ADAPTAÇÕES EM SALA DE AULA para Aluno Com Dislexia
ADAPTAÇÕES EM SALA DE AULA para Aluno Com Dislexia
ADAPTAÇÕES EM SALA DE AULA para Aluno Com Dislexia
Além dos aspectos anteriormente abordados, são necessárias também adaptações variadas
no contexto escolar, de modo que o aluno possa evoluir no seu processo acadêmico. Tais
adaptações devem ser implementadas, segundo as características e necessidade do aluno.
Para fins de orientação geral, serão descritas a seguir algumas recomendações, que foram
baseadas na proposta da International Dyslexia Association1:
Bloquear estímulos externos (visuais, por exemplo), se o aluno tende a distrair-se com
facilidade com os mesmos. Pode-se usar como recursos: cobrir esses estímulos (numa folha ou
planilha, por exemplo), aumentar o tamanho da fonte e/ou aumentar o espaçamento entre as
linhas;
Proporcionar atividades práticas adicionais, uma vez que os materiais normalmente não as
fornecem em número suficiente para crianças com dificuldade de aprendizagem. Tais práticas
podem incluir exercícios práticos; jogos instrutivos, atividades de ensino em duplas, programas
de computador, etc;
Fornecer glossário dos conteúdos e guia para ajudar o aluno a compreender a leitura. Esse
último pode ser desenvolvido parágrafo a parágrafo, página a página ou por seção;
Usar dispositivo de gravação. Textos, livros, histórias e lições específicas podem ser
gravados. Assim, o estudante pode reproduzir o áudio para esclarecer dúvidas. O aluno pode,
ainda, escutar e acompanhar as palavras impressas e, assim, pode melhorar sua habilidade de
leitura;
Manter rotinas diárias, pois muitos alunos com problemas de aprendizagem têm dificuldade
em organizar-se com autonomia;
Fornecer uma cópia das notas de aula (ou esboço) para aqueles que têm dificuldade em
realizála com autonomia;
Combinar informação verbal e visual e proporcionar organizador dos conteúdos ministrados;
Enfatizar revisão diária. Este tipo de estratégia pode ajudar os alunos a fazer ligações com
conhecimentos prévios;
Alterar o modo de resposta. Para aqueles que têm dificuldade de coordenação motora fina
e/ou com a escrita manual, permitir diferentes modos de exposição do conteúdo (espaço extra
para escrever, sintetizar conteúdos, atividades de múltipla escolha, exposição por meio de
desenhos, respostas orais, etc.);
Posicionar o aluno próximo ao professor, longe de sons, pessoas ou materiais que possam
distraí-lo, principalmente aqueles que tenham problemas com a atenção;
Estimular e ensinar o uso de agendas, calendários e organizadores. Com isso, o aluno poderá
estar atento a datas e prazos de atividades escolares;
Estimular o uso de sinais para indicar itens importantes ou não dominados pelo aluno. Tal
conduta pode, ainda, ajudar o monitoramento do tempo em testes, bem como o estado atual
da sua aprendizagem;