RE - Embraer
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ED-AIRR-0000046-05.2011.5.09.0009
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
em face do Acórdão de fls. , pelas razões anexas, cuja juntada ora se requer,
esperando que este Egrégio Tribunal Superior do Trabalho se digne a admiti-lo e
remetê-lo, como de praxe, ao Supremo Tribunal Federal.
RAZÕES DO RECORRENTE
Senhor Relator,
Egrégia Turma.
PRELIMINARMENTE
DA REPERCUSSÃO GERAL
Assim, restou maculado o inciso LV, do art. 5º, da CF/88, pois se não
foram apreciados os recursos apresentados, não restou garantido o direito à ampla
defesa.
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“Por ofensa ao princípio do devido processo legal (CF, art. 5º, LIV), a Turma, por
maioria, deu provimento a recurso extraordinário para anular acórdão do STJ que
rejeitara embargos declaratórios opostos pela Caixa Econômica Federal - CEF, em
que se pretendia obter entendimento explícito sobre a ilegitimidade da União para
integrar o pólo passivo de ação relativa à correção monetária dos saldos das contas
do FGTS. Entendeu-se estar incompleta a prestação jurisdicional uma vez que o STJ
deixara de apontar o fundamento que embasara a tese, reportando-se simplesmente a
precedentes. Vencido o Min. Maurício Corrêa, que mantinha o acórdão recorrido por
considerar que a ofensa, na espécie, seria reflexa ou indireta, não dando margem ao
cabimento de recurso extraordinário. RE provido, determinando-se a remessa dos
autos ao STJ a fim de que emita entendimento expresso sobre a matéria contida nos
embargos. RE 242.064-SC, Rel. Min. Marco Aurélio, 14.11.2000.” (Informativo
STF n.º 210) (grifamos)
Não há escolha!!!
Nem mesmo se pode dizer que esses prejuízos ‘devem ser provados’,
pois que constituem fatos notórios, reconhecidos por todos os que se dedicam ao estudo
dos entes classistas, desde os simples trabalhadores, até os que cumprem a elevada e
digna função de julgar.
Há outro equívoco, visto que consabido que a lei, uma vez publicada,
despe-se dos motivos que a embasaram, para ter vida própria. A mencionada vinculação
ao direito italiano não retira do dispositivo legal brasileiro seu caráter de autonomia,
nem sua força coercitiva.
“a)
objeto da A .D.I. nº 3.206 proferido pelo Pleno do Excelso Pretório que afastou os
efeitos e eficácias da Portaria Ministerial nº 160 do Ministério do Trabalho e Emprego:
“... Quanto à contribuição versada na alínea “e” do artigo 513 da Consolidação das
Leis do Trabalho – dispondo sobre a necessidade de estar prevista em convenção ou
acordo coletivo e destinar-se o que arrecadado ao custeio de atividades assistenciais,
a melhorias e ao crescimento sindical, além de viabilizar a participação nas
negociações por melhores condições de trabalho, sem duvida alguma aditou-se à
Consolidação das Leis do Trabalho, invadindo-se campo reservado ao
legislador. De igual forma há se concluir relativamente ao desconto em folha. De
acordo com o artigo 2º da Portaria, o desconto deve ser efetuado em folha de
pagamento de salário, desde que prevista a contribuição em instrumento coletivo
registrado no Ministério do Trabalho e Emprego ou em sentença normativa ou
outro instrumento que evidencie a deliberação de assembléia geral. Impõe o citado
artigo a obrigatoriedade de notificação do valor das contribuições, prevendo o
parágrafo 1º a necessidade de se contar com a previa e expressa autorização do
empregado quando não associado. A tanto equivale a referência a “ não
sindicalizados”Em síntese, acabou-se por introduzir, no tocante à prerrogativa
dos sindicatos de impor contribuições aos integrantes da categoria profissional,
exigência estranha ao artigo 513 letra “e” da Consolidação das Leis do
Trabalho. Vale frisar que o artigo 545 do diploma, ao estabelecer a necessidade de
autorização, refere-se não à contribuição sindical de que cuida o artigo 513 letra “e”,
mas a mensalidades devidas ao sindicato...”
Não !