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NR 15
NR 09
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ANEXO Nº 3 - CALOR
36
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ANEXO Nº 3 - CALOR
3.1 A caracterização da exposição ocupacional ao calor deve ser objeto de laudo técnico que contemple,
no mínimo, os seguintes itens:
a) introdução, objetivos do trabalho e justificativa;
b) avaliação dos riscos, descritos no item 3.2 do Anexo III da NR-09;
c) descrição da metodologia e critério de avaliação, incluindo locais, datas e horários das medições;
d) especificação, identificação dos aparelhos de medição utilizados e respectivos certificados de
calibração conforme a NHO 06 da Fundacentro, quando utilizado o medidor de IBUTG;
e) avaliação dos resultados;
f) descrição e avaliação de medidas de controle eventualmente já adotadas; e
g) conclusão com a indicação de caracterização ou não de insalubridade.
37
CONCEITOS IMPORTANTES
Índice de bulbo úmido termômetro de globo (IBUTG): índice utilizado para avaliação da exposição
ocupacional ao calor que leva em consideração temperatura, velocidade e umidade do ar e calor
radiante.
Índice de bulbo úmido termômetro de globo médio (IBUTG): média ponderada no tempo dos
diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de 60 minutos corridos.
Limite de exposição ocupacional: valor máximo de IBUTG relacionado à taxa metabólica média (M).
Representa as condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta,
repetidamente, durante toda a sua vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde.
Taxa metabólica (M): quantidade de energia por unidade de tempo produzida no interior do corpo
humano que leva em consideração a atividade física exercida.
Taxa metabólica média (M): média ponderada no tempo das taxas metabólicas obtidas em um
intervalo de 60 minutos corridos.
38
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1. A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" -
IBUTG definido pelas equações que se seguem:
o IBUTG – Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo é um índice medido em ºC (graus centígrados) e utilizado
para avaliação da exposição ocupacional ao calor. No seu cálculo, considera-se a temperatura natural, velocidade e
umidade do ar e o calor radiante. É calculado a partir de medições de temperatura realizadas por três tipos de
termômetros: I. Termômetro de bulbo úmido natural (Tbn), II. Termômetro de globo (Tg) e III. Termômetro de bulbo
seco (Tbs).
- Tbn – Temperatura de Bulbo Úmido
Ambientes internos ou externos SEM CARGA SOLAR: - Tg – Temperatura de Globo
IBUTG = 0,7 Tbn + 0,3 Tg - Tbs – Temperatura de Bulbo Seco
39
ANEXO 4 – REVOGADO
40
20
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41
Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de
tolerância, os princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente
contra possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NN-3.01:
"Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica", de março de 2014, aprovada pela Resolução CNEN n.º 164/2014, ou
daquela que venha a substituí-la. (Atualizado pela Portaria MTb n.º 1.084, de 18 de dezembro de 2018)
42
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11/07/2023
Avaliação Qualitativa
45
1.1 Trabalhos sob ar comprimido são os efetuados em ambientes onde o trabalhador é OBRIGADO a suportar pressões maiores
que a atmosférica e onde se exige cuidadosa descompressão, de acordo com as tabelas anexas.
1.3.2 O trabalhador não poderá sofrer mais que uma compressão num período de 24 (vinte e quatro) horas.
1.3.4 A duração do período de trabalho sob ar comprimido não poderá ser superior a 8 (oito) horas, em pressões de trabalho de
0 a 1,0 kgf/cm2; a 6 (seis) horas em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 kgf/cm2; e a 4 (quatro) horas, em pressão de trabalho de
2,6 a 3,4 kgf/cm2.
Em regra: trabalho sob pressão superior a 3,4 Kgf/cm² é proibido, exceto em caso de emergência.
1.3.5 Após a descompressão, os trabalhadores serão obrigados a permanecer, no mínimo, por 2 (duas) horas, no canteiro de
obra, cumprindo
11/07/2023 um período de observação médica. Prof. Flávio Nunes 46
46
23
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11/07/2023
47
2. TRABALHO SUBMERSO
48
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11/07/2023
Avaliação Qualitativa
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Radiação é um fenômeno natural que pode ocorrer de muitas formas. Dependendo da quantidade
de energia, uma radiação pode ser classificada como ionizante ou não ionizante.
As radiações não ionizantes são as que não produzem ionizações, ou seja, não possuem energia
suficiente para arrancar elétrons dos átomos do meio por onde está se deslocando, mas tem o poder
de quebrar moléculas e ligações químicas, podendo assim causar danos a saúde humana.
Ex.: Microondas de aquecimento, raio laser, infravermelhos, ultravioletas, microondas de
radiotelecomunicações, corrente eléctrica.
1. Para os efeitos desta norma, são radiações não-ionizantes as MICRO-ONDAS, ULTRAVIOLETAS E LASER.
3. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na faixa -
400-32011/07/2023
nanômetros) não serão consideradas insalubres.
Prof. Flávio Nunes 50
50
25
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11/07/2023
ANEXO 8 – VIBRAÇÃO
INSALUBRIDADE : 20%
Avaliação Quantitativa
51
Anexo 8 - VIBRAÇÃO
Portaria MTE n.º 1.297, de 13 de agosto de 2014
Condição de Trabalho
Anexo 1 da NR 9
Vibração Corpo Inteiro
Ver NR 15
INSALUBRIDADE Anexo 8 da NR 15
52
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Anexo 1 da NR 9 - Vibração
1. Objetivos
1.1 Estabelecer os requisitos para a avaliação da exposição ocupacional às Vibrações
em Mãos e Braços - VMB e às Vibrações de Corpo Inteiro - VCI, quando identificadas
no Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, previsto na NR-01, e subsidiá-lo
quanto às medidas de prevenção.
Anexo 8 da NR 15 - Vibração
1. Objetivos
1.1 Estabelecer critérios para caracterização da condição de trabalho
insalubre decorrente da exposição às Vibrações de Mãos e Braços (VMB) e
Vibrações de Corpo Inteiro (VCI).
53
NR 09 e NR 15 - Vibração
Intensidade Vibração
NR 09: CONTROLE
Nível de Ação – NR 09 Ambiente Salubre
Apenas monitoramento
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LEGALMENTE
Monitorar e Medidas PREVENTIVAS
adequado
Ambiente
NR 09: CONTROLE
Nível de Ação = 2,5m/s² Ambiente Salubre
Apenas monitoramento
0
NR 09: Anexo 1
5.2.2 O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a
um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5 m/s2 .
55
NR 09: CONTROLE
Nível de Ação Ambiente Salubre
Aren = 0,5m/s² e VDVR = 9,1m/s ¹̛⁷⁵
Apenas monitoramento
NR 09: Anexo 1 0
5.3.2 O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração de corpo inteiro corresponde a um
valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 0,5m/s2 , ou ao valor da dose de vibração
resultante (VDVR) de 9,1m/s1,75.
56
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ANEXO 9 – FRIO
INSALUBRIDADE : 20%
Avaliação Qualitativa
57
A NR 9 não definiu nível de ação para esse agente e tampouco a NR 15 estabeleceu limites de tolerância. A caracterização
dependerá, portanto, de uma avaliação qualitativa, segundo a NR 15.
11/07/2023 Prof. Flávio Nunes 58
58
29
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11/07/2023
ANEXO 9 - FRIO
CLT
Art. 253 - Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que
movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma)
hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos
de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior,
nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, a 15ºC
(quinze graus), na quarta zona a 12ºC (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10ºC (dez
graus).
Súmula TST 438. Intervalo para recuperação térmica do empregado. Ambiente artificialmente frio.
Horas extras. Art. 253 da CLT. Aplicação analógica. (Resolução nº 185/2012, JT 25.09.2012)
O empregado submetido a trabalho contínuo em ambiente artificialmente frio, nos termos do
parágrafo único do art. 253 da CLT, ainda que não labore em câmara frigorífica, tem direito ao intervalo
intrajornada previsto no caput do art. 253 da CLT.
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ANEXO 10 – UMIDADE
INSALUBRIDADE : 20%
Avaliação Qualitativa
60
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ANEXO 10 - UMIDADE
A NR 9 não definiu nível de ação para esse agente e tampouco a NR 15 estabeleceu limites de tolerância. A
caracterização
11/07/2023 dependerá, portanto, de uma avaliação
Prof. qualitativa,
Flávio Nunes segundo a NR 15. 61
61
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Quadro 1 PARCIAL
Quadro 1 - Anexo 11
64
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Para os agentes químicos que tenham valor teto assinalado no Quadro 1 (no
Quadro apresentado, ácido clorídrico) considerar-se-á excedido o limite de
tolerância e, portanto, caracterizada a insalubridade, quando qualquer uma
das concentrações obtidas nas amostragens (mínimo de 10) ultrapassar os
valores
11/07/2023
fixados no mesmo Quadro. Prof. Flávio Nunes 65
65
Amostragem Concentração
Valor Teto: é a indicação
1 3
(+) de que a concentração
2 4
3 7
de determinado agente no
4 5 local de trabalho não pode
5 2 ultrapassar, em momento
6 1 algum da jornada de
7 4 trabalho, o seu Limite de
8 3 Tolerância (LT).
9 4
10 1
66
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11/07/2023
Além da insalubridade, o Anexo 11 prevê situações que podem ser consideradas como
de risco grave e iminente e, portanto, podem ser paralisadas ou interditadas. Quando
ao menos uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens ultrapassar o
valor obtido na equação seguinte, a condição será considerada de risco grave.
Valor Máximo = LT x FD Quadro 2 - Anexo 11
Onde: Limite de
LT → Limite de tolerância (Quadro 1) Tolerância
(ppm ou mg/m³)
Fator de Desvio
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68
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Avaliação Quantitativa
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70
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11/07/2023
1. O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à extração,
tratamento, moagem, transporte do minério, ou ainda a outras operações com exposição a poeiras do
manganês ou de seus compostos é de até 5mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.
2. O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à metalurgia
de minerais de manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas
secas, fabricação de vidros especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação
de produtos químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda outras operações com exposição a fumos de
manganês ou de seus compostos é de até 1mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.
71
2. O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3 , é dado pela seguinte fórmula:
L.T. = 8 mg/m3
% quartzo + 2
72
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11/07/2023
4. O limite de tolerância para poeira total (respirável e não - respirável), expresso em mg/m3, é dado
pela seguinte fórmula:
L.T. = 24 mg/m3
% quartzo + 3
73
Avaliação Qualitativa
74
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Avaliação Qualitativa
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11/07/2023
Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela
avaliação QUALITATIVA.
Não há limites de tolerância para agentes biológicos:
não há avaliação QUANTITATIVA
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Trabalhos e operações em CONTATO permanente com pacientes, animais ou com material infecto-
contagiante, em:
- hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros
estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que
tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não
previamente esterilizados);
- hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e
tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);
- contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;
- laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);
- gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);
- cemitérios (exumação de corpos);
- estábulos e cavalariças; e
- resíduos de animais deteriorados.
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QUESTÕES
3. Constatada condição insalubre por exposição ao ruído, deverá a organização adotar medidas corretivas
para tornar o ambiente de trabalho adequado para a saúde e integridade física do trabalhador.
4. O limite de tolerância para o ruído equivale a 100% da dose diária de exposição e o nível de ação, nos
termos da NR 9, tem valor equivalente a 50% do limite de tolerância.
6. O adicional de insalubridade poderá ser de 10%, 20% ou 40%, para qualquer exposição a agentes
ambientais, em função da concentração ou da intensidade do agente.
1-E; 2-E; 3-C; 4-C; 5-E; 6-E
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40
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