Decreto 322 1976 Rio de Janeiro RJ Consolidada (06 10 2014)
Decreto 322 1976 Rio de Janeiro RJ Consolidada (06 10 2014)
Decreto 322 1976 Rio de Janeiro RJ Consolidada (06 10 2014)
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,
Decreta:
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento de Zoneamento do Município do Rio de Janeiro que acompanha este Decreto.
Art. 4º As disposições do Regulamento de Zoneamento que permitam edificação residencial multifamiliar ou alterem
condições de uso e atividades não incidirão sobre áreas de projetos aprovados de loteamentos com restrições urbanísticas
impostas pelo loteador e que tenham sido objeto de averbação no Registro de Imóveis.
Art. 5º O presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados o Regulamento de
Zoneamento aprovado pelo Decreto "E" nº 3.800, de 20 de abril de 1970, e demais disposições em contrário, mantidos o
artigo 6º do Decreto nº 51, de 1º de julho de 1975 e os artigos 2º, 3º, 8º, 9º, 10, 12, 13 e 14 do Decreto nº52, de 1º de
julho de 1975.
MARCOS TAMOYO
Cesar Hack
Serõa da Motta
Orlando Feliciano Leão
Pedro Teixeira
Soares Neto
INTRODUÇÃO
Art. 1º Este Regulamento estabelece as modalidades, a intensidade e a localização dos usos do solo e das atividades
permitidos no Município do Rio de Janeiro.
Parágrafo Único. Aplicam-se, também, à matéria, as normas federais, estaduais e municipais relativas a: áreas "Non Altius
Tolandi", áreas "Non Aedificandi", proteção de faixas de emissão de micro-ondas, proteção aos Fortes, proteção aos
Aeroportos, faixas de Marinha e acrescidos de Marinha, Parques Nacionais, Proteção aos Monumentos Históricos e Imóveis
tombados, proteção paisagística, e Reforma Agrária.
Art. 2º Os usos, transformações de usos e atividades serão adequados, tolerados ou inadequados, conforme o que tenha
sido estabelecido para o local onde o seu licenciamento seja requerido.
CB - Centro de Bairro
PA - Projeto Aprovado
PAA - Projeto Aprovado de Alinhamento PAL - Projeto Aprovado de Loteamento PIV - Prisma de Iluminação e Ventilação PV -
Prisma de Ventilação
RA - Região Administrativa
ZE - Zona Especial
ZI - Zona Industrial
CAPÍTULO II
DIVISÃO E DELIMITAÇÃO DAS ZONAS
Art. 4º Para os fins deste Regulamento o Município do Rio de Janeiro fica dividido nas seguintes zonas, com as
delimitações adiante referidas:
I - Área Central (AC) com duas subdivisões: AC-1 e AC-2, delimitadas nos anexos 1 e 2;
II - Zona Industrial (ZI) com duas subdivisões: ZI-1 e ZI-2, delimitadas nos anexos 3 e 4;
IV - Os Centros de Bairro (CB) com três subdivisões: CB-1, CB-2 e CB-3, compreendendo os logradouros e as quadras
relacionadas no anexo 20;
VI - Zona Turística (ZT) com duas subdivisões: ZT-1 e ZT-2, delimitadas nos anexos 6 e 7;
VII - Zona Residencial (ZR) com seis subdivisões: ZR-1, ZR-2, ZR-3, ZR-4, ZR-5, ZR-6, delimitadas nos anexos 8, 9, 10, 11,
12 e 13;
9- ZE-9 - (Acrescentada pelo Decreto 1271, de 27-10-1977)(Revogado pelo Decreto 13177, de 26-8-1994)
10 - ZE-10 - de recuperação urbana de áreas já consolidadas, constituídas por aglomerações de habitações subnormais,
consideradas de interesse social, delimitado no Anexo 21. (Item 10 acrescentado pelo Decreto 3103, de 16-6-1981)
Art. 5º É a seguinte a classificação hierárquica das Zonas e sub-Zonas, em ordem decrescente: AC-2; AC-1, CB-3, CB-2,
CB-1, ZP, ZI-2, ZI-1, ZIC, ZT-1, ZT-2, ZR-3, ZR-2, ZR-1, ZR-5, ZR-4 e ZR-6.
Parágrafo Único. Os logradouros limítrofes de duas zonas ou sub-zonas são considerados como pertencentes à zona ou
sub-zona de categoria superior, salvo indicação em contrário.
Art. 6º Os logradouros e quadras definidos como CB-1, CB-2 e CB-3 estão incluídos na delimitação das ZR, ZT, ZI e ZP, em
face do seu relacionamento com as mesmas, inclusive para fixação dos usos e atividades e edificações neles permitidos.
Art. 7º A delimitação das zonas, exceto os CB, figura nas plantas do Município do Rio de Janeiro, em escala 1: 10.000, que
acompanham e fazem parte integrante deste Regulamento.
CAPÍTULO III
DOS LOTES
Art. 8º A utilização dos lotes existentes na data da entrada em vigor deste Regulamento obedecerá ao que estabelece o
Quadro I ou aos critérios específicos das ZE, quando for o caso, independentemente dos usos fixados nos projetos
aprovados e respectivos decretos específicos de urbanização, incluídos os de remembramento e de parcelamento,
ressalvado o disposto no art. 4º do Decreto que aprova este Regulamento.
Art. 9º Os lotes populares aprovados de acordo com o Dec. "N" nº 721 de 18 de novembro de 1966 e os lotes internos de
vila, em qualquer zona onde estiverem situados, destinar-se-ão exclusivamente ao uso residencial, com utilização para
duas unidades residenciais, no máximo, exceto onde este Regulamento exigir apenas uma única edificação unifamiliar por
lote.
Art. 10 Nos núcleos industriais aprovados e delimitados anteriormente à vigência do Decreto "E" nº3.800 de 20 de abril
de 1970, embora extintos pelo referido decreto, será mantido o uso industrial neles regularmente licenciado, observadas
as disposições do art. 13 da Lei 1.574 de 11 de dezembro de 1967.
Parágrafo Único. Nos núcleos industriais ainda não aproveitados com essa finalidade, não é permitida qualquer atividade
industrial em desacordo com as disposições deste Regulamento para as zonas em que se situem.
Art. 11 Os lotes resultantes dos parcelamentos posteriores à vigência deste Regulamento terão seus usos disciplinados
segundo a zona em que, estiverem situados.
Parágrafo Único. Havendo interesse para o desenvolvimento urbano do Município, ato do Prefeito poderá permitir que um
novo parcelamento, ou parte deste, seja incluído em outra Zona, ouvida a Comissão Especial de Legislação Urbanística,
criada pelo Decreto nº 76 de 24 de julho de 1975.
Art. 12 O parcelamento em lotes de acordo com as categorias estabelecidas pelo Regulamento de Parcelamento da Terra,
nas diversas zonas compreendidas nas diferentes Regiões Administrativas, obedecerá ao indicado no Quadro II, atendidas,
ainda, as seguintes condições especiais:
I - Nas ZE o parcelamento obedecerá ao que for estabelecido especificamente para as referidas zonas;
II - Onde houver projeto aprovado de urbanização, anterior a 10 de julho de 1964, estabelecendo remembramentos ou
parcelamentos de lotes de terreno para formação de novos lotes (reloteamentos de quadras ou de parte de quadras),
havendo ou não decreto específico que o aprove ou regulamente, é permitida a formação de lotes conforme nele definidos;
III - Os lotes de 7a. categoria destinam-se, exclusivamente, ao uso residencial, com duas unidades residenciais no máximo,
e não são permitidos em CB;
IV - Em ZR-6, no parcelamento da terra, poderão ser exigidos lotes de 1ª. categoria com as suas dimensões mínimas ou
dimensões ainda superiores, para preservação de grandes áreas florestadas ou agrícolas com base nas disposições do § 2º
do Art. 47 do Regulamento de Parcelamento da Terra;
V - Em ZR-1 não é permitido o parcelamento em lotes com testada e área inferiores às fixadas para os lotes de 4a.
categoria pelo Art. 46 do Regulamento de Parcelamento da Terra.
Art. 13 Aos lotes resultantes de remembramentos aplica-se o disposto nos Arts. 8º a 12.
CAPÍTULO IV
USOS E ATIVIDADES
Art. 14 O Quadro I relaciona os usos e atividades de natureza residencial, profissional, comercial e industrial permitidos
nas diversas zonas, obedecido o disposto neste capítulo.
§ 1º - Os usos e atividades relacionados no Quadro I são inadequados nas zonas e locais em que não figurem como
adequados ou tolerados.
§ 2º - Os usos e atividades não relacionados no Quadro I terão tratamento igual ao daqueles a que mais se assemelhem.
§ 3º - Aplicam-se às transformações de usos e às alterações de atividades as normas que regem os usos e atividades.
§ 4º - As ZE não figuram no Quadro I; seus usos e atividades são regulados por disposições específicas.
Art. 15 Nas lojas situadas fora dos logradouros e quadras incluídos em CB, AC ou ZIC, que, na data da publicação deste
Regulamento, já existam ou estejam aprovadas com a licença em vigor ou tenham sido licenciadas na forma do Art. 140,
são tolerados os usos e atividades permitidos em CB-1.
Art. 16 Nas salas comerciais situadas fora dos logradouros e quadras incluídos em CB-2, CB-3, AC ou ZIC, que, na data da
publicação deste Regulamento, já existam ou estejam aprovadas com a licença em vigor, são tolerados os usos e
atividades permitidos em CB-2.
Art. 17 Nos galpões situados em zonas em que são inadequados, que, na data da entrada em vigor deste Regulamento, já
existam ou estejam aprovados com a licença em vigor, são tolerados os usos e atividades tolerados em ZR-5.
Art. 18 Ficam revogados os usos e atividades estabelecidos em Projetos Aprovados (PA) e em decretos específicos de
urbanização, inclusive de parcelamento de terra e de remembramento, ressalvadas as restrições urbanísticas impostas
pelo loteador, registradas no Registro Geral de Imóveis, a que se refere o Art. 4º do Decreto que aprova este Regulamento.
Art. 19 Os usos e atividades permitidos em CB, ZIC, AC e ZT e tolerados em ZR não devem causar incômodos à
vizinhança, podendo ser exigidas, a qualquer tempo, providências necessárias para evitá-los.
Art. 20 Em lojas de edificações mistas com unidades residenciais, e em salas comerciais, os usos e atividades permitidos
não poderão produzir odores, fumaça, calor, poeira, gases, ruídos ou vibrações capazes de causar incômodo às unidades
residenciais ou salas vizinhas.
I - adequados:
- Agência de Passagens
- Agência de Turismo
- Antiguidades, Antiquário
- Artigos de Couro
- Artigos Regionais
- Biblioteca
- Boate
- Butique
- Casa de Chá
- Casa de Diversões
- Cervejaria
- Cinema
- Fisioterapia
- Galeria de Arte
- Hidrofisioterapia
- Hotel
- Instituto de Beleza
- Joalheria
- Motel
- Museu
- Objetos de Arte
- Pensionato
- Plantas e Flores
- Restaurante
- Salão de Beleza
- Salão de Cabeleireiro
- Teatro
2 - hotel-residência, em edificação exclusivamente destinada a este fim (apenas em ZT da IV, Ve VI R.A.). (Inciso I com
redação dada pelo Decreto 3044, de 23-4-1981)
II - Tolerados
Culto Religioso
Ginástica Modelagem Física, Ioga, Judô, Caratê e Luta Livre (ensino não seriado - Art. 48)
Posto de Abastecimento
Artesanato
Atividades Artísticas
3 - Em edificação de uso exclusivo e em edificação unifamiliar, observado o disposto no Art. 29: Alfaiate
Bordadeira
Cabeleireiro
Cerzideira
Costureira
Massagista
Modista
5 - Em edificação unifamiliar e em unidade residencial de edificação multifamlliar, como simples ponto de referência,
vedado o exercício de profissão ou ofício no local:
Parágrafo Único. Na Zona Turística ZT-2, balneário, camping e colonia de férias também são adequados
I - Adequado:
a) de edificação unifamiliar;
b) de edificação multifamiliar.
II - Tolerado
a) de edificação unifamiliar;
b) de edificação multifamlliar;
c) de edificação mista.
a) de edificação unifamiliar;
b) de edificação multifamiliar.
5 - Em ZR-6, em unidade residencial unifamiliar paralelamente às atividades descritas no art. 23, com uma única
numeração no lote.
Art. 23 As atividades de agropecuária, horticultura, floricultura, arboricultura, avicultura, cunicultura, canicultura, criação
de pequenos animais, apicultura, sericicultura, matadouro e abatedouro são toleradas na ZR-6 e nos CB de ZR-6.
Parágrafo Único. Serão permitidas edificações necessárias às atividades descritas no caput deste artigo, inclusive aquelas
destinadas à habitação.
II - Tolerado
1 - Em ZR-3, ZR-4, ZR-5, ZR-6, ZT, ZI-1 e ZP, em edificação de uso exclusivo;
2 - Em CB, AC e ZIC, em loja, ou em sala comercial que disponha de acesso independente da parte restante da edificação.
Parágrafo Único. A prática do culto religioso não deve causar incômodos à vizinhança.
I - Adequada:
II - Tolerada
Art. 26 As atividades de venda, com colocação, de peças e acessórios de automóveis, gráfica, editora (com gráfica),
tipografia, fotolitografia, comércio de tintas e vernizes, e de conservação ou manutenção de elevadores não são permitidas
em loja de edificação mista (com unidades residenciais).
Art. 27 A atividade de aluguel de artigos, mercadorias e equipamentos é permitida nos locais em que é permitida a venda
dos mesmos.
§ 1º - A atividade de aluguel de automóveis, motonetas, motocicletas e demais veículos automotores somente será
permitida quando ficar comprovada a existência, no local, de espaço para estacionamento ou guarda dos veículos para
alugar, vedada a utilização da via pública para esse fim.
§ 2º - A atividade de aluguel de motonetas e motocicletas não é permitida em loja de edificação mista (com unidades
residenciais) situada em CB-1, exceto quando se tratar de CB-1 de ZT.
II - Toleradas:
a) em edificação unifamiliar;
b) em unidade residencial de edificação multifamiliar ou mista.
§ 1º - As atividades artísticas são toleradas em ZR-2 em edificação unifamiliar e em unidade residencial de edificação
multifamiliar, quando exercidas exclusivamente pelos moradores.
§ 3º - Em ZR-2, ZR-3, ZR-4 e ZR-6 não é permitida a colocação de letreiros indicativos das atividades de que trata este
artigo.
II - Toleradas:
3 - Em ZR-3, ZR-4, ZR-5, ZR-6, CB, AC, ZIC, ZT, ZI e ZP, em edificação unifamiliar quando exercidas exclusivamente pelos
moradores, admitido pequeno letreiro;
4 - Em CB, AC e ZIC, em unidade situada no pavimento térreo de edificação multifamiliar, que disponha de acesso
independente da parte restante da edificação, quando exercidas exclusivamente pelos moradores, admitido pequeno
letreiro.
I - Adequadas
II - Toleradas
2 - Tolerada, em ZR-6 e em ilhas exclusivamente destinadas a esse fim, em edificação ou instalação de uso exclusivo,
quando se tratar de armazenagem de inflamáveis e explosivos.
II - Armazenagem de material não inflamável e não explosivo que produza ruído, congestionamento de tráfego ou risco,
mas, por suas dimensões e características, não constitua ameaça e prejuízo às áreas vizinhas, por fogo, calor, poeira,
odores, ruído e trepidação demasiados:
1 - Adequada em ZI, CB-1 e CB-2 de ZI, ZIC e ZP, em edificação de uso exclusivo.
III - Armazenagem de material não inflamável e não explosivo que, por suas dimensões, silêncio de operação e pouca
geração de tráfego, possa conviver com o uso residencial sem causar incômodo de qualquer espécie, além de permitida
nas zonas citadas no inciso anterior, é tolerada em ZR-5, em edificação de uso exclusivo.
IV - Armazenagem de material não inflamável e não explosivo que, por sua pequena dimensão, silêncio de operação e
pouca geração de tráfego, for compatível com as demais atividades permitidas em CB e AC-1 e a elas não causar
incômodo de qualquer espécie, além de permitida nas zonas citadas nos incisos II e III é adequada em CB-1 de ZP, CB-2 e
CB-3 e AC-1 e tolerada em CB-1 de ZR, em edificação de uso exclusivo.
§ 1º - Em ZR-6, a armazenagem de material não inflamável e não explosivo fica restrita à armazenagem de mercadoria ou
material relacionado com as atividades próprias de áreas rurais.
§ 2º - A armazenagem de inflamáveis e explosivos obedecerá às normas técnicas oficiais, e às normas especiais do Corpo
de Bombeiros e de outros órgãos públicos competentes.
§ 3º - O estoque de produtos inflamáveis ou explosivos, necessário ou compatível com o desempenho de uma atividade,
terá sua capacidade máxima e condições de localização no lote, isolamento, e proteção fixadas pelos órgãos mencionados
no parágrafo 2º, que também fixarão as condições especiais da construção, dos equipamentos ou instalação necessários
para prevenir os perigos decorrentes da permanência dos produtos inflamáveis ou explosivos no local.
§ 5º - A armazenagem pequena de material não inflamável ou não explosivo é também permitida como parte integrante de
uma atividade, limitada a sua capacidade ao mínimo necessário ao seu funcionamento.
§ 6º - Quando houver dúvida quanto à classificação da armazenagem como adequada ou tolerada em determinada zona,
diante dos inconvenientes que ela possa apresentar como fonte poluidora do meio ambiente, devem ser consultadas a
Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA), a Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA) e o
Instituto de Pesos e Medidas do Rio de Janeiro ou órgão similar.
§ 7º - As empresas de armazéns gerais poderão ter salas apropriadas para vendas públicas voluntárias, por atacado, dos
gêneros e mercadorias em depósito, em CB de ZP e de Zl, ZP, Zl e ZIC.
Art. 32 As atividades de empresa cinematográfica, tipografia, fotolitografia, gráfica, editora (com gráfica), dublagem,
gravação e estúdio de som, venda, aluguel e oficina de manutenção e conserto de veículos, com exceção de automóveis,
motocicletas e motonetas, em CB-1, são permitidas apenas em CB-I de ZI, ZP e de ZR-5.
Art. 33 As atividades de empresa de transporte de passageiros em veículos de aluguel a taxímetro, coletivos (empresas
de viação) e de carga (valores, encomendas e cargas em geral), são:
Parágrafo Único. As atividades de que trata este artigo não são permitidas em logradouro com menos de 12 metros de
largura, e naqueles em que o fluxo de veículos possa vir a ser prejudicado por congestionamento ou riscos delas
decorrentes.
Art. 34 A atividade de assistência médica com aluguel de equipamentos é permitida apenas em local que disponha de
área com espaço suficiente para a carga e descarga desses equipamentos e para o parqueamento de ambulâncias.
Art. 35 A atividade de venda de aves e de animais, domésticos vivos, ressalvado o disposto no parágrafo único, é
permitida em edificação comercial constituída de uma única loja (com uma só numeração)
Parágrafo Único. A venda de peixes ornamentais é permitida em loja de edificação comercial ou mista (com unidades
residenciais).
Art. 36 Bar, em loja, e cervejaria, em loja e em edificação de uso exclusivo, atenderão às seguintes condições:
I - Em CB-1, não são permitidos em lojas de edificações mistas (com unidades residenciais) e, exceto em CB-1 de ZT,
devem distar mais de 100 m (cem metros) de estabelecimento congênere, no mesmo lado do logradouro.
II - Em CB-2, exceto em CB-2 de ZT, devem distar mais de 50 m (cinqüenta metros) de estabelecimento congênere, no
mesmo lado do logradouro.
III - devem distar mais de 150m de hospitais, quartéis, templos, escolas, asilos, presídios e capelas mortuárias, medida
essa distância entre os mais próximos limites dos lotes em causa.
2 - Tolerados em CB-1 e CB-2 (exceto CB-1 e CB-2 de ZT, em que são adequados).
Art. 37 Boate e Casa de Diversões são permitidas em ZT, CB-1 e CB-2 de ZT, CB-3 e AC, obedecidas as seguintes
condições:
II - Em CB-1 e CB-2 de ZT, em CB-3 e AC, serão localizadas em edificação de uso exclusivo e em loja de edificação em que
não houver uso residencial.
III - Devem distar mais de 80 m (oitenta metros) de hospitais, quartéis, templos, presídios e capelas mortuárias, medida
essa distância entre os mais próximos limites dos lotes interessados.
V - boate também é tolerada em dependência de hotel ou de hotel-residência situado em zona em que boate for
permitida.(Inciso V com redação dada pelo Decreto 3044, de 23-4-1981)
Parágrafo Único. Não serão considerados casa de diversões para aplicação do disposto neste artigo os bares e
restaurantes que tiverem como atração até quatro instrumentos musicais, sem percussão, acompanhados de voz,
respeitados os níveis de decibéis permitidos. (Redação acrescida pela Lei nº 2988, de 13-1-2000)
Art. 38 A atividade de borracheiro, não vinculada a posto de serviço e posto-garagem (Decreto "E" nº 6.030 de 13 de
fevereiro de 1973) é permitida:
I - Em CB, AC e ZIC:
3 - em loja de edificação mista constituída por uma única loja e uma só unidade residencial, quando esta for a moradia do
titular do negócio.
Parágrafo Único. O local deve ter espaço suficiente para o exercício da atividade sem o uso da via pública.
Art. 39 Lanchonete, pastelaria e estabelecimento para a venda de caldo de cana, em CB-1, são:
II - Tolerados nos demais CB-1, devendo distar mais de 100 m (cem metros) de estabelecimento congênere, no mesmo
lado do logradouro.
Art. 40 A atividade de aluguel de barcos e pedalinhos é tolerada em ZT e em CB de ZT, a título precário, quando
autorizada pelos órgãos públicos competentes.
Art. 41 As atividades de carpintaria, carvoaria e serralheria, em edificação de uso exclusivo (inclusive edificação comercial
constituída de uma única loja, com uma só numeração em CB, AC e ZIC) são:
II - Toleradas em ZR-5, em CB-1 (exceto CB-1 de ZT), em CB-2 e CB-3 de ZI, de ZP e de ZR-5 e, com exceção de carvoaria,
em AC-1.
Art. 42 As atividades de distribuição de cargas, encomendas, malotes, mercadorias, jornais, revistas, publicações, bebidas
e laticínios são:
I - Adequadas, em loja e em edificação de uso exclusivo, em ZI, ZP, CB, AC-1 e ZIC e, com exclusão de bebidas e laticínios,
em AC-2.
Parágrafo Único. As atividades de que trata este artigo devem dispor de local adequado a carga e descarga no próprio lote
e não são permitidas em loja de edificação mista (com unidades residenciais).
Art. 43 Os parques de diversões e os circos apenas são permitidos em terreno que possibilite a atividade sem incomodar a
vizinhança, e desde que distem mais de 80 m (oitenta metros) de escolas, hospitais, asilos, quartéis, presídios, templos e
capelas mortuárias, medida essa distância entre os mais próximos limites dos lotes em causa.
2 - Tolerado:
1 - confinamentos de animais;
2 - proteção acústica.
§ 3º - Consultório médico-veterinário deve ser dotado de proteção acústica e dispor de locais para recepção, exame clínico
dos animais, curativos e pequenas cirurgias, vedada a internação. (Artigo 44 com redação dada pelo Decreto 2472, de 25-
1-1980)
II - Tolerados:
2 - Em CB-3, AC e ZIC, em parte de edificação não residencial que disponha de acesso independente da parte restante da
edificação.
I - Quando utilizarem forno a lenha serão toleradas apenas em CB-1, em edificação de uso exclusivo (inclusive edificação
comercial constituída por uma única loja, com uma só numeração).
2 - tolerados em ZR-3, ZR-4 e ZR-5, em edificação de uso exclusivo. (Inciso II com redação dada pelo Decreto8637, de 19-
8-1989)
1 - Em loja;
2 - Em sala comercial;
1 - Em ZR-3, ZR-4, ZR-5, ZR-6, ZI, ZP, ZT, CB, AC e ZIC, em edificação unifamiliar;
2 - Em CB, AC e ZIC, em apartamento situado no pavimento térreo de edificação multifamiliar, que disponha de acesso
independente da parte restante da edificação.
2 - Ensino de 2º Grau e Superior e ensino não seriado (curso livre), em edificação de uso exclusivo ou em conjunto de
salas, com uma só numeração, de edificação comercial ou mista, que disponha de acesso independente das demais
unidades autônomas da edificação.
II - Tolerada:
2 - Em ZR-3, ZR-4 e ZR-5, ensino até 1º grau, de 2º grau, superior e ensino não seriado (curso livre) em edificação de uso
exclusivo;
3 - Em ZT, ensino até 1º Grau e academia esportiva (ensino não seriado) em edificação de uso exclusivo);
4 - Em CB-1 de ZT:
5 - Em CB (menos em CB-1 de ZT) e em AC: ensino não seriado (curso livre) em loja e em sala comercial até o terceiro
pavimento da edificação, com exceção das atividades de ensino de artes, corte e costura e trabalhos manuais, que
poderão ser exercidas em loja e em sala comercial localizada em qualquer pavimento. (Item 5 com redação dada pelo
Decreto 913, de 25-3-1977)
6 - Em ZI e ZP:
§ 2º - O ensino não seriado (curso livre) abrange dentre outros os cursos preparatórios, as academias esportivas (ginástica,
ioga, modelagem física, judô, caratê, luta livre, pugilismo, halterofilismo e correlatos), ensino de canto, instrumentos
musicais, dança, bailado, datilografia, estenografia, corte e costura, culinária, artes e trabalhos manuais e programação de
dados.
§ 3º - O ensino particular de línguas, artes, canto, instrumentos musicais, e outras modalidades, é permitido em edificação
residencial unifamiliar e em unidade residencial de edificação multifamiliar ou mista, desde que ministrado pelo morador, e
com o número máximo de 5 (cinco) alunos por aula, obedecido o disposto no § 1º.
§ 4º - O ensino de judô, caratê, luta livre, dança, bailado, canto, instrumentos musicais e outras modalidades não deve
causar incômodo à vizinhança, podendo ser exigidas, a qualquer tempo, providências para eliminar os inconvenientes
decorridos dessa atividade (tais como sons altos, ruídos e trepidações).
§ 5º - A atividade de creche, para crianças sadias, sem internação, poderá ser exercida concomitantemente ou não com a
de maternal, obedecidas às condições previstas para este artigo para ensino até o 1º grau. (Parágrafo 5º com redação dada
pelo Decreto 8638, de 19-8-1989)
§ 6º A atividade de ensino não é permitida na Rua Pereira da Silva. (Parágrafo 6º acrescentado pelo Decreto 2638, de 28-5-
1980)
§ 7º - As atividades de ensino até o 1º grau, de 2º grau e superior não são permitidas na Avenida Venceslau Braz (lado
par), nas ruas São Clemente, Humaitá, Voluntários da Pátria, Real Grandeza, Mena Barreto, Visconde de Silva, Pinheiro
Guimarães, General Polidoro, General Severiano, Arnaldo Quintela e Professor Álvaro Rodrigues, na Praia de Botafogo e
nos largos do Almirante Índio do Brasil, dos Leões e do Humaitá. (Redação acrescida pela Lei nº 323/1982)
§ 7º - As atividades da ensino particular de 1º grau, 2º grau e superior não são permitidas na Avenida Venceslau Braz (lado
par), nas ruas São Clemente, Humaitá, Voluntários da Pátria, Real Grandeza, Mena Barreto, Visconde de Silva, Pinheiro
Guimarães, General Polidoro, General Severiano, Arnaldo Quintela e Professor Álvaro Rodrigues, na Praia de Botafogo,..
(vetado) e nos largos Almirante Índio do Brasil, dos Leões e do Humaitá. (Redação acrescida pela Lei 434, de 27-7-1983)
Art. 49 As atividades de comércio e armazenagem de gás liquefeito de petróleo (GLP) obedecerão ao disposto no Decreto
"E" nº 6.027 de 2 de fevereiro de 1973 e mais às seguintes condições:
I - A armazenagem a granel e o engarrafamento são permitidos apenas na Zona Industrial - ZI-2 e em ilhas exclusivamente
destinadas a esse fim, em instalação ou edificação de uso exclusivo.
II - Os pontos de venda de recipientes de GLP são permitidos em CB, em AC e em ZIC, em loja ou em edificação de uso
exclusivo, ficando os recipientes obrigatoriamente no pavimento térreo.
III - Os depósitos (pontos de distribuição) tipos A, B, C, D e E de recipientes de GLP são permitidos em terreno plano e em
edificação de apenas um pavimento, de uso exclusivo ou comercial com uma só loja, e, com exceção do tipo "A", situada
em centro de terreno.
IV - Os depósitos (pontos de distribuição) são permitidos em ZP, ZI, ZR-5 e ZR-6, em edificação de uso exclusivo,
observados os seguintes critérios:
3 - Tipo D, em ZI e ZR-6.
V - Nos CB de ZP, ZI, ZR-5 e ZR-6, os depósitos (pontos de distribuição) de recipientes de GLP são permitidos nas mesmas
condições do inciso IV para as respectivas zonas, permitida a sua localização também em edificação comercial com uma
só loja.
VI - Em ZR-2, ZR-3 e ZR-4 os depósitos (pontos de distribuição) são permitidos apenas nos respectivos CB e observados os
seguintes critérios:
VII - Em ZIC, os depósitos (pontos de distribuição) de recipientes de GLP tipos A, B, C e D são permitidos em edificação de
uso exclusivo (inclusive edificação comercial com uma só loja).
Art. 50 As atividades de embaladoras e massames e velames, em CB-1 e CB-2, são permitidas apenas em CB-1 e CB-2 de
ZI, ZP e ZR-5.
Art. 51 Venda de máquinas e motores e de máquinas e implementos agrícolas é adequada em CB-1 de ZP, de ZI, de ZR-5
e de ZR-6, em CB-2, CB-3, AC e ZIC, em loja e em edificação de uso exclusivo.
Art. 52 Venda e aluguel de equipamento para construção são permitidos em CB de ZI, de ZP e de ZR-5 e em ZIC, não
sendo permitidos em loja de edificação mista (com unidades residenciais).
Art. 53 Escritório destinado a qualquer atividade profissional, comercial ou industrial é adequado em loja, sala comercial e
edificação de uso exclusivo; quando em sala não é permitido estoque ou entrega de mercadorias no local.
Art. 54 A atividade de comércio de flores naturais não é permitida em área situada num círculo de raio de 200 metros
(duzentos metros) que tiver por centro mercado de flores preexistente.
Parágrafo Único. A atividade de comércio de ferro velho é permitida em edificação de uso exclusivo (inclusive edificação
comercial constituída de uma única loja, em CB-1 e CB-2 de ZR-5).
II - Tolerados, em CB-2, CB-3, AC e ZIC, em edificação de uso exclusivo, ou em loja de edificação onde não haja unidade
residencial.
Parágrafo Único. As capelas mortuárias são permitidas apenas no interior de cemitérios, em hospitais ou em dependências
de templos, sendo vedadas em agências funerárias localizadas fora de cemitério.
II - Em CB-1 e CB-2 de ZP, CB-3, AC e ZIC, em edificação de uso exclusivo ou sobre pavimentos destinados a lojas, com
uma única numeração.
Art. 58 As hospedarias-residências (casas de cômodos) são permitidas apenas em edificação residencial unifamiliar já
existente, constituindo uso exclusivo, com uma só numeração.
I - Hotel é:
1 - adequado:
b) em AC, CB e ZIC, em edificação de uso exclusivo ou em unidade autônoma de edificação mista que disponha de acesso
independente do restante da edificação;
II - Hotel-Residência é:
1 - adequado:
2 - tolerado em ZR-3 da IV, da V e da VI Região Administrativa, em edificação exclusivamente destinada a esse fim. (Artigo
59 com redação dada pelo Decreto 3044, de 23-4-1981)
Art. 60 As instituições filantrópicas, assistenciais, beneficentes e culturais têm a sua sede administrativa:
2 - Em loja;
3 - Em sala comercial.
Parágrafo Único. As demais atividades dessas instituições obedecerão ao disposto neste Regulamento.
a) em edificação de uso exclusivo (inclusive edificação comercial constituída de uma única loja, com uma só numeração);
b) loja de edificação onde não houver uso residencial.
II - Toleradas:
a) em edificação de uso exclusivo (inclusive edificação comercial constituída de uma única loja, com uma só numeração);
b) em loja de edificação onde não houver uso residencial.
I - Em CB-1:
1 - Em edificação de uso exclusivo (inclusive edificação comercial constituída de uma única loja), com uma só numeração;
2 - Em loja de edificação comercial com uma única loja, até 2 (dois) pavimentos e edifício-garagem, nos demais
pavimentos.
1 - Em edificação de uso exclusivo (inclusive edificação comercial constituída de uma única loja), com uma só numeração;
2 - Em loja de edificação comercial ou mista, inclusive loja de edificação comercial com lojas e edifício-garagem.
§ 1º - A área para venda ao público, por pavimento, não poderá ser inferior a 500 m².
§ 3º - O pé-direito dos pavimentos destinados a venda ao público terá, no mínimo, 4m (quatro metros).
Art. 63 As atividades de oficina de manutenção e conserto de veículos automotores (tais como automóveis, motonetas e
motocicletas) e venda com colocação de peças e acessórios de veículos e de estofador de veículos são permitidas apenas
em locais cujas dimensões possibilitem o exercício da atividade sem o uso da via pública.
Art. 64 Em pensão, com hospedagem (com ou sem refeições) o número de quartos não poderá exceder a 10 (dez).
Art. 65 Pensão sem hospedagem, com fornecimento de refeições, é tolerada em edificação residencial unifamiliar, ou em
unidade residencial, quando única, no segundo pavimento de edificação com dois pavimentos, desde que o primeiro seja
destinado a comércio.
Art. 66 Posto de abastecimento, posto de serviço e posto - garagem, atenderão às disposições do Decreto "E" nº 6.030 de
12 de fevereiro de 1973, do Decreto "E" 6.633 de 31 de outubro de 1973 e do Decreto "E" nº 6.693 de 28 de novembro de
1973, e ao disposto nos artigos a seguir.
Art. 67 Posto de abastecimento, posto de serviço e posto - garagem, sem oficina de manutenção e conserto de veículos,
em edificação de uso exclusivo, são:
II - Tolerados em ZR-3, ZR-4, ZR-5, ZR-6 e ZT, em vias principais de circulação de veículos.
Art. 68 Posto de serviço e posto-garagem, com oficina de manutenção e conserto de veículos, em edificação de uso
exclusivo, são:
§ 1º - A oficina de manutenção e conserto de veículos deve ter condições de autonomia, com acesso independente pelo
logradouro, de modo a não haver interferência com o funcionamento das demais atividades do posto.
2 - Ter condições de independência tais que o seu funcionamento não interfira com o das demais atividades do posto.
Art. 69 - Os profissionais autônomos, os profissionais liberais autônomos, um dos sócios das pessoas jurídicas e o titular de
firma individual poderão utilizar as suas moradias apenas como ponto de referência, sendo vedados o exercício da
profissão ou do ofício no local e a colocação de publicidade ou de estoque de mercadorias, ressalvados os casos previstos
neste capítulo.
Parágrafo Único. A comprovação do uso do imóvel deverá ser feita mediante a apresentação do título de propriedade ou
do contrato de locação residencial, não sendo aceito contrato não residencial. (Artigo 69 com redação dada pelo Decreto
9448, de 9-7-1990)
I - Adequada em:
1 - CB, AC e ZIC:
II - Tolerada em:
Parágrafo Único. Em ZR-3, ZR-4 e ZR-5 não é permitido restaurante com atrações musicais ou artísticas, número de
variedades, canto e concertos, nem com pista de danças.
I - Adequada:
2 - Em CB, AC, ZIC, ZT, ZP e ZI, em edifício-garagem constituindo edificação de uso exclusivo.
II - Tolerada:
1 - Em ZR-1 e ZR-6, em local coberto, limitado a 1 (um) pavimento, observada a mesma área livre mínima no lote exigida
para edificação unifamiliar. Em ZR-1, a altura máxima será de 3 m (três metros), incluídos nesta altura os elementos
construtivos da cobertura.
3 - Em CB, AC e ZIC, em parte integrante de edificação destinada a outros usos, de acordo com os tipos de edificações
previstos no Quadro III e observado o disposto no Art. 148.
4 - Em todas as zonas (exceto nas zonas referidas no item 1 do inciso I deste artigo, onde são adequadas), em local
descoberto.
§ 1º - Para os efeitos deste artigo, "local descoberto" compreende as áreas para guarda de veículos, sem cobertura, e os
compartimentos exigidos pelo Art. 57 do RCE; e "local coberto" compreende os edifícios-garagem, incluídas as coberturas
simples sem laje de forro, que obedeçam ao disposto no Art. 55 do mesmo RCE.
§ 2º - Em ZR-1, ZR-2, ZR-3 e ZR-4, é permitida apenas a guarda de veículos particulares, destinados ao transporte de
passageiros, não sendo permitida a guarda de veículos que se destinem a transporte coletivo de passageiros ou de aluguel
a taxímetro, ou de carga.
§ 3º - Os acessos ao edifício-garagem e à parte comercial (lojas e salas) ou residencial da edificação serão independentes.
§ 4º - O "habite-se" do edifício-garagem que for parte integrante de uma edificação deverá preceder o das lojas e salas
comerciais.
§ 5º - A guarda de veículos também será tolerada em posto - garagem e posto de serviços, observado o disposto no
Decreto "E" nº 6.030 de 12 de fevereiro de 1973.
Art. 72 - As atividades de livraria, editora (sem gráfica), barbearia, cópias e reproduções de imagens visuais para fins
comerciais, aparelhos de som, discos, fitas e instrumentos musicais são permitidas em salas comerciais apenas até o
terceiro pavimento das edificações. (Artigo 72 com redação dada pelo Decreto 913, de 25-3-1977) (Vide Lei Complementar
nº 42/1999)
Art. 73 A atividade de venda de imóveis (lotes, áreas, glebas, edificações, casas, apartamentos, lojas ou salas comerciais),
em caráter temporário (estande de vendas), no próprio local da obra, é tolerada a título precário, por prazo não superior
ao da licença da obra e suas prorrogações, em instalações provisórias.
alfaiataria alfaiate
boate bordadeira
boutique
cinema
costureira
culto religioso
doces e salgados
hotel
museu
papelaria
pensão c/ hospedagem com ou sem refeições pensão c/ refeições sem hospedagem pastelaria
perfumaria
sede administrativa de empresa com atividades de interesse turístico som (instrumentos musicais, discos, fitas, aparelhos
de)
sorveteria
§ 1º - Além desses usos e atividades serão permitidos aqueles que forem classificados como de interesse para o turismo,
pelo Conselho Municipal de Turismo ou órgão similar da municipalidade.
§ 2º - Em CB-1 de ZT:
1 - Os profissionais autônomos e os profissionais liberais autônomos poderão utilizar as moradias como ponto de
referência, vedado o exercício da profissão ou ofício no local (Art. 69).
2 - Consultório médico e consultório dentário, desde que a atividade seja exercida pelo morador, são tolerados em
edificação unifamiliar e em unidade residencial situada no pavimento térreo de edificação multifamiliar, que disponha de
acesso independente da parte restante da edificação (Art. 47).
§ 3º - As atividades de artesanato e atividades artísticas são toleradas em CB-1 de ZT apenas em edificação unifamiliar e
em unidade residencial de edificação multifamiliar ou mista, desde que exercidas pelos moradores.
§ 5º - Cinema, teatro e casa de diversões, em CB-1, são permitidos apenas em CB-1 de ZT e inadequados em CB-1 de ZR,
DE ZI e de ZP.
I - Uso industrial com característica nociva, perigosa ou incômoda, é adequado em ZI-2, em edificação de uso exclusivo.
II - Uso industrial que produzir ruído, congestionamento de tráfego ou risco mas, por suas dimensões e características, não
constituir ameaça e prejuízo às áreas vizinhas, por fogo, fumaça, fuligem, calor, poeiras, odores, ruídos e trepidação
demasiados, será adequado em ZI, CB-1 e CB-2 de ZI, ZIC e ZP, em edificação de uso exclusivo.
III - Uso industrial que, por suas dimensões, silêncio de operação e pouca geração de tráfego, puder coexistir com o uso
residencial sem causar incômodo de qualquer espécie, além de adequado nas zonas citadas no inciso anterior, é tolerado
em ZR-5, em edificação de uso exclusivo.
IV - Uso industrial que, por suas pequenas dimensões silêncio de operação, pouca geração de tráfego e necessidade de
pequena armazenagem, for compatível com as demais atividades permitidas em CB e AC-1 e a elas não causar incômodo
de qualquer espécie, além de adequado nas zonas citadas no inciso II e tolerado em ZR-5, será adequado em CB-1 de ZP,
CB-2 de ZR, de ZP e de ZT, CB-3 de ZI e em AC-1 e tolerado em CB-1 de ZR, em edificação de uso exclusivo.
V - Uso industrial que, por suas pequenas dimensões, silêncio de operação, pouca geração de tráfego e necessidade de
pequena armazenagem, for compatível com as demais atividades permitidas em loja ou sala da mesma edificação
comercial ou mista e a elas e às unidades residenciais não causar incômodo de qualquer espécie, além de permitido em
edificação de uso exclusivo nas zonas citadas nos incisos II, III e IV anteriores, será adequado:
1 - Em loja e em sala comercial, até o terceiro pavimento das edificações, situadas em CB-2 e CB-3 de ZR, de ZI, de ZT e
de ZP, AC e ZIC.
VI - Indústria caseira. Atividade de uso industrial que, por sua escala reduzida de produção, resultante do trabalho
exclusivo dos moradores, sem o auxílio de empregados, e que por não causar incômodo de qualquer espécie à vizinhança,
pode ser exercida em unidade residencial de edificação unifamiliar, multifamiliar, ou mista, obedecido o que for
determinado para o tipo de atividade em causa por este Regulamento e pela Convenção de Condomínio, quando for o
caso.
Modista
§ 1º - A indústria de Construção Civil, de duração limitada, face à necessidade de se instalar no próprio local da obra pelo
espaço de tempo de sua duração, é tolerada em qualquer zona.
§ 2º - Indústria de inflamáveis e explosivos obedecerá às normas técnicas oficiais e às normas especiais emanadas do
Corpo de Bombeiros e de outros órgãos públicos competentes.
§ 3º - Quando houver dúvida quanto à classificação de uma indústria como adequada ou tolerada em face dos
inconvenientes que possa apresentar como fonte poluidora do meio ambiente, deve ser solicitado o pronunciamento da
Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA), da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA), do
Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro ou de outro órgão público competente.
§ 4º - As indústrias extrativas, consideradas como tais aquelas que necessitam ser instaladas junto ao local de extração de
matéria-prima, tais como pedreiras, areais, saibreiras, barreiras, caieiras, olarias e moinhos são:
I - Adequadas em ZI, com exceção das pedreiras que, em ZI-1, são toleradas.
§ 5º - A exploração de pedreiras, saibreiras, areais, e outros materiais depende de autorização dos órgãos públicos
competentes que, para permiti-la, poderão exigir a adoção de providências necessárias à proteção de pessoas,
logradouros públicos, propriedades vizinhas, cursos d`água e ao saneamento da área.
1 - Em edificação unifamiliar e em unidade residencial de edificação multifamiliar, em ZR-3, ZR-4, ZR-5, ZR-6, ZI, ZT e ZP.
CAPÍTULO V
TIPOS DE EDIFICAÇÕES
Art. 76 O Quadro III relaciona os tipos de edificação permitidos nas diversas zonas.
§ 1º - As ZE não figuram no Quadro III: os tipos de edificações nelas permitidos são regulados por disposições específicas.
§ 2º - Na descrição dos tipos de edificações não são mencionados o pavimento de uso comum e os pavimentos-garagem,
salvo quando se tratar de edifício-garagem integrado.
§ 3º - Edificação industrial (fábrica e armazém) fora de ZIC, ZI, ZP e de CB de ZI e de ZP, é tratada como edificação de uso
exclusivo.
§ 4º - Cobertura simples sem laje ou forro, desde que atendido o artigo 55 do Regulamento de Construções e Edificações
(RCE), é considerada edificio-garagem.
§ 5º - A edificação comercial com edifício-garagem e lojas será permitida apenas quando o edifício-garagem atingir o
CAPÍTULO VI
CONDIÇÕES DAS EDIFICAÇÕES
Art. 77 As condições das edificações, segundo os seus tipos, e conforme as zonas em que se situem são disciplinadas
pelos artigos a seguir, e estão indicadas no Quadro IV.
I - Edificação afastada das divisas, aquela que tem o afastamento mínimo frontal fixado pelos Arts. 100 e 101, e os
afastamentos mínimos das divisas laterais e de fundos iguais às dimensões dos prismas de iluminação e ventilação
exigidos para a edificação, haja ou não abertura de vãos, não podendo ser inferiores a 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros).
Art. 79 As edificações afastadas e não afastadas das divisas poderão apresentar embasamento, não afastado das divisas,
que exceda a projeção dos pavimentos superiores, obedecidas as disposições deste Regulamento.
Parágrafo Único. Os pavimentos desse embasamento não serão computados no número de pavimentos para efeito:
1 - Do cálculo do afastamento frontal mínimo (exceto os pavimentos com lojas que serão computados);
Art. 80 A altura e o número de pavimentos das edificações afastadas das divisas e não afastadas das divisas são
limitados:
II - Quando houver limite fixado por decreto ou projeto aprovado (PA), para defesa de locais e vistas panorâmicas de
interesse paisagístico, histórico, ou turístico e de proteção de áreas florestadas;
V - Em logradouro com largura igual ou inferior a 8 (oito) metros, onde a edificação terá no máximo 3 (três) pavimentos,
incluídos os situados abaixo do nível do meio-fio do logradouro;
VI - Em logradouro com largura entre 8 (oito) e 9 (nove) metros, excluídos esses limites, onde a edificação terá no máximo
4 (quatro) pavimentos, incluídos os situados abaixo do nível do meio- fio do logradouro;
VII - Na Ilha do Governador, onde a edificação terá, no máximo, 3 (três) pavimentos, incluídos os situados abaixo do nível
do meio-fio do logradouro, qualquer que seja a sua natureza, com exceção do pavimento de uso comum (pilotis) ou de
apenas 1 (um) pavimento-garagem quando não houver pavimento de uso comum, salvo quando a cota de soleira da
edificação for igual ou superior a + 25m (mais vinte e cinco metros) em relação ao nível médio do mar, caso em que a
edificação terá, no máximo, 2 (dois) pavimentos, incluídos os situados abaixo do nível do meio- fio do logradouro e
qualquer que seja a sua natureza, com exceção do pavimento de uso comum (pilotis) ou de apenas 1 (um) pavimento-
garagem quando não houver pavimento de uso comum. Aplica-se o disposto no § 1º deste artigo, quando se tratar de
edificação residencial unifamiliar; (Inciso VII com redação dada pelo Decreto 2678, de 18-7-1980)
VIII - No trecho da Estrada da Gávea incluído em CB-1, entre 100 m (cem metros) antes da rua Dionéia e a Avenida
Niemeyer, onde a edificação terá, no máximo, 2 (dois) pavimentos;
IX - no trecho da Estrada da Gávea incluído em CB-1, lado par, entre a Av. Niemeyer e a Rua Jaime Silvado, onde a
edificação terá, no máximo, 3 (três) pavimentos. (Inciso IX com redação dada pelo Decreto 5519, de 27-11-1985)
X - Nas quadras do PA 9.411 - 31.911, onde a edificação não poderá ter número de pavimentos superior ao indicado para
as quadras do PA;
XI - Na Avenida Niemeyer desde seu início até o encontro com a Avenida Prefeito Mendes de Moraes e daí, somente pelo
lado par, até seu final no encontro com a Estrada da Gávea, onde a edificação terá, no máximo, 2 (dois) pavimentos, sendo
que, nos lote situados no lado ímpar dessa Avenida, abaixo do nível do logradouro, nenhum elemento construtivo poderá
ultrapassar as cotas de nível do calçamento que corresponde à testada do lote;
XII - Na Estrada do Joá, desde o cruzamento com a rua Jornalista Costa Rego até o seu final, no encontro com a Praça
Desembargador Araújo Jorge, onde a edificação terá, no máximo, 2 (dois) pavimentos, sendo que, nos lotes situados no
lado ímpar dessa Estrada e abaixo do nível do logradouro, no trecho entre a rua Iposeira e a rua Jackson de Figueiredo,
nenhum elemento construtivo poderá ultrapassar as cotas do calçamento que corresponde à testada do lote;
XIII - No promontório do Joá, entre a Estrada do Joá e o mar, onde a edificação terá, no máximo, 2 (dois) pavimentos;
XIV - Na área compreendida pela rua João Luiz Alves, (incluída), Avenida Portugal (incluída), Avenida Pasteur (excluída) da
Avenida Portugal até a rua Ramon Franco, e pelas saias dos morros do Pão de Açúcar e da Urca, onde a edificação não
poderá ultrapassar a altura definida por um plano horizontal situado a 25 m (vinte e cinco metros) acima do nível médio do
mar;
XV - Na área do Iate Clube do Rio de Janeiro ao longo da Avenida Pasteur (lado ímpar), onde a edificação não poderá
ultrapassar as alturas definidas pelos seguintes planos horizontais, medidas em relação ao nível médio do mar:
1 - No trecho entre a Avenida Portugal e o eixo da rua Dr. Xavier Sigaud, 7 m (sete metros);
2 - No trecho entre o eixo da rua Dr. Xavier Sigaud e o alinhamento do lado par da Avenida Venceslau Braz, 4 m (quatro
metros);
3 - No trecho entre o alinhamento do lado par da Avenida Venceslau Braz e a Praia de Botafogo, 7,50 m (sete metros e
cinqüenta centímetros).
XVI - Quando a cota de soleira da edificação for superior a + 50m (mais cinqüenta metros), caso em que a edificação terá,
no máximo 2 (dois) pavimentos, com exceção do pavimento de uso comum ou de apenas 1 (um) pavimento-garagem
limitado à projeção dos pavimentos superiores, quando não houver pavimento de uso comum. Aplica-se o disposto no § 1º
deste artigo, quando se tratar de edificação residencial unifamiliar; (Inciso XVI com redação dada pelo Decreto 2678, de
18-4-1980)
XVII - Até a cota de + 50m (mais cinqüenta metros) em relação ao nível médio do mar, nas áreas da VIª RA (Lagoa)
abrangidas pela totalidade da ZR-2, pelo trecho da ZR-3 compreendido pela rua Mário Ribeiro e seu prolongamento até a
rua Visconde de Albuquerque, pela Avenida Padre Leonel Franca e seu prolongamento até a travessa Madre Jacinta, por
esta, pela rua Marquês de São Vicente, Praça Santos Dumont, rua Jardim Botânico, rua Pacheco Leão, rua Visconde de
Carandaí, rua Lopes Quintas, rua Jardim Botânico, rua Humaitá, rua Fonte da Saudade, Avenida Epitácio Pessoa e Avenida
Borges de Medeiros até a rua Mário Ribeiro, assim como pela ZT-1 da orla da Lagoa Rodrigo de Freitas e Jardim de Alá
(trecho entre a rua Prudente de Morais e a Avenida General San Martin e a Lagoa), onde o número de pavimentos das
edificações obedecerá às seguintes condições:
1 - A edificação afastada das divisas poderá ter até 11 (onze) pavimentos, quando a cota de soleira for menor ou igual a +
10m (mais dez metros) em relação ao nível médio do mar; quando a cota de soleira for superior a + 10 m (mais dez
metros), o número de pavimentos será reduzido na proporção de um pavimento para cada 5m, ou fração, de diferença de
nível entre a cota de soleira e a cota de referência de + 10 m (mais dez metros), até a cota de + 50 m (mais cinqüenta
metros);
2 - A edificação não afastada das divisas poderá ter até 5 (cinco) pavimentos, quando a cota de soleira for menor ou igual
a + 10 m (mais dez metros) em relação ao nível médio do mar; quando a cota de soleira for superior a + 10 m (mais dez
metros), o número de pavimentos será reduzido na proporção de 1 (um) pavimento para cada 20 m (vinte metros), ou
fração, de diferença de nível entre a cota de soleira e a cota de referência de + 10 m (mais dez metros), até a cota de +
50 m (mais cinqüenta metros);
XVIII - Nas áreas A e B descritas no Art. 2º do Decreto "E" nº5.996 de 12 de janeiro de 1973 com a redação dada pelo
Decreto "E" nº 6.074 de 2 de março de 1973, nos casos e nas condições previstos no referido Decreto "E" nº 5.996 e no
Decreto "E" nº 6.190 de 29 de maio de 1973.
§ 1º - Para os fins deste artigo, na contagem do número de pavimentos, ressalvadas as disposições em contrário, excluem-
se: (§ 1º com redação dada pelo Decreto 2678, de 18-4-1980)
1 - O pavimento de uso comum "pilotis", o pavimento de cobertura previsto no art. 120 e os pavimentos-garagem até os
limites fixados no § 11 do art. 148, salvo quando se tratar de edificação residencial unifamiliar, e um pavimento
exclusivamente destinado a partes comuns de hotel ou hotel-residêncla no embasamento (art. 89). (Item 1 com redação
dada pelo Decreto 3044, de 23-4-1981)
§ 2º - Não se aplica o disposto nos incisos V e VI a edificação situada em logradouro para o qual haja limite de altura ou
número de pavimentos diferentes dos ali referidos que constem de PA ou decreto, não podendo, entretanto, esses limites
ser ultrapassados.
§ 3º - O disposto no inciso XVI aplica-se inclusive a edificação situada em logradouro para o qual haja PA ou decreto
fixando número de pavimentos superior a 2 (dois) .
§ 4º - O atendimento das condições dos incisos XIV e XV, não dispensa a prévia autorização do INSTITUTO DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL.
§ 5º - Nenhum elemento construtivo das edificações, inclusive o coroamento com caixas d`água e casas de máquina,
poderá ultrapassar os planos horizontais definidos nos incisos XIV e XV deste artigo.
§ 6º - As condições dos incisos XI, XII, XIII e XVII aplicam-se aos lotes de esquina com testada para logradouros
pertencentes às áreas neles descritas, ainda que tenham testada também para logradouros ou trechos de logradouros
delas excluídos
Art. 81 O número de pavimentos das edificações não afastadas das divisas, observado o disposto no Art. 80, não poderá
ser superior:
I - a 5 (cinco), quando a cota de soleira das edificações for menor ou igual a + 40 m (mais quarenta metros) em relação ao
nível médio do mar;
II - a 4 (quatro) quando a cota de soleira das edificações for superior a + 40 m (mais quarenta metros) até a cota de + 45
m (mais quarenta e cinco metros);
III - a 3 (três) quando a cota de soleira das edificações for superior a + 45 m (mais quarenta e cinco metros) até a cota de
+ 50 m (mais cinqüenta metros);
Art. 82 A edificação afastada das divisas, observado o disposto no Art. 80, não poderá ter mais de 18 (dezoito)
pavimentos, incluídos, quando for o caso, os pavimentos destinados a lojas das edificações comerciais ou mistas, mesmo
que constituam embasamento não afastado das divisas, quando a cota de soleira da edificação for menor ou igual a + 10
m (mais dez metros) em relação ao nível médio do mar; quando a cota de soleira for superior a + 10 m (mais dez metros),
o número de pavimentos (dezoito) será reduzido na proporção de 1 (um) pavimento para cada 3 m (três metros), ou
fração, de diferença de nível entre a cota de soleira e a cota de referência de + 10 m (mais dez metros) até a cota de + 40
m (mais quarenta metros).
§ 1º - Quando a cota de soleira da edificação for superior a + 40 m (mais quarenta metros) e até a cota de + 45 m (mais
quarenta e cinco metros), o número máximo de pavimentos é 6 (seis).
§ 2º - Quando a cota de soleira das edificações for superior a + 45 m (mais quarenta e cinco metros) e até a cota de + 50
m (mais cinqüenta metros), o número máximo de pavimentos é 4 (quatro).
§ 3º - Aplica-se o número máximo de pavimentos constante de projeto aprovado (PA) ou decreto quando for superior ao
indicado neste artigo e seus parágrafos.
§ 4º - Para os fins deste artigo, na contagem do número de pavimentos, excluem-se o pavimento de uso comum "pilotis", o
pavimento de cobertura previsto no art. 120, os pavimentos-garaqem até os limites fixados no § 11 do art. 148 e um
pavimento exclusivamente destinado a partes comuns de hotel ou hotel-residência no embasamento (art. 89). (§ 4º com
redação dada pelo Decreto 3044, de 23-4-1981)
Art. 83 - O edifício-garagem pode ter tantos pavimentos quantos ficarem contidos na altura correspondente ao número
máximo de pavimentos permitidos pelos arts. 80, 81 e 82. Considera-se, para efeito de fixação dessa altura, a dimensão
de 3,15m (três metros e quinze centímetros), de piso a piso, para os pavimentos. Em AC, em CB e em ZIC, pode
considerar-se a dimensão de 4,65m (quatro metros e sessenta e cinco centímetros), de piso a piso, para o primeiro
pavimento.
§ 1º - Exceto nos casos dos incisos I a IV, VII a IX, XI a XVI e XVIII, do art. 80, o edifício- garagem poderá:
1 - ter a altura permitida no "caput" deste artigo, acrescida da altura correspondente a um pavimento de uso comum
("pilotis") e aos pavimentos-garagem, até os limites indicados nos quadros do item 2 do parágrafo 11 do art. 148;
2 - ter tantos pavimentos quantos ficarem contidos na altura total prevista no item anterior.
§ 2º - O disposto no "caput" deste artigo e no parágrafo anterior aplica-se ao edifício-garagem integrando edificação
comercial com pavimentos de lojas e edifício-garagem (tipos previstos no quadro III), reduzindo-se da altura do edifício-
garagem, neles prevista, a altura dos pavimentos com lojas, e acrescendo-se o número de pavimentos que se destinarem
a atender o número mínimo de vagas exigido para as lojas. (Artigo 83 com redação dada pelo Decreto 2930, de 15-12-
1980)
Art. 84 A altura dos pavimentos com lojas das edificações comerciais ou mistas não está sujeita a limitação.
Parágrafo Único. Os mezaninos ou outro qualquer tipo de entrepiso serão considerados como pavimentos, excetuando-se
os jiraus, no primeiro pavimento de loja, que atendam às disposições dos Arts. 101 e 102 do RCE.
Art. 85 Galpão (exceto em ZI, ZP, CB de ZI e de ZP e ZIC), posto de abastecimento, posto de serviço, posto-garagem e
motel terão a altura máxima de 7,50 m (sete metros e cinqüenta centímetros).
Art. 86 Telheiro (exceto em ZI, ZP, CB de ZI e de ZP e ZIC), terá a altura máxima de 4,50m (quatro metros e cinqüenta
centímetros).
Art. 87 Nos casos em que, anteriormente à vigência do Decreto "E" nº3.800 de 20 de abril de 1970, era permitido um
pavimento recuado acima do último pavimento das edificações, esse pavimento será acrescido aos gabaritos ainda
vigentes, estabelecidos por PA ou decreto específico da época, sem qualquer afastamento ou redução da ocupação em
relação ao pavimento imediatamente inferior.
Parágrafo Único. As referências, neste Regulamento, a gabaritos ou número de pavimentos fixados por PA ou decreto,
consideram neles incluído o pavimento de que trata este artigo.
Art. 88 As dimensões da projeção horizontal das edificações, ressalvados os casos previstos neste Regulamento, não estão
sujeitas a limites.
§ 1º - As dimensões máximas da projeção horizontal das edificações residenciais multifamiliares, e da parte destinada a
unidades residenciais das edificações mistas, que tiverem prismas de iluminação e ventilação (PIV), ou prismas de
ventilação (PV) interiores; (tipos A e B definidos no Art. 139 do RCE), excetuados os PIV sob a forma de afastamento em
relação a toda a extensão da divisa de fundos, devem permitir a sua inscrição em um quadrado de lado igual a 30m (trinta
metros) ou em um quadrilátero em que uma das dimensões poderá exceder a 30m (trinta metros) até o máximo de 40m
(quarenta metros) quando a outra dimensão for reduzida da mesma extensão.
§ 2º - As edificações residenciais multifamiliares afastadas das divisas, e a parte destinada a unidades residenciais das
edificações mistas afastadas das divisas que não tiverem PIV e PV interiores, deverão permitir a inscrição de sua projeção
horizontal em um quadrado que tenha, de lado, 40 m (quarenta metros) ou a medida igual a 6 (seis) vezes o menor
afastamento que apresentarem em relação às divisas ou em relação a outra edificação no lote, quando essa medida for
superior a 40 m (quarenta metros).
§ 3º - As edificações residenciais multifamiliares não afastadas das divisas, e a parte destinada a unidades residenciais das
edificações mistas não afastadas das divisas, que não apresentarem prismas de iluminação e ventilação (PIV), ou prismas
de ventilação (PV) interiores, com exceção dos PIV sob a forma de afastamento em relação a toda a extensão da divisa dos
fundos, devem permitir a inscrição de sua projeção horizontal em um quadrado que tenha, de lado, 40 m (quarenta
metros) ou em um quadrilátero em que uma das dimensões poderá exceder de 40 m (quarenta metros) até a medida igual
a 4,2 (quatro e dois décimos) vezes a menor dimensão do afastamento em relação à divisa de fundos, quando essa
medida for maior e desde que a outra dimensão seja reduzida na mesma extensão.
§ 4º - Excluem-se da proibição de que tratam os parágrafos anteriores os prismas de ventilação interiores destinados a
ventilar exclusivamente instalações sanitárias (banheiros, WC).
Art. 89 - A parte com lojas, até três pavimentos, das edificações comerciais ou mistas e um pavimento constituído
exclusivamente por partes comuns de hotel ou hotel-residência terão as dimensões de sua projeção horizontal limitadas de
acordo com as seguintes disposições:
I - poderá ocupar toda a área do lote e formar um embasamento excedendo a projeção dos pavimentos superiores (art.79):
2 - em ZR, ZT, AC, ZIC e CB, um pavimento constituído exclusivamente por partes comuns de hotel ou hotel-residência;
II - quando houver área coletiva na quadra, deverá ser respeitado o disposto no art. 217 deste Regulamento;
III - quando houver limite máximo de profundidade de construção estabelecido por projeto aprovado (PA) ou decreto, sem
previsão de área coletiva, esse limite poderá ser ultrapassado.
Parágrafo Único. Em CB, o pavimento térreo com lojas não poderá ter galerias (circulações) que apresentem pontos do seu
eixo distantes mais de 50m (cinqüenta metros) da sua entrada localizada na fachada voltada para o logradouro, medida
essa distância segundo o eixo da galeria. Quando houver mais de uma entrada pelo mesmo logradouro ou por logradouros
diferentes, basta que o limite máximo de 50m (cinqüenta metros) seja observado em relação a apenas uma das entradas.
Quando a extensão necessária para uma galeria ligar dois logradouros e for superior a 100m (cem metros), esta galeria
poderá apresentar pontos do seu eixo distantes mais de 50m (cinqüenta metros) de qualquer das entradas.
Art. 90 A área da projeção horizontal de edificação destinada a posto de abastecimento, posto de serviço e posto-garagem
deve ficar limitada a 0,25 (vinte e cinco centésimos) da área do lote, observadas as disposições do Decreto "E" nº 6.030 de
12 de fevereiro de1973.
Art. 91 As edificações, nos lotes, respeitarão as áreas livres mínimas constantes do quadro seguinte, ressalvadas as
exceções previstas neste Regulamento:
____________________________________________________________
| Zonas/Região Administrativa |ZR-ZT|Demais Zonas|
|=========================================|=====|============|
|I, II, III, IV, V, VI, VIII, IX, XXIII | 30%| 30%|
|-----------------------------------------|-----|------------|
|VII, X, XI, XII, XIII, XIV, XV | 40%| 30%|
|-----------------------------------------|-----|------------|
|XVI, XVII, XVIII, XIX,XX, XXII,XXIV, XXV,| 50%| 30%|
|XXVI | | |
|_________________________________________|_____|____________| (Quadro com a modificação dada pelo Decreto 5280, de 23-8-1985)
§ 1º - As edificações que não estão obrigadas a deixar áreas livres nos lotes são as seguintes:
5 - Supermercado;
7 - edificação em lote situado em quadra que dispõe de área coletiva. (Item 7 acrescentado pelo Decreto 2939, de 19-12-
1980)
§ 2º - Nos lotes com área inferior a 160 m² (cento e sessenta metros quadrados), as edificações podem ocupar a área dos
terrenos até 80 m² (oitenta metros quadrados), quando, da aplicação do quadro constante deste artigo, resultem valores
inferiores para a ocupação dos mesmos, respeitado o limite mínimo de 20% para a área livre no lote.
§ 3º - Estabelecimento hospitalar deverá deixar área livre mínima no lote correspondente a 40% da área total do terreno,
salvo nos casos em que o quadro que integra este artigo indicar área livre mínima maior.
§ 4º - Na área do Iate Clube do Rio de Janeiro ao longo da Avenida Pasteur, lado ímpar, o terreno deve ficar livre de áreas
cobertas, pelo menos em 75% da sua área total.
§ 5º - Nas áreas descritas nos incisos XI, XII e XIII do Art. 80, as edificações ocuparão em projeção, no máximo 10% da área
do lote, excetuadas as edificações residenciais unifamiliares que poderão deixar área livre no mínimo igual a 50% da área
do lote.
§ 6º - Para efeito de cálculo da área de projeção das edificações com base na taxa de ocupação estabelecida pelo
parágrafo anterior, em lote de terreno com área superior a 1.000 m² (mil metros quadrados) serão descontadas, da área
total, as áreas dos trechos de terreno que apresentarem inclinações superiores a 45º (quarenta e cinco graus). Quando
todo o terreno tiver inclinação superior a 45º, nele apenas é permitida edificação cuja área de projeção horizontal seja, no
máximo, de 80 m² (oitenta metros quadrados).
§ 7º - Na área da XX R.A. (Ilha do Governador) as áreas livres mínimas constantes deste artigo devem ser obedecidas em
todos os pavimentos, qualquer que seja a sua natureza. (§ 7º acrescentado pelo Decreto 2108, de 14-3-1979)
§ 8º - A área livre mínima nos lotes localizados no Bairro de São Conrado, constante da VI Região Administrativa - Lagoa,
será de 50% (cinqüenta por cento). (§ 8º acrescentado pelo Decreto 5280, de 23-8-1985)
Art. 92 Nas áreas descritas no Art. 2º do Decreto "E" nº5.996 de 12 de janeiro de 1973 (com a redação dada pelo Decreto
"E" nº 6.074 de 21 de março de 1973) prevalecem as condições de edificações estabelecidas nele e no Decreto "E" nº
6.190 de 29 de maio de 1973.
Art. 95 A ATE, nos casos de supermercado em CB-1 e motel, será determinada de acordo com as seguintes condições:
I - Motel, ATE limitada à área do lote reduzida da área livre mínima exigida para o local; II - Supermercado em CB-1, ATE
limitada a duas vezes a área do lote.
Art. 96 A ATE nos casos de posto de abastecimento, posto de serviço e posto-garagem é limitada à metade da área do
lote.
Parágrafo Único. As áreas destinadas à guarda de veículos não são computáveis para efeito do limite máximo da ATE.
Art. 97 - A ATE, nos casos de edificação residencial multifamiliar, mista, comercial (lojas e/ou salas comerciais), edificação
industrial (fábrica, armazém, galpão e telheiro), exceto em Zl e ZP, edificação de uso exclusivo (com uma só numeração),
hotel, hotel-residência e supermercado (uso exclusivo, exceto em CB-1), será determinada de acordo com as seguintes
condições: (Artigo 97, caput, com redação dada pelo Decreto 3044, de 23-4-1981)
(A expressão "não afastada das divisas" foi suprimida do caput do Artigo 97 pelo Decreto6461, de 5-2-1987)
I - Nos locais onde não houver PA ou decreto fixando número máximo de pavimentos e profundidade máxima de
construção e onde não houver restrições fixadas por este Regulamento, a ATE será calculada segundo a fórmula ATE = N x
0,7 x S onde "N" é o coeficiente para o local, indicado no Quadro V e "S" é a área do lote, exceto quando se tratar de
edificação não residencial, em AC, caso em que a ATE será calculada segundo a fórmula ATE = N x S.
II - O disposto no inciso anterior aplica-se aos locais onde houver PA ou decreto fixando número máximo de pavimentos
sem limitação de profundidade máxima de construção ou área coletiva, substituindo-se, nas respectivas fórmulas, "N" pelo
número máximo de pavimentos.
III - nos locais onde houver projeto aprovado (PA) ou decreto indicando número máximo de pavimentos e profundidade
máxima de construção, com ou sem formação de área coletiva, a área total de edificação (ATE) será a fixada pelos
mesmos, dispensando-se a dedução das áreas dos prismas de iluminação e ventilação ou apenas de ventilação,
observadas, ainda, as seguintes condições:
1 - para os locais onde não houver formação de área coletiva, a área livre resultante no lote não poderá ser Inferior a 30%
(trinta por cento); nesses casos o valor da área total de edificação (ATE) será calculado com o gabarito fixado, mas com a
projeção da edificação reduzida para 70% (setenta por cento) da área do lote;
2 - quando se tratar de edificação não residencial em AC e de edificação em lote situado em quadra que dispõe de área
coletiva, a aplicação deste inciso não estará sujeito às restrições do item anterior;
3 - no cálculo da ATE não deverão ser computados os pavimentos situados abaixo do nível do meio-fio do logradouro.
(Inciso III com redação dada pelo Decreto 2939, de 19-12-1980)
Parágrafo Único. Os pavimentos constituídos exclusivamente por partes comuns de hotel ou hotel-residência não são
computados para efeito do limite máximo da área total de edificação (ATE). (Parágrafo único acrescentado pelo Decreto
3044, de 23-4-1981)
Art. 98 A ATE de edificação industrial (fábrica, armazém, galpão e telheiro) em ZI e ZP, será determinada pelo produto do
valor de "N" (coeficiente para o local indicado pelo Quadro V) pela área do lote.
(A expressão "quando se tratar de edificação não afastada das divisas" foi suprimida do Artigo 98 pelo Decreto6461, de 5-
2-1987)
Art. 99 Os pavimentos em subsolo, enterrados (em cava) e semi-enterrados, quando o piso do pavimento térreo estiver no
máximo até a cota + 1,50 m (mais um metro e cinqüenta centímetros) a partir do ponto mais baixo do meio-fio
correspondente à testada do lote, não são computáveis para efeito do limite máximo da ATE.
Art. 100 A edificação terá afastamento frontal (afastamento em relação ao alinhamento do logradouro) mínimo de 3 m
(três metros).
1 - Os afastamentos fixados por decreto ou PA que não sejam de parcelamento ou de remembramento de áreas de terreno
ou não incluam parcelamento ou remembramento;
4 - As edificações nas Avenidas Vieira Souto, Delfim Moreira, Epitácio Pessoa, Borges de Medeiros e Visconde de
Albuquerque, que terão o afastamento mínimo de 5 m (cinco metros) ;
5 - As edificações residenciais unifamiliares em ZR-1, que terão o afastamento frontal mínimo de 5 m (cinco metros)
quando não for exigido um afastamento frontal maior em outro item deste parágrafo
6 - Nos terrenos marginais a estradas e outros logradouros que não tenham projeto aprovado de alinhamento, com
exceção dos logradouros antigos cujo alinhamento estiver definido por muros ou edificações (alinhamento existente),
serão observadas as seguintes condições:
a) nos logradouros com pavimentação (tais como concreto, macadame betuminoso ou asfalto) as edificações observarão
afastamento mínimo de 8 m (oito metros) em relação à linha externa de pavimentação;
b) nos logradouros sem pavimentação, as edificações observarão a distância de 20 m (vinte metros) do eixo do logradouro.
§ 2º - Além do disposto neste artigo e em seu parágrafo primeiro, aplica-se, para as edificações afastadas das divisas, o
que estabelece o artigo seguinte.
Art. 101 - O afastamento frontal mínimo das edificações afastadas das divisas obedecerá às seguintes condições:
I - quando a edificação tiver até 5 (cinco) pavimentos o afastamento será o exigido de acordo com o art. 100;
II - quando a edificação tiver mais do que 5 (cinco) pavimentos, o afastamento será calculado de acordo com uma das
seguintes situações:
a) se houver PA ou decreto determinando número de pavimentos superior a 5 (cinco), será acrescido ao afastamento
estabelecido no art. 100 1m (um metro) por pavimento acima do número de pavimentos fixado para as edificações não
afastadas das divisas;
b) se houver PA ou decreto determinado para as edificações não afastadas das divisas número de pavimentos inferior a 5
(cinco), será acrescido ao afastamento estabelecido no art. 100 1m (um metro) por pavimento acima do quinto pavimento;
III - quando a edificação tiver apenas limite de altura, determinado por PA ou decreto, será acrescido ao afastamento
estabelecido pelo art. 100 1m (um metro) para cada 3m (três metros) acima do limite fixado para as edificações não
afastadas das divisas.
§ 1º - Quando o logradouro tiver largura entre 9m (nove metros) e 12m (doze metros) e a edificação mais do que cinco
pavimentos o afastamento calculado será acrescido da diferença da largura do logradouro para 12m (doze metros), e a
edificação poderá ter no máximo 10 (dez) pavimentos ou altura equivalente.
§ 2º - O pavimento exclusivamente destinado a partes comuns de hotel ou de hotel residência no embasamento (art. 89)
respeitará apenas o afastamento frontal mínimo para o local, de acordo com o art. 100
§ 3º - As condições deste artigo não se aplicam a telheiro, posto de abastecimento, posto de serviço, posto-garagem,
edificações comerciais apenas com lojas, pavimentos com lojas de edificações comerciais ou mistas e aos três primeiros
pavimentos de edificações comerciais com uma só loja em diversos pavimentos (com uma só numeração). (Artigo 101 com
redação dada pelo Decreto 6640, de 20-5-1987)
Art. 102 As edificações comerciais apenas com lojas, os pavimentos com lojas de edificações comerciais ou mistas e os
três primeiros pavimentos de edificações comerciais com uma só loja em diversos pavimentos (com uma só numeração)
respeitarão apenas o afastamento frontal mínimo para o local, de acordo com o Art. 100 e seu parágrafo primeiro.
Art. 103 Os postos de abastecimento, postos de serviço e postos-garagens respeitarão o afastamento frontal mínimo para
o local, de acordo com o Art. 100 e seu parágrafo primeiro, observadas ainda as disposições do RCE e do Decreto "E" nº
6.030 de 12 de fevereiro de 1973.
Art. 104 Os telheiros respeitarão o afastamento frontal mínimo de 10 m (dez metros), salvo quando for exigido para o
local um afastamento frontal maior, na forma do § 1º do Art. 100.
Art. 105 Quando se tratar de lote de esquina o afastamento frontal mínimo de edificação afastada das divisas será
calculado para cada logradouro levando em conta a sua respectiva largura.
Art. 106 Os afastamentos mínimos laterais e de fundos de edificação afastada das divisas serão iguais às dimensões dos
prismas de iluminação e ventilação PIV exigidos para as edificações, não podendo ser inferiores a 2,50 m (dois metros e
cinqüenta centímetros) haja ou não abertura de vãos, segundo definição de edificação afastada das divisas estabelecida no
Art. 78.
§ 1º - Os pavimentos dos embasamentos permitidos por este Regulamento não estão sujeitos a afastamentos laterais e de
fundos, observado o disposto no Art. 79.
§ 2º - Os pavimentos dos embasamentos poderão ultrapassar o limite máximo de profundidade de construção, quando
houver, haja ou não área coletiva, respeitadas as disposições específicas constantes deste Regulamento.
§ 3º - O limite máximo de profundidade de construção fixado por PA ou decreto, poderá ser ultrapassado pela edificação
exceto quando houver área coletiva.
Art. 107 As edificações não afastadas das divisas não estão obrigadas, a observar afastamentos em relação às divisas
laterais.
Art. 108 As edificações não afastadas das divisas não estão obrigadas a observar afastamento em relação à divisa de
fundos, não podendo, porém, ultrapassar o limite máximo de profundidade de construção, fixado por PA ou decreto, salvo
quando se tratar de:
I - pavimentos com lojas, até 3 (três) pavimentos, de edificação comercial ou mista e um pavimento constituído
exclusivamente por partes comuns de hotel ou hotel-residência, observados os tipos previstos no Quadro III e obedecido o
disposto nos arts. 89 e 217; (Inciso I com redação dada pelo Decreto 3044, de 23-4-1981)
II - Edificações residenciais em vilas existentes até o máximo de 2 (dois) pavimentos, qualquer que seja a sua natureza,
inclusive pavimento-garagem e pavimento de uso comum;
III - Edificação residencial unifamiliar, única no lote, até 2 (dois) pavimentos, qualquer que seja a sua natureza, quando a
configuração e dimensões do lote não permitirem a construção da edificação até o limite máximo de profundidade de
construção;
IV - Locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos, obedecidas as condições estabelecidas no Capítulo VIII.
Art. 109 O afastamento mínimo entre duas ou mais edificações afastadas das divisas, no mesmo lote, atenderá às
seguintes condições:
I - O afastamento mínimo entre duas edificações será a soma dos afastamentos iguais às dimensões dos prismas de
iluminação e ventilação PIV exigidos para as mesmas, quando houver normais às fachadas de uma das edificações
encontrando as da outra edificação, mesmo que as fachadas que se confrontam não possuam aberturas para o exterior.
II - Excetuados os casos previstos no inciso I, o afastamento mínimo entre duas edificações será igual à dimensão do
prisma de iluminação e ventilação PIV exigido para a edificação mais alta.
Parágrafo Único. O afastamento entre edificações unifamiliares que tenham um ou dois pavimentos poderá ser reduzido
para 3 (três) metros.
Art. 110 O afastamento mínimo entre duas edificações não afastadas das divisas, no mesmo lote, será a soma das
dimensões dos prismas de iluminação e ventilação PIV tipo B definido pelo Art. 139 do RCE, correspondentes aos números
de pavimentos dessas edificações.
Parágrafo Único. No caso de duas edificações unifamiliares no lote, com um máximo de 2 (dois) pavimentos, o afastamento
poderá ser reduzido para 3 (três) metros.
Art. 111 Nos edifícios-garagens afastados das divisas, os afastamentos mínimos frontal, das divisas laterais, de fundos e
entre edificações serão os exigidos para o número de pavimentos que corresponder, em altura, ao número de pavimentos
do edifício- garagem, adotando-se para aqueles pavimentos as dimensões, de piso a piso segundo critério do Art. 83, o
mesmo ocorrendo com o afastamento mínimo entre edifícios-garagens não afastados das divisas.
Parágrafo Único. Nos casos em que, de acordo com o § 1º do Art. 83, for permitido o acréscimo de pavimentos aos
edifícios-garagens, do número de pavimentos calculado de acordo com o "caput" do Art. 83, serão descontados os
pavimentos que
Art. 112 As áreas dos afastamentos exigidos para as edificações afastadas das divisas são "non aedificandi", não podendo
ser usadas para efeito de ventilação e iluminação de edificação nos terrenos vizinhos.
Art. 113 Na determinação das condições das edificações será considerada a largura do logradouro sem levar em conta as
sobre-larguras, os alargamentos ou reduções eventuais em pequenos trechos ou larguras das praças de retorno.
Parágrafo Único. Quando houver projeto aprovado de alinhamento (PAA), prevalecerá a largura projetada do logradouro.
Art. 114 Os afastamentos mínimos frontal, das divisas laterais, de fundos e entre edificações exigidos por este
Regulamento serão observados em toda a altura da edificação e na extensão das respectivas fachadas, havendo ou não
abertura de vãos, ressalvadas as disposições dos parágrafos seguintes.
§ 1º - As fachadas poderão apresentar, balanceadas sobre o afastamento frontal mínimo, acima do pavimento térreo,
saliências destinadas a elementos estruturais, a quebra-sóis, jardineiras, sacadas e à colocação de aparelhos de ar
condicionado, desde que as mesmas não ultrapassem a profundidade de 40cm (quarenta centímetros) se contínuas ao
longo da fachada, e de 80cm (oitenta centímetros) se descontínuas. Essas saliências não serão computadas no cálculo da
ATE.
§ 2º - As fachadas voltadas para os afastamentos das divisas laterais, de fundos e entre edificações, poderão apresentar as
mesmas saliências referidas no parágrafo anterior, sem serem computadas no cálculo da ATE e podendo ocupar o espaço
aéreo resultante dos afastamentos exigidos acima do pavimento térreo.
§ 3º - As saliências citadas nos parágrafos anteriores não são permitidas, sob qualquer pretexto, nos PIV e PV projetados no
interior da edificação salvo quando se tratar de afastamento em toda a extensão das divisas laterais e de fundos, igual, no
mínimo, à dimensão do prisma de iluminação e ventilação PIV exigido para a edificação
§ 4º - É tolerada a existência de varandas abertas nas unidades residenciais, balanceadas sobre o espaço aéreo
correspondente ao afastamento frontal mínimo, acima do pavimento térreo, com a profundidade nunca superior a 2m (dois
metros), em logradouros cuja largura for igual ou maior que 12 m (doze metros) e, neste caso, não serão computadas no
cálculo da ATE.
12 m (doze metros) apenas nos casos de edificação afastada das divisas em que o afastamento frontal for, pelo menos, o
exigido para o local, acrescido da diferença da largura dos logradouros para 12 m (doze metros).
§ 6º - É tolerada, também, a existência de varandas abertas balanceadas sobre a área de fundos do lote, com
profundidade nunca superior a 2m (dois metros) desde que seja computado o afastamento de fundos a partir do plano
vertical que contenha os peitoris dessas varandas e, neste caso, não serão computadas no cálculo da ATE. No caso de
edificação não afastada das divisas, o afastamento deve ser observado em toda a extensão da divisa de fundos e, no
mínimo, igual à dimensão do prisma de iluminação e ventilação PIV exigido para a edificação.
§ 7º - No caso de edificação não afastada das divisas, as varandas previstas nos parágrafos anteriores distarão, no mínimo,
1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) das divisas laterais dos lotes.
§ 8º - As saliências e varandas de que tratam os parágrafos deste artigo poderão exceder as dimensões da projeção
horizontal das edificações estabelecidas no Art. 88 deste Regulamento.
§ 9º - As varandas não poderão ser fechadas ou envidraçadas, mesmo em parte, sob qualquer pretexto, devendo a
Convenção do Condomínio estipular tal condição, sendo o Condomínio solidariamente responsável na obediência a esta
§ 10 - As fachadas dos embasamentos das edificações afastadas das divisas que excederem a projeção dos pavimentos
superiores não poderão apresentar balanço sobre o afastamento frontal mínimo exigido para esses embasamentos por
este Regulamento; o pavimento imediatamente superior ao embasamento não poderá apresentar esse mesmo balanço
sobre o afastamento frontal mínimo exigido para a edificação afastada das divisas.
§ 11 - Nas edificações de esquina, as fachadas, acima do pavimento térreo poderão apresentar balanço sobre a linha de
concordância dos afastamentos frontais mínimos exigidos para os dois logradouros, com a profundidade máxima de 1,50m
(um metro e cinqüenta centímetros) mas, neste trecho em balanço, não serão permitidas varandas.
§ 13. - As saliências, sacadas e varandas, previstas em balanço, de acordo com os parágrafos anteriores, deverão respeitar,
em qualquer caso, o afastamento mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) das divisas laterais e de fundos.
(§ 13 acrescentado pelo Decreto 835, de 1-2-1977)
§ 14 - O disposto nos §§ 4º ao 9º deste artigo aplica-se às unidades habitacionais de hotel- residência. (§ 14 acrescentado
pelo Decreto 3044, de 23-4-1981)
Art. 115 - Nos lotes com testada para logradouro que constitua limite de zona, estando os 2 lados do logradouro incluídos
na mesma zona, serão aplicadas as disposições pertinentes à respectiva zona numa faixa até 33,00m (trinta e três metros)
de profundidade a partir do alinhamento ou na metade da largura da quadra, quando esta largura for menor do que
66,00m (sessenta e seis metros).
Parágrafo Único. Na área restante dos lotes a que se refere o caput deste antigo serão estabelecidos os aproveitamentos
que observem as disposições comuns às zonas limítroles. (Artigo 115 com redação dada pelo Decreto 4682, de 4-9-1984)
Art. 116 Pavimentos com lojas são permitidos, apenas, em edificação com frente para logradouro público.
§ 1º - As lojas poderão ser projetadas em subsolo apenas em CB-3, AC e ZIC. Em CB-1 e CB-2 é tolerado o uso de subsolo
para depósito como dependência privativa de cada loja comunicando-se internamente com a mesma.
§ 2º - A área dos pavimentos em subsolo destinados ao uso comercial com lojas ou dependências de lojas não é
computada para efeito do limite máximo da ATE calculada de acordo com este Regulamento.
Art. 117 O pavimento de uso comum destinado às dependências de uso comum das edificações, obedecidas as condições
do § 1º do Art. 132 do RCE, é obrigatório em edificação multifamiliar e mista com mais de 4 (quatro) pavimentos
residenciais inclusive os situados abaixo do nível do meio-fio.
Art. 118 O pavimento de uso comum, em edificação residencial multifamiliar, ficará situado ao nível do meio-fio ou do
terreno; quando houver pavimentos destinados a estacionamento, o pavimento de uso comum ficará sobre eles. Em
edificação mista, o pavimento de uso comum ficará situado sobre a parte da edificação destinada ao uso comercial ou a
estacionamento.
Parágrafo Único. Admite-se o estacionamento acima do pavimento de uso comum de edificação multifamiliar ou mista,
apenas nos casos previstos no § 8º do Art. 148 deste Regulamento.
Art. 119 - O pavimento de uso comum (apenas um), obrigatório ou não, não será computado no número máximo de
pavimentos e no dimensionamento do afastamento frontal, nem será computado para efeito do limite máximo da área
total de edificações (ATE), salvo quando para o local constar especificamente que o número de pavimentos inclui
pavimentos de qualquer natureza.
Parágrafo Único. O pavimento de uso comum, para efeito de cálculo dos afastamentos das divisas laterais e de fundos,
será ou não computado de acordo com o disposto no Regulamento de Construção de Edificações específico. (Artigo 119
com redação dada pelo Decreto 7569, de 15-4-1988)
Art. 120 Acima do último pavimento das edificações afastadas das divisas, com mais de 4 (quatro) e menos de 18
(dezoito) pavimentos, inclusive, quando for o caso, os pavimentos destinados a lojas de edificações comerciais ou mistas,
mesmo que constituam embasamento não afastado das divisas, além das caixas-d`água, casas de máquinas e o
respectivo acesso, são tolerados:
I - Terraços descobertos para qualquer uso (tais como piscinas, belvedere e mirante) não sendo considerada essa utilização
no cálculo dos PIV e PV e dos afastamentos.
II - Dependências de unidades residenciais situadas no último pavimento ou unidades residenciais de cobertura (uma por
prumada de acesso) nas edificações residenciais multifamiliares ou mistas, assim como compartimentos destinados a
atividades sociais dos condomínios (salas para recreação ou festas) desde que:
1 - A ocupação, incluindo também as partes comuns, não ultrapasse a 50% (cinqüenta por cento) da área do último
pavimento;
2 - nenhum elemento construtivo do pavimento de cobertura diste menos de 0,60m (sessenta centímetros) dos limites de
construção da edificação, sendo que todo e qualquer elemento que estiver a menos de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) desses limites obriga a que os prismas, reentrâncias ou afastamentos sejam calculados com a inclusão deste
pavimento; (Item 2 do Inciso II com redação dada pelo Decreto 7569, de 15-4-1988)
3 - As disposições do Art. 134 do RCE sejam obedecidas, considerando-se, como último teto das edificações, aquele
correspondente às dependências ou unidades permitidas de acordo com este item;
4 - Seja obedecido o afastamento mínimo de 5 m (cinco metros) em relação ao plano da fachada voltada para a testada do
lote.
§ 1º - Nos casos de ocupação previstos no inciso II deste artigo, a estrutura de pergolados e avarandados, inclusive vigas
de testa e colunas, poderá integrar-se arquitetonicamente aos paramentos das fachadas em todo o seu perímetro.
Art. 121 - Nos lotes com testada para logradouros que pertençam a zonas diversas ou para logradouros que permitam
condições diferentes de aproveitamento, as disposições pertinentes a cada logradouro serão aplicadas a uma faixa de
33,00m (trinta e três metros) de profundidade, contados a partir do alinhamento, ou:
I - com a metade da profundidade do lote quando esta profundidade for menor do que 66,00 m (sessenta e seis metros)
nos lotes não situados em esquina;
II - com a metade da largura da quadra, quando esta largura for menor do que 66,00 m (sessenta e seis metros) nos lotes
de esquina.
§ 1º - É facultado o aproveitamento que observe, para todo o lote, as disposições comuns aos logradouros para os quais
apresentar testadas, dispensando-se, neste caso, o atendimento dos requisitos precedentemente mencionados.
§ 2º - Nos casos em que legislação específica estabelecer limite máximo de profundidade de construção inferior à
metragem da faixa a que se referem o caput deste artigo e o art. 115, tais dispositivos não terão aplicação, devendo ser
observados os critérios previstos na legislação específica. (Artigo 121 com redação dada pelo Decreto 4682, de 6-9-1984)
Art. 122 O número de edificações afastadas das divisas no mesmo lote, constituindo grupamento de edificações, nos
casos de edificações residenciais unifamiliares e multifamiliares, edificações mistas, edifícios-garagens e edifícios
comerciais (lojas e/ou salas comerciais), não está sujeito a limitação, exceto nos casos previstos neste Regulamento.
Parágrafo Único. As edificações comerciais terão, sempre, frente para logradouro público.
Art. 123 O número de edificações não afastadas das divisas, no mesmo lote, nos casos de edificações unifamiliares,
multifamiliares, mistas, comerciais (lojas e/ou salas comerciais) e edifícios-garagens, ressalvado o disposto no artigo
seguinte e excetuados os casos previstos neste Regulamento, observará as seguintes condições:
Art. 124 Nos lotes com testadas para dois ou mais logradouros, que não forem de esquina, excetuados os casos previstos
neste Regulamento, serão observados os seguintes critérios quanto ao número máximo de edificações não afastadas das
divisas, nos casos de edificações unifamiliares, multifamiliares, mistas, comerciais (lojas e/ou salas comerciais) e edifícios-
garagens:
II - É permitida 1 (uma) edificação de qualquer tipo, exceto unifamiliar, quando não houver limite máximo de profundidade
de construção estabelecido por PA ou decreto, para qualquer dos logradouros;
III - Quando em relação a um ou mais logradouros, houver limite máximo de profundidade de construção, fixado por PA ou
decreto, é permitida uma edificação com frente para cada um desses logradouros e, na parte do lote que tiver frente para
os demais logradouros, apenas mais uma edificação.
Art. 125 As áreas mínimas úteis das unidades residenciais conforme zonas e regiões administrativas são as indicadas no
Quadro X.
CAPÍTULO VII
GRUPAMENTOS DE EDIFICAÇÕES
Art. 126 O grupamento de edificações obedecerá ao disposto no Quadro VI e neste capítulo. Parágrafo único - Na área da
XX R.A, a área livre mínima no lote, para 3 (três) ou mais edificações qualquer que seja a sua natureza, será de 65%
(sessenta e cinco por cento).
Art. 127 No grupamento em que houver edificação residencial ou mista não é permitida edificação destinada a qualquer
outro uso, ressalvadas as que constituam dependências de uso comum do grupamento.
Art. 128 Quando, em um lote, houver edificação não afastada das divisas, todas as demais naquele lote, qualquer que seja
a situação em que se encontrem com relação às divisas, serão consideradas como não afastadas das divisas.
§ 1º - Como exceção ao disposto neste artigo, admitir-se-á a coexistência de uma edificação afastada das divisas e um
edifício-garagem não afastado das divisas.
4 o afastamento entre as edificações será, pelo menos, a soma dos afastamentos iguais às dimensões dos prismas de
iluminação e ventilação PIV tipo "C" para a edificação afastada das divisas e tipo "B" para o edifício-garagem. (§
2ºacrescentado pelo Decreto 835, de 1-2-1977)
Art. 129 Quando o grupamento for de 2 (duas) edificações residenciais unifamiliares, e uma delas estiver situada nos
fundos, será permitido o acesso de pedestres a esta última por passagem coberta ou descoberta, com largura mínima de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), através da edificação situada na frente, assegurado o número mínimo de
vagas exigido por este Regulamento.
I - Ter frente para logradouro público incluído em CB ou AC-1, ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 139.
II - As lojas, ou galerias com lojas, terão acesso direto pelo logradouro público.
Art. 131 Quando o grupamento for de mais de duas edificações, o projeto será acompanhado do plano geral do
grupamento, que constará do esquema de urbanização, em planta baixa, na escala de 1:1000, com a indicação das vias
interiores para acesso de pedestres e veículos, e das declarações fornecidas pelos órgãos competentes, quanto aos
seguintes requisitos:
II - Possibilidade e condições de esgotamento sanitário do grupamento, inclusive por fossas, quando o sistema for unitário.
§ 1º - As declarações referidas nos incisos I a V deste artigo serão exigidas apenas quando a via interior do grupamento
atender a mais de 1 (uma) edificação, excluídas as que, tendo frente para logradouro público, distem até 20 (vinte) metros
deste e tenham acesso direto pelo mesmo e poderão ser obtidas simultaneamente nos diversos órgãos competentes,
bastando a apresentação de ante-projeto suficientemente detalhado para cada fim.
§ 2º - A planta de situação do projeto indicará os detalhes da urbanização figurando as vias interiores e as curvas de nível,
de metro em metro, do terreno.
a) possuir via interior servindo apenas a uma única edificação, excluídas as que, tendo frente para logradouro público,
distem até 20 (vinte) metros deste e tenham acesso direto pelo mesmo;
b) todos os logradouros confrontantes com o terreno serem públicos;
c) o terreno não ter área superior a 30.000 m² (trinta mil metros quadrados);
d) não ter mais de 300 unidades residenciais;
e) as edificações não terem mais de 3 pavimentos.
2 - Quando todas as edificações do grupamento tiverem frente para logradouros públicos, distarem destes até 20 (vinte)
metros e possuírem acesso direto pelos mesmos.
§ 4º - No caso em que for permitida a pavimentação a saibro nos logradouros com declividade até 6% (art. 13 do
Regulamento de Parcelamento da Terra), fica dispensada a declaração de pavimentação ( X à XIX, XXI à XXII, XXV e XXVI
Região Administrativa). (§ 4º com redação dada pelo Decreto 5280, de 23-8-1985)
§ 5º - O grupamento poderá ser executado parceladamente mas de forma a não haver solução de continuidade no
andamento das obras (antes de concluída uma edificação deverá ser iniciada outra), devendo ser apresentados
requerimento e cronograma esclarecedores; neste caso, as taxas de obras serão cobradas para as edificações à medida
que forem sendo construídas, obedecido o cronograma apresentado.
Art. 132 - A licença para construção de grupamento de edificações com menos de 500 (quinhentas) unidades residenciais,
em terrenos com mais de 10.000 m² (dez mil metros quadrados), depende de cessão gratuita ao Município de um lote
destinado a equipamento urbano comunitário público, que atenda ao seguinte:
1 - 5% (cinco por cento) da área total do terreno quando esta for igual ou inferior a 30.000 m² (trinta mil metros
quadrados);
2 - 2% (dois por cento) da área total do terreno quando esta for superior a 30.000 m² (trinta mil metros quadrados), com
um mínimo de 2.000 m² (dois mil metros quadrados);
1 - 15m (quinze metros) quando sua área for inferior a 1.000m² (um mil metros quadrados);
2 - 20m (vinte metros) quando sua área for igual ou superior a 1.000m² (um mil metros quadrados) e inferior a 2000 m²
(dois mil metros quadrados);
3 - 25m (vinte e cinco metros) quando a área for igual ou superior a 2.000m² (dois mil metros quadrados);
V - ter aclividade ou declividade inferior a 10% (dez por cento) em pelo menos 50% (cinqüenta por cento) da área total do
lote;
§ 1º - O lote poderá ser desmembrado da área do terreno do grupamento ou estar localizado até a distância máxima de
500m (quinhentos metros) dessa área medida segundo o percurso por logradouro público.
§ 2º - Quando o lote estiver situado fora da área do terreno do grupamento, deverá ficar comprovado pelos proprietários,
antes do licenciamento da construção do grupamento que dito lote lhes pertence.
§ 3º - O lote deverá ficar, em qualquer caso, perfeitamente, caracterizado na planta de situação que integrar o projeto do
grupamento.
§ 4º - Para os efeitos do disposto no caput deste artigo e no art. 134 são considerados equipamentos urbanos comunitários
públicos, além daqueles destinados à Educação e Cultura, os que se destinam à Saúde, à Recreação, ao Lazer e aos
Esportes, à.Administração, ao Abastecimento, à Ação Social e à Segurança Pública. (Artigo 132 com redação dada pelo
Decreto 4691, de 19-9-1984)
Art. 133 - A licença para construção de grupamentos de edificações com 500 (quinhentos) ou mais unidades residenciais
dependerá da cessão gratuita ao Município de lote e de escola a ser construída, atendendo ao seguinte:
I - grupamento de edificações com 500 (quinhentas) ou mais unidades residenciais e menos de 1.000 (um mil) unidades
residenciais: uma escola de acordo com os padrões estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura,
relacionados com o número de unidades residenciais desse grupamento;
II - grupamento de edificações com 1.000 (um mil) ou mais unidades residenciais: uma escola, conforme o disposto no
inciso I, mais uma escola nos padrões da primeira, para cada 1.000 (um mil) unidades residenciais ou fração que exceder
as 1.000 (um mil) unidades iniciais;
III - a cada escola corresponderá um lote obedecendo às disposições dos incisos I, II, V e VI e dos parágrafos do artigo
anterior e tendo área superior a 2% (dois por cento) da área total do terreno, com um mínimo de 2.000m² (dois mil metros
quadrados) e testada mínima de 25m (vinte e cinco metros).
§ 1º - A obrigação de cessão gratuita de área e de construção e cessão gratuita de escola, de que trata este artigo, se
estende aos conjuntos integrados de grupamentos de edificações projetados em áreas de terrenos contínuas, objeto de
loteamento ou desmembramento e que, embora isoladamente apresentem menos de 500 (quinhentas) unidades
residenciais, na sua totalidade ultrapassem esse limite.
§ 2º - Nos casos referidos no parágrafo anterior, a escola terá capacidade correspondente ao número total de unidades
residenciais do respectivo conjunto integrado, obedecidas as condições dos incisos I e II deste artigo, e poderá ser
construída, se for o caso, na área de terreno destinada para esse fim no loteamento.
§ 3º - A obrigação de que trata este artigo constará do visto no projeto e do alvará de licença para a construção do
grupamento.
§ 4º - O projeto de construção da escola poderá ser apresentado após a concessão da licença do grupamento residencial.
§ 5º - O "habite-se" parcial de grupamento residencial fica limitado ao máximo de 50% (cinqüenta por cento) das unidades,
antes do cumprimento da obrigação da construção e cessão gratuita da escola, da aprovação do desmembramento do
respectivo lote e da sua cessão. (Artigo 133 com redação dada pelo Decreto 4691, de 19-9-1984)
Art. 134 - A construção e cessão gratuita de escolas, conforme o disposto no artigo anterior, poderá ser dispensada, total
ou parcialmente, mediante a construção e cessão gratuita de outro equipamento urbano comunitário público, por decisão
do Prefeito e de acordo com as prioridades estabelecidas pela Administração Municipal, com custo equivalente ao das
referidas escolas e atendidos os padrões recomendados pelo órgão público competente.
Parágrafo Único. A obrigação de construção e de cessão gratuita de escola ou outro equipamento urbano comunitário
público poderá, excepcionalmente, por decisão do Prefeito e de acordo com as prioridades estabelecidas pela
Administração Municipal, ser cumprida em outro local (próprio municipal), mantida, entretanto, a obrigatoriedade da
cessão do lote prevista no art. 133. (Artigo 134 com redação dada pelo Decreto 4691, de 19-9-1984)
Art. 135 O grupamento de edificações terá vias interiores descobertas para pedestres e veículos, com largura suficiente
para atender ao número total das edificações, excluídas as que, possuindo frente para logradouro público, distem até 20 m
(vinte metros) deste e tenham acesso direto pelo mesmo.
§ 1º - A largura das vias interiores para veículo, quando servirem de acesso a 2 (duas) ou mais edificações, atenderá ao
disposto no Quadro VI.
§ 2º - O grupamento de duas edificações em que pelo menos uma delas tenha frente para logradouro público, diste até 20
m (vinte metros) deste e tenha acesso direto pelo mesmo, não precisa ter via interior.
§ 3º - A extensão máxima de uma via interior para veículos, sempre considerado o seu inicio no alinhamento do
logradouro, não poderá exceder a 100 m (cem metros); deverá ser levado em conta o percurso mais desfavorável quando
§ 4º - As vias interiores respeitarão a proibição imposta pelo parágrafo único do Art. 1º do Decreto "E" nº6.168 de 15 de
maio de 1973.
§ 5º - As vias interiores para pedestres devem ser faixas contínuas com largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta
centímetros) dispostas de cada lado e em toda a extensão das vias interiores para veículos, desde o logradouro público e
prolongando-se até a entrada de cada edificação.
§ 6º - A edificação não poderá distar mais de 20m (vinte metros) da via interior para veículos pela qual tiver acesso.
§ 7º - As áreas das vias interiores para veículos não são consideradas, para qualquer efeito, como locais de
estacionamento.
Art. 136 As vias interiores para veículos quando as condições topográficas ou do projeto do grupamento exigirem a sua
terminação sem conexão direta com outros logradouros, poderão adotar qualquer dos seguintes tipos de terminação, onde
"A" é a largura da caixa de rolamento e "B", "C", "D", "E", "R1" e "R2" assumirão os valores indicados na tabela que integra
este artigo:
____________________________________________________________________________
| A | B | C | D | E | R1 | R2 |
|==========|==========|==========|==========|==========|==========|==========|
|> 6m |A | 3 A| 1,5 A| 2,5 A|A | 3m|
|----------|----------|----------|----------|----------|----------|----------|
|= 6m | 6 m| 18m| 9m| 15m| 6m| 3m|
|----------|----------|----------|----------|----------|----------|----------|
|< 6m | 6 m|12 m + A | 9m|9m + A | 6m| 3m|
|__________|__________|__________|__________|__________|__________|__________|
§ 1º - Todo o perímetro do viradouro deverá ser contornado por vias de pedestres, com a largura mínima de 1,50 m (um
metro e cinqüenta centímetros).
§ 2º - A concordância dos meios-fios das vias interiores com os meios-fios existentes dos logradouros existentes será feita
por curva de raio mínimo de 5m (cinco metros)
Art. 137 Nos grupamentos de edificações com mais de 7 (sete) unidades residenciais será obrigatória a existência de área
de recreação proporcional ao número de compartimentos habitáveis de todas as unidades residenciais do grupamento,
obedecidas as condições da alínea "f" do Art. 10 do RCE.
Parágrafo Único. A área de recreação poderá ser centralizada ou distribuída em áreas destinadas a atender a uma ou mais
edificações, não podendo essas áreas parciais ser inferiores a 40 m² (quarenta metros quadrados).
Art. 138 - Nos grupamentos de edificações com mais de 7 (sete) unidades residenciais ou área total da edificação (ATE)
superior a 800,00m² (oitocentos metros quadrados), para o atendimento das disposições da alínea "c" do art. 10 do
Regulamento de Construções e Edificações, poderão existir:
I - um local para administração de todo o grupamento, em edificação própria ou numa das edificações;
II - um local para administração em cada edificação com número de unidades residenciais ou área superior aos limites
indicados neste artigo, e um local para administração para as demais edificações, em edificação própria ou numa delas,
quando não adotada a solução prevista no inciso anterior. (Artigo 138 com redação dada pelo Decreto 2595, de 12-5-1980)
Art. 139 Nos grupamentos de edificações afastadas das divisas são permitidas edificações constituídas apenas por
dependências de uso comum e exclusivo dos grupamentos, nas seguintes condições:
I - As dependências poderão destinar-se a recreação, creche, garagem e administração para atender ao grupamento, não
sendo permitida qualquer outra utilização.
III - essas edificações não serão incluídas no número total das edificações para efeito do que dispõem o art. 135 e seus
parágrafos e o Quadro VI. (Inciso III com redação dada pelo Decreto 2595, de 12-5-1980)
Art. 140 Quando o grupamento de edificações tiver 300 ou mais unidades residenciais e se localizar em terreno que não
tiver testada para logradouro público incluído em CB ou AC-1, desde que não haja comércio à distância menor de 500 m
(quinhentos metros) do grupamento, medida segundo os percursos possíveis por logradouro público, será obrigatória a
existência de lojas:
II - Em edificação comercial obedecendo os tipos adequados em CB-1 pelo Quadro III, em lote fora da área do terreno do
grupamento, localizado até a distância máxima de 500 m (quinhentos metros) dessa área, medida segundo o percurso por
logradouro público.
§ 1º - Para 300 unidades residenciais deverá existir área de construção de uso comercial de 250 m² a 300 m², e, para cada
60 unidades residenciais acima de 300, deverá existir mais 50 m² de área de construção de uso comercial.
§ 2º - Os usos das lojas serão os permitidos em CB-1 pelo Quadro I deste Regulamento, mas a existência das lojas não
implica na inclusão do logradouro ou parte do logradouro em CB-1.
§ 3º - O "habite-se" parcial do grupamento fica limitado no máximo a 50% (cinqüenta por cento) das unidades residenciais
antes do cumprimento da obrigação da construção das lojas e do seu "habite-se".
§ 4º - A edificação comercial em lote fora da área do terreno do grupamento só poderá ser acrescida ou alterada desde
que permaneçam atendidas as condições do § 1º deste artigo.
Art. 141 As condições técnicas dos diversos projetos de "grade", galerias de águas pluviais, água potável e esgotamento
sanitário (quando o sistema for separador absoluto) serão as mesmas exigidas para os loteamentos, inclusive no que se
referir a especificação da pavimentação, de acordo com as Regiões Administrativas e limites de declividade do "grade".
Parágrafo Único. Nas regiões em que o sistema de esgotamento sanitário for unitário será exigida, além das fossas
sépticas, a execução, pelo interessado, de rede de esgoto sanitário pelos passeios, de acordo com projeto a ser aprovado
pelo órgão público competente.
Art. 142 Ressalvada a possibilidade de desmembramento, na forma da Lei, cada grupamento, em relação ao lote, será
sempre um condomínio indivisível, ao qual estarão definitiva e obrigatoriamente afetos o beneficiamento, a conservação e
a manutenção das partes comuns, sendo as vias interiores consideradas sempre vias particulares.
Parágrafo Único. Nos grupamentos não são permitidos elementos construtivos divisórios internos (muros ou muretas)
limitando áreas suscetíveis de utilização exclusiva por edificação ou por unidade autônoma de edificação dos
grupamentos, salvo quando se tratar de grupamentos de duas edificações.
Art. 143 As obras de urbanização das vias interiores serão licenciadas mediante a apresentação de uma cópia da planta
de situação visada pelo órgão municipal competente que licenciou a construção do grupamento e de cópia do alvará de
licença da referida construção.
Parágrafo Único. A aceitação das obras de urbanização das vias interiores será concedida desde que sejam anexadas ao
respectivo processo de licenciamento todas as declarações hábeis fornecidas pelos órgãos estaduais e municipais
competentes.
Art. 144 Para ser concedido o "habite-se" de uma das edificações do grupamento é necessário que o órgão municipal
competente forneça a declaração de aceitação (parcial) das obras de urbanização das vias interiores que interessem a essa
edificação, dando-lhe plena e total utilização. Para o "habite-se" total do grupamento o órgão público competente
fornecerá a declaração de aceitação das obras de urbanização de todas as vias interiores.
CAPITULO VIII
ESTACIONAMENTO E GUARDA DE VEÍCULOS
Art. 145 Os locais para estacionamento ou guarda de veículos poderão ser cobertos ou descobertos conforme disposto no
RCE.
§ 1º - Os locais para estacionamento ou guarda de veículos não poderão ocupar as áreas de afastamento frontal mínimo
exigido para o local pelo Art. 100 ou seu § 1º, exceto nos seguintes casos:
1 - Quando se tratar de lote de 7 a. categoria ou de antigos lotes populares aprovados de acordo com o Decreto "N" nº 721
de 10 de novembro de 1966, como local descoberto.
2 - quando a linha de maior declive do terreno natural, na área de afastamento junto ao alinhamento, fizer, com o nível de
meio-fio do logradouro, ângulo igual ou superior a 45º., como local descoberto, ou, apenas quando de tratar de terreno em
aclive em relação ao nível do meio-fio do logradouro, como local coberto, observado o disposto no parágrafo seguinte, com
a capacidade máxima de até:
a) 2 (dois) veículos;
b) o número mínimo de vagas exigido para edificação residencial unifamiliar, quando for o caso. (Item 2 com redação dada
pelo Decreto 2678, de 18-4-1980)
§ 2º - Nos casos de ocupação do afastamento frontal com local coberto previsto no item 2 do parágrafo anterior, o pé-
direito não poderá ser superior a 3 m em relação ao nível do meio-fio do logradouro.
Art. 146 As áreas dos lotes, livres de construções ou edificações, podem ser utilizadas como locais descobertos para
estacionamento ou guarda de veículos observado o disposto no § 1º do artigo anterior, no § 1º deste artigo e no Art. 149.
§ 1º - Áreas descobertas necessárias à circulação de veículos e pedestres, não são computáveis nas áreas de
estacionamento.
§ 2º - Os terraços descobertos de edificações residenciais multifamiliares e mistas, qualquer que seja o seu nível, não
poderão ser utilizados como local para estacionamento ou guarda de veículos.
Art. 147 Os locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos, quando em subsolo, constituindo um ou mais
pavimentos enterrados, poderão ocupar toda a área do terreno (inclusive o subsolo da área coletiva), com exclusão das
áreas de afastamento mínimo frontal exigido para o local de acordo com o Art. 100 e seu § 1º.
Parágrafo Único. O primeiro pavimento em subsolo poderá ser apenas semi-enterrado desde que o piso do pavimento
imediatamente superior (térreo) não fique acima da cota + 1,50 m (mais um metro e cinqüenta centímetros) em relação
ao ponto mais baixo do meio-fio do logradouro, correspondente à testada do lote.
Art. 148 Os locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos poderão ocupar total ou parcialmente pavimentos
das edificações observado o disposto nos parágrafos deste artigo, nos parágrafos do Art. 145 e nos artigos 149 e 150.
§ 1º - No pavimento térreo, ressalvados os casos previstos neste Regulamento, toda a área do lote poderá ser ocupada
pelo local para estacionamento ou guarda de veículos, podendo ultrapassar o limite máximo de profundidade de
construção, observado o disposto no Art.150.
§ 2º - No pavimento térreo que não for exclusivamente destinado a estacionamento ou guarda de veículos, desde que: não
se trate de pavimento de, lojas, os locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos limitar-se-ão à projeção dos
pavimentos superiores.
§ 3º - Nos casos previstos no parágrafo anterior, desde que respeitada uma faixa junto a edificação, com a largura
correspondente à dimensão mínima do prisma de iluminação e ventilação (PIV) exigido para o número de pavimentos da
edificação pelo RCE, o local coberto poderá ocupar a área que ficar livre de construção ou edificação nos fundos do lote,
com a altura máxima de 3 m (três metros), podendo inclusive ultrapassar o limite máximo de profundidade de construção
e ocupar a área coletiva quando houver.
§ 4º - Nas edificações afastadas e não afastadas das divisas é permitido um embasamento não afastado das divisas com
pavimentos exclusivamente destinados a estacionamento ou guarda de veículos, que poderá ocupar toda a área do lote
inclusive ultrapassando o limite máximo de profundidade de construção observado o disposto nos parágrafos do art. 145 e
nos artigos 149 e 150. Esse embasamento respeitará, ainda, os limites máximos fixados nos quadros seguintes em que A
representa o número de pavimentos da edificação (excluídos o pavimento de uso comum o pavimento de cobertura
previsto no art. 120 e os pavimentos-garagem até o limite fixado no respectivo quadro do ítem 2 do § 11 deste artigo) e B
representa o número máximo de pavimentos-garagem permitidos no embasamento:
_______________________________________
| A | B |
|===================|===================|
|até 4 | 1|
|-------------------|-------------------|
|de 5 até 8 | 2|
|-------------------|-------------------|
| | 3|
|-------------------|-------------------|
|de 9 até 12 |(com altura máxima|
| |de 10,60m) |
|-------------------|-------------------|
| |4 |
|-------------------|-------------------|
|a partir de 13 |(com altura máxima|
| |de 10,60m) |
|___________________|___________________|
_______________________________________
| A | B |
|===================|===================|
|até 3 | 1|
|-------------------|-------------------|
|de 4 até 6 | 2|
|-------------------|-------------------|
| | 3|
|-------------------|-------------------|
|de 7 até 10 |(com a altura máxi-|
| |ma de 10,60m) |
|-------------------|-------------------|
| |4 |
|-------------------|-------------------|
|a partir de 11 |(com a altura máxi-|
| |ma de 10,60m) |
|___________________|___________________|
§ 5º - Em CB, AC e ZIC, obedecidos os tipos de edificações previstos no Quadro III, os locais cobertos para estacionamento
ou guarda de veículos poderão substituir total ou parcialmente as lojas.
§ 6º - Quando, da aplicação do disposto no § 5º deste artigo e no art. 89, resultar embasamento com número de
pavimentos ou altura inferior ao previsto no respectivo quadro do
§ 4º (sempre em função do número de pavimentos da edificação), dito embasamento poderá ser complementado com
pavimentos-garagem até o limite fixado no referido quadro, computados neste limite os pavimentos de lojas e/ou o
pavimento constituído exclusivamente por partes comuns de hotel ou hotel-residência, conforme o caso, e os pavimentos-
garagem.
§ 7º - Além dos pavimentos referidos nos parágrafos anteriores, outros pavimentos das edificações podem ser destinados
total ou parcialmente a estacionamento ou guarda de veículos desde que fiquem limitados à projeção dos pavimentos
superiores e observado o disposto no parágrafo seguinte.
§ 8º - Na edificação residencial multifamiliar ou mista, os locais cobertos para estacionamento ou guarda de veículos só
poderão ocupar pavimentos situados acima do pavimento de uso comum, quando:
2 - o local coberto em cada pavimento acima do pavimento de uso comum destinar-se apenas a atender a uma só unidade
residencial, com capacidade limitada ao número mínimo de vagas de veículos exigido para essa unidade residencial.
§ 9º - Os acessos verticais (rampas ou elevadores, inclusive suas casas de máquinas) não podem exceder os limites
definidos nos parágrafos anteriores.
§ 10 - Quando o terreno for em declive, o disposto no § 1º deste artigo aplica-se ao pavimento em nível mais baixo e, para
efeito do disposto no § 4º, os pavimentos abaixo do nível do logradouro integram o embasamento permitido.
§ 11 - Não serão incluídos no número de pavimentos das edificações, para efeito do número máximo de pavimentos e dos
afastamentos frontal, das divisas laterais e de fundos, os pavimentos destinados exclusivamente a estacionamento ou
guarda de veículos que:
2 - respeitarem os limites fixados nos quadros seguintes, em que A representa o número de pavimentos da edificação
(excluídos o pavimento de uso comum, o pavimento de cobertura previsto no art. 120 e os pavimentos-garagem até o
limite fixado no respectivo quadro) e B representa o número máximo de pavimentos-garagem não incluídos no número de
pavimentos de edificação:
_______________________________________
| A | B |
|===================|===================|
|Até 4 . | 1|
|-------------------|-------------------|
|de 5 até 8 | 2|
|-------------------|-------------------|
| | 3|
|-------------------|-------------------|
|de 9 até 12 |(contidos na altura|
| |máxima de 10,60m) |
|-------------------|-------------------|
| | 4|
|-------------------|-------------------|
|a partir de 13 |(contidos na altura|
| |máxima de 10,60m) |
|___________________|___________________|
_______________________________________
| A | B |
|===================|===================|
|até 3 | 1|
|-------------------|-------------------|
|de 4 até 6 | 2|
|-------------------|-------------------|
| | 3|
|-------------------|-------------------|
|de 7 até 10 |(contidos na altura|
| |máxima de 10,60m) |
|-------------------|-------------------|
| | 4|
|-------------------|-------------------|
|de 11 até 10 |(contidos na altura|
| |máxima de 10,60m) |
|-------------------|-------------------|
| | 5|
|-------------------|-------------------|
|a partir de 15 |(contidos na altura|
| |máxima de 13,25m) |
|___________________|___________________| (§ 11º com redação dada pelo Decreto 362, de 9-4-1976)
§ 12º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos pavimentos-garagem que se destinarem a vagas excedentes ao
mínimo exigido para a edificação. (§ 12º com redação dada pelo Decreto 835, de 1-2-1977)
Art. 149 - Os estacionamentos de veículos poderão estar situados no mesmo nível do pavimento de uso
comum,obedecendo às seguintes condições:
1 - quando o pavimento de uso comum estiver situado em nível superior ao nível do solo, somente será tolerado
estacionamento a descoberto, que deverá estar separado das demais áreas por mureta com 1,00m (um metro) de altura,
garantida a circulação de pedestres junto à mureta e com 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de largura;
2 - quando o pavimento do uso comum estiver situado ao nível do solo, o estacionamento a descoberto obedecerá ao
disposto no item anterior.O estacionamento coberto deverá respeitar uma faixa, junto à edificação, correspondente às
dimensões mínimas do prisma de ventilação e iluminação exigível para a edificação, não podendo ter mais de 2 (dois)
pavimentos, com uma altura total máxima de 5,30m (cinco metros e trinta centímetros) e podendo ocupar a área coletiva.
(Artigo 149 com redação dada pelo Decreto 7569, de 15-4-1988)
Art. 150 Nos casos dos parágrafos 1º, 4º, 5º e 6º do Art. 148 poderá haver a ocupação da área coletiva desde que não
seja ultrapassada a altura máxima fixada pelo Art. 217.
Art. 151 Quando o pavimento destinado a estacionamento ou guarda de veículos for também o pavimento de acesso da
edificação, nele serão permitidos elementos de circulação (tais como "halls", escadas e elevadores), portaria, locais para
medidores de força, luz e gás, local centralizado para coleta de lixo e local para bombas.
§ 1º - Quando o pavimento térreo de uma edificação multifamiliar que possuir no máximo 3 ( três) pavimentos residenciais,
for o pavimento de acesso e o único pavimento da edificação destinado a estacionamento ou guarda de veículos, nele
poderão ser localizados, além dos elementos citados no "caput" deste artigo, o compartimento destinado a administração,
o playground e as dependências do zelador desde que:
§ 2º - O pavimento destinado a estacionamento ou guarda de veículos nas condições deste artigo e seu parágrafo l.º, não
será incluído no número de pavimentos da edificação para os mesmos efeitos previstos no parágrafo 11 do art. 148.
Art. 152 O dimensionamento de áreas para estacionamento ou guarda de veículos será feito de acordo com o disposto
neste capítulo e no Quadro VII, onde as áreas A, B, C e D são as seguintes:
Área B: RA III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, XXIII e XXIV; Área C: RA X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI e XX;
(XV e XXVI RAs acrescentadas a alínea "d" pelo Decreto 5280, de 23-8-1985)
§ 2º - A fração do parâmetro não é computada, isto é, quando o valor encontrado para o número de vagas apresentar parte
fracionária esta não será computada como vaga; ( § 2º com redação dada pelo Decreto 2367, de 8-11-1979)
§ 3º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica à primeira vaga, de modo que é exigida uma vaga quando o valor
encontrado para o número de vagas for inferior a uma unidade, ressalvado os casos previstos no parágrafo seguinte. (§ 3º
com redação dada pelo Decreto 2367, de 8-11-1979)
§ 4º - Nos casos de lojas, salas comerciais, sedes administrativas, escolas, asilos, pensionatos, internatos, templos e locais
de culto religioso, a fração do parâmetro não será computada quando se tratar da primeira vaga.
§ 5º - Nos casos de lojas e salas comerciais será considerado o somatório das áreas úteis das unidades.
§ 6º - Para as edificações de interesse social da Companhia Estadual de Habitação Popular e das Cooperativas
Habitacionais assessoradas pelo Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais do Estado do Rio de Janeiro -
INOCOOP - RJ, em áreas situadas nas XIV, XVI, XVII, XVIII, XIX e XXII Regiões Administrativas, prevalecem para o cálculo do
número mínimo de vagas de veículos exigido para as unidades residenciais de edificações residenciais multifamilares ou
mistas, as condições indicadas no seguinte quadro:
__________________________________________
| UNIDADES RESIDENCIAIS |VAGA POR UNIDADE|
| COM ÁREA ÚTIL | |
|=========================|================|
|Até 50m² | 1:4|
|-------------------------|----------------|
|Maior que 50m² até 70m² | 1:3|
|-------------------------|----------------|
|Maior que 70m² até 120m² | 1:2|
|-------------------------|----------------|
|Maior que 120m² | 1:1|
|_________________________|________________|
Art. 153 No caso de cemitério, as áreas de estacionamento de veículos atenderão ao disposto no § 1º do Art. 12 do Decreto
"E" nº 3.707 de 6 de fevereiro de 1970.
Art. 154 No caso de edificações destinadas ao funcionamento de estabelecimentos hospitalares (tais como hospital,
ambulatório e clínica) é exigido número de vagas na proporção de 1 (uma) vaga para cada 140m² (cento e quarenta
metros quadrados) de área bruta de construção, não podendo entretanto ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do
número de leitos, quando houver internação.
Art. 155 Nos casos de edificação industrial e edificação para armazenagem, é exigido um número de vagas na proporção
de 1(uma) vaga para cada 200m² (duzentos metros quadrados) de área bruta de construção.
Parágrafo Único. Além do número de vagas determinado por este artigo, haverá uma vaga adicional à qual corresponderá,
no local para estacionamento ou guarda de veículos, uma área com as dimensões mínimas de 5m x 7m.
Art. 156 Os locais para estacionamento ou guarda de veículos serão dimensionados de modo a corresponder a cada
veículo, no mínimo, 25m² (vinte e cinco metros quadrados) da sua área útil.
§ 1º - Os locais para estacionamento ou guarda de veículos compreenderão as áreas efetivamente ocupadas pelos veículos
estacionados (vagas), e aquelas destinadas a manobras e circulação horizontais internas.
§ 2º - As áreas de circulações horizontais ou verticais cobertas ou descobertas para o ingresso no local de estacionamento
ou guarda de veículos não são computadas.
§ 3º - As plantas baixas dos locais para estacionamento ou guarda de veículos indicarão os elementos construtivos
(colunas, paredes, etc.) que possam impedir, prejudicar ou condicionar o estacionamento e a circulação dos veículos.
Esses elementos bem como as áreas que não poderão ser utilizadas em virtude dos mesmos, não são computáveis.
§ 4º - Quando o acesso às vagas for feito por elevador dotado de carreta automática, fica dispensada para essas vagas a
proporcionalidade de 25m² (vinte e cinco metros quadrados) de área útil por veículo.
§ 5º - Nas edificações residenciais unifamiliares o dimensionamento dos locais para estacionamento ou guarda de veículos
poderá ser dispensado do atendimento do "caput" deste artigo, desde que observadas as seguintes condições:
I - o espaço reservado efetivamente a cada veículo tenha no mínimo 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros ) de
largura e 6,00m (seis metros) de comprimento.
II - a possibilidade de ocupação nos locais para estacionamento ou guarda de veículos seja demonstrada em planta
integrante do projeto a ser visado, sem prejuízo do disposto no item anterior. (§ 5º acrescentado pelo Decreto 562, de 6-9-
1976)
§ 6º - Na transformação de uso de edificações residenciais unifamiliares existentes, para edificações de uso exclusivo,
aplica-se ao dimensionamento dos locais para estacionamento ou guarda de veículos o mesmo critério do parágrafo
anterior. (§ 6º acrescentado pelo Decreto 562, de 6-9-1976)
§ 7º - Nas hipóteses dos §§ 5º e 6º será tolerado o acesso aos locais para estacionamento ou guarda de veículos por
circulação com largura livre não inferior a 2,00m (dois metros).Esta circulação não poderá ser considerada como local para
estacionamento ou guarda de veículos quando a sua largura livre for inferior a 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros). (§ 7º acrescentado pelo Decreto 562, de 6-9-1976)
§ 8º - O dimensionamento dos locais para estacionamento ou guarda de veículos poderá ser dispensado do atendimento ao
"caput" deste artigo quando cada vaga, de no mínimo 2,5m (dois metros e cinqüenta centímetros) de largura e de 5,00m
(cinco metros) de comprimento, tiver acesso direto por logradouro público, servidão pública ou particular, ou por via
interior, que tenham largura mínima de 5,00m (cinco metros) e permitam o trânsito de veículos.
(§ 8º acrescentado pelo Decreto 2367, de 8-11-1979)
Art. 157 - Nas transformações de uso de edificações, inclusive para sedes administrativas, além das vagas existentes, será
exigido o atendimento ao número de vagas de veículos correspondente à diferença entre os números mínimos de vagas
fixados pelo Quadro VII para o uso pretendido e para o uso existente.
§ 1º - As vagas existentes que excedam o número mínimo de vagas fixado pelo Quadro VII para o uso existente poderão
ser aproveitadas para atender à diferença apurada.
§ 2º - Em hipótese alguma, as vagas existentes poderão ser eliminadas. (Artigo 157 com redação dada pelo Decreto 2367,
de 8-11-1979)
Art. 158 Quando houver mais de um uso, residencial ou não residencial, aplicam-se os números relativos a cada uso,
conforme o Quadro VII
Art. 159 As áreas de estacionamento serão atendidas nos limites do lote ou na forma prevista no Art. 52 do RCE
Art. 160 Os usos ou atividades não relacionados no Quadro VII terão tratamento igual ao daqueles a que mais se
assemelhem.
Parágrafo Único. As dúvidas serão dirimidas pela Comissão Especial de Legislação Urbanística.
Art. 161 As áreas dos locais para estacionamento ou guarda de veículos e as áreas de seus acessos não são computadas
para efeito do limite máximo da ATE.
CAPÍTULO IX
CARACTERÍSTICAS DAS ZONAS ESPECIAIS
SEÇÃO 1
ZONA ESPECIAL ZE-1
Art. 163 A ZE-1 compreende as áreas acima da curva de nível de 60m (sessenta metros) nos morros do Pão de Açúcar,
Urca, Telégrafos e Serra do Engenho Novo e as que estão acima da curva de nível de 100m (cem metros) nos demais
morros e serras do Município, consideradas áreas de reserva florestal, obedecida a competência federal.
§ 1º - Fazem parte da Zona Especial - 1 (ZE-1) as áreas acima da curva de nível de 100m (cem metros) delimitadas no
Anexo 15 C e incluídas na Zona Especial - 3 (ZE-3). (§ 1º com redação dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1985)
§ 2º - A conservação e manutenção da cobertura florestal existente nas áreas definidas neste artigo constituem obrigação
dos respectivos proprietários.
Art. 164 Nas áreas da ZE-1 não é permitido loteamento ou arruamento de iniciativa particular, tolerando-se apenas
desmembramento em lotes com testada para logradouro público reconhecido, com testada e área mínima
correspondentes a lote de 2ª categoria.
Art. 165 As áreas situadas em ZE-1, ressalvado o disposto nos artigos 166, 167 e 168, são "non aedificandi".
Parágrafo Único. Estando apenas parte de um lote situado em ZE-1, toda esta parte será considerada "non aedificandi",
aplicando-se a ela o disposto nos artigos 166, 167 e 168, apenas quando ficar comprovado que a parte do lote fora de ZE-
1 não se presta para edificação.
Art. 166 Nos lotes integrantes de projetos aprovados de loteamento com testada para logradouro público reconhecido é
permitida edificação sob as seguintes condições:
III - Gabarito máximo: dois pavimentos (qualquer que seja sua natureza) .
1 - Lotes existentes com área até 1.000m² (mil metros quadrados) - 80% da área do lote;
2 - Lotes existentes com área superior a 1000 m² - variável nos lotes com área entre 1000m² e 2000 m² de forma a
permitir no máximo, a ocupação até 200 m² com edificação e 90% da área do lote quando esta área for igual ou superior a
2 000 m²
Parágrafo Único. É tolerada a construção de edículas, limitada sua área em 10% (dez por cento) da área da projeção da
edificação, atendidos, porém, para o conjunto os incisos III, IV e V deste artigo.
Art. 167 Nos lotes existentes à data deste Regulamento com suas dimensões transcritas no Registro Geral de Imóveis, que
tenham testada para logradouro público reconhecido, e naqueles provenientes de desmembramentos efetuados de acordo
com o Art. 164, é permitida a edificação de acordo com as condições estabelecidas no Art. 166, ressalvado o disposto no
artigo seguinte.
Art. 168 - Nos lotes existentes na data deste Regulamento, com suas dimensões transcritas no Registro Geral de Imóveis,
e naqueles provenientes de desmembramentos efetuados de acordo com o art. 164, com testada para a Rua Boavista
(lado ímpar), Estrada das Furnas (entre a Estrada do Maracai e a Estrada do Itapicuru), Estrada do Itapicuru e Estrada do
Maracai é permitida apenas uma edificação residencial unifamlliar nas condições do art. 166 ou uma edificação comercial
ou mista de acordo com o estabelecido para Centro de Bairro - 1 (CB-1), atendidos os incisos III, IV e V do art. 166. (Artigo
168, caput, com redação dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1985)
Parágrafo Único. No caso de edificação mista, o primeiro pavimento será destinado a lojas e o segundo a uma única
unidade residencial.
Art. 170 - Em qualquer das hipóteses citadas nos arts. 166, 167 e 168, o licenciamento da construção da edificação será
precedido de consulta ao Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal, em função de suas atribuições, que
estabelecerão as condições para manutenção da cobertura florestal ou reflorestamento do local. (Artigo 170 com redação
dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1982)
SEÇÃO 2
ZONA ESPECIAL ZE-2
Art. 171 A ZE-2 é constituída pela Ilha de Paquetá e demais ilhas situadas na XXI ª RA e dela também fazendo parte a
Zona Turística Especial, ZT-E, criada pela Lei nº 2.259 de 10 de outubro de 1973.
Art. 172 Na Ilha de Paquetá, com exceção da ZT-E e das áreas de interesse paisagístico, o uso adequado é o residencial,
sendo tolerados o uso comercial e o uso turístico de acordo com as disposições dos artigos a seguir:
Art. 173 O uso comercial é tolerado nos seguintes logradouros: rua Furquim Werneck, Rua Pinheiro Freire e Rua
Comendador Lage, rua Doutor Lacerda, rua Feliciana Borges e Praça Bom Jesus.
Parágrafo Único. Nesses locais o uso comercial será o fixado para CB-1 no Quadro I com exceção de edifício-garagem,
posto de abastecimento, posto de serviço e posto-garagem, que não são permitidos.
Art. 174 Na ZT-E e nas áreas de interesse paisagístico de que trata o inciso II do Art. 176 são adequados o uso turístico e o
uso comercial ligado ao turismo, sendo tolerados o uso residencial, o uso para culto religioso e o uso para ensino, e
inadequados todos os demais usos, de acordo com o quadro seguinte:
______________________________________________________
|ZONA| ADEQUADO | TOLERADO |
|====|======================|==========================|
|ZT-E|Hotel 1 |Residencial unifamiliar |
| |----------------------|--------------------------|
| |Cinema 1 |Residencial muitifamiliar |
| |----------------------|--------------------------|
| |Teatro 1 |Culto religioso1 |
| |----------------------|--------------------------|
| |Boutiqüe 1 |Ensino1 |
| |----------------------|--------------------------|
| |Florista 1 |Atividade domiciliar ar-|
| | |tística |
| |----------------------|--------------------------|
| |Joalheria 1 | |
| |----------------------|--------------------------|
| |Galeria de arte 1 | |
| |----------------------|--------------------------|
| |Artesanato` | |
| |----------------------|--------------------------|
| |Balneário 1 | |
| |----------------------|--------------------------|
| |Colônia de férias 1 | |
| |----------------------|--------------------------|
| |Clube 1 | |
| |----------------------|--------------------------|
| |Hotel-Resdência 2 | |
|____|______________________|__________________________|
(A atividade de hotel-residência foi acrescida ao Quadro do artigo 174 pelo Decreto 3044, de 23-4-1981)
Art. 175 Nos logradouros e áreas não referidas no Art. 174 o uso permitido é o de ZR-3, com exceção de edifício-garagem,
posto de abastecimento, posto de serviço e posto-garagem que não são permitidos.
1 - as áreas delimitadas pela cota de nível de 20m e acima, nos morros do Veloso, das Paineiras, do Costalat, da Covanca,
de São Roque, das Pedreiras e do Vigário;
2 - as faixas de terra ao longo do litoral da ilha com largura de 20m (vinte metros) a partir da linha de preamar média de
1831; essas faixas poderão, entretanto, ser ocupadas com embarcadouros descobertos;
II - Áreas de interesse paisagístico, aquelas localizadas na orla marítima voltadas parcial ou totalmente para o mar, não
incluídas na ZT-E.
Art. 177 Não é permitido o parcelamento das áreas de defesa paisagística, bem como das áreas de interesse paisagístico,
definidas nos incisos I e II do Art. 176.
Art. 178 Na ZT-E os lotes projetados devem ser de 1ª a 4ª categoria e nas demais áreas os lotes projetados poderão ser de
5ª categoria.
I - abertura de novos logradouros ou de vias interiores de grupamento de edificações; II - aterrados de qualquer espécie
que alterem os contornos das ilhas;
IV - pavimentação de mais de 20% (vinte por cento) da área livre dos lotes;
V - trânsito de veículos motorizados de qualquer espécie e para qualquer fim, com exceção daqueles indispensáveis ao
serviço público (ambulâncias, caminhões para recolhimento de lixo e para outras tarefas) e daqueles de utilização
transitória, destinados a transporte de mercadorias e de materiais de construção e mudanças;
VII - colocação de postes para qualquer fim excetuados os que suportem luminárias para iluminação de logradouros
públicos, os quais serão alimentados por linhas subterrâneas e dotados de dispositivos antiofuscantes, sendo que o órgão
público competente programará a remoção gradual dos postes já instalados que não se destinarem à iluminação dos
logradouros públicos;
IX - colocação de anúncios e letreiros em lotes baldios, praias, encostas dos morros, muros e tapumes, e coberturas das
edificações.
Art. 181 A aprovação de projetos de construção, de modificações com ou sem acréscimo de áreas, nos locais situados em
ZT-E e nas áreas de interesse paisagístico fica condicionada ao exame de uma Comissão Especial a ser designada pelo
Prefeito, quanto à harmonia do projeto com a arquitetura e o meio ambiente.
SEÇÃO 3
ZONA ESPECIAL ZE-3
Art. 182 - A Zona Especial - 3 (ZE-3),delimitada no Anexo 15, compreende a Área de Proteção Ambiental (APA) criada pela
Lei nº 495, de 9 de janeiro de 1984 e corresponde ao bairro de Santa Teresa dentro dos limites da XXIII Região
Administrativa, sujeitando-se seus usos, atividades, ocupações, edificações, construções parcelamentos do solo às
condições estabelecidas nesta Seção.
Art. 183 - A Zona Especial - 3 (ZE-3) para fins de zoneamento, fica dividida em 3 (três) áreas A, B e C, delimitadas nos
anexos 15A, 15B e 15C e classificadas respectivamente como ZR-l, ZR-3 e ZE-1.
§ 1º - Na área A, classificada como Zona Residencial 1 (ZR-1), o uso adequado é o residencial permanente unifamiliar.
§ 2º - Na área B, classificada como Zona Residencial - 3 (ZR-3), o uso adequado é o residencial permanente (uni e
multifamiliar) não sendo permitido hotel-residência.
§ 3º - Na área B, classificada como Zona Residencial - 3 (ZR-3) não serão permitidos grupamentos de edificações, exceto
quando se tratar de 2 (duas) unidades residenciais unifamiliares.
§ 4º - Na área B, classificada como Zona Residencial - 3 (ZR-3), situada acima da curva de nível de 100m (cem metros)
somente serão permitidas 2 (duas) unidades residenciais por lote.
§ 5º - Na área C, classificada como Zona Especial - 1 (ZE-1) serão obedecidos os arts. 163 a 167 e 170 deste Regulamento.
§ 6º - Nas edificações de uso residencial unifamiliar situadas nas áreas A e B, classificadas respectivamente como Zona
Residencial - 1 (ZR-1) e Zona Residencial - 3 (ZR-3), será permitida a construção de edícula destinada a dependência de
serviço das edificações, com até 2 (dois) pavimentos, a ser computada no cálculo da taxa de ocupação e da área total da
edificação (ATE). (Artigo 183 com redação dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1985)
Art. 184 - Os usos comerciais e de serviços serão toleradas apenas em lojas e salas comerciais em l (um) ou 2 (dois)
pavimentos e edificações de uso exclusivo e de uso misto e nos seguintes logradouros:
Rua Almirante Alexandrino (entre a Rua Santa Cristina e a Rua Carlos Brandt), Rua André Cavalcanti (da Rua Riachuelo até
o seu final) Rua Paschoal Magno (da Rua Felício dos Santos até o seu final), Rua Progresso, Largo do Guimarães e Largo
das Neves.
§ 1º - Nos logradouros relacionados no caput deste artigo são tolerados somente os seguintes usos e atividades
comerciais:
- açougue
- antiquário
- acrílico (artigos)
- armarinho
- artesanato
- aves e ovos
- bar
- bazar
- belchior
- bijouteria
- botequim
- drogaria
- elétricos (artigos)
- ervanário
- farmácia
- filatelia
- jardim (artigos)
- joalheria
- lanchonete
- livraria
- loteria
- mercearia
- numismática
- objetos de arte
- óptica
- papelaria
- peixaria
- perfumaria
- plantas e flores
- presentes
- quitanda
- regionais (artigos)
- religiosos (artigos)
- relojoaria
- revistas
- roupas
- sapataria
- tecidos
- vidros e espelhos
§ 2º - Nos logradouros relacionados no caput deste artigo são tolerados apenas os seguintes usos e atividades de serviço:
- barbearia
- cabeleireiro
- salão de beleza
Vestuário:
- alfaiataria
- aluguel de roupa
- cerzideira/bordadeira
- costureira/modista
Técnico:
Conservação e Reparação:
- aparelhos de precisão
- bombeiro/gasista/eletricista
- brinquedos
- chaveiro
- engraxataria
- facas/tesouras
- instrumentos musicais
- jóias/relógios
- sapateiro
- taxidermista
- tinturaria/lavanderia
Saúde:
Financeiros:
- banco (agência)
- hospedaria
- pensionato
- pousada
Comunitários e Sociais:
- asilo e recolhimento
- associação comunitária
- creche
- instituição beneficente
Auxiliares e Negócios:
- pesquisas de mercado
Cultura:
- biblioteca/arquivo
- cinemateca
- galeria de arte
- museu/centro cultural
Profissionais e Técnicos:
- escritório técnico
§ 3º - Nos logradouros relacionados no caput deste artigo, os seguintes usos e atividades comerciais e de serviço terão sua
aprovação condicionada a prévio estudo de avaliação dos impactos ambientais causados sobre o sistema viário e a
vizinhança:
COMERCIO:
- confeitaria
- ferragens
- mercado
- padaria
- restaurante
SERVIÇO:
-Saúde:
Ensino e pesquisa:
Recreação e cultura:
- cinema
- clube
- culto religioso
- teatro
§ 4º - Nas lojas e salas comerciais existentes na data da publicação deste decreto e situadas fora dos logradouros
relacionados no caput deste artigo, são tolerados os usos e atividades comerciais e de serviços descritos nos §§ 1º, 2º e 3º
deste artigo;
§ 5º - Não se aplica à Zona Especial - 3 (ZR-3) o disposto nos arts. 16 e 17 deste Regulamento. (Artigo 184 com redação
dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1985)
Art. 185 - Os usos e atividades de serviços são tolerados nos seguintes logradouros:
- Rua Almirante Alexandrino (do início até a Rua Santa Cristina e da Rua Carlos Brandt até a Rua Doutor Júlio Otoni)
- Rua Aprazível
- Rua Joaquim Murtinho (da Rua Francisco Muratori até o seu final)
- Rua Paschoal Carlos Magno (do início até a Rua Felício dos Santos)
- Rua do Oriente
- Rua Terezina
- Rua do Triunfo
- Largo do Triunfo
§ 1º - Nos logradouros relacionados no caput deste artigo são tolerados somente os seguintes usos e atividades de serviço:
- Pessoais:
-Vestuário: alfaiataria costureira/modista cerzideira/bordadeira Hospedagem: pousada hospedaria pensionato pensão (com
ou sem hospedagem)
- Comunitários e sociais: asilo e recolhimento associação comunitária centro social urbano creche instituição beneficente
- Profissionais e Técnicos:
§ 2º - Nos logradouros relacionados no caput deste artigo os seguintes usos e atividades de serviço terão sua aprovação
condicionada a prévio estudo de avaliação dos impactos ambientais causados sobre o sistema viário e a vizinhança:
- Ensino e Pesquisa: ensino até 2º grau ensino não seriado clube culto religioso
- Recreação e Cultura: (Artigo 185 com redação dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1985)
Art. 186 - O uso industrial é inadequado, sendo permitido apenas a atividade de indústria artesanal ou caseira, não
poluente, nos logradouros relacionados no caput dos arts. 184 e 185, em edificações já existentes. (Artigo 186 com
redação dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1985)
Art. 187 - O dimensionamento de áreas para estacionamento ou guarda de veículos será feito de acordo com o disposto
para a área "B-l" do Quadro VII deste Regulamento. (Artigo 187 com redação dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1985)
Art. 188 - A área mínima útil das unidades residenciais será de 30,00m² (trinta metros quadrados). (Artigo 188 com
redação dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1985)
Art. 189 - O número de pavimentos das edificações não poderá ser superior a 2 (dois), não computados neste número, 1
(um) pavimento destinado a acesso, estacionamento de veículos, circulação, recreação, lazer e dependências de serviço,
limitada a área fechada desse pavimento a 50% (cinqüenta por cento) e distante no mínimo de 3,00m (três metros) das
fachadas.
§ 1º - A altura total da edificação não poderá ultrapassar a 11,00 m (onze metros) e nenhum elemento construtivo da
edificação (inclusive o coroamento com caixas d`água, telhado, casas de máquinas e equipamentos de sistema de
exaustão mecânica e condicionamento de ar) poderá ultrapassar a altura definida neste parágrafo.
§ 2º - O número de pavimentos das edificações inclui os pavimentos situados abaixo do nível do meio-fio dos logradouros.
§ 3º - A área livre mínima do lote será de 60 % (sessenta por cento) devendo receber tratamento paisagístico adequado.
§ 4º - A profundidade das edificações nas encostas não poderá ser superior a 15,00 m (quinze metros).
§ 5º - O afastamento frontal mínimo será de 3,00 m (três metros), exceto para as áreas A e C que será de 5,00 m (cinco
metros). (Artigo 189 com redação dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1985)
Art. 190 - No lado em declive das ruas Almirante Alexandrino, Aprazível, Bernardino dos Santos, Dias de Barros, Francisca
de Andrade, Francisca de Castro, Hermenegildo de Barros (somente para os lotes do lado par situados acima da referência
de nível 63,60 m), Joaquim Murtinho, Prefeito João Felipe e Professor Mauriti Santos (somente para os lotes de lado par
situados abaixo da referência de nível 145,00 m), o ponto mais alto de qualquer dos elementos construtivos da edificação
não poderá ultrapassar o nível mais baixo do meio-fio correspondente à testada do lote.
Parágrafo Único. O fechamento desse terreno será efetivado por mureta com 0,60 m (sessenta centímetros) de altura,
tolerado um gradil superior vazado de maneira a não prejudicar a vista panorâmica. (Artigo 190 com redação dada pelo
Art. 191 - O licenciamento de demolições e de obras em edificações existentes que venham a alterar fachadas, telhados
ou quaisquer partes externas das mesmas, fica sujeito a autorização prévia da Diretoria de Patrimônio Cultural e Artístico
da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
Parágrafo Único. Em caso de demolição não licenciada ou de sinistro poderá o órgão mencionado no caput deste artigo
estabelecer a obrigatoriedade da reconstrução da edificação, mantidas suas características originais. (Artigo 191 com
redação dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1985)
Art. 192 - É tolerado o desmembramento em lotes com testada para logradouro público reconhecido nas seguintes
condições:
I - Na área A, os lotes resultantes terão testada e área mínima correspondentes a lote de 4a. categoria.
II - Na área B, situada abaixo da curva de nível de 100m (cem metros) os lotes resultantes terão testada e área mínima
correspondentes a lotes de 5a. categoria.
III - Na área B, situada acima da curva de nível de 100m (cem metros), os lotes resultantes terão testada e área mínima
correspondentes a lotes de 4a. categoria.
Parágrafo Único. Não é permitido o remembramento de lotes para edificações de uso de comércio, serviço ou indústria.
(Artigo 192 com redação dada pelo Decreto 5050, de 23-4-1985)
SEÇÃO 4
ZONA ESPECIAL ZE-4
Art. 193 A ZE-4, na planície de Guaratiba, delimitada no anexo 16, de conformidade com o disposto no Decreto "E" nº
4.526 de 27 de novembro de 1970, é destinada a atividades de lazer e recreação.
Parágrafo Único. Enquanto não for aprovado seu plano piloto, o licenciamento de uso e de obras na ZE-4 obedecerá às
seguintes disposições:
1 - São permitidos os usos adequados e tolerados em ZT-2, com exceção do uso residencial em edificação multifamiliar ou
mista, que é inadequado.
2 - As edificações, com exceção de hotéis e hotéis-residência, terão, no máximo, 2 (dois) pavimentos. (Item 2 com redação
dada pelo Decreto 3044, de 23-4-1981)
SEÇÃO 5
ZONA ESPECIAL ZE-5
Art. 194 - A Zona Especial 5 (ZE-5), objeto do Plano Piloto da Baixada de Jacarepaguá, descrita e delimitada no Anexo 17,
tem sua utilização disciplinada pelas Instruções Normativas que forem aprovadas por decreto específico. (Artigo 194 com
redação dada pelo Decreto 3046, de 27-4-1981) (Vide Decreto nº 37233/2013)
SEÇÃO 6
ZONA ESPECIAL ZE-6
Art. 195 A ZE-6, em Grumari, na XXIVª RA, é descrita e delimitada no anexo 18.
Parágrafo Único. Enquanto não for aprovado seu plano piloto, o licenciamento de usos e de obras na ZE-6 dependerá da
concordância da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação Geral
SEÇÃO 7
ZONA ESPECIAL ZE-7
Art. 196 A ZE-7 compreende as áreas de Administração e Governo sob jurisdição dos Ministérios Militares.
SEÇÃO 8
ZONA ESPECIAL ZE-8
Art. 197 A ZE-8 é delimitada no PA 9362 - 31.591 a cujo plano diretor está sujeita, obedecidas, ainda, as normas da
Assessoria de Projetos Especiais do Departamento Geral de Obras Públicas da Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos.
CAPITULO X
EMPACHAMENTO
SEÇÃO 1
ANÚNCIOS E LETREIROS
Art. 198 O Quadro IX dispõe sobre a colocação de anúncios e letreiros nas diferentes zonas. Nesse quadro são adotadas as
abreviaturas seguintes:
b) significa textos, letras ou desenhos colocados sobre paredes ou muros, toldos e bambinelas.
c) significa anúncios e letreiro desprovidos de movimentos ou alternâncias luminosas. D - significa anúncios e letreiros com
movimentos ou alternâncias luminosas.
§ 1º - Os limites máximos de área fixados no Quadro IX são aqueles dentro dos quais o anúncio ou letreiro deve ficar
contido, não importando a forma do mesmo.
§ 3º - Os anúncios e letreiros sobre as marquises depende de prévia autorização do condomínio do respectivo prédio,
respeitada a sua convenção.
Art. 200 As placas ou tabuletas obrigatórias por legislação federal, estadual, ou municipal, não constam do Quadro IX,
sendo sua colocação permitida em qualquer zona.
SEÇÃO 2
MESAS E CADEIRAS
Art. 201 - Os passeios dos logradouros situados em ZIC, AC-1, AC-2, ZT-1, ZT-2, CB-1, CB-2 e CB-3, bem como as áreas
sujeitas a recuo e o afastamento frontal das edificações com testada para os logradouros dessas zonas podem ser
utilizados, a título precário, para colocação de mesas e cadeiras, por hotel, hotel-residência, restaurante, churrascaria, bar
e congêneres, exceto botequim, obedecidas as disposições desta Seção. (Artigo 201, caput, com redação dada pelo
Decreto 3044, de 23-4-1981)
§ 1º - Quando o interesse turístico, paisagístico, ou urbanístico justificar tratamento especial para a utilização de passeios
de determinados logradouros, ou quando o logradouro tiver o passeio muito largo, ou for via de pedestre sem caixa de
rolamento, poderão ser baixados atos específicos, pelo Prefeito ou por quem tiver competência por ele delegada,
disciplinando a espécie de modo diverso.
§ 2º - Para evitar prejuízo ao trânsito de pedestres e para resguardar áreas ajardinadas ou arborizadas, poderão ser
impostas outras restrições, ou negada a utilização.
§ 3º - A área utilizada corresponderá, sempre, no máximo, à testada do estabelecimento localizado no primeiro pavimento
(térreo).
§ 4º - As entradas principais das edificações serão garantidas por uma faixa com a largura mínima de 2m (dois metros)
centrada pelo eixo do vão de acesso.
§ 5º - Os acessos às garagens serão garantidos por uma faixa livre de 0,50m (cinqüenta centímetros) para cada lado do
vão de entrada.
§ 6º - Poderá ser ocupada no máximo a metade da largura do passeio, devendo sempre ser mantida livre uma faixa de, no
mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), contados a partir do meio-fio, para o trânsito de pedestres.
§ 7º - O afastamento frontal poderá ser ocupado em toda a sua largura, exceto no caso de o passeio ter largura inferior a
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) quando a ocupação do afastamento frontal deverá ser reduzida de modo a
deixar livre junto ao passeio uma faixa para complementar aquela medida.
§ 8º - A fim de que possam utilizar passeio de logradouro, área sujeita a recuo ou área de afastamento frontal, com mesas
e cadeiras, os estabelecimentos a que se refere este artigo deverão satisfazer as condições mínimas que forem fixadas
pela autoridade competente da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, ouvida a Secretaria Municipal de
Fazenda.
§ 9º - As áreas sujeitas a recuo utilizadas para colocação de mesas e cadeiras são, para esse fim, consideradas equiparadas
aos passeios e a eles deverão ser incorporadas sem solução de continuidade e sem diferença de nível.
§ 10 - O nível do passeio não poderá ser alterado e será mantido sem ressaltos ou rebaixos.
§ 11 - As áreas de afastamento frontal poderão ser delimitadas por muretas, gradis ou jardineiras, com a altura máxima de
1m (um metro).
§ 12 - O disposto no parágrafo anterior, a critério do Município, também poderá ser aplicado às áreas dos passeios e às
áreas sujeitas a recuo, desde que a título precário, devendo as muretas, gradis ou jardineiras ser totalmente removíveis.
§ 13 - O afastamento frontal das edificações ocupadas por hotel, hotel-residência, restaurante ou churrascaria, localizadas
em zonas não referidas neste artigo, também poderá ser utilizado, por esses estabelecimentos, para colocação de mesas e
cadeiras, observadas as demais disposições desta Seção. (§ 13 com redação dada pelo Decreto 3044, de 23-4-1981)
§ 14 - Nas esquinas, a área de afastamento frontal na concordância dos alinhamentos dos logradouros poderá ser utilizada
para colocação de mesas e cadeiras; contudo, a área utilizável do passeio ou da área sujeita a recuo só poderá ultrapassar
o prolongamento das linhas de fachada das edificações determinadas para os dois logradouros a juízo do Departamento
Geral de Edificações.
§ 15 - As áreas destinadas a passagem de pedestres e de veículos deverão ser mantidas completamente desimpedidas,
sendo vedado aos estabelecimentos que utilizarem passeio realizar qualquer tipo de obra ou ocupação nessas áreas, não
sendo permitido, sob nenhum pretexto, ocupar esses acessos com mesas e cadeiras ou qualquer obstáculo ao trânsito de
pessoas ou de veículos.
§ 16 - Aos estabelecimentos que utilizarem passeio ou área sujeita a recuo fica proibido introduzir qualquer forma de
iluminação artificial nessas áreas, exceto quando forem cobertas na forma prevista nesta Seção. Esta restrição, a critério
do Departamento Geral de Edificações, poderá ser estendida aos casos de ocupação, a descoberto, de área de
afastamento frontal.
§ 17 - Não será admitida a utilização de locais destinados a arborização ou colocação de bancos públicos.
§ 18 - Nos passeios onde já houver árvores ou bancos públicos, o Secretário de Obras Públicas, se entender de permitir sua
utilização, poderá: impor outras restrições, além das previstas nesta Seção, necessárias à preservação e conservação das
referidas árvores ou bancos; reduzir a área a ser utilizada apenas à sua parte livre; ou, ainda, autorizar o remanejamento
dos bancos, desde que não fique prejudicada a composição estética global do logradouro e que as despesas corram por
conta do estabelecimento interessado.
1 - Área de afastamento frontal - a área de terreno limitada pelo alinhamento do logradouro, existente ou aprovado por
PAA vigente, pela linha da fachada da edificação e pelas divisas laterais do lote;
2 - Área sujeita a recuo - a área de recuo, enquanto não adquirida pelo Município e desde que sobre ela não incida
obrigação ou exigência de assinatura de termo de recuo, limitada pela testada atual do lote, pelo alinhamento do PAA
vigente e pelas divisas laterais do lote.
§ 20 - Para o aproveitamento, na forma desta Seção, de área de afastamento frontal e de área sujeita a recuo, será exigida
a aquiescência do proprietário do edifício onde se localizar o estabelecimento ou o consentimento, na forma da legislação
própria, dos respectivos condôminos.
§ 21 - As coberturas, muretas,gradis e jardineiras somente serão consideradas totalmente removíveis quando o seu
desmonte ou a sua remoção puder ser feito sem a necessidade da destruição ou quebra dos seus elementos.
Art. 202 O estabelecimento que obtiver licença para a utilização de passeio, de área de afastamento frontal ou de área
sujeita a recuo ficará, para os fins previstos nesta Seção, obrigado a:
I - Conservar em perfeitas condições a área ocupada e as áreas de trânsito adjacentes, mantendo a estrutura física e os
componentes estéticos do passeio, cabendo-lhe efetuar as obras e reparos necessários, inclusive serviços de limpeza;
II - Desocupar a área, total ou parcialmente de forma imediata e em caráter temporário, quando intimado para
atendimento a órgão da Administração Pública, direta ou indireta, ou a empresas concessionárias ou permissionárias de
serviços públicos e que dela necessitem para proceder a obras ou reparos nas respectivas instalações que se localizem no
passeio;
III - Desocupar a área, total ou parcialmente de forma imediata e em caráter temporário, sempre que o solicite o Poder
Público para a realização de desfiles, comemorações ou outros eventos de caráter cívico, turístico, desportivo ou
congêneres;
IV - Desocupar a área, quando cassada ou não renovada a licença, restituindo-a ao uso público, em perfeitas condições,
sem quaisquer danos ou alterações, devendo, para isso, compor, por sua conta e risco, o passeio utilizado e as áreas de
trânsito adjacentes, reconstituindo, inclusive, sua estrutura e seus componentes estéticos originais;
V - Manter, em perfeito estado de conservação e utilização, mesas, cadeiras, guarda-sóis, coberturas, muretas, gradis e
jardineiras, devendo reparar ou substituir os que assim não se encontrarem.
§ 1º - O material retirado em atendimento ao disposto neste artigo não poderá permanecer no logradouro.
§ 2º - O prazo para desocupação total ou parcial, temporária ou definitiva, da área utilizável será fixado na intimação
expedida pela Secretaria de Justiça.
Art. 203 As áreas dos passeios, as áreas sujeitas a recuo e as áreas de afastamento frontal, ocupadas com mesas e
cadeiras, poderão ser cobertas, a título precário, desde que as coberturas atendam simultaneamente às seguintes
condições:
I - serem removíveis;
VI - não apresentarem fechamento, admitindo-se apenas o emprego de estores ou cortinas equivalentes de lona, tecido
incombustível ou plástico, constituindo fechamento temporário.
Parágrafo Único. Admite-se a cobertura tipo toldo, em tecido incombustível ou em material plástico equivalente,
observadas as condições deste artigo.
Art. 204 As mesas e cadeiras colocadas em passeios, em áreas de afastamento frontal ou em áreas sujeitas a recuo
deverão ser de boa qualidade e de apresentação estética compatível com o local.
§ 1º - As mesas não poderão ser recobertas com toalha, exceto onde a ocupação se der com o uso de cobertura, na forma
do Art. 203.
§ 2º - Quando a ocupação for a descoberto, as mesas e cadeiras deverão ser de material apropriado para a exposição ao
tempo e a superfície do tampo das mesas será de material impermeável e facilmente lavável
§ 3º As mesas terão tampos quadrados, com 0,70m (setenta centímetros) de lado, ou circulares, com 0,70m (setenta
centímetros) de diâmetro, podendo ser combinado o emprego de mesas de tampos quadrados e circulares. Mesas com
dimensões de tampo maiores só serão admitidas a exclusivo critério do Departamento Geral de Edificações.
§ 4º - Qualquer que seja o tipo de mesa adotado, deverá ser guardada a distância mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) entre as mesas.
§ 5º - O afastamento mínimo das mesas em relação aos limites das áreas utilizáveis será de 0,75m (setenta e cinco
centímetros).
§ 6º - As medidas indicadas nos parágrafos 4º e 5º deste artigo poderão ser reduzidas, respectivamente, até 1,30m (um
metro e trinta centímetros) e 0,65m (sessenta e cinco centímetros), a critério do Departamento Geral de Edificações.
§ 7º - Para os efeitos desta Seção, cadeira é qualquer assento individual, com ou sem espaldar ou braços; as cadeiras não
poderão ser fixas.
§ 9º - Poderá ser exigido que as mesas colocadas em áreas descobertas sejam fixas e, neste caso, caberá ao
estabelecimento interessado executar as obras de fixação, que não deverão prejudicar o passeio em sua estrutura nem em
seu aspecto estético.
§ 10 - Poderá também ser exigido que as mesas colocadas em áreas descobertas sejam providas de guarda-sol, removível,
com a parte mais baixa a 2m (dois metros) do piso, quando aberto.
§ 11 - O guarda-sol deverá ser de material de qualidade superior, incombustível, apropriadamente tratado para exposição
ao tempo e de apresentação estética compatível com o local; e a sua projeção horizontal, quando aberto, terá 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros) de dimensão máxima, de diâmetro, se circular, ou de lado, se quadrada.
§ 12 - Nas mesas poderá ser servido qualquer tipo de refeição e o transporte de qualquer produto alimentar para as
mesmas será obrigatoriamente feito de modo a que esteja adequadamente protegido.
Art. 205 O requerimento de licença para a ocupação de passeio, de área de afastamento frontal ou de área sujeita a recuo
com mesas e cadeiras, será instruído com os seguintes elementos:
I - Projeto que atenda ao que estabelece o Capítulo I Subseção 2.2 do Regulamento de Licenciamento e Fiscalização sendo
necessária a apresentação de:
1 - Planta baixa na escala mínima de 1:100, na qual serão figurados a posição do estabelecimento em relação ao lote e à
quadra, com distância às esquinas, a situação das entradas principais e garagens dos edifícios e os demais elementos que
permitam delimitar as áreas utilizáveis do passeio, da área de afastamento frontal ou da área sujeita a recuo;
2 - Planta baixa, cortes, fachada e detalhes das áreas utilizáveis, com indicação da posição das mesas, e, quando for o
caso, das muretas, gradis, jardineiras e da cobertura devidamente cotados e em escala.
II - Fotografia ou desenho detalhado das cadeiras, dos guarda-sóis, das mesas e do correspondente dispositivo de fixação
das mesas ao piso, quando for o caso.
III - Informações suficientes sobre os materiais empregados nas mesas, cadeiras, guarda-sóis, muretas, gradis, jardineiras e
na cobertura, comprovando inclusive a sua condição de total removibilidade.
V - Fotocópia autenticada do contrato de locação, ou equivalente, ou, ainda, do título de propriedade do imóvel onde se
localize o estabelecimento, conforme o caso.
Parágrafo Único. Quando necessário à perfeita instrução do processo, poderão ser exigidos outros elementos, notadamente
a fotocópia autenticada do contrato de constituição da firma ou sociedade e respectivas modificações, com indicação,
quando for o caso, dos sócios que poderão usar o nome social.
Art. 206 As permissões para a colocação de mesas e cadeiras concedidas na forma primitiva dos artigos 62 a 65 do
Regulamento de Zoneamento anterior, poderão ser renovadas mediante o atendimento das exigências daqueles artigos.
Art. 207 Os licenciamentos e as hipóteses de renovação não previstos no artigo anterior reger-se-ão pelas disposições
desta Seção.
CAPITULO XI
ÁREAS COLETIVAS
Art. 208 Para efeito de disciplina das áreas coletivas, observam-se as figuras 1 a 7 do anexo 19 e as seguintes definições:
I - Limite máximo de profundidade de construção: é uma linha ideal geralmente traçada paralelamente ao alinhamento do
logradouro e a uma determinada distância, além da qual nada se pode construir salvo nos casos previstos neste
regulamento.
II - Faixa de construção: é a parte do lote compreendida entre o alinhamento ou a linha de afastamento frontal mínimo
porventura existente para o local e o limite máximo de profundidade de construção, referente unicamente ao logradouro
para o qual tem a sua testada.
III - Área de superposição de faixas de construção: é a área decorrente da superposição de faixas de construção, resultante
da fixação de dois ou mais limites de profundidade de construção (Fig. 1).
Art. 209 É permitida a construção abaixo do solo, nas áreas coletivas, para abrigo ou guarda de veículos ou para lojas.
Art. 210 Vãos de iluminação e ventilação poderão abrir diretamente para área coletiva, obedecido o afastamento mínimo
de 1,50 (um metro e cinqüenta centímetros) da divisa do lote contíguo (Fig. 4).
Parágrafo Único. Quando na área coletiva já existir edificação, deverá ser mantido prisma de acordo com a altura da
edificação existente (Fig. 4).
Art. 211 As edificações não poderão apresentar qualquer balanço sobre a área coletiva.
Art. 212 Uma área coletiva poderá ser considerada como plenamente capaz de, por si só, iluminar e ventilar uma
edificação, se o seu dimensionamento for, no mínimo, igual ao do prisma de iluminação e ventilação equivalente às áreas
A e B definidas no RCE, exigido para essa edificação. (Figs. 5 e 6)
§ 1º - Quando a área coletiva, em sua totalidade ou na parte em que se situar uma edificação, tiver dimensionamento
inferior ao do prisma de iluminação e ventilação requerido de acordo com o disposto neste artigo, essa edificação deverá
dispor de prisma de iluminação e ventilação próprio. (Figs. 5 e 7)
§ 2º - Uma edificação que, embora possa se utilizar da área coletiva, fique aquém do limite máximo de profundidade de
construção, também deverá dispor de prisma de iluminação e ventilação próprio. (Fig. 6)
§ 3º - Um prisma de iluminação e ventilação poderá englobar parte da área coletiva, inclusive nos casos previstos nos
parágrafos anteriores. (Figs. 5, 6 e 7)
Art. 213 As áreas remanescentes dos lotes, encravadas entre o limite máximo de profundidade de construção de uma
quadra e as divisas dos lotes contíguos, não poderão ser construídas, ressalvados os casos previstos neste Regulamento, a
fim de não impedirem a utilização da área coletiva pelos lotes circunvizinhos. (Fig. 3).
Parágrafo Único. Um prisma poderá englobar parte dessas áreas remanescentes de lotes nos casos de edificações que se
beneficiem da área coletiva.
Art. 214 As edificações projetadas em lotes com testadas para dois ou mais logradouros deverão respeitar, isoladamente,
os respectivos limites de profundidade estabelecidos para cada uma das testadas.
Parágrafo Único. As partes remanescentes desses lotes, inclusive aquelas entre o limite máximo de profundidade e as
divisas dos lotes contíguos, não poderão ser construídas, ressalvados os casos previstos por este Regulamento, a fim de
não impedirem a utilização da área coletiva por esses lotes circunvizinhos. (Fig. 3)
Art. 215 Quando um lote estiver situado na área de superposição de faixas de construção e as suas divisas estiverem
aquém dos limites máximos de profundidade de construção, não podendo, assim, se utilizar da área coletiva as dimensões
dos prismas deverão ser atendidas nos limites do lote. (Fig. 2)
Art. 216 A demonstração da perfeita utilização da área coletiva deverá ser feita com a apresentação da planta da quadra,
onde se figurem inclusive as edificações existentes em seu interior.
Art. 217 - Nas áreas coletivas, desde que estas áreas ou as respectivas galerias de acesso ao seu interior não pertençam
ao Município (ou Estado), poderá haver ocupação com construções seja loja ou sobreloja, seja um pavimento
exclusivamente destinado a partes comuns de hotel ou hotel-residência, seja para estacionamento ou guarda de veículos,
que não poderão ultrapassar:
I - a altura de 7,30m (sete metros e trinta centímetros), nas quadras situadas em AC;
II - a altura de 7,80m (sete metros e oitenta centímetros) e mais os espaços destinados a dutos de instalação de ar
condicionado ou exaustão, mecânica, quando necessários, nas demais zonas. (Artigo 217 com redação dada pelo Decreto
3044, de 23-4-1981)
§ 1º - Ficam canceladas as passagens projetadas e não executadas de acesso de veículos ao interior das quadras que
possuem área coletiva. (§ 1º acrescentado pelo Decreto 5269, de 14-8-1985)
§ 2º - Nenhum elemento construtivo, inclusive telhado, muro e casa de máquinas de instalação de ar condicionado ou
exaustão mecânica, poderá ultrapassar os limites fixados neste artigo. (§ 2º acrescentado pelo Decreto 5269, de 14-8-
1985)
§ 3º - A laje de cobertura só poderá ser aproveitada como terraço para qualquer uso quando o nível do seu piso não
ultrapassar as alturas de:
2. 6,00m (seis metros) nas demais zonas. (§ 3º acrescentado pelo Decreto 5269, de 14-8-1985)
Art. 218 Nos casos de ocupação da área coletiva previstos neste Regulamento, deverão ser respeitados os prismas
necessários às edificações circunvizinhas existentes, correspondentes à altura da parte da edificação projetada que ocupar
a área coletiva.
Art. 219 Ficam revogadas as disposições legais, inclusive quando integrantes de projetos aprovados e decretos específicos
de urbanização, que permitam ocupação da área coletiva em desacordo com este Regulamento.
CAPITULO XII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 220 O funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e profissionais, onde for tolerado, só será permitido
sem emissão de fumo e poeiras, sem desprendimento de gases nocivos e cheiro desagradável, sem produção de ruído e
trepidação, e desde que não cause incômodo nem prejuízo para a vizinhança.
Parágrafo Único. A infração ao disposto neste artigo sujeitará o infrator às penas de multa, interdição ou cassação da
licença de localização, nos termos das leis ou regulamentos específicos.
Art. 221 O uso ou a transformação de uso de qualquer edificação ou de qualquer unidade residencial ou comercial,
servida obrigatoriamente por elevador, não poderá ser autorizado sem que antes fique comprovado o atendimento do
cálculo de tráfego e intervalo de tráfego.
Art. 222 Nas faixas de afastamento frontal mínimo obrigatório a que se referem o Art. 100 e seu parágrafo primeiro serão
permitidos:
II - Rampa para acesso de veículos, assente no terreno natural, a partir de uma faixa plana, para segurança de pedestres,
ao nível do logradouro, com extensão mínima de 5m (cinco metros) na direção do fluxo do acesso.
III - Passarelas horizontais para acesso de pedestres e veículos, quando o nível do terreno for mais baixo que o do
logradouro.
V - Rampas, escadas e torres de elevadores, inclusive os respectivos "halls" de acesso, entre o nível do logradouro e o do
terreno, quando, por acidente deste, as edificações só puderem ser feitas em nível muito superior ao do logradouro e
desde que comprovadamente necessários. As rampas para veículos terão o seu início a partir de uma faixa plana nas
mesmas condições indicadas no inciso II
VIII - Muros, gradis, cercas vivas e outros tipos de fechamento, no alinhamento do logradouro.
§ 1º - A rampa para acesso de veículos, no caso de edificações residenciais unifamiliares, poderá ficar situada no
afastamento frontal mínimo, dispensando-se as condições previstas nos incisos II e III deste artigo. (§ 1º acrescentado pelo
Decreto 562, de 6-9-1976)
§ 2º - A passarela para acesso de pedestres, prevista no inciso III deste artigo, no caso de edificações residenciais
unifamiliares, poderá ter o piso rampado, desde que a sua inclinação não exceda a relação de altura para comprimento
1:8. (§ 2º acrescentado pelo Decreto 562, de 6-9-1976)
Art. 223 Quando, em projetos aprovados de urbanização, houver previsão de construção de galerias de pedestre o
subsolo correspondente a estas galerias não poderá ser utilizado a não ser para assentamento de canalizações destinadas
a serviços públicos.
Art. 224 As edificações residenciais multifamíliares afastadas das divisas com mais de 3 (três) pavimentos, a parte
destinada às unidades residenciais das edificações mistas afastadas das divisas, quando essa parte tiver mais de 3 (três)
pavimentos, não poderão possuir prismas de iluminação e ventilação (PIV) ou prismas de ventilação (PV) interiores (tipos A
e B definidos no Art. 139 do RCE).
Parágrafo Único. Excluem-se da proibição de que trata este artigo os prismas de ventilação interiores destinados a ventilar
exclusivamente instalações sanitárias.
Art. 225 Nas edificações afastadas das divisas ou não afastadas das divisas, a circulação horizontal de uso comum em um
pavimento não poderá ter comprimento superior a 20m (vinte metros), contados do eixo da circulação vertical à entrada
da unidade autônoma mais afastada, considerado o percurso mais desfavorável.
CAPÍTULO XIII
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 226 Para os locais onde haja desmembramento aprovado para vila, até 8 de junho de 1968, mas que não tenham tido
seus planos de conjunto visados, será tolerado apenas o aproveitamento do lote desmembrado para vila, para grupamento
de edificações (ou uma só edificação) com um máximo de 2 (dois) pavimentos e tendo cada edificação um máximo de 2
(duas) unidades residenciais.
Art. 227 Para os locais onde, além do desmembramento, já haja visado o plano de conjunto, em cada lote interno de vila
será permitida apenas uma edificação:
I - com dois pavimentos, quando as ruas tiverem 6,00m (seis metros) de largura, com edificações de ambos os lados;
II - com três pavimentos, quando as ruas tiverem 8.00m (oito metros) de largura e também quando, tendo as ruas de vila
apenas 6,00m (seis metros) de largura, só existirem edificações de um único lado;
III - com quatro pavimentos, quando as ruas tiverem 12,00m (doze metros) de largura.
§ 2º - Não será admitido outro uso que não o residencial e atividades exercidas apenas pelos moradores observadas as
seguintes condições:
1 - Em ZR-1 será tolerado alvará para profissional ou profissional liberal, como ponto de referência, sem atendimento de
clientes.
2 - Em ZR-2, além do uso permitido em ZR-1, serão toleradas atividades domiciliares artísticas.
3 - Em ZR-3, ZR-4, ZR-5, ZR-6, ZT, ZI, ZP, CB e AC, além das atividades permitidas em ZR-2 serão toleradas mais as
seguintes: modista, costureira, cerzideira, alfaiate, massagista e artesanato, em edificação residencial unifamiliar, e
artesanato, em edificação residencial multifamiliar.
4 - As atividades serão exercidas exclusivamente pelos moradores, sem qualquer empregado ou auxiliar, não se admitindo
o uso de letreiro ou vitrine nem alteração das características residenciais dos imóveis.
5 - O exercício das atividades não poderá causar incômodos à vizinhança e, quando se tratar de edificação residencial
multifamiliar, não poderá haver instalação mecânica.
§ 3º - As edificações poderão ocupar 80% (oitenta por cento), no máximo, da área do lote, podendo chegar até o
alinhamento da rua de vila.
§ 4º - O beneficiamento da rua de vila, no que diga respeito a "grade", pavimentação, abastecimento d`água,
esgotamento, iluminação e prevenção contra incêndios, obedecerá, ao que for determinado pelos órgãos competentes
encarregados do licenciamento de cada um desses serviços. Esses licenciamentos precedem a execução da abertura de
rua de vila e a aceitação desta igualmente precede o licenciamento das edificações.
§ 5º - Será admissível o licenciamento das edificações, antes da aceitação da rua de vila, quando houver a execução
simultânea de todas essas obras.
§ 6º - A concessão do "habite-se" das edificações, além do que seja exigido para a prática deste ato pelo Regulamento de
Licenciamento e Fiscalização, dependerá da aceitação da rua de vila, pelo menos no trecho que, desde seu início atinja a
edificação.
Art. 228 A conservação de uma rua de vila, sua entrada e serviços comuns, constituem obrigação do proprietário ou dos
proprietários condôminos.
Parágrafo Único. O fechamento da entrada ou das entradas de uma rua de vila não poderá prejudicar o acesso de
pedestres e veículos.
Art. 229 Nas vilas existentes, o aproveitamento dos lotes ainda não edificados obedecerá às limitações constantes deste
Regulamento.
Art. 231 Nas vilas existentes localizadas em quadras que dispõem de área coletiva são licenciáveis, no interior dessa área
coletiva, apenas as seguintes obras:
I - Consertos, reformas, modificações (inclusive de fachadas), construção ou reconstrução de edificações até dois
pavimentos, qualquer que seja a natureza desses pavimentos, inclusive pavimento de uso comum e pavimento-garagem.
Art. 232 Nas vilas anteriores ao Decreto nº 6.000 de 1º de julho de 1937, cujas ruas apresentarem larguras inferiores às
exigidas pelo Art. 227 deste Regulamento, são permitidas construções, reconstruções e acréscimos de edificações:
I - de 1 (um) pavimento;
II - de 2 (dois) pavimentos, desde que a largura da rua seja complementada, em cada lote, com o afastamento frontal da
edificação ou do acréscimo.
Art. 233 Os projetos aprovados (PA) e os decretos específicos de alinhamento e urbanização, compreendidos entre eles os
de parcelamento da terra (loteamento, desmembramento), os de remembramento e os que estabelecem gabaritos de
altura, afastamentos, limite máximo de profundidade de construção e área coletiva, anteriores à vigência do Decreto "E"
nº 3.800 de 20 de abril de 1970, ficam mantidos com as seguintes ressalvas:
I - O afastamento frontal, os afastamentos das divisas laterais e de fundos e a taxa de ocupação dos lotes indicados em PA
de parcelamento ou de remembramento ou de urbanização que inclua o parcelamento ou remembramento de áreas de
terreno e em decretos específicos que os aprovem ou regulamentem, ficam cancelados, prevalecendo os afastamentos e a
taxa de ocupação (ou área livre mínima) estabelecidos neste Regulamento.
II - A altura máxima, o número máximo de pavimentos das edificações e os limites máximos de profundidade de
construção neles indicados, poderão ser ultrapassados nas condições previstas neste Regulamento.
III - As áreas coletivas poderão ser ocupadas nas condições previstas neste Regulamento.
IV - Os usos fixados nos PA e nos decretos específicos de urbanização (incluídos os de parcelamento de terra e de
remembramento) ficam cancelados, prevalecendo os usos estabelecidos neste Regulamento, ressalvado o disposto no Art.
V - A altura ou pé-direito dos pavimentos dos gabaritos neles indicados não são obrigatórios, podendo variar desde que
obedecidos os limites mínimos estabelecidos no RCE e nas disposições aplicáveis deste Regulamento.
VI - As galerias de pedestres ficam mantidas, inclusive a sua altura, o intercolúnio e dimensões das colunas, quando
indicados.
VII - As galerias (passagens) de acesso de veículos às áreas coletivas e ao interior das quadras ainda não executadas ficam
canceladas.
VIII - Os grupamentos ou parcelamentos de lotes de terreno para formação de novos lotes (reloteamentos de quadras ou
de parte de quadras) estabelecidos por PP.AA. anteriores a 10 de julho de 1964, havendo ou não decretos específicos que
os aprovem ou regulamentem, não são obrigatórios.
IX - Aos pavimentos recuados permitidos acima do último pavimento das edificações, de acordo com a legislação anterior à
vigência do Decreto "E" nº 3.800 de 20 de abril de 1970, aplicam-se as disposições do Art. 87 deste Regulamento e do Art.
80 do RCE.
X - Os PP.AA. e decretos específicos de urbanização de áreas pertencentes à ZE-1 ficam revogados total ou parcialmente
conforme o caso, de modo a fazer prevalecer nessas áreas apenas o licenciamento de edificações obedecendo às
disposições deste Regulamento relativas à ZE-1.
XI - Ficam revogadas as disposições legais constantes de PP.AA. e decretos específicos de urbanização que permitiam a
ocupação de área coletiva ou a construção de edificações ou de parte delas além do limite máximo de profundidade de
construção estabelecido para o local, em desacordo com as normas previstas neste Regulamento.
Parágrafo Único. Nas hipóteses explicitamente previstas neste Regulamento, mesmo não mencionadas neste artigo não
serão mantidos os projetos aprovados (PP.AA.) e os decretos específicos de que trata este artigo.
Art. 235 Os PP.AA. e os decretos específicos de alinhamento e de urbanização, posteriores à vigência do Decreto "E"
nº 3.800 de 20 de abril de 1970, ficam mantidos, exceto quanto aos aspectos que contrariem este Regulamento.