Contrato de Comodato de Imóvel

CONTRATO DE COMODATO DE IMÓVEL
Pelo presente instrumento particular de contrato, que tem de um lado XXXXX,

(qualificação e endereço), doravante simplesmente denominada
COMODANTE, e de outro lado XXX (qualificação e endereço), neste momento
em diante identificado como COMODATÁRIO, tem as partes por justo e
acertado o presente contrato de bem imóvel, o que reger-se-á pelos artigos
1.248 e seguintes do Código Civil Brasileiro, pelas demais disposições legais à
espécie, e especialmente pelas cláusulas e condições adiante elencadas:
DO OBJETO DO CONTRATO
Cláusula Primeira – O bem objeto do presente contrato de comodato é
(descrever o imóvel), imóvel este de propriedade da COMODANTE, e que
neste ato tem sua posse apenas na casa rústica transferida a
COMODATÁRIA, para que possa usar e gozar do bem, respeitada a
destinação conforme abaixo.
O presente comodato se restringe a pequena casa acima mencionada, sendo

vedada qualquer utilização da área restante do imóvel.
DO USO DO IMÓVEL
Por se encontrar o imóvel cedido em área maior e de uso da COMODANTE, os
diretores e associados tem livre acesso ao imóvel, podendo fazer vistoria
independente de prévia comunicação, bem como poderá usar o restante do
imóvel independente de consentimento dos COMODATÁRIOS.
Os COMODATÁRIOS poderão usar e gozar do imóvel supramencionado, se

responsabilizando pela limpeza da área externa, inclusive pelo corte do
gramado, ficando proibido o uso por qualquer pessoa, a não ser os
COMODATÁRIOS e seu filho com exclusividade.
Cláusula Segunda – A COMODANTE cede aos COMODATÁRIOS, o imóvel

constante da Cláusula Primeira deste contrato, para que utilize-se somente
para fins residenciais, ficando o mesmo impedido de loca-lo ou subloca-lo.
DO PRAZO
Cláusula Terceira – O COMODANTE dá aos COMODATÁRIOS o imóvel
objeto deste contrato pelo prazo determinado de 02 (dois) anos, que terá início
em 26 de abril de 2014, e fim em 26 de abril de 2016, sendo que ao término
deste, o presente contrato será automaticamente rescindido,
independentemente de qualquer notificação ou aviso, devendo ser restituía a
posse direta do imóvel ao COMODANTE.
DA RESTITUIÇÃO
Cláusula Quarta – Findo o prazo do contrato, ou requisitada a devolução do
imóvel na fórmula da cláusula anterior, se não for o bem restituído no prazo
aqui estipulado, fica desde logo convencionado pagamento ao COMODANTE
de multa contratual no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) por dia
de atraso, não configurando dita cláusula penal, de forma alguma, em
alugueres, ou convertendo o contrato em locação.
Parágrafo Único – Não ocorrendo a devolução espontânea, caracterizada

estará posse injusta, autorizando o COMODANTE a intentar a ação judicial
competente de reintegração de posse.
Neste caso, todas as despesas processuais e honorários advocatícios

despendidos deverão ser integralmente ressarcidos pelos COMODATÁRIOS,
sem prejuízo das multas e demais perdas e danos constatados.
DAS OBRIGAÇÕES DA COMODATÁRIA

Cláusula Quinta – Os COMODATÁRIOS obrigam-se a zelar pela integridade
do bem como se seu fosse, restituindo-o ao término do contrato, ou após,
quando requisitado, nas mesmas condições em que o recebeu, respondendo
por perdas e danos.
Cláusula Sexta – À exceção das benfeitorias necessárias, fica expressamente

proibida a realização de qualquer benfeitoria na edificação, salvo se precedida
de prévia e expressa autorização do COMODANTE. Neste caso, não assistirá
a COMODATÁRIA nenhum direito à indenização ou exercício de direito de
retenção, pois tais benfeitorias restarão definitivamente incorporadas ao imóvel.
Cláusula Sétima – Eventuais gastos ou despesas efetuadas pelos

COMODATÁRIOS em prol do imóvel dado em comodato, não ensejarão
qualquer direito a ressarcimento ou indenização.
Cláusula Oitava – Eventuais frutos oriundos do bem, no período de vigência
do comodato, pertencerão e deverão ser entregues ao COMODANTE logo que
percebidos.
Cláusula Nona – Os COMODATÁRIOS se obrigam a atender todas as

exigências do Poder Público, bem como a quitar todas as multas que der
causa, sem direito a restituição por parte do COMODANTE.
Cláusula Dez – Os COMODATÁRIOS se obrigam a conservar o imóvel como

se próprio fosse, devolvendo-o com a mesma utilidade, sob pena de
indenização por perdas e danos.
DA NATUREZA DO CONTRATO
Cláusula Onze – Declara expressamente o COMODATÁRIO, que não pagará
à COMODANTE qualquer quantia à título de retribuição ou contraprestação
pela utilização do imóvel objeto do presente contrato.
Da mesma forma, declara o COMODATÁRIO que não possui qualquer vínculo

de ordem trabalhista ou assemelhada com a COMODANTE.
Parágrafo Único – Estando os COMODATÁRIOS constituídos em mora na

restituição do bem, deverão pagar multa moratória, a qual tem por escopo a
penalização pelo atraso na devolução do bem, não configurado de maneira
alguma a conversão do contrato de comodato para locação.
ALIENAÇÃO ONEROSA DE POSSE

Cláusula Doze – Em caso de o imóvel ser alienado ou transferido a terceiros
pela COMODANTE, ou ainda, em caso de ser dado em locação ou gravado por
qualquer forma de obrigação real que importe na transferência da posse direta,
o presente comodato estará automaticamente rescindido, nos termos do art.
1.250 do CC, concedido o prazo de 30 (trinta) dias a contar de sua ciência,
para sua desocupação pelos COMODATÁRIOS.
DO FORO
Elegem os contratantes o foro da comarca de Caraguatatuba – SP, para dirimir
eventuais controvérsias oriundas do presente contrato, com renúncia de outros
eventualmente privilegiados.
E por estarem livremente justos e contratados, cientes da obrigação contraída
e das consequências de sua inobservância, assinam o presente instrumento
em duas vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo,
obrigando-se por si e por seus sucessores.
Caraguatatuba, data.
______________________________________
COMODANTE
______________________________________
COMODATÁRIO
______________________________ ______________________________
TESTEMUNHA TESTEMUNHA
RG: RG:

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Pelo presente instrumento particular de contrato, que tem de um lado XXXXX,

O presente comodato se restringe a pequena casa acima mencionada, sendo

Os COMODATÁRIOS poderão usar e gozar do imóvel supramencionado, se

Cláusula Segunda – A COMODANTE cede aos COMODATÁRIOS, o imóvel

Parágrafo Único – Não ocorrendo a devolução espontânea, caracterizada

Neste caso, todas as despesas processuais e honorários advocatícios

DAS OBRIGAÇÕES DA COMODATÁRIA

Cláusula Sexta – À exceção das benfeitorias necessárias, fica expressamente

Cláusula Sétima – Eventuais gastos ou despesas efetuadas pelos

Cláusula Nona – Os COMODATÁRIOS se obrigam a atender todas as

Cláusula Dez – Os COMODATÁRIOS se obrigam a conservar o imóvel como

Da mesma forma, declara o COMODATÁRIO que não possui qualquer vínculo

Parágrafo Único – Estando os COMODATÁRIOS constituídos em mora na

ALIENAÇÃO ONEROSA DE POSSE

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