Revisão Solidária - 2 Fase Trabalho - 39º Eo - Dia 03

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REVISÃO SOLIDÁRIA - 39º EO – DIA 03

PROF. ALEXANDRE TEIXEIRA

PARTE 01 - O aluno deverá identificar a medida cabível e as teses. Não é necessário elaborar a medida cabível, apenas a
identificação.

09. A sociedade empresária OLD CAT LTDA. rescindiu sem justa causa o contrato de trabalho de sua
empregada TEREZA TETÊZUDA, sem qualquer pré-aviso, tampouco lhe pagando as verbas trabalhistas
rescisórias e indenizatórias a que tinha direito. Sabe-se que TEREZA teve seu contrato de trabalho
iniciado em 05.03.2018 e demitida em 25.08.22, e que só não gozou seu último período de férias,
objeto de regulares queixas por parte da com trabalhadora. TEREZA trabalhava segundas, quartas e
sextas-feiras das 08hs às 20hs, duas horas de intervalo. Às terças e quintas-feiras ficava até às 22hs.
Aos sábados das 08 às 12h. À época de sua dispensa, sua CTPS foi baixada com a data de 25.08.22,
recebendo apenas o saldo de salários e décimo do período, salvo décimo terceiro e férias da rescisão.
Novembro é a data-base de sua categoria. TEREZA trabalhava dois domingos por mês sem a respectiva
folga. Devido à proximidade do período de compra de material escolar, trabalhou sem descanso nos
dias 25.12.18 e 01.01.19 e nunca recebeu nenhum adicional. Ao dirigir-se à CEF, descobriu que os
depósitos do FGTS nunca haviam sido feitos. Você foi procurado por TEREZA para ajuizar reclamação
trabalhista que foi distribuída no dia 30.09.22 para a 123ª Vara do Trabalho de Milhã/CE sob o número
2346578/00, com audiência marcada para o dia 22.11.22. No dia da audiência, o reclamante apesar de
estar no Fórum Trabalhista, não adentrou a sala de audiências porque as testemunhas por si
convidadas não compareceram e o empregador havia levado três. Com medo de não conseguir provar
os fatos constitutivos de seu direito, achou por bem deixar o processo arquivar. Duas semanas depois,
ingressou com idêntica reclamação trabalhista que foi regularmente distribuída. Audiência designada
para o dia 28.01.23. No dia da audiência, a sua mulher, que estava grávida, sentiu fortes contrações e
foi levada às pressas para o hospital-maternidade SANTA CEGONHA LTDA. aonde veio a dar à luz a
uma criança linda e saudável. Na oportunidade, não avisou a ninguém que não poderia comparecer à
audiência, nem mesmo ao seu advogado, e seu processo foi novamente arquivado. No dia 03.03.23,
ingressa novamente com idêntica reclamação trabalhista, regularmente distribuída, com audiência
única marcada para o dia 25.07.23. As partes compareceram ao ato acompanhadas de seus advogados.
Proposta de conciliação rejeitada, foi apresentada defesa suscitando preliminar de perempção com a
consequente extinção do feito sem solução de mérito, devido às duas ausências seguidas, nos termos
dos artigos. 732 e 844 da CLT. No mérito, houve impugnação específica e fundamentada de cada
pedido feito na petição inicial. O juiz entendeu por bem indeferir as duas testemunhas trazidas pelo
reclamante que estariam ali para provar as horas extras e demais direitos requeridos na petição inicial
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e cujo ônus da prova seria da própria reclamante. A sociedade empresária dispensou suas
testemunhas. O juiz então proferiu sentença em audiência, acolhendo a preliminar de perempção e
extinguindo o feito sem solução de mérito, nos exatos termos da lei. As partes foram intimadas da
decisão na própria audiência. Considerando que hoje é 03.08.23 e que todos os dias são úteis, como
advogado de TEREZA TETÊZUDA proponha a medida judicial cabível para a melhor defesa de seus
direitos trabalhistas.
PEÇA:
CABIMENTO:

PRELIMINAR:

PREJUDICIAIS:

TESES:

ENCERRAMENTO:

10. DEFUNTINA COVAS, empregada da empresa HADES PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA., foi contratada pela FUNERÁRIA
AGORA É SUA VEZ LTDA. na função de tanatopraxista (maquiadora de cadáveres) no dia 22.06.2013 e despedida por justa
causa no dia 01.09.2017. Durante todo o contrato trabalhou no período noturno das 22h às 7h de segunda à sexta-feira.
Aos sábados trabalhava das 22h às 02:00h do dia seguinte com folga aos domingos. É sabido que na função a empregada
estava sujeita ao manuseio de produtos sabidamente tóxicos como o formaldeído (formol) nos termos do Anexo 11 da NR-
15 da Portaria nº 3.214/78 (quadro nº 1 – limites de tolerância) sem nunca ter recebido qualquer adicional. De acordo com
seu empregador, sua dispensa foi motivada pelo cometimento de falta grave, desídia no desempenho de suas funções,
uma vez que os parentes dos defuntos reclamaram que a tanatopraxia estava muito mal feita, o que acabou causando
prejuízos ao empregador. No entanto, a empregada alegou que os produtos comprados pela empresa para o serviço já
estavam com o prazo de validade vencido, o que foi devidamente comunicado por DEFUNTINA COVAS a prestadora de
serviços ao empregador diversas vezes. A empresa demitiu DEFUNTINA por justa causa e a notificou para receber as verbas
da rescisão. DEFUNTINA se recusou a receber as verbas sob a alegativa de que a demissão e as verbas não condiziam com
o contrato de trabalho. Sabe-se que DEFUNTINA nunca recebeu 13º nem gozou férias do período, tampouco houve
depósitos de FGTS. HADES PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA. ingressou com Ação de Consignação em Pagamento distribuída
para a 10ª Vara do Trabalho de Fortaleza sob o nº 0000447-63.2017-5.07.0010 pedindo o depósito do saldo de salários de
01 (um) dia trabalhado no mês de setembro e férias vencidas + 1/3 de 2016/2017 com efeito de pagamento e quitação do
contrato de trabalho com justa causa. Intimada da ação de consignação em pagamento, DEFUNTINA COVAS procura você
que, como advogado do sindicato da categoria profisisonal dos tanatopraxistas, deverá propor a medida judicial que melhor
atenda os interesses da trabalhadora. Como advogado do sindicato da categoria dos tanatopraxistas promova a medida
judicial cabível.

PEÇA:
CABIMENTO:

PRELIMINAR:

PREJUDICIAIS:

TESES:

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ENCERRAMENTO:

11. JOSEFINA PIRES ajuizou reclamação trabalhista contra LARISSA BARRETO, em março de 2022, requerendo
o reconhecimento de vínculo empregatício como empregada doméstica, no período de 10/09/2018 a
15/12/2022. Afirmou que recebia, por último, o salário de R$ 3.500,00 mensais e que jamais recebeu 13º salário
ou férias (que requereu por todo o período, sendo as férias calculadas sobre a última remuneração), FGTS e
horas extras, assim como honorários advocatícios de 15%. A petição inicial indicou estimativa dos valores
pretendidos e foi distribuída ao juízo da 100ª Vara do Trabalho de Petrópolis/RJ, recebendo o número 00500-
80.2022.5.01.0100. O rito adotado foi o ordinário, em razão do valor postulado. Devidamente citada, a
reclamada não apresentou contestação, daí porque o pedido foi julgado inteiramente procedente à revelia,
sendo proferida sentença líquida, no valor de R$ 125.000,00. Intimadas as partes, não houve interposição de
recurso, foi certificado o trânsito em julgado e a executada foi citada por oficial de justiça, em maio de 2024,
para pagamento voluntário, mas quedou-se inerte. Então, o juízo acionou o bloqueio de ativos financeiros
(penhora on-line), conseguindo reter R$ 2.000,00 da executada. As novas tentativas de bloqueio foram
infrutíferas, sendo então expedido mandado de penhora e avaliação de bens. Foi penhorado o imóvel em que
vivia a executada, avaliado pelo oficial de justiça em R$ 123.000,00, sendo a penhora registrada no RGI.
Garantido o juízo, a executada ajuizou embargos à execução no 5º dia, no qual alegou que o imóvel penhorado
era um bem de família, pois era proprietária de 2 imóveis e residia com sua família em ambos, alternadamente;
suscitou prescrição parcial; afirmou que o valor retido de sua conta correspondia a parte do seu salário (10%),
portanto impenhorável, juntando o extrato confirmando que o valor bloqueado era de salário depositado;
requereu a nulidade da execução por cerceio de defesa, requerendo que o processo volte a fase de
conhecimento para nova chance de defesa, porque teve pouco tempo para contestar, pois a audiência foi
marcada para 14 dias após a citação; que, no cálculo das férias, o juiz não utilizou a evolução salarial durante o
longevo contrato de trabalho, como deveria ser, mas, sim, a última remuneração paga por ocasião da extinção
do contrato. Sabe-se que a ex-empregadora possui outro imóvel em bairro próximo, de menor valor (R$
70.000,00) e onde também reside com sua família porque fica mais próximo ao seu emprego. Recebidos os
embargos à execução, o juiz intima o credor para que, o prazo de cinco dias, apresente a medida judicial cabível
para a melhor defesa de seus interesses no processo.

PEÇA:
CABIMENTO:

PRELIMINAR:

PREJUDICIAIS:

TESES:

ENCERRAMENTO:

PARTE 02 – Fazer Cópia Inteligente das Peças (CIP) da peça abaixo, lendo com atenção o dispositivo legal de previsão e
cabimento da peça processual a ser copiada. Ler com atenção o caso concreto para que você entenda o porquê de ser a
peça e finalmente, fazer a cópia com atenção aos dispositivos nela mencionados.
01. Em determinado processo sob o rito sumaríssimo, o reclamante não indicou de forma correta o nome e o endereço
do reclamado, tendo o juízo determinado sua citação por edital. Ausente a audiência em que deveria se defender, não
compareceu o reclamado pelo que o processo foi julgado a sua revelia, aplicando-se-lhe a confissão ficta quanto a matéria
de fato. Inexistindo qualquer recurso, a sentença transitou em julgado. Em sua parte dispositiva, condena o reclamado nos
seguintes termos: “... Isto posto, julgo procedente o pedido, para condenar o reclamado a pagar ao reclamante o que se
apurar em liquidação de sentença a título de adicional de insalubridade, com reflexo em férias, décimo terceiro salário e
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FGTS, acrescido de multa de 40%...” Iniciado o processo de execução, o reclamante apresenta cálculos de liquidação no
valor de R$ 15.000,00, a título de adicional de insalubridade, com reflexo em férias, décimo terceiro salário, aviso prévio,
repouso semanal remunerado e FGTS, acrescido de multa de 40%. Os cálculos feitos pelo reclamante são reputados
corretos e o juízo, em consequência, determina de plano a citação do reclamado, para pagamento, fazendo-se, a seguir, a
penhora, em dinheiro, de sua conta-salário. Apresente, como advogado do reclamado, a medida processual adequada na
hipótese, com indicação do fundamento legal para a medida escolhida e do fundamento legal para a alegação a ser nela
apresentada.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DA CIDADE – ESTADO

Processo nº:
EMPRESA-EMBARGANTE, já qualificada nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, nos termos
do art. 884, caput da CLT vem apresentar EMBARGOS À EXECUÇÃO em desfavor de EMPREGADO-
EMBARGADO, já qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DOS FATOS
(05 linhas)

II – NULIDADE DE CITAÇÃO
Há cerceio de defesa por nulidade de citação porque a citação foi por edital, pois no procedimento
sumaríssimo é vedada a citação por edital, pelo que requer o arquivamento da presente ação com a condenação
do réu em custas processuais, nos termos do art. 852-A, inc. II § 1º do art. 852-B da CLT, art. 5º inc. LV da CF e art.
794 da CLT.

III – DA PENHORA INCORRETA

Há penhora incorreta porque recaiu sobre conta-salário do autor, pois a conta-salário é impenhorável mesmo
para pagamento de créditos trabalhistas, nos termos do art. 833, inc. IV do CPC e OJ 153, SDI-2, TST.

IV – DO EXCESSO DE EXECUÇÃO

Há excesso de execução porque houve violação da coisa julgada, pois a sentença exequenda não determinou
o reflexo do adicional de insalubridade no aviso prévio e repouso semanal remunerado, nos termos do art. 5º,
inc. XXXVI da CF e art. 879 § 1º da CLT.

VI – DO PEDIDO

EMPRESA-EMBARGANTE requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE dos pedidos, acolhendo a


preliminar de nulidade da citação pela inexistência de citação válida com o arquivamento da presente ação com
a condenação do réu em custas processuais, reconhecendo o excesso de execução com a exclusão do aviso prévio
e repouso semanal remunerado da liquidação, bem como determinar a nulidade da penhora sobre a conta-salário
do empregado.

A citação/notificação do embargado para, no prazo legal, responder à presente, sob as penas da lei.

Requer a condenação do reclamando ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência no valor de 15%


sobre a condenação no valor de R$ ____, nos termos do art. 791-A da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$____

Termos em que,
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Pede e espera deferimento.
Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO
OAB

02. Versando a reclamação trabalhista, entre outros, sobre pedido de adicional de periculosidade na base de 30%
sobre salário-base do empregado acrescido das demais vantagens, a sentença de mérito, transitada em julgado,
reconheceu a procedência parcial do pleito relativamente de alguns pedidos, tendo fixado o percentual do adicional de
periculosidade em 30% do salário-base sem o acréscimo de qualquer outra vantagem. Ofertados os cálculos pelo
Reclamante, os fez com aplicação do percentual de 30% de seu salário-base e vantagens. Impugnados os cálculos pela
Reclamada sob o fundamento de que a decisão liquidanda determinara a aplicação do percentual de 30% do salário-base
sem vantagens, mesmo assim entendeu o Juízo da Execução, em sua sentença de liquidação, fixar a aplicação do percentual
sobre o salário-base mais vantagens, ao argumento de que o salário sem vantagens é irrisório, não refletindo fielmente a
compensação financeira da periculosidade, dando uma diferença de R$ 2.000,00. Homologou ainda o cálculo da correção
monetária partir do mês da prestação dos serviços, o que manteve na apreciação dos Embargos à Execução ofertados pela
Executada, assegurando para a empresa uma perda de R$ 300,00. Intimado da decisão que julgou os embargos do devedor,
oferecer a medida judicial que entender cabível para a defesa dos interesses da executada.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA _____ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE - ESTADO


Processo nº:
EMPREGADOR, já qualificado nos autos, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, nos termos do art. 897, “a”, da
CLT, AGRAVO DE PETIÇÃO contra decisão que julgou totalmente improcedentes os Embargos à Execução opostos em
desfavor de EMPREGADO, já qualificado nos autos, fazendo-o pelas as razões anexas, remetendo-o ao Tribunal Regional
do Trabalho da ___ª Região para reforma da decisão.
Recurso tempestivo, pois interposto no prazo de 08 dias. Notificação da parte contrária para apresentação das
contrarrazões.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ RELATOR DA ____ª TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ____ª REGIÃO
RAZÕES DO AGRAVO DE PETIÇÃO

I – DO EXCESSO DE EXECUÇÃO

Há excesso de execução porque houve violação da coisa julgada, pois a sentença de liquidação não determinou a
aplicação de 30% sobre o salário-base com vantagens, mas apenas sobre o salário base sem vantagens, o que deu uma
diferença de R$ 2.000.00, nos termos do art. 5º, inc. XXXVI da CF e art. 879 § 1º da CLT.

II – EXCESSO EXECUÇÃO: CORREÇÃO MONETÁRIA

Há excesso de execução porque houve violação da coisa julgada, pois a época própria para a aplicação do índice
de correção monetária é a do mês do vencimento da obrigação, o que deu uma diferença de R$ 300,00, nos termos do art.
39 da Lei 8.177/91 e súmulas 200, 211 e 381 do TST.

III – CONCLUSÃO
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AGRAVANTE requer o CONHECIMENTO e PROVIMENTO do recurso para a REFORMA DA DECISÃO a fim de
diminuir o valor da execução pelo cálculo da periculosidade sobre o salário base do empregado sem vantagens, bem como
aplicar o índice de correção monetária a partir do mês do vencimento da obrigação.
Cidade, dia de mês de ano.

ADVOGADO
OAB

03. João Pedro, antigo sócio da empresa BC LTDA., desligou-se da sociedade no ano de 1998, tendo sido o ato
devidamente formalizado perante a Junta Comercial. No momento oportuno, José da Silva, sob o argumento de ter
trabalhado, de janeiro de 2003 a julho de 2006, para a referida empresa, pleiteou verbas rescisórias e outros direitos
trabalhistas, que alegou não ter recebido. Por ocasião do ajuizamento da reclamação trabalhista e audiência inaugural,
setembro de 2006, a reclamada, fazendo-se representar por preposto, contestou o feito, tendo, contudo, juntado cópia de
contrato social desatualizado, ou seja, anterior à data da saída de João Pedro. Julgada procedente em parte a ação, com o
trânsito em julgado e homologação da conta de liquidação, o oficial de justiça, após a citação da executada, não mais
encontrou a empresa no endereço indicado pelo que determinou o juiz a automática penhora do único imóvel em que
residia o já referido ex-sócio, João Pedro, em janeiro de 2008. Considerando a situação hipotética acima, redija, na condição
de advogado contratado por João Pedro, a medida processual cabível.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ____ª VARA DO TRABALHO DA CIDADE - ESTADO

Processo nº:
JOÃO PEDRO, já qualificado, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, nos termos do § 2º do art. 896, CLT e art.
674 do CPC, vem opor EMBARGOS DE TERCEIRO em desfavor de JOSÉ DA SILVA, já qualificado, fazendo-o pelos motivos
de fato e de direito a seguir expostos:
I – DOS FATOS
(05 linhas)
II – ILEGITIMIDADE PASSIVA
Há ilegitimidade da parte porque não ter responsabilidade pelos créditos do exequente por ter sido excluído da
sociedade há mais de dois anos antes do ajuizamento da ação, pois foi excluído em 1998 e a reclamação ajuizada apenas
em 2006, pelo que requer a extinção do feito sem solução de mérito, nos termos do art. 485 inc. VI do CPC, art. 10-A da
CLT, arts. 1032 e 1.051 do Código Civil.
III – DA PENHORA INCORRETA
Há penhora incorreta porque recaiu sobre imóvel do réu, pois o imóvel é seu bem de família e, portanto,
impenhoréval mesmo para pagamento de créditos trabalhistas, nos termos do art. 833, inc. IV, CPC e OJ 153, SDI-2, TST.
V – DO PEDIDO
Diante do exposto, JOÃO PEDRO requer o julgamento totalmente procedente dos pedidos a fim de conhecer a
ilegitimidade do embargante para o fim de exclusão do pólo passivo da presente execução, bem como desconstituir a
penhora realizada sobre bem de sua propriedade.
Requer a citação/notificação da parte contrária para impugnação, sob as penas da lei.
Requer a condenação do reclamando ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência no valor de 15%
sobre a condenação no valor de R$ ____, nos termos do art. 791-A da CLT.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.
Dá-se à causa o valor de R$ ___.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.

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Cidade de dia de mês de ano.
ADVOGADO
OAB

PARTE 03 – Identifique a medida cabível:

19) Em sede de reclamação trabalhista o empregado pleiteou o recolhimento das contribuições previdenciárias
não realizadas pelo empregador no curso do contrato de trabalho. Diante disso, responda: Caso o juiz rejeite
seu requerimento e julgue procedente o pedido, que medida você deverá adotar?

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20) Em sede de ação trabalhista de Sérgio em face da empresa Nova Coleção Ltda., o juiz julgou o rol de pedidos
parcialmente procedente, tendo deferido apenas duas das quatro horas extras pretendidas pelo autor da ação.
Diante disso, responda aos itens a seguir.

A) Na qualidade de advogado(a) de Sérgio, que medida você poderia adotar? Fundamente.

__________________________________________________________________________________________

B) Caso você, como advogado(a) de Sérgio, inicialmente não se insurja contra a decisão, mas a empresa sim,
ainda haverá alguma medida recursal a ser adotada? Qual? Fundamente.

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21) Lucas é dirigente sindical e empregado da sociedade empresária que o contrata como advogado. Na
consulta, resta esclarecido que Lucas praticou falta grave e a sociedade empresária quer dispensá-lo. Com base
no caso narrado, responda aos itens a seguir. Na qualidade de advogado(a) da sociedade empresária, qual a
medida a ser adotada a fim de implementar a dispensa de Lucas? Fundamente.

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22) Em reclamação trabalhista movida por empregado contra o ex-empregador, o pedido foi julgado procedente
em parte e a sociedade empresária pretende recorrer. Nesse sentido, apresentou a petição com o recurso no
5º dia da publicação da sentença e o comprovante das custas e do depósito recursal 15 dias após, mas explicou
na peça que havia recolhido o preparo no prazo de oito dias, conforme chancela bancária, e que a demora na
juntada do preparo se deveu a um problema interno do escritório. Na hipótese retratada, de acordo com a CLT
e a jurisprudência consolidada do TST, responda aos itens a seguir.
A) Caso o recurso interposto pela sociedade empresária tivesse seu seguimento negado, por qualquer razão,
pelo juiz de 1º grau, que recurso poderia ser interposto? Justifique.

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23) Em sede de ação trabalhista movida por Célio em face da Madeireira Ltda, transitada em julgado a decisão
de conhecimento, após a apresentação de cálculos pelas partes e homologado determinado valor, o juiz abriu
prazo para a manifestação específica das partes em relação à sua decisão. Ambas se quedaram inertes.
Posteriormente, em sede de embargos à execução, a parte ré quis impugnar os valores do débito. Na qualidade
de advogado do autor, tendo você concordado com os cálculos homologados pelo juiz, responda:
A) Qual o recurso cabível da decisão dos embargos à execução? Fundamente.
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24) Pedro e Paulo ajuizaram uma reclamação trabalhista cada. Ambas idênticas, sob o mesmo patrocínio e com
pedido de antecipação de tutela para reintegração. Pedro obteve êxito na concessão da antecipação de tutela
liminarmente, antes da audiência de instrução. Paulo só teve o pedido de antecipação de tutela deferido na
sentença.

A) Na qualidade de advogado da empresa, qual a medida judicial a ser utilizada para reverter os efeitos da tutela
deferida a Pedro?

__________________________________________________________________________________________

B) Na qualidade de advogado da empresa, que medidas judiciais deverão ser adotadas para suspender e reverter
os efeitos da tutela deferida a Paulo?

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25) Rosalina era empregada da sociedade empresária Entregas Rápidas Ltda. há 2 anos, e, no mês de agosto de
2021, apresentou ao empregador um atestado médico falso para abono de 3 dias de faltas, e logo após um
segundo atestado adulterado para abono de outros 2 dias de ausência. A sociedade empresária, após desconfiar
de ambos os atestados, oficiou ao diretor do hospital público onde supostamente teriam ocorrido os
atendimentos médicos, e obteve a resposta oficial de que ambos os atestados não traduziam a realidade.
Considerando os fatos narrados e a previsão legal, responda aos itens a seguir.

A) Se Rosalina fosse dispensada por justa causa e não comparecesse à empresa, no prazo legal, para receber o
saldo salarial devido, que medida judicial você adotaria na defesa dos interesses do ex-empregador?

__________________________________________________________________________________________

26) Você é advogado(a) de Rodrigo, que ajuizou reclamação trabalhista contra o ex-empregador. Depois de
regularmente contestado e instruído o feito, a sentença foi publicada, julgando improcedentes os pedidos
formulados, fixando as custas em R$ 200,00 e indeferindo a gratuidade de justiça requerida, porque Rodrigo
está trabalhando em outra empresa e recebe alto salário. Diante da improcedência, você interpôs recurso
ordinário no prazo legal, mas por descuido no preenchimento da guia própria, recolheu apenas R$ 20,00 de
custas (em vez dos R$ 200,00 fixados na sentença). Em contrarrazões, a sociedade empresária requereu ao juiz
de 1º grau que fosse negado seguimento ao recurso porque deserto, haja vista a insuficiência do preparo.
Considerando os fatos narrados, a previsão legal e o entendimento consolidado do TST, responda aos itens a
seguir.

A) Caso o requerimento fosse indeferido e o juiz de 1º grau negasse seguimento ao recurso por deserto,
acatando a tese da sociedade empresária, que medida judicial você utilizaria? (Valor: 0,60) Obs.: o(a)
examinando(a) deve fundamentar suas respostas. A mera citação do dispositivo legal

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27) Um decreto municipal determinou que a rua em que funcionava uma oficina mecânica deveria ser fechada
para a circulação de veículos, considerando-a como área de lazer. Essa medida tornou impossível a continuidade
dos negócios da oficina e acarretou o encerramento das suas atividades. O empregador quitou as rescisões dos
contratos de trabalho dos empregados, sem, contudo, pagar a multa rescisória. Em razão disso, houve o
ajuizamento de reclamação trabalhista de um ex-empregado requerendo o pagamento da multa rescisória e da
multa do Art. 477 da CLT. A sentença julgou procedente o pedido da multa rescisória e improcedente o pedido
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da multa do Art. 477 da CLT. Inicialmente a parte ré se conformou com a decisão. Porém, a parte autora recorreu
e o processo encontra-se no prazo de resposta deste recurso da parte autora. Diante destes fatos, na qualidade
de advogado da oficina mecânica ré, responda aos itens a seguir. Qual a medida processual a ser adotada para
viabilizar o reexame da sentença de procedência quanto ao deferimento do pedido de pagamento da multa
rescisória? Justifique.

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PARTE 04 – Fazer Cópia Inteligente das Peças (CIP) da peça abaixo, lendo com atenção o dispositivo legal de previsão e
cabimento da peça processual a ser copiada. Ler com atenção o caso concreto para que você entenda o porquê de ser a
peça e finalmente, fazer a cópia com atenção aos dispositivos nela mencionados.

05. MARIA BOCA DE BIQUARA foi contratada para prestar serviços na função de maquiadora na empresa HELENA
RUBINSTEIN COSMETICS S.A. trabalhando por cinco anos consecutivos. Insatisfeita com as normas da empresa que
reduziram seu percentual de produtividade, procurou a gerência para resolver sua situação, pelo que lhe foi dito que nada
poderia fazer pelo que, na oportunidade, MARIA BOCA DE BIQUARA avisou que iria procurar advogado e ingressar com
reclamação trabalhista para reaver todas as suas perdas bem como reflexos. A empresa propôs a MARIA que procurasse
a Comissão de Conciliação Prévia existente no âmbito da empresa. A empregada aceitou. Na data designada para a sessão
de conciliação, compareceram a empregada e empregador e lá realizaram acordo com valor de R$ 50.000,00 (cinquenta
mil reais) pagos em 10 (dez) parcelas iguais, mensais e consecutivas de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) cada, ficando ainda
estipulado uma multa de 100% (cem por cento) sobre o valor do acordo no caso de inadimplemento de qualquer
obrigação. Ficou ainda estipulado a aplicação do disposto no art. 891 da CLT. Acordo homologado perante a CCP sem
qualquer ressalva. Para a surpresa da empregada, a empresa atrasou o pagamento da sexta parcela do acordo.
Inconformada, MARIA BOCA DE BIQUARA procura você que, na qualidade de advogado, deverá propor a medida cabível
para a melhor defesa dos interessas de sua cliente.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA _____a VARA DO TRABALHO DA CIDADE/ESTADO

MARIA BOCA DE BIQUARA, nacionalidade, estado civil, CPF, ocupação, endereço completo por intermédio de seu
advogado abaixo assinado vem propor a presente AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA com fulcro no art. 876, CLT
e 798 do CPC contra HELENA RUBINSTEIN COSMETICS S.A., pessoa jurídica, CNPJ, endereço completo, e o faz pelos motivos
de fato e de direito a seguir aduzidos:

I – DOS FATOS
(5 linhas)

II – DA JUSTIÇA GRATUITA
A reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei, conforme comprovantes em anexo,
nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DA QUANTIA DEVIDA


O autor tem direito de executar a quantia de R$ 25.000,00 porque fundada em título executivo extrajudicial, pois foi
celebrado acordo em Comissão de Conciliação Prévia e que foi descumprido com o não pagamento da 6ª parcela pelo que
as demais se venceram antecipadamente, acrescido de juros e correção monetária, nos termos do art. 891 da CLT, art. 829
da CLT, art. 39, § 1º da Lei 8.177/91, art. 625-E da CLT, art. 876 da CLT.

IV – DA MULTA
O autor tem direito de executar a quantia de R$ 50.000,00 porque o acordo foi descumprido, pois foi celebrado acordo
em Comissão de Conciliação Prévia para pagamento de 10 parcelas de R$ 5.000,00 com multa de 100% sobre o acordo no
caso de descumprimento, acrescido de juros e correção monetária, nos termos do art. 891 da CLT, art. 829 da CLT, art. 39,
§ 1º da Lei 8.177/91, art. 625-E da CLT, art. 876 da CLT.

III – DO PEDIDO
Diante do exposto, MARIA BOCA DE BIQUARA requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE do pedido com a
expedição do mandado de citação e penhora do executado para pagamento da quantia de R$ 75.000,00 com juros e
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correção monetária, conforme planilha em anexo, no prazo de 03 (três) dias, sob pena do pagamento de multa de 10%,
nos termos do arts. 523, § 1º e 829 do CPC.
Requer a condenação do reclamando ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência no valor de 15% sobre a
condenação no valor de R$ ____, nos termos do art. 791-A da CLT.
Dá-se à causa, o valor de R$ 75.000,00.

Termos em que,
Pede espera deferimento.
Cidade, de dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB

06. MARIA GASOLINA foi contratada para prestar serviços na função de maquiadora na empresa POSTO GATÃO
LTDA. trabalhando por cinco anos consecutivos. Insatisfeita com as normas da empresa que reduziram seu percentual de
produtividade, procurou a gerência para resolver sua situação que lhe disse que nada poderia fazer pelo que, na
oportunidade, MARIA BOCA DE BIQUARA avisou que iria procurar advogado e ingressar com reclamação trabalhista para
reaver todas as suas perdas bem como reflexos. A empresa propôs a MARIA que aderisse ao PIDV da empresa previsto
em Convenção Coletiva de Trabalho para que recebesse, além de suas verbas trabalhistas rescisórias e indenizatórias de
praxe num importe de R$ 30.000,00, uma quantia extra de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), o que acabaria por cobrir
qualquer outra verba devida a empregada. A empregada aceitou. Na data designada para o recebimento da rescisão,
compareceu a empregada ao setor pessoal, assinou sua adesão ao PIDV com a discriminação dos valores devidos. No dia
combinado para o depósito, foi creditada apenas a quantia de R$ 30.000,00 em sua conta bancária. Procurada a empresa,
pelo setor pessoal lhe foi dito que a empresa não teria mais condição de pagar a quantia extra de R$ 50.000,00.
Inconformada, MARIA BOCA DE BIQUARA procura você que, na qualidade de advogado, deverá propor a medida cabível
para a melhor e mais rápida defesa dos interessas de sua cliente.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA _____a VARA DO TRABALHO DA CIDADE/ESTADO

MARIA GASOLINA, nacionalidade, estado civil, CPF, ocupação, endereço completo, por intermédio de seu advogado abaixo
assinado vem propor a presente AÇÃO MONITÓRIA com fulcro no art. 700 do CPC contra POSTO GATÃO LTDA., pessoa
jurídica, CNPJ, endereço completo, e o faz pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos:

I – DOS FATOS
(5 LINHAS)

II – DA JUSTIÇA GRATUITA
A reclamante requer os benefícios da justiça gratuita por ser pobre na forma da lei, conforme comprovantes em anexo,
nos termos do art. 790 § 3º da CLT.

III – DA QUANTIA DEVIDA


O autor tem direito de executar a quantia de R$ 50.000,00 porque fundada em documento escrito sem eficácia de
título executivo, pois foi a empregada aderiu a Plano de Incentivo à Demissão Voluntária (PIDV) e não foi feito o pagamento
da quantia extra prevista no instrumento, acrescido de juros e correção monetária, nos termos do art. 477-B da CLT, art.
700 do CPC e art. 39, § 1º da Lei 8.177/91.

III – DO PEDIDO
Diante do exposto, MARIA GASOLINA requer o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE do pedido com a expedição do
mandado monitório para pagamento da quantia de R$ 50.000,00 (oitenta mil reais) com juros e correção monetária,
conforme planilha em anexo, no prazo de 15 (quinze) dias na forma do art. 701 do CPC.
Requer a condenação do reclamado ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência no valor de 15% sobre a
condenação no valor de R$ ____, nos termos do art. 791-A da CLT.

Dá-se à causa, o valor de R$ 50.000,00.


Termos em que,
Pede espera deferimento.
Cidade, de dia de mês de ano.
ADVOGADO / OAB
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