Livre Das Dividas
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Licenciado para - Karine Salles Jardim - 05301108735 - Protegido por Eduzz.com
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INFORMAÇÕES IMPORTANTES
INTRODUÇÃO
CONCLUSÃO
MENSAGEM FINAL
REFERÊNCIAS
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INFORMAÇÕES IMPORTANTES
INTRODUÇÃO
Caro, leitor.
Nos meus cursos gravados, eu vejo inclusive que alguns alunos pulam
algumas aulas e vão direto para a aulas de negociação, mas é exatamente
aqui que mora o problema.
Você precisa executar algumas ações antes, de modo que quando você
buscar a negociação, ela ocorra com sucesso.
Por isso, o meu objetivo com esse novo livro é te ensinar as 5 principais
estratégias de negociação e como aplicá-las da forma certa para que você
consiga reduzir os juros das suas dívidas e quite-as na metade do tempo,
mas para isso eu vou precisar te ensinar também algumas coisas antes para
que quando chegue no momento da negociação em si, ela seja bem-
sucedida para você.
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A primeira coisa que eu tenho a recomendar é que você leia o livro todo
até o final antes de realizar qualquer ação.
Afinal, eu sei que você pode ter alguns desafios e perguntas que talvez não
tenham sido respondidas nesse livro. Então faça bom uso dela seguindo a
nossas regras e diretrizes da comunidade para que você e os outros alunos
desfrutem da melhor experiência possível.
https://www.gabrielmendonca.net/regras-comunidade-de-alunos
Uma vez que você já está ciente das regras e diretrizes da nossa
comunidade de alunos, você está pronto a se juntar a nós. Basta clicar no
link logo abaixo e solicitar a liberação do seu acesso. Nós liberamos os
acessos a comunidade diariamente, então em até 24 horas seu acesso será
liberado.
https://www.facebook.com/groups/dasdividasaosinvestimentos
Uma vez que você já tiver feito a primeira leitura do livro e não tiver
nenhuma dúvida quanto a execução das atividades, chegou a hora de
colocar a mão na massa.
Minha quarta e última recomendação é que você faça tudo o que precisa
ser feito. Não existe resultados positivos sem ações eficazes.
Tudo o que contém nesse livro são as técnicas mais eficazes e eficientes
para você conseguir as melhores negociações para as suas dívidas. Tenho
centenas de alunos que já aplicaram essas mesmas técnicas que você terá
acesso e hoje conseguem arcar com os seus compromissos tranquilamente
longe do caos financeiro que viviam.
Se você está buscando algo desse tipo, pode fechar esse livro agora e se
quiser, eu devolvo o seu dinheiro.
Então se você está realmente disposto a fazer o que precisa ser feito para
sair das dívidas e fazer o seu dinheiro sobrar todos os meses para investir,
eu te convido a embarcar junto comigo nessa jornada e aprender a forma
certa de negociar as suas dívidas.
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CAPÍTULO 1
Primeiros passos
Se você realmente deseja fazer negociações bem-sucedidas com os seus
credores, esses primeiros passos que eu vou te ensinar nesse capítulo
serão fundamentais, pois sem eles dificilmente você vai conseguir
negociações que sejam boas para você.
Se você já viu seu pagamento ser todo ou parcialmente levado pelo banco
para abater uma dívida, você vai entender bem o que eu vou falar nesse
capítulo. Mas se esse ainda não foi o seu caso, é melhor que você execute
as ações que vou passar aqui para que isso não venha a acontecer com
você.
A maioria não entende por que o banco não alivia para o lado do cliente.
Primeira coisa que você precisa entender é que o gerente do banco não
tem autonomia para reduzir juros ou negociar dívidas. O gerente de um
banco nada mais é que um vendedor melhor que todos os outros na
agência. Infelizmente ele não consegue te ajudar quando o assunto é
redução de juros ou negociações. Por isso eu recomendo que a partir de
hoje você não procure mais o seu gerente se você quer realmente sair
das dívidas.
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A segunda coisa que você precisa ter em mente é que o banco tem o
controle sobre o seu dinheiro. Sim, o banco tem.
A cada contrato que você faz com o banco, você dá autorização para que
eles debitem do saldo da sua conta caso você fique devendo. Não estou
falando aqui de casos de débito automático. Estou falando de
autorizações como a do contrato abaixo.
Agora você talvez já tenha entendido por que você nunca conseguiu
negociar com o banco.
Se o banco tem livre acesso ao seu salário, por que motivo ele vai aliviaria
para você? Afinal, se você por algum motivo não pagar, ele vai continuar
pegando o seu dinheiro de uma forma ou de outra.
Por isso, se você realmente quer sair das dívidas negociando da forma
certa, a primeira ação que você precisa fazer é proteger o seu dinheiro.
Afinal, você não quer que o banco continue “pegando” todo ou grande
parte do seu dinheiro para abater as suas dívidas enquanto você fica sem
um centavo para fazer suas compras do mês ou pagar o aluguel.
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O seu objetivo com essa ação é apenas que você tenha o controle do seu
dinheiro. Será você quem vai decidir quanto pode pagar ao banco
naquele mês e não o banco.
Você faz isso em dois passos: primeiro abrindo uma conta salário e depois
desautorizando os débitos nessa conta.
Uma vez transferido o seu salário para essa conta salário, você deve
solicitar o cancelamento de débitos em conta.
Uma vez que você tenha feito isso, no próximo mês o dinheiro vai cair na
sua conta e vai ficar quietinho lá te esperando para você resolver o que vai
fazer com ele como foi o caso do Gustavo.
É importante ressaltar que a conta salário é uma conta básica que não
possui alguns serviços que porventura você possa precisar. Caso a melhor
opção para você seja abrir a conta salário, abra uma conta gratuita num
dos bancos digitais que você poderá fazer todos os serviços que a sua conta
salário não faz, como o pagamento de contas, por exemplo.
Uma opção para quem não recebe salário em conta é solicitar a mudança
da sua conta atual para a modalidade conta essencial.
Inclusive existem vários valores que você pode recuperar que o banco te
cobrou indevidamente e você nem sabe, como foi o caso da minha aluna
Eloisa.
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Vou deixar logo abaixo um link e o QR Code para caso você queira ter
acesso aos modelos de solicitações prontos para você só copiar e colar.
https://www.gabrielmendonca.net/templates
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Caso ainda assim você não seja atendido, você deve abrir uma
reclamação no Banco Central (segue o link abaixo).
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/registrar_reclamacao
Se após o prazo dado pelo Banco Central para resolução do seu caso, você
ainda não tiver sido atendido pela instituição Financeira, você deve abrir
uma reclamação direto no Procon do seu estado.
Você só tem a sua solicitação dada como indeferida após você ter uma
resposta formal, por e-mail, de todas as instâncias.
A única coisa que recomendo que você faça direto em uma agência é a
abertura de conta salário, caso você ainda não tenha. Para abrir uma
conta salário basta você pedir a sua fonte pagadora uma carta para
abertura de conta salário. Com essa carta você vai ao banco e abre a sua
conta salário facilmente. Se a sua empresa não fornecer a carta, não tem
problema. Dirija-se a agência mais próxima de você e exija a abertura da
conta salário que é um direito seu. Se o banco se negar a realizar a
abertura, denuncie ao Banco Central usando o link que coloquei mais
acima.
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CUIDADO: Ao abrir a sua conta salário, pode ser que o banco abra uma
conta corrente vinculada à conta salário. Informe que você quer a
abertura somente da conta salário e que não autoriza nenhum vínculo
com outra conta (nova ou antiga) ou transferência automática para outra
conta que você já tenha instituição.
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CAPÍTULO 2
Categorizando as dívidas
Outro passo fundamental antes de negociar é conhecer as suas dívidas.
Vejo diversas pessoas que querem negociar o mais rápido possível porque
os juros estão consumindo seus salários, mas não fazem a mínima ideia do
que vão falar, fazer ou mesmo oferecer ao credor.
Por isso eu falo e repito que você não pode pular nenhuma etapa do passo
a passo que descrevo nesse livro.
Para ficar mais fácil de você entender, a partir de agora vou usar algumas
ferramentas para ilustrar o que estou falando.
18 CATEGORIZANDO AS DÍVIDAS
As dívidas com pessoas, como o próprio nome já diz, são dívidas que você
possui diretamente com pessoas físicas, ou seja, parentes, familiares,
amigos ou mesmo agiotas.
As dívidas com garantia são aquelas que você adquiriu dando algo como
garantia ao banco ou financeira. Se enquadram nessa categoria os
empréstimos e cartões consignados, financiamentos de imóveis e veículos,
empréstimos com garantia de imóvel ou veículo.
Familiares Aluguel
Parentes Água
Amigos Luz
Agiotas Escola dos filhos
Após categorizar as suas dívidas, vamos precisar entender o que fazer com
cada uma delas, afinal não vamos tratar todas as dívidas da mesma forma.
Cada categoria precisa ser tratada de uma forma específica e é isso que
vamos ver a partir de agora.
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CAPÍTULO 3
As dívidas e as suas prioridades
Agora que você já sabe em quais quadrantes estão as suas dívidas, fica
muito mais fácil de saber como vamos atuar em cada uma delas. Você pode
inclusive não ter dívidas em todos os quadrantes, ou seja, você não vai
precisar aprender como atuar em todas as categorias. Mesmo assim, eu
recomendo que você leia todas as formas de negociação e atuação em cada
categoria de dívidas para que você adquira conhecimentos para não passar
por apertos futuros com um outro tipo de dívida que você não tenha hoje.
situações mais difíceis que eu possa imaginar é uma família perder o seu
lar. Em casos como ficar sem luz ou água também pode impactar
fortemente uma família. Seu filho ser convidado a se retirar do colégio
porque a mensalidade está atrasada com certeza vai criar um trauma
terrível na vida dessa criança.
Não sei para você, mas para mim, minha família vem sempre em primeiro
lugar, por isso tudo o que desrespeita a minha família tem prioridade mais
alta que qualquer outra coisa. Por isso que coloco com prioridade 1.
Quanto ao grau de importância também será sempre o maior.
Foi por esse motivo que eu te ensinei no início a proteger o seu salário. Se
o seu salário estiver protegido você consegue escolher o que é melhor para
você num determinado momento, mas se o seu salário não estiver
protegido, o dinheiro cai na sua conta, o banco pega e o que você deveria
pagar primeiro porque é prioridade acaba ficando sem segundo plano. Não
por culpa sua, mas porque você ainda não tinha acesso à informação que
estou lhe fornecendo agora.
Fique tranquilo porque a partir de agora isso nunca mais vai acontecer.
É você quem vai escolher o que é prioridade para você e o que você
realmente vai pagar ou não.
Mas caso você já esteja com dívidas nessa categoria, você deve buscar
negociar os prazos. Busque seus credores para negociar os prazos de
pagamento. Parcele se possível buscando não contrair juros maiores.
Esse é o tipo de dívida que você não deve deixar para depois. Busque
negociar antes mesmo dos vencimentos. Para os valores já vencidos, vá até
os credores e negocie novos prazos e parcelamentos que vão caber no seu
orçamento.
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As dívidas com garantia para mim têm prioridade 2 porque elas apesar de
não terem consequências tão graves, de alguma forma elas podem
impactar diretamente na vida do indivíduo que está endividado e da sua
família.
Ficar sem pagar a prestação do imóvel que você mora pode ocasionar um
despejo e isso afetaria bastante a vida de toda a família. No entanto, se
você não está conseguindo pagar a prestação, você poderia voltar a morar
de aluguel para reduzir o valor que você paga de moradia ao mês. É lógico
que essa não seria a sua primeira opção, mas também não podemos
descartar essa hipótese. Antes voltar para um imóvel alugado do que levar
a situação até os extremos e acabar indo morar de favor ou até mesmo na
rua.
Nosso objetivo não é discutir se você deveria voltar para o aluguel ou não,
como citei no exemplo acima. Usei apenas o caso para exemplificar que,
em algumas dívidas com garantia você poderia dar um passo atrás mesmo
que não fosse o que você gostaria de fazer, diferentemente das dívidas
com consequências que não teriam como você retroceder.
Percebe a diferença?
A mesma coisa você poderia fazer com um veículo. Trocar por um mais em
conta ou mesmo ficar sem durante algum tempo se for possível.
A ideia não é fazer você passar por privações, mas é te mostrar que existe
um caminho alternativo que não vai te levar à ruína total.
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O seu norte para atuar nas dívidas com garantia precisa ser sempre reduzir
os juros e é o que vou te ensinar mais à frente.
Essas dívidas são mais flexíveis porque elas não passam pelas regras de
juros, mora, IOF etc. Elas também não possuem um bem seu atrelado à
dívida como garantia (a não ser que você tenha acordado isso, mesmo que
de boca).
Para esse tipo de dívida você deve buscar prazos e parcelamentos, sempre
evitando acumular juros. Como estamos falando de negociações direto
com pessoas, abrir o jogo do seu estado financeiro atual pode ajudar
bastante. Nunca se negue a pagar, mas faça um acordo que você possa
cumprir, mesmo que seja para postergar os pagamentos durante alguns
meses. Recuperar os valores indevidos que o banco te cobrou também
pode te ajudar a quitar esse tipo de dívida.
Mais à frente nesse livro você verá que ao reduzirmos os juros das dívidas
com garantia e pagando um valor justo nas dívidas sem garantia, o seu
dinheiro deve sobrar para arcar com as dívidas desse quadrante.
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O mais importante para as dívidas com pessoas é nunca fugir delas. Procure
seus credores, explique a situação, negocie. Fugir ou ficar com vergonha é
a pior coisa que você poderia fazer.
Já que você está aqui lendo esse livro, eu acredito que você realmente
queira resolver. Então vai por mim que conversar com quem você deve e
buscar um acordo bom para ambas as partes é melhor que fugir da
situação. Não buscar um credor para explicar a situação e negociar pode
deixá-lo bem irritado e menos flexível na hora que você precisar da ajuda
e paciência dele.
Apesar de essa categoria ser a que a maioria das pessoas possui e, também
talvez seja a que traz mais preocupação, na verdade é o tipo de dívida com
menos prioridade e importância.
Não sei se você lembra quando falei que entre pagar o aluguel e pagar o
cartão de crédito eu não pensaria duas vezes e pagaria o aluguel, pois bem.
Eu digo isso, porque esse tipo de dívida é a qual você pode “postergar” para
pagar depois. Sim, é isso mesmo que você leu. Como esse tipo de dívida
não tem garantia, não existe nada que o prenda a resolvê-la de forma
emergencial como é o caso das anteriores.
Veja bem, eu não disse que você pode deixar de pagar ou dar um calote.
Eu disse que você pode postergar o pagamento, ou seja, pagar mais para
frente num momento mais oportuno.
Eu acredito que você possa estar preocupado com o que eu falei agora,
afinal se você deixar de pagar um empréstimo pessoal ou o cartão de
crédito, os juros vão chegar nas alturas. Correto, vão sim. No entanto eu
preciso te lembrar que você não deu garantia nenhuma para essa dívida e
por isso ela tem esses juros absurdos.
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Quanto maior o risco para a instituição financeira, maior serão os juros que
ela vai impor nas dívidas.
No máximo que pode acontecer é o juiz executar que você pague a sua
dívida de forma parcelada. Bens só poderão ser penhorados se estiverem
no seu nome e se estiverem além das suas necessidades básicas. O imóvel
que você mora, por exemplo, é uma necessidade básica. A não ser que você
more em uma mansão (rsrs).
Casos de execuções judiciais não são comuns para esse tipo de dívida, mas
podem sim acontecer.
Nada é melhor do que agir de boa-fé com quem você deve, independente
de quem seja. Notificar seus credores da sua situação financeira atual pode
inclusive evitar uma execução judicial.
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No próximo capítulo nós vamos mapear as suas dívidas e você vai ter uma
maior clareza em termos de números.
Somente após analisar todos esses números, você poderá negociar com a
instituição um valor justo para o pagamento da dívida. Se a negociação não
for possível na primeira tentativa, você pode optar pela opção de pagar
mais para a frente essa dívida. Alguns meses após você parar de pagar, as
instituições financeiras são bem mais flexíveis quanto as negociações.
Eu sei que esse cenário de ficar inadimplente não é o melhor para ninguém,
mas em muitos casos é o que pode te salvar de não se afundar ainda mais.
O mais importante ao optar por parar de pagar é que você tenha um plano
para quitar essa dívida. Só parar de pagar e largar para lá vai te trazer
problemas muito maiores. Mas nós vamos falar sobre esse plano um pouco
mais a frente.
No início quando você para de pagar, serão ligações quase todos os dias e
informações de que os juros só estão aumentando, mas entre cinco e sete
meses eles começam a retroceder lhe oferecendo valores com desconto
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para pagamentos à vista e até mesmo parcelado, mas você vai ver nas
estratégias de negociação que você não precisa esperar todo esse tempo.
Então o ideal é fazer um plano de ação para que você consiga negociar
dentro das suas possibilidades financeiras para voltar a pagar essa dívida o
quanto antes.
DÍVIDAS COM
DÍVIDAS COM PESSOAS
CONSEQUÊNCIAS
Prazo / Parcelamento
Prazo / Parcelamento
Familiares Aluguel
Parentes Água
Amigos Luz
Agiotas Escola dos filhos
Agora que você já tem o norte do que deve fazer e buscar em cada tipo de
dívida, vamos fazer um Raio-X das duas dívidas para analisarmos os
números.
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CAPÍTULO 4
Mapeando as dívidas
Chegou o momento de fazer o que chamo de um Raio-X das suas dívidas.
Agora vamos olhar para os números para entender como realmente está a
sua situação e a partir disso você vai traçar o melhor caminho para atuar
em cada dívida.
https://gabrielmendonca.net/whatsappequipe
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Caso você ganhe por comissão ou algo parecido, coloque a média (some
seus ganhos mensais dos últimos 12 meses e divida por 12). Nunca se
baseie pelo melhor mês de comissões ou com horas extras.
Dívidas Tipo de Valor Valor Duração Duração Valor Valor à Juros Saldo Valor Total
(para Dívida Inicial Mensal (em Restante Pago Pagar ao Devedor (C.E.T)
quem meses) (em Mês
deve?) meses) (%)
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Caso você esteja fazendo em uma folha, dê mais espaço para colocar
todas as informações de forma que fique bem-organizado e você não
tenha dificuldade de entender.
Eu vou trazer uma breve explicação sobre cada coluna pois pode não ter
ficado tão claro para você o que exatamente deve ser preenchido.
Na coluna Dívidas (Para quem deve?) você vai colocar o nome da pessoa,
empresa ou instituição que você está com a dívida.
Na coluna Valor Inicial você vai colocar o valor inicial da dívida sem
nenhum juro, por exemplo, o valor que você pegou de empréstimo ou o
valor que você ficou devendo da fatura do cartão de crédito.
Na coluna Duração (em meses) você vai colocar em quantos meses você
parcelou essa dívida. Caso não tenha parcelado, coloque 1.
Na coluna Valor Pago você vai preencher com o valor que você já pagou,
ou seja, valor da parcela vezes a quantidade de parcelas já pagas.
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32 MAPEANDO AS DÍVIDAS
Na coluna Valor à Pagar você vai preencher com o valor que ainda falta
pagar, ou seja, valor da parcela vezes a quantidade de parcelas que você
ainda deve pagar.
Na coluna Juros (ao mês) você vai preencher com os juros mensais da sua
prestação. Aqui é muito importante que você faça o cálculo porque na
maioria dos casos os juros que estão no seu contrato não contemplam o
custo efetivo total da operação. Para facilitar esse cálculo, eu recomendo
que você baixe no seu app de aplicativos a Calculadora do Cidadão. Com
ela você vai conseguir fazer essa conta rapidamente e sem dificuldades.
Abaixo eu vou deixar um pequeno tutorial de como você vai encontrar os
juros mensais usando-a.
34 MAPEANDO AS DÍVIDAS
Você já pode usar o valor total que ele calculou para preencher a última
coluna da nossa planilha onde tem Valor Total (C.E.T).
Ficou faltando agora apenas a coluna Saldo Devedor. Nessa coluna você
vai colocar a diferença entre o Valor Inicial e o Valor Pago. Essa coluna é
uma das mais importantes nessa planilha porque é ela que vai trazer o
valor justo que você deveria pagar sem considerar os juros. Na hora da
negociação com a instituição financeira, é esse valor que você deve
considerar para buscar um acordo que fique bom para você.
Partimos então para o terceiro passo que é verificar o valor mensal a ser
pago ao longo dos meses, já que suas dívidas podem ter durações
diferentes. Mediante a duração de cada uma, coloque o somatório do
valor a ser pago mensalmente até o fim de todas as dívidas. Crie uma
tabela parecida com essa abaixo para você preencher o valor mensal
das dívidas mês a mês.
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ANO 20__
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ANO 20__
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ANO 20__
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ANO 20__
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
O valor mensal que você paga das suas dívidas não deve ultrapassar 30%
da sua renda mensal líquida.
Para saber esse percentual, pegue o total mensal das dívidas que você
preencheu na tabela acima (janeiro por exemplo), multiplique por 100 e
divida pela sua “Renda Mensal Líquida”. O resultado será o percentual da
sua renda mensal que você paga em dívidas.
Exemplo:
Total mensal dívidas em janeiro 2023 = R$ 4.000,00
Renda Mensal Líquida = R$ 10.000,00
Percentual = 40%
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36 MAPEANDO AS DÍVIDAS
O primeiro motivo é que você vai ter que provar que as dívidas estão
comprometendo as suas necessidades básicas. Segundo é que você precisa
realmente estar vivendo com somente o básico. Isso significa que carro
próprio, plano de saúde, escola particular para os filhos e alguns outros
itens semelhantes não se enquadram na lista de necessidades básicas.
Eu recomendo meus alunos a não entrarem com um processo de
superendividamento inicialmente porque tenho visto diversos amigos
advogados especializados em direito bancário que não estão obtendo
sucesso nesse tipo de ação.
Você vai ver que existem outros meios de limitar as dívidas a 30% do seu
orçamento sem precisar acionar o poder judiciário.
E vale lembrar novamente que toda vez que você aciona o poder judiciário
para uma ação contra um banco, o seu nome vai para a lista negra deles.
Depois fica difícil, para não dizer impossível você conseguir crédito em
qualquer instituição bancária novamente.
Então depois de ter acesso a essas informações, você decide o que será
melhor para você. Combinado?
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CAPÍTULO 5
Atacando as dívidas
Esse talvez seja o momento mais esperado por você, no entanto, como
você pôde ver até aqui, existiam algumas ações importantes que você
precisava fazer antes de olhar para as suas dívidas.
Se você fez tudo o que precisava ser feito até aqui, você já está com o seu
dinheiro protegido dos bancos e tem muita clareza da sua situação
financeira. Se você não fez as ações para proteger o seu dinheiro ainda,
peço que volte na parte do livro onde eu explico como proteger o seu
dinheiro e execute as ações antes de continuar com os próximos passos.
O que vamos fazer daqui para a frente depende diretamente dessas ações
anteriores.
Por esse motivo que é tão importante que você tenha executado os passos
anteriores antes de continuarmos. Então caso você não tenha executado
ainda, é muito provável que nada que faremos daqui para frente funcione.
Pela minha experiência, eu acredito que as primeiras dívidas que você deve
atacar são as dívidas que você tiver com qualquer instituição financeira. As
dívidas com instituições financeiras sempre serão as dívidas com garantia
ou sem garantia.
Quando aquele atendente liga para você e diz que o valor da sua dívida que
era 10 mil já está em 30 mil e que só tende a aumentar a cada dia que você
não paga, é normal que você se abale emocionalmente e fique
preocupado. É comum passar pela sua cabeça que o banco pode pegar seus
bens, mas fique tranquilo porque não é bem assim que funciona.
Deixe-me explicar uma coisa: o seu nome não fica sujo; seu nome fica
protegido.
Esse jargão de que o seu nome fica sujo foi uma estratégia para deixar a
situação pior do que parece. Afinal, quem quer ficar com o nome “sujo”?
Ninguém, concorda?
40 ATACANDO AS DÍVIDAS
Esses 90% se resolvem basicamente com uma coisa que você deveria ter
aprendido na escola quando era pequeno: educação financeira.
Por isso, quando chega o momento de atacar as dívidas, é melhor que você
comece pelos bancos e financeiras fazendo primeiro valer os seus direitos
como cliente.
Se você fez o trabalho que precisava ser feito no capítulo 1, eu acredito que
as coisas já estejam melhores e que você já esteja mais motivado para
resolver essa situação. Então vamos ao que realmente interessa.
• Empréstimos Consignados
• Financiamentos
• Empréstimos pessoais
Por lei, você pode buscar uma outra instituição que tenha taxas melhores
e solicitar a portabilidade da sua dívida para a nova instituição. Para isso,
bastar solicitar ao seu banco ou financeira o Demonstrativo de Evolução da
Dívida para que você possa entrar em contato com a nova instituição e
verificar as condições com ela para que você faça a portabilidade da dívida.
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Eu confesso que fazer uma portabilidade não é uma tarefa das mais fáceis,
pois você vai precisar entrar em contato com diversos outros bancos para
verificar essa possibilidade e se as taxas de juros estão melhores que as
atuais. O grande “X” da questão é que quando você vai na instituição
concorrente para solicitar uma portabilidade e consegue, o banco atual
normalmente vai te chamar para negociar. Quando isso acontece, você
tem todo o poder em suas mãos para barganhar taxas ainda melhores.
Logo abaixo eu vou deixar o link para que você possa pesquisar direto no
site do Banco Central as instituições e as suas respectivas taxas de juros.
https://www.bcb.gov.br/estatisticas/txjuros
Eu tenho alunos que conseguiram sair de taxas de 1,5% a.m. para 0,8% a.m.
usando apenas essa estratégia.
Como eu disse, pode ser que você tenha um pouco de trabalho, mas o
resultado vale muito a pena.
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42 ATACANDO AS DÍVIDAS
• Cheque especial
• Cartão de crédito
• Empréstimos pessoais
• Crediário
Como as dívidas acima são sem garantia, não existe um bem seu atrelado
a elas, então se por algum motivo você deixar de pagar durante algum
tempo, você não teria consequências graves como nas dívidas com
garantia.
É lógico que se você deixar de pagar, vão incidir juros sobre essas dívidas,
mas fique tranquilo porque é possível se livrar deles se você agir de forma
estratégica.
Eu recomendo que você use essa estratégia somente quando você já não
está mais conseguindo pagar o valor total da dívida no mês e/ou quando
essa dívida está afetando diretamente as suas necessidades básicas.
O mentor financeiro e autor do livro Eu vou te ensinar a ser rico, Ben Zruel,
vai explicar que caso você não tenha condições financeiras para quitar
totalmente a fatura (parcela mensal), é melhor não pagar nada.
A razão é muito simples. Quando você paga apenas uma parte da parcela
mensal, como por exemplo o mínimo do cartão de crédito, você acaba
pagando somente juros e é nesse momento que começa uma bola de neve
interminável.
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Eu não sei se você sabe, mas ao pagar por dois meses o mínimo da sua
fatura do cartão de crédito, no terceiro mês a sua fatura é parcelada
automaticamente.
Outro caso comum é de pessoas que abatem apenas uma parte da dívida
com a esperança de “se livrar” mais rápido do problema. Alguns adiantam
algumas parcelas mesmo sem abatimento de juros.
Para fazer uma quitação antecipada de uma dívida, você precisaria ter um
bom desconto, ou seja, um bom abatimento dos juros para que realmente
valeria à pena.
Eu gosto de trazer um bom exemplo para você aplicar o tudo ou nada que
é um caso em que você precisaria optar entre pagar a fatura do cartão de
crédito e fazer as suas compras do mês. Muitos vão optar por pagar pelo
menos o mínimo da fatura do cartão, mas esse é um caso em que você
deveria não pagar. Ou seja, se não dá para pagar o valor todo, o melhor a
se fazer é não pagar nada.
Eu vou trazer alguns outros exemplos para que você entenda na prática o
que estou falando.
Vamos supor que você entrou no cheque especial por algum motivo e que
seu saldo ficou R$2000,00 negativo, mais os juros e encargos chegou a
R$2250,00 reais para você pagar naquele mês. Se você não tiver condições
de pagar o valor total é melhor que você não abata um centavo.
Em outro caso podemos supor que seja com a sua fatura do cartão de
crédito. A fatura fechou em R$3500,00 e você não tem o valor total para
pagar a fatura, logo você decide pagar o mínimo que é de R$500,00 por
exemplo. É melhor que você não pague o mínimo e poupe os R$500,00
para fazer a quitação do valor à vista num momento posterior e mais
oportuno.
É lógico que se você não pagar a fatura o seu cartão será bloqueado. Fique
tranquilo porque será melhor assim durante os próximos meses. É melhor
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44 ATACANDO AS DÍVIDAS
que você primeiro aprenda a administrar a sua vida financeira sem o cartão
de crédito, cheque especial e outros.
Quando você paga somente uma parte do valor da dívida, na verdade você
está pagando apenas os juros. Fazendo uma comparação, é como se você
tivesse pegado um empréstimo com um agiota, porque é exatamente
assim que acontece. Você chega num ponto que já não consegue mais
pagar a parcela mensal da dívida e vai pagando só os juros para não ter
maiores problemas.
Fazer isso parece ser o mais lógico, mas não é correto para quitar uma
dívida. Com agiotas que estão te ameaçando e podem até mesmo tirar a
sua vida, faz até sentido você fazer isso, mas com os bancos você não corre
o risco de perder seus bens ou ser preso desde que você não tenha
contraído a dívida já premeditando não pagar. Neste caso seria crime de
estelionato.
Mas quando a dívida se tornou realmente impagável como foi no meu caso,
você deve parar de pagar e criar um plano de quitação para essa dívida.
Mesmo que os juros se acumulem, é plenamente possível eles serem
abatidos alguns meses depois de você ficar inadimplente e vou te explicar
como conseguir isso aplicando outra estratégia.
É lógico que o seu nome irá para o serviço de proteção ao crédito, mas
como eu disse antes, o seu nome ficará protegido de você mesmo durante
esse período.
Não caia nesse papo de que em 5 anos a sua dívida “caduca” porque isso
não acontece. O que de fato acontece é que após 5 anos o seu nome sai da
proteção do SPC e Serasa, mas a sua dívida continua constando no Banco
Central e pode continuar sendo cobrada.
que você venha a falecer a sua dívida continua e seu cônjuge ou filhos
podem ser cobrados por ela.
Uma vez que você estiver devendo a uma instituição financeira, esta pode
levar o seu caso para justiça para reaver os valores que ela te emprestou.
Nas dívidas com garantia isso ocorre com mais frequência e de forma mais
rápida, afinal a instituição tem a garantia. Se por algum motivo você entrar
em inadimplência e tentar reter o bem, é muito provável que a instituição
leve o caso a juízo de forma rápida.
Mas conforme eu recomendo aqui nesse livro, caso você realmente precise
parar de pagar a sua dívida por algum tempo, já tenha um plano de
quitação em mãos e o prazo que você pretende voltar a pagar.
Traçado esse plano, busque segui-lo religiosamente para que você consiga
quitar essas dívidas ou pelo menos voltar com os pagamentos nos
próximos 12 meses.
Essa é uma estratégia que não deve ser usada de forma isolada. As pessoas
que usam a estratégia do Tudo ou Nada de forma isolada podem ter
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46 ATACANDO AS DÍVIDAS
grandes problemas. Por isso logo início eu pedi que você lesse o livro até o
final, porque as respostas para algumas dúvidas e perguntas estarão mais
à frente.
Você também pode usar essa estratégia combinada com outras para ajudar
o seu processo de recuperação financeira.
• Cheque especial
• Cartão de crédito
• Empréstimos pessoais
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Você pode por exemplo trocar uma dívida de cartão de crédito por um
empréstimo pessoal que os juros são menores. Se você tiver a possibilidade
de fazer um consignado, seria melhor ainda.
É lógico que nem em todos os casos a troca de dívida é possível, mas é uma
excelente opção para reduzir os juros das dívidas e segurar a bola de neve.
• Consignados
• Financiamentos
• Cartão de crédito
• Cheque especial
• Empréstimos pessoais
• Empresas
Vamos supor que você não vai conseguir pagar o valor total da fatura do
cartão de crédito. Ao invés de você pagar o mínimo ou parcelar da forma
que o banco propõe na fatura, você vai entrar em contato com o banco e
fazer uma proposta direta de como você pode pagar o saldo devedor
parcelado. Fique tranquilo porque vou explicar com mais detalhes como
você faz isso na prática.
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48 ATACANDO AS DÍVIDAS
Esse método tende a ser muito eficaz porque é você quem está dizendo ao
banco como pode pagar, ou seja, é você quem está afirmando que aquela
prestação “x” em “n” vezes você consegue pagar.
Ao invés de você ficar esperando uma proposta do banco que caiba no seu
orçamento, você vai fazer as contas e propor ao banco para pagar
conforme você se planejou.
É importante ressaltar que não basta fazer uma proposta direta e o banco
aceitar. Você precisa ter um planejamento financeiro que te permita arcar
até o final com a proposta que está sendo feita. Afinal, ela foi feita por você
e não pelo banco.
Para fazer esse tipo de proposta, você precisa ter seu mapa de dívidas
muito bem-feito e com valores exatos para que a partir dele você possa
simular novas taxas de juros a partir dos valores da dívida que ainda estão
pendentes.
Vamos supor que você tem uma dívida de cheque especial que inicialmente
era R$10.000,00.
Você não pagou nada do cheque especial para abater essa dívida (tudo ou
nada) e após 6 meses essa dívida chegou a pouco mais de R$15.800,00
(considerei uma taxa de Juros de 15% a.m.).
Você poderia fazer uma proposta ao banco para pagar essa dívida dando
R$2.000,00 de entrada e financiando os R$8.000,00 de forma parcelada.
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Para buscar uma negociação por um valor justo, nós precisamos considerar
o valor inicial que você pegou e não o valor já com os encargos e juros. Esse
é o maior dos erros na hora de negociar uma dívida, mas agora que você já
sabe, não vai cair nele.
Afinal você está devendo, quer pagar, mas também não vai ser extorquido
com juros abusivos.
Entrada = R$2.000,00
Juros mensal = 1,2% (você quem vai estipular os juros que pode pagar, mas
é importante levar em consideração os juros médios do mercado no
momento que você fizer a proposta, pois não pode ser um valor aleatório).
Parcelas = 24x
50 ATACANDO AS DÍVIDAS
Caso o banco não aceite a sua primeira proposta, você pode fazer uma
segunda proposta aumentando um pouco a taxa de juros ou pedir uma
contraproposta deles.
Exemplo:
Se você pode pagar uma parcela de R$500 você deveria fazer uma proposta
com uma parcela entre R$350 e R$400.
O segundo é que o credor pode não aceitar a sua primeira proposta, com
isso você ainda teria uma margem para estudar uma nova proposta com
juros um pouco mais altos que favoreçam um pouco mais o banco ou
mesmo aceitar uma contraproposta que o banco fizer.
Você agora tem todas as estratégias e ferramentas nas suas mãos para
analisar, planejar e aplicar o que for mais viável no seu caso.
Dependendo da sua situação e das dívidas que você tem hoje, você vai
precisar usar várias ou mesmo todas as estratégias. Por isso é crucial que
antes de qualquer negociação, você sente, analise os números, faça um
planejamento, escolha as estratégias e somente depois parta para uma
negociação com o seu credor.
52 ATACANDO AS DÍVIDAS
CAPÍTULO 6
Além dos Bancos
Caro leitor, eu acredito que se você chegou até aqui e fez tudo o que
precisava ser feito até esse capítulo, você já deve estar vendo muito mais
que uma luz no fim do túnel.
Tudo o que você viu até aqui vai te permitir conseguir boas negociações,
mas existem alguns outros meios de conseguir negociações quando você
não conseguir negociar direto com os bancos.
A pergunta que fica é: Você já fez uma proposta para o banco para saber
se ele vai aceitar ou não? Ou você fez uma proposta tirada da sua cabeça
sem fazer conta nenhuma?
Isso significa que precisa ser bom ou mesmo vantajoso para ambas as
partes.
Por mais que você ache que isso é impossível, o banco vai aceitar a sua
proposta quando ele também sair ganhando de alguma forma. O grande
problema é que, na cabeça da maioria, se a pessoa quitar uma dívida sem
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juros ou até mesmo por um valor menor do que a dívida era inicialmente,
o banco saiu perdendo.
Imagine que você me emprestou 10 mil reais para pagar em 10x de 1500,00
Eu já paguei 3 mil, mas tem 3 meses que eu não te pago nada. Você me liga
quase que todo o dia, mas eu sempre falo que estou sem grana e que não
tenho como te pagar agora. Eu peço para você esperar mais pouco porque
eu estou trabalhando até um pouco mais para honrar a minha dívida.
Passado mais dois meses eu viro para você e faço a seguinte proposta:
“Meu amigo, eu peguei um dinheiro de um negócio que fiz e estou com 5
mil na mão. Você aceitaria esses 5 mil para quitar toda a minha dívida?”
Fazendo as contas...
Na sua percepção talvez seja um negócio ruim para você ter um prejuízo
de 2 mil, mas para o banco isso na verdade não é um “prejuízo” em si.
Como eu disse, para você pode até ser um prejuízo, mas para o banco isso
é dinheiro em caixa novamente que ele pode emprestar para outras
pessoas. Afinal, sempre vão existir pessoas pagando os juros absurdos de
cartão de crédito e cheque especial.
Eu quis trazer esse exemplo para que você entenda que um “prejuízo” na
sua percepção nem sempre será um prejuízo real para o banco. Então não
tenha medo ou receio de fazer propostas bem abaixo dos valores
propostos pelo banco. O interessante mesmo é que você comece sempre
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Eu trouxe exemplo para ilustrar que existem outros caminhos para você
negociar a sua dívida.
Existe outros caminhos além dos bancos onde você pode negociar suas
dívidas e conseguir acordos que realmente caibam no seu bolso.
Não é porque o vendedor não pode te dar o desconto que você deseja que
você vai simplesmente ignorar ele.
O primeiro lugar para você buscar uma negociação é direto com o banco
através da central de atendimento ao cliente, o famoso SAC.
Cada banco tem os seus procedimentos, então é possível que quando você
falar que deseja fazer uma proposta de uma dívida que você tem, o
atendente te transfira para uma central mais específica do próprio SAC.
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Se o processo de propostas que você fez no SAC não está evoluindo, é hora
de ligar para a Ouvidoria do banco.
O procedimento é o mesmo.
Você vai fazer as propostas diretas começando pela última proposta que
você fez no SAC ou até mesmo alterando os valores de parcela, colocando
um prazo maior. A verdade é que isso pouco importa. O mais importante
agora é que você está falando com o Segundo Nível dentro do banco e esse
é o pessoal que se puder resolver, vai resolver.
Caso você ainda não tenha cadastro nesses sites, eu recomendo que você
os faça e os mantenha atualizado. Vou deixar aqui logo abaixo os links para
essas duas plataformas.
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www.serasa.com.br
www.acordocerto.com.br
Nesses sites você encontra negociações com valores mais atrativos que até
mesmo no próprio banco em alguns casos.
Muita gente fica com medo de fazer acordos nesses sites porque ouviu
alguém falar que se você fizer um acordo no Serasa, por exemplo, e o valor
da negociação for menor do que a dívida, você nunca mais terá crédito com
aquele banco ou mesmo com outros. Em alguns casos o próprio gerente do
seu banco informa isso, no entanto isso é uma meia verdade.
A verdade é que quando o banco tem um “prejuízo” com você, ele lança
isso no provisionamento do Banco Central. Independente se a dívida está
em aberto ou paga. O fato é que quando você paga a dívida, mesmo que
por um valor mais baixo que o valor inicial, o banco acordou isso. Ou seja,
o banco aceitou o prejuízo.
Você lembra quando eu disse que é melhor uma parte do dinheiro voltar
logo para o caixa do banco do que ele não receber nada ou demorar ainda
mais para receber? Pois bem.
O banco aceitou o “prejuízo”, logo ele não pode te colocar em uma lista
negra pelo resto da vida.
Assim que você quitar a dívida, você deve solicitar ao credor (instituição
financeira) um termo de quitação daquele contrato.
O próximo lugar que você pode solicitar ajuda para conseguir efetivar a
negociação é no site https://www.consumidor.gov.br .
Esse é um excelente caminho para negociar dívidas que ainda estão em dia,
mas que já estão comprometendo seu orçamento. Lembrando que você
precisa seguir as orientações dos capítulos anteriores para embasar de
forma correta a sua solicitação.
É crucial que você busque resolver primeiro com a instituição e só caso não
consiga, você busque outros órgãos responsáveis por fazer essa
intermediação, porque é plenamente possível conseguir excelentes
negociações direto com o banco, desde que você siga todo o passo a passo
descrito nesse livro.
Digo isso porque a maioria dos meus alunos que seguem meu método não
precisam acionar outros órgãos responsáveis. Em torno de 90% deles
conseguem excelentes negociações chegando no máximo na ouvidoria da
instituição financeira.
É importante que você faça esse processo seguindo o mesmo passo a passo
descrito nos capítulos anteriores. Que você tenha os valores que pode
pagar, o valor real da dívida, o valor justo etc.
O próximo lugar que você pode buscar ajuda para negociar suas dívidas é
diretamente com o Procon do seu estado.
Se você realmente seguir todo o passo a passo descrito nesse livro, você
não vai precisar ir tão longe para resolver o seu problema, mas também
recomendo que você esteja preparado caso seja necessário.
Lembre-se sempre de que, o que eles falam são somente meias verdades.
Como tudo o que é bom fica para o final, eu vou deixar um cupom de 20%
de desconto para você usar em qualquer curso, treinamento ou mentoria
comigo.
EBOOK20
Você pode usar esse código apenas uma vez, então use-o com sabedoria.
Vou deixar aqui embaixo alguns cursos e mentorias que podem acelerar o
seu processo de recuperação financeira.
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https://www.gabrielmendonca.net/mentoria-de-recuperacao-financeira-
individual
https://www.gabrielmendonca.net/mentoria-negociacao-inteligente
https://www.gabrielmendonca.net/negociador-inteligente
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CONCLUSÃO
Só depende de você decidir o que quer daqui para frente.
Você pode triste e frustrado com a situação ou pode agir e fazer o que
precisa ser feito.
Buscar ajuda especializa, na minha opinião, deve ser sempre sua primeira
opção antes da situação ficar pior.
Eu acredito que assim como os mais de mil alunos que já aplicaram o meu
método, você também vai ter resultados incríveis. Espero inclusive
receber o seu depoimento em breve no meu Instagram. Quem sabe uma
Live para contar a sua história e trazer esperança para outras pessoas que
já estão desacreditadas?
Agora está nas suas mãos todas as mesmas estratégias e ferramentas que
eu uso com os meus alunos e mentorados. Só depende de você aplicá-las
e colher os resultados.
Meu desejo é que você não se limite apenas a sair das dívidas. Existe uma
vida de prosperidade que espera você, por isso é tão importante que você
não pare de aprender cada vez mais sobre finanças e investimentos.
Tenho certeza de que esse conteúdo será apenas um pontapé inicial para
muitas coisas boas que estão por vir na sua vida financeira.
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MENSAGEM FINAL
Eu acredito sem dúvidas que a partir de agora depende unicamente de
você sair das dívidas e fazer o seu dinheiro sobrar todos os meses para
investir. Basta você aplicar todas as estratégias e conceitos descritos
nesse livro.
O autor e PhD Paulo Vieira diz que “tem poder quem age” e eu acredito
nisso. Eu agi para que a minha vida financeira mudasse para melhor e ela
mudou. Por isso acredito que se você também agir de encontro aos seus
objetivos financeiros com as ferramentas certas em mãos, você também
estará de posse desse poder.
Aja agora!
Gabriel Mendonça
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REFERÊNCIAS
Eker, T. Harv. Os segredos da Mente Milionária. Rio de Janeiro: Sextante,
2006.
Vieira, Paulo. Criação de riqueza: uma fórmula simples e poderosa que vai
enriquecê-lo e fazer você atingir seus objetivos. São Paulo: Editora Gente,
2019.
Kiyosaki, Robert T. Pai rico, pai pobre: o que os ricos ensinam a seus filhos
sobre dinheiro, 2. Ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2017.
Scott, Steven K. Salomão, o homem mais rico que já existiu. Rio de Janeiro:
Sextante, 2019.
Zruel, Ben. Eu vou te ensinar a ser rico: três passos simples para quitar as
dívidas em doze meses e construir sua liberdade financeira. São Paulo:
Editora Gente, 2016.