1 Princípios Do Tratamento de Fraturas ORT 2011
1 Princípios Do Tratamento de Fraturas ORT 2011
1 Princípios Do Tratamento de Fraturas ORT 2011
Introdução
Princípios do Tratamento de •
-
Funções Sistema Esquelético:
Sustentação
Fraturas - Proteção
- Base mecânica para o movimento
- Armazenamento de sais
Profª Fernanda Pasinato
- Hematopoiética
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• TRAUMÁTICAS
Em consequência de uma violência externa ou interna bem
determinada. (maioria das fraturas)
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• ESPONTÂNEAS Exposição
Decorrem de traumas muito leves ou até por movimentos
normais. Ex.: mudança no decúbito ao leito.
• Fechadas: sem
• PATOLÓGICAS comunicação fratura meio
Ocorrem em um osso previamente debilitado em sua externo
estrutura: tumores, infecção ou displasia = dificuldade na
consolidação • Expostas: ferimento na
superfície da pele se
• POR FADIGA OU SOBRECARGA comunica com o foco da
Ocorrem por esforço prolongado; ossos tarso e MMII; gte não fratura. Risco de
detectáveis ao RX (somente após formação de calo ósseo) contaminação
Impactada
- Contato direto e íntimo entre os segmentos fraturados - Ligação por ponte de calos externos: um novo osso
(fixação por placa) (formação de matriz cartilaginosa) proveniente do
- Novo osso cresce diretamente através das extremidades periósteo e tecidos ao redor da fratura formam um
comprimidas CALO ÓSSEO
- Não há formação/evidência radiológica de calo ósseo - Pequenos movimentos estimulam a formação do CALO
- Ocorre basicamente: reabsorção osteoclástica do osso - Maioria das fraturas: estabilização por aparelho gessado,
necrosado e formação osteoblástica de osso novo. fixação externa ou aplicação de hastes intramedulares,
pinos, parafusos...
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Formação do Hematoma
(Inflamatória)
• Elevação do periósteo
• Interrupção sanguínea
• Formação coágulo ou hematoma
• necrose do osso próximo ao local da fratura
• Aumento do fluxo sanguíneo local e células
inflamatórias (neutrófilos, macrófagos...)
• Osteoclastos começam a absorver tecido
necrosado e o coágulo de fibrina é degradado
• RX - Linha de fratura é mais visível a medida que o
tecido necrosado é removido
• 1-2 semanas
Fase de Remodelamento
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Tratamento incruento
Indicações de tratamento
• Tratamento incruento • Tratamento cruento • Diáfise do úmero
• Diáfise da tíbia
• Clavícula
• Metacarpos
• Metatarsos
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SÍNDROME COMPARTIMENTAL
Tratamento incruento
Imobilização por tração contínua
Tração esquelética seguida ou não de aparelho gessado
- Conseguir a redução dos fragmentos (quando há desvio e • Pp fraturas de diáfise de fêmur em plano oblíquo ou
encurtamento) de maneira lenta e progressiva espiral
Tratamento cruento
Indicações absolutas Recomendáveis
Interrupção do aparelho
extensor Fxs diáfise do fêmur
Fxs instáveis do colo do fêmur Fxs justa-articulares
Fxs articulares instáveis e com Fxs maleolares
desvio
Fxs diáfise do úmero instáveis e
Fx diáfise dos ossos do em obesos
antebraço
Fxs intáveis de diáfise da tíbia
Fxs expostas
Pseudoartroses
Falhas do tto conservador
Politraumas
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Pós-operatório
Complicações das fraturas • Hematomas: Depois de 12 a 18 horas - excelente meio
de cultura, deve ser removido (aspirado ou ressecado)
• Pós-operatório
• Dor no pós-operatório: após 24 horas com dor
persistente, deve pensar em necrose muscular ou
• Retardo da consolidação infecção. Checar função, sensibilidade, circulação
preservada
• Pseudoartrose
• Irrigação sanguínea: a.poplítea (fx femoral
supracondilar) e a. (fx umeral supracondilar)
. dor muscular e dor aguda após a redução.
. Contratura de Volkmann (mão e pé em garra por
isquemia muscular)
. Gesso apertado
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Pós-operatório Pós-operatório
• Síndrome compartimental: Síndrome do compartimento
anterior da tíbia. Edema muscular em compartimento • Trombose Venosa Profunda (TVP)
fascial leva a isquemia e necrose muscular e nervosa. Dor Tumefação do membro – embolia pulmonar.
aguda. Pode ocorrer após 4 a 6 horas.
• Embolia Gordurosa: grandes fraturas de fêmur e tíbia, pp
• Infecções: primeiros dias após a fixação interna. Tto: nos pulmões e cérebro.
debridamento e antibióticos, locais e orais.
• Lesão do nervo periférico
- Neuropraxia: bloqueio fisiológico transitório
• Refratura - Axonotmesis: lesão axonal= regeneração meses
- Neurotmesis: estrutura nervosa destruída por secção ou
cicatrização intensa.
Retardo da consolidação
• ausência/ mínimo calo externo em 4 meses (3-6m)
• extremidades fragmentos ósseos com reabsorção
• canal medular aberto
• Podem ocorrer após: redução, fixação estável,
mobilização precoce.
• Após 3 a 4 semanas de imobilização sem sinais de união
• Avaliações periódicas ( a cada 20 dias em média)
• Intervenção cirúrgica – osso esponjoso
Pseudoartrose
Considerada falha de união depois de 8 meses.
canal medular fechado, extremidades fragmentos com
esclerose marcante e persiste espaço da fratura
Pode ser classificada em não infectada, infectada
previamente e infectada.
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Pseudoartrose
Pseudoartrose
Causas:
Tratamento:
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Cuidados no Pós-operatório
• Posicionamento no leito, sem gesso ou tala, quando a
fratura foi fixada com sucesso
• Evitar o hematoma – aspiração e drenagem
• Fraturas intrarticulares – MPC (Movimento Passivo • 4º mês – tempo específico para controle do calo ósseo.
contínuo)
• um calo ósseo raramente aparece antes de 4 semanas.
• Cirurgia em Membro Superior – Ficar em pé no dia da
cirurgia
Avaliação Clínica
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