Trabalho Gestão
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Trabalho Gestão
LICENCIATURA EM QUÍMICA
GESTÃO ESCOLAR
Orientador(a):
MARINGÁ
2023
ÍNDICE
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INTRODUÇÃO…………………………………………………………………..3
REFERÊNCIAS………………………………………………………………….17
ANEXO........................................................................................................19
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1. Introdução
Este estágio foi de extrema importância para a aproximação entre o que é estudado em
sala de aula com o que realmente podemos vir a vivenciar enquanto docentes, mesmo que a
formação que a universidade oferece seja de suma importância, sozinha não seria suficiente
para a preparação do profissional, por isso o estágio se torna imprescindível nessa relação, de
acordo com Pimenta e Lima (2009), o estágio é um campo de conhecimento e eixo curricular
central nos cursos de formação de professores, assim pontuamos:
[...] o estágio precisa ser, em seus fundamentos teóricos e práticos, esse espaço de diálogo e
de lições, de descobrir caminhos, de superar os obstáculos e construir um jeito de caminhar
na educação de modo a favorecer resultados de melhores aprendizagens dos alunos. De modo
que, possibilite que sejam trabalhados aspectos indispensáveis à construção da identidade,
dos saberes e das posturas específicas do exercício profissional docente (PIMENTA; LIMA,
2009, p. 129- 130).
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Apresentaremos uma visão geral do local do estágio,descreveremos as atividades
realizadas,destacamos os principais aprendizados obtidos e reflexões sobre a experiência.
Este estudo faz, portanto, referência às discussões realizadas em sala de aula durante a
disciplina, a observação da escola e seu dia a dia e as interações entre professores e alunos.
É importante por fim, salientamos a dificuldade para realizar uma gestão democrática
no contexto escolar, sendo ela definida no Art, 14 da LDB n.º9394/1996, deve ter a
participação de todos os profissionais da educação na elaboração do PPP, e a também a
participação da comunidade escolar nas escolhas que norteiam as necessidades da escola.
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2. A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DA ESCOLA
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● . A avaliação e o monitoramento constantes são cruciais para acompanhar o progresso
em direção aos objetivos estabelecidos no plano estratégico. Os resultados da
avaliação devem ser usados para tomar decisões informadas e ajustar as estratégias
conforme necessário.
● Mantendo a transparência na gestão da escola, comunicando regularmente com todas
as partes interessadas e prestando contas de maneira clara, a escola pode garantir a
confiança da comunidade.
Essas são algumas medidas para garantir que a educação cumpra seu papel na
construção de uma sociedade mais justa e igualitária
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3. REFLEXÕES DESCRITIVAS SOBRE A GESTÃO ESCOLAR E O
TRABALHO DO DOCENTE
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4. ENTREVISTA COM PEDAGOGA
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5. REFLEXÃO COM PROFESSOR ROGÉRIO
Dia 31 de agosto tivemos uma reflexão com o professor Rogério na sala de aula onde
ele nos mostrou como funciona o registro de classe on-line da rede de ensino (RCO), sobre os
conteúdos, que eles vêm prontos, com explicações e exercícios é bem básica a forma de
explicação onde também tem a área do professor como administrar o conteúdo.
A chamada pode ser feita por foto, mas não funciona muito bem, devido ao fato do
leitor facial às vezes não funcionar perfeitamente, acabando atrapalhando a chamada de aula
e ele prefere fazer o registro de seus alunos um a um. Para o Rogério o (RCO) veio ajudar em
algumas partes, facilitando a vida do professor, como um exemplo, antigamente tinha livros
de registros do professor, agora ele consegue fazer essa parte pelo (RCO).
Professor Rogério tirou uma dúvida que tinha em relação à escola militar, que eu
pensava que era mais rigorosa a aprendizagem, mas não é, em questão de disciplina é um
pouco melhor a escola militar.
Por falta de tempo não consegui perguntar mas ainda queria saber se ele já trabalhou
em escola pública e privada, qual ele prefere em questões de disciplina e a base do conteúdo.
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6. ENTREVISTA COM DIRETOR
Dia 05 de outubro tivemos uma reflexão com o Diretor responsável pela gestão do
colégio Unidade Polo da cidade de Maringá, afim de esclarecermos nossas dúvidas acerca de
como administrar o colégio de maneira democrática e responsável.
O que mais me chamo a atenção foram as respostas sobre a autonomia do diretor em
relação ao estado e a SEED, onde pude perceber que cada vez mais o estado tenta coibir de
todas as maneiras a ação dos diretores fazendo com que eles sejam apenas um objeto de
manobra na política estadual.
O diretor nos disse que tudo é muito difícil de ser feito quando conchavos políticos
não são aceitos por eles, o que mostra mais uma vez o que foi dito acima.
Infelizmente não temos o aporte financeiro necessário para manutenção e melhorias
dos colégios, a infraestrutura é de grande importância para o desenvolvimento do aluno, um
lugar adequado para estudar pode ser de grande valia na vida do estudante, para que ele se
sinta a vontade de frequentar tal lugar.
Por fim, entendi que se chegarmos a assumir a posição de gestores de um colégio o
melhor a fazer é não se calar perante ao governo, pois fazendo isso nós e nossos alunos
seremos apenas mais uns peões do estado, sem pensamento critico e sem enxergar o que de
fato nos rodeia, por mais difícil que seja essa luta.
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7. OBSERVAÇÃO DOS DIVERSOS ESPAÇOS DE GESTÃO DA
INSTITUIÇÃO
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para lá estudar, a biblioteca tem exposição de livros bem atrativa na entrada, sua coletânea é
boa mas falta alguns livros de referência, o laboratório não é utilizado por falta de materiais.
Art. 2 O Colégio Estadual Antônio Francisco Lisboa tem a finalidade de organizar o ensino
escolar de modo a efetivar o processo de apropriação do conhecimento pelo aluno,
respeitando os dispositivos constitucionais Federal, Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB) no 9.394/1996, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a
Lei no 8.069/1990 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
Art. 3 Este estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade de
condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma
Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação.
Art. 24. A finalidade da reunião do Conselho de Classe, a ser tomada como critério de
condução dos trabalhos, pauta-se no entendimento do Conselho de Classe como um espaço
de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,
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discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
Art. 29. As reuniões do Conselho de Classe devem ser lavradas em Livro Ata, pelo secretário
da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
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enviados pela escola;
VI - propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no
estabelecimento de ensino;
VII - respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino para o bom
andamento das atividades escolares;
VIII - encaminhar o filho para a escola devidamente uniformizado;
IX - requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando responsável pelo aluno
menor;
X - identificar-se na secretaria do estabelecimento de ensino, para que seja encaminhado ao
setor competente, o qual tomará as devidas providências;
XI - comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e administrativo da
escola, sempre que se fizer necessário;
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didático. Contudo pretendesse que os conteúdos sejam trabalhados de forma articulada com
demais conteúdo da disciplina e com as demais disciplinas, tendo uma perspectiva
interdisciplinar”.
Eu não observei nada do que está descrito no documento, tanto do uso de diversos
materiais e recursos, como principalmente da interdisciplinaridade com as outras matérias,
algo que eu julgo de extrema importância para o desenvolvimento do aluno.
Seguindo no documento, temos também o tópico de avaliação que nos traz a seguinte
explanação:
“A avaliação deve ser um instrumento no qual se possa identificar e analisar a
evolução, o rendimento e as modificações do educando, confirmando a construção do
conhecimento, desta maneira a avaliação deve será concebida de forma processual e
formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em
interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo
pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento. A avaliação formativa
leva em conta o conhecimento prévio do aluno e valoriza o processo de construção e
reconstrução de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. A avaliação não tem
finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em
busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola. Desta forma,
serão realizados trabalhos em equipe, em que os alunos devem resolver problemas do
cotidiano relacionados com o conteúdo a ser desenvolvido; testes, provas objetivas e
subjetivas, apresentações de relatórios de trabalhos, competições, jogos, seminários, projetos,
lista de exercícios, pesquisas.”
Este trecho é o mais preocupante e irreal no período em que estive em sala, como dito
anteriormente a avaliação foi feita apenas em uma prova trimestral e de acordo com
desempenhos nas provas Paraná e Paraná +, assim, não sendo realizados trabalhos em equipe,
seminários, projetos, etc. Acima foi exposto o método de avaliação que foi utilizado durante
meu estágio, algo que eu julgo ineficaz com o único objetivo de passar o aluno de ano.
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Destacando os principais pontos da entrevista (Anexo 11.1), em minha visão, a
reposta da questão 4 mostra o quão difícil está para o professor ‘competir’ com a tecnologia e
a velocidade que os alunos tem para alcançar as respostas que necessitam, sem que haja
algum esforço.
Algo que pode ser notado também durante a entrevista, é o objetivo do professor em
formar alunos que possam ter um futuro dento de universidades, e isso é o que deixa ele
realizado, vemos isso quando ele diz que a experiência mais importante como docente é
quando alunos entram na faculdade e se formam.
Por último gostaria de destacar o que eu acho mais importante e prejudicial tanto para
alunos quanto para professores, que é a autonomia que o professor possui, isso acabou hoje o
professor é obrigado a ministrar aulas prontas e que já vem engessadas pelo próprio estado,
isso é algo que eu acho extremamente perigoso para o desenvolvimento do aluno. Walber diz
isso em sua resposta para a questão 10, segundo ele, “Hoje não temos mais autonomia sobre o
conteúdo a ser ministrado, as aulas já vêm prontas e as atividades também. O conteúdo é
extenso, mas deve ser passado de forma resumida (ligações químicas devem por exemplo ser
passadas em 2 aulas). As atividades de tarefa, as quais deve ser atribuída nota, já são prontas
e disponibilizadas para os alunos através da plataforma quizizz e na maioria das vezes não é
compatível com a aula proposta. Outros pontos devem ser atribuídos a prova Paraná que já
vem pronta também. Apenas a prova é feita pelo professor, mas deve contemplar apenas o
conteúdo resumido de tudo o que foi ministrado”.
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10. REFERÊNCIAS
[1] – PARO, V.H. (2009). Gestão democrática da escola pública. São Paulo:
Ática.
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11. Anexos
11.1 Entrevista com professor supervisor.
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