Passo Estratégico Organização e Arquitetura de PC
Passo Estratégico Organização e Arquitetura de PC
Passo Estratégico Organização e Arquitetura de PC
Autor:
Thiago Rodrigues Cavalcanti
08 de Dezembro de 2022
. Túlio Lages
Aula 00 Rodrigues Cavalcanti
Thiago
Aula 00
ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE
COMPUTADORES: ARQUITETURA BÁSICA DE UM
COMPUTADOR: CPU E HIERARQUIA DE MEMÓRIA;
ARMAZENAMENTO E REPRESENTAÇÃO DE DADOS:
BASE BINÁRIA E COMPLEMENTO A DOIS, PONTO
FLUTUANTE E CARACTERES; ARMAZENAMENTO E
REPRESENTAÇÃO DE INSTRUÇÕES; MODOS DE
ENDEREÇAMENTO; CONJUNTO TÍPICO DE
INSTRUÇÕES DE UMA CPU; SUBSISTEMA DE
ENTRADA/SAÍDA E DISPOSITIVOS DE
ARMAZENAMENTO SECUNDÁRIO
Sumário
Apresentação ............................................................................................................................................... 2
Computador ............................................................................................................................................. 4
Tipos de computadores......................................................................................................................... 4
Hardware .................................................................................................................................................. 5
Placa Mãe.............................................................................................................................................. 9
Memórias ............................................................................................................................................ 11
Fonte................................................................................................................................................... 14
Boot .................................................................................................................................................... 15
USB ..................................................................................................................................................... 15
Periféricos............................................................................................................................................... 15
Entrada ............................................................................................................................................... 16
Saída ................................................................................................................................................... 18
Perguntas ............................................................................................................................................... 22
APRESENTAÇÃO
Olá Senhoras e Senhores,
Eu me chamo Thiago Cavalcanti. Sou funcionário do Banco Central do Brasil, passei no concurso em 2010
para Analista de Tecnologia da Informação (TI). Atualmente estou de licença, cursando doutorado em
economia na UnB. Também trabalho como professor de TI no Estratégia e sou o analista do Passo
Estratégico de Informática.
Tenho graduação em Ciência da Computação pela UFPE e mestrado em Engenharia de Software. Já fui
aprovado em diversos concursos tais como ANAC, BNDES, TCE-RN, INFRAERO e, claro, Banco Central. A
minha trajetória como concurseiro durou pouco mais de dois anos. Neste intervalo, aprendi muito e vou
tentar passar um pouco desta minha experiência ao longo deste curso.
Assim, o Passo Estratégico pode ser utilizado tanto para turbinar as revisões dos alunos mais adiantados
nas matérias, quanto para maximizar o resultado na reta final de estudos por parte dos alunos que não
conseguirão estudar todo o conteúdo do curso regular.
==1feb8f==
Em ambas as formas de utilização, como regra, o aluno precisa utilizar o Passo Estratégico em conjunto
com um curso regular completo.
Isso porque nossa didática é direcionada ao aluno que já possui uma base do conteúdo.
a) como método de revisão, você precisará de seu curso completo para realizar as leituras indicadas no
próprio Passo Estratégico, em complemento ao conteúdo entregue diretamente em nossos relatórios;
b) como material de reta final, você precisará de seu curso completo para buscar maiores esclarecimentos
sobre alguns pontos do conteúdo que, em nosso relatório, foram eventualmente expostos utilizando uma
didática mais avançada que a sua capacidade de compreensão, em razão do seu nível de conhecimento do
assunto.
@passoestrategico
Vamos repostar sua foto no nosso perfil para que ele fique famoso entre
milhares de concurseiros!
ANÁLISE ESTATÍSTICA
A análise estatística estará disponível a partir da próxima aula.
A ideia desta seção é apresentar um roteiro para que você realize uma revisão completa do assunto e, ao mesmo
tempo, destacar aspectos do conteúdo que merecem atenção.
Para revisar e ficar bem preparado no assunto, você precisa, basicamente, seguir os passos a seguir:
Computador
É importante sabermos que o computador é uma máquina capaz de variados tipos de tratamento
automático de informações ou processamento de dados. Um computador pode possuir inúmeros atributos,
dentre eles armazenamento de dados, processamento de dados, cálculo em grande escala, desenho
industrial, tratamento de imagens gráficas, realidade virtual, entretenimento e cultura. Diante disso, vamos
aos principais tipos de computadores.
Tipos de computadores
I. Mainframe: é um
computador de grande porte, que
possui alta capacidade de
processamento e armazenamento
de dados. O termo mainframe era
utilizado para se referir ao
gabinete principal que alojava a
unidade central de processamento nos primeiros computadores.
Anteriormente ocupavam um grande espaço e necessitavam de um
ambiente especial para seu funcionamento, mas atualmente possuem o mesmo tamanho dos demais
servidores de grande porte, com menor consumo de energia elétrica. Embora venham perdendo espaço
para os servidores de arquitetura PC e servidores Unix, que em geral possuem custo menor, ainda são muito
usados em ambientes comerciais e grandes empresas como bancos, empresas de aviação, universidades,
entre outros.
Hardware
A unidade central de processamento (em inglês: Central Processing Unit) ou processador central tem por
função executar os programas armazenados na memória principal, buscando cada instrução,
interpretando-a e depois a executando. Em resumo, ela é responsável pelo processamento das
informações. Ela compreende duas subunidades, conhecidas como unidade de controle (UC, em inglês:
Control Unit) e unidade lógica e aritmética (ULA, em inglês: Arithmetic Logic Unit).
Unidade de Controle
Essa unidade é responsável por gerar todos os sinais que controlam as operações no exterior do CPU.
Primeiro ela determina que instrução será executada pelo computador, e depois procura essa instrução na
memória interna e a interpreta. A instrução é então executada por outras unidades do computador, sob a
sua direção.
É um circuito digital que realiza operações lógicas e aritméticas. Em suma, é uma "grande
calculadora eletrônica" que soma, subtrai, divide, determina se um número é positivo ou
negativo ou se é zero. Além de executar funções aritméticas, uma ULA deve ser capaz de
determinar se uma quantidade é menor ou maior que outra e quando quantidades são
iguais. A ULA pode executar funções lógicas com letras e com números.
Os processadores com vários núcleos, teoricamente, podem executar múltiplas tarefas (instruções) ao
mesmo tempo. Dependendo da arquitetura, cada core (núcleo) pode ter registradores próprios, e memória
cache exclusiva. Entretanto, ter dois núcleos não implica, necessariamente, no dobro de velocidade. Isto
dependerá do programa que estiver sendo executado utilizar os núcleos. Além disso, depende também das
tarefas (instruções) que estão sendo executadas.
Processador
RISC e CISC
Os processadores RISC possuem uma arquitetura que favorece um conjunto simples e pequeno de
instruções que levam aproximadamente o tempo para serem executadas. Como consequência, os
programadores possuem mais trabalho para desenvolver os seus programas, pois precisam combinar as
instruções simples para realizar tarefas complexas.
Já os processadores CISC (Complex Instruction Set Computer) trabalham com um conjunto complexo de
instruções especializadas. Como consequência, o trabalho dos programadores é facilitado, pois já existem
instruções para realizar algumas tarefas. Ele é capaz de executar várias centenas de instruções complexas
diferentes, sendo extremamente versátil. Exemplos de processadores CISC são o 386 e o 486.
No começo da década de 80, a tendência era construir chips com conjuntos de instruções cada vez mais
complexos, os famosos processadores CISC. Alguns fabricantes, porém, resolveram seguir o caminho
oposto, criando o padrão RISC.
Ao contrário dos complexos CISC, os processadores RISC são capazes de executar apenas algumas poucas
instruções simples. Justamente por isso, os chips baseados nesta arquitetura são mais simples e muito mais
baratos. Outra vantagem dos processadores RISC, é que, por terem um menor número de circuitos internos,
podem trabalhar com clocks mais altos. Um exemplo são os processadores Alpha, que em 97 já operavam a
600 MHz.
Tanto a Intel quanto a AMD, perceberam que usar alguns conceitos da arquitetura RISC em seus
processadores poderia ajudá-las a criar processadores mais rápidos. Porém, ao mesmo tempo, existia a
necessidade de continuar criando processadores compatíveis com os antigos. Não adiantaria muito lançar
um Pentium II ou Athlon extremamente rápidos, se estes não fossem compatíveis com os programas que
utilizamos.
A ideia então passou a ser construir chips híbridos, que fossem capazes de executar as instruções x86, sendo
compatíveis com todos os programas, mas ao mesmo tempo comportando-se internamente como chips
RISC, quebrando estas instruções complexas em instruções simples, que podem ser processadas por seu
núcleo RISC. Tanto o Pentium II e III, quanto o Athlon, Duron e Celeron, utilizam este sistema.
Do lado dos chips supostamente RISC, como por exemplo o G4 usados nos Macs, temos esta mesma
tendência de construir chips cada vez mais complexos, abandonando a ideia dos chips RISC simples e
baratos em favor da complexidade típica dos processadores CISC. Atualmente pode-se dizer que não
existem mais chips CISC ou RISC, mas sim chips híbridos, que misturam características das duas
arquiteturas, a fim de obter o melhor desempenho possível.
32 bits e 64 bits
Antes de explicar sobre os dois tipos, preciso que você entenda sobre os bits e o código binário.
Um bit é a unidade mínima de informação para computadores. Cada bit pode ser 1 ou 0. Por isso,
diz-se que os computadores funcionam com códigos binários: no nível microscópico, a
informação e manuseada pelos computadores na forma de trilhões de sequências de 1s e 0s.
O código binário permite escrever qualquer número inteiro, da seguinte forma: cada 1 ou 0 se
refere a uma potência de 2. O primeiro, a 20; o segundo, a 21, e assim por diante. O computador
vê uma sequência de dígitos, multiplica cada potência de 2 (da esquerda para direita) por 0 ou 1
e chega a um número.
A sequência 10, por exemplo (de dois bits), equivale a 2 (0x20 + 1x21). A sequência 111 tem três
bits, e equivale a 7 (1x20 + 1x21 + 1x22). A sequência de 4 bits 1001 equivale ao número 9 (1x20 +
0x21 + 0x22 + 1x23). Como se pode perceber, quando mais bits você usa, mais números você
consegue escrever.
Processadores de 32 bits conseguem guardar um total de 232, ou 4.294.967.295 endereços diferentes. Esses
endereços apontam para a memória RAM, onde as informações de que o processador precisa ficam
armazenadas. Por esse motivo, processadores de 32 bits só conseguem aproveitar, no máximo, 4GB de
RAM. A máquina pode até ter mais memória instalada, mas o processador não conseguirá acessá-la, pois
só consegue distribuir endereços para os primeiros 4 GB.
Processadores de 64 bits, por sua vez, conseguem guardar 264, ou 18.446.744.073.709.551.616 endereços
diferentes! Por esse motivo, podem acessar muito mais RAM do que seus companheiros mais novos. Eles
conseguiriam distribuir endereços para 17 bilhões de GB de RAM, mas computadores atuais raramente
suportam mais que 64 GB. Além de ser capaz de acessar mais RAM, os processadores de 64 bits também
conseguem acessá-la de maneira mais rápida e eficiente, o que acaba deixando o computador mais rápido
também.
As arquiteturas atuais não são mais arquiteturas puramente RISC ou CISC. O que temos são basicamente
arquiteturas RISC e CISC super escalares, o que implica em dizer que há algum grau de hibridismo entre elas.
• CISC - exemplos:
o Mainframes IBM (linha Z)
o PC (Intel e AMD)
▪ A arquitetura mais usada em computadores pessoais, servidores e computadores de
alto desempenho.
• RISC - exemplos:
o SPARC (Oracle, após aquisição da Sun)
o ARM - Advanced RISC Machine
A arquitetura mais usada em sistemas embarcados e em dispositivos portáteis como smartphones e tablets.
Placa Mãe
É a placa principal, formada por um conjunto de circuitos integrados onde são encaixados os outros
componentes. Ela recebe o processador, as memórias, os conectores de teclado, mouse e impressora, e
muito outros dispositivos.
Barramento
Um barramento, ou bus, pode ser definido como o caminho comum pelo qual os dados trafegam dentro do
computador. Eles são linhas de comunicação, sejam elas um condutor elétrico ou fibra ótica, que interligam
dispositivos de um sistema computacional, comunicando CPU com Memória, CPU com outros
componentes de Entrada/Saída e as outras memórias e assim por diante. Seu desempenho é medido pelo
tamanho de bits que pode transmitir (16, 32, 128, ...). Quanto mais "largo" for, mais informações ele é capaz
de transmitir.
Slots
São os “encaixes” da placa mãe que permitem a conexão de outras placas, como as de vídeo, som, rede, etc.
Na imagem abaixo podemos visualizar os tipos de slots encontrados na placa mãe. É importante que você
consiga associar a imagem ao tipo.
Memórias
A memória de um computador nada mais é que um circuito eletrônico ou um "meio magnético", com
capacidade de armazenagem de dados, os quais são imprescindíveis ao processamento de dados de
entrada, programas, sistemas operacionais, arquivos, softwares de aplicação, de suporte e básico, e
instruções gerais para um bom funcionamento do computador.
As memórias são divididas em dois grandes grupos: memória interna (memória primária) e memória
externa (memória secundária).
Memória Interna
A memória interna é a memória diretamente ligada aos componentes da CPU, como por exemplo a
memória principal (RAM), a memória de leitura (ROM) e a memória cache.
Memória Principal
Memória RAM
A memória principal também conhecida como memória central, é uma memória de acesso rápido, que
armazena os dados/informações (programas, objetos, dados de entrada e saída, dados do sistema
operacional, etc.). Ela é um circuito eletrônico integrado do tipo "DRAM" (Dynamic Randon Access Memory)
e é chamada de "banco de memória" (memory board).
Apesar de ter acesso extremamente rápido, permitir ser gravada, desgravada e lida, a memória principal,
apresenta um grande inconveniente: ela é volátil. Ser volátil significa dizer que se gravamos uma série de
informações e o computador for desligado subitamente, ela "esquece" todo o seu conteúdo.
A grande velocidade da memória principal, deve-se ao fato de ser uma memória do tipo "RAM" (Randon
Access Memory ou Memória de Acesso Aleatório), que permite um acesso aos dados necessários de forma
direta, sem que obrigatória a leitura em todas as áreas. Isto é possível graças a três registros, dois deles
associados a operações de leitura e gravação e o outro aos endereços.
1º Registro - Memory Address Register: Guarda o endereço onde se encontra ou será colocado um
dado/informação.
2º Registro - Memory Buffer Register: Tem como função realizar os seguintes controles:
• 1. Se a operação desejada for de leitura, ele recebe a informação localizada pelo registro de endereço
e a envia ao processador;
• 2. Se a operação desejada for uma saída (gravação), ele transfere o dado para a posição de memória
indicada pelo registro de endereço.
3º Registro - Conector de Ligação: Conecta o buffer, após cada operação (leitura/gravação), à posição de
memória indicada pelo registro de memória, permitindo assim a comunicação (transferência) de dados em
ambos os sentidos.
Memória de Leitura
Diferentemente da memória RAM, as memórias ROM (Read Only Memory – Memória Somente de Leitura)
não são voláteis, mantendo os dados gravados após o desligamento do computador. Como o nome sugere,
as primeiras ROM não permitiam a regravação de seu conteúdo. Atualmente, existem variações que
possibilitam a regravação dos dados por meio de equipamentos especiais.
Essas memórias são utilizadas para o armazenamento do BIOS - Basic Input/Output System (Sistema Básico
de Entrada/Saída). Esse sistema é o primeiro programa executado pelo computador ao ser ligado. Sua
função primária é preparar a máquina para que o sistema operacional possa ser executado. Na maioria dos
BIOS é possível especificar em qual ordem os dispositivos de armazenamento devem ser carregados. Desta
forma, é possível, por exemplo, carregar uma distribuição do sistema operacional Linux que funciona
diretamente do CD antes do sistema operacional instalado no HD (especificando que o CD deve ser
verificado antes do HD).
• 1. PROM (Programmable Read Only Memory ou Memória Programável Exclusiva para Leitura) =
pode ser programada através de um equipamento específico e gravada uma única vez;
• 2. EPROM (Electrically Programmable Read Only Memory ou Memória Exclusiva para Leitura
Programável Eletricamente) ou (Eraseble Programmable Read Only Memory ou Memória Exclusiva
para Leitura,Programável e Apagável) = pode ser gravada, apagada e regravada, por equipamento
espacífico;
• 3. EAROM (Electrically Alterable Read Only Memory ou Memória Alterável Eletricamente) = seus
dados podem ser alterados;
• 4. EEROM (Electrical Eraseble Programmable Read Only Memory) = seu conteúdo pode ser apagado
através de processos elétricos.
Memória Cache
Esta memória está localizada na placa-mãe e é formada por vários circuitos integrados "RAM" do tipo
"SRAM" (Static RAM) e é muito mais rápida que a do tipo "RAM" convencional porque não usa o método
capacitivo de armazenamento e sim dispositivos de dois estados como os Flips-Flops (circuito eletrônico
que pode assumir um de dois estados, determinados por uma ou duas entradas).
Por ocuparem mais espaço de armazenamento, tornam-se mais caras, motivo pelo qual são utilizadas em
tamanhos reduzidos, em relação à memória do tipo "DRAM". Sua capacidade varia de 8 Mb a 1024 Kb, sendo
que as capacidades mais utilizadas são de 256 Kb e 512 Kb.
Para a identificação rápida dos dados, a memória cache utiliza um dispositivo, localizado geralmente ao
lado de seu banco de chips, chamado de SRAM TAG, que é onde estão localizados os caracteres de
identificação rápida dos arquivos.
O princípio básico das memórias cache é o de manter uma cópia dos dados e instruções mais utilizados
recentemente (Princípio da Localidade) para que os mesmos não precisem ser buscados na memória
principal. Como elas são muito mais rápidas do que a memória principal, isso traz um alto ganho de
desempenho.
Antes de um dado ser lido ou escrito na memória principal pelo processador, ele é enviado para a memória
cache. Se o dado já estiver disponível na memória cache, a operação é feita diretamente nela, sem a
necessidade de acessar a memória principal. Caso contrário, um bloco inteiro de dados (geralmente com 4
palavras de memória) é enviado da memória principal e salvo na memória cache. Só então a CPU realiza a
tarefa com o dado.
As memórias que vimos até o momento são chamadas de memórias primárias, porque são usadas para o
funcionamento básico e primário da CPU. Já as memórias secundárias (memória de massa ou memória
auxiliar) são utilizadas para dar um suporte a mais ao sistema, ampliando sua capacidade de
armazenamento. O objetivo destas memórias é trazer mais capacidade, sem o intuito de realizar operações
muito velozes. São as principais tecnologias utilizadas como memórias secundárias:
Memórias magnéticas
Utilizam o princípio de polarização para identificar dados numa superfície magnetizável. Assim como num
imã, cada minúscula área da memória é magnetizada como sendo polo positivo ou negativo (ou Norte e
Sul). Quando a região é polarizada com polo positivo, dizemos que ela armazena o bit 1, e armazena o bit 0,
quando a polarização for negativa. O maior exemplo de memória magnética utilizado hoje são os Discos
Rígidos, ou do inglês Hard Disk (ou HD).
Memórias ópticas
Armazenam seus dados numa superfície reflexiva. Para leitura, um feixe de luz (LASER) é disparado contra
um também minúsculo ponto. O feixe bate na superfície volta para um sensor. Isso indicará que naquele
ponto há o bit 0. Para armazenar o bit 1, um outro LASER entra em ação provocando uma pequena baixa na
região. Com isso, ao fazer uma leitura no mesmo ponto, o feixe de luz ao bater na superfície com a baixa
será refletido, mas tomará trajetória diferente, atingindo um outro sensor diferente daquele que indicou o
bit 0. Quando este segundo sensor detecta o feixe de luz, é dito que o bit lido foi o 1. O maior representante
das memórias ópticas são os CDs, DVDs e, mais recentemente os Blu-Ray.
São memórias feitas com tecnologia "Flash" mas para ser usadas em substituição ao Disco Rígido. Em
comparação com ele, a memória de estado sólido é muito mais rápida, mais resistente a choques e consome
menos energia. Em contrapartida, as memórias de estado sólido são bem mais caras.
Disco Rígido
Fonte
A fonte é responsável por converter a voltagem da energia elétrica, que chega pelas tomadas, em voltagens
menores, capazes de ser suportadas pelos componentes do computador. A partir da fonte saem vários
conectores que alimentam a placa mãe, HD (hard disk), drive de CD e/ou DVD, placas de vídeo e outros
componentes. Na imagem abaixo é possível observar o formato dos conectores.
Na próxima imagem podemos observar as voltagens do conector que alimenta a placa mãe. Note que
existem duas versões desse conector, que varia de acordo com o modelo da placa.
Até aqui elencamos o hardware básico que está presente dentro do gabinete. Agora vamos elencar outros
conceitos de informática.
Boot
Termo em inglês utilizado para fazer referência ao processo de inicialização de um computador, o qual
acontece no momento em que é pressionado o botão “Ligar” da máquina até o total carregamento do
Sistema Operacional instalado. O boot só é considerado completo quando o SO pode ser utilizado por uma
pessoa.
USB
A primeira versão do USB foi chamada de USB 0.7, lançada em novembro de 1994. Este modelo conseguia
atingir a velocidade máxima de 1,5 MB/s para transferência de dados. Em 2009 foi lançado a USB 3.0,
também conhecido por SuperSpeed, que possui capacidade de transferir até 625 MB/s.
Periféricos
No computador os periféricos nada mais são que o hardware propriamente dito (monitor, mouse, teclado,
impressora, entre outros). Eles enviam e/ou recebem informações do computador e se dividem em três
tipos: de entrada, de saída e de entrada e saída. Ao explicar cada tipo de periférico irei citar e aprofundar os
especificados no edital.
Entrada
Os periféricos de entrada são responsáveis por transmitir a informação ao computador. Os sinais elétricos
enviados pelos dispositivos, a partir de comandos do usuário, enviam ou inserem as informações no
computador. Como exemplos desse tipo temos: teclado, mouse, touchpad, webcam, microfone,
scanner, leitor biométrico e outros.
Teclado
Embora a atual regra da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) exija que os teclados tenham
alguns símbolos como colchetes, numerais altos, entre outros; o atual padrão de teclado brasileiro é o
ABNT2. Uma maneira diferenciar o teclado ABNT2 é pela presença da letra ‘Ç’ e da tecla AltGr que não
existem nos teclados internacionais.
A maioria dos teclados segue o padrão QWERTY. O nome QWERTY vem da disposição das seis primeiras
letras do teclado alfabético. Criado por volta de 1870 por Christopher Sholes, originado na máquina de
escrever, o padrão visa facilitar a digitação, pois as teclas foram organizadas aproximando os pares de letras
mais usados na língua inglesa.
A tecla AltGr (Alternate Graphics) é uma tecla modificadora, que quando pressionada permite a utilização
do terceiro símbolo das teclas – normalmente, aparece no canto inferior direito – e algumas opções
adicionais em diversos programas.
Em destaque azul, caracteres obtidos quando combinados com Alt Gr. (Foto: Reprodução/Wikipedia)
Mouse
Embora tenha sido inventado por Bill English, a sua patente pertence a Douglas Engelbart. Engelbart
apresentou este periférico pela primeira vez em 9 de dezembro de 1968. O primeiro mouse era de madeira
que continha dois discos perpendiculares, conectado ao computador por um par de fios entrelaçados.
Movimentar o mouse não é suficiente para utilizá-lo a contento, afinal, essa ação apenas movimenta o
cursor na tela do computador, nada mais. É necessário também o uso de botões para que o usuário informe
à máquina que ações deseja executar: pressionar botões, arrastar itens, desenhar, selecionar arquivos, etc.
Para isso, os mouses mais comuns contam, atualmente, com três botões. Os modelos mais antigos
possuíam apenas dois, os botões esquerdo e direito. Apenas alguns modelos possuíam três. Os mouses mais
recentes incluem os botões esquerdo e direito, além de um terceiro que fica entre eles (conhecido como
scroll). No entanto, este último é, na verdade, um botão em forma de roda. Assim, o usuário pode girá-lo,
recurso particularmente útil para acessar as partes de cima ou de baixo de páginas de internet, arquivos de
textos e planilhas, por exemplo.
Saída
Os periféricos de saída são o oposto dos periféricos de entrada. Eles são responsáveis por receber a
informação do computador e transmitir ao usuário. Exemplo: monitor, caixa de som, impressora,
projetor e outros.
Impressora
Como o nome já diz, é um dispositivo que imprime. De forma técnica, é um periférico que pode ser
conectado a um computador ou a uma rede de computadores, que tem como principal função a impressão
de textos, gráficos ou qualquer tipo de visualização que possa ser extraída de um computador. Ela herdou a
tecnologia das máquinas de escrever e sofreu diversas alterações até chegar aos modelos atuais.
As impressoras podem ser classificadas, basicamente, em 6 tipos: impressora de impacto (ex: impressoras
matriciais), impressora de jato de tinta (a mais comum), impressora a laser (comum em empresas e de
funcionamento semelhante as máquinas de xérox), impressora térmica (ex: impressora de cupons fiscais e
extratos bancários), impressora solvente (utilizada na impressão de banners), e plotter (especializada em
desenho vetorial para programas de engenharia e arquitetura).
Entrada e Saída
São responsáveis por transmitir e receber as informações do computador. Estes periféricos também podem
ser chamados dispositivos híbridos. Exemplo: monitor touch-screen, drive leitor/gravador de CD e DVD,
pen drive, placa de rede e outros.
CD
Abreviação de “Compact Disc”. É um disco ótico digital de armazenamento de dados. O formato foi
originalmente desenvolvido com o propósito de armazenar e tocar apenas músicas, mas posteriormente foi
adaptado para o armazenamento de dados. O formato para o armazenamento de dados é o CD-ROM,
porém existem diversos outros formatos: CD-R (para áudio e dados), CD-RW (regravável), VCD (video
compact disc), SVCD (super video compact disc), entre outros. Sua capacidade padrão é de 700 MB / 80
minutos de áudio.
DVD
Sigla de "Digital Video Disc" (em português, Disco Digital de Vídeo) é um formato digital para armazenar
dados, som e voz, com uma maior capacidade que o CD, devido a uma tecnologia óptica superior, além de
padrões melhorados de compressão de dados. Sua capacidade padrão é de 4.7 GB (para discos com apenas
uma camada) e 8.5 GB (para discos com duas camadas).
Disquete
Disquete, também conhecido como diskette, disk ou floppy disk, é um tipo de disco de armazenamento
composto por um disco de armazenamento magnético fino e flexível, selado por um plástico retangular,
forrado com tecido que remove as partículas de poeira. Disquetes podem ser lidos e gravados por um leitor
de disquete, chamado também de floppy disk drive (FDD). O tamanho do disquete é de 3,5 polegadas e
capacidade de 720 KB (DD=Double Density) e até 5,76 MB (EDS=Extra Density Super). Sendo o mais
comercializado o de menor tamanho, 1,44 MB (HD=High Density), ou de 5,25 polegadas com capacidade
para armazenar 3000 KB (Single Side = Face Simples) e até 300 MB.
QUESTÕES ESTRATÉGICAS
Nesta seção, apresentamos e comentamos uma amostra de questões objetivas selecionadas estrategicamente:
são questões com nível de dificuldade semelhante ao que você deve esperar para a sua prova e que, em
conjunto, abordam os principais pontos do assunto.
A ideia, aqui, não é que você fixe o conteúdo por meio de uma bateria extensa de questões, mas que você faça
uma boa revisão global do assunto a partir de, relativamente, poucas questões.
Um sistema operacional pode ser descrito como um software de sistema que gerencia os recursos de
hardware e software do computador, fornecendo uma gama de serviços para os programas que nele
são executados. Alguns serviços fornecidos podem ser construídos com estratégias de cache.
Um exemplo típico do uso de cache é
A) escolher qual o processo da fila de processos a ser executado em um processador.
B) executar um processo diferente em cada processador da mesma CPU.
C) garantir que um processo não acessa os dados de outro processo.
D) manter uma memória virtual maior que a memória real disponível em RAM.
E) permitir várias contas de usuário no mesmo computador.
Comentários
O princípio básico das memórias cache é o de manter uma cópia dos dados e instruções mais utilizados
recentemente (Princípio da Localidade) para que os mesmos não precisem ser buscados na memória
principal. Como elas são muito mais rápidas do que a memória principal, isso traz um alto ganho de
desempenho.
Antes de um dado ser lido ou escrito na memória principal pelo processador, ele é enviado para a memória
cache. Se o dado já estiver disponível na memória cache, a operação é feita diretamente nela, sem a
necessidade de acessar a memória principal. Caso contrário, um bloco inteiro de dados (geralmente com 4
palavras de memória) é enviado da memória principal e salvo na memória cache. Só então a CPU realiza a
tarefa com o dado.
Gabarito: alternativa D.
Comentários
O princípio básico das memórias cache é o de manter uma cópia dos dados e instruções mais utilizados
recentemente (Princípio da Localidade) para que os mesmos não precisem ser buscados na memória
principal. Como elas são muito mais rápidas do que a memória principal, isso traz um alto ganho de
desempenho.
Gabarito: alternativa E.
Em um computador pessoal (PC) são utilizados vários tipos de memória para auxiliar a unidade central
de processamento (CPU) na execução dos aplicativos.
Dentre essas memórias, a que é considerada como memória de massa, não volátil, normalmente
utilizada pela CPU como memória virtual em sistemas operacionais, como o Windows 7, é a(o)
A) BIOS
B) ROM
C) memória cache
D) memória principal
E) disco rígido
Comentários
Conceitos importantes:
• Memória de massa é a mesma coisa que memória auxiliar, ou seja, uma memória não volátil.
• Memória Virtual é um recurso utilizado pelo sistema operacional para funcionar como uma extensão
da RAM.
Diante dessas informações, nossa resposta é direcionada para a única alternativa possível, disco rígido.
Gabarito: alternativa E.
São questões um pouco mais desafiadoras, porque a redação de seu enunciado não ajuda na sua resolução,
como ocorre nas clássicas questões objetivas.
O objetivo é que você realize uma autoexplicação mental de alguns pontos do conteúdo, para consolidar melhor
o que aprendeu ;)
Além disso, as questões objetivas, em regra, abordam pontos isolados de um dado assunto. Assim, ao resolver
várias questões objetivas, o candidato acaba memorizando pontos isolados do conteúdo, mas muitas vezes
acaba não entendendo como esses pontos se conectam.
Assim, no questionário, buscaremos trazer também situações que ajudem você a conectar melhor os diversos
pontos do conteúdo, na medida do possível.
É importante frisar que não estamos adentrando em um nível de profundidade maior que o exigido na sua prova,
mas apenas permitindo que você compreenda melhor o assunto de modo a facilitar a resolução de questões
objetivas típicas de concursos, ok?
Perguntas
1) Quais são os componentes de uma unidade central de processamento? E qual a atribuição de cada
um?
4) No teclado, as letras do alfabeto são organizadas em diferentes padrões. No Brasil, qual o padrão
certificado pela ABNT?
Os periféricos são classificados em: entrada (responsáveis por transmitir a informação ao computador),
saída (responsáveis por receber a informação do computador e transmitir ao usuário) e entrada/saída
(responsáveis por transmitir e receber as informações do computador). Como exemplo de periféricos
temos:
4) No teclado, as letras do alfabeto são organizadas em diferentes padrões. No Brasil, qual o padrão
certificado pela ABNT?
O atual padrão certificado pela ABNT é o QWERTY, onde o nome QWERTY vem da disposição das seis
primeiras letras do teclado alfabético.
...
(Bill Gates)
Thiago Cavalcanti
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