MANUAL FZ Ass 5,56 - IMBEL A2 Rev 11
MANUAL FZ Ass 5,56 - IMBEL A2 Rev 11
MANUAL FZ Ass 5,56 - IMBEL A2 Rev 11
MANUAL DO USUÁRIO
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
Maio 2013
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REGRAS DE SEGURANÇA
Leia atentamente estas instruções antes de manusear o armamento.
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A. INTRODUÇÃO
Estas instruções têm por finalidade apresentar e familiarizar o pessoal da área de operação,
manutenção e suprimento com o Fuzil de Assalto 5,56 – IMBEL A2, apresentando os conhecimentos
necessários para identificação das principais peças, acessórios e ferramentas.
Estas instruções apresentam ainda, noções sobre o funcionamento, montagem, desmontagem,
operação e manutenção do armamento.
O Fuzil de Assalto 5,56 – IMBEL A2 é uma arma que funciona por aproveitamento indireto dos
gases resultantes da queima da carga de projeção.
Para o aproveitamento da força de expansão destes gases existe uma tomada de gases em um
ponto do cano. Este, colocado acima da linha geral da arma, permitiu colocar o centro de gravidade da
arma sobre seu eixo longitudinal, proporcionando maior estabilidade durante o tiro.
Possui um sistema de trancamento por ferrolho rotativo que permite que o destrancamento e
abertura da arma, durante o ciclo de funcionamento, só ocorra após o projétil ter ultrapassado a boca da
arma. Desta forma, a precisão do tiro não é perturbada pelo deslocamento de massas como ocorre em
algumas armas automáticas.
O Fuzil de Assalto possui seu cano menor do que um fuzil tradicional. A diferenciação com relação
à carabina existe por apresentar o regime de tiro automático.
Possui seletor para os regimes de tiro, permitindo seu funcionamento como arma de repetição
(lançamento de granada de bocal), semi-automática (tiro intermitente) ou arma automática (tiro contínuo),
quer com a coronha em posição normal de tiro, quer em posição rebatida.
Possuem cano com 6 raias, passo de 254 mm (10 pol) à direita. A alma raiada e a câmara
recebem uma camada de cromo duro a fim de aumentar a vida útil do cano e facilitar a sua limpeza
interna.
A alimentação se faz através de carregadores com interface DRAFT STANAG 4179, do tipo cofre
com movimento vertical de baixo para cima, com capacidade para 30 cartuchos. Em cada avanço do
ferrolho é carregado um cartucho e, no recuo, o mesmo é extraído e ejetado da arma. Tais operações se
repetem enquanto há cartuchos no carregador. Esvaziado o carregador, o ferrolho é mantido a
retaguarda pelo retém do ferrolho, indicando que o usuário deve realimentar a arma.
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1. Nomenclatura
- Fuzil de Assalto 5,56 – IMBEL A2;
- Fuzil de Assalto 5,56 IA2 ou, ainda,
- Fz Ass 5,56 IA2
2. Descrição do modelo
Fuzil com cano curto e regimes de tiro automático e semiautomático (e repetição para lançamento
de granadas de bocal). As demais armas da Família de Fuzis IA2 são variantes deste, de acordo com
comprimento do cano, regime de tiro e acessórios.
3. Especificações
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4. Vista Explodida
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5. Lista de Peças, Subconjuntos e Conjuntos
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B. FUNCIONAMENTO
1. Posição inicial
As fases do funcionamento se processam conforme a seqüência dada a seguir, partindo da
situação inicial: arma alimentada, carregada, destravada e é efetuado o disparo.
O projétil percorre o cano (1G) e ultrapassa o evento de admissão(a). Parte dos gases
provenientes da queima da pólvora atravessam este evento e atingem o obturador do cilindro de gases
(C2B) montado no bloco do cilindro de gases (2C) (Figura 3).
O obturador pode assumir duas posições distintas, identificadas pelas letras “A” e “G”, gravadas
na cabeça da peça. O posicionamento é feito por ação em seu retém, com os dedos ou, em caso de
aquecimento ou acúmulo de pólvora, com um cartucho ou ferramenta auxiliar.
Caso o obturador esteja fechado (Cabeça do obturador para baixo - Posição “G”) (Figura 4), os
gases não penetram no cilindro de gases e arma funciona como de repetição.
Com o obturador aberto (Cabeça do obturador para cima - Posição “A”) (Figura 4) os gases
passam através do evento de admissão (a) e se expandem no interior da câmara do cilindro de gases
(4D). Sob a ação dos gases, o cilindro de gases (4D) recua empurrando consigo o êmbolo (21D) que, por
sua vez, irá empurrar o impulsor do ferrolho para trás destrancando e abrindo a arma. A mola do êmbolo,
que foi comprimida durante o recuo, se distende, retornando as peças do sistema de gases à sua posição
inicial.
Em condições normais, o tiro é efetuado com a posição da cabeça do obturador na posição A
(Figura 4) onde tem-se a admissão aberta permitindo que todo o volume de gás admitido no sistema seja
utilizado no recuo das partes móveis.
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Com a cabeça do obturador voltada para baixo, tem-se a admissão dos gases fechada ficando a
arma em condições de realizar o lançamento de granada de bocal (Posição G).
(Posição G)
(Posição A)
Fig. 4 : Posição do obturador
- Posições do Obturador
3. Destrancamento e abertura
Ao recuar, impulsionado pelo êmbolo, o impulsor do ferrolho (peça 53B) (item A - Fig. 5) faz com
que o pino do ferrolho (peça 232) (item B - Fig. 5) deslize ao longo do entalhe (item C - Fig. 5) em forma
de came existente no impulsor, fazendo o ferrolho (peça 46c) (item D - Fig. 5) girar. Ao girar, os dentes do
ferrolho perdem o contato com os dentes da peça de extensão do cano (peça 221A) (item E – Fig. 5),
configurando o destrancamento e permitindo que o ferrolho passe a recuar junto com o impulsor, dando-
se assim abertura.
Durante o recuo, as molas recuperadoras são comprimidas.
5. Ejeção
Ao perder o contato com as paredes da câmara, o estojo tende a girar para cima e para direita
impulsionado pela ação da mola do ejetor. Ao atingir a altura da janela de ejeção, o estojo fica livre para
girar para fora da arma dando-se assim a ejeção.
6. Apresentação
No final do recuo do conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, os cartuchos existentes no carregador,
sob ação da mola do transportador, sobem e o cartucho superior apresenta seu culote de maneira a ser
empurrado para frente pelo ferrolho, quando o conjunto avançar por ação das molas recuperadoras.
Caso o carregador esteja vazio, o transportador do carregador atuará no retém do ferrolho,
levantando-o e retendo o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho à retaguarda, mantendo a arma aberta.
7. Carregamento e fechamento
Ao avançar, por ação das molas recuperadoras, o ferrolho encontra no seu caminho o culote do
cartucho apresentado, levando-o consigo para frente liberando-o das abas do carregador. Ao avançar, o
projétil é guiado pelas rampas de carregamento para o interior da câmara. O extrator, obrigado pelo
movimento do ferrolho, ergue-se e empolga o cartucho que é introduzido completamente na câmara. No
instante que o ferrolho não pode mais avançar completam-se o carregamento e o fechamento.
8. Trancamento
O movimento final do impulsor do ferrolho obriga o ferrolho a girar sob ação do pino do came
fazendo com que os dentes do ferrolho se posicionem à frente dos dentes da peça de extensão do cano.
Neste instante dá-se o trancamento.
D. SEGURANÇA
Além da segurança no registro de tiro, a arma conta com uma segurança adicional fornecida pelo
corpo do disparador, peça que impede a liberação do martelo enquanto não houver o completo
trancamento da arma.
O funcionamento desta segurança se dá da seguinte forma: durante seu movimento para trás, o
impulsor do ferrolho obriga o martelo a girar. Logo que a face posterior do impulsor ultrapassa o martelo,
este se levanta e entra em contato pelo seu entalhe com a cauda do disparador que o mantém na
posição engatilhado. Nos últimos milímetros do seu avanço e após completar o trancamento, o impulsor
faz o disparador girar liberando o martelo o qual é novamente detido no seu entalhe pelo dente do gatilho
intermediário.
E. MECANISMO DE DISPARO
59A Armação
60E
60E Bloco posterior da armação
70 Martelo
75 Gatilho
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Fig. 7: Alvéolos correspondentes ao regime de tiro e segurança
Durante o ciclo de funcionamento, o martelo tem liberdade de girar para frente ou para trás,
dependendo da posição do Registro de Tiro e segurança (Conjunto 7) no sistema. São três as posições:
“S” para segurança, “I” para intermitente (semiautomático) e “A” para automático (Figura 7).
1. Segurança
O eixo do registro de tiro e segurança (peça 82) encontra-se na posição “S” que indica estar
travada. O eixo da peça 82 apresenta à cauda do gatilho o seu arredondamento.
Nesta posição a cauda do gatilho não pode subir, não atuando no gatilho intermediário.
O registro de tiro e segurança (RTS) na posição “S” indica que a arma está travada (segurança).
Nesta posição, ao acionar o gatilho (peça 75), a cauda do gatilho encontra em seu deslocamento
a superfície cilíndrica do eixo do RTS impedindo assim, o giro do gatilho e o conseqüente
desengatilhamento (Fig. 8).
70
82
78
8
75
81
2. Tiro intermitente
O RTS deve estar na posição na posição “ I ”.
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Nesta posição, o eixo do RTS (82) possui um entalhe que permite que o gatilho (75) gire em torno
de seu eixo (81A). A pressão do dedo na tecla do gatilho faz a cauda do gatilho entrar em contato com a
cauda dos gatilhos intermediários (78). Em conseqüência, o dente anterior do gatilho intermediário baixa
perdendo contato com o dente de engatilhamento do martelo (70); este, liberado, gira para frente pela
força de sua mola (73A) se chocando contra a cauda do percussor ocasionando a percussão.
Durante o avanço do martelo, o gatilho intermediário (78), que já não mais está pressionado pelo
martelo e que têm seu olhal ovalizado, se desloca para frente pela ação de sua mola (80). Nesta posição,
a cauda do gatilho intermediário perde contato com a cauda do gatilho. O dente anterior do gatilho
intermediário gira para cima ficando em condições de reter o martelo, no próximo tiro.
As peças móveis recuam e fazem girar o martelo para sua posição mais recuada. No seu avanço,
o disparador mantêm-no retido pelo dente de disparo até que no fim do avanço das peças móveis, o
impulsor do ferrolho, ao se chocar com a cabeça do disparador, o libere.
O martelo gira alguns graus em torno de seu eixo e o seu entalhe de armar vem prender-se no
dente do gatilho intermediário e obriga este último a recuar até chocar-se contra o seu apoio na cauda do
gatilho.
Quando o dedo do atirador libera o gatilho, este volta a sua posição normal pela ação de sua mola
(76), fazendo baixar a sua cauda, o que permite o gatilho intermediário recuar o pouco que falta para
estar em condições de liberar novamente o martelo no próximo acionamento.
3. Tiro automático
O registro de tiro e segurança acha-se na posição “A”, apresentando à cauda do gatilho o seu
entalhe mais profundo, permitindo que o curso do gatilho, durante o acionamento, seja maior que na
posição de tiro intermitente.
Desta forma, o dente do gatilho intermediário permanece mais baixo não conseguindo assim,
prender o martelo, cujo movimento de avanço, é retardado pela ação do disparador.
O disparador impedindo a queda do martelo antes do fim de curso do impulsor do ferrolho torna
possível o tiro automático, pois se o martelo não estivesse mantido até o fim do recuo do impulsor,
seguiria este último e assim empurraria o percussor para frente, ao invés de chocar-se contra ele.
Ao cessar a pressão do dedo sobre o gatilho, as operações passam-se da mesma forma que no
tiro intermitente.
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4. Tiro de repetição
O tiro de repetição é empregado para o lançamento de granada de bocal. Para tanto deve-se,
além de manter o registro de tiro e segurança na posição “I”, girar o obturador do cilindro de gases até
que sua posição fique na Posição G (voltado para cima) - Fig. 4.
Admite-se apenas o uso de granadas de bocal que utilizem para seu lançamento a munição com
projétil comum, SS109 ou M193 (Gr M23 A1 e M24 A1). Nunca utilizar para lançamento munição
perfurante ou cartucho de lançamento sem projétil. Deve-se sempre ater-se às recomendações de
segurança do fabricante das granadas de bocal.
F. DESMONTAGEM E MONTAGEM
1. Medidas preliminares
a) Retirar o carregador: pressionar o retém do carregador, situado na face direita da armação
(Fig.11) ou pressionar para frente à alavanca do retém do carregador (Fig.12), liberando o
carregador para fora de seu alojamento na caixa da culatra.
b) Executar dois golpes de segurança: recuar, agindo na alavanca de manejo, o conjunto ferrolho-
impulsor do ferrolho duas vezes (golpes de segurança) examinar a câmara e deixá-lo voltar à sua
posição mais avançada, sem apertar o gatilho.
c) Travar a arma: posicionar o registro de tiro e segurança na posição de segurança (letra “S”),
deixando o martelo em sua posição mais recuada.
Fig. 11: Retirar carregador - pelo botão Fig. 12: Retirar carregador - pela alavanca
2. Pino da armação.
Soltar o pino da armação pressionando pelo lado direito para fora de seu alojamento na armação,
até o limite de saída, observado pela ação do retém do pino da armação (peça 259). Abrir a arma.
]
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3. Tampa da caixa da culatra e conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho.
Puxar para trás a tampa da caixa da culatra, que deverá sair juntamente com o conjunto ferrolho -
impulsor do ferrolho, molas recuperadoras e suporte da haste das molas recuperadoras, tendo-se
cuidado em apoiar pela frente da tampa para que o conjunto impulsor do ferrolho não se solte e seja
lançado à frente.
Fig. 14: Retirada da tampa da caixa da culatra separando o conjunto impulsor do ferrolho da tampa da caixa
da culatra.
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6. Pino do ferrolho
Levar o ferrolho à frente e retirar o pino do ferrolho. Atenção ao posicionamento do pino do
ferrolho.
7. Ferrolho
Retirar o ferrolho do seu alojamento no impulsor.
8. Guarda-mão
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8.2 Desencaixar guarda-mão da luva de fixação do cano
Movimentar todo o conjunto do guarda-mão para frente fazendo com que o mesmo se solte do
encaixe da luva de fixação do cano (220A).
Fig. 21: Retirando corpo superior Fig. 22: Desencaixando parte superior
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9. Isolador do guarda-mão
Puxar para cima o isolador, soltando-o do corpo inferior do guarda-mão.
Fig. 25: Acionamento do botão do retém do Fig. 26: Retirada cilindro de gases
cilindro de gases
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12. Carregador
Com auxílio de um toca pino ou ponta de cartucho, levantar ligeiramente a extremidade do fundo
do carregador deslizando para trás de forma a retirá-lo de seu encaixe no corpo do carregador.
Completar a retirada puxando, com uma mão, o fundo do carregador e limitando, com a outra mão
a mola do carregador evitando que a mesma salte bruscamente para fora.
Puxar a mola do carregador que trará consigo o transportador. Retirar o transportador fazendo-o
girar cerca de 45º no interior do carregador.
Separar a mola e o transportador.
Fig. 31: Retirando eixo da armação Fig. 32: Separação da caixa da culatra e armação
16. Disparador
Girar o disparador (108C e 109) cerca de 90º, continuando o movimento para retaguarda até
liberá-lo da caixa da culatra. A mola do disparador não deve ser desmontada, salvo nos casos de
substituição pelo escalão responsável.
Fig. 34: Soltando parafuso de fixação do Fig. 35: Retirada da alavanca do retém do
retém do carregador e da alavanca do retém carregador
do carregador
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18. Retém do ferrolho
Puxar para fora de seu alojamento pela parte superior da caixa da culatra o retém do ferrolho.
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21. Mecanismo de disparo
Realizando pressão sobre o martelo, acionar o gatilho (arma destravada) levando-o lentamente
para sua posição mais avançada.
Fig. 41: Retirada do estojo da mola do martelo Fig. 42: Retirada estojo, haste e mola do martelo
Fig. 43: Posicionamento do registro de tiro e Fig. 44: Retirada do registro de tiro e
segurança segurança
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24. Placa suporte dos eixos do martelo e do gatilho.
Girar a placa suporte dos eixos para sua posição mais elevada e puxá-la para trás.
25. Martelo
Com auxílio de um toca pino, empurrar o eixo do martelo para fora.
Retirar o eixo do martelo, soltando o martelo da armação.
26. Gatilho
Mantendo o gatilho intermediário pressionado (Fig. 47), retirar o eixo do gatilho intermediário.
Retirar o gatilho girando-o para frente e para cima livrando-o do impulsor do gatilho (Fig. 48).
Extrair o gatilho intermediário, o apoio da mola do gatilho intermediário e sua mola.
27. Punho
Com o auxílio de uma chave de fenda, soltar o parafuso de fixação do punho.
Retirar o punho girando-o para frente e para baixo.
Fig. 52: Retirada do pino de travamento do Fig. 53: Retirada das peças internas do botão de
parafuso da alça de mira correção da alça de mira
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31. Parafuso de correção da alça de mira basculante
Soltar o parafuso de correção da alça de mira basculante até que a alça de mira basculante se
solte do parafuso.
Fig. 56: Retirada da maça de mira Fig. 57: Maça de mira desmontada
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34. Coronha
Retirar o pino de fixação do eixo da coronha com auxílio de um toca pino e martelo (Fig. 58)
Empurrar para baixo o eixo da coronha rebatível, retirando-o de seu alojamento, junto com sua
mola, liberando a coronha (Fig. 59)
38. Quebra-chamas
Preso a uma morsa, utilizando chave própria, desatarraxar (rosca à esquerda) o quebra-chamas
do cano (Fig. 67).
Utilizando uma chave de fenda, afastar as extremidades da mola do retém da granada e separá-la
do quebra-chamas (Fig. 68).
Fig. 67: Soltar quebra-chamas Fig. 68: Retirada da mola do retém da granada
39. Montagem
A montagem deve ser realizada na ordem inversa da que foi adotada para desmontagem, mesmo
nos casos de peças cuja recolocação independa de outra, a fim de ser adquirido um grau de
condicionamento desejável aos que necessitem operar ou manutenir o armamento.
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G. CALIBRAÇÃO
1. Calibragem da raia
Introduzir pela boca do cano girando levemente até que a forma da hélice do calibre coincida com
uma das raias, refazendo o processo para as duas seguintes, verificando livre acesso nas 3 posições.
- 37,150 – Calibrador mínimo para fabricação. Deve trancar na arma em qualquer hipótese;
- 37,250 – Calibrador máximo para fabricação. É permitido seu trancamento após o teste de
sobrepressão na fábrica.
- 37,350 – Calibrador a ser utilizado ao longo da vida da arma - Destinado a acompanhar o
aumento na folga de trancamento.
- 37,400 – Calibrador de advertência. O trancamento deste calibrador indica desgaste acentuado no
cano, alertando que a peça está se aproximando do fim de vida; e,
- 37,450 – Calibrador de refugo. O trancamento deste condena o cano. E a arma deve ser recolhida.
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H. ACESSÓRIOS
São considerados acessórios para o fuzil de assalto 5,56 IA2 os seguintes itens:
1. Trilhos do guarda-mão (base para luneta) - peças 251C (3 por arma) e 251D (duas por arma) , e
seus parafusos, peça 265 (10 por arma)
Podem ser fixados da seguinte forma:
- na superfície superior do guarda-mão - dois trilhos, sendo um 251C e um 251D;
- nas laterais do guarda-mão - dois trilhos 251C, um em cada lateral;
- na superfície inferior do guada-mão – um trilho 251D.
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Deve ser afiada de acordo com a necessidade de emprego.
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6. Depósito de óleo – (C111)
Fig. 82: Cordel auxiliar para limpeza do cano (acima) e Escova de lubrificação (abaixo)
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I. MANUTENÇÃO
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J. INCIDENTES DE TIRO
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K. FERRAMENTAL E CALIBRES
37
1
3
7 6
10
11
12
13
14
38
15
16
18
17
20
19
22
21
24 23
39
26
25
27
28
30
29
31
34
32 33
40
PÁGINA RESERVADA PARA ANOTAÇÕES
41
PÁGINA RESERVADA PARA ANOTAÇÕES
42
PÁGINA RESERVADA PARA ANOTAÇÕES
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Quartel General do Exército - Bloco H - 3º Andar SMU 70.630-901 - Brasília - DF
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