P1 Odontopediatria
P1 Odontopediatria
P1 Odontopediatria
Promoção da saúde em
odontopediatria
Odontologia neonatal: Envolver o paciente antes do nascimento, agindo na gestante e no
núcleo familiar como um todo.
• O acompanhamento do dente propriamente dito da criança ocorre em média nos 6 meses de idade ou
antes de um ano de vida. Caso até 1 ano de idade não tenha erupcionado nenhum dente, é necessário
investigar.
• Pré-natal odontológico ocorre em 2 consultas. Uma no primeiro trimestre e uma no terceiro trimestre.
O primeiro é para orientar a gestante sobre os problemas de saúde oral que ela pode enfrentar e as
consequências que essas alterações podem interferir na gestação. No primeiro trimestre a gravidez é um
pouco instável, indicando-se que faça algum procedimento no início do segundo trimestre, que é muito
bom para atendimento odontológico em si, visto que a gravidez está estável neste período. No terceiro
trimestre inicia-se a orientação em relação a criança sobre amamentação, cuidados, prevenções, etc.
• Caso a mãe não consiga amamentar no peito, indica-se o uso da mamadeira como um recurso,
orientando como usar a fórmula.
• Havendo necessidade e sabendo dos riscos e benefícios, pode ser necessário indicar chupeta, a chupeta
correta, e orientar a maneira correta de utilizar.
3- Informação aos pacientes a respeito dos dentes: Flúor, escovação, traumas, etc.
2- Motivação
• Procurar motivações para a criança achar o momento legal e aprender, para que aos poucos a
criança crie autonomia e entenda a importância.
4- Técnicas de escovação
• Posição de Starkey: Segura a criança por trás, estabiliza a cabeça com uma mão e escova com a
outra.
• Técnica de fones
• Técnica de Stilman modificado
• Técnica de Bass
5- Sequência de escovação
• Existe uma sequência e deve-se informar aos pais
6- Evidenciadores
• Uso doméstico orientado aos pais pelo dentista para controle por uma semana para observar
alguma melhora
7- Escovas dentais
• Macia, pequena, anatômica, cabeça pequena.
• Escova elétrica: Indicada em alguns casos, conduta individualizada: Criança que não colabora em
nenhum caso para a escovação habitual, idosos, pessoas que não possuem coordenação motora,
etc. Porém, apesar da escova ser elétrica, os movimentos devem ser os mesmos da escovação
manual.
8- Dentifrícios
10- Hidroterapia
• Utilizado para quem tem próteses extensas ou aparelho ortodôntico
11- Bochechos
• Se a criança consegue cuspir, pode-se usar
• Mínimo de 1 minuto na boca e 30min sem beber e comer nada
• Fazer antes de dormir
• É um coadjuvante da higiene, não é fator principal
• Só funciona em superfícies limpas (dentes escovados)
• Quem deve explicar que dente decíduo é importante, faz parte de um processo de
amadurecimento do sistema estomatognático da criança, é uma guia de erupção, etc, é o dentista.
Notação dentária
• Raiz: Raízes dos dentes decíduos são mais estreitas, mais finas, menores e bastante claras.
• Esmalte: O esmalte dos dentes decíduos é mais permeável e mais facilmente desgastável
• Detalhes: Os detalhes dos dentes decíduos são mais pronunciados (cúspides mais pontudas, mamelos
e bossas evidenciadas, etc)
• Molares: A superfície vestibular e lingual dos molares decíduos converge para oclusal mais
acentuadamente, são bastante expulsivos.
• Câmara Pulpar: As câmaras pulpares dos decíduos são proporcionalmente mais amplas em relação
ao restante do dente e possui um formato diferente, cornos pulpares (especialmente os mesiais) são mais
altos/acentuados.
• Estrutura dentária: A estrutura dentária dos dentes decíduos tem menos estrutura dentária
(menos dentina, menos esmalte, formato menor) para proteger a polpa dentária.
Canino inferior
• No terço cervical da face vestibular possui um
tuber
• Na superfície lingual possui apenas uma fossa
lingual
• A borda mesial da cúspide é menor que a
borda distal
• Raiz pouco achatada no sentido mésio-distal e
mais curta que a raiz do canino superior
• Cavidade pulpar acompanha contorno externo
do dente e o canal radicular único
Canino superior
• São mais robustos que os incisivos decíduos
em todos os aspectos
• A coroa apresenta uma constrição na cervical
• Na face palatina, o cíngulo pode ser bipartido
• Um tubérculo pode se estender da ponta da
lateral da cúspide até o cíngulo dividindo a
superfície em fossa mesial e distal
Cronologia de erupção
• Com 5 meses de gestação já existe o começo do processo de formação dentária da criança.
• O processo do estado febril acontece pois o corpo ‘’acha’’ que é um corpo estranho e ‘’luta’’ contra aquilo,
depois percebendo que não é um corpo estranho o estado febril passa. Se a febre continuar e for muito
intensa, não deve estar relacionado a erupção dos dentes e é preciso procurar um pediatra.
Média na cronologia
1- 6 MESES • Incisivos centrais inferiores
Psicologia em Odontopediatria:
Manejo da criança
• A criança que nunca foi ao dentista não tem medo por bagagens próprias.
1- Fase Oral
• De 0 a 1 ano ou 1 ano e meio
• Nesta fase, a boca é o órgão mais importante da criança, é onde ela estabelece sua relação com o
mundo.
• Até os 6 meses a criança não distingue limites entre si e a mãe, ela acha que são uma só.
• Dos 6 meses a 1 ano e meio a criança começa a entender a separação.
• Até o final dessa fase, a sucção é uma necessidade fisiológica e ela se desfaz dos 9 aos 12 meses.
Caso a criança continue a chupar chupeta, por exemplo, se tornou um hábito e é necessário
retirar.
2- Fase anal
• Primeira infância
• De 1 ano e meio aos 3 anos de idade
• A criança começa a desenvolver autonomia
• Começa a desenvolver o controle dos esfíncteres (desfralde, ir ao banheiro, etc)
• Começa a desenvolver maturidade para o atendimento odontológico começa nos 3 anos. A criança
pode ficar parada de 10 a 20 minutos.
4- Fase de latência
• Dos 5 aos 12 anos de idade
• Fase pré-escolar
• Já entendeu que ela e a mãe não são um só
• Já entende que faz parte de um todo social, que a mãe não é a única pessoa importante em sua
vida
• A criança já estabelece contatos e relações sociais com outras pessoas
• Nesta fase a criança já tem uma visão mais real do tratamento e começa a entender os
procedimentos
5- Fase genital
• Início da maturidade sexual
• 13 a 19 anos de idade
• Busca pela identidade própria
• Relacionamentos emocionais
• No tratamento odontológico nesta fase já consegue ficar o tempo necessário na cadeira
• O lúdico já não funciona
• A vaidade nesta fase está muito exacerbada (manejo)
A relação humana
• A maneira com que a criança vai se relacionar com o profissional vai depender das fases da vida que ela
está
• Na anamnese é possível perceber como a criança se comporta e reage
• Não existe uma maneira certa ou errada e sim a maneira que você estabeleceu
Medo
• Nem todo mundo tem medo de dentista. É um sentimento natural e é necessário aprender a lidar.
• Quanto menos idade a criança tem, mais medo ela tem também.
• O que causa o medo é o desconhecido, mas que também pode vir do ambiente familiar
• Medo Objetivo: medo de experiencias negativas que a criança viveu
• Medo subjetivo: medo que a criança possui devido a bagagens que outra pessoa trouxe para ela.
Bastante difícil de reverter.
• Existem quadros clínicos de medo. Algumas pessoas possuem tanto medo que podem desmaiar (mais
comum em adultos)
• O choro pode ser devido ao medo, desconhecido, dor, chilique. Caso o choro fique muito alto e muito
intenso e a princípio não tem nenhum motivo, pode-se caracterizar como quadro de birra e neste caso é
teste de comportamento para o responsável da criança, ele deve se impor nestes casos.
Métodos empregados
• Método da anamnese: Perguntas com a mãe, com a criança, etc.
• Método de observação: Observa o comportamento da criança e agir a partir daquilo que você
observou.
Diga-Mostre-Faça
• O intuito dessa técnica é moldar o comportamento através de explicações verbais
• Dizer e mostrar o que vai fazer, antes de fazer. Ex: ‘’vou pegar um espelhinho e examinar sua boca’’
• Indicado para todos os pacientes
• Contraindicação: se o paciente for deficiente auditivo ou deficiente visual.
Controle de voz
• É uma alteração controlada do volume, tom e ritmo de voz
• Não é gritar com a criança
• Falar um pouco mais alto, com um tom mais assertivo e com ritmo diferente (pausadamente)
• Os responsáveis da criança devem estar cientes desta técnica antes dela ser utilizada, precisam entender
o que vai ser feito.
• Esse é o tipo de situação que deve ter autorização por escrito do responsável
• Indicação: em qualquer paciente com comportamento negativo, com recusa de tratamento
• Contraindicação: paciente deficiente auditivo.
Reforço positivo
• Não é barganha, chantagem ou suborno
• É um feedback apropriado a um comportamento positivo esperado
• ‘’Eu sei que você consegue, você é forte’’ ‘’Parabéns, você conseguiu’’
• Pode usar reforçadores sociais (voz, carinho, abraço, elogio) e não sociais (brinquedos, certificados de
coragem, etc)
• Explicar primeiro qual o comportamento que eu quero da criança para depois fazer o reforço positivo
• Não há nenhuma contraindicação
Distração
• Enfeitar o consultório
• Clima alegre, bonito
• Serve para desviar a atenção, tirar o foco negativo
• Objetivo: diminuir estimulo desagradável, evitar comportamento negativo e melhorar o ambiente
• Não há contraindicação
• Cuidados com biossegurança (não colocar coisas que não podem ser limpas)
• Percussão: Pode causar dor no paciente (tomar cuidado na fase de condicionamento psicológico)
• Auscultação
• Exame de oclusão: Arcadas, espaços primatas, relação distal, dentição mista, etc.
• Diagnóstico: Identificar doenças a partir dos seus sinais e sintomas. Reconhecer qualquer desvio de
padrão
• Prognóstico: Na maioria das vezes o prognostico de doenças de cavidade oral em crianças é positivo
Plano de tratamento
1- Urgência e Emergência: Controle somente a dor, considere a tolerância da criança
5- Exodontia: Extração somente quando não há mais nada a ser feito no caso
6- Tratamento pulpar
7- Selante de fóssulas e fissuras: Diminuição de foco de infecção, índice de carie. A maioria dos
dentes que tem indicação de selantes são permanentes
8- Tratamento restaurador
9- Ortodontia preventiva
Obs: Alterações na ordem do plano de tratamento pode ser feito, pois cada situação é individual e o controle
da criança colaboradora é feito de 6 em 6 meses, mas isso também pode alterar se necessário.
Radiologia
• Segundo o Guidelines EAPD a frequência de exames radiográficos pode ser resumida da seguinte
forme:
IDADE BAIXO RISCO ALTO RISCO
5 anos 3 anos 1 ano
8/9 anos 3/ 4 anos 1 ano
12/16 anos 2 anos 1 ano
• Supranumerário
Anomalias de número
• Agenesia
• Dentição pré-natal
• Dentes neonatais
• Etc.
Osteomielite
• Técnica de fazzi: É uma radiografia extrabucal para detectar relação de decíduo com o permanente
intruido.
Terapêutica medicamentosa
em odontopediatria
• HIPORREATIVAS: As crianças de 1 a 12 anos são hiporreativas, reagem menos ao medicamento e
precisam de mais quantidade para fazer efeito.
• O metabolismo das crianças é mais acelerado de 1 a 12 anos.
Antibióticos em odontopediatria
Doses de Manutenção
INFECÇÃO LEVE A
MODERADA PARA Azitromicina 15 a 30mg/kg - a cada 24h
PACIENTES ALERGICOS A
PENICILINA
Claritromicina 7,5mg/kg – a cada 12h
Dose de ataque
• É o dobro da dose usual
• Feito sempre de 30 minutos a 1 hora antes do procedimento
Profilaxia antibiótica
Indicação
• Preventiva a febre reumática, crianças com mecanismo de defesa imunodeprimidas, transplantadas,
com ferimentos bucofaciais traumáticos, síndrome de down com comprometimento cardiovascular,
prótese ortopédica, etc
Medicamentos
• Amoxicilina (primeira escolha)
• Clindamicina, azitromicina ou claritromicina para alérgicos a amoxicilina
• Ampicilina para impossibilidade de uso oral
• Clindamicina ou Cefazolina para impossibilidade do uso oral e alérgico
UNIGRAN
Para o menor José da Silva, 8 anos peso: 15 kg
Uso interno
• Amoxicilina 500mg/5ml_____________________ 1 FR
Tomar 3 ml, a cada 8 horas por 7 dias
Dourados-MS
00-00-0000
DRa. Fulana de Tal
CRO/MS 0000
Recebido: ____________
00-00-0000
X ----------15 kg 300mg----------------y
Y=3ml
x= 300mg
Resposta: 3ml
Antibióticos não recomendados para uso
infantil
• Tetraciclinas: Devido a pigmentação endógena, principalmente dos 5 aos 7 anos
• Geralmente o que acontece é que a criança precisa tomar medicamento a noite ou de madrugada e não
escova os dentes após.
Analgésicos e antiinflamatorios em
odontopediatria
• Duração de tratamento não mais que 3 dias
• Nunca ultrapassar a dose de adulto
• O que muda em relação a 0,5 a 1 gota é a intensidade. De maior intensidade se aproxima de 1 gota, de
menor intensidade se aproxima de meia gota.
Dor de maior intensidade
• Dipirona, ibuprofeno e paracetamol
• Betametasona (intramuscular) 0,5mg/ml. De 1 a 2 gotas por kg.
OBS: O ibuprofeno receitado em maior quantidade em dores de maior intensidade se torna também anti-
inflamatório. É necessário ter cuidado na prescrição de antiinflamatórios para crianças.
OBS: Paracetamol possui o limite de 35 gotas, mesmo que o paciente tenha mais que 35 quilos. Pois pode
causar hepatotoxicidade.
Tranquilizantes ou ansiolíticos em
odontopediatria
• Usado quando a ansiedade não for controlada por meio alternativo (condicionamento psicológico,
contenção), atendimento de urgência/traumas, procedimentos muito longos (cirurgias), etc.
• A sedação pode ser feita por tranquilização verbal, hipnose, benzodiazepínicos, oxido nitroso.
• A prescrição deve ser feita com a duração do tratamento (somente durante o procedimento) e em receita
de controle especial (azul)
Midazolan (Dormonid)
• 0,2 a 0,5mg/kg. Máximo de 15mg (dose adulta).
• Possui ação de tempo curta.
• Efeito rápido.
• Tem maior potencial hipnótico.
• Apresentação comercial de comprimido de 7,5 e 15mg
Clonazepam (Rivotril)
• Intermediário
• Difícil prescrição em odontologia
Diazepan (Valium)
• Efeito prolongado
• 0,2 a 0,5mg/kg. Máximo de 10mg (dose adulta)
• Menor ação hipnótica
• O efeito começa 1 hora após a administração, difícil em casos de urgência
Sedação em odontopediatria
Indicação
• Medo patológico
• Quando a ansiedade não é controlada por meio alternativa
Anestesiologia em
odontopediatria
• Anestesia tópica tem efeito local e psicológico
• Anestesia tópica bem feita e injeção lenta
• Respeitar o período de latência (tempo que leva para fazer efeito)
• Em crianças o vasoconstritor mais indicado é a epinefrina e o anestésico é lidocaína
Anestésicos locais
Exemplo para cálculo de anestésico
BASE EXEMPLOS
• Paciente de 15kg
Dose máxima: 7mg/kg.
7 x 15= 105mg
Agulhas em odontopediatria
• Extra-curtas (10mm)
• Curtas (20mm)
• Longas (32mm)
Anestesias em odontopediatria
Anestesia infiltrativa
• Em crianças pequenas (4 a 5 anos) a anestesia infiltrativa é indicada para todos os dentes superiores e
inferiores
• Até crianças de 8 anos a infiltrativa também é indicada para inferiores anteriores
• Crianças anestesiadas não podem ficar sem supervisão, pois mordem e traumatizam o lábio
• Em casos de ulcera traumática tratar com água morna e sal ou antisséptico. Lesões mais exacerbadas
precisam de laser-terapia
• Orientar os pais para que a criança não fique sozinha pois pode ficar mordendo e machucar os lábios
Cariologia em
odontopediatria
1. Diagnostico de carie dentaria
2. Nutrição e controle da dieta aplicada em odontopediatria
3. Métodos de controle mecânico e químico do biofilme dental
4. Uso de flúor na prevenção e no tratamento da carie dentaria
5. Remoção mecânico-química do tecido cariado
• A utilização do termo risco de cárie (possibilidade que o paciente apresenta de adquirir a doença cárie)
deve ser restrita aos pacientes livres da doença, uma vez que nos pacientes que já possuem lesões, o
termo adequado é atividade de cárie, e não risco.
Diagrama 2
• Além dos fatores iniciais, é incluso os
fatores modificadores, que são fatores
que aumentam o risco de cárie, mas
não alteram o processo carioso.
• O líquido (leite de mamadeira com achocolatado e adicionais) fica na face vestibular dos dentes,
posteriormente os dentes posteriores também são afetados
• A falta de higiene e não alteração dos hábitos alimentares potencializam a cárie precoce
• A criança não precisa parar de tomar mamadeira, mas é necessário ter cuidado com os aditivos colocados
junto com o leite (chocolate). Porém, é necessário retirar a mamadeira da madrugada, pois após a criança
tomar, não escova os dentes.
• Deve-se alterar todos os fatores antes da troca de dentes, se não, acomete também os permanentes
ICDAS
• É uma classificação brasileira de lesões cariosas, como a de black (classificação internacional)
• As discussões devem ser eliminadas, o suborno não deve ser usado, principalmente no que se refere à
sobremesa
• Evitar o consumo excessivo de carboidratos refinados, que muitas vezes são dados para satisfazer a
fome da criança
• A hora das refeições deve ser um acontecimento familiar agradável, o alimento deve ficar situado em
segundo plano, isso resultará em benefícios nutricionais, relaxamento de tensões e melhora no
comportamento das crianças
Mecânico
• Escovação
• Limpeza interproximal (fio dental ou escova interproximal)
• Limpadores de língua
• Dentifrícios (abrasivos)
• Limpeza profissional (supra e subgengival – quando há cálculo)
Químico
• É um controle complementar, pois quem faz a limpeza bem feita é a parte mecânica
• São agentes químicos que vão conter/diminuir a proliferação bacteriana e aglomeração
• Clorexidina – Terapêutica
Profilática: Previne
Terapêutica: Trata - reestabelece o equilíbrio da microbiota
PRINCIPIOS CLASSE EFEITOS POSOLOGI
ATIVOS USO FARMACOLÓGICA AÇÃO ADVERSOS A
• Bactericida
• Bacteriostático
• Timol • amplo espectro
• Mentol • penetra em Bochechos
Óleos • Eucaliptol profundidade • Sem evidência sem diluir,
essenciais Diário • Salicilato no biofilme de efeitos 2x ao dia,
de metila dental adversos por 30
• neutraliza segundos
endotoxinas (20ml)
bacterianas
• Bactericida • Manchamento
Clorexidina • Bacteriostático extrínsecos
Digluconato Esporádico Bis-biguanida • Amplo espectro dos dentes, Bochechos
de • Lise da mucoso e sem diluir
Clorexidina membrana materiais 2x ao dia
bacteriana restauradores por 30
• Alta • Altera a segundos
substantividade percepção do (15 ml)
• Penetra em paladar
profundidade • Favorece a
no biofilme formação de
dental cálculo
supragengival
Suplementação pré-natal
• Suplementação de flúor tem efeito sistêmico
• Suplementação de flúor em época pré-natal: o flúor tem efetiva passagem pela placenta. Entretanto, os
resultados desse flúor na criança sendo gerida não possui comprovação científica de quanto passa, qual
o impacto, etc.
• Os polivitamínicos para gestante que contem flúor possui um pequeno problema, ionicamente o flúor e
o cálcio se ligam e formam o fluoreto de cálcio que não é absorvido pelo trato intestinal e essa substancia
sai na urina, ou seja, a mãe não absorve nem o cálcio nem o flúor. O problema é não absorver o cálcio e
ele não ser suplementado no final das contas.
Suplementação pós-natal
• Efeitos da suplementação sobre os dentes permanentes
1. Tópico: nos dentes presentes na boca
2. Sistêmico: sobre os dentes permanentes
• Flúor na água e em outras bebidas: é importante fiscalizar o teor e a quantidade dessa medida.
• Água isenta de flúor é raro
• Cuidado com o consumo frequente de água mineral em bebes, que proporcionalmente ao tamanho deles
aquela água é hiperfluoretada.
• Outras bebidas que possuem flúor: tereré, refrigerante, chá mate, etc. Não possuem efeitos preventivos,
apenas paliativo.
Mecanismo
• Vem através da saliva por efeito tópico ou efeito sistêmico
Dentifrícios
• Uso de flúor é individualizado e específico conforme necessidade do paciente
• O dentifrício do adulto é mais acido do que o da criança, dentifrício infantil a acidez é baixa.
• Dentifrício sempre acima de 1000ppm de flúor
• Até os 3 anos, a criança não tem controle para cuspir, então é importante colocar em pouca quantidade
para não haver ingestão
Apresentações comerciais
IDADE APRESENTAÇÃO PPM
• Dentifrício só funciona acima de 1000 ppm, então por que há apresentações com menos quantidade?
Quando não há controle da quantidade de pasta utilizada
• O dentifrício de adulto (mais ácido) pode ser usado a partir do estabelecimento de dentição permanente
completa
Géis fluoretados
• É de uso profissional
Soluções
• INDICAÇÃO: NaF a 2% - 4x ao dia por 3
minutos. Quando há muita quantidade de
cárie.
• SEMANAL: 0,2%
• DIÁRIO: 0,05%
Vernizes
MODO DE USO
1. profilaxia
2. isolamento relativo
3. Superfície seca
4. Aplica o verniz com um pincel para selante
5. Umedecer a superfície após aplicado com uma bolinha de algodão molhada ou goteja água devagar
6. Remove isolamento relativo
7. Orienta o paciente a cuspir (não engolir), não ingerir alimentos duros neste período (até 12h), não
escovar a região.
Pasta profilática
• Uso profissional
• Tem de 0,1 a 1% de flúor
• Não funciona se há placa na superfície
• ‘’pasta de dente’’ de uso profissional
Remoção mecânico-química de tecido
cariado
• Remoção do tecido cariado utilizando instrumentos manuais em conjunto com um material de ação
química
• Indicação: ações sociais, áreas de difícil acesso, quando a dentina está cavitada, mas não há
envolvimento pulpar
• A anestesia pode ser, na maioria das vezes, dispensada.
• Vantagem: feito em casos em que o paciente tem medo
PAPACARIE CARISOLV