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Fábio Silva
Calidalva Olibeira
Edgar Felipe
Maria cidenisia
Leandro Pereira
Vinicius Silva
Tatiana do Carmo
Ian Wesley
Vinicius sento sé
Jackson Reis
Amanda Cruz
Arnaldo Bispo
Salvador-BA
10.09.2019
SENTENÇA
Processo: 0022123-86.2007.8.05.0039
Classe-Assunto: Aborto de feto anencefálo
Autor: Carolina Ramos Santos
RÉU: Alberto dos Santos.
ser que já tem expectativas de direito, deve ter assegurado o direito a vida. A palavra aborto
traduz a ideia de privação do nascimento, ou seja, a interrupção da gestação, com a morte
do ser fruto da concepção. No Brasil a interrupção intencional da gravidez é considerada
uma infração da lei.
Segundo o Código Civil de 2002, a lei resguarda os direitos daquele que ainda não nasceu
desde que quando este ainda esta no ventre de sua mãe, no seu artigo 2º, afirma que “a
personalidade jurídica civil da pessoa começa com nascimento com a vida, mas a lei põe a
salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”.
Corroborando com as alegações retrocitadas, temos que:
Nascituro é o ser já concebido, mas que ainda se encontra no ventre materno. A lei não lhe
concede personalidade, a qual só lhe será conferida se nascer com á vida. Mas, como
provavelmente nascera com vida, o ordenamento jurídico desde logo seus interesses
futuros, tomando medidas para salvaguardar os direitos que, com muita probabilidade, em
breve serão seus. SILVIO (2007, p. 36).
Nesse viés, entende-se que o nascituro tem seus direitos assegurados desde a concepção,
direitos como aos alimentos gravídicos e também para fins de sucessão, assim este
SOBRE A DOENÇA:
Citação médico Fernando Rosas
Além de graves danos à saúde mental, pela dor e pelo sofrimento envolvido, a gestação e o
parto de um feto anencefálico representam risco maior para a mulher do que de uma
gravidez normal.
• • A gestação de feto anencefálico tende a se prolongar além de 40 semanas
DA CONSTITUIÇÃO:
A Constituição Federal de 1988, estabeleceu o primato dos direitos e garantias
fundamentais e reconheceu a universalidade do direito à saúde e dever do estado garantir e
oferecer meios de acesso para exercício desse direito A saúde é direito de todos e dever do
estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação. Art.196 da CF/88.
Os tratados e as convenções internacionais dos direitos humanos da mulheres,
especialmente no campo de saúde e da autodeterminação sexual e reprodutiva.
Conferência de Viena em 1993, diz que os direitos humanos das mulheres e das crianças
constitui uma inalienável, integral e indivisível dos direitos humanos universais, outro direito
assegurado é o de crianças com vítimas de doenças, incluindo a síndrome da
imunodeficiência adquirida.
Em 1994 na convenção do Cairo, foi decisiva e foi o marco na evolução dos direitos das
mulheres, principalmente no que tange a capacidade de tomar decisões de sua própria vida.
Com o CIPD (conferência internacional sobre população e desenvolvimento), ouve
ampliação dos meios de ação da mulher, como fatores determinantes para a qualidade de
vida dos indivíduos.
Por sua vez, na conferência de Beijing em 1995, reconhece e reafirma o direito de todas as
mulheres de controlar todos os aspectos de sua saúde, em particular sua própria fertilidade,
é básico para seu fortalecimento, sem nenhum tipo de coerção, descriminação, ou violência,
garantindo o mais elevado padrão de saúde sexual e reprodutiva.
A saúde reprodutiva, pois inclui o direito da mulheres:
• • Desfrutar de uma vida sexual satisfatória e sem riscos.
• • Acesso ao sistema de aborto legal e não criminoso, de acordo com sua livre
decisão, sem riscos e sem descriminação.
CÓDIGO CIVIL
(Fala do Médico ginecologista Thomaz Gollop ao site do também médico, Dráuzio Varella.
- https://drauziovarella-uol-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/drauziovarella.uol.com.br/mulher-
2/o-processo-de-descriminalizacao-do-aborto-de-anencefalo-no-brasil/amp/?
amp_js_v=a2&_gsa=1&usqp=mq331AQEKAFwAQ%3D
%3D#aoh=15679888961780&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&_tf=Fonte
%3A%20%251%24s&share=https%3A%2F%2Fdrauziovarella.uol.com.br%2Fmulher-
2%2Fo-processo-de-descriminalizacao-do-aborto-de-anencefalo-no-brasil%2F)
ADPF45:
Exclui a hipótese de crime de aborto, qual seja, quando se tratar de feto anencefálico. A
tese abraçada pelo STF segue a linha adotada pela medicina, que considera um feto
anencefálico um natimorto cerebral.
CONCLUSÃO:
A anencefalia é uma doença congênita letal, que não tem cura nem possibilidade de
desenvolvimento encefálico, garantindo assim que a autora desse processo seja amparada para a
interrupção dessa gestação anencefálica. Com garantias de acompanhamento médico e psicológico
pele sistema único de saúde. Garantindo seus direitos garantidos na ADPF54 e na conferência de
beijing.
OBRIGACÕES INSTITUCIONAIS:
As instituições são obrigadas a oferecer as usuárias do SUS todos os meios necessários
para garantir os seus direitos e, especialmente, o direito de interromper a gestação ou
realizar a antecipação terapêutica nos casos de anencefalia.
Os gestores, diretores e/ou superintendentes devem ser preparados e capacitados para a
implementação desses serviços nos hospitais públicos e serviços contratados ou
conveniados ao SUS.
As instituições são responsáveis, diretamente, ou solidariamente, pelas omissões e/ou
ações que impliquem violação aos direitos das pacientes, nessa norma referidos, ainda que
essas condutas sejam praticadas individualmente pelos profissionais vinculados a elas como
previsto no art.47, capítulo VII.
É vedado na relação entre médicos “usar sua posição hierárquica para impedir, por motivo
de crença religiosa, convicção filosófica, política, interesse econômico ou qualquer outro,
que não técnico-cientifico ou ético, que as instalações e os demais recursos da instituição
sob a sua direção, sejam utilizados por médicos no exercício da profissão, particularmente
se forem os únicos existentes no local” CEM, art.47 cap VII).
Bibliografia:
www.oas.org
unfpa.org.br
pge.sp.gov.br
www.stf.jus/portal/cms
wms.saude.gov.br
constitucional”.
Flávia Piovesan (2008, p. 53) enfatiza que a dignidade tem, e não deveria deixar de ser,
uma
Acrescenta a autora que o constitucionalismo atual rege-se pelas regras dos Direitos
Humanos internacional Reitere-se: os direitos humanos passam a compor um
enquadramento razoável para o chamado constitucionalismo global. Delineia-se um novo
paradigma centrado na “tendencial elevação da dignidade humana a pressuposto
ineliminável de todos os constitucionalismos”. Deste modo, as Constituições
contemporâneas estão hoje cada vez mais vinculadas a princípios e regras de Direito
Internacional, que se convertem em parâmetro de validade das próprias Constituições
nacionais (PIOVESAN, 2008, P 55)
Art:128 da lei 2848/40 Proceda-se á operação do feto tendo em vista a
manutenção da saúde mental e física da progenitora
Juiz de Direito